informativo agex nº 13

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Publicação semanal produzida pelos estagiários da Agência Experimental do curso de Comunicação Social da Ulbra/Canoas. Juliano Vieira (textos). ANO 4 - NÚMERO 13 9 A 16 DE JULHO DE 2012 Egressa da Comunicação Social chefia reportagem da Band EXPOSIÇÃO Alunos destacam valor da música na Comunicação FOTOS DIVULGAÇÃO/ARQUIVO A música está em tudo. A frase de Victor Hugo, poeta francês do século 19, serviu de inspiração para que os acadêmicos da disciplina de Fundamentos da Comunica- ção, do curso de Comunicação Social da ULBRA, organizassem a exposição “Play”, coordenada pela professora Maria Clara Aquino. A exposição, que aconteceu no saguão do Prédio 11 da Universidade, consistiu no resultado de uma organização da tur- ma em cinco grupos: rádio, televisão, ci- nema, jornal e internet. Cada grupo con- tou o envolvimento da música com o seu meio de comunicação. Para a acadêmica de Relações Públicas, Luisa Karine, a exposição trouxe novidades aos alunos. “O empenho dos integrantes fez com que nos interessássemos pelo tema e trouxe a descoberta de várias curiosidades.”, afir- mou a aluna do grupo de jornal, que fez um informativo sobre o rock gaúcho. A mostra ainda teve participação especial de bandas gaúchas como Stone e Luvit, esta última trazida pelo grupo de internet que tam- bém contou a história de artistas que tive- ram seu início de carreira neste meio. “É muito bacana para nós tocarmos em uma faculdade. É uma galera nova e temos a opor- tunidade de mostrar nosso trabalho a eles”, conta Anderson Morais, vocalista da Stone, que distribuiu cd’s ao público. O grupo de cinema apresentou as trilhas marcantes de filmes; os clipes e a história da MTV foram apresentados pelo grupo de TV, e um pro- grama com música e entrevista com o Dj Fina foi feito pelo grupo de rádio. Maria Clara destacou um dos pontos for- tes do evento: “Todos os grupos trabalha- ram bem, e o destaque desta terceira edição é que os grupos trouxeram muitas pessoas de fora”. I.A.: Quais foram suas experiências antes de assumir a chefia de reportagem da Band? Ana: Meu primeiro estágio foi na CWA Clipping, uma empresa res- ponsável para informar aos seus clientes sobre as reportagens que são publicadas na mídia. Foi muito importante para desenvolver o senso do que é noticia, ou não, além da linguagem utilizada nos diferentes veículos. Com o estágio na área de produção da Ulbra TV aprendi o trabalho diário de um telejornal, o que é de interesse, como as notícias chegam e de que forma podemos contar para os telespectadores. Essa experiência se solidificou com o estágio na TV Bandeirantes. Depois de um tempo surgiu o convite para trabalhar como estagiária no SBT. O desafio foi grande, já que tive que apren- der a avaliar as notícias e os fatos de um ângulo diferente, de uma forma que interessasse às pessoas de todo o Brasil. Depois fui para a TV Record, desta vez como contratada. Agora, estou de volta à TV Bandeirantes para encarar novos desafios. I.A.: Quais os desafios nesta nova função? Ana: Agora, tudo é responsabilidade. O conteúdo do telejornal, os repórteres, o cinegrafista, os estagiários, os horários, a audiência, as pautas... Esse é o maior desafio, saber equilibrar todos os problemas O Informativo da Agex conversou nesta semana com Ana Luisa Procópio Correa (foto). A jornalista, formada pela ULBRA em 2011, assumiu recentemente a chefia de reportagem da TV Bandeirantes. Com passagem também por SBT e Record, Ana conta, nesta entrevista, que a universidade foi a sua porta de entrada para o mercado de trabalho. que surgem ao longo do dia e resolvê-los para não prejudi- car a edição do telejornal. I.A.: Como é você encara esta ascensão em tão pouco tempo? Ana: Eu fico muito surpresa quando paro para pensar que recém acabei a faculdade, mas também sei o quanto foi com- plicado e cansativo passar a faculdade toda acumulando estágios e trabalhos. Acho que nós somos responsáveis pe- las oportunidades que surgem na nossa carreira e é importante ter claro, desde cedo, onde queremos chegar. I.A.: O que você pode destacar de contribuição para sua carrei- ra a passagem pelo NPA e a formação acadêmica na ULBRA? Ana: As minhas primeiras oportunidades de contato com televisão foram na Universidade e ali foi a minha porta de entrada para os demais veículos. Nesses locais encontrei muitas pessoas dispostas a ensinar, isso também foi fundamental. I.A.: Para quem está na universidade e quer seguir carreira em televisão, o que é mais importante? Ana: Acho que é importante entender como funciona. Dessa forma, é possível visualizar melhor de que forma a informação vira reporta- gem, e que ninguém faz nada sozinho. Para isso, basta ter interesse. É legal também procurar assistir aos telejornais, prestar atenção na forma com que os textos são escritos, lidos, como as imagens são utilizadas. Acho importante começar a procurar estágios o quanto antes. Pelas emissoras que passei, pude observar que os veículos procuram novos talentos, mais do que os estudantes acreditam.

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Publicação feita pelos estagiários da Agência Experimental de Comunicação Integrada da ULBRA/Canoas.

