informativo agert n 572

www.agert.org.br

Informativo da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão

Abril de 2010 - Edição nº 572TX 30: R$ 24,78, com variação de 4,82% sobre os últimos 12 meses

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS

ImpressoEspecial

AGERTCORREIOS

Nº3908/06DR/RS

Para uso dos Correios

Rua Riachuelo, 1098 - Conj. 204 - Centro - CEP: 90010-272 - Porto Alegre/RS

José Artur Filardi Leite assume o Ministério das

ComunicaçõesA posse do ministro ocorreu no final do mês passado. Filardi Leite, que assumiu no lugar de Hélio Costa, pretende dar continuidade ao trabalho realizado na gestão de seu antecessor.

Costa transmitiu o cargo para o novo ministro

Crédito: Fabrício Fernandes/MC

Página 03

Falta de energia no Morro da Polícia foi debatida na

sede da AGERT

Os constantes cortes de abastecimento acarretam

prejuízos à população e às empresas de comunicação e de telefonia que têm suas antenas instaladas no local.

Página 07

Antenas ocupam boa parte do morro

Crédito: Fredy Vieira/PMPA

Ação conjunta entre Policia Federal de Caxias do Sul e a Anatel fecha rádio clandestina que funcionava há três anos

Elaborar uma programação atraente está entre os principais desafios das emissoras de rádio

Página 06

Página central

Estúdio da Rádio Gaúcha

Crédito: Divulgação/RBS

Pesquisa revela que população confia na mídia para combater corrupção no País

Página 06

O Ministério das Comunicações está sob novo comando. No último dia 31 de março, José Artur Filardi Leite assumiu a pasta que era ocupada por Hélio Cos-ta. Acredita-se que a mesma linha de trabalho adotada até agora será mantida sem grandes alterações. E isso ficou claro em seu discurso de posse, onde adotou um tom conciliador e se propôs a dar continuidade às ações ministeriais desenvolvidas por Costa, seguindo recomendação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta edição do Agert Informa os associados poderão conhecer um pouco mais sobre o novo ministro e que ele deve levar adiante até o final do mandato.

A nós, gaúchos, resta esperar para ver se entre as prioridades do novo chefe do MC está a implantação, no Rio Grande do Sul, da Delegacia Regional do Minis-tério das Comunicações solicitada no final do ano pas-sado ao ex-ministro Hélio Costa. No entanto, temos de

Coordenação Jornalística: Wanderley Ruivo dos Santos Mtb 8363

Realização: Eliana Camejo Comunicação Empresarial Redação: Mariana Caldieraro e Valeria Pereira

Diagramação: Geanine V. BackesComercialização: Cláudia Cassol e Diego Alves

Impressão: 1000 exemplaresO Agert Informa é uma publicação mensal da

Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e TelevisãoRua Riachuelo, 1098 CJ. 204 - Centro

CEP: 90010-272 - Porto Alegre/RS Telefone: (51) 3228.3959 - www.agert.org.br

Contato: [email protected]

PresidenteAlexandre Alvarez Gadret -

Vice-PresidentesAndré Luis Jungblut -

Carlos Piccoli -Cláudio Brito -

Cláudio Toigo Filho -Cláudio Zappe -

Geraldo Corrêa -Jerônimo Fragomeni -

Kamal Badra -Leonardo Meneghetti -

Luciano Hintz Mallmann -Luis Cruz -

Myrna Proença -Osébio Borghetti -

Paulo Tonet Camargo -Pedro Edir Farias -

Pedro Ricardo Germano -Renato Albuquerque -

Roberto Cervo Melão -Wanderley Ruivo -

DiretoresAlexandre Kannenberg -

Antônio Donádio -Arizoli de Bem -

Ary dos Santos -Cláudio Albert Zappe -

Cristiano Casali -Eloy Scheibe -

Ildomar Joanol -João Vianei -

José Luiz Bonamigo -Marcos Dytz Piccoli -

Maria Luiza Proença -Miguel Puretz Neto -

Ricardo Brunetto -Vanderlei Roberto Uhry -

Verdi Ubiratan de Moura -

Conselho ConsultivoPresidente: Gildo MilmanMembros do Conselho:

Afonso Antunes da Motta, Antônio Abelin, Flávio Alcaraz Gomes, Fernando Ernesto Corrêa,

Otavio Gadret, Pedro Raimundo Dias, Paulo Sérgio Pinto, Ricardo Ferro Gentilini, René Onzi, Roberto Cervo - Melão,

Valdir Andrés, Valdir Heck

AssessoresAssessoria Jurídica: Gildo Milman

Assessoria Contábil: Ronaldo Silva de Oliveira

Assessoria Fiscal: Paulo Ledur

[email protected]

[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]

[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@terra.com.br

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Abril de 20102

AGERT - Entidade fundada em 13 de dezembro de 1962

EDITORIAL

desejar a ele muito boa sorte nessa caminhada que está começando.Além da troca no Ministério, temos de comentar, também, a atuação cada vez mais incisiva

da Polícia Federal e da Anatel no combate à clandestinidade das emissoras de rádio espalhadas pelo Estado. Há de se comemorar, e muito, que juntas conseguiram fechar as portas de uma rádio pirata que atuava há mais de três anos em Caxias do Sul. Temos a confiança que esse tra-balho em parceria trará, cada vez mais, bons resultados para todos os radiodifusores que atuam de forma legal e são prejudicados pela ação criminosa das rádios ilegais.

