informativo - outubro 2012

4
O saneamento tem entrado no discurso dos gestores munici- pais como números mas, não com apenas números iremos tirar as obras do papel. É neces- sário mais do que números, é necessário inclusão social. Seria muito simples chegarmos aqui e apresentar os números investidos em saneamento no nosso município, ou seja, Cacho- eiro investiu através de sua concessionária R$ 150.000.000,00 em melhorias do sistema e não quero dizer que não sejam importantes, mas a reflexão que queremos deixar é qual o significado des- ses investimentos para o con- junto da sociedade. Como obser- vamos ao longo desses anos, o Estado e porque não dizer a Sociedade, tem uma divida social com os mais pobres, quando falamos de serviços públicos essenciais, em especial a oferta de água tratada e esgo- tamento sanitário, por isso acre- dito que o desafio não é tão somente alocar recursos para aumentar as linhas de água e esgoto, ou fazer novas ETE’s ou ETA’S, acredito que o desafio é sim INCLUIR essas pessoas no seio da sociedade, fazendo com que elas possas se EMANCIPAR , dando a elas DIGNIDADE. O saneamento é um grande desafio para qualquer governan- te pois requer grandes investi- mentos e construção de projetos que possam contribuir com a sociedade nas suas diferentes necessidades. O homem do campo tem uma necessidade diferenciada do homem do cen- tro urbano. Recentemente foi divulgado uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parce- ria com a ONG TRATA BRASIL e que revelou diversos efeitos positivos advin- dos da univer- salização do saneamento. A pesquisa mostrou que a oferta do saneamento reduz em 25% do número de internações e 65% da mortalidade decorrentes de infec- ções gastrintestinais. Revelou que crianças que tem acesso ao sane- amento básico tem 30% de rendi- mento escolar àqueles que não possuem tal oferta. Esses “números” mostram a ne- cessidade urgente da universaliza- ção e faz um diagnóstico positivo da saúde da sociedade quando tem oferta de água e esgotamento sanitário. Levar água de qualidade, própria para o consumo humano, é fazer com que a universalização do abastecimento de água seja uma realidade no Brasil, é o grande desafio do saneamento. Nós temos nestes últimos três anos e meio à frente da gestão da agência reguladora, buscado for- mas de amenizar essa necessida- de, quer seja na área urbana em loteamentos irregulares e sem as mínimas condições de habitação, quer seja no campo onde o consu- mo de água contaminada com coliformes fecais é a maior inci- dência de doenças de veiculação hídrica. Lutamos para que o município pudesse apresentar seu Plano Municipal de Saneamento com oferta de água e esgoto e conse- guimos realizar esse desejo da sociedade, um processo que foi amplamente discutido com esta sociedade, com, poder público e tantos outros atores que direta ou indiretamente contribuíram com a construção das metas apresenta- das. Levamos para a zona rural uma alternativa simples, barata e efici- ente em poder ter água dentro dos padrões do Ministério da Saúde. O projeto FILTRAR já alcançou núme- ros significativos com a instalação de 100 filtros e construção de 33 poços artesianos com todo apara- to necessário para funcionamento na região de São Vicente. Estamos nos trâmites finais para assinatura do convênio para libe- ração de verbas para instalação de mais de 600 conjuntos sépti- cos em 13 localidade rurais do município que permitirá a retirada de dejetos dos córregos, rios e mananciais. Cachoeiro de Itapemirim tem um grande desafio para levar oferta de água potável e esgotamento sanitários em suas dezenas de localidades, um feito anteriormen- te abandonado pelos gestores que aqui passaram. Não iremos resolver essa deficiên- cia querendo construir grandes obras e sim, pequenos passos e pontuais, dentro de cada necessi- dade. Com tudo isso, acreditamos que não somente possamos ofertar as condições mínimas de sobrevivên- cia de pessoas mas, acreditamos que estamos incluindo essas pes- soas e dando a elas dignidade. Luiz Carlos de Oliveira Silva Diretor Presidente Volume 4, Edição 4 SANEAMENTO COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL. 01/10/2012 NESTA EDIÇÃO : 1.º Fórum Ambiental “Sanear é Incluir” 2 Concurso Público Agersa 2 Calcule sua conta de água! 2 Projeto Filtrar, um sucesso para o homem do campo 3 Projeto ETED - Convênio Assinado com Governo do 3 AGERSA 13 anos de 4 Prêmio INOVES 2012 4 INFORMATIVO DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM— ES Acesse: www.agersa.es.gov.br

