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N o 7/2004 NESTA EDIÇÃO: Informativo Tributário Aviso Este Informativo não pode ser toma- do como fonte única de consulta, devendo o leitor confirmar nas fontes oficiais os textos aqui inseridos. É possível que por ocasião de sua publicação alguns dos atos legislativos tenham sofrido modificações ou tenham sido revogados. 1 – NOTICIÁRIO Liminar dispensa cooperativa de pagar PIS e Cofins em São Paulo Juiz da 13ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo concedeu liminar que suspende a cobrança de PIS,Cofins e CSLL da Sociedade Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Comunicação. A liminar foi concedida com base no argumento de que a intermediação de serviços de cooperados de uma cooperativa não pode ser considerada “receita de faturamento” . Os resultados devem ocorrer de atividade empresarial própria e impessoal. Para reforçar seu entendimento, o magistrado transcreveu trecho da jurisprudência do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que diz: “na Lei nº 84/86 as cooperativas nunca figuraram na condição de substitutas tributárias das empresas tomadoras de serviços, sendo que na realidade, assumiam a posição de sujeito passivo direto na relação tributária” . Por último o juiz conclui que a Lei nº 10.833/03, a qual está sendo questionada, prevê a retenção tributária no momento do pagamento, por terceiro, o que pode resultar na ineficácia da medida. 2 – DOUTRINA “Transfer pricing” Cálculo do método do Preço de Revenda menos Lucro (PRL) - aspectos polêmicos relativos à aplicação deste método Sérgio Ilídio Duarte (*) O PRL tem sido, sem dúvida, o método mais utilizado para determinação dos preços parâmetros nas importações de bens de pessoas “vinculadas” ou não, desde que sediadas nos denominados paraísos fiscais, pelo fato de que para a aplicação deste método todas as informações (relativas às importações) estão disponíveis na empresa, enquanto que para a aplicação de outros métodos nem sempre é possível a obtenção das informações necessárias às suas utilizações. Provavelmente devido a isso as autoridades fiscais da Secretaria da Receita Federal, com o objetivo inequívoco de aumentar a arrecadação, vêm, através da edição de Instruções Normativas, criando situações não previstas na lei, tratando-se de uma clara invasão à competência legislativa. 1 – NOTICIÁRIO 1 2 – DOUTRINA 1 3 – LEGISLAÇÃO FEDERAL 10 4 – LEGISLAÇÃO DOS ESTADOS 11 5 – TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA 12 6 – NOTÍCIAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL 13 7 – NOTÍCIAS DA SUSEP 14 8 – DIVERSOS 14 9 – JURISPRUDÊNCIA 16 10 – DECISÕES DA SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA FEDERAL 18 2 – DOUTRINA

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Page 1: Informativo Tributário - · PDF fileIntegram o custo, para efeito de dedutibilidade, o valor do frete e do seguro, ... Para efeito de apuração do preço a ser utilizado como parâmetro,

No 7/2004

NESTA EDIÇÃO:

InformativoTributário

AvisoEste Informativo não pode ser toma-do como fonte única de consulta,devendo o leitor confirmar nasfontes oficiais os textos aqui inseridos.

É possível que por ocasião desua publicação alguns dos atoslegislativos tenham sofridomodificações ou tenham sidorevogados.

1 – NOTICIÁRIO➥

Liminar dispensa cooperativa depagar PIS e Cofins em São Paulo

Juiz da 13ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo concedeu liminar que suspende a cobrançade PIS, Cofins e CSLL da Sociedade Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Comunicação.

A liminar foi concedida com base no argumento de que a intermediação de serviços decooperados de uma cooperativa não pode ser considerada “receita de faturamento”. Os resultadosdevem ocorrer de atividade empresarial própria e impessoal.

Para reforçar seu entendimento, o magistrado transcreveu trecho da jurisprudência do TribunalRegional Federal da 3ª Região, que diz: “na Lei nº 84/86 as cooperativas nunca figuraram nacondição de substitutas tributárias das empresas tomadoras de serviços, sendo que na realidade,assumiam a posição de sujeito passivo direto na relação tributária”.

Por último o juiz conclui que a Lei nº 10.833/03, a qual está sendo questionada, prevê a retençãotributária no momento do pagamento, por terceiro, o que pode resultar na ineficácia da medida.

2 – DOUTRINA

“Transfer pricing”Cálculo do método do Preço de Revendamenos Lucro (PRL) - aspectos polêmicos

relativos à aplicação deste métodoSérgio Ilídio Duarte (*)

O PRL tem sido, sem dúvida, o método mais utilizado paradeterminação dos preços parâmetros nas importações de bens depessoas “vinculadas” ou não, desde que sediadas nos denominadosparaísos fiscais, pelo fato de que para a aplicação deste métodotodas as informações (relativas às importações) estão disponíveis naempresa, enquanto que para a aplicação de outros métodos nemsempre é possível a obtenção das informações necessárias às suasutilizações.

Provavelmente devido a isso as autoridades fiscais da Secretaria daReceita Federal, com o objetivo inequívoco de aumentar aarrecadação, vêm, através da edição de Instruções Normativas,criando situações não previstas na lei, tratando-se de uma clarainvasão à competência legislativa.

1 – NOTICIÁRIO 1

2 – DOUTRINA 1

3 – LEGISLAÇÃO FEDERAL 10

4 – LEGISLAÇÃO DOSESTADOS 11

5 – TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA 12

6 – NOTÍCIAS DO BANCOCENTRAL DO BRASIL 13

7 – NOTÍCIAS DA SUSEP 14

8 – DIVERSOS 14

9 – JURISPRUDÊNCIA 16

10 – DECISÕES DASUPERINTENDÊNCIA DARECEITA FEDERAL 18

2 – DOUTRINA➥

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2 - Informativo Tributário

Passaremos a discorrer sobre as discrepâncias entre os dispositivos legais que estabelecem as regras para aplicação destemétodo e aqueles constantes das Instruções Normativas da SRF.

1 - O preço da importação - método PRL - CIF ou FOB

Preliminarmente, parece importante delinear qual o espírito da legislação brasileira de preços de transferência e o que elavisa atingir. Para tanto, o melhor a fazer é iniciar nossas considerações pela análise de um dos trechos da Exposição deMotivos da Lei nº 9.430/96, que nos permite identificar, de forma clara e objetiva, o direcionamento dessa legislação.

A saber:

“... são propostas normas que possibilitam o controle dos denominados “Preços de Transferência”, de forma a evitar aprática, lesiva aos interesses nacionais, de transferência de resultados para o exterior, mediante manipulação dospreços pactuados nas importações ou exportações de bens, serviços e direitos, em operações com pessoas vinculadas,residentes ou domiciliadas no exterior.”

Deste trecho inferimos que a legislação de preços de transferência está direcionada especificamente a restringir aprática da transferência de resultados para o exterior mediante a manipulação de preços nas operações deimportação e exportação realizadas entre pessoas vinculadas. (Grifos nossos.)

Assim, faz-se necessário identificarmos que valores (preços) podem ser transferidos para o exterior nas operações deimportação de bens, serviços ou direitos, realizadas por empresas brasileiras com pessoas vinculadas, que lá estejamlocalizadas.

Nessas operações de importação de bens, parece-nos que a única parcela componente do custo contábil de aquisição, aqual seria passível de ser utilizada para a transferência de resultados à pessoa vinculada no exterior mediante a“manipulação” de preços, seria aquela correspondente ao valor FOB (“Free On Board”) do bem importado, posto que, emprincípio, somente ela seria paga efetivamente ao exportador, pessoa vinculada.

De acordo com a convenção sobre as operações de comércio internacional, o Incoterm FOB corresponde ao preço damercadoria entregue no porto de embarque ou origem. Os valores de quaisquer outras parcelas integrantes do custocontábil da importação, geralmente pagas a terceiros, tornariam impossível a transferência de resultados via preços, parapessoas vinculadas.

Por outro lado, se as parcelas de frete e seguro internacionais fossem pagas a pessoas vinculadas, deveriam ser justificadascomo serviços, não devendo integrar o valor da aquisição do bem importado de pessoa vinculada, para fins dedeterminação do preço parâmetro do bem.

Não obstante esse raciocínio, a Secretaria da Receita Federal, através das disposições contidas no artigo 4º das InstruçõesNormativas nº 32/01 e nº 243/02, formalizou entendimento de que o preço de aquisição a ser justificado como preço detransferência é o valor FOB acrescido do frete e do seguro internacionais e do imposto de importação.

Com efeito, o artigo 18 da Lei nº 9.430/96 estabelece:

“Os custos, despesas e encargos relativos a bens, serviços e direitos, constantes dos documentos de importação ou deaquisição, nas operações efetuadas com pessoa vinculada, somente serão dedutíveis na determinação do lucro realaté o valor que não exceda ao preço determinado por um dos seguintes métodos.” (Grifos nossos.)

De fato, ao fazer referência a custos, despesas e encargos constantes dos documentos de importação, o texto legal, emuma leitura rápida, induz o leitor a interpretar que na aplicação dos métodos de cálculo para determinação dos preçosparâmetros deveria ser considerada a totalidade do custo contábil da importação para posteriormente compará-lo como preço efetivamente praticado. Todavia, essa interpretação simplista nos parece equivocada e em desacordo com oobjetivo da Lei traçado na sua exposição de motivos, posto que custo contábil de aquisição e preço de aquisição sãocoisas diferentes e não comparáveis.

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3 - Informativo Tributário

Os preços dos bens são formados individualmente e dependem de diversos fatores, tais como a questão econômica daoferta e da procura, a utilidade e necessidade do bem, a interferência das autoridades governamentais ao determinarpreços máximos de mercado, a determinação empresarial para conquista de “market share”, etc., enquanto que os custosde aquisição dos bens correspondem à agregação de valores de diferentes origens, naturezas e fornecedores, todos comvalores individuais formados em diferentes ambientes.

Para que faça sentido lógico e esteja coerente com o espírito da Lei, a redação transcrita no “caput” do artigo 18 precisaser entendida no conjunto composto por seus incisos e parágrafos. Aí pode-se inferir, como pretendemos demonstrar aseguir, que o legislador na redação desse artigo estava se referindo aos limites de dedutibilidade das parcelascomponentes do custo contábil, não estabelecendo a comparação direta entre custo contábil e preço praticado.

Analisando os métodos previstos nos incisos I a III desse mesmo artigo, observa-se que todos objetivam a formação deum preço parâmetro para comparação com o preço praticado e não com o custo de aquisição.