Outro ponto que devemos destacar neste mês é a união das empresas de comunicação e de telefonia do RS com o intuito de achar uma solução para um problema que se arrasta há anos: a constante interrupção de energia elétrica no Morro da Polícia, em Porto Alegre, que causa enor-mes prejuízos à população da região metropolitana.

Em uma iniciativa da AGERT, foi dado o primeiro passo, unindo todos em prol de um mesmo objetivo: fazer com que providências eficientes sejam tomadas para sanar definitivamente todos esses contratempos a que estamos submetidos. Na reunião realizada na sede da nossa entida-de, chegamos a algumas alternativas que serão levadas ao conhecimento da concessionária de energia para que possamos receber um retorno à altura da importância dos serviços que presta-mos para todo o Estado.

Uma boa leitura a todos e até o mês que vem.

Alexandre Gadret - Presidente da AGERT

Crédito: Lucas Uebel

RÁDIOS ANIVERSARIANTES

Rádio Independente AM Lajeado 1/4/1951Rádio Giruá AM Giruá 1/4/1980Rádio Jacuí FM Sobradinho 1/4/1989Rádio Pop Rock FM Canoas 1/4/1997Rádio Ativa FM Igrejinha 1/4/2007Rádio Rural AM Porto Alegre 4/4/1987Rádio do 92,5 FM Três Passos 4/4/2007Rádio Felicidade FM Novo Hamburgo 5/4/1995Rádio Planalto AM Passo Fundo 5/4/1969Rádio Gaurama AM Gaurama 6/4/1981Rádio Santa Cruz do Sul AM Santa Cruz do Sul 7/4/1946Rádio Ceres AM Não-Me-Toque 9/4/1973Rádio Repórter AM Ijuí 10/4/1950Rádio Navegantes AM Porto Lucena 10/4/1964Rádio Pitangueira FM Itaqui 10/4/1987Rádio Universidade FM Vacaria 11/4/2003Rádio CBN FM Porto Alegre 11/4/1996Rádio Santa Maria AM Santa Maria 12/2/1954Rádio Caiobá FM Tapejara 14/4/1992Rádio Jaguari AM Jaguari 15/4/1953Rádio Eldorado FM Porto Alegre 15/4/1990Rádio Alto Uruguai AM Humaitá 18/4/1983Rádio Pampa FM Rio Grande 19/4/1986Rádio Sobradinho AM Sobradinho 21/4/1957Rádio Guarathan AM Santa Maria 23/4/1960Rádio Maisnova FM Soledade 25/4/1991Rádio Alegrete AM Alegrete 26/4/1979Rádio Cassino AM Rio Grande 27/4/1982Rádio Caxias AM Caxias do Sul 27/4/1946Rádio Nativa 99,5 FM Santa Maria 27/4/1989Rádio Fátima AM Vacaria 28/4/1967Rádio Tupã AM Tupanciretã 29/4/1955Rádio Guaíba AM Porto Alegre 30/4/1957

Mudanças, ações e negociações

Abril de 2010 3

Ministério das Comunicações está a cargo de Filardi Leite

Novo ministro assume com o compromisso de dar continuidade ao trabalho realizado por Hélio Costa

O dia 30 de março marcou a posse do mineiro José Artur Filardi Leite como novo Ministro das Comunicações. Ele assumiu o cargo no lugar de Hélio Costa, que deixa o Executivo e reassume seu mandato no Senado Federal. Hélio Costa é senador da República pelo PMDB de Minas Gerais.

O novo ministro prometeu ampliar os benefícios das políticas públicas desenvol-vidas nos últimos quatro anos e meio no setor de telecomunicações. Ele pretende dar prioridade às ações na área social, principalmente os programas de inclusão digi-tal, dando continuidade à gestão do ex-ministro Hélio Costa.

O tom do discurso conciliador e de prosseguimento nas ações ministeriais ado-tado por Filardi Leite vai ao encontro das determinações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na cerimônia de posse, Lula recomendou aos titulares que assumiram os cargos que se empenhem para melhorar os projetos já existentes, sem a necessi-dade de criar novos programas ou ações.

