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Rio do Sul vai ser a sede do XVIII FEMESC – Fórum das Entidades Médicas do Estado de Santa Catarina, nos próximos dias 19 e 20 de junho. Os dirigentes da ACM, CREMESC, SIMESC, ACAMESC e SIMERSUL convidam todos os médicos catarinenses a participarem do mais importante evento de defesa da categoria, que

Informativo ACM OnlineEdição nº 4 - 20 de maio de 2015

“Formação Médica” será tema central do principal fórum de debates da categoria

XVIII FEMESC

A semente do FEMESC foi plantada no ano de 1996, quando foi criado o COSEMESC – Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Cata-rina, que hoje serve de exemplo de união da classe em todo o país. De lá para cá, pode-se dizer que mudou a história de lutas dos médicos catari-nenses, fortalecidos pela integração efetiva de suas representantes es-

União para vencer desafiostaduais: Associação Catarinense de Medicina (ACM), Conselho Regional de Medicina (CREMESC), Sindicato dos Médicos (SIMESC) e Academia de Medicina (ACAMESC). Juntas e respei-tando a autonomia e as funções de cada instituição, as representações da classe vêm construindo um ca-minho centrado no debate, na nego-ciação, na mobilização política e na

integração, em busca das melhorias que a prática da medicina e a área da saúde tanto necessitam e merecem no Estado. Atualmente, o COSEMESC e o FEMESC são conquistas inques-tionáveis da classe, crescendo a cada ano em credibilidade, representativi-dade e importância, não apenas en-tre a classe médica, mas também jun-to aos gestores do Estado e da saúde.

neste ano terá como tema central “Formação Médica”, tratando dos desafios e das necessidades na graduação e na pós-graduação dos profissionais no estado. O local do evento será o Hotel Aliança Express, que já está sendo preparado para receber os participantes do Fórum. Também vem sendo elaborada a programação, com a definição

de palestras e palestrantes, que vão abordar o tema central com alguns enfoques especiais, entre eles os reflexos do programa “Mais Médicos” desencadeado pelo governo federal, que interfere diretamente no exercício da profissão e no mercado de trabalho. Reserve já a data na sua agenda e participe!

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A primeira aula da Escola de Gover-nança e Cidadania – ACM no ano de 2015 teve como tema “JUDICIALIZA-ÇÃO DA MEDICINA – AÇÕES E PERS-PECTIVAS”, num importante debate iniciado com palestra ministrada pelo Dr. Sílvio Dagoberto Orsatto, Juiz da Fazenda Pública em Lages. A aula aconteceu na noite de 14 de abril, na sede da Associação Catarinense de Medicina, em Florianópolis, com a presença de médicos, magistrados, advogados e equipe de profissionais da Secretaria de Estado da Saúde, en-tre eles o secretário adjunto Murillo Ronald Capella, e a superintendente de Hospitais Públicos Estaduais, Cris-tina Machado Pires.

Além da apresentação do quadro crescente de ações que chegam à justiça para concessão de medica-mentos e procedimentos especiais, as discussões tiveram como meta apontar algumas alternativas para re-duzir o número de litígios em saúde no Estado.

Alternativas pré-processuais com foco em ações de conciliação antes da instalação dos processos judiciais, como atualmente em funcionamento na cidade de Lages aparecem como alternativas factíveis ao enfrenta-mento do problema, evitando ações judiciais mal fundamentadas ou in-devidas, reduzindo o número de li-tígios e custos inadequados para a área.

O apoio na fase processual prestado pela Câmara Técnica de Medicamen-tos criada pela ACM em 2008, tam-bém foi citado como elo importante para melhoria do quadro atual. A CATEME tem como objetivo auxiliar a definição de critérios e diretrizes científicas para as inúmeras decisões

Câmara Técnica de Medicamentos ACM é alternativa para reduzir litígios em saúde

Dr. Sílvio Dagoberto Orsatto, Juiz da Fazenda Pública em Lages, foi o ministrante da importante aula sobre a judicialização da saúde em Santa Catarina

Política e Defesa Profissional

Ministrante da aula e coordenadores da Escola de Governança e Cidadania: Rafael Klee de Vasconcellos (presidente ACM) e Ademar de Oliveira Paes Jr (Diretor de Publicações Científicas)

judiciais. Seus pareceres podem sub-sidiar a tomada de decisão por parte do gestor público, do judiciário, dos operadores do direito, e dos próprios médicos.