Nos textos dos parágrafos 5º e 6º do artigo 18 da Lei nº 9.430/96 temos:

“Parágrafo 5º. Se os valores apurados segundo os métodos mencionados neste artigo forem superiores ao deaquisição, constante dos respectivos documentos, a dedutibilidade fica limitada ao montante deste último.” (Grifosnossos.)

Observa-se que o objetivo do legislador no parágrafo 5º foi comparar os valores apurados segundo os métodos... (quevalores são estes? Obviamente preços parâmetros) com os de aquisição, constante dos respectivos documentos (quevalores são estes? Para que faça sentido lógico, só podem ser os preços de aquisição e não os custos totais de aquisição). Esseentendimento parece estar corroborado nos termos do parágrafo 6º, a seguir:

“Parágrafo 6º. Integram o custo, para efeito de dedutibilidade, o valor do frete e do seguro, cujo ônus tenha sido doimportador e os tributos incidentes na importação.” (Grifos nossos.)

Novamente aqui o legislador volta a mencionar a dedutibilidade. Caso desejasse que se comparasse preço efetivamentepago com preço parâmetro, não teria redigido “para efeito de comparabilidade”, como o fez, indevidamente, a ReceitaFederal a partir da Instrução Normativa nº 32, de 30 de março de 2001?

Assim, quando comparados os preços praticados com os preços parâmetros, haverá nos preços praticados com a pessoavinculada uma parcela dedutível, que corresponderá ao limite de preço admitido e apurado segundo um dos métodosdo artigo 18, e outra parcela indedutível, que corresponderá à parcela do preço praticado com pessoa vinculada queexceder ao limite determinado pela Lei.

Nas várias tentativas de regulamentar o texto expresso no § 6º do artigo 18 da Lei nº 9.430/96, a Secretaria da ReceitaFederal fez sucessivas redações que em nada ajudaram na aplicação dos objetivos da Lei.

Inicialmente, em sua IN-SRF nº 38/97, artigo 4º, § 4º, mudou a expressão “integram o custo” da Lei para “... poderão,também, ser computados...”. Na IN-SRF nº 32/01, artigo 4º, § 4º, novamente mudou a referida expressão para “... serãointegrados ao preço...”. Por último, na IN-SRF nº 243/02, publicada em 13 de novembro de 2002, o mesmo artigo 4ºpassou a ter a seguinte redação:

“Parágrafo 4º. Para efeito de apuração do preço a ser utilizado como parâmetro, calculado com base no método deque trata o artigo 12, serão integrados ao preço praticado na importação os valores de transporte e seguro, cujo ônustenha sido da empresa importadora, e os de tributos não recuperáveis, devidos na importação.” (Grifos nossos.)

A expressão inserida na IN-SRF nº 38/97 não se completa quanto aos objetivos da Lei, uma vez que não determina paraqual fim as parcelas de frete, seguro e imposto não recuperável podem ser somadas ao custo de aquisição.

Na IN-SRF nº 32/01, a Receita Federal determinou que o propósito da integração das referidas parcelas (frete, seguro eimposto de importação) foi o de apurar o preço parâmetro pelo método PRL, e não o valor do custo de aquisição. Parece-nos que essa disposição é inadequada e distorce completamente os objetivos da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

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4 - Informativo Tributário

O texto da IN-SRF nº 32/01 foi repetido na IN-SRF nº 243/02 (§ 4º, artigo 4º) com a inclusão do termo “praticado naimportação” após a palavra preço, no meio do referido parágrafo. Esse dispositivo refere-se ao método de que trata oartigo 12, o PRL, determinado com base nas operações de vendas da própria empresa, no varejo e no atacado, no mercadointerno ou externo, com compradores, pessoas físicas ou jurídicas, que não sejam a ela vinculados.

Ao incluir o termo “preço praticado na importação” no meio do mencionado parágrafo, a IN-SRF nº 243/02 permitiudiferentes interpretações de alguns profissionais. As mais recorrentes são:

Os valores de frete, seguro e imposto de importação devem ser adicionados aos preços pagos para pessoasvinculadas, para comparação com os preços parâmetros.

Considerando o fato de que é difícil chegar a uma conclusão do que seja a determinação do preço da operação, quandoo texto está todo voltado à determinação do preço parâmetro, e sabendo que eles são diferentes entre si desde suasconcepções, essa interpretação é completamente conflitante com o que está escrito no texto da Lei e principalmente comos objetivos propostos pelo legislador.

Os valores de frete, seguro e imposto de importação devem ser adicionados concomitantemente ao preço pago parapessoa vinculada e ao preço parâmetro determinado com base no método PRL.

No livro “Imposto de Renda das Empresas - Interpretação e Prática”, publicado pela Editora Atlas, 28ª edição, os autoresHiromi Higuchi e Celso Hiroyuki Higuchi assim discorrem sobre o assunto em questão:

“O preço de comparação determinado por esse método corresponde à média aritmética ponderada dos preços derevenda dos bens ou direitos diminuídos (art. 12 da IN nº 243/02):

I - dos descontos incondicionais concedidos;

II - dos impostos e contribuições incidentes sobre as vendas (ICMS, ISS, PIS/PASEP e COFINS);

III - das comissões e corretagens pagas;

IV - da margem de lucro de:

a) 20% na revenda de bens;

b) 60%, na hipótese de bens importados aplicados na produção de outros bens.

Os preços de revenda a serem considerados, serão os praticados pela própria empresa importadora, em operaçõesde venda a varejo e no atacado, com compradores que não sejam a ela vinculados. Os parágrafos do art. 12 da INnº 243/02 indicam os ajustes a serem feitos em determinadas operações.

A margem de lucro de 20% será aplicada sobre o preço de revenda, constante da nota fiscal, excluídos,exclusivamente, os descontos incondicionais concedidos. Assim, uma máquina revendida por R$ 100.000,00, econsiderando de 18% a alíquota de ICMS e sem desconto incondicional e comissão, o preço de comparação será:

R$ 100.000,00 - Preço de revenda- R$ 18.000,00 - ICMS- R$ 650,00 - PIS/PASEP- R$ 3.000,00 - COFINS- R$ 20.000,00 - Margem de lucro

R$ 58.350,00+R$ 2.000,00 - Fretes e seguros+R$ 5.000,00 - Imposto de importação

R$ 65.350,00 - PRL

Na hipótese acima, se o custo da máquina importada foi de R$ 70.000,00, na determinação do lucro real e da basede cálculo da CSLL a empresa terá que fazer a adição de R$ 4.650,00.”

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5 - Informativo Tributário

Tomando como exemplo o exercício apresentado pelos mencionados tributaristas e excluindo os valores de fretes eseguros internacionais e imposto de importação, tanto do custo do bem importado quanto do preço parâmetro, teremos:

R$ R$ Custo do bem importado 70.000,00 PRL acrescido de parcelas de custo 65.350,00Fretes e seguros (2.000,00) Fretes e seguros (2.000,00)Imposto de importação (5.000,00) Imposto de importação (5.000,00)Valor FOB de aquisição 63.000,00 PRL definido na Lei nº 9.430/96 58.350,00

A comparação dos valores FOB de aquisição com o PRL definido na Lei nº 9.430/96 resulta exatamente no mesmo valorde ajuste apresentado no referido livro, como segue:

R$ Valor pago à pessoa vinculada 63.000,00PRL - limite de dedutibilidade do preço 58.350,00Excesso do preço pago - parcela indedutível 4.650,00

Dessa forma, resulta demonstrado que também para esses tributaristas o valor sujeito a comprovação, em atendimento àLei nº 9.430/96, é o valor FOB, ou seja, a única parcela efetivamente paga à pessoa vinculada pelo bem importado,integrando todas as demais parcelas do custo de aquisição, pagas a terceiros, a parcela dedutível na determinação dasbases tributáveis, atendendo integralmente aos objetivos da Lei, em completa sintonia com as redações do artigo 18,inciso II, §§ 5º e 6º, da Lei nº 9.430/96, conforme demonstrado:

R$ Limite de dedutibilidade Parcela indedutívelPreço de aquisição (FOB) 63.000,00 58.350,00 4.650,00Demais custos de aquisição 7.000,00 7.000,00Total 70.000,00 65.350,00 4.650,00

Por todo o exposto, entendo que embora existam riscos de autuação em virtude da posição já firmada pelas autoridadesfiscais em Instruções Normativas, se o contribuinte utilizar o preço FOB na determinação do preço parâmetro e forautuado, terá bons argumentos para questionar os termos do auto de infração, tanto na esfera administrativa quanto najudicial, já que a Lei não deixou clara a obrigatoriedade de utilização do preço FOB, acrescido do frete e do segurointernacionais e do imposto de importação.

2 - Insumos destinados à produção - importações anteriores a 31 de dezembro de 1999

A utilização do método do Preço de Revenda menos Lucro - PRL para apuração dos preços de transferência dos insumosimportados de pessoas vinculadas e destinados à produção só foi formalmente admitida pela Secretaria da ReceitaFederal com o advento da Lei nº 9.959, publicada em 27 de janeiro de 2000, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2000.

Ocorre que anteriormente a essa data muitos contribuintes se viam impossibilitados de aplicar os outros dois métodosnas importações de insumos destinados à produção efetuadas de “pessoas vinculadas”, quer seja por não conseguireminformações sobre preços comparáveis para aplicar o método dos Preços Independentes Comparados - PIC, quer sejapelas dificuldades em obter informações sobre o detalhamento dos custos do exportador para aplicar o método do Custode Produção mais Lucro - CPL.

Na iminência de não aplicar nenhum dos métodos devido a essas dificuldades, os contribuintes começaram a questionarpor que não aplicar o do PRL.

Tais dúvidas suscitaram estudos e teses foram desenvolvidas.

Com efeito, na Lei nº 9.430/96, que disponibilizou os três métodos de cálculo aplicáveis às importações para acomprovação da adequação dos preços praticados nas suas operações com pessoas vinculadas, não existe restriçãoespecífica à aplicação do método do PRL na importação de insumos destinados à produção de uma pessoa vinculada, atéporque o insumo acaba sendo revendido como parte integrante do produto final.

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6 - Informativo Tributário

No método do PRL, a apuração é desenvolvida a partir da média aritmética dos preços de revenda dos referidos bens.

Dessa forma, desde que possam ser incluídos os insumos importados para produção no conceito de bens destinados àrevenda, já que de qualquer modo seu destino final será revenda como parte integrante do produto acabado, tal métodopode ser aplicado também nesse caso.