O presidente reconheceu o trabalho de Hélio Costa, destacando a implantação da TV Digital no Brasil como o carro-chefe de sua gestão. No discurso de transmis-são do cargo, Filardi Leite destacou os principais programas a serem aperfeiçoados nos próximos nove meses: telecentros comunitários, Banda Larga nas Escolas, TV Digital, Rádio Digital e o projeto de modernização dos Correios.

Filardi Leite elogiou Hélio Costa, destacando o esforço e o dinamismo visionário do ex-ministro, que aprofundou as relações do Brasil com os países vizinhos colo-cando o sistema de TV Digital nipo-brasileiro como padrão sul-americano. "Vamos persistir nessa linha de trabalho", declarou.

No discurso de despedida, o ex-ministro destacou a capacidade de trabalho e empenho profissional de Filardi Leite. "Foi certamente a escolha correta porque, além de ser uma pessoa séria, é muito dedicado", afirmou o senador.

Quem é:

José Artur Filardi Leite, 51 anos, natural de Barbacena (MG), é advogado e administrador de empresas formado pelas faculdades de Ciências Jurídicas Sociais de Barbacena e de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas do mesmo município mineiro. Começou a vida profissio-nal como bancário na cidade natal ainda nos anos 70, chegando a ocupar cargos públicos na admi-nistração do município.Entre 2001 e 2004, foi secretário de Administração de Recursos Humanos e secretário de Governo da Prefeitura Municipal de Barbacena. No ano seguinte, assumiu o cargo de assessor parlamentar no Senado Federal. Até assumir o comando da pasta de Comunicações, foi chefe de Gabinete do ministro Hélio Costa, quando este assumiu o cargo no executivo, em julho de 2005.

Sistema de rádio digital permanece indefinidoTestes realizados com o IBOC e o DRM não foram concluídos a tempo de o ex-ministro Hélio Costa decidir qual seria adotado

O Ministério das Comunicações publicou, no Diá-rio Oficial da União do dia 31 de março, a portaria que cria o Sistema Brasileiro de Rádio Digital. Ficou deci-dido que o padrão tecnológico a ser adotado no país terá que contemplar com eficiência as transmissões em ondas médias e frequência modulada.

De acordo com a secretária de Serviços de Comu-nicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Beatriz Abreu, o governo ainda não chegou a uma con-clusão sobre qual padrão é o mais indicado ao Brasil: se o americano Iboc (In-Band-On-Chanel) ou o euro-peu DRM (Digital Radio Mondiale). O motivo é porque os testes com a tecnologia de ambos não foram con-cluídos. "A expectativa é que os pesquisadores das universidades brasileiras venham a interferir favora-velmente em uma delas e criem um sistema brasilei-ro, que pode ter como base o americano ou o euro-peu", disse.

Beatriz Abreu afirma que país está em busca do

sistema que melhor atenda aos radiodifusores e tam-bém à população. "O que for adotado no Brasil poderá vir a ser adotado na América do Sul como já está acon-tecendo com a TV Digital", observou.

Dessa forma, os testes com o Iboc e o DRM pros-seguem por um prazo de aproximadamente dois meses. Em seguida, é feito um relatório técnico, que será analisado por um grupo de trabalho do MC. De-pois da aprovação do ministro das Comunicações, o Presidente da República tomará a decisão final.

Na portaria publicada no final de março há orien-tações técnicas que traçam objetivos como a promo-ção da inclusão social, a diversidade cultural, a trans-ferência de tecnologia e o acesso à democratização da informação. Porém, Beatriz Abreu ressalta a ques-tão regional e a penetração do sinal de rádio digital. "Temos grandes cidades e a região amazônica, por exemplo, e cada uma delas tem suas particularida-des", disse.

A secretária observou que o rádio digital, além de propiciar a recepção de som sem ruído e com qualida-de, é uma tecnologia que agregará outros serviços, como transmissão de fotos, dados e fax, podendo incluir até mesmo a internet. O acesso dependerá do aparelho adquirido.

Filardi Leite destacou a gestão de seu antecessor

Crédito: Fabrício Fernandes/MC

Abril de 20104

Como fazer com que a sua emissora seja a esco-lhida entre as tantas opções que o ouvinte tem no dial? Muito mais do que buscar respostas complica-das para esta pergunta, pare e pense de que forma sua programação pode lhe garantir isso... O segredo pode estar aí. Uma programação de qualidade, que contemple exatamente o que a sua audiência procu-ra pode ser a chave do sucesso. Saber onde se quer chegar e encontrar a maneira correta para isso é o desafio de todos nós.

