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Página 6 Página 3 Dirigentes esclarecem dúvidas de associados do Unafisco Saúde Página 7 Oficina orienta Auditores à prática do trabalho parlamentar Auditores continuam na luta pela aprovação da PEC 555 Informativo da Delegacia Sindical de Belo Horizonte do Sindifisco Nacional - Ano 04 - Edição 21 - Setembro de 2014 Frente Mineira realiza seminário para discutir STN em BH O seminário “INequidades do Sistema Tributário Nacional” foi realizado nos dias 21 e 22 de agosto, em Belo Horizonte

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Página 6Página 3

Dirigentes esclarecem dúvidas de associados do

Unafisco Saúde

Página 7

Oficina orienta Auditores à prática do trabalho

parlamentar

Auditores continuamna luta pela aprovação da

PEC 555

Informativo da Delegacia Sindical de Belo Horizonte do Sindifisco Nacional - Ano 04 - Edição 21 - Setembro de 2014

Frente Mineira realiza semináriopara discutir STN em BH

O seminário “INequidades do Sistema Tributário Nacional”foi realizado nos dias 21 e 22 de agosto, em Belo Horizonte

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2 SINDIFISCO NACIONAL - DS BH - Informativo da Delegacia Sindical de Belo Horizonte do Sindifisco Nacional - Ano 04 - Edição 21 - Setembro de 2014

Editorial

Atualize seus dados junto à DS BH e fique informado das atividades diárias do seu sindicato. Comunique alterações de

endereço, e-mail, telefone, lotação ou situação funcional através do e-mail [email protected] ou pelo telefone 31-3226-7721.

Recadastramento e-mailendereço

telefonee-mail

endereço

telefone

Diretoria Executiva Delegacia Sindical deBelo Horizonte do Sindifisco Nacional

biênio 2014/2015

Presidente- Luiz Sérgio Fonseca SoaresVice-Presidente- Maria Madalena VieiraSecretária-Geral- Euzilene Teodozia R. RibeiroDiretor de Finanças- João Pedro MendesDiretor Administrativo- Francisco Lyra júniorDiretora Assuntos Jurídicos- Maria de Lourdes FernandesDiretor Defesa Profissional- Alfredo Luiz Nunes MenezesDiretor Comunicação Social- Antônio Augusto BiancoDir. de Assuntos de Aposentadorias, Proventos e Pensões- Rosane Maria Ferreira da SilvaDir. Assuntos Parlamentares- Gilberto FiamonciniDir. de Defesa da Justiça Fiscal e da Seguridade Social- Frederico Machado Rocha

Diretores SuplentesMaria Madalena TheodoraJacqueline MoreiraJamir Campos de Cerqueira

Conselho Fiscal Delegacia Sindical de Belo Horizonte do

Sindifisco Nacional

EfetivosRobson José do CoutoDelson Roberto Braga de SousaHamilton Alves Franco

SuplentesJosé Maria BorgesOlavo Antônio Vitoriano

End: Rua Goitacazes, 43, 3º andar, Centro, Belo Horizonte/MG - CEP: 30190-050Telefones: (31) 3226-7721 - 3213-9696Site: www.dsbh.org.brE-mail: [email protected] Jornalista responsável: Robéria Fernandes - JP13.016-MGFotos: Robéria Fernandes

Programação visual: Sygno Design Gráfico

Editora Bigrafica: Tiragem: 1500

As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente,a posição da diretoria da DS/BH.

INFORMATIVO DA

DS BH e DRF-BHiniciam Curso de Alemão

Em atendimento à iniciativa do Auditor-Fiscal aposentado, Geraldo de Sousa Amado, foram iniciadas no dia 7 de agosto as aulas do curso de alemão para mais de 30 inscritos. As aulas serão ministradas na DS BH (terça-feira, às 18 horas) e na DRF--BH (segunda-feira, às 18h30).

A previsão inicial é de que o primeiro módulo seja concluído nos dias 26 e 27 de novembro. Outros interessados em participar do curso ainda poderão entrar em contato com a DS BH para verificar a possibilidade de matrícula no referido módulo.

As despesas do curso, como pagamento de pro-fessor e material didático, são de responsabilidade exclusiva dos participantes. A DS BH esclarece que

apenas apoia o curso, intermediando a formação das turmas e cedendo o espaço físico, mas não possui nenhuma responsabilidade financeira sobre o mesmo.

As questões mais relevantes na última reunião do CDS (Conselho de Delegados Sindicais), re-alizado em Blumenau (SC), dias 6 a 8 de agosto, foram o debate sobre a escolha dos dirigentes da Secretaria da Receita Federal do Brasil e o concurso de remoção x PIAP (Painel de Intenção de Atuação Profissional). Quanto à escolha dos dirigentes, ficou patente a desmoralização e o descrédito do processo de seleção.