Objetivando conceituar revenda e concluir que esse conceito é aplicável tanto nas operações comerciais simples, decompra e venda do mesmo bem, quanto nas operações de um produto manufaturado, socorremo-nos na possibilidadedo uso da analogia na ausência de disposição expressa na legislação (artigo 4º da Lei de Introdução ao Código CivilBrasileiro, Decreto-Lei nº 4.657/62 e artigo 108 do Código Tributário Nacional - Lei nº 5.172, de 26 de outubro de 1966).

Neste contexto, identificamos o artigo 191 do Código Comercial Brasileiro, Lei nº 556, de 1850, que dispõe sobre a comprae venda mercantil ligada à revenda.

Estabelece o referido artigo:

“É unicamente considerada mercantil a compra e venda de efeitos móveis ou semoventes, para os revender por grossoou retalho, na mesma espécie ou manufaturados, ou para alugar o seu uso; compreendendo-se na classe dos primeiros amoeda metálica e o papel moeda, títulos de fundos públicos, ações de companhias e papéis de crédito comerciais,contanto que nas referidas transações o comprador ou vendedor sejam comerciantes.”

Como se observa nesse texto, o termo “revender” foi aplicado de forma genérica, como o foi também na Lei nº 9.430/96,o que propicia o entendimento de que a revenda corresponde a um processo comercial de venda de um bem da mesmaespécie, e nesse caso, como ele o foi adquirido, ou ainda, de venda de um bem manufaturado, ou seja, industrializado outransformado.

Adicionalmente, nos dicionários da língua portuguesa, o termo revenda tem significado amplo, no qual se inclui a vendade produto comprado, ou adquirido para produção e posterior venda.

Senão vejamos:

“Revenda:

Ato ou efeito de revender. Em sentido amplo, a revenda significa tornar a vender alguma coisa comprada anteriormente. Emsentido restrito, caracteriza a operação praticada pelos comerciantes, i.e., a prática habitual da compra e venda de mercadoriascom o objetivo de lucro.”

(Enciclopédia Saraiva de Direito)

No caso em questão, o sentido a ser dado à palavra revenda é o sentido amplo, pois a lei assim não o restringiu.

“Revender: tornar a vender; vender (o que se tinha comprado para negócio).”

(Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa)

Eventualmente, os agentes fiscais da Secretaria da Receita Federal poderão discordar dessa tese, alegando que o métododo PRL, com margem de lucro de 20%, era aplicado tão-somente à revenda simples. Portanto, deveria ser desclassificadaa utilização desse método neste caso e ser usado o método dos Preços Independentes Comparados - PIC, paradeterminação do preço parâmetro.

Segundo a Secretaria da Receita Federal, somente após o advento da Lei nº 9.959/00 é que passou a ser possível aaplicação do método do PRL para a importação de insumos com uma margem de lucro de 60%.

Entretanto, aqui é interessante notar que mesmo conhecendo, através dos controles do Siscomex ou de fiscalizaçõesefetuadas, os preços de produtos similares, as autoridades fiscais não podem usar essas informações sem autorização

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7 - Informativo Tributário

expressa das respectivas empresas em razão do sigilo fiscal. Assim, mesmo que pretendam utilizar o método dos PreçosIndependentes Comparados - PIC, em substituição ao método PRL, com margem de 20%, para determinação dos preçosparâmetros até 31 de dezembro de 1999, as autoridades fiscais também terão dificuldades.

3 - Ajustes financeiros em razão dos diferentes prazos de pagamentos

Conforme já mencionamos, de modo geral o principal objetivo da legislação de preços de transferência, em todos ospaíses que a adotaram, é identificar os preços independentes praticados com terceiros, visando estabelecer os preçosparâmetros ou limites para fins de dedutibilidade na apuração do lucro tributável.

No Brasil, para determinar o preço parâmetro a legislação permitiu, entre outros, a aplicação do método do Preço deRevenda menos Lucro - PRL, que corresponde ao preço médio de revenda do bem importado de pessoas vinculadas, emoperações de revenda realizadas com empresas não vinculadas, estando elas localizadas no Brasil ou no exterior.

Para que os preços parâmetros possam ser comparados com os preços praticados entre pessoas vinculadas eles devemestar nas mesmas condições de prazo de recebimento ou pagamento, do contrário pode-se incorrer em erros aocomparar preços incomparáveis, ou seja, estaríamos comparando um preço onerado com juros expressos ou embutidos,em razão de um longo prazo para pagamento concedido, com um preço à vista ou com menor prazo de pagamento, nãoonerado da mesma forma.

Nesse sentido, as Instruções Normativas SRF nºs 38/97, 32/01 e 243/02 trataram de escoimar os juros das compras e vendasquando os preços praticados se apresentam com prazos de pagamento diferenciados, como se observa na redação dos §§ 5º e6º do artigo 12, constantes de todas as Instruções Normativas mencionadas, e que passamos a transcrever:

“§ 5º - Se as operações consideradas para determinação do preço médio contiverem vendas à vista e a prazo, os preços relativosa estas últimas deverão ser escoimados dos juros neles incluídos, calculados à taxa praticada pela própria empresa, quandocomprovada a sua aplicação em todas as vendas a prazo, durante o prazo concedido para o pagamento.

§ 6º - Na hipótese do § 5º, não sendo comprovada a aplicação consistente de uma taxa, o ajuste será efetuado com base na taxa:

I - referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, proporcionalizada para o intervalo,quando comprador e vendedor forem domiciliados no Brasil;

II - libor, para depósitos em dólares americanos pelo prazo de seis meses, acrescida de três por cento anuais a título de spread,proporcionalizada para o intervalo, quando uma das partes for domiciliada no exterior.”

Parece-nos óbvio, em decorrência do sentido lógico e econômico, que os preços estabelecidos para pagamentos comprazos dilatados sejam diferentes dos preços à vista ou com menores prazos, em virtude dos juros neles embutidos. Assim,para efeito de comparabilidade entre os preços parâmetros e os preços efetivamente praticados é natural que se excluamtais juros com base nas disposições do § 6º anteriormente transcrito.

Todavia, as autoridades fiscais têm autuado empresas que vêm adotando esse entendimento com relação às “invoices”que não mencionem expressamente os juros na composição do preço final e não tenham contabilizado separadamentea despesa financeira relativa aos respectivos juros pagos.

Esta é mais uma questão que poderá vir a ser discutida tanto na esfera administrativa quanto na judicial, uma vez que osparágrafos anteriormente transcritos não tratam de normas contábeis e sim do estabelecimento de bases decomparabilidade adequadas.

4 - O cálculo da média aritmética ponderada do preço no método do Preço de Revenda menos Lucro - PRL

A Lei nº 9.430/96, ao estabelecer a forma de cálculo da média aritmética do método do PRL, assim dispôs no § 1º de seuartigo 18:

“§ 1º - As médias aritméticas dos preços de que tratam os incisos I e II e o custo médio de produção de que trata o incisoIII serão calculados considerando os preços praticados e os custos incorridos durante todo o período de apuração dabase de cálculo do imposto de renda a que se referirem os custos, despesas ou encargos.” (Grifos nossos.)

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8 - Informativo Tributário

Não há dúvida, portanto, de que a referida média engloba tão-somente os preços, os custos e as despesas incorridosdurante o período de apuração do imposto de renda, ou seja, o ano-calendário, exceção feita apenas aos períodosinferiores em virtude do início de atividades ou da extinção das empresas.

Não obstante, as Instruções Normativas SRF nºs 38/97, 32/01 e 243/02, novamente extrapolando suas funções,estabeleceram diferentemente, criando uma situação nova, não prevista na Lei, conforme se observa da redação dada emtodas elas no respectivo artigo 12, § 4º, que trata do método do PRL:

“§ 4º - Para efeito deste método, a média aritmética ponderada do preço será determinada computando-se asoperações de revenda praticadas desde a data da aquisição até a data do encerramento do período de apuração.”(Grifos nossos.)

Tal determinação levaria o contribuinte a calcular a média considerando preços de revenda praticados em diversos anosanteriores, distorcendo completamente o estabelecimento do preço parâmetro.

Novamente, caso o contribuinte resolva seguir a determinação contida na Lei e tenha seu procedimento contestado pelasautoridades fiscais com base nas disposições das Instruções Normativas, poderá discutir a questão com boas chances desucesso.

5 - A fórmula de cálculo do método do Preço de Revenda menos Lucro - PRL com margem de lucro de 60%

A partir de janeiro de 2000, a Lei nº 9.959/00, alterando a Lei nº 9.430/96, criou uma nova fórmula de cálculo para asoperações de importação de bens destinados à produção de outros bens ou direitos entre pessoas vinculadas e alteroua margem de contribuição bruta de 20% para 60%, provocando um expressivo impacto nessas operações.

Naquela época ficou claro para o empresariado que o objetivo da Lei nº 9.959/00, ao alterar a forma de cálculo do métododo PRL para a importação de insumos destinados à produção, foi incentivar as empresas internacionais a agregar maisvalor aos produtos finais ou acabados no Brasil, uma vez que esse novo cálculo resultava em maior preço parâmetro emenor ajuste no lucro tributável quanto maior fosse o valor agregado no Brasil e, inversamente, maior diferença de preçoe conseqüente maior ajuste no lucro tributável para as empresas que agregassem menor valor ao produto final no Brasil.

A alteração trazida pela Lei nº 9.959/00 para a legislação de preços de transferência foi, de um lado, plenamentejustificável, tanto do ponto de vista econômico, porque benéfica ao nosso balanço de pagamentos ao diminuir o volumede importações, quanto do ponto de vista social, porque estimulou as empresas internacionais a transferir para o Brasilprocessos de produção com geração de novos empregos. Mas, por outro lado, também sofreu e vem sofrendo durascríticas por determinar elevada margem de contribuição bruta (60%), uniforme para todos os produtos e todos os tiposde atividades ou ramos de indústria, indistintamente, quando é sabido que cada ramo de atividade e mesmo produtos deuma mesma atividade têm margens de contribuição brutas diferenciadas.

A determinação do artigo 2º da Lei nº 9.959/00 foi integrada na Instrução Normativa SRF nº 32/01, sem nenhumadistorção.

O mesmo não se deu em 13 de novembro de 2002, quando a SRF editou uma nova Instrução Normativa, de nº 243/02,inovando e alterando indevida e substancialmente os termos do artigo 2º da Lei nº 9.959/00, o que resultou em expressivoacréscimo dos tributos sobre o lucro em razão do aumento absoluto da margem de contribuição bruta.

Essa nova metodologia de cálculo, criada através da Instrução Normativa SRF nº 243/02, exige que, para evitar os ajustesde preços de transferência, o produto vendido, em que foi utilizado bem ou direito, tenha uma margem de lucro brutoefetiva superior a 60%.