Para Cézar Freitas, gerente-executivo da Rádio Gaúcha, o rádio, apesar de ser o meio de comunica-ção mais antigo que existe é também o que tem con-dições de ser o mais moderno. Seguindo uma ten-dência desde a sua criação, Freitas afirma que a pro-gramação da Gaúcha sempre buscou o viés da ino-vação para não perder espaço para a concorrência. "Só buscando coisas novas podemos atrair a aten-ção dos ouvintes. Mas só isso não basta. É preciso estar sempre atento, buscando novas soluções e maneiras de apresentar coisas novas", revela.

E entre essas ações consideradas mais moder-nas, está o leque de opções de interatividade com a audiência que a rádio vem criando nos últimos anos. De acordo com o diretor, só no Twiiter a rádio tem mais de 7,5 mil seguidores, além das comunidades criadas no Orkut e outras redes sociais que ultrapas-sam os dez mil participantes. "Esses meios permi-tem que estejamos sempre próximos das pessoas. Agora, as pessoas em vez de usarem o telefone para passar alguma informação importante, acabam entrando em contato por uma dessas mídias. As men-sagens via celular também já nos renderam boas pautas. Em uma rádio que prima pelo jornalismo, isso incrementa a programação", acredita.

Outra preocupação constante da Gaúcha é dar à audiência aquilo que ela espera da rádio: credibilida-de, informação correta e lealdade. E isso pode ser seguido por qualquer emissora, diz o diretor. "Se o ouvinte sabe que tem à disposição esses três fato-

res, dificilmente ele troca de emissora".No entanto, ele sabe que apenas isso não basta.

É preciso planejamento para colocar uma boa pro-gramação no ar, é necessário pensar muito e buscar alternativas que levem ao ouvinte aquilo que ele deseja saber. É importante saber o que a comunida-de deseja. E formas para isso, que informem e propi-ciem uma interação entre emissora e público, podem ser buscadas de diversas maneiras.

Fazer uma programação atraente é o desafio de todas as rádios

Abrir espaço para as mídias sociais, ter um conteúdo de qualidade e não deixar de atender a comunidade são ingredientes para uma fórmula de sucesso

Conteúdo próprio para driblar a concorrênciaPara os profissionais da Billboard Brasil, uma revista mensal que circula

nas grandes capitais e cidades brasileiras com as paradas do Hot 100 e Hot 200 de vendas de álbuns, a programação das rádios brasileiras sofreu impor-tantes transformações ao longo dos anos. Entre as principais figuram a perda de espaço dos locutores e a presença cada vez mais significativa da internet.

"Cada vez há menos espaço para os locutores. Um exemplo é a Oi Fm, que não anuncia o nome das músicas e dos intérpretes. Para saber esses dados, só com programas como o Midomi, um aplicativo para ser utilizado em telefones celulares, que informa qual a faixa e artista em questão, ou man-dado SMS para a emissora. A preocupação em integrar rádio e internet é outra mudança fácil de perceber, com criação de perfis em redes sociais, ten-tativa de reforçar as versões webradio das emissoras", conta o editor-assistente Braulio Lorentz.

Lorentz enfatiza que para não perder espaço para a concorrência, as emissoras têm de estar muito atentas ao que vão fornecer aos ouvintes.

"Tem que levar em conta que grande parte da audiência pode ouvir as

músicas na internet. Por isso tem que buscar conteúdo próprio, ter algo que só pode ser ouvido na rádio e que vá além da música: entrevistas, quadros, programas, sequências musicais, entre outros atrativos", diz.

O ranking das mais tocadas elaborado pela Billboard Brasil surge por meio de aferição feito em grandes cidades brasileiras, conforme a editora Gabriela Arbex.

"No caso dos rankings, eles nos são fornecidos com exclusividade pela Crowley/ MusicMedia e desenvolvidos por meio de metodologia própria de aferição, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, na grade de emissoras-básicas Crowley. As cidades contempladas são: São Paulo, Rio, Campi-nas, Ribeirão Preto, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador", revela.

Com um portal muito mais voltado ao consumidor, a Billboard.com ofe-rece uma extensiva lista de rankings que podem ser procurados e tocados, furos e novidades do meio musical, entrevistas exclusivas com artistas, notícias, vídeos e muito mais.

"No aniversário de Porto Alegre, por exemplo, levamos todos os programas da rádio para a rua. Transmitimos ao vivo e foi muito bom o retorno que tivemos. Iniciativas como essas podem ser tomadas em rádios do interior também. O retorno é certo e a programação ganha um atrativo a mais", diz.

E para incrementar a programação, Cézar dá a receita: discutir sempre a melhor maneira de melho-rar. Não ficar acomodado porque a audiência está satisfatória. Tem que buscar sempre um incremento, um algo a mais que faça o ouvinte optar por essa ou aquela emissora. "Tem que haver uma constante inquietação para inovar e surpreender. O mesmo pro-grama transmitido há muitos anos pode se moderni-zar sem perder a sua característica inicial. E é isso que temos de buscar sempre. Novas abordagens para antigos temas", conclui.

