informativo 5 de novembro de 2013 -...

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1 ASSESSORIA PARLAMENTAR INFORMATIVO 05 de NOVEMBRO de 2013 CÂMARA DOS DEPUTADOS Plenário aprova parte geral do novo CPC e encerra sessão O Plenário aprovou o primeiro bloco de artigos do novo Código de Processo Civil (PL 8046/10, apensado ao PL 6025/05), a parte geral. Por acordo entre os partidos, os destaques a essa parte do texto serão analisados na próxima semana e poderão ser apresentados até segunda-feira (11). Em seguida, a Ordem do Dia foi encerrada. A maior polêmica do projeto está nesta parte: a possibilidade de pagamento de honorários, além dos salários, para os advogados públicos, na forma de lei posterior. Hoje, nas causas em que a União é vencedora, os honorários são incorporados ao orçamento do governo federal. Outros cinco blocos de artigos serão votados com a mesma sistemática: Parte de processo de conhecimento (artigos 319 a 552); Parte de procedimentos especiais (artigos 553 a 786); Parte de execução (artigos 787 a 941); Parte de recursos (artigos 942 a 1057); e Parte de disposições finais e transitórias (artigos 1058 a 1085). Relator destaca inovações da parte geral do novo CPC O relator do novo Código de Processo Civil, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), listou há pouco as principais inovações da parte geral do projeto (PL 8046/10, apensado ao PL 6025/05). A expectativa é votar a parte geral nesta terça-feira em Plenário. Segundo Teixeira, as prinicipais inovações são: - a definição de normas fundamentais do processo civil, como a duração razoável do processo, o princípio da boa fé; - o julgamento das causas na ordem cronológica em que foram concluídas; - a profissionalização da carreira de conciliadores e mediadores, novos auxiliares do juízo que vão contribuir para a solução consensual dos conflitos; - um novo sistema para a gratuidade da Justiça; - a possibilidade de acordo de procedimentos, em que as partes podem acordar etapas da

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ASSESSORIA PARLAMENTAR

INFORMATIVO 05 de NOVEMBRO de 2013

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Plenário aprova parte geral do novo CPC e encerra sessão

O Plenário aprovou o primeiro bloco de artigos do novo Código de Processo Civil (PL 8046/10, apensado ao PL 6025/05), a parte geral. Por acordo entre os partidos, os destaques a essa parte do texto serão analisados na próxima semana e poderão ser apresentados até segunda-feira (11). Em seguida, a Ordem do Dia foi encerrada.

A maior polêmica do projeto está nesta parte: a possibilidade de pagamento de honorários, além dos salários, para os advogados públicos, na forma de lei posterior. Hoje, nas causas em que a União é vencedora, os honorários são incorporados ao orçamento do governo federal.

Outros cinco blocos de artigos serão votados com a mesma sistemática:

• Parte de processo de conhecimento (artigos 319 a 552); • Parte de procedimentos especiais (artigos 553 a 786); • Parte de execução (artigos 787 a 941); • Parte de recursos (artigos 942 a 1057); e • Parte de disposições finais e transitórias (artigos 1058 a 1085).

Relator destaca inovações da parte geral do novo CPC

O relator do novo Código de Processo Civil, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), listou há pouco as principais inovações da parte geral do projeto (PL 8046/10, apensado ao PL 6025/05). A expectativa é votar a parte geral nesta terça-feira em Plenário.

Segundo Teixeira, as prinicipais inovações são: - a definição de normas fundamentais do processo civil, como a duração razoável do processo, o princípio da boa fé; - o julgamento das causas na ordem cronológica em que foram concluídas; - a profissionalização da carreira de conciliadores e mediadores, novos auxiliares do juízo que vão contribuir para a solução consensual dos conflitos; - um novo sistema para a gratuidade da Justiça; - a possibilidade de acordo de procedimentos, em que as partes podem acordar etapas da

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tramitação do processo, como é o caso da contratação de perito; - a regulamentação do processo eletrônico, com a possibilidade de a audiência ser feita por videoconferência; - a contagem dos prazos em dias úteis, para permitir o descanso do final de semana dos advogados; - o estabelecimento de uma tabela para o pagamento de honorários nas causas contra a Fazenda Pública, levando em consideração o valor da causa.

Novo CPC combate a morosidade e a ineficiência, diz deputado

O relator da parte geral do novo Código de Processo Civil (PL 8046/10, apensado ao PL 6025/05), deputado Efraim Filho (DEM-PB), disse que o projeto vai acabar com o chamado "embargo de gaveta", que mantém os processos parados nas gavetas dos juízes. Isso porque o texto determina o julgamento em ordem cronológica de conclusão, evitando que alguns processos fiquem esquecidos.

Efraim disse ainda que o projeto vai atacar dois grandes problemas da Justiça: a morosidade e a ineficiência. "Hoje, o cidadão olha para a Justiça pensando que o resultado da ação só será visto pelos filhos ou netos, e é isso que estamos atacando", disse.

