informativo do mandato do deputado geraldo cruz

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Para comemorar o Dia Inter- nacional da Mulher, realizamos no sábado, 3 de março, plenária com lideranças femininas, algumas pré- -candidatas a vereadoras nas próxi- mas eleições em diferentes municí- pios da região Sudoeste. O objetivo do encontro foi prestar contas de nosso mandato às mulheres e tam- bém fazer uma reflexão sobre a participação feminina na política, ou melhor, na disputa de cargos ele- tivos. Se considerarmos que o exer- cício político está presente em todas as relações humanas, nas esferas públicas e privadas, podemos afir- mar que as mulheres fazem política tanto quanto os homens. Há quem diga que, por características cultu- rais, reafirmadas pelos processos de educação formal e não formal, as mulheres atuam nos espaços da vida privada, e os homens naqueles de abrangência pública. Não concordo totalmente com esta avaliação, sobretudo no que se refere às mulheres das classes po- pulares. A história recente do Brasil mostra que a conquista de direitos no período pós-Ditadura Militar se fez com a presença das mulheres no espaço público. Basta lembrar das lutas por creche, moradia, sa- neamento básico, saúde. Impossível pensar os movi- mentos sociais sem a presença feminina. Ainda hoje, são as mu- lheres que estão nos conselho de gestão da saúde e em outros espa- ços de disputa e reivindicações de direitos. A pergunta que fizemos às mu- lheres presentes à nossa plenária foi: por que, sendo maioria nos mo- vimentos sociais comunitários, são minoria nos espaços de representa- ção política, notadamente nos car- gos eletivos. Muitas reflexões foram feitas para explicar esta aparente contra- dição, mas, três chamaram particu- larmente a atenção. A primeira foi a falta de recursos financeiros para campanhas. Outro aspecto apon- tado foi a dificuldade de reconhe- cimento social sobre a capacidade das mulheres de intervir em áreas diferentes. Por fim, houve um pe- queno debate sobre a dificulda- de, ou habilidade da fala feminina. Para algumas pessoas, as mulheres ainda precisam a aprender a falar publicamente, pois está habituada a se expressar apenas no ambiente doméstico. Também discordo. Nas lutas sociais, as mulheres se comu- nicam perfeitamente bem, seja pela fala, ou por meio de cartazes, textos e gestos. Creio que o problema não é as mulheres falarem, mas sim serem ouvidas. De fato, as instituições em geral ainda valorizam mais a fala de homens brancos da elite - herança da nossa história, marcada pela es- cravidão, machismo e concentração de renda.que efetivamente exerci- tam o poder, ocupem os lugares de representação do poder político. As mulheres e os espaços de representação do poder Deputado promove encontro de mulheres BALANÇO DE MARÇO SUMÁRIO EDITORIAL • Audiência Pública vai discutir Direitos da Pessoa Idosa • Discriminação e excesso de trabalho afe- ta as mulheres Página 2 • Lideranças discutem projetos da OHL para cidades • Secretário não recebe deputado para discutir transporte público da região Página 3 40 mil aulas não foram atribuídas em SP Ministério da Saúde acolhe denúncia contra HGP Página 4 Quase 200 mulheres de nove cida- des da região participaram da Plenária das Mulheres realizada em Embu das Artes, no dia 3 de março, na escola Pau- lo Freire, pelo mandato do deputado es- tadual Geraldo Cruz. Elas falaram com propriedade da necessidade de amplia- ção da participação feminina nos espa- ços do poder. Relataram os casos cons- tantes de preconceito, críticas ao modo de falar, falta de visibilidade das candida- turas em razão da escassez de recursos e lembraram das dificuldades de unir a vida doméstica, educação dos filhos, tra- balho e participação política. Todas repetiram numa só voz que os desafios somente as fortalecem a con- tinuar lutando para assegurar as con- quistas que ainda estão por vir, fato que historicamente move as mulheres no ca- minho até a superação. Por que poucas mulheres partici- pam da política? Quais são as dificulda- des? E o que fazer para ampliar a parti- cipação feminina nos espaços do poder? Essas foram algumas das questões deba- tidas na Plenária. Houve consenso sobre a capacidade feminina de atuar em todos os espaços do poder, tomar decisões, ocupar cargos públicos eletivos ou qualquer outra ativi- dade. Com depoimentos contundentes elas emocionaram e levaram os presen- tes a refletir sobre a questão. As participantes ainda falaram do desafio de unificar o trabalho e a vida pública com os afazeres domésticos e a educação dos filhos. INFORMATIVO DO MANDATO DO DEPUTADO ESTADUAL GERALDO CRUZ (PT) - MAR/2012