Comunicadores da rádio viram seus programas ficarem mais interativos

Cézar Freitas

Créditos: Divulgação/RBS

Abril de 2010 5

Com 50 anos dedicados à radiodifusão, Claúdio Zappe achou a fórmula do sucesso em suas emisso-ras focando em apenas um objetivo: encontrar um segmento e fazer o melhor que puder por ele, com paixão e sem poupar esforços. "Para que uma pro-gramação tenha sempre respaldo do outro lado, a pri-meira coisa que uma emissora tem de fazer é identifi-car o segmento para o qual deseja trabalhar. Hoje em dia não é mais como antes, onde se fazia de tudo um pouco no mesmo lugar. Hoje tem de haver essa sele-ção para as coisas funcionarem", analisa.

Para Zappe, diretor da Rádio Imembuí AM e Nati-va FM, ambas de Santa Maria, além da definição do segmento outra preocupação que deve ser levada em conta é que ele não seja um modismo, algo que em poucos anos já necessite passar por uma profun-da reformulação. Nas rádios AM, por exemplo, as emissoras devem se manter atentas a programas que valorizem as notícias, o esporte e os anseios da comunidade. "Mesmo com a evolução das rádios, não podemos esquecer de dar voz aos que estão pró-ximos de nós. Temos de apresentar a eles coisas que realmente sejam úteis em suas vidas", diz.

O diretor afirma que as rádios AM se encontram em situação de inferioridade na qualidade do som quando comparadas às FM e só uma programação atraente mantém o ouvinte sintonizado. Para isso, a aposta está no conteúdo, o bom trato aos assuntos que fazem o dia a dia da população. "Temos de nos preocupar sempre se estamos atingindo aquele público a que nos destinamos. Precisamos buscar alternativas. Na Imembuí podemos citar a criação de um programa de debates que aumentou a nossa audiência nas tardes. E por que? Porque juntamos nossos comunicadores para discutir o que é assunto nas ruas, nas esquinas, nos bares de Santa Maria. Eles falam a linguagem da comunidade e são ouvi-dos por ela", revela.

E outro exemplo de quem seguiu à risca o que acredita ser uma ponte para o sucesso, a rádio Nati-va FM foi criada há 21 anos para atender a um públi-co específico: o que gosta de músicas tradicionalis-tas. A busca constante pela novidade, pelas tendên-cias e novos compositores são apontadas por Zappe como uma forma de oferecer uma programação que, mesmo estando há tanto tempo no ar, sempre encontra repercussão no outro lado. "Não nos con-tentamos em divulgar sempre as mesmas músicas, vamos atrás de coisas novas, participamos de festi-vais atrás de novos compositores, pesquisamos e colocamos no ar muitas canções que ainda são des-conhecidas da grande maioria das emissoras. Isso nos ajuda a inovar numa grade em que pouca coisa é alterada", afirma.

Definir o segmento e servi-lo com paixão

Outra mudança que foi incrementada na progra-mação da Nativa foi a inserção de notícias curtas, que cumprem com precisão sua missão de informar, pois nem só com música pode se conquistar um ouvinte. E Zappe deixa um último recado para quem deseja estar sempre conquistando - e mantendo - a audiência. "As emissoras devem ser independentes. Ser apartidárias, não se deixar levar por lado algum, seja ele político, religioso ou esportivo. Somente dessa maneira elas podem oferecer aquilo que a audiência realmente deseja".

Ouvintes ganharam mais voz Atentos à evolução do mercado, os profissionais

da Rádio Guaíba vêm, nos últimos meses, reformu-lando a programação. Segundo Valéria Ferreira, dire-tora administrativa e de programação da emissora, as mudanças foram bastante significativas, princi-

palmente por abrir mais espaço para os ouvintes se manifestarem.

"Aumentamos a participação da reportagem. Nosso jornalismo tornou-se mais ágil e dinâmico. Além disso, os ouvintes passaram a ter voz, já que

incrementamos nossos canais de interação. Cria-mos o Portal de Voz onde o ouvinte pode encami-nhar sua reivindicação ou sugestão, participar de promoções e interagir com os comunicadores das emissoras AM e FM", revela.

Entre as novidades implantadas, alguns progra-mas que contam com a participação efetiva de jorna-listas consagrados na imprensa gaúcha. "Criamos recentemente o Esfera Pública, com o Juremir Machado da Silva e a Taline Oppitz. Também esta-mos incrementando a madrugada, intercalando música com informações e reprodução das principa-is entrevistas e reportagens que foram ao ar na pro-gramação da rádio. As notícias do interior, nacionais e internacionais também ganham destaque com nos-sos correspondentes e profissionais de emissoras do sistema GUAÍBA-SAT e rádios parceiras" afirma Ataídes Miranda, gerente de jornalismo da rádio.