Já havíamos enfrentado essa questão em Minas Gerais, quando um candidato ao cargo de delegado na DRJ-BH recebeu uma nota absurda quanto aos títulos acadêmicos e está, até hoje, sem resposta a seu pedido de explicações; houve um processo em que nenhum dos inscritos foi escolhido, mesmo após o cumprimento de todas as etapas; noutro processo escolheu-se o pior colocado. São episódios que retiraram a credibilidade do procedimento e os Auditores-Fiscais estão deixando de se inscrever, pois a maioria das pessoas não se dispõe a participar de um jogo de cartas marcadas.

No CDS, foi informado que a primeira pergunta das entrevistas tem sido: “Nomeado delegado, em caso de greve, você cortará o ponto dos grevistas?” A gota d´água foi a denúncia de que num processo de seleção no Rio Grande do Sul, o escolhido, mes-mo antes do resultado, já havia se matriculado numa faculdade local. Parece que o PSS virou PSI, que deixou de ser simplificado e passou a ser processo de seleção do indicado.

Na mesma linha, vivemos o desrespeito ao

concurso de remoção, fruto de histórica luta do Sindicato, que servia de alento àqueles lotados em unidades para onde ninguém quer ir e que passa-ram a ver servidores que chegaram muito depois deles serem inexplicavelmente removidos. Todas as mudanças de lotação, numa administração séria e sadia, obedecem a critérios objetivos e são feitas considerando os seres humanos envolvidos, o que contribui para o respeito entre servidores e os ocupantes de cargos de confiança.

Nos últimos tempos, repetem-se cada vez mais as inexplicáveis remoções baseadas no PIAP, que passou a ser conhecido como Programa dos Indicados e Apadrinhados. A burla do concurso de remoção provoca desmotivação nos prejudicados e coloca em situação precária os escolhidos, que ficam mais vulneráveis a demandas semelhantes dos “amigos do rei”.

Seguiremos lutando pela restauração da confiança no processo de seleção, pela rigorosa observância das regras do concurso de remoção e pelo retorno da temporalidade menor nos cargos, por acreditarmos que é o melhor para o serviço público e para a própria administração.

A escolha de dirigentes e a mudança de lota-ção de servidores desrespeitando a transparência e a regularidade de seus procedimentos podem resolver questões imediatas, episódicas e de curto prazo, mas prejudicam muito o ambiente funcio-nal, levando à desmoralização dos procedimentos e ao descrédito dos administradores.

Administração por “confiança”

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SINDIFISCO NACIONAL - DS BH - Informativo da Delegacia Sindical de Belo Horizonte do Sindifisco Nacional - Ano 04 - Edição 21 - Setembro de 2014 3

Luiz Sérgio agradece a presença dos dirigentesdo Unafisco Saúde na DS BH

Alunos e instrutor do curso de oratória em Contagem

Nova edição do curso de oratória em ContagemA DS BH promoveu nos dias 5 e 6 de

agosto, nova edição do curso “Oratória: a arte de falar em público” para filiados e demais servidores da Receita Federal do Brasil. Desta vez, o curso foi oferecido aos servidores da DRF-Contagem.

Conforme as edições anteriores reali-zadas em Belo Horizonte e Sete Lagoas, o curso possui carga horária de 12 horas/aula, integrando conteúdo teórico e prático, com apresentação de trabalhos individuais e em grupos. O diferencial desta edição foram os debates temáticos sobre o teletrabalho, com suas vantagens e desvantagens e Portaria RFB nº 947/2012, inseridos nas atividades práticas do curso.

Ao explicar as técnicas para se falar bem em público, impulsionando reflexões sobre questões políticas e sociais, o instrutor do curso Alessandro Rocha destacou: “O status quo não gosta de quem sabe se expressar e reivindicar. Para o sistema o melhor é que sigamos calados.”

Dúvidas, questionamentos e sugestões pautaram a reunião de dirigentes do Unafisco Saúde com os associados do plano em Belo Horizonte. A reunião foi realizada no dia 28 de agosto, na sede da DS BH, onde estiveram presen-tes as diretoras, Maria Antonieta Rodrigues e Tânia Lourenço, e a gerente, Maria Simone Araújo.

As diretoras ressaltaram a importância do contato direto com os beneficiários do Unafisco Saúde. Para isso, outras reuniões como a ocorrida em BH têm sido realizadas pelo país. “Nosso único objetivo é o sucesso do plano”, afirmou Maria Antonieta.

A gerente do Unafisco Saúde,

Os Auditores-Fiscais da DS BH elegeram em Assembleia Geral no dia 9 de setembro, 24 delegados e cinco observadores para o Conaf 2014, que será realizado em Foz do Iguaçu, entre os dias 18 e 22 de novembro.