A integração da CATEME no COMESC (Comitê Executivo para Monitora-mento e Resolução de Demandas Judiciais em Assistência à Saúde), fórum interinstitucional do Conselho Nacional de Justiça, foi uma iniciativa defendida pelos presentes ao even-to.

Na fase pós-processual, além da pressão para incorporação tecno-lógica pelo SUS dos medicamentos

e procedimentos que comprovada-mente agregam valor à terapêutica, o controle da informação do resultado dos tratamentos aplicados por inter-médio de ações judiciais é requisito fundamental para a monitoração do processo. A proposta de um trabalho conjunto com os Tribunais de Contas nesta área também foi levantada.

Em um país de desigualdades so-ciais é importante que temas como eficácia, efetividade e eficiência, fa-çam parte das decisões terapêuticas, tendo-se sempre em mente que os esforços devem ser dirigidos para o real benefício dos pacientes.

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O presidente da Associação Catarinense de Medicina, Rafael Klee de Vascon-cellos esteve presente no café da manhã com parlamentares, realizado no último dia 30 de abril, na Assembleia Legislativa, promovido pela Associação/Federação dos Hospitais de Santa Catarina (AHESC/FEHOESC) e a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (FEHOSC), com apoio da Frente Par-lamentar em Defesa da Saúde Catarinense. O evento teve como meta maior solicitar o apoio dos deputados estaduais para as ações que visam mais re-cursos ao setor, que enfrenta hoje uma das suas maiores crises, prejudican-

ACM apoia luta dos hospitais catarinenses

Política e Defesa Profissional

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES:

Governo Federal: reajuste Tabela do SUS; ampliação do incentivo à con-tratualização; criação de incentivo à alta complexidade; mobilização para votação do “Saúde + 10”.

Governo Estadual: regularização dos pagamentos; revisão da remunera-ção per capita; isenção do ICMS na energia elétrica; apoio aos projetos de lei para ampliação de recursos para saúde; distribuição igualitária de recursos para hospitais públicos, privados e filantrópicos.

Presidente ACM, Rafael Klee de Vasconcellos manifestou apoio às ações que buscam mais recursos para a saúde e aos hospitais catarinenses

Evento teve as presenças do deputado José Milton Scheffer, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde em SC, Hilário Dalmann, presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, o presidente da ACM, a deputada Ana Paula Lima, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, o médico Murillo Ronald Capella, secretário adjunto de Estado da Saúde, Dario Clair Staczuk, presidente da AHESC e Tércio Karsten, presidente da FEHOESC

do o atendimento de qualidade na assistência à saúde da população em todo o estado. O dirigente da ACM manifestou o apoio da entidade mé-dica à causa dos hospitais, enfatizan-do a necessária união de forças para vencer os desafios da área médico--hospitalar. “Os médicos catarinen-ses fazem parte desta luta, que passa obrigatoriamente por maior investi-mento na saúde. A péssima situação financeira dos hospitais, causada por tabelas defasadas e o descaso com a saúde no país, reflete nas nossas condições de trabalho e ameaça o atendimento ao cidadão”.

O encontro reuniu parlamentares, re-presentantes da Secretaria de Estado da Saúde e gestores hospitalares. As entidades promotoras apresentaram um panorama do setor, que vive com a possibilidade iminente do fecha-mento de várias unidades hospita-lares, com a histórica defasagem da tabela do SUS e outras dificuldades.