E acreditando que a comunicação junto à comu-nidade, aliada à credibilidade perseguida todos os dias, é o caminho a ser seguido, Valéria aposta no futuro.

"Nossa tendência é seguir aperfeiçoando e modernizando nossa programação. Tornar cada vez mais ágil nosso jornalismo e incrementar nossa atua-ção junto à população do Estado", conclui.

Jornalistas na redação da rádio

Crédito: Divulgação/Rádio Guaíba

Nativa FM é voltada ao público tradicionalista

Cláudio Zappe

Créditos: Divulgação/Nativa

Abril de 20106

Pesquisa revela que brasileiros acreditam na

mídia para combater corrupçãoPara 91% dos entrevistados, os veículos de

comunicação ajudam quando divulgam escândalos políticos do país

Uma pesquisa revelou que a grande maioria dos brasileiros vê a mídia como uma arma anticorrupção. O estudo, realizado pelo Instituto Análise, teve como objetivo avaliar o que a população pensa sobre a liberdade de expressão e qual a relação da imprensa com os escândalos políticos que acontecem no Brasil.

Os resultados mostraram que 91% dos entrevistados acreditam que os veí-culos de comunicação ajudam a combater a corrupção ao divulgarem escânda-los envolvendo políticos e autoridades.

De acordo com o estudo, 69% acreditam que a imprensa é apartidária e 88% confiam na credibilidade dos veículos na revelação de irregularidades. Para nove em cada dez entrevistados, as empresas não devem ser submetidas a nenhum mecanismo de controle.

A pesquisa mostrou, ainda, que 97% dos participantes se declaram a favor da investigação e divulgação de casos e suspeitas de corrupção pela imprensa. Quando questionados sobre os principais canais para denúncia de corrupção, 50% apontaram os jornalistas e meios de comunicação. Para outros 37%, são os próprios políticos os que mais denunciam irregularidades de políticos.

O diretor do Instituto Análise, Alberto Carlos Almeida, afirma que a imprensa é vista quase como o último recurso da sociedade no combate contra a corrup-ção. "De um modo geral, a imprensa tem credibilidade no que diz respeito aos escândalos. A justiça não condena de forma significativa os acusados de corrup-ção. Então, quando esses escândalos são divulgados, a sociedade se sente defendida em seus interesses", revela.

Em ação conjunta, Anatel e Polícia Federal fecham

rádio pirata em Caxias do Sul Por meio de denúncia, órgãos chegaram ao local.

O dono e um locutor foram encaminhados ao presídio da cidade

A Polícia Federal (PF) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fecharam a rádio pirata que funcionava com o nome de União FM e que atuava clandestinamente no bairro Fátima, em Caxias do Sul. O dono e um locutor foram presos em flagrante. A PF não divulgou os nomes dos envolvidos.

Não foi a primeira vez que a emissora ilegal foi fechada e o dono, preso. De acordo com o dele-gado federal Claudino Alves de Oliveira, o proprietário foi indiciado inúmeras vezes e o locutor havia sido detido no ano passado. Por esse motivo, Oliveira lavrou o flagrante e não estipulou fiança. Segundo o delegado, a rádio funcionava há aproximadamente três anos e sempre, apesar de já ter sido fechada anteriormente, acabava reabrindo.

"Um dos motivos para essa reincidência era por ser arbitrada a fiança como punição. Mas como o valor dos equipamentos à disposição no mercado é muito baixo, e há facilidade em encon-trá-los, o dono a reabria sem maiores dificuldades", revela.

No entanto, Oliveira afirma que novos procedimentos já estão sendo tomados para que não ocorram mais situações como esta. "Estamos investigando outros casos em que já foram arbitradas as fianças e as rádios permanecem no ar. Para esses, o mandado agora será de prisão", conclui.

Segundo o gerente Regional da Anatel, João Jacob Bettoni, a rádio já havia sido denunciada outras vezes, o que resultou nessa ação conjunta da Anatel com a Polícia Federal.

Para o presidente da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (AGERT), Ale-xandre Gadret, o trabalho da Anatel e Polícia Federal deve ser aplaudido por todos. "São ações como estas, de combate à clandestinidade, que devem ser valorizados a cada dia. Não é justo que as emissoras legalmente outorgadas passem por rigorosos processos de autorização de funciona-mento, paguem altíssimos valores cobrados pelo governo federal para podermos informar e entre-ter a população e emissoras ilegais, sem nenhum comprometimento social, fiquem impunes. Ganha a sociedade, que neste momento vê a justiça acontecendo", afirma.

Os dois presos foram encaminhados à Penitenciária Industrial de Caxias do Sul.