A DS BH entrará em contato com os eleitos para providências relacionadas a transporte e hospedagem dos participantes. Foram registrados 236 votantes.

Dirigentes do Unafisco Saúde esclarecem dúvidas de associados do plano em BH

Maria Simone, fez uma exposição com demonstrativos sobre o número de associados do plano, cobrança de mensalidade por faixa etária, receitas e despesas, índices de reajuste das mensalidades dos últimos cinco anos, dentre outros. Ao apresentar os dados, Simone informou que o Unafisco Saúde possui atualmente 12.998 vidas cadastradas e um ativo de R$ 39 milhões.

A gerente informou que a única receita do plano são as mensalida-des dos associados e que todos os pagamentos estão em dia junto à Agência Nacional de Saúde. “O Unafisco Saúde é um plano de vo-cês, mantido por vocês e não possui

nenhum débito em atraso”, disse.O maior fator de preocupação

com o futuro do Unafisco Saúde é o envelhecimento dos associados, aliado à baixa adesão dos novos Auditores. O envelhecimento dos associados provoca natural-

mente mais utilização do plano e consequentemente maior custo, impactando o resultado.

Ao final da reunião, os bene-ficiários apresentaram sugestões para um melhor funcionamento e atendimento do Unafisco Saúde.

Auditores elegem 24 delegados para

o Conaf 2014

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Seminário discute Inequidades do STNem Belo Horizonte

O seminário “INequidades do Sistema Tributário Nacional”, promovido pela Frente Mineira em Defesa do Serviço Público, dias 21 e 22 de agosto, na Faculdade de Direito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte, procurou analisar as injustiças da tributação brasileira e apontar mecanismos e caminhos de correção das distorções do sistema.

O evento foi aberto pela co-ordenadora da Frente Mineira, Ilva Maria Franca Lauria, que falou sobre a importância de se debater a tribu-tação no Brasil observando atenta-mente suas fortes características de má distribuição da carga tributária e da regressividade.

O pres idente da DS BH e coor-denador do evento, Luiz Sérgio Fonseca Soares, agradeceu o apoio das entidades parceiras e reforçou serem a “inexistência do déficit da Previ-dência Social” e o “fortalecimento da Aduana brasileira” também temas inte-grantes das discus-sões.

A u t o r i d a d e s como o deputado federa l Wel inton Prado (PT-MG), o representante do governador de Minas Gerais, Pedro Meneguetti; o deputado federal, Gabriel Gui-marães (PT-MG), representando a presidente da República, e o diretor--geral da Esaf, Alexandre Ribeiro Mota, também participaram da abertura do evento.

O primeiro painel do seminário “Inequidades do Sistema Tributário Nacional: A Tributação dos Ino-centes” teve como palestrantes a professora da UFMG, Mizabel Derzi; o economista e professor da Unicamp, Márcio Pochmann, e o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, Marcelo Lettieri.

Mizabel Derzi fez uma análise sobre as bases das injustiças do sistema tributário brasileiro, a par-tir do modelo econômico adotado pelo país e da forma permissiva e submissa ao capital externo que, historicamente, o Brasil se coloca no cenário mundial. Lembrou que o Brasil é um país extremamente desigual do ponto de vista da renda nacional e que o modelo tributário adotado no país, com muitos im-postos sobre consumo e tributação suave sobre a renda, acentua essa desigualdade.

Países como o Brasil, que ado-

tam um sistema de tributação re-gressivo, segundo a doutrinadora, são importadores de capital, não têm poupança interna, possuem poucas pessoas na classe média e muitos ricos no topo da pirâmide, além de servidores fortemente tributados.

Na sequência, o economista Márcio Pochmann, aprofundou a análise acerca da regressividade do sistema tributário nacional, que sacrifica a população mais pobre, e sua dinâmica a serviço da injusta concentração de riquezas. Segundo o economista, 68% dos brasileiros recebem até 2 salários mínimos, re-presentam 30% da renda nacional,

mas pagam 42% dos tributos. Para Pochmann, “uma reforma precisa redistribuir a carga tributária entre as classes sociais.”

O Auditor-Fiscal, Marcelo Le--ttieri, que integra o Instituto Justiça Fiscal, apresentou dados relaciona-dos à tributação e à desigualdade, com reflexões sobre o modelo tributário, tendência histórica e diagnóstico da natureza das refor-mas fiscais na América Latina e no Brasil, a partir da década de 1960, quando houve considerável avanço na tributação sobre o consumo.

Lettieri explicou o trabalho do Instituto Justiça Fiscal e falou sobre algumas de suas premissas para uma melhor redistribuição da carga tri-butária entre as classes sociais, que visem à redução das desigualdades de renda, levando em consideração a conjuntura política, social e econô-mica no Brasil e no mundo.

