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INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANçAS ANO 16 | Nº 36 | JUNHO/JULHO/AGOSTO 2009 INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANçAS ENCONTRO SOCIOESPORTIVO DESTAQUE Associados e familiares participaram do tradicional Encontro Socioesportivo em Pedra Azul Págs. 4 e 5 Carlos Sardenberg e Claudio Porto são os palestrantes do III Fórum de Finanças Empresariais Pág. 8 Haroldo Borges destacou o panorama atual da Exploração de petróleo no Estado do Espírito Santo Diretor da ANP participa de almoço-palestra do Ibef-ES O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo (Ibef-ES) promoveu no dia 10 de agosto um almoço-palestra para discutir a explora- ção de petróleo no Estado com a realidade do pré-sal. O evento aconteceu no Ceri- monial Itamaraty, em Vitória, e contou com a presença do diretor-geral da Agên- cia Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Borges Rodrigues Lima. Na ocasião, o diretor da ANP desta- cou o panorama atual da Exploração de Petróleo no Estado do Espírito Santo, onde estão localizadas as bacias - Terra e Mar e norte da Bacia de Campos. Segundo o diretor, a Bacia do Espírito Santo – Terra é classificada como bacia ‘Madura’ e é destinada para empresas de pequeno e médio porte. Haroldo ressaltou que diante da aber- tura do setor vivemos um momento muito significativo na produção de petróleo no Brasil. “Há 10 anos tínhamos uma reserva de petróleo da ordem de R$ 7,2 bilhões de barris de petróleo. Hoje a ordem é de R$ 14 bilhões. Estima-se com o pré-sal a ordem de R$ 64 bilhões de barris de petróleo. Haroldo também afirmou que a participa- ção do setor de petróleo e gás na economia brasileira representa hoje 10,5%. Segundo o diretor será estabelecido um contrato de partilha para ser apli- cado em áreas como educação e infra- estrutura. Além do marco regulatório, os outros dois projetos que regulamentam a Rogério Zamperlini, Geraldo Carneiro, o palestrante Haroldo Borges, o governador Paulo Hartung, Sergio Sotelino e Guerino Balestrassi extração de óleo na camada pré-sal são a criação do fundo social para centralizar os lucros e a criação da Nova Empresa de Petróleo (NEP). Durante o almoço-palestra o geólogo da superintendência de definição de Blo- cos da ANP, Andrei Dignarti, apresentou aos presentes o histórico exploratório do pré-sal no Espírito Santo. De acordo com Andrei os campos de Baleia Franca, Baleia Azul, Cachalote, Caxaréu e Pirambu pos- suem descobertas no pré-sal, mas, até o momento, apenas Jubarte está produzindo a partir do pré-sal. Págs. 2 e 3 Haroldo Borges Rodrigues Lima Diretor-geral da ANP A participação do setor de petróleo e gás na economia brasileira representa hoje 10,5%” ANO 16 Nº 36 JUNHO/JULHO/AGOSTO 2009

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InformatIvo Do InstItuto BrasIleIro De executIvos De fInanças ano 16 | nº 36 | JunHo/JulHo/aGosto 2009InformatIvo Do InstItuto BrasIleIro De executIvos De fInanças

ENCONTRO SOCIOESPORTIVO DESTAQUE

Associados e familiares participaram do tradicional Encontro Socioesportivo em Pedra Azul Págs. 4 e 5

Carlos Sardenberg e Claudio Porto são os palestrantes do III Fórum de Finanças Empresariais Pág. 8

Haroldo Borges destacou o panorama atual da Exploração de petróleo no Estado do Espírito Santo

Diretor da ANP participa de almoço-palestra do Ibef-ES

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo (Ibef-ES) promoveu no dia 10 de agosto um

almoço-palestra para discutir a explora-ção de petróleo no Estado com a realidade do pré-sal. O evento aconteceu no Ceri-monial Itamaraty, em Vitória, e contou com a presença do diretor-geral da Agên-cia Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Borges Rodrigues Lima.