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Informativo mensal com as ações do Deputado Geraldo Cruz

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Page 1: Informativo do Mandato do Deputado Geraldo Cruz

Para comemorar o Dia Inter-nacional da Mulher, realizamos no sábado, 3 de março, plenária com lideranças femininas, algumas pré--candidatas a vereadoras nas próxi-mas eleições em diferentes municí-pios da região Sudoeste. O objetivo do encontro foi prestar contas de nosso mandato às mulheres e tam-bém fazer uma reflexão sobre a participação feminina na política, ou melhor, na disputa de cargos ele-tivos.

Se considerarmos que o exer-cício político está presente em todas as relações humanas, nas esferas públicas e privadas, podemos afir-mar que as mulheres fazem política tanto quanto os homens. Há quem diga que, por características cultu-rais, reafirmadas pelos processos de educação formal e não formal, as mulheres atuam nos espaços da vida privada, e os homens naqueles de abrangência pública.

Não concordo totalmente com esta avaliação, sobretudo no que se refere às mulheres das classes po-pulares. A história recente do Brasil mostra que a conquista de direitos no período pós-Ditadura Militar se fez com a presença das mulheres no espaço público. Basta lembrar das lutas por creche, moradia, sa-neamento básico, saúde.

Impossível pensar os movi-mentos sociais sem a presença feminina. Ainda hoje, são as mu-lheres que estão nos conselho de gestão da saúde e em outros espa-

ços de disputa e reivindicações de direitos.

A pergunta que fizemos às mu-lheres presentes à nossa plenária foi: por que, sendo maioria nos mo-vimentos sociais comunitários, são minoria nos espaços de representa-ção política, notadamente nos car-gos eletivos.

Muitas reflexões foram feitas para explicar esta aparente contra-dição, mas, três chamaram particu-larmente a atenção. A primeira foi a falta de recursos financeiros para campanhas. Outro aspecto apon-tado foi a dificuldade de reconhe-cimento social sobre a capacidade das mulheres de intervir em áreas diferentes. Por fim, houve um pe-queno debate sobre a dificulda-de, ou habilidade da fala feminina. Para algumas pessoas, as mulheres ainda precisam a aprender a falar publicamente, pois está habituada a se expressar apenas no ambiente doméstico. Também discordo. Nas lutas sociais, as mulheres se comu-nicam perfeitamente bem, seja pela fala, ou por meio de cartazes, textos e gestos.

Creio que o problema não é as mulheres falarem, mas sim serem ouvidas. De fato, as instituições em geral ainda valorizam mais a fala de homens brancos da elite - herança da nossa história, marcada pela es-cravidão, machismo e concentração de renda.que efetivamente exerci-tam o poder, ocupem os lugares de representação do poder político.

