AÇAÍ GANHA MAIS INCENTIVOSenador Flexa Ribeiro, Governo do Pará e Sindfrutas conseguem inclusão do açaí em linha especial de crédito do Governo Federal.

Pará terá mais uma Universidade FederalDepois de batalhar pela UFOPA, outro projeto de lei apresentado pelo senador Flexa Ribeiro sairá do papel

Parlatino promove reunião no Brasil e avança com

ações de integração

Flexa defende maiores ganhos ao Pará por

exploração de minérios

Senador Flexa é homenageado na Comissão de Ciência e

Tecnologia do Senado

LucivaLdo Sena/agência Pará

O SENADOR DO PARáINFORMATIVO DO SENADOR FLEXA RIBEIRO (PSDB-PA) • SETEMBRO/OUTUBRO 2011 • EDIÇÃO Nº 18 – Twitter: @senadorflexa

INFORMATIVO BIMESTRAL DO SENADOR FLEXA RIBEIROchefe de gabinete: gustavo antônio Mendonça de freitas • Projeto gráfico e editoração: calazans Souza • edição: francy rodriguesfotoS deSta edição: Lucivaldo Sena/agência Pará, carlos Silva/agência Pará, josé cruz/agência Senado, cadu gomes/Liderança PSdb Senado, daniel nardin. jornaLiSta reSPonSáveL: daniel nardin - drt/Pa-1860gabinete braSíLia: ala alexandre costa– gab. 01. brasília – df - ceP: 70165-900 - tel: (61) 3303-2342Escritório Belém: Av. Almirante Barroso/Alameda Moreira da Costa, n0 3 • CEP: 66093-710Tel: (91) 3213-5800 • flexaribeiro@senador.gov.br • www.senadorflexaribeiro.com.br • TWITTER: @senadorflexa

Desde julho de 2010, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e o Sindicato das Indústrias de Frutas e Derivados do Pará (Sindfrutas), através da presi-dente, Solange Mota, trabalharam em conjunto para incluir espécies amazô-nicas na lista de produtos que podem ter acesso a linhas de crédito para a produção. Em fevereiro de 2011, o assunto foi retomado, inclusive com reuniões no Ministério da Agricul-tura, em Brasília, com presença do Secretário de Agricultura do Pará, Hil-degardo Nunes. E no mês de agosto veio a boa notícia: o açaí e a borracha natural foram incluídas na lista de pro-dutos que podem conseguir crédito por meio do EGF, o Empréstimo do Governo Federal.

“Mostramos a importância do açaí no setor produtivo paraense a o quanto gera emprego e renda ao Estado, além de garantir manutenção do meio ambiente, principalmente nas regiões ribeirinhas. Esse é um avanço importante, que dará condições do setor desenvolver-se”, afirmou Flexa Ribeiro.

Antes dessa nova linha de crédito, a comercialização dos produtos teria de ser feita exclusivamente por cartão de crédito, cheque especial de bancos ou empréstimos não oficiais com juros

Ainda em Julho de 2010, o senador Flexa Ribeiro trabalhou no Senado para arquivar um projeto de lei que obrigaria que todo açaí produzido fosse pasteurizado antes de ser comercializado. Para pasteurizar, cada bate-dor de açaí teria que comprar uma máquina de pasteurização, que tem alto custo. Quem não seguisse a regra, pagaria multa e poderia ter seu pequeno comércio até fechado.

Claro, um projeto assim acabaria com milhares de empregos em todo o Pará. A pro-

posta foi arquivada. Hoje, os comerciantes devem seguir regras sanitárias para garantir a higiene na produção do açaí e saúde aos consumidores.

O açaí é nosso!Outro projeto apresentado de Flexa

Ribeiro é o início de uma série de ações que serão realizadas durante o mandato para pro-teger, ampliar e desenvolver a produção de açaí e a fruticultura de forma geral no Pará.

A proposta busca proteger o nome e a ‘marca’ açaí, conferindo-lhe a designação de fruto nacional. Essa iniciativa é o início. “É uma preocupação de todos os brasi-leiros e paraenses diante de notícias que informam sobre registros de patentes no exterior com nomes de frutas da Amazônia. Vamos assegurar o nome ‘açaí’ como uma fruta nacional, paraense. O Brasil tem que proteger as riquezas da Amazônia”, explica Flexa Ribeiro.