Na ocasião, o diretor da ANP desta-cou o panorama atual da Exploração de Petróleo no Estado do Espírito Santo, onde estão localizadas as bacias - Terra e Mar e norte da Bacia de Campos. Segundo o diretor, a Bacia do Espírito Santo – Terra é classificada como bacia ‘Madura’ e é destinada para empresas de pequeno e médio porte.

Haroldo ressaltou que diante da aber-tura do setor vivemos um momento muito significativo na produção de petróleo no Brasil. “Há 10 anos tínhamos uma reserva de petróleo da ordem de R$ 7,2 bilhões de barris de petróleo. Hoje a ordem é de R$ 14 bilhões. Estima-se com o pré-sal a ordem de R$ 64 bilhões de barris de petróleo. Haroldo também afirmou que a participa-ção do setor de petróleo e gás na economia brasileira representa hoje 10,5%.

Segundo o diretor será estabelecido um contrato de partilha para ser apli-cado em áreas como educação e infra-estrutura. Além do marco regulatório, os outros dois projetos que regulamentam a

rogério Zamperlini, Geraldo carneiro, o palestrante Haroldo Borges, o governador Paulo Hartung, sergio sotelino e Guerino Balestrassi

extração de óleo na camada pré-sal são a criação do fundo social para centralizar os lucros e a criação da Nova Empresa de Petróleo (NEP).

Durante o almoço-palestra o geólogo da superintendência de definição de Blo-cos da ANP, Andrei Dignarti, apresentou

aos presentes o histórico exploratório do pré-sal no Espírito Santo. De acordo com Andrei os campos de Baleia Franca, Baleia Azul, Cachalote, Caxaréu e Pirambu pos-suem descobertas no pré-sal, mas, até o momento, apenas Jubarte está produzindo a partir do pré-sal. Págs. 2 e 3

Haroldo Borges Rodrigues Lima Diretor-geral da ANP

a participação do setor de petróleo e gás na economia brasileira representa hoje 10,5%”

ano 16 nº 36 JunHo/JulHo/aGosto 2009

INFORMATIVO DOINSTITUTO BRASIlEIRO DE ExECUTIVOS DE FINANçASAv. Nossa Senhora dos Navegantes, 755Edifício Palácio da Praia, sala 607Cep 29050-335Enseada do Suá – Vitória – ESTelefax: (27) 3227-7825E-mail: [email protected]: www.Ibefes.org.br

DIRETORIA DO IBEF-ES BIÊNIO 2009-2011PRESIDENTE:Geraldo de Aquino Carneiro Júnior1º VIcE-PRESIDENTE:Antonio Carlos FerreiraVIcE-PRESIDENTE cOMERcIAL: Antonio Mendes CamiloVIcE-PRESIDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS: André Faria MadeiraVIcE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES INSTITUcIONAIS: Sergio Dominguez SotelinoVIcE-PRESIDENTE TÉcNIcO: José Márcio Soares de BarrosVIcE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES cOM ASSOcIADOS:Rogério ZamperliniVIcE-PRESIDENTE DE ASSUNTOS JURÍDIcOS:Luciano Rodrigues Machado

cONSELHO FIScAL EFETIVO: Carlos Chieppe NettoEduarda BuaizLeonardo Moreira GiestascONSELHO FIScAL SUPLENTE:Leonardo Souza Rogério de CastroRenato Siqueira BarrosoWaldenor Cezário MariotcONSELHO cONSULTIVO:Denise de M C Gazzinelli Cruz Evandro Barreira Milet Otacílio Pedrinha de Azevedo João Carlos Ribeiro Vargas Adi Silva Gama Clóvis Abreu Vieira Déo Rozindo da Silva Sérgio Volk cONSELHO OPERAcIONAL Adriana Shinaider Rigoni GaspariniAgamenon Vinicius Basílio da GamaAntonio Augusto Rodrigues MachadoBruno Ottoni TommasiDaniela Gomes NegriEurípedes Santos Pedrinha FilhoJuracy SpagnolLuiz Guilherme Gazzinelli CruzMiguel Leão BorgesPatrícia Pretti Assef de SouzaPaulo Henrique da Costa Côrrea Ríberto de Barros AraújoRodrigo Forzza CoserTereza Moitinho Sant’AnnaThiago Santos Paiva de AlmeidaValcemiro NossaValter Luiz SassenVanderly Surlo GrazziottiWilson Richa Júnior