A instituição do Imposto sobre as Grandes Fortunas, a reestrutu-ração do Imposto de Renda Pessoa Física, aumentando o número de faixas de alíquotas, com criação de alíquotas marginais de 30% e 35% para altas rendas, eliminar a tributa-ção sobre o Lucro Presumido e am-pliar os limites do Simples Nacional,

foram algumas das soluções para um sistema tributário mais justo apon-tadas pelo palestrante.

Em continuidade aos trabalhos, o segundo painel do seminário tratou de dois importantes temas: Reflexões sobre o atual Sistema Tributário” e “Propostas para um novo STN” e teve representantes do fisco federal, estadual e municipal como palestrantes.

De acordo com o Auditor-Fiscal da Receita Estadual de Minas Gerais, Antônio de Pádua Silva, o STN está a serviço de um modelo de Estado e sociedade e “não possui um fim em si mesmo”. Questão tributária é também política, decidida com

base no jogo de força política de um determinado momento. O STN não muda pois consegue atender aos interesses da minoria que detém o poder.

Na parte destinada às propostas para um novo Sistema Tributário Nacional, o presidente da Fenafim, Carlos Cardoso Filho, o represen-tante do Sindifisco-MG, Wertson Brasil, e o Auditor-Fiscal da DS Ribeirão Preto, Francisco César Santos, deram ênfase à necessidade de redução da tributação sobre o consumo e consequente aumento sobre a renda, com questionamen-tos fortes sobre a distribuição da carga tributária entre os entes da federação, e o quanto o capital é beneficiado pela atual lógica do Imposto de Renda que aperta e ar-recada bem mais dos trabalhadores assalariados. Outra medida proposta foi a de transformar o imposto inci-dente sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI) em progressivo, com base no valor do bem, efetivando o princípio da capacidade contributiva.

Cardoso lembrou que a inequi-dade da tributação nacional passa também pela desigual e injusta dis-tribuição da receita tributária, na medida em que para os municípios

- onde a população precisa de todos os serviços essenciais e diários como educação, saúde, transporte, mobi-lidade, limpeza urbana, etc. – ficam apenas 18,3% da arrecadação do Brasil. Nos EUA, esse percentual é de 34%, nos países europeus, 32%.

No período da tarde, no painel “Sonegação Fiscal: Crime social de elevado potencial ofensivo”, o re-presentante da Advocacia Geral da União, Gregore Moreira de Moura, falou sobre as inequidades do STN sob a ótica do Direito Penal. Em sua intervenção, Moura questionou a aceitabilidade que o crime de so-negação tem no país, apesar de ser considerado de elevado potencial

ofensivo. O delegado de

Polícia Federal, Mar-celo Eduardo Freitas, explicou que as san-ções do Direito Penal são aplicadas, em sua maioria, a um deter-minado grupo social e não a todos aqueles que cometem uma in-fração penal. Segundo o palestrante, existe uma seletividade, que elege aqueles que so-frerão maior incidên-cia do poder punitivo estatal. A população carcerária no Brasil é de 514.582 presos,

sendo que apenas 0,14% desse to-tal é formado pelos criminosos de colarinho branco, dentre os quais se encontram os sonegadores.

O primeiro dia do evento foi finalizado com a palestra do diretor de Relações Institucionais do Insti-tuto Justiça Fiscal, Dão Real Pereira dos Santos. O Auditor explicou o trabalho do IJF, que tem como ob-jetivo o aperfeiçoamento do sistema fiscal, com vistas a transformá-lo em instrumento para a redução das desigualdades. “Tributar segundo a capacidade contributiva (progressi-vidade) e gastar de forma justa (mais com quem tem menos) é a base da justiça fiscal no país”, disse.

Dentro do tema Comércio Exterior, Dão citou a fragilização que a aduana brasileira sofreu nos últimos anos: menor controle de comércio internacional visando a uma maior facilitação, que apresenta reflexos sobre a tributação e sobre a economia nacional e favorece a evasão fiscal.

Ao final de sua intervenção, o palestrante convidou a todos a acessarem o site www.donosdocon-gresso.com.br para se manterem informados sobre o financiamento das campanhas eleitorais brasileiras.

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O segundo dia do seminário sobre as inequidades do Sistema Tributário Nacional, foi iniciado com informações sobre a criação de grupos de trabalho sobre os temas justiça fiscal, trabalho e previdência e aduana. Explicaram as propostas o presidente da DS BH, Luiz Sérgio Fonseca Soares, e o Auditor-Fiscal, Eugênio Celso Gonçalves.

Os grupos foram formados nas redes sociais com o objetivo de possibilitar discussões aprofun-dadas sobre os temais propostos. Toda a sociedade poderá partici-par efetivamente das discussões e os interessados deverão entrar em contato com a DS BH (aduana), Affe-mg (justiça fiscal) e Anfip (previdência) para mais informações. As propos-tas recebidas serão ana-lisadas e sistematizadas com o apoio do Instituto de Justiça Fiscal e da Esaf (Escola de Administração Fazendária).