Incentivo ao plantio de frutas na Amazônia

Para fortalecer a agricultura e, ao mesmo tempo, garantir melhorias ambientais, o senador Flexa Ribeiro apre-sentou também neste ano o projeto de lei (PLS 08/11) que visa utilizar espaços vazios ou improdutivos da Amazônia para o plantio de árvores frutíferas, entre elas o açaí, cupuaçu e outras frutas da região.

Açaí ganha linha de crédito federal

Defender o açaí é defender o emprego e a cultura do paraense

exorbitantes, que chegam a 8% ao mês.

“O EGF tem juros de menos de 7% ao ano. É algo bem abaixo do que os produtores atualmente têm se sub-metido. Isso vai baratear o custo finan-ciado e deve gerar uma expansão da produção”, afirmou o Senador do Pará.

“Aumentando a produção pode-

remos suprir a demanda nacional e internacional e ao mesmo tempo garantir o açaí nosso de cada dia com um preço justo e de boa qualidade na nossa mesa. Era preciso um primeiro passo, que seria o apoio do Governo Federal através de linhas de crédito e isso agora nós temos”, afirmou Flexa Ribeiro.

300 mil pessoas trabalhando com açaí. São apanhadores, atravessadores, batedores e vendedores do fruto.

700 mil toneladas de açaí produzidas por ano

20 milhões de dólares em exportação do ‘mix’ de frutas do Pará em 2010

85 agroindústrias no Estado comercializam açaí

NúMEROS DO NOSSO AÇAÍ

LucivaLdo Sena/ arquivo ag. Pará

Conquista é resultado de reunião realizada em março deste ano, com presença do Senador Flexa, Ministério Público do Estado (MPE), Governo do Estado e Sindfrutas no Ministério da Agricultura.

2 www.senadorflexaribeiro.com.br

Pará vai receber mais uma universidade

Em pronunciamento no plenário, o senador paraense Flexa Ribeiro (PSDB) elogiou a iniciativa de criação da Uni-versidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, pois atende uma reivindicação de vários anos da população do Estado.

“Apresentei um projeto que deter-minava a criação da Universidade do Sul e Sudeste do Pará ainda em 2006. A mesma proposta foi apresentada para a Ufopa, que acabou virando lei em 2009 e entrou em funcionamento em 2010. É lamentável apenas que tenha-mos perdido esses quase dois anos, pois Marabá já poderia, assim como temos em Santarém, ter uma univer-sidade funcionando no município. Na época, não existiu empenho por parte da governadora nem interesse do presidente”, disse Flexa, citando a ex-governadora Ana Júlia Carepa e o ex-presidente Lula.

O anúncio feito por Dilma antece-deu o envio – que deve ocorrer nos próximos dias - ao Congresso Nacio-nal do projeto de lei das novas uni-versidades, uma vez que a proposta depende de aprovação do Congresso. O Governo Federal não informou se o projeto que será remetido primeiro

O Parlamento Latino Americano (Parlatino) realizou em Agosto uma nova rodada de reuniões da Comissão de Segu-ridade Cidadã, Combate e Prevenção ao Narcotráfico, Terro-rismo e Crime Organizado, da Comissão de Meio Ambiente e Turismo e da Comissão de Serviços Públicos, Defesa do Usuário e Consumidor.

A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro recebeu mais de 70 parlamentares participantes de 13 países, liderados pelo presidente do Parlatino, o deputado Elias Castillo, do Panamá. A cerimônia de abertura contou com presença de deputa-dos estaduais do Rio de Janeiro, representados na mesa pelo deputado estadual Paulo Melo, presidente da Alerj, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Pela noite, o Governador do Rio, Sérgio Cabral, recepcionou os parlamentares no Palácio das Laranjeiras.

Presidente do Grupo Brasileiro do Parlatino, o senador Flexa Ribeiro comemorou o sucesso do evento, já que temas impor-tantes foram discutidos. “O principal objetivo é garantir maior integração e a troca de experiências. E tivemos uma excelente oportunidade de avançar nesse sentido”, disse.

Parlatino promove integração entre América Latina

Deputado Elias Castillo (Panamá), presidente do Parlatino, Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, Senador Flexa Ribeiro e Deputado Estadual Paulo Melo, presidente da Alerj.

para a Câmara dos Deputados será separado para cada nova universidade. Além da UFSSPA, Dilma anunciou a criação de universidades no Ceará e na Bahia.