As mulheres e os espaços de representação do poder

Deputado promove encontro de mulheres

BALANÇO DE MARÇO

SUM

ÁRI

O

EDIT

ORI

AL

• Audiência Pública vai discutir Direitos da Pessoa Idosa• Discriminação e excesso de trabalho afe-ta as mulheres

Página 2

• Lideranças discutem projetos da OHL para cidades• Secretário não recebe deputado para discutir transporte público da região

Página 3

• 40 mil aulas não foram atribuídas em SP• Ministério da Saúde acolhe denúncia contra HGP

Página 4

Quase 200 mulheres de nove cida-des da região participaram da Plenária das Mulheres realizada em Embu das Artes, no dia 3 de março, na escola Pau-lo Freire, pelo mandato do deputado es-tadual Geraldo Cruz. Elas falaram com propriedade da necessidade de amplia-ção da participação feminina nos espa-ços do poder. Relataram os casos cons-tantes de preconceito, críticas ao modo de falar, falta de visibilidade das candida-turas em razão da escassez de recursos e lembraram das dificuldades de unir a vida doméstica, educação dos filhos, tra-balho e participação política.

Todas repetiram numa só voz que os desafios somente as fortalecem a con-tinuar lutando para assegurar as con-quistas que ainda estão por vir, fato que historicamente move as mulheres no ca-minho até a superação.

Por que poucas mulheres partici-pam da política? Quais são as dificulda-des? E o que fazer para ampliar a parti-cipação feminina nos espaços do poder? Essas foram algumas das questões deba-tidas na Plenária.

Houve consenso sobre a capacidade feminina de atuar em todos os espaços do poder, tomar decisões, ocupar cargos públicos eletivos ou qualquer outra ativi-dade. Com depoimentos contundentes elas emocionaram e levaram os presen-tes a refletir sobre a questão.

As participantes ainda falaram do desafio de unificar o trabalho e a vida pública com os afazeres domésticos e a educação dos filhos.

INFORMATIVO DO MANDATO DO DEPUTADO ESTADUAL GERALDO CRUZ (PT) - MAR/2012

Page 2: Informativo do Mandato do Deputado Geraldo Cruz

Audiência Pública vai discutir Direitos da Pessoa IdosaO mandato do deputa-

do estadual Geraldo Cruz vai realizar em parceria com o deputado José Zico Prado, no dia 24 de abril, no auditó-rio Paulo Kobayashi, na As-sembleia Legislativa, uma audiência pública para dis-cutir os Direitos da Pessoa Idosa. O tema central do encontro será a gratuidade nos sistemas de transporte metropolitano e rodoviário no estado.

Os idosos que parti-cipam da organização do debate alertam que as de-ficiências no sistema de transporte público é um dos problemas que mais inter-ferem de forma negativa na vida deles. A questão é tão séria que chega a impe-dir o atendimento à saúde,

O excesso de trabalho, considerando o emprego e as atividades domésticas, e a discriminação no mercado de trabalho são as principais dificuldades enfrentadas pe-las mulheres atualmente. Esta é a opinião de morado-ras do Jd. São Francisco, que se reuniram no dia 8 de Mar-ço para refletir sobre a condi-ção de vida feminina.

Organizada pelo Man-dato do Deputado Geraldo Cruz, a atividade consistiu na apresentação do filme “Acor-da Raimundo”, seguida de debate. Algumas mulheres constataram avanços rumo à igualdade de gênero, mas todas consideraram que há muito a ser feito em relação às condições de trabalho e divisão do serviço doméstico.

“O maior problema hoje é que as mulheres trabalham muito”, disse Idália, 67 anos. Já Alessandra, 25, relata não ter conseguido uma vaga de emprego, mesmo tendo o melhor currículo: “Tem mui-ta discriminação. Acham que as mulheres não podem via-jar, não têm disponibilidade para o trabalho como os ho-mens em razão dos filhos”,

avalia.Arminda, 65, considera

a necessidade de ações de valorização das mulheres “É preciso valorizar a mulher. Hoje ela trabalha fora, cuida da casa e dos filhos. Tem que dividir melhor o serviço de casa; isso tem que mudar”, afirma.