SEcRETáRIA ExEcUTIVA:Márcia JungerJORNALISTA RESPONSáVEL: Giovanna Giovannotti - MTb 1147 ESPROJETO GRáFIcO E EDIÇÃO VISUAL:Renon Pena de Sá - (27) 8139.9282FOTOS: HeronTIRAGEM: 3000 exemplaresIMPRESSÃO: Gráfica Jep

PATROCINADORES INSTITUCIONAIS

A exploração de petróleo no Espírito Santo com a realidade do pré-sal

AlMOçO-PAlESTRA

Segundo o diretor-geral da Agên-cia Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Borges Rodrigues Lima, a

legislação para os atuais blocos em explo-ração, mesmo em área de pré-sal, conti-nuará a mesma após o novo marco regu-latório do petróleo. “O Espírito Santo não deve perder recursos com o novo marco regulatório do pré-sal, que está sendo ava-

Haroldo Borges disse que o ES não deve perder recursos com o novo marco regulatório do pré-sal

liado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, ressaltou.

Haroldo também explicou que não haverá mudança alguma no que diz respeito às grandes bacias que já estão sob exploração na área do pré-sal. As mudanças de acordo com o diretor-geral serão feitas na área do pré-sal que ainda não são exploradas.

O diretor-geral da ANP reafirmou que o órgão vai perfurar poços de petróleo da camada do pré-sal com o objetivo de mapear as reservas. Será investido R$ 1 bilhão nas perfurações que serão reali-zadas pela Petrobras.

Pré-sal do Espírito Santo(Norte da Bacia de Campos)

os campos de Baleia franca, Baleia azul, cachalote, caxaré e Pirambu possuem descobertas no pré-salaté o momento, apenas Jubarte está produzindo a partir do pré-sal

A confirmação da ocorrência do Pré-Sal na Bacia do Espírito Santo necessita de estudos mais detalhados.

A presença de rochas vulcânicas impede o imageamento sísmico.

Prolongamento do limite dos estados em marÁrea de ocorrência de Pré-salcampos em Produção e/ou desenvolvimento

fonte: ANP

Blocos exploratórios - rodadas0

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“É possível que no litoral do Espí-rito Santo haja oportunidades exploratórias em áreas ainda

não licitadas na bacia, em horizontes pré e pós-sal”. A afirmação é do geólogo da ANP, Andrei Dignarti. De acordo com Andrei está previsto, para os próximos cinco anos a entrada em operação as seguintes plata-formas: 2010 – Cachalote e Baleia Franca – FPSO Capixaba, 2011 – Jubarte P57 e 2012 – Baleia Azul FPSO. Segundo ele, a indústria capixaba poderá fornecer bens e serviços no desenvolvimento desses campos.

Após a apresentação do geólogo da ANP, o presidente do Ibef-ES, Geraldo Carneiro mediou o debate com o secre-tário de Desenvolvimento, Guilherme Dias, o superintendente regional do Ins-tituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Bio-combustível, Evandro Milet e o sócio da Falcão Bauer no ES, Sérgio Sotelino.

Prestigiaram o encontro o governador Paulo Hartung, a deputada federal Rose

Andrei Dignarti, geólogo da ANP, afirma que indústria capixaba poderá fornecer bens e serviços no desenvolvimento dos campos do pré-sal

Guilherme Dias, victor de souza martins, diretor técnico da anP, Geraldo carneiro, a deputada federal rose de freitas, antonio camilo e rogério Zamperlini

evandro milet, Guiherme Dias, Haroldo Borges, sérgio sotelino e Geraldo carneiro durante o debate

empresários do setor prestigiaram o encontro promovido pela seccional espírito santo

de Freitas, membro há 20 anos da Comis-são de Energia da Câmara dos Deputados, o presidente do Bandes, Guerino Balestrassi, o secretário de transporte e obras públicas, Neivaldo Bragatto, a diretora geral da Agência Estadual de Serviços Públicos de Energia do Espírito Santo, Maria de Paula de Sousa Mar-tins, a diretora da Ceturb, Denise Gazzinelli, entre outros.