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Informe da Agersa

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O saneamento tem entrado no

discurso dos gestores munici-

pais como números mas, não

com apenas números iremos

tirar as obras do papel. É neces-

sário mais do que números, é

necessário inclusão social.

Seria muito simples chegarmos

aqui e apresentar os números

investidos em saneamento no

nosso município, ou seja, Cacho-

eiro investiu através de sua

c o n c e s s i o n á r i a R $

150.000.000,00 em melhorias

do sistema e não quero dizer

que não sejam importantes,

mas a reflexão que queremos

deixar é qual o significado des-

ses investimentos para o con-

junto da sociedade. Como obser-

vamos ao longo desses anos, o

Estado e porque não dizer a

Sociedade, tem uma divida

social com os mais pobres,

quando falamos de serviços

públicos essenciais, em especial

a oferta de água tratada e esgo-

tamento sanitário, por isso acre-

dito que o desafio não é tão

somente alocar recursos para

aumentar as linhas de água e

esgoto, ou fazer novas ETE’s ou

ETA’S, acredito que o desafio é

sim INCLUIR essas pessoas no

seio da sociedade, fazendo com

que elas possas se EMANCIPAR,

dando a elas DIGNIDADE.

O saneamento é um grande

desafio para qualquer governan-

te pois requer grandes investi-

mentos e construção de projetos

que possam contribuir com a

sociedade nas suas diferentes

necessidades. O homem do

campo tem uma necessidade

diferenciada do homem do cen-

tro urbano.

Recentemente

foi divulgado

uma pesquisa

da Fundação

Getúlio Vargas

(FGV) em parce-

ria com a ONG

TRATA BRASIL e

que revelou

diversos efeitos

positivos advin-

dos da univer-

salização do

saneamento. A

pesquisa mostrou que a oferta do

saneamento reduz em 25% do

número de internações e 65% da

mortalidade decorrentes de infec-

ções gastrintestinais. Revelou que

crianças que tem acesso ao sane-

amento básico tem 30% de rendi-

mento escolar àqueles que não

possuem tal oferta.

Esses “números” mostram a ne-

cessidade urgente da universaliza-

ção e faz um diagnóstico positivo

da saúde da sociedade quando

tem oferta de água e esgotamento

sanitário.

Levar água de qualidade, própria

para o consumo humano, é fazer

com que a universalização do

abastecimento de água seja uma

realidade no Brasil, é o grande

desafio do saneamento.

Nós temos nestes últimos três

anos e meio à frente da gestão da

agência reguladora, buscado for-

mas de amenizar essa necessida-

de, quer seja na área urbana em

loteamentos irregulares e sem as

mínimas condições de habitação,

quer seja no campo onde o consu-

mo de água contaminada com

coliformes fecais é a maior inci-

dência de doenças de veiculação

hídrica.

Lutamos para que o município

pudesse apresentar seu Plano

Municipal de Saneamento com

oferta de água e esgoto e conse-

guimos realizar esse desejo da

sociedade, um processo que foi

amplamente discutido com esta

sociedade, com, poder público e

tantos outros atores que direta ou

indiretamente contribuíram com a

construção das metas apresenta-

das.