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Política e Defesa Profissional

População e médicos de Criciúma fo-ram às ruas no dia 2 de maio para par-ticipar de um ato contra a violência, após o assassinato da médica Mirella Maccarini Peruchi, ocorrido na noite de 27 de abril, durante uma tenta-tiva de assalto. Vestindo camisetas com o nome da vítima e carregando cartazes pedindo mais segurança, os manifestantes se encontraram na Praça Nereu Ramos, onde foram fei-tos vários pronunciamentos sobre o necessário reforço policial no Sul de Santa Catarina. Mirella tinha 35 anos, formou-se em medicina pela UFSC,

Assassinato de médica mobiliza população de Criciúma contra violência

A Regional Médica da Zona Carbonífera (RMZC) e o Sindicato Médico da Região Sul Catarinense (Simersul) externam a sua comoção em razão do assassinato da Dra. Mirella Maccarini Peruchi. Gostaríamos de solidarizar-nos na dor com o também colega Dr. Jaime Lin, seu esposo, seus pais e com todo o restante da família.

Infelizmente, hoje estamos expostos à dura realidade que domina nossa região, estado e país, balizada no total desca-so para com o ser humano e para com a sociedade como um todo. Somos vítimas de um sistema mesquinho baseado em números (de votos principalmente) em que os pilares da sociedade organizada foram deixados de lado.

Nossa educação é precária e sem norte (basta ver o impasse da greve), nossa saúde jogada à sorte e nossa segurança desprovida de recursos (materiais e humanos) e “engessada” por leis feitas por quem deveria nos representar e fazer o que é o melhor para a sociedade.

Gostaríamos de lembrar a todos de nossas responsabilidades enquanto cidadãos e que VOTO tem preço sim, às vezes pago com uma moeda como esta: rubra de sangue.

Quantas Mirellas, Marias e Pedros ainda terão que pagar por nossas decisões erradas?

Dr. Alexandre José Faraco Dr. Luiz Augusto Borba Regional Médica da Zona Carbonífera Simersul

NOTA DAS ENTIDADES MÉDICAS

em 2005, trabalhava no Hospital São João Batista, em Criciúma e era casada com o neuropediatra Jaime Lin. Por seu exemplo de comprome-timento com a profissão e amor ao próximo, a médica deixa saudade aos familiares, amigos e colegas de trabalho, a quem a ACM se solidariza nesta hora de tão profunda tristeza.

O presidente da Regional Médica da Zona Carbonífera, Alexandre José Faraco foi um dos colaboradores na convocação dos médicos para o pro-testo. Ele destaca que a categoria está

de luto pelo falecimento da colega, além de unida contra a violência re-gistrada na região. “Foi uma tragédia que deixou todos chocados e indig-nados com a falta de segurança. Mes-mo antes do nosso chamamento, os colegas já estavam integrados numa corrente de solidariedade junto à fa-mília da Mirella e mobilizados para o ato contra a violência no centro da cidade. É preciso que Santa Catarina toda se una contra fatos como esse registrado em Criciúma, pelo bem da população como um todo”.

Encontro de manifestantes aconteceu na Praça Nereu Ramos, no centro de Criciúma Foto Amanda Garcia Ludwig / Jornalista | Portal Engeplus

Protesto contra a falta de segurança e de investimentos no cuidado com os cidadãos Foto Amanda Garcia Ludwig / Jornalista | Portal Engeplus

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Política e Defesa Profissional

A compreensão das mudanças na relação entre médicos, planos de saúde e prestadores de serviços é indispensável na defesa dos direitos dos profissionais de medicina e dos clientes das operadoras em ativida-de no Brasil. Para debater as novas diretrizes da saúde suplementar, o presidente da ACM, Rafael Klee de Vasconcellos participou do “Semi-nário Lei 13.003 ANS – O Impacto no Sistema de Saúde”, realizado no último dia 14 de maio, no Hotel Ma-jestic, em Florianópolis. O dirigente da Associação Catarinense de Medi-cina coordenou a mesa que tratou do “Impacto da Lei 13.003 para o mercado da saúde”, que teve como

