informativo rcc vitória - junho 2011

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N Ano 4 . Nº 40 . Junho/2011 este mês de Junho, mês rico em espiritualidade, tempo de dei- xar-nos contagiar pela verdadeira alegria do Sagrado Coração de Jesus que é a própria misericórdia, um amor que nos convida a uma perfei- ta comunhão que se realiza mistica- mente a cada Santa Missa, quere- mos juntos folhear as grossas pági- nas de nossa história, e assim, lou- varmos continuamente a Deus por esta maravilhosa graça que a nós foi concedida, este completo dom do amor: O DOM DO BOM CONSE- LHO. VOCÊ TEM ALGUM AMIGO FIEL QUE NÃO LHE DÁ SOMENTE O OMBRO, MAS QUE LHE EM- PRESTA O CORAÇÃO? Sim. Eu sei que Jesus é nosso amigo, mas você já parou para agra- decer a Deus Pai por aqueles que têm te ajudado a carregar a pesada cruz? Então, pare só um pouquinho a lei- tura e faça isso nesse momento. Obri- gado, pois você entendeu direitinho. É uma verdade teológica, e isso não se pode ignorar na busca da san- tidade de vida, que o próprio Deus se apresenta como comunidade, pois o Pai, o Filho e o Espírito Santo, o Deus Trindade, é sempre o primeiro a nos ensinar que quando contamos com a abertura de coração de um amigo, com olhos atentos de quem ama e com os ouvidos espirituais de quem tem aquela ávida sede por sa- bedoria, tudo se torna mais fácil de superar e de se discernir. E então, constatamos logo que as tempesta- des de nossa caminhada passam a ter certo sentido e que devemos, aci- ma dos fatos e de todo e qualquer sofrimento, confiar em Deus até o fim. Refiro-me à graça de podermos contar com uma boa Direção Espiri- tual na vida e na missão que, como costumam dizer, faz aquela diferen- ça. Para nós, que cedo aprendemos que é prudente lutar os muitos com- bates da vida podendo contar com o apoio de alguém que se coloca a disposição como um verdadeiro mi- nistro do consolo e da partilha, tor- na-se valido amadurecermos a idéia de que isso é ser igreja: SER UM PARA O OUTRO. Assim, podemos imaginar a maneira como os apósto- los se ajudavam mutuamente na compreensão das riquíssimas pala- vras que Cristo lhes proferia todos os dias no decurso de sua vida mis- sionária e reconhecer que a vida de comunidade passa por esse renova- do desejo de partilha e de encontrar melhores respostas juntos. Na direção espiritual, que pode ser oferecida por qualquer bom cris- tão que tem em si o dom do discer- nimento, de maneira transbordante, aliado àquele devido testemunho de vida, encontramos esta face carinho- sa de Jesus Amado, que costumava enviar os seus discípulos para a mis- são de dois em dois não por mero resultado de calculo, mas com um santo propósito de nos ensinar que ninguém chegará ao céu sozinho. É claro que a direção espiritual vinda de um sacerdote, um homem esco- lhido de Deus, é sempre por demais valiosa, mas pode ser que você ain- da não tenha um diretor espiritual, por que você não foi capaz de per- ceber os santos irmãos e irmãs que o próprio Senhor tem colocado ao seu lado, em sua comunidade ou mesmo dentro de sua família. É cla- ro, tudo isso não tem nada a ver com o Sacramento da Confissão. Estou sendo claro queridos? Portanto, querida família RCC, neste mês em que celebramos a vida e o lindo exemplo de tantos santos e santas da nossa Mãe Igreja, peçamos a Deus que nos mostre o real valor da Direção Espiritual e que o Seu Espírito Santo nos conduza. Encer- ro com uma parte de um dos pro- nunciamentos do Santo Padre, Ben- to XVI, sobre esse tema que abre este nosso informativo. Ouçamos nosso Pastor! “A busca de uma direção espiri- tual deve ser prática não só daque- les que pretendem seguir a Deus de maneira próxima na vida religiosa, mas de cada cristão que queira vi- ver com responsabilidade o próprio Batismo. Cada pessoa, necessita ser acompanhado pessoalmente por um guia seguro na doutrina e nas coisas de Deus. Trata-se de instaurar aquele mesmo relacionamento pessoal que o Senhor havia com seus discípulos, aquela especial ligação com a qual Ele os conduzia, atrás de si, abra- çando a vontade do Pai, abraçando isso é, a cruz”. (Bento XVI, 19 de Maio de 2011) Por Vinícius Rossi Corrd. Arq. Ministério de Comunicação Um Oásis no Deserto

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Informação, Formação e conteúdos de evangelização.