O evento teve o patrocínio do Instituto Brasi-leiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), da Falcão Bauer e da Secretaria de Desenvolvi-mento do Estado do Espírito Santo.

KURUMÁVenha sentir a diferença.

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CONFRATERNIZAçÃO

O X Encontro Socioesportivo dos Executivos de Finanças contou com a participação de 80 pessoas

este ano. O evento, realizado de 21 a 23 de agosto, no Hotel de Lazer Pousada dos Pinhos, em Pedra Azul, reuniu ibefianos e familiares que participaram das diver-sas atividades sociais e esportivas.

A organização do Encontro ficou a cargo da equipe do Ibef-ES, que cuidou minuciosamente dos preparativos para garantir o costumeiro padrão de quali-dade com uma programação relaxante que incluiu: caminhada ecológica, recreação infantil, torneio de tênis, café colonial, churrasco na piscina, drink de boas-vindas, confraternização com queijos e vinhos na adega da Pousada e música ao vivo com Marcelo Ribeiro

Encontro Socioesportivo reuniu 80 participantes no Hotel de lazer Pousada dos PinhosEncontro proporcionou integração entre os executivos de finanças e familiares durante os três dias de passeio

e Banda. Também aconteceu no encon-tro uma visita dos corretores do char-moso e sofisticado condomínio Villa-ggio D’Itália SPA & RESORT, que será construído na região de montanhas de Pedra Azul.

A convite do presidente do Ibef-ES, Geraldo Carneiro, no sábado ocorreu um talk show com o economista, José Teó-filo Oliveira. Participaram da conversa Fernando Kunsch, Sergio Sotelino, José Antonio Buffon e Waldenor Mariot. Entre os assuntos em pauta a reforma tributá-ria e a ressaca decorrente da crise finan-

Geraldo carneiro, luciano machado, sergio solelino, José teófilo oliveira, rogério Zamperlini e José márcio Barros

celso Guerra, fernando Kunsch e sérgio sotelinocaminhada ecológica na manhã de sábado

Paulo Erlacher Associado

este encontro do Ibef foi bastante agradável e divertido. eu e meus convidados adoramos"

Paulo erlacher, José teófilo oliveira, José Geraldo da cunha, Geraldo carneiro, José antonio Buffon, rogério Zamperlini, Waldenor mariot, fabio nascimento e valdeci torezani durante churrasco na piscina

Dirce erlacher, lili carneiro, sandra e Priscila Zamperlini

Geraldo e lili carneiro, carolina Boaventura e cícero Barcelos

Marcus Cappi Associado

trocamos experiências profissionais em um local muito agradável. foi uma ótima oportunidade para reunir os nossos familiares”

ceira, que segundo Teófilo deve afetar o mercado de todo o mundo. “A crise glo-bal tem se apresentado custosa não só aos Tesouros nacionais”, advertiu.

Na ocasião, foi realizado o sorteio de um Kit de beleza da Adcos e um brinde da boutique Maria Helena Pacheco. Também foi sorteado um almoço para duas pessoas no restaurante Lareira Por-tuguesa. Os premiados foram Carol Boa-ventura, Célia Regina Ribamar Miranda e Paulo Erlacher. O economista José Teófilo Oliveira também foi presenteado com um Kit da ADCOS.

Entre os presentes Mônica Mosé e

Fábio Nascimento, Helena e José Márcio Soares de Barros, Thiago Santos, Cícero Barcelos, Rose e Roni Piumbini, Márcia e Sergio Junger, Andréa e Marcus Cappi, Mônica e Luciano Machado, Andrea e Fábio Primo, Marina e Glariston Fonseca e convidados.

O evento foi patrocinado pelo Condo-mínio Villaggio D’Itália SPA & RESORT, ADCOS e Kurumá. A Chocolates Garoto e a Buaiz Alimentos também apoiaram o encontro.

