informativo jurÍdico abril 2011 n° 56 - abrapp.org.br · a assembléia geral extraordinária da...

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Page 1: INFORMATIVO JURÍDICO ABRIL 2011 N° 56 - abrapp.org.br · A Assembléia Geral Extraordinária da ABRAPP realizada no dia 14/04, de - liberou no seguinte sentido: 1. Aprovado o valor

A Assembléia Geral Extraordinária da ABRAPP realizada no dia 14/04, de-liberou no seguinte sentido: 1. Aprovado o valor total apurado apresenta-do, oriundo das avaliações de documentos relativos às participações das entidades nas OFND´s; 2. Aprovado a continuidade das providências para execução da sentença; 3. Aprovado o procedimento de rateio decorrente de eventual sucumbência, recaindo a cobrança sobre a entidade que lhe deu origem e ficou também entendido que a execução da sentença será feita pela ABRAPP, como substituta processual, pelo valor total apurado. O próprio recebimento será feito de forma global e distribuídos os valo-res com base nas posições informadas individualmente; 4. Aprovado, em havendo possibilidade de negociações, especialmente no que se refere aos precatórios, essa competirá ao Comitê eleito na AGE de 04.08.2010, composto por representantes da Previ, Petros, Funcef, Fachesf, Valia, e o representante da ABRAPP, o Dr. Emílio Keidann Júnior, Diretor Jurídico da associação, atuando em conjunto com advogados responsáveis pela exe-cução. Diante da deliberação constante no item 1 foi ressalvado o prazo de 30 (trinta) dias para que as entidades que tenham interesse possam fornecer documentos adicionais. Esse procedimento é importante porque há um conjunto de associadas que enviaram documentos internos que, por serem mais suscetíveis a eventuais impugnações, talvez convenha substituir, a critério da entidade. Esse prazo, que se encerra em 24 de maio, servirá também para que as entidades possam fazer novas análises e revisão dos valores apresentados pelo escritório JCM&B Advogados e Consultores. Os cálculos individuais foram encaminhados via e-mail pela Gerência Jurídica, no último dia 25. A não manifestação no prazo será interpretada como aceitação pela entidade do valor apresentado na AGE. Qualquer dúvida favor entrar em contato através do e-mail: [email protected] ou nos telefones 11 3043.8740/52.

O FGC foi condenado pela Justiça a pagar à FEMCO a totalidade do inves-timento atualizado e acrescido de juros moratórios, ou seja, 100% da aplica-ção. A tese vitoriosa em todas as instâncias, alicerçou-se na função social dos contratos previdenciários assinados entre a entidade e seus participantes, com base na estrutura jurídica do Estatuto do FGC. Com isso, garantiu-se a cada CPF da massa de participantes da FEMCO o valor da garantia esta-tutária à época, de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), até atingir o valor total do investimento. O FGC tentou em várias instâncias jurídicas, mas sem sucesso, pagar apenas R$ 20.000,00, sob o argumento de que o investimento havia sido feito pela entidade e não pelos trabalhadores que participam do plano e, portanto, a dívida era com a fundação, devendo o depósito ser feito uma única vez em seu CNPJ. O processo teve início em 09/01/2001. A sentença julgando procedente a ação (1º grau) é de 29/12/2003, sendo que a decisão de 2º grau (Tribunal de Justiça de São Paulo) mantendo a sentença veio em 06/10/2006. A decisão de última instância – Superior Tribunal de Justiça - ne-gando provimento aos recursos do FGC, é datada de 18/06/2010.

INFORMATIVO

JURÍDICO

Resolução MPS/CNPC nº 4, de 18 de abril de 2011 (DOU de 28.04.11) – Prorroga, em caráter excepcional, os prazos para envio do relatório anual de informações aos participantes e assistidos, previsto na Reso-lução CGPC nº 23, de 6 de dezembro de 2006, e para registro do Livro Diário, fixado na Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, exclusivamente em relação ao exercício de 2010.