Levamos para a zona rural uma

alternativa simples, barata e efici-

ente em poder ter água dentro dos

padrões do Ministério da Saúde. O

projeto FILTRAR já alcançou núme-

ros significativos com a instalação

de 100 filtros e construção de 33

poços artesianos com todo apara-

to necessário para funcionamento

na região de São Vicente.

Estamos nos trâmites finais para

assinatura do convênio para libe-

ração de verbas para instalação

de mais de 600 conjuntos sépti-

cos em 13 localidade rurais do

município que permitirá a retirada

de dejetos dos córregos, rios e

mananciais.

Cachoeiro de Itapemirim tem um

grande desafio para levar oferta

de água potável e esgotamento

sanitários em suas dezenas de

localidades, um feito anteriormen-

te abandonado pelos gestores que

aqui passaram.

Não iremos resolver essa deficiên-

cia querendo construir grandes

obras e sim, pequenos passos e

pontuais, dentro de cada necessi-

dade.

Com tudo isso, acreditamos que

não somente possamos ofertar as

condições mínimas de sobrevivên-

cia de pessoas mas, acreditamos

que estamos incluindo essas pes-

soas e dando a elas dignidade.

Luiz Carlos de Oliveira Silva

Diretor Presidente

Volume 4, Edição 4

S A N E A M E N T O C O M O I N S T R U M E N T O D E

I N C L U S Ã O S O C I A L .

01/10/2012

N E S T A E D I Ç Ã O :

1.º Fórum Ambiental “Sanear é Incluir”

2

Concurso Público Agersa 2

Calcule sua conta de água! 2

Projeto Filtrar, um sucesso para o homem do campo

3

Projeto ETED - Convênio Assinado com Governo do

3

AGERSA 13 anos de 4

Prêmio INOVES 2012 4

INFORMATIVO DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM —ES

Acesse: www.agersa.es.gov.br

A Prefeitura Municipal de Cachoeiro

de Itapemirim em parceria com a

AGERSA, realizou no dia 22 de março

de 2012 (Dia Mundial da Água).

O evento trouxe a presença do escri-

tor, professor e teólogo Leonardo

Boff, um dos mais respeitados ambi-

entalistas do planeta, título reconhe-

cido com o Prêmio Nobel Alternativo,

em Estocolmo, e do Ex-Ministro do

Meio Ambiente Dr. José Carlos de

Carvalho, que discutiram a sustenta-

bilidade ambiental, o desenvolvimen-

to econômico e a inclusão social.

O evento que aconteceu na Praça

Jerônimo Monteiro, teve a presença

de diversas autoridades e levou

grande público para ouvir as pales-

tras por lá proferidas que também

teve a presença do secretário de

Estado Rodrigo Coelho e represen-

tantes do SAAE e CESAN.

O Exmo Sr. Prefeito Municipal Carlos

Casteglione fez a abertura do evento

falando dos desafios da universaliza-

ção do saneamento e também das

ações coordenadas pelo município e

agência reguladora como o projeto

Filtrar, que leva potabilidade a água

consumida na zona rural e também

das expectativas de implantação de

conjuntos sépticos em residências

rurais num total de aproximadamen-

te 600 famílias em 13 comunidades.

O evento teve um viés da sustentabi-

lidade e dos compromissos que go-

vernantes devem ter para garantir

crescimento econômico focado na

preservação do meio ambiente.

É comum que essas políticas andem

de forma separada. Ambientalmente,

prevalece o discurso preservacionis-

ta, necessário, mas muitas vezes

utópicos. Socialmente, foca-se em

demasia o assistencialismo. Falta,

contudo, promover a interface entre

as políticas sociais e ambientais,

mostrando aos gestores públicos e

privados, bem como à população em

geral, que ambas devem andar de

mãos dadas. Dessa formam o resul-

tado será mais eficaz e nossas cida-

des serão lugares melhores e mais

agradáveis para viver.