Em seguida passou--se à exposição do painel sobre os riscos da tercei-rização e seus reflexos sobre a previdência social, o sistema tributário nacio-nal e políticas sociais. A Auditora-Fiscal, Clemilce Sanfim Cardoso, foi a pri-meira a debater o tema e foi incisiva ao questionar a terceirização no serviço público e nas atividades-fim das empresas de iniciativa privada. Ela citou fun-damentos legais da Constituição Federal para justificar seu posiciona-mento e defendeu a importância da valorização da seguridade social no país, que mantém, inclusive, os pro-gramas sociais do governo. “Tenho orgulho de ser brasileira, servidora pública, e luto pelos direitos dos cidadãos”, disse.

Clemilce Cardoso citou o Proje-to de Lei 4.330/2004, do deputado, Sandro Mabel (PMDB-GO), que prevê a terceirização de todas as atividades e funções de qualquer empresa pública ou privada. Ela con-clamou a categoria a ir ao Congresso Nacional lutar contra a aprovação deste projeto: “uma vez regula-mentada a terceirização será o fim do estado democrático”, desabafou.

Como consequência da ter-ceirização proposta pelo PL 4330, Clemilce citou a precarização do trabalho. “O patronato pressiona para generalizar a terceirização acabando com os conceitos de ati-vidades meio e atividade-fim. É um expediente que tem propósito de aumentar o grau de exploração da

classe trabalhadora e os lucros dos patrões. No serviço público mais da metade da gestão será entregue à iniciativa privada, é a terceirização de todo o processo e do patrimô-nio”, disse.

Dentro dessa mesma perspec-tiva de combate à terceirização e à aprovação do PL 4330, a professora da UFMG, Daniela Muradas trouxe dados sobre as consequências da terceirização no país. Segundo Muradas, os trabalhadores tercei-rizados têm menor ganho salarial, recebem cerca de 30% a menos que aqueles contratados diretamente.

Os terceirizados também apresen-tam jornada de trabalho superior em 4 horas semanais.

O trabalho terceirizado tam-bém traz impactos orçamentários diretos: os trabalhadores terceiriza-dos têm maior índice de rotativida-de. Na terceirização o tempo médio de contratação do terceirizado é de 2,8 anos e nos diretamente vincu-lados, 5,6 anos, o que pressiona o orçamento através do requerimento de seguro desemprego.

De acordo com a palestrante, o trabalho terceirizado favorece a ocorrência de acidentes e morte no trabalho. No setor petroleiro, entre 1995 e 2013, 61 efetivos e 265 terceirizados foram mortos. No setor eletricitário, em 2008 a taxa de mortalidade foi de 47,5 por 100 mil. A cada 45 dias morre um trabalhador terceirizado na Cemig. Todos esses fatores geram impactos orçamentários: os óbitos em trabalho aumentam o número de requerimentos de pensão por morte, aposentadoria por invalidez e auxílio doença. “A terceirização é um mecanismo perverso de de-gradação do homem e também do erário público. É uma tragédia para

Seminário cria Grupos de Trabalho para discutir Aduana, Previdência e Justiça Fiscal

a sociedade, para o trabalhador e também para o Estado”, concluiu.

O segundo painel do dia tratou da questão da desoneração da folha de pagamentos e seus impactos sobre previdência social, STN e políticas sociais. O Auditor-Fiscal, Vanderley Maçaneiro, apresentou gráfico elaborado pela Auditoria da Dívida de previsão de orçamento geral da União para 2014, demons-trando R$ 15 bilhões a mais de des-pesas no orçamento sem nenhuma contrapartida e nenhuma melhoria na qualidade de vida do cidadão brasileiro.

Após o intervalo para o almoço, os trabalhos foram retomados com a exposição do painel sobre a justiça fiscal. O presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno falou sobre o Projeto de Lei de Iniciativa Popular apoiado pelo sindicato através de sua campanha “Imposto Justo”, o qual pretende informar e mobilizar a população brasileira para se corrigir, via Congresso Nacional, a defasagem dos valores observados atualmente na tabela do Imposto de Renda.

Regina Hirose, representante do Sinprofaz (Sindicato dos Procu-radores da Fazenda Nacional) foi a próxima expositora. Ela explicou aos presentes o funcionamento do Sonegômetro e como a sociedade pode participar mais ativamente da campanha “Quanto custa o Brasil?”

Segundo Hirose, a estimativa do Sinprofaz é de que até o final do ano a sonegação tenha ultrapassado R$ 500 bilhões, valor superior ao PIB (Produto Interno Bruto) de Minas Gerais. “A sonegação financia a corrupção e beneficia apenas uma pequena parcela da população”.

