Embora as mulheres sejam maioria entre a muito importante, principalmente neste momento população brasileira e também representem de tanta intolerância e desrespeito que estamos percentual maior entre os eleitores, sua vivendo”, explica. Para a deputada, a partir do representatividade na política é muito inferior à órgão, serão articuladas polícias coletivas de dos homens. O índice de mulheres na Câmara de todas as mulheres da Assembleia, o que antes Deputados, por exemplo, é de apenas 8,7%. não era feito. Também serão promovidos Na Assembleia Legislativa do RS, o percentual é seminários, audiências e debates.um pouco maior, de 12%, com sete deputadas Com a extinção da Secretaria de Políticas para titulares e duas suplentes. Na tentativa de reduzir as Mulheres pelo governo de José Ivo Sartori, a esta discrepância e fortalecer as ações de promotoria também deve atuar na rearticulação promoção da igualdade de gênero, foi instalada a da rede. “Pretendemos cumprir um pouco este Procuradoria Especial da Mulher, que será pedaço que ficou faltando, pois existe uma rede comandada pela deputada Stela Farias (PT). O Rio que precisa ser restaurada”, afirma.

Recentemente, a Assembleia foi palco de uma intensa discussão sobre a supressão das temáticas de gênero do Plano Estadual da Educação, na qual os setores conservadores venceram. De acordo com a deputada, esta divergência tem um fundo político, mas também existe uma profunda confusão em relação aos conceitos. “A Procuradoria também pretende trabalhar no sentido de informar sobre a diferença entre gênero e orientação sexual, por exemplo. Por outro lado, também respeitaremos as opiniões religiosas, pois essa é uma realidade do Parlamento gaúcho”, ressalta. Silvana Covatti (PP), que se tornará no próximo ano a primeira presidente mulher da história da assembleia, disse que a posição será um grande desafio, pois até a criação da procuradoria enfrentou restrições. “Precisamos Grande do Sul passa a ser o quarto estado do ter coragem e ser muito determinadas. Vamos País a possuir o órgão, que já existe em São mostrar que temos capacidade também no Paulo, no Pará e no Ceará.poder”, completa. São signatárias da De acordo com Stela, a iniciativa é Procuradorias as também deputadas Miriam suprapartidária e passa a ser obrigatório ao Marroni (PT), Regina Becker Fortunati (PDT), Zilá Legislativo incluir como prioritário o debate da Breitenbach (PSDB), Any Ortiz (PPS), Liziane Bayer igualdade de gênero, se tornando um (PSB), Manuela D’Ávila (PCdoB) e Juliana Brizola compromisso institucional. “Há um processo em (PDT).curso no País de recrudescimento da temática de

direitos humanos, que representam a evolução da nossa sociedade. Instalar esta procuradoria é

“Há um processo em curso no País de recrudescimento da temática de direitos humanos, que representam a evolução da nossa sociedade. Instalar esta Procuradoria é muito importante, principalmente num momento de tanta intolerância e desrespeito”.

Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia vai proporcionar trabalho conjunto da "bancada feminina" da AL nas questões de gênero e estará engajada na campanha da ONU Mulher, Mais Mulheres na Política. Instalação do novo órgão da AL teve a presença da ex-prefeita de Santa Cruz e sempre deputada Kelly Moraes (E).

Stela presidiu a reunião de instalação da procuradoria com a bancada feminina da AL.

Também compõem a bancada feminina Miriam Marroni (PT), Regina Becker Fortunati (PDT), Zilá Breitenbach (PSDB), Any Ortiz (PPS), Liziane Bayer (PSB), Manuela D’Ávila (PCdoB) e Juliana Brizola (PDT).

Informativo semanal 3º mandato da deputada Stela Farias,

vice-lider da bancada do PT. Junho de 2015. nº 04.