Com uma margem de contribuição bruta tão alta e muito além da realidade econômica brasileira, muda-se inclusive oobjetivo que foi atribuído ao artigo 2º da Lei nº 9.959/00, podendo ter como resultado que empresas estrangeiraslocalizadas no Brasil deixem o País para produzir em outras localidades menos onerosas ou alterem suas formas deatuação, passando a importar produtos acabados e revendê-los, pois neste caso se aplicaria o método do PRL, commargem de lucro de apenas 20%.

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9 - Informativo Tributário

Como já mencionado em outras passagens deste trabalho, não cabendo ao leitor interpretar além do que dispõe a Lei,também neste caso as autoridades fiscais da Secretaria da Receita Federal exorbitaram suas funções, ampliandoindevidamente o alcance da norma legal, com o intuito inequívoco de aumentar a carga tributária dos contribuintessujeitos às regras dos preços de transferência.

Tal fato salta aos olhos pela simples leitura comparada dos dois textos a seguir:

“Art. 18 da Lei nº 9.430/96, alterada pelo art. 2º, Lei nº 9.959/00:..................................................................................................................................

II - Método do Preço de Revenda menos Lucro - PRL: definido como a média aritmética dos preços de revenda dos bensou direitos, diminuídos:

a) dos descontos incondicionais concedidos;b) dos impostos e contribuições incidentes sobre as vendas;c) das comissões e corretagens pagas;d) da margem de lucro de:

1. sessenta por cento, calculada sobre o preço de revenda após deduzidos os valores referidos nas alíneas anteriorese do valor agregado no País, na hipótese de bens importados aplicados à produção;

2. vinte por cento, calculada sobre o preço de revenda, nas demais hipóteses.”

“Artigo 12 da Instrução Normativa SRF nº 243/2003:....................................................................................................................................

§ 10. O método de que trata a alínea ‘b’ do inciso IV do caput será utilizado na hipótese de bens, serviços ou direitosimportados aplicados à produção;

§ 11. Na hipótese do § 10, o preço parâmetro dos bens, serviços ou direitos importados será apurado excluindo-se ovalor agregado no País e a margem de lucro de sessenta por cento, conforme metodologia a seguir:

I - preço líquido de venda: a média aritmética ponderada dos preços de venda do bem produzido, diminuídos dosdescontos incondicionais concedidos, dos impostos e das contribuições sobre as vendas e das comissões e corretagenspagas;

II - percentual de participação dos bens, serviços ou direitos importados no custo total do bem produzido: a relaçãopercentual entre o valor do bem, serviço ou direito importado e o custo total do bem produzido, calculada emconformidade com a planilha de custos da empresa;

III - participação dos bens, serviços ou direitos importados no preço de venda do bem produzido: a aplicação dopercentual de participação do bem, serviço ou direito importado no custo total, apurado conforme o inciso II, sobre opreço líquido de venda calculado de acordo com o inciso I;

IV - margem de lucro: a aplicação do percentual de sessenta por cento sobre a ‘participação do bem, serviço ou direitoimportado no preço de venda do bem produzido’, calculado de acordo com o inciso III;

V - preço parâmetro: a diferença entre o valor da ‘participação do bem, serviço ou direito importado no preço devenda do bem produzido’, calculado conforme o inciso III, e a margem de lucro de sessenta por cento, calculada deacordo com o inciso IV.”

Embora claramente ilegal tal ato da Receita Federal, seu cumprimento poderá vir a ser exigido pelas autoridades fiscais e,novamente, a questão deverá ser resolvida nas esferas administrativa e judicial.

Também comungam com nossa posição diversos escritórios de advocacia e os dois tributaristas já citados anteriormente

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10 - Informativo Tributário

(Hiromi Higuchi e Celso Hiroyuki Higuchi), que em seu último livro (“Imposto de Renda das Empresas - Interpretação ePrática”, Editora Atlas, 29ª edição, página 110) assim discorrem sobre a questão:

“A Receita Federal expediu a IN nº 243, de 11 - 11 - 2002, que altera profundamente os cálculos para determinação dopreço de comparação dos bens e serviços importados para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo daCSLL, com base no método em questão. A maioria das empresas calculam o preço de comparação dos bensimportados com base no mérito do Preço de Revenda menos Lucro (PRL) de que trata o art. 12 da IN nº 243/02.

Comparando a metodologia de cálculo do preço de comparação por aquele método, constante do art. 12 da revogadaIN nº 32, de 29 - 03 - 2001, com o art. 12 da IN nº 243, de 11 - 11 - 2002, nota-se aumento da carga tributária do IRPJ eda CSLL em decorrência da diminuição do preço de comparação. Se a Receita Federal não provar que a metodologiaconstante do art. 12 da IN nº 243/02 está em consonância com o art. 18 da Lei nº 9.430/96, na redação dada pelo art.2º da Lei nº 9.959, de 27 - 01 - 2000, o ato administrativo é ilegal.

O art. 146 da Constituição dispõe que cabe à lei complementar estabelecer as bases de cálculo de tributos e o art. 97do CTN dispõe que somente a lei pode estabelecer a fixação da base de cálculo dos tributos.”

(*) Sócio de Consultoria Tributária

3 – LEGISLAÇÃO FEDERAL

IIMMPPOOSSTTOO SSOOBBRREE AA RREENNDDAA

DIPJ - exercício de 2004 - IPI - Fichas 30, 31, 32, 33, 34 e 35 - retificaçãoO Ato Declaratório Executivo SRF nº 26, de 14/6/04 (DOU I, 17/6/04, p. 20), retifica as instruções para preenchimento daDeclaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica - DIPJ do exercício de 2004, constantes da Ajuda daversão 1.0 do Programa Gerador da DIPJ 2004, relativamente ao IPI.

IRPF - Declaração de Saída Definitiva do País - programa aplicativo - exercício de 2004A Instrução Normativa SRF nº 430, de 29/6/04 (DOU I, 1/7/04, p. 10), aprova o programa aplicativo para preenchimentoda Declaração de Saída Definitiva do País, relativa ao Imposto de Renda da Pessoa Física do exercício de 2004, ano-calendário 2004, a ser apresentada a partir de 1/7/04, original ou retificadora. O programa está disponível no endereço:www.receita.fazenda.gov.br.

IRPF - Declaração Final de Espólio - programa aplicativo - exercício de 2004A Instrução Normativa SRF nº 431, de 29/6/04 (DOU I, 1/7/04, p. 10), aprova o programa aplicativo para preenchimentoda Declaração Final de Espólio, relativa ao Imposto de Renda da Pessoa Física do exercício de 2004, ano-calendário 2004,a ser apresentada a partir de 1/7/04, original ou retificadora. O programa está disponível no endereço:www.receita.fazenda.gov.br.

IIPPII

Veículo com isenção - perda total por sinistro, roubo ou furto/veículo recuperado - interpretaçãoO Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 15, de 28/5/04 (DOU I, 2/6/04, p. 12), dispõe sobre a exigência ou não dopagamento do IPI relativo a veículo adquirido com isenção por taxistas e pessoas portadoras de deficiência, veículo quesofreu perda total por sinistro, roubo ou furto e veículo recuperado.

Regime de suspensão - alteraçãoA Instrução Normativa SRF nº 429, de 21/6/04 (DOU I, 24/6/04, p. 23), altera a IN-SRF nº 296, de 6/2/03, que dispõe sobreo regime de suspensão do IPI nos casos que menciona. Essa IN entra em vigor na data de sua publicação, produzindoefeitos a partir de 1/5/04.

Regime de suspensão - não-aplicação aos optantes pelo Simples - republicaçãoO Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 16, de 22/6/04 (DOU I, 24/6/04, p. 23), dispõe que a suspensão do IPI, de quetrata a IN-SRF nº 296, de 6/2/03, alterada pela IN-SRF nº 342, de 15/7/03, não se aplica às pessoas jurídicas optantes pelo

3 – LEGISLAÇÃO FEDERAL➥

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11 - Informativo Tributário

Simples, seja em relação às aquisições de fornecedores, seja no tocante às saídas dos produtos que industrializem.(Republicado por ter saído com incorreção do original no DOU I de 23/6/04, p. 75.)

PPIISS--PPAASSEEPP//CCOOFFIINNSS

PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação - regime de suspensão - estabelecimento da ZFM - republicaçãoA Instrução Normativa SRF nº 424, de 19/5/04 (DOU I, 8/6/04, pp. 30-31), disciplina o regime de suspensão dacontribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação na importação de bens por estabelecimento situadona Zona Franca de Manaus. Essa IN entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1/5/04.(Republicada por ter saído com incorreção do original no DOU I de 20/5/04, pp. 21-22.)

PIS-Pasep/Cofins - exclusão do ICMS - substituição tributária - operações com trigo em grão, farinha de trigo emistura de farinha de trigo - Protocolo nº 46/00O Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 19, de 25/6/04 (DOU I, 28/6/04, p. 38), dispõe sobre a exclusão da receita bruta,na determinação das bases de cálculo da contribuição para PIS-Pasep e da Cofins, do valor do ICMS - substituiçãotributária recolhido antecipadamente, nos termos do Protocolo ICMS nº 46, de 2000, nas operações com trigo em grão,farinha de trigo e mistura de farinha de trigo, importados do exterior ou adquiridos de Estado não signatário do aludidoProtocolo.

4 – LEGISLAÇÃO DOS ESTADOS

EESSTTAADDOO DDEE SSÃÃOO PPAAUULLOO

Taxa anual única - alteraçãoA Portaria CAT-33, de 31/5/04 (DOE SP, 1/6/04, p. 12), altera a Portaria CAT-22, de 31/3/04, que disciplina a cobrança dataxa anual única prevista no § 1º do artigo 1º da Lei nº 7.645, de 23/12/91, acrescentado pela Lei nº 11.602, de 22/12/03,para tratar do fornecimento de certidão negativa de tributos estaduais aos optantes da taxa anual única e dorecolhimento proporcional dessa taxa na hipótese de mudança do regime de microempresa ou de empresa de pequenoporte para o regime periódico de apuração. Essa Portaria entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seusefeitos a 3/5/04.

RICMS - alteraçõesO Decreto Estadual de São Paulo nº 48.739, de 21/6/04 (DOE SP, 22/6/04, pp. 1-3), introduz alterações a váriosdispositivos do RICMS tendo em vista o disposto nos Convênios ICMS nºs 5/04, 8/04, 9/04, 10/04, 12/04, 18/04, 19/04 e20/04, nos Ajustes Sinief nºs 1/04, 3/04 e 6/04, nos Protocolos ICMS nºs 7/04, 8/04 e 12/04 e no Convênio ECF nº 2/04, todoscelebrados em Vitória - ES em 2/4/04, ratificados ou aprovados pelo Decreto nº 48.605, de 20/4/04.