ACM participa de seminário sobre nova lei para os planos de saúde

Presidente da ACM, Rafael Klee de Vasconcellos coordenou a mesa ao lado do presidente da Confederação Nacional de Saúde e da Federação dos Hospitais, Tércio Karsten, o assessor jurídico da Unidas, Ygoro Rocha Gomes, e o presidente da Unimed Central de Serviços RS, Jorge Robinson

debatedores o presidente da Con-federação Nacional de Saúde e da Federação dos Hospitais de Santa Catarina, Tércio Karsten, o assessor jurídico nacional do grupo Unidas, Ygoro Rocha Gomes, e o presidente da Unimed Central de Serviços do Rio Grande do Sul, Jorge Robinson. O evento foi promovido pela Quali-rede, empresa catarinense especia-lizada em gestão da saúde, e teve a presença da presidente da ANS, Martha Regina de Oliveira, além de ampla participação dos profissionais do setor, com importantes debates e esclarecimentos de dúvidas.

A Lei 13.003, regulamentada pela Agência Nacional de Saúde Suple-

mentar está em vigor desde dezem-bro último e atua diretamente na relação contratual entre as operado-ras de planos de saúde e seus pres-tadores de serviço. A nova legislação estabelece regras de contrato entre plano de saúde e sua rede presta-dora, de substituição de prestador e de negociação em relação aos rea-justes de contrato. Ao criar a norma, a ANS teve o objetivo de garantir à operadora do plano de saúde e ao prestador de serviço mais segurança e transparência na relação, para as-segurar a qualidade dos serviços aos beneficiários.

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Política e Defesa Profissional

Cade acolhe pedidos de embargos feito pela AMBConselho anula sentença que condenava entidades médicas a pagarem multa por “tabelamento de preços”

O Conselho Administrativo de De-fesa Econômica (Cade) anulou, no dia 28 de abril, a sentença proferida em outubro de 2014, que multava a Associação Médica Brasileira (AMB) e demais entidades médicas por prática de tabelamento de preços de consultas e coação aos médicos contrários a participar de greve con-tra operadoras de planos de saúde. A conselheira relatora do processo, Ana Frazão, acolheu o pedido de embar-go feito pela AMB e demais entida-des, representada presencialmente

pelo diretor Jurídico da AMB, Carlos Michaelis Júnior, considerando que houve vício processual e reconhe-cendo que as entidades tiveram o seu direito de defesa cerceado.

Com a decisão do Cade, as entidades médicas ganham nova possibilidade de apresentar defesa. “Teremos uma real oportunidade de comprovar que o uso da Classificação Brasileira Hie-rarquizada de Procedimentos Médi-cos (CBHPM) não pode ser conside-rado tabelamento de preço, mas sim

um importante balizador no setor da saúde, tanto para Saúde Suplementar (Planos de Saúde) quanto para a Saú-de Pública (SUS)”, avalia Michaelis. De acordo com o presidente da AMB, Dr. Florentino Cardoso, a decisão do Cade é representativa para a classe médica. “É uma importante vitória para o médico brasileiro, especial-mente nesse momento que alguns tentam desconstruir a medicina bra-sileira e suas entidades”, comenta.

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A sede da ACM se iluminou na noite de 24 de abril para receber os médicos de Santa Catarina, na comemoração do aniversário de 78 anos da entidade. O evento foi cuidadosamente preparado e resultou num momento de confrater-nização, com um brinde especial feito pelo presidente, Rafael Klee de Vasconcellos, em reconhecimento à importância da Associação Catarinense de Medicina na defesa dos médicos, da população e da saúde no estado.

Médicos comemoram 78 anos da ACM

Sociocultural

A festa teve o embalo da banda Get Beck, que levou os convidados para a pista de dança A comemoração aconteceu no Centro de Eventos, num jantar dançante especial de aniversário

O momento foi de confraternização entre colegas da medicina e convidados Participantes da grande festa fizeram um brinde aos 78 anos da Associação

Dirigentes de entidades parceiras da ACM estiveram presentes ao evento O anfitrião e presidente Rafael Klee de Vasconcellos saudou os presentes à festa da ACM

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