O Auditor-Fiscal, Eugênio Cel-so Gonçalves, que também atua

no Instituto Justiça Fiscal, falou sobre o impacto das isenções fiscais sobre o orçamento e as políticas sociais. Segundo Gonçal-ves, o Brasil convive com a herança de um estado escravista que até hoje deixa sequelas no contex-to econômico-social: má distribuição da carga tribu-tária e a regressividade do sistema tributário.

O trabalhador que ga-nha até 2 salários mínimos paga mais de 48% de tribu-tos, enquanto quem ganha acima de 30 contribui com apenas 23%, explicou o Auditor. A tributação sobre o consumo corresponde a 46%, sendo que o maior imposto sobre o patrimô-

nio cobrado é o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e, em 2012, sua ar-recadação correspondeu a apenas 0,6% do PIB.

O seminário que reuniu 500 pessoas foi encerrado com a pa-lestra do escritor Frei Betto. Ele falou sobre os pecados sociais da humanidade, fazendo um paralelo entre a sonegação no país e o mau uso dos recursos públicos com os conceitos de ética e moral da so-ciedade brasileira. Em sua análise, Frei Betto disse que não existe no Brasil apenas uma sonegação fiscal, que já ultrapassara R$ 406 bilhões, mas sim uma sonegação de valores e princípios, que abre caminho para a corrupção e a impunidade. “Isso é um reflexo do que vivemos, hoje, em uma sociedade que está apa-gando as normativas da ética. Nos tornamos vítimas dessa sociedade que sonega valores, entre eles, o dinheiro público.”

Ao final do evento Frei Betto autografou livros. A DS BH, em nome da Frente Mineira, agradece a participação de todos no seminário “Inequidades do Sistema Tributário Nacional”.

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6 SINDIFISCO NACIONAL - DS BH - Informativo da Delegacia Sindical de Belo Horizonte do Sindifisco Nacional - Ano 04 - Edição 21 - Setembro de 2014

“É necessário intensificar a pressão junto ao presidente da Câmara para que a PEC

555/2006 seja incluída na pauta de votações ainda nesta legislatura”

O Sindifisco Nacional realizou no dia 10 de julho a eleição dos conselheiros do CCAJ (Conselho Curador de Assuntos Jurídicos) de todas as Regiões Fiscais. Na 6ª Região Fiscal foi eleito como titular o Auditor-Fiscal, João Santos (DS BH) e como suplente Pérsio Rômel Macedo Ferreira (DS Poços de Caldas).

O número de Auditores-Fiscais no país sofreu um decréscimo de 2 mil servidores no período de 2007 a 2014. Em 2012, por exemplo, foi registrada a saída de 601 Auditores, entre aposentadorias, vacâncias e demissões, e nenhum ingresso. As informações estão disponíveis no menu Nossos servidores do site da Receita Federal do Brasil.

Em 2013 ingressaram 248 novos Auditores-Fiscais, oriundos do concurso público realizado em 2012. No entanto, nesse ano também foi registrada a saída de 582 Auditores. Somente em 2014, 116 Auditores foram desligados da RFB, sem nenhuma nomeação.

A DS BH realizou Oficina de Trabalho Parlamentar na sede da entidade no dia 16 de junho, e teve como instrutor o jornalista, analista político e diretor de documentação do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamen-tar), Antônio Augusto de Queiróz (Toninho do Diap).

O curso foi dividido em duas etapas: análise de conjun-tura sobre o atual cenário pré-eleitoral, com destaques para eventos que podem interferir no resultado das eleições, bem como o desempenho da economia; a prática do trabalho parlamentar e o processo legislativo, com ênfase na trami-tação de propostas no Congresso Nacional.

O evento foi uma realização da DS BH em parceria com o Sindifisco Nacional e foi coordenada pelo diretor de Assuntos Parlamentares, Gilberto Fiamoncini. Repre-sentaram a Diretoria Executiva do Sindifisco Nacional a vice-presidente, Lúcia Helena Nahas e o diretor de Defesa Profissional, Carlos Rafael.

Antônio Queiroz ini-ciou o treinamento so-bre a prática do trabalho parlamentar explicando o objetivo do curso que é o de orientar os participan-tes sobre como atuar no Congresso Nacional, mas que inicialmente é preciso chamar a atenção para a melhor forma de escolher os novos representantes, para que se tenha uma bancada mais representati-va e comprometida com os direitos dos trabalhadores, traçando prognósticos so-bre o que virá pela frente no cenário político, no sentido de maximizar con-quistas para os servidores.