EESSTTAADDOO DDEE AALLAAGGOOAASS

Regulamento do ICMSA Portaria nº 1.928 (DOE de 28/6/04) altera o regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 35.245/91, relativamenteàs operações com leite.

EESSTTAADDOO DDAA BBAAHHIIAA

Prazo especial para recolhimento do ICMSO Decreto nº 9.133 (DOE de 6/7/04) dispõe sobre o prazo especial para recolhimento do ICMS devido pelos contribuintesvinculados à campanha de promoção de vendas denominada “Liquida Interior - 2004”.

DDIISSTTRRIITTOO FFEEDDEERRAALL

Alteração do Decreto nº 18.955O Decreto nº 24.718 (DOE de 2/7/04) altera o Decreto nº 18.955, de 22/12/97, que regulamenta o ICMS (72ª alteração).

4 – LEGISLAÇÃO DOS ESTADOS➥

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12 - Informativo Tributário

O Decreto nº 24.719 (DOE de 2/7/04) altera o Decreto nº 18.955, de 22/12/97, que regulamenta o ICMS.

EESSTTAADDOO DDEE MMAATTOO GGRROOSSSSOO DDOO SSUULL

Alteração de valoresA Portaria nº 1.623 (DOE de 30/6/04) dispõe sobre a alteração de valores na pauta de referência fiscal.

EESSTTAADDOO DDEE PPEERRNNAAMMBBUUCCOO

Alteração da Portaria SF nº 73A Portaria nº 117 (DOE de 29/6/04) altera a Portaria SF nº 73, de 30/5/03.

EESSTTAADDOO DDOO RRIIOO GGRRAANNDDEE DDOO SSUULL

Crédito presumido O Decreto nº 43.205 (DOE de 5/7/04) dá nova redação ao inciso LXVIII do artigo 32 do Livro I do RICMS/97, que trata decrédito presumido na venda de veículos.

Modificação do RICMS/97O Decreto nº 43.206 (DOE de 5/7/04) modifica o RICMS/97, dando nova redação ao inciso X do artigo 32 do Livro I, quetrata de crédito presumido para os fabricantes dos produtos que menciona.

EESSTTAADDOO DDEE SSAANNTTAA CCAATTAARRIINNAA

Prorrogação do prazo de vencimento do ICMS O Decreto nº 2.104 (DOE de 30/6/04) prorroga o prazo de vencimento do ICMS, referência diferencial de alíquotas, nascompras de atacadistas ou distribuição de outra UF, período de 1º a 30 de junho de 2004, para 12 de julho de 2004.

5 – TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

FGTS - movimentação de conta vinculada - situação de emergência - permissãoA Lei Federal nº 10.878, de 8/6/04 (DOU I, 9/6/04, p. 1), acrescenta o inciso XVI ao “caput” do artigo 20 da Lei nº 8.036, de11/5/90, que dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, para permitir a movimentação de contavinculada em caso de necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorram de desastre natural.

EFPC - planos de benefícios constituídos por Instituidor - alteraçãoA Resolução CGPC nº 11, de 27/5/04 (DOU I, 11/6/04, p. 31), altera os artigos 6º e 7º da Resolução CGPC nº 12, de 17/9/02,que regulamenta a constituição e o funcionamento das Entidades Fechadas de Previdência Complementar e os planos debenefícios constituídos por Instituidor.

EFPC - transferência de empregados para outra empresa do mesmo grupo - disposiçõesA Resolução CGPC nº 12, de 27/5/04 (DOU I, 11/6/04, p. 31), dispõe sobre a transferência de empregados participantes deplano de benefícios de Entidade Fechada de Previdência Complementar para outra empresa do mesmo grupoeconômico.

Servidor Público - proventos de aposentadoria - EC nº 41/03 - aplicaçãoA Lei Federal nº 10.887, de 18/6/04 (DOU I, 21/6/04, pp. 1-3), dispõe sobre a aplicação de disposições da EmendaConstitucional nº 41, de 19/12/03, e altera dispositivos das Leis nºs 9.717, de 27/11/98, 8.213, de 24/7/91, e 9.532, de10/12/97. Revoga os §§ 3º, 4º, 5º, 6º e 7º do artigo 2º e os artigos 2º-A e 4º da Lei nº 9.717, de 27/11/98, o artigo 8º da MPnº 2.187-13, de 24/8/01, na parte em que dá nova redação ao inciso X do artigo 1ºe aos artigos 2º e 2º-A da Lei nº 9.717,de 27/11/98, e a Lei nº 9.783, de 28/1/99. Conversão com alteração da MPV nº 167, de 19/12/04.

FGTS - trabalhadores/diretores não empregados/empregadores - movimentação de contasA Circular Caixa nº 326, de 23/6/04 (DOU I, 24/6/04, pp. 31-34), estabelece procedimentos para movimentação de contas

5 – TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA➥

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13 - Informativo Tributário

vinculadas do FGTS, pelos trabalhadores e seus dependentes, diretores não empregados e seus dependentes eempregadores, e baixa instruções complementares. Revoga a Circular nº 317, de 22/3/04.

INSS - contribuições previdenciárias - suspensão dos artigos 141 e 142 da IN nº 100/03A Instrução Normativa INSS nº 108, de 22/6/04 (DOU I, 24/6/04, p. 61), suspende a eficácia dos artigos 141 e 142 daIN-INSS/DC nº 100, de 18/12/03, até que estejam superados os problemas de ordem operacional para execução doscálculos das contribuições previdenciárias decorrentes de acordos e sentenças oriundos de reclamações trabalhistas.

Codefat - seguro-desemprego A Resolução Codefat nº 392, de 8/6/04 (DOU I, 24/6/04, pp. 111-112), estabelece procedimentos relativos à concessão doseguro-desemprego. Revoga a Resolução Codefat nº 252, de 4/10/00.

6 – NOTÍCIAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL

UPC - divulgação de valorO Comunicado Bacen/Denor nº 12.224, de 4/6/04 (DOU III, 8/6/04, p. 33), divulga o valor da Unidade-Padrão de Capital- UPC a vigorar no período de 1º de julho a 30 de setembro de 2004, que será R$ 19,81.

Contas simplificadas/microcrédito/crédito em folha de pagamento - remessa de informaçõesA Circular Bacen nº 3.240, de 9/6/04 (DOU I, 11/6/04, p. 21), estabelece procedimentos para a elaboração e remessa, aoBacen/Defin, de informações relativas às contas simplificadas, ao direcionamento de recursos de depósitos à vista paramicrocrédito e às operações de crédito consignadas em folha de pagamento. O Defin divulgará os modelos dosdemonstrativos, as instruções de preenchimento e a forma de envio. Essa Circular entra em vigor na data de suapublicação, devendo as primeiras informações serem fornecidas até 30/9/04.

Serviços tarifados - remessa de informações - esclarecimentosA Carta-Circular Bacen nº 3.138, de 9/6/04 (DOU I, 15/6/04, p. 10), estabelece sobre a remessa de informações relativas àResolução nº 2.303, de 25/7/96 - serviços tarifados e respectivos valores. Revoga a Carta-Circular nº 2.958, de 23/2/01.

Depósitos à vista - brasileiros residentes temporariamente no exterior - abertura de contas - disposiçõesA Resolução Bacen nº 3.203, de 17/6/04 (DOU I, 21/6/04, p. 23), faculta aos bancos múltiplos com carteira comercial, aosbancos comerciais e à Caixa Econômica a abertura, manutenção e movimentação de contas de depósitos à vista parapessoas físicas brasileiras que se encontrem temporariamente no exterior.

Setor público - contingenciamento de crédito - alteração de limitesA Resolução Bacen nº 3.204, de 18/6/04 (DOU I, 21/6/04, p. 23), dispõe sobre contingenciamento de crédito ao setorpúblico e alteração de limites.

Cartões de Crédito Internacionais Emitidos no País - Utilização no ExteriorA Circular Bacen nº 3.242, de 23/6/04 (DOU I, 25/6/04, p. 25), atualiza o Capítulo 2 - Mercado de Câmbio de TaxasFlutuantes, Título 14 - Cartões de Crédito Internacionais e Seção II - Emitidos no País para Utilização no Exterior.

Cartões de Crédito Internacionais Emitidos no Exterior - Utilização no País/Cartões de Crédito Emitidos no Paísou no Exterior - Disposições ComunsA Circular Bacen nº 3.243, de 23/6/04 (DOU I, 25/6/04, pp. 25-26), atualiza o Capítulo 2 - Mercado de Câmbio de TaxasFlutuantes, Título 14 - Cartões de Crédito Internacionais e Seção I - Emitidos no Exterior para Utilização no País, e Capítulo2 - Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes,Título 14 - Cartões de Crédito Internacionais e Seção III - Disposições ComunsAplicáveis aos Cartões de Crédito Emitidos no País ou no Exterior.

TJLP - terceiro trimestre de 2004A Resolução Bacen nº 3.209, de 30/6/04 (DOU I, Edição Extra de 30/6/04, p. 3), mantém em 9,75% ao ano a Taxa de Jurosde Longo Prazo - TJLP, a vigorar no período de 1º de julho a 30 de setembro de 2004, inclusive. Revoga a Resoluçãonº 3.178, de 29/3/04, a partir de 1/7/04.

6 – NOTÍCIAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL➥

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14 - Informativo Tributário

Meta de inflação para 2006A Resolução Bacen nº 3.210, de 30/6/04 (DOU I, Edição Extra de 30/6/04, p. 3), fixa a meta de inflação para 2006 em 4,5%,com intervalo de tolerância de menos 2,0 p.p. e de mais 2,0 p.p.

Sistema de Informações de Crédito - procedimentosA Carta-Circular Bacen nº 3.139, de 29/6/04 (DOU I, 1/7/04, p. 13), divulga procedimentos relativos ao Sistema deInformações de Crédito - SCR do Banco Central do Brasil - Bacen. O público em geral poderá ter acesso às informaçõesconstantes no SCR por meio da página: www.bcb.gov.br/SCR, com a utilização de senha já cadastrada para acesso aoSistema Central de Risco de Crédito, ou por intermédio das Centrais de Atendimento ao Público - CAPs, do Bacen. Revogaa Carta-Circular nº 3.126, de 19/3/04.