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N

Ano 4 . Nº 40 . Junho/2011

este mês de Junho, mês rico emespiritualidade, tempo de dei-

xar-nos contagiar pela verdadeiraalegria do Sagrado Coração de Jesusque é a própria misericórdia, umamor que nos convida a uma perfei-ta comunhão que se realiza mistica-mente a cada Santa Missa, quere-mos juntos folhear as grossas pági-nas de nossa história, e assim, lou-varmos continuamente a Deus poresta maravilhosa graça que a nós foiconcedida, este completo dom doamor: O DOM DO BOM CONSE-LHO.

VOCÊ TEM ALGUM AMIGOFIEL QUE NÃO LHE DÁ SOMENTEO OMBRO, MAS QUE LHE EM-PRESTA O CORAÇÃO?

Sim. Eu sei que Jesus é nossoamigo, mas você já parou para agra-decer a Deus Pai por aqueles que têmte ajudado a carregar a pesada cruz?Então, pare só um pouquinho a lei-tura e faça isso nesse momento. Obri-gado, pois você entendeu direitinho.

É uma verdade teológica, e issonão se pode ignorar na busca da san-tidade de vida, que o próprio Deusse apresenta como comunidade, poiso Pai, o Filho e o Espírito Santo, oDeus Trindade, é sempre o primeiroa nos ensinar que quando contamoscom a abertura de coração de umamigo, com olhos atentos de quemama e com os ouvidos espirituais dequem tem aquela ávida sede por sa-bedoria, tudo se torna mais fácil desuperar e de se discernir. E então,constatamos logo que as tempesta-des de nossa caminhada passam ater certo sentido e que devemos, aci-ma dos fatos e de todo e qualquersofrimento, confiar em Deus até ofim. Refiro-me à graça de podermoscontar com uma boa Direção Espiri-

tual na vida e na missão que, comocostumam dizer, faz aquela diferen-ça.

Para nós, que cedo aprendemosque é prudente lutar os muitos com-bates da vida podendo contar como apoio de alguém que se coloca adisposição como um verdadeiro mi-nistro do consolo e da partilha, tor-

na-se valido amadurecermos a idéiade que isso é ser igreja: SER UMPARA O OUTRO. Assim, podemosimaginar a maneira como os apósto-los se ajudavam mutuamente nacompreensão das riquíssimas pala-vras que Cristo lhes proferia todosos dias no decurso de sua vida mis-sionária e reconhecer que a vida decomunidade passa por esse renova-do desejo de partilha e de encontrarmelhores respostas juntos.

Na direção espiritual, que podeser oferecida por qualquer bom cris-tão que tem em si o dom do discer-nimento, de maneira transbordante,aliado àquele devido testemunho devida, encontramos esta face carinho-sa de Jesus Amado, que costumavaenviar os seus discípulos para a mis-

são de dois em dois não por meroresultado de calculo, mas com umsanto propósito de nos ensinar queninguém chegará ao céu sozinho. Éclaro que a direção espiritual vindade um sacerdote, um homem esco-lhido de Deus, é sempre por demaisvaliosa, mas pode ser que você ain-da não tenha um diretor espiritual,por que você não foi capaz de per-ceber os santos irmãos e irmãs queo próprio Senhor tem colocado aoseu lado, em sua comunidade oumesmo dentro de sua família. É cla-ro, tudo isso não tem nada a ver como Sacramento da Confissão. Estousendo claro queridos?

Portanto, querida família RCC,neste mês em que celebramos a vidae o lindo exemplo de tantos santos esantas da nossa Mãe Igreja, peçamosa Deus que nos mostre o real valorda Direção Espiritual e que o SeuEspírito Santo nos conduza. Encer-ro com uma parte de um dos pro-nunciamentos do Santo Padre, Ben-to XVI, sobre esse tema que abre estenosso informativo. Ouçamos nossoPastor!