O saneamento básico é o maior e-

xemplo dessa vertente de pensamen-

to, uma vez que coloca no mesmo

patamar, na relação causa/efeito,

tanto a questão ambiental quanto a

social. Daí a ideia de se promover

esse evento que lance luz às princi-

pais iniciativas.

A AGERSA realizou no último dia 13 de

Maio concurso público para provimento de

cargos criados pela Lei 6537 de 04 de

Agosto de 2011, publicada no DOM em 12

de Agosto de 2012 onde foi reformulado a

estrutura organizacional da agência.

O objetivo da respectiva lei foi a necessida-

de de criação de cargos efetivos na agên-

cia reguladora. A Agersa foi criada em

1999 e ao longo destes anos não criou seu

cargo de servidores efetivos, uma necessi-

dade básica ao processo de continuidade

de suas ações.

A lei 6537 criou 15 cargos efetivos e 06

cargos comissionados obedecendo aos

princípios constitucionais e estará nos

próximos meses convocando aqueles can-

didatos que atingiram as médias necessá-

rias e estão aptos a contratação, que a

princípio terão que estar passando por um

curso de capacitação em regulação para

exercício da função de regulador.

O concurso foi realizado pela empresa

Resoluta e teve 745 inscritos.

Os cargos criados para efetivos foram:

Procurador Jurídico, Analista Econômico,

Analista Ambiental, Coordenadores de

Regulação em Saneamento, Transporte,

Propaganda e Publicidade, Iluminação

Pública e Espaços Públicos, Contador,

Auxiliar de Serviços Públicos, Auxiliar de

Serviços Administrativos, Auxiliar de Servi-

Página 2

1 . º F Ó R U M A M B I E N T A L D E I N C L U S Ã O D O E S T A D O D O E S P Í R I T O S A N T O .

T E M A : S AN EAR É INC LU IR

A G E R S A R E A L I Z A C O N C U R S O P Ú B L I C O .

Volume 4, Edição 4

ços Operacionais, Auxiliar de Ouvidoria e Moto-

rista.

Os cargos em comissão são: Diretor Presidente,

nomeado pelo chefe do executivo, Ouvidor,

Diretor Técnico, Consultor Interno, Assessor

Executivo. Os cargos de gerência deverão ser

dirigidos por titular de carreira, devidamente

aprovado em concurso público.

Com essa nova estrutura organizacional, a

agência reguladora assume em definitivo o seu

papel d regulador dos serviços públicos dele-

gados e ou concedidos pelo município de Ca-

choeiro de Itapemirim.

A agência já regula o saneamento básico e o

transporte público e está preparando para

regular nos próximos meses os demais serviços

concedidos como lixo e resíduo sólido, espaços

públicos, iluminação pública e propaganda e

publicidade.

A realização do concurso público para provi-

mento de cargos criados pela Lei 6537 vêm ao

encontro dessa nova demanda da agência.

Precisamos criar um corpo efetivo e dar a eles

as condições necessárias para que possa efeti-

vamente regular todo e qualquer serviço conce-

dido pelo município. Esse é o papel da agência

reguladora.

A Agersa está disponibilizando no seu endereço

eletrônico (www.agersa.es.gov.br) no link “tarifa

online” na página principal do site o cálculo de

sua conta de água. Basta clicar e seguir as

orientações para obter o valor correto de sua

fatura.

Este é mais um serviço que a agência regulado-

ra disponibiliza aos usuários dos serviços, uma

forma de orientação ao consumo consciente da

água.

A G O R A V O C Ê P O D E C A L C U L A R A S UA C O N TA D E Á G UA N O S I T E D A A G E R S A ! ( W W W . A G E R S A . E S . G O V . B R )

INFORMATIVO DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO Página 3

PROJETO FILTAR L E VA Q UA L I DA D E D E V I DA E E S P E R A N Ç A PA R A O H O M E M D O C A M P O .