Abril de 2010 7

Preocupados com as constantes quedas de energia no Morro da Polícia, em Porto Alegre, representantes das principais emissoras de rádio e TV do Rio Grande do Sul, além de empresas de telefonia, numa iniciativa da AGERT, discutiram o problema em reunião realizada na sede da entidade.

Foram levantadas algumas sugestões que, a partir de agora, serão encaminhadas à Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) para que sejam tomadas as providências cabíveis.

Segundo o presidente da AGERT, Alexandre Gadret, o encontro serviu para um primeiro debate sobre o assunto, além de expor as possibilidades previstas para a solução do problema. Entre as propostas que foram levantadas, há a solicitação para que a CEEE faça uma manutenção na linha que alimenta hoje as emissoras. "É uma linha muito antiga e que passa por pontos onde fica bastante suscetível a interferências, como vento forte e queda de galhos, por exemplo, que acabam resultando na queda da energia. Acreditamos que com a manuten-ção dessa fonte, já teremos um acréscimo de qualida-de", revela.

No entanto, outras opções também foram debatidas. Uma delas sugeriria a utilização de uma segunda linha de energia, mas por necessitar de intervenção manual de cada empresa numa eventual falta de energia, não seria a solução escolhida entre os presentes. A outra alternativa apresentada por Gadret foi a que teve maior aceitação. "É possível fazer uma comutação automática para outra linha de energia para que todas as empresas que são alimentadas pela linha principal no Morro da Polí-cia, sejam atendidas prontamente pela nova, sem ne-cessidade de intervenção humana", afirma.

A localização da linha e a dificuldade de acesso dos funcionários da CEEE são apontadas como principais empecilhos na hora da resolução de um problema no Morro da Polícia, segundo o engenheiro Luiz Pureur. "Por ser um lugar de difícil acesso, o trabalho da CEEE acaba prejudicado. E como não há a presença de muitos

moradores lá, talvez não haja pressa por parte da concessio-nária para solucionar o transtorno", afirma.

Mas o grande detalhe que pode estar sendo esqueci-do pela concessioná-ria é a alta importân-cia dos serviços pres-tados pelas empresas que lá estão instala-das.

Pureur acredita que a CEEE deveria dar a prioridade ao res-tabelec imento da energia no Morro uma vez que tanto as emis-soras e rádio quanto

Empresas de comunicação e telefonia se unem em busca de solução para falta de energia no Morro da Polícia

Reunião na sede da AGERT levantou sugestões que devem ser encaminhadas à CEEE

Prazo para cadastramento de responsável técnico está terminandoMinistério das Comunicações quer atualizar dados no Sistema de Controle de

Radiodifusão. Empresas têm até 3 de maio para cadastrar o profissional

O Ministério das Comunicações vai atualizar o cadastro técnico das emissoras de televisão e de rádio de Ondas Curtas e Ondas Tropicais. Segundo determinação, até o próximo dia 3 de maio, as emis-soras devem regularizar sua situação.

As portarias nº 160/ 1987 e nº 32/1999, do MC, exi-gem que as emissoras tenham em seu quadro funcio-nal um técnico com qualificação em radiodifusão.

As empresas devem contar com um profissional

graduado em engenharia como responsável técnico, com vínculo empregatício e registro no CREA (Con-selho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agrono-mia) e no CONFEA (Conselho Federal de Engenha-ria, Arquitetura e Agronomia).

Na avaliação do Ministério das Comunicações, a ausência de um responsável técnico aumenta o núme-ro de transmissões irregulares. As consequências são a saturação e interferência no espectro eletro-

as de TV prestam um serviço à comunidade informando o que está ocorrendo na cidade. "A AGERT poderia argu-mentar que quando acontecerem temporais ou outros tipos de intervenções climáticas mais graves, o governo e a Defesa Civil têm interesse em divulgar os fatos. E se as emissoras estiverem trabalhando de forma precária não podem informar, ajudar e orientar o ouvinte. Assim como um hospital, a polícia, e outros setores precisam de comunicação em uma hora crítica, os radiodifusores também têm a mesma necessidade", analisa.

Para Sady Ros, gerente-técnico do SBT, a iniciativa da AGERT de promover o debate tem de ser louvada. "A AGERT está cumprindo seu papel na defesa das emis-soras de comunicação do Rio Grande do Sul. Desta forma acredito que iremos conseguir obter sucesso nas nossas solicitações. Nada mais justo que a CEEE nos atenda com duas linhas, uma vez que elas já estão insta-ladas no Morro da Polícia", afirma.

magnético e o aumento do volume de trabalho de fis-calização da Anatel (Agência Nacional de Telecomu-nicações), que realiza os rastreamentos.