Maria Purcina, 79 anos, elogiou a atividade. “É disso que nós precisamos, porque tem muitas visões diferen-tes”, disse, antes de relatar sua experiência de “liberta-ção” de um casamento que durou 21 anos, “debaixo de couro”. Sorrindo, Maria dá detalhes do longo, corajoso e vitorioso processo de di-vórcio. Criou os quatro filhos sozinha, trabalhando como diarista “Todos fizeram facul-dade”, ressalta. Depois, teve outro casamento de mais 21 anos, ficou viúva e hoje tem agenda cheia: hidroginástica duas vezes por semana, ativi-dades de artesanato e lazer por mais duas vezes, bailes e visitas aos familiares e ami-gos. “Acho importante contar esta história porque outras mulheres podem estar pas-sando pela mesma situação

e precisam saber que é possí-vel mudar e ser feliz”, ensina, sempre sorrindo.

Há cerca de um ano o mandato do deputado Geral-do Cruz estimula atividades de lazer e artes manuais na Associação de Moradores do Jd. São Francisco. Inicial-mente o grupo reunia mulhe-

res da terceira idade, mas, por insistentes solicitações, as mais jovens agora partici-pam.

“A ideia agora é intensi-ficar reflexões e debates que possibilitem o fortalecimento da autonomia das mulheres”, explica Cida Giannini, coor-denadora da ação.

uma vez que muitos deles enfrentam dificuldade para chegar às unidades de aten-dimento.

Desde quando foi pre-feito em Embu das Artes, entre os anos de 2001 a 2008, Geraldo Cruz prioriza

a criação de políticas públi-cas para os idosos. A cidade administrada por ele pos-suiu dezenas de núcleos de atenção à pessoa idosa, que contribuem diretamente para a participação popular e cidadania, melhorando até

mesmo as condições de saú-de de todos os atendidos.

Já como deputado esta-dual Geraldo Cruz estimu-lou a implantação do núcleo de atendimento aos idosos na Associação Amigos do Jardim São Francisco, no bairro do Guarapiranga. O local atende um grupo de quase 50 idosos que se reú-ne semanalmente para pra-ticar atividades físicas e par-ticipar de oficinas culturais.

O governo do esta-do será representado no evento pelas Secretarias Estaduais de Logística e Transporte, Transportes Metropolitanos, ARTESP. Também haverá a participa-ção de integrantes do Con-selho Estadual e Nacional da Pessoa Idosa.

Discriminação e excesso de trabalho afeta as mulheres

Mulheres relataram dificuldade de ocupar espaços de poder

Page 3: Informativo do Mandato do Deputado Geraldo Cruz

Lideranças discutem projetos da OHL para cidadesUma comitiva de lide-

ranças da região sudoeste acompanhada pelo deputa-do estadual Geraldo Cruz se reuniu com os dirigentes da OHL, empresa que ad-ministra a autopista Régis Bittencourt, para tratar das demandas regionais de im-plantação de passarelas de pedestres, alças de acesso, retornos na rodovia, pistas marginais, iluminação, baias para parada de ônibus e as obras de drenagem para acabar com os alagamentos na pista. Na reunião os di-rigentes da OHL apresenta-ram os projetos de implanta-ção das alças e retornos. O deputado se propôs a reali-zar uma ação conjunta com deputados federais do PT junto à ANTT visando ace-lerar a aprovação dos pro-jetos.

De acordo com a OHL estão previstos quatro retor-nos ao longo na Régis Bit-tencourt entre as cidades de Taboão da Serra e Juquitiba. O primeiro está localizado no km 277+700, próximo a empresa Daisa, em Embu das Artes, visando atender a demanda de Taboão da Ser-ra. A construção do segundo

Com uma extensa pau-ta de reivindicação dos mo-radores das cidades da re-gião sudoeste de São Paulo o deputado estadual Geral-do Cruz foi participar de uma reunião com o secretá-rio de Transportes Metro-

politano no dia 21 de mar-ço. O deputado aguardou o secretário por quase meia hora, período depois do qual Jurandir Ribeiro Fer-nandes deixou a secretaria, alegando ir atender a um pedido do governador para

participar de uma entrevis-ta no programa do apresen-tador Datena.