PATROCíNIO

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DESTAQUE INSTITUCIONAl: SAMARCO MINERAçÃO

Câmaras de Indicadores e Negócios e Finanças Pessoais desenvolvem projetos e propostas de atuação

Vinculadas ao Conselho Diretor do Ibef-ES as Câmaras Temáticas tem como objetivo estudar e oferecer

sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos com o setor empre-sarial e com os demais setores ativos da sociedade. Nesta edição você confere uma entrevista com os coordenadores das Câmaras de Indicadores e Negócios e Finanças Pessoais.

Riberto de Barros Araujo, coordenador da Câmara de Indicadores e Negócios (CIN), destaca que o foco de sua gestão será o Pro-jeto Rede de Convênios. “Vamos instituir uma rede de benefícios para os ibefianos do Espírito Santo na contratação de um portfó-lio de serviços pessoais e empresariais com vantagens pré-ajustadas”, afirma.

Riberto Araújo, ressalta ainda que está em elaboração o Projeto Anuário 2009, cujo conteúdo apresentará análise de cenário econômico, dados dos associados, índice de confiança, perfil do Equilibrista e Destaque Empresarial de 2009; rede de conveniados; entre outros. A meta é ter o Anuário conclu-ído em novembro de 2009.

Segundo ele, nos próximos meses a CIN vai desenvolver a formatação e

A crise econômica internacional, que se iniciou no último trimestre do ano passado e que tomou maiores propor-ções nos seis primeiros meses de 2009, deixou as empresas que adotam o con-ceito da sustentabilidade ainda mais fortalecidas.

Frente a um cenário adverso, causado pelo baixo consumo e pela redução da demanda, as companhias que investem com o foco no desenvolvimento susten-tável tiveram a oportunidade de reafir-mar o seu compromisso com a responsa- bilidade social e com a preservação do meio ambiente.

A Samarco Mineração é um exemplo desse tipo de empresa. Voltada para o crescimento econômico, mas alinhada com o desenvolvimento social e com o respeito aos recursos naturais, a compa-nhia optou por manter, mesmo em meio à crise, todos os investimentos previstos em segurança e meio ambiente.

Para sustentar esta postura, focada na perenidade de suas atividades a empresa precisou adotar medidas de austeridade, que reduzissem seus custos de produção, se adequando ao delicado momento econômico, que não era uma exclusividade de organização, mas de todo o mercado global.

Um dos exemplos da manutenção dos investimentos direcionados ao meio ambiente foi o anúncio de apor-tes da ordem de R$150 milhões, que estão sendo destinados nos próximos três anos para melhorar a qualidade do ar na região de Ubu, no Sul do Espírito Santo.

Mesmo abaixo dos limites previstos pela legislação ambiental, a empresa assumiu o compromisso, de realizar uma série de medidas para reduzir, até 2011, a sua participação no que os espe-cialistas chamam de “DNA da poeira”.

A empresa entende que agiu de maneira correta quando não tratou da mesma forma as ações necessárias para se enfrentar momentos pontuais como a crise econômica e as ações necessárias para a criação e manutenção de relacio-namentos duradouros, conforme prevê a Missão da Samarco e também as premis-sas do desenvolvimento sustentável.

Câmaras Temáticas: Projetos e Programas

Investimento com foco

membros da câmara de finanças Pessoais discutem projetos da III edição do fórum de finanças empresariais

disponibilização de indicadores para suporte a decisão de negócios no Espírito Santo. “O primeiro deve ser o “Índice de Confiança dos Ibefianos”. A coordenação da CIN está sendo conduzida por mim e pela Sra. Eduarda Buaiz. Também conta-mos com a ativa participação de outros 10 associados”, disse.

A Câmara de Finanças Pessoais, sob a coordenação de José Márcio Soares Bar-ros, está promovendo em setembro o III Fórum de Finanças Empresariais. O evento promoverá um debate sobre as conse- qüências e durabilidade da crise econô-mica mundial e seus impactos de médio e longo prazo no Brasil e no Espírito Santo.

O coordenador diz ainda que um dos pro-jetos de sua Câmara é realizar no segundo semestre de 2010, o CONEF, considerado o maior evento da área financeira do país.