Cachoeiro de Itapemirim é

referência nacional em sanea-

mento básico e já recebeu

diversos prêmios pela sua

excelência na oferta de água

tratada e no tratamento de

esgoto na sede do município e

nas sedes dos Distritos porém,

o contrato de concessão do

município não permitiu que

esta qualidade pudesse chegar

nas localidades rurais e com

isso e com interferência direta

da agência reguladora, o muni-

cípio criou o Projeto FILTRAR

que a princípio e por provoca-

ção de uma pequena comuni-

dade nas proximidades do

Distrito de São Vicente, buscou

uma forma de ofertar água

potável a esta comunidade

(Fruteiras Quentes).

O processo iniciou-se à partir

da inviabilidade de levar exten-

são de rede da sede do municí-

pio por diversos fatores e den-

tre eles o alto custo da opera-

ção por ter o município de

custear taxa de servidão ao

Estado e a alguns proprietários

de terras ao longo do trajeto.

Com estes impedimentos e

conhecendo a realidade “in

loco” desta comunidade, bus-

cou-se uma forma técnica de

tornar potável a água consumi-

da e foram iniciados testes das

águas consumidas diretamente

do Rio Itapemirim e das águas

consumidas à partir de poços

artesianos e cacimbas, habitu-

almente usado pela comunida-

de.

Após vários testes de laborató-

rios e com apoio da concessio-

nária do município—Foz do

Brasil, chegou-se a uma solu-

ção que originou o nome do

projeto quer seja, a instalação

de filtros em águas consumidas

à partir da captação de poços

artesianos e contudo, foi neces-

sário fugir do objetivo inicial em

apenas ofertar filtros à estas

famílias mas também construir

poços artesianos para aquelas

famílias que não dispunham de

recursos para tal obra.

O Projeto FILTRAR nasce deste

desafio e já foi espalhado por

toas as comunidades ao entor-

no da sede do Distrito de São

Vicente e após um cadastra-

mento realizado pela agência

reguladora pode criar um crono-

grama de atendimento a estas

comunidades pois precisáva-

mos de um diagnóstico quanti-

tativo destas famílias e aportar

recursos para tal.

Hoje, após 11 meses de im-

plantação, o projeto já entregou

e instalou 150 filtros e já cons-

truiu 61 poços artesianos e já

tem cadastrado 70 novas famí-

lias para construção de mais

poços artesianos e instalação

de mais filtros.

Cada poço artesiano construído

de forma concisa a oferta de

serviços públicos à população,

dever do Estado, principalmen-

te no que refere a oferta de

água tratada e esgotamento

sanitário.

O projeto é pioneiro e atende

de forma simples e eficaz as

comunidades rurais e traz a

esperança para essas famílias

e mostra o compromisso de

um governo voltado para o

bem estar de cada cidadão,

quer seja ele da zona urbana

do município, quer seja ele do

campo.

e entregue a comunidade é

equipado com bomba, bóia e

filtro, e cada conjunto deste

tem um custo aproximado de

R$ 3.200,00 e com isso, já

foram investidos aproximada-

mente 200.000,00 no projeto.

Políticas públicas precisam ser

direcionadas ao cuidado das

pessoas e a promoção de sua

dignidade somado a qualidade

de vida e a saúde pública. Esta

é a bandeira da agência regu-

ladora. Não podemos ficar

atônitos ao que está posto por

outras gestões e sim buscar

P RO J E TO E T E D — A S S I N A T U R A D O C O N V Ê N I O F O I C E L E B R A D O P E L O G O V E R N O D O E S TA D O .

quim, Bebedouro, Jacu, Itabira e

Alto Taquarim, totalizando um

montante de 615 conjuntos sép-

ticos compostos por bidigestor.

O projeto está na fase de reade-

quação técnica seguindo orienta-

ções do gestor do recurso—IJSN

Instituto Jones dos Santos Neves

e estará em processo licitatório

tão logo os ajustes técnicos este-

jam já resolvidos.