Sem conseguir falar diretamente com o secre-tário o deputado deixou o local depois de protocolar vários ofícios referentes às

solicitações de melhorias no transporte público, fei-tas pelos moradores, das ci-dades de Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapeceri-ca, Cotia, Carapicuíba, Ju-quitiba, São Lourenço, Em-bu-Guaçu e São Paulo.

retorno está prevista para o km 322 em Juquitiba. O ter-ceiro fica na mesma cidade na altura do km 326+800. Já o quatro contempla uma rei-vindicação antiga de Itape-cerica da Serra e está loca-lizado no km 288, próximo à Churrascaria Caminhos do Sul.

“Todos os projetos es-tão prontos para serem exe-cutados. Mas, temos que seguir os passos que ante-cedem o início das obras. O primeiro deles é conseguir alinhar o projeto para aten-der às necessidades reais.

O passo seguinte é obter a aprovação pela ANTT, de-pois temos que conseguir as licenças estaduais, que representa uma dificuldade grave atualmente”, relatou o diretor Superintendente da OHL, Eneo Palazzi.

Ele classificou as obras de implantação dos retornos como sendo de elevada com-plexidade. Sobre a constru-ção da pista marginal pre-vista para ir de Taboão até Embu, Eneo Palazzi revelou que já foram iniciadas as ne-gociações das desapropria-ções de áreas necessárias à

implantação do projeto.Sobre as passarelas de

pedestres a comitiva regio-nal constatou a implantação de 30 do total de 50 previstas no contrato de concessão da rodovia. Também foi infor-mada de que as passarelas já reduziram em 20% o núme-ro de atropelamentos, mas a OHL defende a realização de campanhas para aumen-tar o uso. Os dirigentes da empresa relataram que a implantação das passarelas é precedida de um amplo es-tudo sobre demanda e usa-bilidade das mesmas.

Secretário de Transporte não recebe deputado para discutir transporte público da região sudoeste

PROPOSTAS ENCAMINHADAS AO SECRETÁRIO DE TRANSPORTES METROPOLITANO

1- Fiscalização da Viação Miracatiba - pontualidade e limpeza dos ônibus2- Criação de Linha entre Centro de Taboão da Serra e Itapecerica da Serra, via Embu das Artes3- Criação de linha ou prolongamento da já existente para atender ao trajeto Cotia/Centro de Taboão da Serra, via Rodovia Raposo4- Criação da Linha de Taboão/Metrô Campo Limpo ou Capão Redondo, com integração gratuita5- Troca da empresa Viação Cidade Verde, responsável pela Linha 513 (Itapecerica da Serra – Jd. das Oliveiras/Metrô Capão Redondo 6- Não utilização de ônibus com porta do lado esquerdo nas linhas que não trafegam pelo corredores7 – Prolongamento da Linha de ônibus São Lourenço/Taboão, atendendo também Juquitiba8 – Criação de linha de ônibus Juquitiba/Pinheiros9 – Bilhete Único Metropolitano

Eneo Palazzi recebeu comitiva da região

Page 4: Informativo do Mandato do Deputado Geraldo Cruz

O Informativo Mandato do Deputa-do Geraldo Cruz é uma publicação do Mandato do deputado estadual Geraldo Cruz

Mariângela Graciano (chefe de ga-binete); Sandra Pereira e Sylvio Fer-nandes (jornalistas); Marcelo Ramos (projeto gráfico e diagramação); Lu-zia Rodrigues, Silvio Cabral, Glaucio Oliveira, Lurdes Santos, Cida Gian-nini (assessoria parlamentar), Ana Cristina, Nete Chagas, Roberta Costa (secretaria); Gilson Oliveira, Karina Gimenes, Manoel Ramos, Julio Cé-sar (assessoria comunitária); Carlos Gomes e Nelson Moraes (apoio de gabinete); Isabela Calado (Estagiária).