Posse será dia 13 de julho, às 14 horas

STELA ELEITA PRIMEIRA PROCURADORA DA MULHER

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“Fica vedada aos Poderes e órgãos do Estado do Rio Grande do Sul a contratação de personalidades jurídicas, por si ou por consórcios por elas integrados, que tenham efetuado doações eleitorais, em dinheiro ou bens estimáveis em dinheiro, para partidos políticos, coligações, comitês financeiros e/ou candidatos, eleitos ou não, por 4 (quatro) anos, a contar da data da efetiva doação.” O texto é a base do Projeto de Lei 71/2015, de autoria da deputada Stela Farias (PT), que usou a tribuna da Assembleia para pedir apoio dos demais 54 deputados para aprovação da proposta. O projeto é semelhante ao aprovado na Câmara de Vereadores de Porto Alegre- de autoria do vereador Marcelo Sgarbossa (PT) -, que aguarda para ser sancionado pelo prefeito José Fortunatti. Ambos visam vedar contratos entre executivos, legislativo e empresas que tenham doado recursos financeiros a candidatos ou a partidos. Do ponto de vista legal, a deputada assegura, com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal, de que não há violação à Constituição Federal, no que se refere às licitações e contratações da Administração Pública. “Compete aos Estados e municípios, de forma suplementar, como estamos propondo, adaptar as normas a realidade”, justifica Stela. A deputada argumenta que o projeto é necessário por assegurar igualdade de condições a todos os concorrentes de licitações públicas. “Isso impede que as preferências eleitorais criem vantagens para esta ou aquela empresa amiga do rei”, garante. Além disso, ela entende que homens e mulheres públicos não devem ser colocados na vala comum de figuras corruptas. “Precisamos fazer gestos firmes em direção à sociedade que, neste momento, é bombardeada, sistematicamente pelo discurso que desqualifica a política. Ela acrescenta que o PL 71 vai fechar uma das principais portas de entrada dos desvios e das ilicitudes na esfera pública. Stela vai propor, junto com a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB), a realização de uma audiência pública para debater o projeto com a sociedade.

STELA PEDE APOIO A PROJETO QUE REGULA CONTRATAÇÃO DE DOADORES DE CAMPANHA

SEGURANÇA

Informativo semanal 3º mandato da deputada Stela Farias

A deputada Stela Farias vai formalizar à o compromisso que o seu governo diz ter Comissão de Serviços Públicos da Assembleia o assumido com o povo gaúcho, de ser pedido de convocação do secretário de transparente e democrático”, lembra a Segurança do Estado, Wantuir Jacini, para que parlamentar. Segundo ela, a ausência de Jacini compareça à nova audiência pública na Casa, às audiências para explicar o aumento da com objetivo de explicar os cortes de insegurança no Estado é uma característica de investimentos em sua área e o conseqüente projetos como o do atual governo, que tem crescimento dos índices de criminalidade. “Nós fórmula já conhecida dos gaúchos. “Alguns estamos tentando trazer, em caráter de convite, insistem em dizer que este governo não tem o secretário desde o início do governo e não projeto. Tem projeto sim. É mais do mesmo. É conseguimos. O acordo feito até aqui com os mais uma vez o que nós já assistimos, governos deputados da base governista foi rompido. que se sucederam aqui que jogam a culpa dos Diante disso, nós vamos usar o artigo 258 desmandos e da crise financeira nas costas dos desta Casa, para pedir a convocação do servidores públicos”, enfatiza.secretário. Se a convocação for aprovada pela A deputada observa que o crime organizado Comissão e o secretário não comparecer, vai está à vontade em Porto Alegre e na maioria das estar incorrendo em crime de responsabilidade”, cidades do Rio Grande do Sul como efeito direto adianta a deputada. da falta de investimentos. “Cada litro de Stela já fez a sugestão em audiência pública, combustível a menos, cada hora extra a menos, na Assembleia, a segunda que o secretário do é um servidor desmotivado e quem sofre com o governo Sartori não compareceu. “Nós resultado disso é a sociedade”, avalia. entendemos que o secretário está faltando com

DEPUTADA QUER CONVOCAÇÃO DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA

A deputada Stela Farias fez, em plenário, uma A vice-líder da bancada do PT na Assembleia fala forte contra a onda de atraso e hipocrisia que disse que é preciso reagir à onda de se verifica no Brasil e no RS com relação às conservadorismo que surge no Brasil e no RS. Ela questões de gênero. Após uma tarde de debates na encerrou sua fala citando a frase do Papa Francisco: Assembleia sobre o Plano Estadual de Educação, “Se uma pessoa é gay e procura Jesus, e tem boa que previa a educação inclusiva e de respeito às vontade, quem sou eu para julgá-la? O Catecismo diferenças de gênero no ambiente escolar, se disse diz que não se deve marginalizar essas pessoas por convencida da necessidade de a sociedade debater isso. Elas devem ser integradas à sociedade. O amplamente o que a direita chama de problema não é ter esta tendência. Devemos ser ideologização de gênero. “Os que são contrários às irmãos.”diferenças e, mesmo, contra o próprio debate está impingindo a gays e lésbicas o mesmo sofrimento que outrora se impingia a deficientes físicos e às pessoas com sofrimento psíquico, quando o “tratamento” era enclausurá-los ou constrangê-los”, comparou Stela. Segundo avaliação da deputada, estamos vivendo um momento onde o que impera é a hipocrisia e a ode ao atraso, um momento em que se censura uma novela porque tem um casal de senhoras lésbicas, mas que aplaude a outra que glamouriza a pedofilia.

"PRECISAMOS REAGIR AO ATRASO E À HIPOCRISIA”

Stela também está propondo caravanas de deputados ao interior para buscar informações in loco.