Prestação de serviços de microfinanças - modelos e instruçõesA Carta-Circular Bacen nº 3.140, de 29/6/04 (DOU I, 1/7/04, p. 13), divulga os modelos e as instruções de preenchimentodos demonstrativos relativos à prestação de serviços de microfinanças, de que trata a Circular nº 3.240, de 9/6/04. Osmodelos estão à disposição das instituições nas Centrais de Atendimento ao Público do Bacen e no endereço eletrônico:www.bcb.gov.br/htms/pstaw10docs.asp.

7 – NOTÍCIAS DA SUSEP

Previdência Complementar Aberta/capitalização - operações de seguro - atualização de valoresA Circular Susep nº 255, de 4/6/04 (DOU I, 8/6/04, pp. 39-40), dispõe sobre a atualização de valores relativos às operaçõesde seguro, das sociedades seguradoras, das Entidades Abertas de Previdência Complementar - EAPC e das sociedades decapitalização. Essa Circular entra em vigor em 1/10/04. Revoga as Circulares nºs 1, de 6/1/86, 6, de 12/3/86, 7, de 12/3/86,8, de 19/3/86, 14, de 14/7/87, 1, de 26/1/89, 2, de 26/1/89, 3, de 26/1/89, 6, de 21/3/89, 10, de 24/4/89, 11, de 24/4/89, 12, de24/4/89, 18, de 10/8/89, 31, de 29/12/89, 6, de 2/4/90, 7, de 2/4/90, 8, de 2/4/90, 5, de 26/2/91, 7, de 26/2/91, 4, de 12/5/93,7, de 13/7/93, 17, de 8/8/94, 11, de 5/9/96, e 139, de 20/9/00.

Contratos de Seguros de Danos - Notas Técnicas Atuariais - disposiçõesA Circular Susep nº 256, de 16/6/04 (DOU I, 17/6/04, pp. 34-36), dispõe sobre a estruturação mínima das condiçõescontratuais e das Notas Técnicas Atuariais dos Contratos de Seguros de Danos. Revoga as disposições da Circular nº 90, de27/5/99, exclusivamente no que se refere aos Contratos de Seguros de Danos.

DPVAT - indenização em caso de morte - direito do homossexual - regulamentaçãoA Circular Susep nº 257, de 21/6/04 (DOU I, 22/6/04, p. 28), regulamenta o direito do companheiro ou da companheirahomossexual à percepção de indenização em caso de morte do outro, na condição de dependente preferencial da mesmaclasse dos companheiros heterossexuais, como beneficiário do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados porVeículos Automotores de Via Terrestre, ou por Sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não - Seguro DPVAT.

8 – DIVERSOS

Mapa - máquinas e implementos agrícolas usados - importação - desinfecçãoA Instrução Normativa Mapa nº 14, de 1/6/04 (DOU I, 3/6/04, p. 10), estabelece que as máquinas, os equipamentos e osimplementos agrícolas, a serem importados, quando já usados em seu país de origem, deverão estar acompanhados dedeclaração emitida pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária - ONPF do país exportador. Revoga a Portarianº 239, de 30/6/72.

ADA - Incentivos Fiscais - alterações - aprovaçãoA Resolução MIN/ADA nº 7, de 25/5/04 (DOU I, 7/6/04, pp. 37-39), aprova as alterações do Regulamento dos IncentivosFiscais Administrados pela Agência de Desenvolvimento da Amazônia - ADA, instituído pela Resolução nº 3, de 18/11/03.Divulga a íntegra do Regulamento com as alterações. Essa Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Revoga aResolução nº 3, de 18/11/03.

CFC - NBC T 19.2 - Tributos sobre Lucros - aprovaçãoA Resolução CFC nº 998, de 21/5/04 (DOU I, 9/6/04, pp. 246-247), aprova a NBC T 19.2 - Tributos sobre Lucros. Essa norma

8 – DIVERSOS➥

7 – NOTÍCIAS DA SUSEP➥

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15 - Informativo Tributário

estabelece o tratamento contábil dos tributos sobre lucros das entidades, inclusive quanto ao reconhecimento de ativose passivos fiscais diferidos, decorrentes de prejuízos ou créditos fiscais não utilizados, a sua apresentação e a divulgaçãonas demonstrações contábeis. Essa Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SRF - Declaração Simplificada na Importação e Exportação - alteraçãoA Instrução Normativa SRF nº 427, de 15/6/04 (DOU I, 17/6/04, pp. 19-20), altera os artigos 3º, 7º, 27 e 47 da InstruçãoNormativa SRF nº 155, de 22/12/99, que dispõe sobre a Declaração Simplificada na Importação e Exportação - DSI e DSE.

SRF - Serviço Interativo de Atendimento Virtual - atendimento na páginaO Ato Declaratório Executivo Conjunto Cotec/Corat nº 2, de 18/6/04 (DOU I, 22/6/04, p. 16), disponibiliza a opção deatendimento aos contribuintes de forma interativa, na página da SRF: www.receita.fazenda.gov.br, em “ServiçoInterativo de Atendimento Virtual - Receita 222”, conforme o disposto na IN-SRF nº 222, de 11/10/02.

Importação - preço declarado versus preço arbitrado - diferença - aplicação de multaO Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 17, de 23/6/04 (DOU I, 24/6/04, p. 23), dispõe sobre a aplicação da multa de100% sobre a diferença entre o preço declarado e o preço efetivamente praticado na importação ou entre o preçodeclarado e o preço arbitrado.

MRE - Acordo Brasil/Grã-Bretanha/Irlanda do Norte - Transporte Marítimo e Aéreo - isenção tributária recíprocaO Memorando de Entendimento MRE/DAI, entre os Governos do Brasil, da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte, de 9/6/04(DOU I, 24/6/04, p. 96), objetiva a implementação dos dispositivos do artigo 4º, § 1º, da Lei nº 10.560, de 13/11/02, ecomplementa o “Acordo por Troca de Notas entre os Governos do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte e oGoverno do Brasil para Evitar a Dupla Taxação de Lucros Decorrentes de Transporte Aéreo e Marítimo”, assinado em29/12/67 (a “Troca de Notas” de 1967).

MRE - Acordo Brasil/Países Baixos - Transporte Aéreo - isenção tributária recíprocaO Memorando de Entendimento MRE/DAI, entre os Governos do Brasil e dos Países Baixos, de 9/6/04 (DOU I, 24/6/04,p. 96), objetiva a implementação dos dispositivos do artigo 4º, § 1º, da Lei nº 10.560, de 13/11/02, e dispõe sobre asIsenções Tributárias Recíprocas no Setor de Transporte Aéreo.

Despacho aduaneiro de importação - suspensão da exigibilidade do crédito tributário - concessão de medidaliminar - inaplicabilidade do artigo 63 da Lei nº 9.430/96O Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 18, de 25/6/04 (DOU I, 28/6/04, pp. 37-38), dispõe sobre a inaplicabilidade dodisposto no artigo 63 da Lei nº 9.430, de 27/12/96, na hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributáriodecorrente da concessão de medida liminar em mandado de segurança impetrado contra exigência formulada no cursodo despacho aduaneiro de importação, tendo em vista o início do despacho aduaneiro por meio do registro da DI.(Lei nº 9.430/96 - “Art. 63. Não caberá lançamento de multa de ofício na constituição do crédito tributário destinada a prevenira decadência, relativo a tributos e contribuições de competência da União, cuja exigibilidade houver sido suspensa na forma doinciso IV do art. 151 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966.”)

ANS - planos privados de assistência à saúde - Adaptação de Contratos às regras da Lei nº 9.656/98 - alteraçãoA Resolução Normativa ANS-RN nº 78, de 25/6/04 (DOU I, 28/6/04, p. 74), altera os artigos 5º e 19 da ResoluçãoNormativa RN nº 64, de 22/12/03, que dispõe sobre o Programa de Incentivo à Adaptação de Contratos de planos deassistência à saúde firmados até 2/1/99 às regras operacionais e garantias instituídas pela Lei nº 9.656, de 3/6/98, de quetrata a MP nº 148, de 15/12/03.

Ancine - exibição de obras cinematográficas brasileiras - obrigatoriedade - regulamentaçãoA Instrução Normativa Ancine nº 27, de 28/6/04 (DOU I, 30/6/04, pp. 10-13), regulamenta a forma de cumprimento daexibição obrigatória de obras cinematográficas brasileiras de longa metragem pelas empresas proprietárias, locatárias ouarrendatárias de salas, espaços ou locais de exibição pública comercial conforme o número de dias fixado para o ano de2004 e outras disposições em vigor.

Suframa - TSA - restituição - disposiçõesA Portaria Suframa nº 169, de 25/6/04 (DOU I, 30/6/04, pp. 124-125), dispõe sobre a restituição de Taxas de ServiçosAdministrativos - TSA pagas pelos serviços prestados pela Suframa.

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16 - Informativo Tributário

Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio - registro no Cadastro Técnico Federal de AtividadesPotencialmente PoluidorasA Instrução Normativa Ibama nº 37, de 29/6/04 (DOU I, 30/6/04, p. 126), considerando o Programa Brasileiro deEliminação da Produção e do Consumo de Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio - PBCO, que estabelece aeliminação gradativa do uso dessas substâncias no País, em consonância com os prazos, os limites e as restriçõesestabelecidos pelo Protocolo de Montreal e pela Convenção de Viena, dispõe que todo produtor, importador, exportador,comercializador e usuário de quaisquer das substâncias controladas, centros de coleta e armazenagem, de regeneraçãoou reciclagem, pessoas físicas ou jurídicas, devem estar registrados no Cadastro Técnico Federal de AtividadesPotencialmente Poluidoras, gerenciado pelo Ibama. O não-cumprimento dessa IN implica a aplicação de sanção.

ANTT - guia de recolhimento de receitas - multas/verbas de fiscalização - modeloA Resolução ANTT nº 614, de 24/6/04 (DOU I, 1/7/04, p. 248), adota modelo de guia de recolhimento de receitasdenominado GRU-Cobrança. Determina que a partir de 9/7/04 as receitas de multas e de verbas de fiscalização devidas àANTT deverão ser arrecadadas, obrigatoriamente, por meio do documento GRU-Cobrança.

ANTT - inscrição na Dívida Ativa - procedimento provisórioA Portaria ANTT nº 156, de 29/6/04 (DOU I, 1/7/04, pp. 248-249), estabelece procedimento provisório para a inscrição naDívida Ativa dos créditos da ANTT.