“A busca de uma direção espiri-tual deve ser prática não só daque-les que pretendem seguir a Deus demaneira próxima na vida religiosa,mas de cada cristão que queira vi-ver com responsabilidade o próprioBatismo. Cada pessoa, necessita seracompanhado pessoalmente por umguia seguro na doutrina e nas coisasde Deus. Trata-se de instaurar aquelemesmo relacionamento pessoal queo Senhor havia com seus discípulos,aquela especial ligação com a qualEle os conduzia, atrás de si, abra-çando a vontade do Pai, abraçandoisso é, a cruz”. (Bento XVI, 19 deMaio de 2011)

Por Vinícius RossiCorrd. Arq. Ministério de Comunicação Um Oásis no Deserto

02

FORMAÇÃO

Por Kellen Costa

Jesus Sacramentado,

Festa de “Corpus Christi” é acelebração em que solenemen-

te a Igreja comemora o SantíssimoSacramento da Eucaristia; sendo oúnico dia do ano que o SantíssimoSacramento sai em procissão às nos-sas ruas. Nesta festa os fiéis agrade-cem e louvam a Deus pelo inestimá-vel dom da Eucaristia, na qual o pró-prio Senhor se faz presente como ali-mento e remédio de nossa alma. AEucaristia é fonte e centro de toda avida cristã. Nela está contido todo otesouro espiritual da Igreja, o pró-prio Cristo.

A Festa de Corpus Christi sur-giu no séc. XIII, na diocese de Liège,na Bélgica, por iniciativa da freiraJuliana de Mont Cornillon, (†1258)que recebia visões nas quais o pró-prio Jesus lhe pedia uma festa litúr-gica anual em honra da Sagrada Eu-caristia.

Aconteceu que quando o padrePedro de Praga, da Boêmia, celebrouuma Missa na cripta de Santa Cris-tina, em Bolsena, Itália, ocorreu ummilagre eucarístico: da hóstia con-sagrada começaram a cair gotas desangue sobre o corporal após a con-sagração. Dizem que isto ocorreuporque o padre teria duvidado da

presença real de Cristo na Eucaris-tia. O Papa Urbano IV (1262-1264),que residia em Orvieto, cidade pró-xima de Bolsena, onde vivia S. To-más de Aquino, ordenou ao BispoGiacomo que levasse as relíquias deBolsena a Orvieto. Isso foi feito emprocissão. Quando o Papa encontroua Procissão na entrada de Orvieto,pronunciou diante da relíquia euca-rística as palavras: “Corpus Chris-ti”.

Em 1264 o Papa aprovou a Bula“Transiturus de mundo”, onde prescreveu que na 5ª feira após aoitava de Pentecostes, fosse oficial-mente celebrada a festa em honrado Corpo do Senhor. São Tomás deAquino foi encarregado pelo Papapara compor o Ofício da celebração.O Papa era um arcediago de Liège ehavia conhecido a Beata Cornilon ehavia percebido a luz sobrenatu-ral que a iluminava e a sincerida-de de seus apelos.

Em 1290 foi construída a belís-sima Catedral de Orvieto, em pedraspretas e brancas, chamada de “Lírio das Catedrais”. Antes disso,em 1247, realizou-se a primeira pro-cissão eucarística pelas ruas de Liège,como festa diocesana, tornando-se

depois uma festa litúrgica celebra-da em toda a Bélgica, e depois, en-tão, em todo o mundo no séc. XIV,quando o Papa Clemente V confir-mou a Bula de Urbano IV, tornandoa Festa da Eucaristia um dever ca-nônico mundial.

Em 1317, o Papa João XXII pu-blicou na Constituição Clementinao dever de se levar a Eucaristia emprocissão pelas vias públicas. A par-tir da oficialização, a Festa de Cor-pus Christi passou a ser celebradatodos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da SantíssimaTrindade.

Em muitos lugares criou-se o belocostume de enfeitar as casas comoratórios e flores e as ruas com ta-petes ornamentados de grãos, tudoem honra do Senhor que vem visitaro seu povo. Começaram assim asgrandes procissões eucarísticas, asadorações solenes, a Bênção com oSantíssimo no ostensório por en-tre cânticos. Surgiram também osCongressos Eucarísticos, as Quaren-ta Horas de Adoração e inúmerasoutras homenagens a Jesus na Euca-ristia. Adoremos o Cristo que se en-trega por inteiro no altar.

Fonte: www.cleofas.com.br

Nosso Deus Amado!