GABINETE: (11) 3886-6108

Em reunião do Conse-lho Estadual de Educação, o secretário-adjunto da Se-cretaria da Educação de São Paulo, João Palma Filho, re-velou que apenas este ano 40 mil aulas não foram atribuí-das por falta de professores e que o Estado teria de contra-tar no mínimo 12 mil profis-sionais para equacionar este problema, mas não conse-gue. E essa revelação ocorre exatamente no momento em que o discurso do governo é “qualidade no ensino”.

“Como isso é possível”, questiona o deputado Ge-raldo Cruz, “se nem ao me-nos o governador consegue ter o número mínimo de professores nas salas, dei-xando milhares de alunos sem aulas?”

Conselheiros de Taboão divulgaram, durante a reu-nião, que a Ouvidoria tinha acolhido a denúncia do con-selho de saúde da cidade, em relação à precariedade de funcionamento do Hospital Geral do Pirajussara, e que ouvidores do Ministério visi-tarão a unidade para verifi-car a situação.

Ao longo de cerca de 4 horas, moradores da região apresentaram ao Ministro casos de violação ao direito

Geraldo também ques-tiona o cumprimento em São Paulo da Lei 11.738, de 2008, que institui o piso sa-larial nacional para a cate-goria, obrigatoriedade do plano de carreira e 1/3 da jornada para atividades de planejamento e formação fora da sala de aula, pois a Secretaria da Educação in-cluiu no cálculo do tempo de atividades extraclasse os in-tervalos de aula dos alunos e reduziu apenas uma aula da jornada integral dos profes-sores, de 33h para 32h.

“A própria Lei do Piso garante que 33% da jornada sejam utilizados para corre-ção de provas, preparação de aulas e formação profis-sional, entre outras ativida-des e a Justiça já determinou

à saúde, como demora em mais de dois anos na realiza-ção de exames, óbitos em vir-tude da falta de atendimento; UTI pediátrica do hospital do Campo Limpo fechada; falta de profissionais e outros pro-blemas.

O ministro destacou a importância dos conselhos na tarefa de fiscalizar e pro-por ações e reafirmou o com-promisso do governo Dilma na defesa e melhoria do Sis-tema Único de Saúde (SUS),

que o governo cumprisse li-minar concedida em novem-bro ao Sindicato dos Pro-fessores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp), que exigia a aplicação da jorna-da da lei, mas isso não está ocorrendo, prejudicando os profissionais da educação e os alunos”, questiona Geral-

o maior programa de saúde pública do mundo.

Para o ministro, o aten-dimento na saúde pode e deve ser compartilhado com a iniciativa privada, a exem-plo do que acontece com as Santas Casas e com ONGs que muito têm contribuído no combate e prevenção a AIDS. “O que não se pode admitir, é a iniciativa privada na gestão dos equipamen-tos públicos de saúde, esta é uma tarefa do Estado”, disse.

do Cruz.O parlamentar afirma

que já enviou requerimen-to à Secretaria solicitando informações sobre o núme-ro de docentes atuando na rede e o número necessário de profissionais necessários para atendimento efetivo dos estudantes.

O deputado Geraldo Cruz elogiou a iniciativa da Diocese de Campo Limpo, parabenizou representantes dos conselhos de saúde pelo trabalho e empenho e, mais uma vez lamentou o desca-so do governo estadual para com a população. “A ausên-cia do governo do estado a este encontro demonstra, no-vamente, que este é um go-verno que não gosta de gen-te, e está a serviço da elite do estado”, afirmou.

40 mil aulas não foram atribuídas em SP

Ministério da Saúde acolhe denúncia contra HGP

Escolas estaduais sofrem com o abandono do governo

Conselheiros de saúde de Taboão se reuniram com deputado