9 – JURISPRUD NCIA

(Acórdão nº: 103-21.552 - 1º CC - 3º C - DOU de 1/6/04)DecadênciaRestando provado o evidente intuito de fraude, a contagem do prazo decadencial tem início no primeiro dia do exercícioseguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, na forma do artigo 173 do CTN.Passivo FictícioNão logrando o sujeito passivo afastar a presunção legal de omissão de receita, mantém-se o lançamento que traz acomprovação da existência de valores pagos e mantidos em aberto nos registros contábeis.Custos e Despesas - Falta de Comprovação Os custos e as despesas glosados pela falta de comprovação somente podem ser restabelecidos à vista da apresentaçãoda documentação correspondente.Despesas Comprovadas com Documentos IneficazesOs custos e as despesas, para serem dedutíveis, devem ser comprovados com documentos hábeis, tendo de haver aperfeita identificação não só do emitente dos documentos, como do favorecido, bem como a correta descrição do serviçoprestado.Custos Comprovados com Documentos Inidôneos Havendo prova suficiente da contabilização de custos com documentos comprovadamente inidôneos, mantém-se aglosa efetuada, com a aplicação da multa majorada de 150%.Lucro Inflacionário RealizadoTendo a decisão de primeiro grau excluído da base de cálculo os valores que deveriam ter sido realizados em períodosanteriores ao lançamento, correta a tributação após os ajustes assim levados a efeito.Recurso negado.Por unanimidade de votos, rejeitar a preliminar suscitada e, no mérito, negar provimento ao recurso.

(Acórdão nº: 103-21.557 - 1º CC - 3º C - DOU de 1/6/04)Omissão de Receita - Suprimentos de CaixaA glosa de certos suprimentos na pessoa jurídica pelo sócio supridor implica que o lançamento de ofício “ex vi legis” deveser feito na sociedade e não no sócio supridor.Omissão de Receita - Comprovação da Origem dos Suprimentos de Caixa - Não Configurada a PresunçãoNão contestada a efetiva entrega dos recursos supridos e provada nos autos a sua origem, através de resgate deaplicações financeiras, cuja origem remonta a períodos-base comprovadamente anteriores ao lançamento, fica afastadaa presunção legal de mantença de recursos à margem da escrituração.Embargos de Declaração - Omissão no JulgadoTendo sido omitido ponto em que a câmara deveria se pronunciar, devem ser acolhidos os embargos do sujeito passivo,

9 – JURISPRUDÊNCIA➥

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17 - Informativo Tributário

para exame da matéria objeto da questionada omissão.Embargos acolhidos com efeito modificativo, preliminar rejeitada.Recurso provido.Por unanimidade de votos, acolher os embargos declaratórios interpostos pela contribuinte e retificar a decisão doAcórdão nº 103-21.161, de 26/2/03, para dar provimento ao recurso.CSLL - Compensação - Bases Negativas Recompostas as bases de cálculo após a exclusão da glosa do diferencial IPC/BTNF em razão do provimento do recurso,não remanesce matéria tributável a ser tributada.Por unanimidade de votos, rejeitar a preliminar suscitada e, no mérito, dar provimento ao recurso.

(Acórdão nº: 103-21.562 - 1º CC - 3º C - DOU de 1/6/04)Processo Administrativo Tributário - Ação Judicial Concomitante A submissão da matéria à tutela autônoma e superior do poder judiciário, prévia ou posteriormente ao lançamento, inibeo pronunciamento da autoridade administrativa sobre o mérito da incidência tributária em litígio, cuja exigibilidade ficacondicionada à decisão definitiva do processo judicial.Lucro Real - Dedutibilidade de Contribuição Objeto do Lançamento Incabível a dedutibilidade, na determinação do lucro real, da contribuição social apurada em ação fiscal.Recurso a que se nega provimento.Por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso.

(Acórdão nº: 103-21.564 - 1º CC - 3º C - DOU de 1/6/04)Recurso de Ofício - Prejudicial - Não-conhecimentoNão se conhece das razões do recurso de ofício na medida em que ao provimento outorgado em relação às razões demérito para assim improceder ao crédito tributário se sobrepõe a ocorrência do instituto da decadência que implica atéa preclusão do direito total ao lançamento.Recurso de Ofício - DesacolhimentoNão se acolhe o recurso de ofício na medida em que certos créditos tributários foram fundamentadamente canceladosem face da prova coletada no curso do processo investigatório.Por unanimidade de votos, não tomar conhecimento das razões de recurso “ex officio” até o fato gerador do mês denovembro de 1994, por perda de objeto, e, no mérito, negar-lhe provimento (mês de dezembro de 1994).

(Acórdão nº: 103-21.567 - 1º CC - 3º C - DOU de 1/6/04)DCTF - Multa - Competência para Apreciação RecursalPor não deter a competência residual para o julgamento multa por descumprimento de obrigação acessória, de formaisolada, declina-se a competência julgadora para apreciação da lide ao Terceiro Conselho de Contribuintes, dentro de suacompetência residual prevista no Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes.Por unanimidade de votos, declinar da competência para julgamento de recurso sobre exigência de multa sobre DCTF, afavor do Terceiro Conselho de Contribuintes.

(Acórdão nº: 103-21.572 - 1º CC - 3º C - DOU de 1/6/04)Lucro Inflacionário Acumulado - Liquidação Antecipada e Acelerada - Lei nº 8.541/92 - Artigo 31A partir do recolhimento antecipado com o estímulo do artigo 31 da Lei nº 8.541/92 tem a autoridade lançadora o prazode cinco anos, nos termos do artigo 150, § 4º, do CTN, para dar-lhe ou não conformidade, sendo certo que transcorridoesse lapso temporal é reputado o pagamento homologado e insuscetível de apuração de eventuais diferenças vialançamento de ofício.Por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao recurso para acolher a preliminar de decadência do direito deconstituir o crédito tributário.

(Acórdão nº: 103-21.575 - 1º CC - 3º C - DOU de 1/6/04)Despesas - DedutibilidadeA despesa é dedutível desde que necessária à atividade da pessoa jurídica, relativa à contraprestação de algo recebido ecomprovada com documentação hábil e idônea.Por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso “ex officio”.

(Acórdão nº: 103-21.576 - 1º CC - 3º C - DOU de 1/6/04)MPF - Prorrogação de PrazoNa hipótese de prorrogação tempestiva do prazo de validade do Mandado de Procedimento Fiscal, a legislação prevê a

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18 - Informativo Tributário

manutenção da mesma autoridade fiscal responsável pela execução do mandado prorrogado.Lançamento por Homologação - DecadênciaA Fazenda Pública dispõe de cinco anos, contados a partir do fato gerador, para promover o lançamento tributário noscasos de tributos enquadrados na modalidade “homologação”.Processo Administrativo Tributário - Ônus da Prova Compete ao Fisco, como regra geral, comprovar a ocorrência do fato gerador tributário.Omissão de Receitas - Diversas PresunçõesDuas ou mais omissões de receitas identificadas com base em presunções podem ter origem no mesmo fato e significarmúltipla e indevida imposição tributária. Cabe à Fiscalização demonstrar inocorrência de tal hipótese ou, não lograndofazê-lo, apontar a que melhor reflete o montante da receita subtraída da tributação, excluindo as demais.Omissão de Receitas - Saldo Credor de CaixaA demonstração da ocorrência de saldo credor de caixa autoriza a presunção de omissão de receitas, resguardada aocontribuinte a apresentação de prova contrária.Auto de Infração - Descrição das InfraçõesA lavratura do auto de infração deve contemplar clara descrição das infrações nele indicadas.Despesas - DedutibilidadeA despesa é dedutível desde que necessária à atividade da pessoa jurídica, relativa à contraprestação de algo recebido ecomprovada com documentação hábil e idônea.Multa QualificadaA aplicação da multa qualificada pressupõe a comprovação inequívoca do evidente intuito de fraude.Por maioria de votos, acolher preliminar de decadência do direito de constituir o crédito tributário relativo àscontribuições ao PIS e à Cofins, quanto aos fatos geradores dos meses de janeiro a junho de 1996; por unanimidade devotos, rejeitar as demais preliminares suscitadas; e, no mérito, por maioria de votos, dar provimento parcial ao recurso para:1) excluir da tributação pelo IRPJ e pela CSLL as importâncias autuadas a título de “saldo credor de caixa” e “depósitosbancários não contabilizados”; 2) excluir da tributação pelo PIS e pela Cofins a importância autuada a título de “depósitosbancários não contabilizados”; 3) excluir da tributação a importância de R$ ... no ano-calendário 1996, autuada a título de“custos ou despesas não comprovados”; e 4) reduzir a multa de lançamento “ex officio” agravada de 150% ao seupercentual normal de 75%, vencidos os Conselheiros ... que proviam a menor, mantendo a tributação sobre os itens “saldocredor de caixa”e “depósitos bancários não escriturados”, e o Conselheiro ... que dava provimento integral, por insuficiênciana caracterização da infração.

10 – DECISÕES DA SUPERINTEND NCIA DA RECEITA FEDERAL

Soluções de Consulta de 30 de Março de 2004

Nº 53 –Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJEmenta: A Prestação de “Serviços de Raios-X, Radiodiagnóstico e Radioterapia”, por Pessoa Jurídica que NãoAtenda às Condições Necessárias para Ser Classificada como “Hospital”, Não Constitui Prestação de “ServiçosHospitalares” para Fins de Definição do Percentual de Presunção a Ser Utilizado na Apuração da Base de Cálculodo IRPJ.Dispositivos Legais: Lei nº 9.249/95, artigo 15, § 1º, III; RIR/99, artigo 647; IN-SRF nº 306/03, artigo 29; e ADI SRF nº 18/03.

Nº 54 –Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJEmenta: A Prestação de Serviços de “Clínica de Fraturas, Atendimento de Urgência, Emergência, Raios-X,Radiologia e Pequenas Cirurgias”, por Pessoa Jurídica que Não Atenda às Condições Necessárias para SerClassificada como “Hospital”, Não Constitui Prestação de “Serviços Hospitalares” para Fins de Definição doPercentual de Presunção a Ser Utilizado na Apuração da Base de Cálculo do IRPJ.Dispositivos Legais: Lei nº 9.249/95, artigo 15, § 1º, III; RIR/99, artigo 647; IN-SRF nº 306/03, artigo 29; e ADI SRF nº 18/03.