“É necessário que as entidades consigam fazer com que os candi-datos coloquem em seu programa de atuação compromisso com um Estado forte, que cumpre sua função de reduzir desequilíbrio e as desi-gualdades, mas que também tenha

DS BH realiza Oficina de Trabalho Parlamentar

Auditores participam da oficina parlamentar na sede da DS BH

A Prática do Trabalho Parlamentar no Congresso Nacional

compromisso com a reposição de quadros da Administração Pública e com a melhoria do poder de compra dos salários depois de recompostas as perdas inflacionarias”, ressaltou.

De acordo com o palestrante, um bom trabalho parlamentar con-siste em acompanhamento legisla-

tivo, análise política e estra-tégica e gerenciamento de informações no qual se deve montar e organizar a base de dados, atualizar e manter atualizado o banco de infor-mações, alimentando-o com novas proposições. Para isso, é necessário entender o processo (regras), identi-ficar quem decide (órgãos e pessoas), definir forma de atuação (táticas e estra-tégias), estabelecer canal de comunicação (fontes) e monitoramento constante (sociedade, parlamento e governo).

Dentre os pressupos-tos e condições para uma

atuação efetiva, o analista político destacou que é necessário atuar de forma transparente, com profissio-nalismo, não manipular informações nem dados como elemento de con-vencimento, não praticar corrupção nem utilizar tráfico de influência e não fazer uso de método conde-

náveis ética e moralmente, como chantagem, ameaça, intimidação, abuso de poder econômico.

Sobre a situação dos servidores públicos brasileiros, Toninho afir-mou que o ambiente não é favorá-vel. Qualquer que seja o candidato à presidência da República eleito terá que fazer alguns ajustes, devido à adoção de políticas anticíclicas e de incentivos que precisarão ser reti-rados. “Qualquer candidato eleito terá que fazer cortes em gastos e buscar aumentar receitas, e isso tra-rá reflexos negativos para os futuros servidores, prejudicando inclusive a abertura de novos concursos públi-cos”, analisou.

Existe ainda, segundo Toni-nho, a possibilidade de um grande arrocho econômico com grande possibilidade de não se conseguir reajuste de servidores para 2016. Mais uma vez o analista desta-cou a importância de se votar consciente e em parlamentares comprometidos com as causas dos servidores públicos.

Eleitos novos conselheiros do CCAJO processo eleitoral foi coordenado pela Diretoria Executiva Nacional.

O mandato dos conselheiros é de três anos, sendo que cada Região Fiscal elegeu um conselheiro titular e um suplente.

A posse dos eleitos ocorreu nos dias 30 e 31 de julho.

Redução de 2 mil Auditores-Fiscaisno quadro da RFB em sete anos

Em julho de 2013, o coordenador-geral de Gestão de Pessoas do órgão, Francisco Lessa, informou que a demanda detectada à época era de 1.400 Auditores, número agravado em 2014.

Os 278 aprovados no concurso público realizado em maio deste ano ainda não foram nomeados. A expectativa é de que a nomeação ocorra no início do próximo ano, tendo em vista que 2014 é um ano eleitoral. Existe grande expectativa também de realização de novo concurso em 2015, e a possibilidade de um plano de ingresso de servidores para o período de 2015 a 2019, apresentado pelo Ministério da Fazenda em junho deste ano.

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SINDIFISCO NACIONAL - DS BH - Informativo da Delegacia Sindical de Belo Horizonte do Sindifisco Nacional - Ano 04 - Edição 21 - Setembro de 2014 7

Aprovação já! Gritavam em palavras de ordem os inúmeros servidores públicos que lotaram o auditório Nereu Ramos, da Câma-ra dos Deputados, na manhã de 29 de maio, para pedir a aprovação da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 555/2006. Uma caravana de Auditores-Fiscais da capital minei-ra também esteve presente ao ato

Após grande ato público de servidores, PEC 555entra na pauta do Congresso e sai em seguida

Servidores lotam auditório da Câmara dos Deputados

do ato em Brasília, a matéria foi inserida na pauta de votações do Congresso, mas retirada logo em seguida por decisão do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, para decepção dos inúmeros ser-vidores brasileiros.

Sindifisco Nacional, Anfip, Mo-sap, Sinait, Unafisco Associação, Assibge, Fenafisco, Fenafim, foram algumas das inúmeras entidades representativas que participaram do ato público pela aprovação da PEC 555.

Auditores lutam pela aprovação da PEC 555

A sociedade agora tem a opor-tunidade saber quem são os verda-deiros financiadores das campanhas eleitorais, com a identificação dos candidatos e dos respectivos re-cursos financeiros utilizados, oriun-dos de doações de empresas e de pessoas físicas através do site “Os donos do Congresso” criado pelo Instituto Justiça Fiscal e lançado em Belo Horizonte pela Frente Mineira em Defesa do Serviço Público. O Auditor-Fiscal, Dão Real Pereira dos Santos, que também é um dos idealizadores do projeto, participou do lançamento do site na sede do Sindicato dos Jornalistas.