Bancada feminina quer barrar flexibilização da pensão alimentícia no Código de Processo Civil

Deputadas esperam que relator altere texto para impedir que o novo CPC seja aprovado com mudanças nas regras para o pagamento da pensão que possibilitam a

prisão dos devedores em regime semiaberto ou domiciliar e conferem maior prazo para intimação pelo juiz.

A bancada feminina da Câmara dos Deputados decidiu hoje que vai tentar mudar pelo menos dois pontos previstos na proposta do novo Código de Processo Civil (CPC - PL 8046/10, apensado ao PL 6025/05). Os dois dispositivos questionados flexibilizam as regras para pagamento de pensão alimentícia. O projeto do novo CPC está na pauta do Plenário desta semana.

Uma possibilidade prevista no relatório do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) é a mudança do regime de prisão para os devedores – de fechado, como é hoje, para semiaberto. O regime somente seria fechado em caso de reincidência. O texto também garante que os presos por dívida de pensão devem ficar separados dos outros. Caso seja impossível a separação, de acordo com o relatório, caberá a prisão domiciliar.

As deputadas acreditam que essas mudanças devem estimular a inadimplência dos devedores. “Não defendemos o encarceramento como resolução de todos os problemas. Mas temos uma relação desigual entre homens e mulheres. Muitos pais acham que podem optar se serão ou não pais de seus filhos. A prisão tem hoje o papel de assegurar o pagamento imediato da pensão”, argumentou a deputada Érika Kokay (PT-DF).

A bancada admitiu a separação dos presos devedores de pensão, mas concordou que não aceitará qualquer possibilidade de pensão domiciliar nesses casos.

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Prazo Outro ponto discutido durante reunião nesta manhã é a mudança do prazo para que o juiz intime o devedor a pagar as parcelas de pensão alimentícia devidas. Hoje a regra é o pagamento em três dias, mas o relatório estende o prazo para dez dias.

“Essas mudanças são ameaças às crianças que passam fome e nós não iremos admiti-las”, disse a coordenadora da bancada feminina na Câmara, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG). O grupo, segundo ela, irá conversar com os líderes partidários e com Teixeira para tentar reverter as propostas do relatório.

De acordo com Kokay, o relator, Paulo Teixeira, apoia as sugestões da bancada feminina e deverá fazer as mudanças sugeridas no texto.

CPI amplia caracterização e punições dos crimes de tráfico de pessoas

Modificações se darão principalmente no Código Penal e vão incluir o tráfico

para trabalhos forçados, a guarda de crianças e adolescentes e a remoção de

órgãos.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas, da Câmara dos Deputados, aprovou nesta terça-feira relatório parcial que sugere modificações em sete leis vigentes, principalmente no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40).

A ideia principal é aperfeiçoar a tipificação penal, hoje restrita ao trânsito de pessoas - no País ou para o exterior - com o objetivo da exploração sexual. Foram incluídos o tráfico para trabalhos forçados, guarda de crianças e adolescentes e remoção de órgãos. A pena será de 5 a 8 anos de reclusão para quem transportar, recrutar ou acolher pessoas nessas situações.

Para ser caracterizado como tráfico, não é preciso que esse trânsito ocorra apenas por causa de uma ameaça ou violência. Também será levada em conta a situação de vulnerabilidade da pessoa ao consentir em ser levada e as promessas feitas a ela.

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Trabalho escravo

No caso do trabalho análogo ao escravo, os deputados querem mudar o Código Penal para que a pena de reclusão aumente de no mínimo 2 para 4 anos, sendo que a pena máxima permaneceria em 8 anos.

Também ficou especificado que esse trabalho não se dá apenas quando existem condições degradantes e jornada exaustiva. O trabalhador ainda pode estar sendo forçado a contrair dívidas com o empregador ou sendo impedido de rescindir o seu contrato de trabalho.

Agenciamento de modelos

A relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO), explicou que uma parte do texto busca restringir o agenciamento de modelos, atletas e artistas por pessoas físicas.

"Essa empresa [que contratar] será responsável pelo retorno desse atleta, dessa modelo, se eles não conseguirem sucesso profissional no exterior”, explicou a parlamentar. “Muitas vezes eles vão, contraem dívidas, despesas da viagem e, quando não têm sucesso, acabam se tornando vítimas do tráfico, sendo explorados, conduzidos à exploração sexual, para conseguir quitar as dívidas e retornar para o Brasil."

Vários artigos do projeto de lei proposto buscam agravar a pena quando o crime for cometido por servidor público que teria o dever de fiscalizar a situação ou quando a vítima for criança ou adolescente.