A

A Eucaristia é fonte e centro de toda a vidacristã. Nela está contido todo o tesouroespiritual da Igreja, o próprio Cristo.

03

FORMAÇÃO

possível namorar sem desagra-dar a Deus? Ou seria melhor in-

ventar outra forma de relacionamen-to?” A Bíblia (que deve ser nosso li-vro de princípios, nossa regra de fée prática) não fala nada específicosobre o namoro. Não existe nela otermo ‘namorar’. Mas há alguns ca-sos que revelam esse tipo de relacio-namento antes do casamento. É ocaso de Jacó e Raquel - ele a amoulogo de cara e se dispôs a trabalharpara seu pai durante sete anos paratê-la como esposa (Gênesis 29). Aítemos um dos primeiros significadosdo namoro: é um tempo de dedica-ção e compromisso. Já imaginou terque trabalhar de graça para conse-guir uma namorada? É preciso mui-to amor mesmo! O que nem sempreacontece hoje em dia...

A família é um projeto do cora-ção de Deus, e o diabo quer destruí-la. Logo, namoro sem compromissoleva a casamentos desfeitos e relaci-onamentos também sem compromis-so. Adolescente que fica hoje, nãovai querer casar amanhã, só ‘morarjunto’ - livre de compromisso peran-te a lei e perante Deus. Esse é o pla-no de Satanás. Ficar é só para satis-fazer a um desejo momentâneo, e ‘osque são de Cristo Jesus crucificarama carne com as suas paixões e con-cupiscências.’ (Gálatas 5:24) Tenhocompromisso. E agora? Talvez você

Por Kellen Costa

não esteja ‘ficando’, mas decidiu na-morar alguém. E esta é a palavra:decisão. Amar alguém também fazparte de uma decisão. Esse tempodo namoro com compromisso e de-dicação é, na verdade, um privilé-gio. É o tempo que temos para co-nhecer a outra pessoa. Já se foi (ain-da bem!) aquela época em que ospais escolhiam os cônjuges de seusfilhos de acordo com seus interessesfinanceiros, sem que o casal ao me-nos se conhecesse. Agora, a decisãoé de cada um. Mas se você decidenamorar, é porque decide ‘conhecer’alguém, e com um objetivo. Conhe-cer alguém significa saber de seusdefeitos e qualidades. Saber o que odeixa feliz e o que o entristece. Sa-ber seus gostos e preferências. Sa-ber qual sua personalidade e saberse é bom ou mau caráter. Saber o

que está por trás da ‘casca’ que, apa-rentemente, agradou! Será que a fru-ta é boa mesmo? Depois disso vem onoivado. É uma segunda etapa donamoro. É a época de fazer planos,sonhar mais alto, projetar um casa-mento, a construção de uma novafamília. E então, finalmente vem ocasamento: o objetivo final do na-moro.

A consumação de um relaciona-mento de amor. Uma decisão, e dasmais importantes. Pratique o namo-ro santo! Doze características de umrelacionamento que tem, como pri-oridade, a busca de santidade e davontade do Senhor: Antes de namo-rar, sejam amigos. A amizade é fun-damental para um relacionamentodar certo. Permaneçam ‘só amigos’o máximo de tempo possível! Bus-quem orientação de Deus antes edurante o namoro. Se vocês não têmvergonha de beijar um ao outro, en-tão porque ter vergonha de orar jun-tos? Estabeleçam alvos conjuntos.Façam do namoro o primeiro passopara um casamento. Nem sempre onamoro vai acabar num altar, masesse deve ser o objetivo principal.Só comece a namorar com essa in-tenção, nunca para se divertir oucomo passatempo.

O primeiro encontro para namorados da Paróquia São José, município de Guarapari, acontecerá no dia 19de junho e será organizado pela Pastoral da Família. O local? Fica no Centro de Formação da Paróquia.Horário? De 8h às 16h.Todos os casais estão convidados a participar afim de que bebam da água viva que brota do SagradoCoração de Jesus . Os interessados deverão procurar as lideranças jovens ou a coordenação de alguma dascomunidades eclesiais da Paróquia São José. Venham!

ACONTECERÁ

Encontro para namoradosna Paróquia São José em Guarapari

Dia: 19 de junhoHorário: 8h às 16hLocal: Centro deFormação da Paróquia

É

Ele existe?