Súmula Normativa ANS nº 16, de 12 de abril de 2011 (DOU de 13.04.2011) – ANS publica Súmula com entendimento sobre procedi-mentos que inibem solicitação de exames diagnósticos.

Súmula Normativa ANS nº 15, de 11 de abril de 2011 (DOU de 12.04.2011) – ANS publica Súmula com entendimento sobre cobertura relacionada com a saúde ocupacional.

Deliberação PREVIC nº 1, de 5 de abril de 2011 (DOU de 11.04.2011) - Aprova a Súmula PREVIC No 01, que dispõe sobre o prazo para apre-sentação de defesa quando houver mais de um autuado em um mes-mo processo administrativo.

Decreto nº 7.458, de 7 de abril de 2011 (DOU de 08.04.2011) - Altera o Decreto no 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF.

Instrução Normativa RFB nº 1.142, DE 31 de março de 2011 (DOU de 01.04.2011) - Dispõe sobre o cálculo do imposto sobre a renda na fonte e do recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão) de pessoas físicas nos anos-calendário de 2011 a 2014.

Resolução CNPC nº 3, de 31 de março de 2011 (DOU de 01.04.2011) - Prorroga, em caráter exclusivo e excepcional, o atendimento aos pra-zos relativos ao envio do relatório anual de informações aos participan-tes e assistidos, previsto na Resolução CGPC nº 23, de 6 de dezembro de 2006, e ao registro do Livro Diário, fixado na Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, relativos ao exercício de 2010.

05 de maio: reunião da CTR Sudeste de Assuntos JurídicosAconteceu:29 de abril: reunião da CTR Centro Norte de Assuntos Jurídicos14 de abril: reunião da CTN de Assuntos Jurídicos

Recurso Ordinário Nº 00474.2009.251.02.00-6 – 6ª Turma - TRT 2ª Região - PETROS. No acórdão, que reconheceu parcialmente o RO, declarou a incompetência absoluta da Justiça do Trabalho. O Relator informa “..., a regra geral é a da natureza previdenciária nos conflitos entre participantes e entidade de previdência privada, cabendo à Justi-ça Comum apreciá-los e julgá-los. Esta regra evidentemente comporta exceção, quando o direito à complementação de aposentadoria não se funda no estatuto ou regimento da entidade de previdência privada e sim no contrato de trabalho do empregado ou no regulamento inter-no do empregador, servindo a entidade apenas como instrumento no cumprimento da obrigação. Nesse caso, não há dúvida, a competência é da Justiça do Trabalho para julgar o conflito, ainda que envolva enti-dade de previdência privada”.

Agravo de Instrumento Nº 1.387.393 – STJ – PETROS. O Relator acom-panhou a decisão recente da 4ª Turma do Tribunal que havia decidido “que é legítimo o estabelecimento do limite de idade em 55 anos promo-vido pelo Decreto nº 81.240/1978, sem extrapolar os parâmetros fixados na Lei nº 6.435/1977, que não veda tal prática, além de ser imperativo a manutenção do equilíbrio atuarial da instituição de previdência comple-mentar”. Destacou ainda que: “No caso dos autos, como no precedente acima transcrito, os agravados aderiram ao plano de suplementação pre-videnciária depois da instituição do limite etário”.

Recurso Especial Nº 1.172.363 – STJ – PETROS. A decisão do Ministro Sidnei Benetti, da 3ª Turma, firma ainda mais o posicionamento a favor a legalidade o redutor etário.

AgRg no Agravo de Instrumento Nº 1.387.393 – STJ – PETROS. Ne-gado provimento ao agravo regimental, que de acordo com a ementa, a pretensão dos embargos de declaração era a de prequestionar a violação de dispositivo constitucional. A 4ª Turma do Tribunal já havia decidido que é legitimo o estabelecimento de limite etário (Decreto nº 81.240/78).

N° 56ABRIL 2011

LEGISLAÇÃO

CALENDÁRIO DE EVENTOS

JURISPRUDÊNCIA

OFND FUNDO GARANTIDOR DECRÉDITO – BANCO SANTOS