Este projeto tramita deste 2009

no governo e ao longo destes

anos foi necessário passar por

todo um processo burocrático no

qual culminará com a implanta-

ção dos mesmos nos próximos

meses.

A princípio o convênio já celebra-

do em 2008 não teve sua execu-

ção pela empresa licitada e com

este novo modelo de conjunto

séptico—biodigestor, o projeto

não mais será executado com a

construção de fossas sépticas de

alvenaria por entendermos que

as mesmas não possuem a efici-

ência do novo modelo de fossa

séptica apresentado no projeto.

Importante ressaltar que o objeto

do convênio foi alterado pois, no

início contemplava um número

menor de comunidades e um

grande parte dos recursos esta-

vam destinados para a remoção

do lixão situado no Bairro Coronel

Borges, o que não mais será

necessário, haja visto a implanta-

ção da CTRCI—Centro de Trata-

mento de Resíduos Sólidos de

Cachoeiro de Itapemirim na loca-

lidade de Morro Grande.

O convênio para a implantação

do projeto ETED—Estação de

Tratamento de Esgoto Doméstico

a ser instalado em 13 comunida-

des rurais do município de Ca-

choeiro de Itapemirim , foi assi-

nado no último dia 10 de Julho

em ato no Gabinete do Governa-

dor do Estado do Espírito Santo.

O convênio celebrado com recur-

sos da privatização da Vale do

Rio Doce aportará recursos na

ordem de 1.5 milhão para a im-

plantação do projeto no municí-

pio.

As comunidades a serem con-

templadas são: Independência,

Bom Jardim, São José do Canta-

galo, Santa Rita, Jaboticabeiras,

Santa Fé de Cima, Santa Fé de

Baixo, Vila dos Spirotti, São Joa-

Poço Artesiano composto de bomba, bóia e filtro construído pelo Projeto Filtrar

Modelo de conjunto séptico apresenta-

do no projeto ETED.

Biodigestor fabricado pela empresa

Ecolimp.

P R Ê M I O I N O V E S 2 0 1 2 T E R Á T R Ê S P R O J E T O S G E R I D O S P E L A A G E R S A .

O Prêmio INOVES 2012, uma

iniciativa do Governo do Estado

do Espírito Santo terá três proje-

tos geridos pela AGERSA, sendo

o Programa Tarifa Social que

permite que famílias que encon-

tram-se em risco social a terem

oferta de água e esgoto sem

custo de tarifas e que atualmen-

te atende a 1.469 famílias; o

Projeto ETAC—Estação de Trata-

mento de Água Comunitária que

foi inaugurado em maio de

2010 na localidade de Boa Vista

de Monte Líbano e que hoje

atende a aproximadamente 61

famílias com oferta de água

tratada depois de 80 anos fa-

zendo uso direto das água do

Rio Itapemirim e por último o

Projeto FILTRAR que consiste na

instalação de filtros e constru-

ção de poços artesianos nas

localidade rurais ofertando pota-

bilidade a água consumida por

estas localidades e que até o

presente já foram entregues

aproximadamente 150 filtros e

construção de 61 poços artesia-

nos.

Denuncie!

www.agersa.es.gov.br

0800 283 4048

Expediente:

Luiz Carlos de Oliveira Silva

Diretor Presidente.

Antônio Carlos de Amorim

Ouvidoria.

Regina Celi Monteiro

Jornalista Responsável.

Colaboração:

Yuri Gagarin Sabino

Economista

Agersa Agência Municipal de

Regulação dos Serviços Públi-

cos Delegados de Cachoeiro de

Itapemirim—ES.