No endereço www.donosdo-

Os donos do Congresso: veja quem financia as campanhas eleitorais

congresso.com.br poderão ser con-feridas todas as informações sobre os candidatos a deputados federais e senadores nas eleições de 2010, com o detalhamento de seus nomes e identificação dos recursos finan-ceiros utilizados, e subdivisão entre doações oriundas de empresas e de pessoas físicas.

O site facilita a reflexão do elei-tor sobre os reais interesses que os eleitos representarão ou tenderão a representar nas casas legislativas. “É importante que os eleitores possam resgatar sua cidadania” alertam o Au-ditor, concluindo: “pelo menos votando conscientemente e sabendo a priori a quem seus candidatos representarão”.

público que reuniu servidores de todo o país nesse protesto contra a contribuição previdenciária dos inativos.

O presidente da DS BH, Luiz Sérgio Fonseca Soares, que par-ticipou de todos os atos pela aprovação da PEC 555/06 e tem realizado intenso trabalho parla-mentar, inclusive em Minas Gerais,

demonstrou otimismo ao término do evento. Em sua análise, após a grandiosidade e repercussão do ato, a matéria deveria sim ser in-serida na pauta de votações da Câ-mara dos Deputados. Ele reforçou a necessidade de pressão junto aos parlamentares e classificou como contrassenso, culminado com violação de direitos e de princípios básicos, a lei que instituiu a cobran-ça previdenciária dos aposentados e pensionistas do serviço público.

No entanto, após a realização

Mais de 75% das verbas utilizadas pelos partidos foram provenientes de doações de empresas,

afirma o Auditor

Durante a apresentação do site, o representante do IJF, Dão Real Pereira dos Santos, pontuou a missão do instituto: utilizar pesquisas para transformar o sistema fiscal em instrumento de redução da desigualdade social

De acordo com Dão, o que faz os empresários investirem na política é uma expectativa de ganhos. “Isso é a lógica do capital, aplicar recursos onde se obterá re-cursos. Se compararmos os dados de 2000 com 2010, veremos que em 2010 foram gastos seis vezes mais em dinheiro”, analisou.

O palestrante informou que mais de 75% das verbas utilizadas pelos partidos foram provenientes de doações de empresas e 20 de-las respondem por 30% de todo o volume de doações. Essas 20 empresas foram fundamentais para eleger 223 deputados e senadores.

Posteriormente, Dão apre-

sentou os números disponíveis no site, oriundos das eleições de 2010. De acordo com os dados, cerca de 12% dos candidatos (os eleitos) uti-lizaram 63% de tudo o que foi gasto em campanha (R$ 808 milhões). Desse volume, aproximadamente 43% foi proveniente de empresas. “Os dados mostram que quem tem mais dinheiro tem mais chance de se eleger”, demonstrou Dão.

Para finalizar, o representante do IJF afirmou que o site pode ser extremamente relevante para que o eleitor faça sua escolha com liberdade, nas eleições. Por isso, precisamos massificar essas infor-mações”, ressaltou

Representantes sindicais no lançamento do site“Os Donos do Congresso” em BH

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8 SINDIFISCO NACIONAL - DS BH - Informativo da Delegacia Sindical de Belo Horizonte do Sindifisco Nacional - Ano 04 - Edição 21 - Setembro de 2014Impresso Especial

CONTRATO Nº 9912222378ECT/DR/MG

SINDIFISCO NACIONAL

Rua Goitacazes, 433º andar, Centro,Belo Horizonte/MGCEP: 30190-050Telefones: (31)3226-7721 - 3213-9696Site: www.dsbh.org.brE-mail: [email protected]

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Como parte integrante da programação do seminário “Inequidades do Sistema Tributário Nacional”, realizado nos dias 21 e 22 de agosto, esteve em Belo Horizonte o painel eletrônico “Sonegômetro”. Com o apoio da Frente Mineira de Defesa do Serviço Público o projeto, uma ini-ciativa do Sinprofaz (Sindicato dos Procurados da Fazenda Nacional), informa à população quantos bilhões deixaram de ser arrecadados em tributos no país.

A atualização do sonegômetro é feita segundo a segundo. Ele foi instalado na Praça Afonso Ari-nos, próximo à Faculdade de Direito da UFMG, e chamou a atenção do público. A equipe de repor-tagem da TV Sinprofaz entrevistou palestrantes do evento e populares, com questionamentos sobre a situação da carga tributária no país.

No local de instalação do sonegômetro também foram recolhidas assinaturas para que o Projeto do Imposto Justo avance. O Imposto Justo é um projeto de iniciativa popular apoiado pelo Sindifisco Nacional, que pretende informar e mobilizar a população brasileira para se corrigir, via Congresso Nacional, a defasagem dos valores observados atualmente na tabela do Imposto de Renda.

Painel Sonegômetro chama atenção em BH!