“Uma das propostas da Câmara é con-tribuir para ampliar as informações sobre temas de interesse comum. Em agosto rea-lizamos um almoço-palestra sobre a explo-ração do petróleo no Estado com a realidade do pré-sal, com o diretor da ANP, Haroldo Borges. Convidamos em setembro para falar sobre os desafios do Varejo no Brasil opor-tunidades regionais, Ricardo Nunes, diretor presidente da Ricardo Eletro”, disse.

A Câmara já está organizando para o último trimestre do ano um ciclo de pales-tras. Entre os convidados o ex-presidente da Vale, Jório Dauster.

PERFIL Antonio Mendes Camilo

“Atualmente vivemos uma crise ampla passando por questões estruturais, credibili-dade e de ajustes as demandas mundiais. Vários setores estão no meio do furacão e, portanto, sofrem mais. A indústria de mídia não é o centro desta crise, mas vive

ao redor dos setores produtivos afetados sendo inevitáveis os ajustes”. Essa é a análise do vice-presidente comercial do Ibef-ES, Antonio Mendes Camilo e Diretor Executivo de Rádios e Negócios Multimídia da Rede Gazeta. Em entrevista, Antonio Camilo fala sobre suas atri-buições como vice-presidente comercial do Instituto e aponta os segmentos de economia que mais estão investindo em mídia on-line.

EntrevistaUma de suas atribuições como vice-

presidente comercial do Ibef-ES é a pro-moção de parcerias com empresas do setor produtivo. Como será desenvolvido esse trabalho?

O Ibef-ES já é reconhecido pela sua capa-cidade de gerar oportunidades de relaciona-mento e transferência de conhecimentos no cenário empresarial do Espírito Santo. Assim, não poderíamos deixar de priorizar a gera-ção de conteúdo e, o que pretendemos fazer é ampliar estas ações para os mais diversos setores da nossa economia. Manteremos as nossas ações tradicionais (almoço-palestras, treinamento, premiações, congressos, e dis-cussões setoriais) direcionando-as para uma diversidade maior de temas e setores aborda-dos. Queremos trazer e discutir experiências dos setores de infra estrutura, energia (em particular o petróleo), siderurgia, mineração, celulose, varejo, financeiro, responsabilidade social, gestão, logística, serviços, Agronegócio, entre outros. Todo conteúdo gerado será regis-trado em ferramentas de relacionamento e interatividade para que tenhamos um número maior de participação e multiplicação destas experiências. Acreditamos que assim seremos mais efetivos no atendimento das necessida-des dos nossos associados e parceiros e na contribuição para o desenvolvimento do ES.

Quais as suas perspectivas para a área de mídia no segundo semestre de 2009?

Atualmente vivemos uma crise ampla passando por questões estruturais, credibi-lidade e de ajustes as demandas mundiais.

Vários setores estão no meio do furacão e, portanto, sofrem mais. A indústria de mídia não é o centro desta crise, mas vive ao redor dos setores produtivos afetados sendo ine-vitável os ajustes. No segundo semestre esperamos que o aquecimento do con-sumo retorne gradativamente e que pos-samos recuperar parte do prejuízo gerado no primeiro semestre. Mas tudo indica que estaremos retomando a patamares de negó-cios do ano de 2007, o ano de 2008 (um ano excelente) ainda demoraremos um pouco mais para revivê-lo.

Na sua opinião, quais os segmentos da economia que mais estão investindo na mídia on-line?

A mídia on-line e as diversas possibili-dades de negócios no mundo digital conti-nuam crescendo a taxas exponenciais. Hoje já podemos classificá-las como ações conso-lidadas, atingindo uma massa significativa dos consumidores. É um ambiente que exige uma revisão conceitual, principalmente na capacidade de atender efetivamente as necessidades individuais dos consumidores, através de custos economicamente viáveis. Sendo assim, observamos alguns segmentos com maior aderências a estes novos concei-tos, entre eles os de tecnologia, educação, serviços e de consumo.

A regionalização das mensagens publi-citárias como a legitimidade dos inves-timentos em marketing contemplam essencialmente o desejo dos consumi-dores. É este o momento da ativa parti-

cipação da mídia social? Os ganhos são consideráveis?