Rua Professor Quintiliano de

Azevedo, n.º 31, 6.º Andar, Salas

602/609—Edifício Guandu Cen-

ter. CEP: 29300-195

Telefone: (28) 3511-7077

Plantão: 9090 9917-3262

0800 283 4048

Email: [email protected]

Email OUVIDORIA:

[email protected]

LIGUE, DENUNCIE OU

FAÇA SUA RECLAMA-

ÇÃO.ESTAMOS AQUI PARA

ATENDER VOCÊ CIDADÃO

CACHOEIRENSE.

INFORMATIVO DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO Página 4

A G E R S A 1 3 A N O S R E G U L A N D O S E R V I Ç O S P Ú B L I C O S D E C A C H O E I R O D E I TA P E M I R I M .

Com orgulho fazemos parte desta

história contribuindo nos últimos

três anos e meio, levando a ban-

deira do Estado regulador que

cuida dos interesses da popula-

ção.

A Agersa nestes anos tem se

destacado entre os entes regula-

dores do País, sendo sempre

citada em todos os encontros

como a primeira agência regula-

dora municipal a ser criada e

ainda, sempre manteve cadeira

cativa na direção da Associação

Brasileira das Agências Regulado-

ras—ABAR com cargo de direção

regional da associação.

O processo regulatório ainda é

amplamente discutido na esfera

nacional e hoje, uma determina-

ção da Lei 11.445/07 que cria

diretrizes para o saneamento

básico, uma vez que cada municí-

pio brasileiro ter a obrigatorieda-

de de apresentar ao Governo

Federal os seus Planos Munici-

pais de Saneamento, imprescindí-

vel para recebimento de recursos

da união e ainda, estes planos

municipais serem de responsabili-

dade das agências reguladoras no

acompanhamento das propostas

do governo municipal bem como a

sua revisão que deverá ser de

quatro em quatro anos.

A criação de agências de regula-

ção no País iniciou-se em xxxx e

ao longo desses anos têm se

buscado um fortalecimento junto

ao Congresso e Senado brasileiro

de forma a dar a agência regula-

dora um norte verdadeiro.

Tramita no Congresso Nacional a

Lei Geral das Agências Regulado-

ras desde 2004 (PL 3.337/2004)

uma lei que fortalece a função da

regulação no Brasil, estabelece

limites e define horizontes e esse

fortalecimento é necessário para

o crescimento deste País de for-

ma organizada pois, como vimos

nos EUA numa crise sem prece-

dente a questão hipotecária onde

faltou o ente regulador para me-

lhor gerir o sistema de financia-

mento residencial americano.

Contudo, as agências reguladoras

brasileiras tem se fortalecido e

vem ao longos desses anos de-

sempenhando um papel funda-

mental na economia brasileira,

tornando esta forte, competitiva e

segura para os investimentos

externos.

A AGERSA ao longo desses anos

vem também cumprindo sua

função regulatória; no início, a

regulação dos serviços de sanea-

mento onde 1998, Cachoeiro de

Itapemirim concedeu os serviços

à iniciativa privada através de um

contrato de concessão e em

2005, com a Lei 5807, a agência

torna-se multisetorial mas não

efetivamente na prática e em

2011, com a Lei 6537, a agência

assume seu papel de regulação

multisetorial e já regula além do

saneamento, o transporte e segue

para a regulação dos demais

serviços concedidos.

O objetivo principal desse proces-

so é a qualidade dos serviços

prestados, sua eficácia, seus

investimentos em função do cres-

cimento do município e por fim, a

segurança do reequilíbrio econô-

mico e financeiro do investidor,

papel de extrema necessidade

em um processo de concessão

pública onde o Estado, através

das suas agências reguladoras,

busca a melhor e correta alterna-

tiva para o bom desempenho dos

serviços diante da saúde financei-

ra das concessionárias.

Enfim, passaram-se 13 anos e

caminhamos para mais desafios,

sempre colocando o usuário do

serviço à frente e buscando uma

harmonia com os prestadores de

serviços e ainda, exercendo papel

social fundamental com progra-

mas voltados para a cidade e

para o campo, com oferta de

serviços de qualidade para todos.