O formulário para cadastramento pode ser aces-sado no portal do MC no endereço:

Ros sugeriu que o problema seja levado, em primeiro lugar, a conhecimento da presidência da CEEE. "O con-tato precisa começar via presidência, pois ela irá delegar alguém para tratar desse assunto. A partir daí, marcamos uma reunião juntamente com a AGERT", conclui.

Já o engenheiro responsável pela Ulbra TV e Record, Leonel Crespo de Mesquita, afirma que as emis-soras são bastante prejudicadas cada vez que falta o abastecimento é cortado. "Temos de nos unir e demons-trar à concessionária a fragilidade dos serviços presta-dos. Além disso, precisamos cobrar para que a CEEE projete e execute, no menor tempo possível, novos ra-mais elétricos para distribuição de energia local".

Depois de levantados os dados que servirão de base para subsidiar esse encontro com a CEEE, será agenda-da nova reunião com os representantes das emissoras e de empresas de telefonia para dar andamento ao pro-cesso.

Transmissões são prejudicadas com os frequentes cortes de abastecimento

Crédito: Fredy Vieira/PMPA

http://www.mc.gov.br/radiodifusao/formularios-e-documentacao/

formularios-tecnicos/

Abril de 20108

AGENDE-SE

X Congresso Mineiro de Radiodifusão está

com inscrições abertas

A Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT) promove o X Congresso Mineiro de Radiodifusão, que ocorrerá nos dias 19, 20 e 21 de maio, no Centro de Con-gressos e Convenções de Belo Horizonte.

Os temas deste ano serão Profissionalismo, Gestão e Comercialização. O Congresso também conta com a Feira Nacional de Equipamentos e Novas Tecnologias.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site www.amirt.com.br/congresso. Para os universitários, é necessária a apresentação do comprovante da faculda-de ao retirar o material na secretaria do evento. Abertura oficial acontecerá no dia 19 de maio, às 20h, onde haverá a entrega da Comenda Januário Carneiro.

Entre os palestrantes estão nomes como o empresá-rio Luiz Marins; Ricardo M. Takiguti, do Paraná; Louis Bur-lamaqui, diretor da Sollus Processos; e o jornalista Caco Barcelos.

Medalha do Mérito Farroupilha é entregue para Idylio Badalotti

Idylio Segundo Badalotti teve seu trabalho de décadas dedicado à radiodifusão reconhecido este ano com o recebimento da medalha do Mérito Farroupilha, a mais alta condecoração da Assembléia Legislativa. A homenagem recebida por Badalotti foi dedicada por ele a todos que acompanharam sua trajetória de empenho ao rádio gaúcho.

"Quero registrar que é motivo de muito orgulho receber esta condecoração. Agra-deço à Assembléia Legislativa por tamanha distinção e quero dividi-la com meus fami-liares, com minha esposa, meus filhos, genro, noras e netos, e com toda equipe da radiodifusão. Quero dividi-la, também, com todos os meus amigos", disse.

A medalha do Mérito Farroupilha é uma distinção que há 15 anos homenageia per-sonalidades que prestam serviços para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

Quem é:

Idyllio Segundo Badalotti é diretor das emissoras Rádio Difusão Sul Riograndense Ltda - AM/FM e Rádio Gau-rama Ltda, desde 16 de fevereiro de 1962. Por vários anos exerceu a vice-presidência regional da AGERT. Nasceu na cidade de Veranópolis, em 18 de setembro de 1928, tendo se transferido para Erechim com seus pais Luiz e Santa Badalotti, ainda criança. É casado com Firmina Tagliari Badalotti, de cuja união nasceram três filhos: Mariângela, Luiz Antônio e Fernando.

Unisinos oferece curso de especialização em TV Digital Para acompanhar as mudanças na comunicação tele-

visiva, a Unisinos lança o Curso de Especialização em Estratégias e Processos em Televisão Digital. O objetivo é proporcionar uma visão estratégica de gestão e processos de produção e programação.

O curso quer oferecer uma visão estratégica de ges-tão e processos de produção e programação em televisão, fornecendo conhecimentos teóricos e técnicos para o desenvolvimento das dinâmicas de produção, programa-ção, exibição e comercialização de audiovisual.

A coordenação do curso está a cargo do professor

Valério Cruz Brittos e a coordenação executiva é da pro-fessora Paola Madeira Nazário.

O público-alvo são profissionais de Comunicação Social e áreas afins, com foco no mercado de operadoras de televisão e produtoras de audiovisual. As aulas come-çarão em maio e terão duração de três semestres. O aluno receberá o título de especialista em Estratégias e Proces-sos em Televisão Digital.

Inscrição e maiores informações pelos telefones (51) 3590.8131 e (51) 3012.1363, ou através do site www.unisi-nos.br/educacaocontinuada.

informativo agert n 572

Documents