A regionalização é muito importante para o consumidor, porém já não é mais suficiente, precisamos evoluir para estabe-lecer relações hiper-locais, mais próximas dos núcleos das comunidades. Neste con-texto as ferramentas de mídia social ganham espaço e ajudam a gerar legitimidade com os produtos e marcas, porém temos que man-ter um mix de soluções utilizando a mídia social em conjunto com outras ferramen-tas de relacionamento. Outro fator a consi-derar é o conteúdo que a mídia social está gerando; o consumidor está cada dia mais preparado e exigente, temos que conhecê-lo para conquistá-lo.

nome: Antonio Mendes Camilo naturalidade: São Paulo (SP)Data de aniversário: 28/09formação profissional: Graduação em Administração de Empresas com MBA na COPPEAD - UFRJ. Atuou nas empresas Editora Abril, Jornal do Brasil, Grupo Mesbla, Portal Terra e Rede Gazeta onde atualmente ocupa a função de Diretor Executivo de Rádios e Negócios Multimídia. cargo no Ibef-es: Vice-presidente Comercial leitura recomendada: 50 contos de Machado de Assis (Selecionados por John Gledson) e Uma breve história do mundo (Geoffrey Blainey) futuros projetos: Desenvolver modelos de relacionamento contemplando o uso de múltiplas plataformas.

Perfil

Sem título-1 1 6/9/2007 15:45:316 7

Alessandro Azevedo DadaltoFrancis Sant’Ana RochaMarcelo Galvão GuerraMarcos Felix LoureiroNicolau Marino CalabrezPaulo Roberto Figueira de AlmeidaRodrigo Pimenta MoraesWellington Izael Viana Fraga

NOVOS ASSOCIADOS

FINANçAS

Carlos Alberto Sardenberg, comentarista econômico da Rede Globo e âncora da Rádio CBN e Cláudio Porto, diretor presidente da Macroplan são os convidados do evento

“ACrise econômica mundial: seus efeitos e impactos de médio e longo prazo na economia brasi-

leira e capixaba” será o tema do III Fórum de Finanças Empresariais, que acontece no dia 29 de setembro, no Hotel Ilha do Boi/SENAC, - rua Bráulio Macedo, 417, Ilha do Boi -, das 14h às 20h.

O encontro realizado pelo IBEF-ES tem como objetivo promover o debate sobre questões macroeconômicas con-troversas, permitindo a apresentação de visões diferentes com conteúdo e argu-mentação robusta.

“A realização do III Fórum de Finanças Empresariais promoverá um debate sobre as conseqüências e durabilidade da crise econômica mundial e seus impactos de médio e longo prazo no Brasil e no Espírito Santo”, ressaltou o presidente do IBEF-ES, Geraldo Carneiro.

O Fórum será composto por dois pai-néis que tratarão da severa crise inter-nacional, que reduziu fortemente a demanda externa e secou as fontes de financiamento, interrompendo o ciclo de crescimento da economia brasileira, entre outros temas centrais. A convite da organização do evento, Carlos Alberto Sardenberg, será o palestrante do Painel “A crise econômica mundial: cenários

Fórum abordará os efeitos e impactos da crise mundial

macroeconômicos”. O diretor presidente da Macroplan,

Cláudio Porto apresentará o Painel “A Crise econômica mundial: seus impac-tos no médio e longo prazo sobre a eco-nomia capixaba”.

Além da presença dos i lustres palestrantes o III Fórum de Finanças Empresariais terá como participantes do debate, o ex-secretário da fazenda, José Teófilo Oliveira e Roberto Penedo, presidente do Banestes.

O encontro é destinado a empresá-rios, profissionais liberais, executivos, jornalistas especializados, professores e estudantes universitários e formadores de opinião em geral. Informações e ins-crições a partir de setembro pelo telefone

(27) 3345-7192/3345-7193 ou pelo site www.forumdefinancas.com.br.