O senador paraense lembrou que a proposta que efetivou a criação da Universidade Federal do Oeste do Pará foi aprovada em apenas 22 dias no Senado, em 2009. “Articulei com outros senadores e fui o relator em duas comissões. Aí tivemos empenho

da base do governo e da oposição, que trabalhou em conjunto para aprovar o projeto. Em uma das comissões, por exemplo, ficamos mais de sete horas aguardando o final de uma audiência pública para poder colocar em pauta, votar e aprovar a proposta. Esse empe-nho que tivemos pelo ensino superior no Oeste, teremos novamente pelo Sul e Sudeste do Estado. É meu compro-misso com nossa população”, comen-tou Flexa.

Em reunião realizada em Março, Senador Flexa esteve com o Reitor da UFPA, Carlos Maneschy e o Secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, onde defendeu a proposta da nova universidade, lembrando que apresentou o projeto em 2006

danieL nardin

A bancada do Pará, comandada pelo Governador Simão Jatene, esteve no dia 20 de setembro com o Ministro dos Transportes, Paulo Passos, onde solicita-ram a retomada de obras fundamentais na área de logística no Estado, entre elas as obras de viabilização da Hidrovia do Tocantins.

O Senador Flexa Ribeiro abordou o assunto pela primeira vez no início de agosto e desde então vem cobrando, da tribuna do Senado, que o Governo Federal retome as obras, que estão sus-pensas. De acordo com o Governador Simão Jatene, as obras são importantes para a região sul e sudeste do Estado, mas também para o País, uma vez que pode garantir um modal mais eficiente

e barato de transporte, dando maior integração entre as regiões e competi-tividade para as empresas instaladas no Pará. “Temos uma união muito grande, basta ver pela presença da bancada na reunião, para que essas obras sejam con-cretizadas”, disse Simão Jatene ao elogiar a bancada paraense.

O Ministro Paulo Passos informou que o Governo Federal acompanha atentamente a questão, mas pediu um prazo para dar um posicionamento se as obras serão retomadas e quem será o responsável. De acordo com Passos, a própria Presidenta Dilma Rosseff deter-minou que os ministérios do Planeja-mento e dos Transportes tenham uma reunião com a Vale, que será convocada

a assumir as obras da hidrovia. Para o senador Flexa Ribeiro, o assunto fica ainda mais delicado. “Vamos intensificar nosso acompanhamento desta questão. É algo muito sério. Sou crítico à Vale e ao tratamento que a empresa dá ao Pará. Mas, ao determinar que a empresa seja responsável por um projeto de logística deste porte, podemos ter no futuro a exigência de uso restrito da hidrovia, que não é o que queremos. E existe ainda o risco de inclusão do custo da hidrovia na Alpa (Siderúrgica de Marabá), o que pode inviabilizar o projeto e deixaria a situação ainda mais alarmante. Vamos aguardar o posicionamento do Ministro, mas atentos a estes dois pontos”, afirmou Flexa Ribeiro.

Bancada do Pará pressiona por hidrovia do Tocantins

Senador Flexa e Governador Jatene mostram ao Ministro dos Transportes, Paulo Passos, área da hidrovia do Tocantins.

carLoS SiLva/agência Pará

3 www.senadorflexaribeiro.com.br

O senador Flexa Ribeiro (PSDB--PA) foi homenageado, nesta quarta--feira (14/09), na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) com a cerimônia de aposição do seu retrato na galeria de ex-presidentes da comissão. Senado-res de diversos partidos, tanto da base governista como da oposição, presti-giaram o evento, como Aécio Neves (PSDB/MG), Cyro Miranda (PSDB/GO), Demóstenes Torres (DEM/GO), o presi-dente nacional do PMDB, senador Val-dir Raupp, Eduardo Graba (PMDB-AM) e João Pedro (PT-AM).

O senador paraense agradeceu a homenagem e resumiu seu esforço em fazer da Amazônia um dos prin-cipais temas para a discussão de Ciência e Tecnologia no Senado. “O Brasil exporta cérebros e importa conhecimento, disse o senador, suge-rindo que essa situação seja invertida. Nenhum país vai se desenvolver se não der prioridade para essa área. E a região Amazônia, pela sua biodiversi-

dade e complexidade, merece maior atenção, pois com pesquisa e conhe-cimento, podemos ter mais produção, respeito ao meio ambiente e dar um salto para garantir a melhoria da qua-lidade de vida da população”, disse Flexa Ribeiro.