Nº 55 –Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJEmenta: A “Prestação de Serviços Médicos de Radiodiagnóstico”, por Pessoa Jurídica que Não Atenda às Condições

10 – DECISÕES DA SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA FEDERAL➥

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19 - Informativo Tributário

Necessárias para Ser Classificada como “Hospital”, Não Constitui Prestação de “Serviços Hospitalares” para Fins deDefinição do Percentual de Presunção a Ser Utilizado na Apuração da Base de Cálculo do IRPJ.Dispositivos Legais: Lei nº 9.249/95, artigo 15, § 1º, III,“a”; RIR/99, artigo 647; IN-SRF nº 306/03, artigo 29; e ADI SRF nº 18/03.Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLLEmenta: A “Prestação de Serviços Médicos de Radiodiagnóstico”, por Pessoa Jurídica que Não Atenda às CondiçõesNecessárias para Ser Classificada como “Hospital”, Não Constitui Prestação de “Serviços Hospitalares” para Fins deDefinição do Percentual de Presunção a Ser Utilizado na Apuração da Base de Cálculo da CSLL.Dispositivos Legais: Lei nº 10.684/03, artigo 22; Lei nº 9.249/95, artigo 15, § 1º, III, “a”; RIR/99, artigo 647; IN-SRF nº 306/03,artigo 29; e ADI SRF nº 18/03.

Marco Antônio Ferreira PossettiChefe

Solução de Consulta nº 95, de 18 de Março de 2004

Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLLEmenta: Representação ComercialNão cabe a retenção na fonte das contribuições sociais sobre os valores pagos em contrapartida à prestação dos serviçosde representação comercial.Dispositivos Legais: Lei nº 10.833/03, artigo 30; e IN-SRF nº 381/03, artigo 1º, § 4º.Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Representação ComercialNão cabe a retenção na fonte das contribuições sociais sobre os valores pagos em contrapartida à prestação dos serviçosde representação comercial.Dispositivos Legais: Lei nº 10.833/03, artigo 30; e IN-SRF nº 381/03, artigo 1º, § 4º.Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsEmenta: Representação ComercialNão cabe a retenção na fonte das contribuições sociais sobre os valores pagos em contrapartida à prestação dos serviçosde representação comercial.Dispositivos Legais: Lei nº 10.833/03, artigo 30; e IN-SRF nº 381/03, artigo 1º, § 4º.

Francisco PawlowChefe

Solução de Consulta nº 97, de 19 de Março de 2004

Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: PIS Não Cumulativo - CréditosEntendem-se como insumos utilizados na produção de minérios as matérias-primas, os produtos intermediários, omaterial de embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda depropriedades físicas ou químicas, em virtude da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, desde que nãoestejam incluídos no ativo imobilizado, bem como os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicadosou consumidos na produção do minério.Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, artigos 2º e 3º; Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003, artigos 25 e 29; IN-SRFnº 247, de 2002; e IN-SRF nº 358, de 2003.

Francisco PawlowChefe

Solução de Consulta nº 98, de 19 de Março de 2004

Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Prestação de Serviços - InsumosNa prestação de serviços de engenharia, instalações elétricas e telecomunicações, geram direitos aos créditos os gastosrelativos aos serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País e os relativos aos bens aplicados ou consumidosna prestação de serviços, desde que não estejam incluídos no ativo imobilizado. Os créditos só podem ser descontadosdo PIS devido na modalidade não cumulativa, não havendo base legal para a sua compensação com valores devidos,referentes a outros tributos ou contribuições.Dispositivos Legais: Lei nº 10.637/02; MP nº 107/03; IN-SRF nº 247/02; e IN-SRF nº 358/03.

Francisco PawlowChefe

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20 - Informativo Tributário

Solução de Consulta nº 99, de 19 de Março de 2004

Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Distribuição de MercadoriasNa distribuição e comercialização de mercadorias, geram direito aos créditos os gastos relativos aos bens aplicados ouconsumidos diretamente na atividade, tais como os gastos com consertos e reparos de veículos, recauchutagem depneus, seguros dos veículos e pedágios, desde que os bens não sejam passíveis de inclusão no ativo imobilizado e os bense serviços prestados tenham sido adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País.Dispositivos Legais: Lei nº 10.637/02; MP nº 107/03; IN-SRF nº 247/02; e IN-SRF nº 358/03.

Francisco PawlowChefe

Solução de Consulta nº 101, de 19 de Março de 2004

Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJEmenta: Lucro Presumido - Percentual ReduzidoPoderá ser aplicado na determinação do lucro presumido o percentual reduzido de 16% sobre a receita bruta relativa aosserviços de desenvolvimento e consultoria na área de informática (com exceção dos serviços de projeto e produção,instalação e suporte de softwares aplicativos tecnológicos de engenharia, arquitetura e agronomia), por não se tratar deprestação de serviços de profissão legalmente regulamentada, desde que a pessoa jurídica seja exclusivamenteprestadora de serviços e sua receita bruta anual seja inferior a R$ 120.000,00.Dispositivos Legais: Decreto nº 3.000/99, artigos 518 e 519, §§ 4º e 5º; e IN-SRF nº 93/97, artigo 36, § 3º.

Francisco PawlowChefe

Solução de Consulta nº 102, de 22 de Março de 2004

Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLLEmenta: CSLL - Retenção na Fonte - Planos de SaúdeAs receitas obtidas pelas operadoras de planos de assistência à saúde, decorrentes de contratos de plano privado deassistência à saúde, não estão sujeitas à retenção de que trata o artigo 30 da Lei nº 10.833/03.Dispositivos Legais: Lei nº 9.656/98, artigo 1º, I, com a redação da MP nº 2.177-44/01, artigo 1º; Lei nº 10.833/03, artigo 30,“caput”; RIR/99, artigo 647, item 24; IN nº 381/03, artigo 1º, § 4º; e PN CST nº 8/86, item 23.Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: PIS/Pasep - Retenção na Fonte - Planos de SaúdeAs receitas obtidas pelas operadoras de planos de assistência à saúde, decorrentes de contratos de plano privado deassistência à saúde, não estão sujeitas à retenção de que trata o artigo 30 da Lei nº 10.833/03.Dispositivos Legais: Lei nº 9.656/98, artigo 1º, I, com a redação da MP nº 2.177-44/01, artigo 1º; Lei nº 10.833/03, artigo 30,“caput”; RIR/99, artigo 647, item 24; IN nº 381/03, artigo 1º, § 4º; e PN CST nº 8/86, item 23.Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsEmenta: Cofins - Retenção na Fonte - Planos de SaúdeAs receitas obtidas pelas operadoras de planos de assistência à saúde, decorrentes de contratos de plano privado deassistência à saúde, não estão sujeitas à retenção de que trata o artigo 30 da Lei nº 10.833/03.Dispositivos Legais: Lei nº 9.656/98, artigo 1º, I, com a redação da MP nº 2.177-44/01, artigo 1º; Lei nº 10.833/03, artigo 30,“caput”; RIR/99, artigo 647, item 24; IN nº 381/03, artigo 1º, § 4º; e PN CST nº 8/86, item 23.

Francisco PawlowChefe

Solução de Consulta nº 103, de 22 de Março de 2004

Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLLEmenta: Lucro Presumido - CálculoEmpresa que confecciona desenhos técnicos não pode usar o percentual reduzido de 16% na determinação de seu lucropresumido.

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21 - Informativo Tributário

Dispositivos Legais: Lei nº 5.194/66, artigos 26 e 27, “f”; Lei nº 9.250, artigo 40,parágrafo único; Resolução Confea nº 218/73, artigo 1º, item 18, c/c artigos 2º a 24;Resolução Confea nº 262/79, artigo 1º, item 17; e Resolução Confea nº 313/86, artigo1º, c/c artigo 3º, item 7.Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJEmenta: Lucro Presumido - CálculoEmpresa que confecciona desenhos técnicos não pode usar o percentual reduzidode 16% na determinação de seu lucro presumido.Dispositivos Legais: Lei nº 5.194/66, artigos 26 e 27, “f”; Lei nº 9.250, artigo 40,parágrafo único; Resolução Confea nº 218/73, artigo 1º, item 18, c/c artigos 2º a 24;Resolução Confea nº 262/79, artigo 1º, item 17; Resolução Confea nº 313/86, artigo1º, c/c artigo 3º, item 7.Assunto: Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições dasMicroempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SimplesEmenta: Simples - Opção - VedaçãoEmpresa que confecciona desenhos técnicos está impedida de aderir ao Simples.Dispositivos Legais: Lei nº 5.194/66, artigos 26 e 27, “f”; Lei nº 9.317/96, artigo 9º, XIII;Resolução Confea nº 218/73, artigo 1º, item 18, c/c artigos 2º a 24; Resolução Confeanº 262/79, artigo 1º, item 17; e Resolução Confea nº 313/86, artigo 1º, c/c artigo 3º, item 7.

Francisco PawlowChefe

Solução de Consulta nº 104, de 22 de Março de 2004

Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLLEmenta: Contribuições Sociais - Retenção na Fonte - EngenhariaOs pagamentos dos serviços próprios da atividade profissional de engenharia,quando relativos a contratos de empreitada que abrangem tanto a mão-de-obraquanto o fornecimento de materiais, não se acham sujeitos à retenção na fonte dascontribuições sociais.Dispositivos Legais: Lei nº 10.833/03, artigo 30; IN-SRF nº 381/03; e PN CST nº 08/86.Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Contribuições Sociais - Retenção na Fonte - EngenhariaOs pagamentos dos serviços próprios da atividade profissional de engenharia,quando relativos a contratos de empreitada que abrangem tanto a mão-de-obraquanto o fornecimento de materiais, não se acham sujeitos à retenção na fonte dascontribuições sociais.Dispositivos Legais: Lei nº 10.833/03, artigo 30; IN-SRF nº 381/03; e PN CST nº 08/86.Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsEmenta: Contribuições Sociais - Retenção na Fonte - EngenhariaOs pagamentos dos serviços próprios da atividade profissional de engenharia,quando relativos a contratos de empreitada que abrangem tanto a mão-de-obraquanto o fornecimento de materiais, não se acham sujeitos à retenção na fonte dascontribuições sociais.Dispositivos Legais: Lei nº 10.833/03, artigo 30; IN-SRF nº 381/03; e PN CST nº 08/86.

Francisco PawlowChefe

Solução de Consulta nº 105, de 22 de Março de 2004

Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsEmenta: As Corretoras de Seguros Estão Sujeitas, Desde 1º de Setembro de2003, à Apuração e ao Pagamento da Cofins à Alíquota de 4%.Dispositivos Legais: Lei nº 10.684, de 2003, artigos 18 e 29, inciso III; Ato DeclaratórioNormativo Cosit nº 23, de 1993; e Parecer Normativo Cosit nº 1, de 1993, item 10.

Francisco PawlowChefe

ExpedienteExecutivos

David Dias de SousaJoão Alfredo Branco

Responsável pela PublicaçãoOswaldo Vieira Guimarães

Equipe TécnicaAnderson Rivas de Almeida

Andréia SanchesDarci Pellegrini Zerbinatti

Maristela de Almeida GuimarãesRogério de Almeida Guimarães

RevisãoSonia Hagemann

DiagramaçãoFQ&G artes

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