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Coordenação: Murilo Soares PeixotoColaboradores nesta edição: Vinicius Rossi / Ana Lúcia AntunesEditoração Eletrônica: Vera Miranda - 3081-6839Impressão: Gráfica Luppy - 3322-0416

EXPEDIENTE

IGREJA

espiritualidade é algo cultiva-do na pessoa que se transfor-

ma em paixão pela missão. É a espi-ritualidade que mantém viva a for-ça e a qualidade das opções e com-promissos. É como a água que man-tém viva a planta. Mas, não se per-cebe a olho vivo que esta água estádesde a raiz até na ponta das folhas,se deixarmos de irrigá-la o seu desti-no será secar até morrer.

A espiritualidade está no modode ser, de viver, de falar e de agirdas pessoas. Quando perguntamos:qual é a espiritualidade de tal san-to? A resposta logo vem caracteri-zando o(a) santo(a) pelo que foi e fez.Por exemplo: Santa Paulina: amoraos pobres, aos doentes, pela suasimplicidade, grande ideal pela mis-são, amor profundo a Jesus Cristotransformado em ação. A espiritua-lidade é o alimento que sustenta oser e o agir.

Uma das práticas espirituais quedevemos exercitar freqüentemente éa Adoração ao Santíssimo Sacramen-to. A adoração a Jesus Sacramenta-do é uma fonte inesgotável de bên-çãos, uma riqueza para alma seden-

ta de Deus e a base de sustentaçãode todo o trabalho em nossos Gru-pos de Oração.

Abaixo, segue um pequeno tre-cho da cartilha “Amigos de Deus”sobre a prática da adoração ao San-tíssimo Sacramento escrita por DomCelso A. Marchiori, bispo de Apuca-rana/Pr: “Adorar Jesus no Santíssi-mo Sacramento, além de nos encherde alegria, também sentimos amadu-recer nossa união com Ele; somosmais livremente conduzidos à cele-bração da Eucaristia e saudavelmen-te crescemos no amor a Deus e aopróximo. Em outras palavras, essarelação pessoal com o Senhor favo-rece um contínuo crescimento na fée prolonga a graça do Sacrifício Eu-carístico celebrado especialmente noDomingo (Dies Domini).

Fonte: www.rccbrasil.org.br

Neste lindo mês, celebramos amemória do popular santo – doutorda Igreja – que nasceu em Lisboa,em 1195, e morreu nas vizinhan-ças da cidade de Pádua, na Itália,em 1231, por isso é conhecido comoSanto Antônio de Lisboa ou de Pá-dua. O nome de batismo dele eraFernando de Bulhões y Taveira deAzevedo.

Aos 17 anos ingressou na Or-dem dos Cônegos Regulares, e lápôde estudar Filosofia e Teologia, emCoimbra, até ser ordenado sacerdo-te. Não encontrou dificuldade nosestudos, porque era de inteligênciae memória formidáveis, acompanha-das por grande zelo apostólico e san-tidade. Aconteceu que em Portugal,onde estava, Antônio conheceu a fa-mília dos Franciscanos, que não sóo encantou pelo testemunho dos már-tires em Marrocos, como também oarrastou para a vida itinerante nasanta pobreza, uma vez que tam-bém queria testemunhar Jesus comtodas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio fi-cou tão doente que teve de voltar,mas providencialmente foi ao encon-tro do “Pobrezinho de Assis”, SãoFrancisco, o qual lhe autorizou aensinar aos frades as ciências quenão atrapalhassem os irmãos de vi-verem as Escrituras. E assim, como“o martelo dos hereges” e com umaperfeita caridade, Santo Antônio des-tacou-se na vivência e pregação doSanto Evangelho, o que era confir-mado por muitos milagres que oacompanhavam, auxiliando tambémno combate à Seita dos Cátaros eAlbigenses, os quais isoladamente vi-viam uma falsa doutrina e pobreza.

Santo Antônio serviu sua famí-lia franciscana através da ocupaçãode altos cargos de serviço na Ordem,mas ainda assim, jamais largou a“Senhora Pobreza” e o auxílio dosmais necessitados que a ele recorri-am. Aos 36 anos de idade, Antôniopartiu desta vida para entrar defini-tivamente na Vida Eterna e recebera coroa imperecível. Santo Antônio de Pádua, rogai pornós

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

13 de junhoSANTO DO MÊS

A

A prática da Adoraçãono projeto Amigos de Deus