O atual presidente da CCT, senador Eduardo Braga (PMDB-AM) destacou o esforço de Flexa Ribeiro em incluir a região Norte nos debates nacionais sobre pesquisa, ciência e tecnologia. “Quero dizer ao senador Flexa Ribeiro, que é, justamente, pela sua postura equilibrada, solidária, permanente-mente disposta a construir e ajudar, que faz com que tantos senadores, de diversos partidos, estejam aqui para te parabenizar e te abraçar. Desejo traba-lhar por muitos e muitos anos ao seu lado, por um Brasil melhor, mais justo, mais forte, por um Pará e por um Ama-zonas mais unidos, e por uma Ama-zônia cada vez mais preparada para o futuro”, elogiou.

Ministro da Previdência Social, o

senador Garibaldi Alves Filho também prestigiou a cerimônia. Ele ressaltou o empenho de Flexa Ribeiro no Senado. “Flexa Ribeiro é um dos grandes sena-dores desta Casa”, disse, ressaltando o trabalho do senador paraense à frente da CCT..

Já o senador João Pedro (PT-AM), que representou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante (PT-SP), disse que os senadores da Ama-zônia tem mais responsabilidades e elogiou o desempenho de Flexa. “A minha presença aqui é no sentido de reconhecer um trabalho meritório em defesa do povo do Estado do Pará, do Brasil e da Amazônia. Vossa Excelência é uma voz intrépida da nossa querida Amazônia, destes 60% do território brasileiro. A Amazônia é um desafio, então, os senadores amazônidas têm essa grande missão de fazer com que o Congresso brasileiro compreenda essa parte tão diversa do nosso País. Ainda bem que a Amazônia tem o seu nome em sua defesa”, disse.

Flexa quer mais recursos ao Pará por exploração mineral

O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) defendeu, em discurso no plenário do Senado, a mudança das alíquotas aplicadas para o cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), para o pagamento de royalties aos estados e municípios em que há mineração. Flexa Ribeiro deve apresentar projeto que altera os percentuais, a ser relatado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que é a favor da proposta.

“Hoje, como está sendo feito, é lamentável, há uma alíquota de 2%, com uma base de cálculo sobre a receita líquida, sobre o valor líquido da exportação”, afirmou, referindo-se ao pagamento do CFEM pelas mineradoras, com base sobre a receita líquida da exportação de minérios.

Para ele, empresas como a Vale - a maior pro-dutora de minério de ferro do mundo - estão espo-liando o Pará e Minas Gerais, pois além de pagarem o valor considerado baixo, ainda descontam do valor líquido várias despesas de forma inapropriada.

Sua proposta visa aumentar as alíquotas para uma patamar de 4% ou 5%, instituindo a cobrança sobre o valor das commodities e sobre o valor bruto, sem descontos. Além disso, Flexa Ribeiro pretende criar uma participação especial, a exemplo do que ocorre com a exploração de petróleo.

O senador Aécio Neves (PSDB/MG) já garantiu seu apoio ao colega de bancada e afirmou que tam-bém luta por essa correção histórica desde que era governador de Minas Gerais. Aécio lembrou ter parti-cipado da construção de um novo marco regulatório por solicitação do então ministro Edson Lobão, que também prometeu abrir esse debate ao receber o senador Flexa Ribeiro no ano passado.

“Levamos algumas contribuições de empresá-rios, homens públicos e técnicos do setor. Está mais do que na hora de iniciarmos essa discussão nesta Casa para que possamos dar um tratamento isonô-mico àquilo que é extraído mineralmente pelo País inteiro em todas as suas atividades”, enfatizou Aécio Neves.

Trabalho em favor da ciência na Amazônia é reconhecido

Senador Aécio Neves e Flexa Ribeiro: unidos por mudanças na lei e maiores recursos para Estados mineradores

danieL nardin

Senadores Aécio Neves, Demóstenes Torres e Valdir Raupp no momento em que o retrato de Flexa Ribeiro é ‘inaugurada’ na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado

joSé cruz/ag. Senado federaL

4 www.senadorflexaribeiro.com.br