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Page 1: Informativo Agex nº 13

Publicação semanal produzida pelos estagiários daAgência Experimental do curso de Comunicação Social da Ulbra/Canoas.Juliano Vieira (textos).

ANO 4 - NÚMERO 13 l 9 A 16 DE JULHO DE 2012

Egressa da Comunicação Social chefia reportagem da Band

EXPOSIÇÃOAlunos destacam valor da

música na Comunicação

FOTOS DIVULGAÇÃO/ARQUIVO

A música está em tudo. A frase de VictorHugo, poeta francês do século 19, serviude inspiração para que os acadêmicos dadisciplina de Fundamentos da Comunica-ção, do curso de Comunicação Social daULBRA, organizassem a exposição “Play”,coordenada pela professora Maria ClaraAquino.

A exposição, que aconteceu no saguãodo Prédio 11 da Universidade, consistiuno resultado de uma organização da tur-ma em cinco grupos: rádio, televisão, ci-nema, jornal e internet. Cada grupo con-

tou o envolvimento da música com o seumeio de comunicação. Para a acadêmicade Relações Públicas, Luisa Karine, aexposição trouxe novidades aos alunos.“O empenho dos integrantes fez com quenos interessássemos pelo tema e trouxe adescoberta de várias curiosidades.”, afir-mou a aluna do grupo de jornal, que fezum informativo sobre o rock gaúcho.

A mostra ainda teve participação especialde bandas gaúchas como Stone e Luvit, estaúltima trazida pelo grupo de internet que tam-bém contou a história de artistas que tive-

ram seuinício de carreira neste meio.“É muito bacana para nós tocarmos em umafaculdade. É uma galera nova e temos a opor-tunidade de mostrar nosso trabalho a eles”,conta Anderson Morais, vocalista da Stone,que distribuiu cd’s ao público. O grupo decinema apresentou as trilhas marcantes defilmes; os clipes e a história da MTV foramapresentados pelo grupo de TV, e um pro-grama com música e entrevista com o DjFina foi feito pelo grupo de rádio.

Maria Clara destacou um dos pontos for-tes do evento: “Todos os grupos trabalha-ram bem, e o destaque desta terceira ediçãoé que os grupos trouxeram muitas pessoasde fora”.

I.A.: Quais foram suas experiências antes de assumir achefia de reportagem da Band?Ana: Meu primeiro estágio foi na CWA Clipping, uma empresa res-ponsável para informar aos seus clientes sobre as reportagens quesão publicadas na mídia. Foi muito importante para desenvolver osenso do que é noticia, ou não, além da linguagem utilizada nosdiferentes veículos. Com o estágio na área de produção da Ulbra TVaprendi o trabalho diário de um telejornal, o que é de interesse, comoas notícias chegam e de que forma podemos contar para ostelespectadores. Essa experiência se solidificou com o estágio na TVBandeirantes. Depois de um tempo surgiu o convite para trabalharcomo estagiária no SBT. O desafio foi grande, já que tive que apren-der a avaliar as notícias e os fatos de um ângulo diferente, de umaforma que interessasse às pessoas de todo o Brasil. Depois fui para aTV Record, desta vez como contratada. Agora, estou de volta à TVBandeirantes para encarar novos desafios.

I.A.: Quais os desafios nesta nova função?Ana: Agora, tudo é responsabilidade. O conteúdo do telejornal, osrepórteres, o cinegrafista, os estagiários, os horários, a audiência, aspautas... Esse é o maior desafio, saber equilibrar todos os problemas

O Informativo da Agex conversou nesta semana com Ana

Luisa Procópio Correa (foto). A jornalista, formada pela ULBRA

em 2011, assumiu recentemente a chefia de reportagem da TV

Bandeirantes. Com passagem também por SBT e Record, Ana

conta, nesta entrevista, que a universidade foi a sua porta de

entrada para o mercado de trabalho.

que surgem ao longo do dia e resolvê-los para não prejudi-car a edição do telejornal.

I.A.: Como é você encara esta ascensão em tão poucotempo?Ana: Eu fico muito surpresa quando paro para pensar querecém acabei a faculdade, mas também sei o quanto foi com-plicado e cansativo passar a faculdade toda acumulandoestágios e trabalhos. Acho que nós somos responsáveis pe-

las oportunidades que surgem na nossa carreira e é importante terclaro, desde cedo, onde queremos chegar.

I.A.: O que você pode destacar de contribuição para sua carrei-ra a passagem pelo NPA e a formação acadêmica na ULBRA?Ana: As minhas primeiras oportunidades de contato com televisãoforam na Universidade e ali foi a minha porta de entrada para osdemais veículos. Nesses locais encontrei muitas pessoas dispostas aensinar, isso também foi fundamental.

I.A.: Para quem está na universidade e quer seguir carreira emtelevisão, o que é mais importante?Ana: Acho que é importante entender como funciona. Dessa forma,é possível visualizar melhor de que forma a informação vira reporta-gem, e que ninguém faz nada sozinho. Para isso, basta ter interesse.É legal também procurar assistir aos telejornais, prestar atenção naforma com que os textos são escritos, lidos, como as imagens sãoutilizadas. Acho importante começar a procurar estágios o quantoantes. Pelas emissoras que passei, pude observar que os veículosprocuram novos talentos, mais do que os estudantes acreditam.