O III Fórum de Finanças Empresa-riais tem o apoio institucional da ASES, CRA-ES, Espírito Santo em Ação, Sindiex e Sinduscon-ES.

carlos alberto sardenbergcomentarista econômico da rede Globo

cláudio PortoDiretor-presidente da macroplan

Institucional CDV

A ilha de Vitória há muito vem se destacando na produção e valo-rização de conhecimento não só

como forma de agregar valor à produção econômica, mas antes tendo a inovação e pesquisa como centro de sua capaci-dade produtiva. Essa proposição alcança a concretude necessária diante da rede de conhecimento, pesquisa e inovação que se pode constatar na cidade.

Concentramos o maior número de ins-tituições de ensino e pesquisa do Espí-rito Santo, proporcionando condições a um número crescente de educadores e pesquisadores engajados em projetos destinados ao desenvolvimento local. Mas, para isso está disponível, desde a idade infantil uma rede de espaços, em sua maioria públicos, onde a populariza-ção do conhecimento científico é valori-zada. Essa rede, destacando-se o Obser-vatório Astronômico da UFES, Planetário de Vitória, Praça da Ciência, Escola da Ciência Biologia e História, Escola da Ciência e Física, cerca de doze parques onde a educação ambiental é desenvol-vida, dentre outros, recebe, anualmente, cerca de 1 milhão de pessoas, inclusive proporcionando o acesso aos alunos da rede pública.

Podemos também citar que a Escola da Ciência e Física é receptora de um prêmio mundial da UNESCO pela contribuição da paz entre os povos e difusão do conhe-cimento, que um capixaba é ganhador da

Conhecimento e inovação: a estratégia de um novo perfil para os negócios

Valorizar a tradição para desenvolver com conhecimento.

(27) 3183 - 9500 www.cdvitoria.com.br

medalha de ouro na Olimpíada Mundial de Astronomia, que uma equipe de escola privada é ganhadora da olimpíada inter-nacional de robótica nos Estados Unidos, que um grande número de crianças e ado-lescentes da cidade participam das olim-píadas nacionais de matemática e astro-nomia. Por fim, e não menos importante, que o acesso da criança e adolescente ao ensino infantil e fundamental é quase 100%, sendo de 7,4% e 1,1% a demanda reprimida de cada um, respectivamente, segundo dados das Informações Munici-pais de Vitória, 2008.

Esse ambiente provocou a criação de formas de financiamento de pesquisas, como o Fundo de Apoio à Ciência e Tec-nologia (FACITEC) que atrai, crescente-mente, nos seus 18 anos de existência, um número cada vez maior de pesqui-sadores para a nossa cidade.

Esses dados querem dizer que Vitória incorporou o conhecimento como atra-tivo, objeto de escolha e lazer em seu perfil cultural, gerando a construção de ambiência propícia à inovação. Se esta tem se constituído nos discursos políticos e práticas empresariais como uma neces-sidade diante de momentos prósperos e de crise, Vitória sai na frente como cidade do conhecimento e inovação.

A inovação é antes uma atitude mental de afeição pelo conhecimento que gera criações potencialmente transformado-ras da realidade e dos espaços sociais. É

objetivamente uma forma de inserção nos negócios e de gestão de um novo perfil empresarial que reconhece que nossa cidade é inserida mundialmente no comércio.

Hoje, podemos nos arriscar a dizer que o empresário, executivo, homem ou mulher de negócios, gestor público, etc que não adere à rede de conhecimento e inovação não será capaz de organizar estrategicamente sua inserção no mer-cado mundial e qualificar sua participa-ção, por menor que seja, na construção do crescimento econômico.

O Ministério de Ciência e Tecnologia, em posse do perfil das cidades brasileiras tem incentivado a regionalização de pla-nos de inovação, ciência e pesquisa, de ações nesse sentido e, por isso mesmo, junto a outros ministérios, investe 40 bilhões no plano de aceleração de tec-nologia e inovação.

A Companhia de Desenvolvimento de Vitória, como empresa pública que for-mula e supervisiona a implementação de uma política de desenvolvimento para Vitória é um dos espaços privilegiados para estabelecer governanças e parce-rias que podem fortalecer o ambiente onde a inovação é o centro da susten-tabilidade.

Silvio Roberto RamosPresidente da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV)

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