Adoção A proposta ainda veda qualquer forma de intermediação por pessoa física nos processos de adoção internacional. O adotante residente em outro país terá que conviver com a criança no Brasil durante 45 dias antes da conclusão do processo. O período atual é de 30 dias.

Para facilitar a investigação criminal do tráfico de pessoas, foi fixado um prazo de 24 horas para as respostas às requisições feitas por delegados de polícia encarregados da apuração. Empresas de transporte e concessionárias de telefonia terão que guardar informações por cinco anos, e os provedores de internet, por um ano.

Um dos artigos da proposta prevê prisão para quem realizar modificações corporais sem o consentimento da vítima ou quando o profissional não for habilitado para o procedimento.

Relatório final

O relatório final da CPI, ainda em elaboração, deverá trazer análises de mais de 30 casos de tráfico acompanhados pela comissão, além de sugestões de procedimentos que a CPI fará a diversas instâncias do Poder Público.

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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

ADIs que questionam lei sobre atribuições de delegado de polícia terão tramitação conjunta

Por determinação do ministro Luiz Fux, as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 5043 e 5059, que questionam dispositivo da lei federal sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia (Lei 12.830/2013), terão tramitação conjunta e serão examinadas diretamente pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), sem apreciação dos pedidos de liminar pelo relator.

A ADI 5043 foi ajuizada pela Procuradoria Geral da República (PGR), tendo por alvo principal o parágrafo 1º do artigo 2º da lei, que, segundo a PGR, induz à interpretação de que a condução de qualquer procedimento investigatório de natureza criminal é atribuição exclusiva do delegado de polícia. A PGR sustenta que se a Constituição Federal não atribui exclusivamente à polícia o poder de investigação, não seria compatível com seus preceitos norma que permita interpretação restritiva.

Já a ADI 5059, ajuizada pela Associação Nacional das Operadoras Celulares (ACEL), questiona o parágrafo 2º do mesmo artigo. A entidade alega que, ao possibilitar ao delegado requisitar, durante a investigação criminal, perícia, informações, documentos e dados que interesse à apuração dos fatos, sem fazer qualquer referência à necessidade de autorização judicial, a lei promove “nítido esvaziamento da proteção constitucional à privacidade e ao sigilo das comunicações”, prevista nos incisos X e XII do artigo 5º da Constituição Federal.

A ACEL sustenta ainda que, além de afrontar o direito fundamental à privacidade e à intimidade, a Lei 12.830/2013 dá à autoridade investigadora “acesso indiscriminado aos dados dos cidadãos, sem atentar para as peculiaridades que cercam cada tipologia”. Por isso, a ACEL, que representa as empresas de Serviço Móvel Pessoal (SMP) em todo o país, pede que o STF declare a inconstitucionalidade parcial da Lei 12.830/2013.

Caso não declare a inconstitucionalidade, a entidade pede que o STF dê ao dispositivo impugnado interpretação conforme a Constituição para determinar a exclusão da possibilidade de quebra de sigilo, independentemente de prévia autorização judicial, dos seguintes dados: interceptação de voz, interceptação telemática, localização de terminal ou identificação internacional de equipamento móvel (IMEI) de cidadão em tempo real por meio de estação rádio base (ERB), extrato de ERB, dados cadastrais de usuários de IP (internet protocol), dados cadastrais dos terminais fixos não figurantes em lista telefônica divulgável e de terminais móveis, extratos de chamadas telefônicas e de mensagens de texto (SMS), agenda virtual e dado cadastral de e-mail.

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SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Juízes aprendem técnicas para inquirir adequadamente crianças vítimas de violência

doméstica e abuso sexual Inquirir crianças e adolescentes sem reavivar as memórias de violência e abusos sexuais sofridos. O tema, caro aos juízes que lidam com casos de violência familiar, foi debatido durante oficina de trabalho do VII Curso de Iniciação Funcional para Magistrados, realizada segunda-feira (4). O evento é promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo (Enfam) e tem como alunos juízes recém-empossados dos Tribunais de Justiça do Distrito Federal (TJDF) e Santa Catarina (TJSC). O tema “A inquirição de crianças e adolescentes em processos judiciais” foi coordenado pela juíza Cristiana Cordeiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), e pela promotora Danielle Martins, do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF). Durante a oficina, a magistrada apresentou tópicos que envolvem a violência doméstica e os abusos sexuais, tais como o perfil do abusador, perfil da vítima, memória das vítimas, "criança mente?", efeitos e pedofilia. De acordo com a juíza, o número de meninos que sofrem violência sexual é próximo ao de meninas abusadas, chegando a 40% do total de vítimas. "Pelo fato de serem do sexo masculino, muitas vezes não denunciam os agressores”, disse. Álibis Já a promotora Danielle Martins ressaltou que a violência está “mascarada” com “álibis”, criados pela sociedade desde séculos passados para justificar o direito de posse sexual das vítimas. “Existe uma construção social muito grande, nem sempre é doença. Já ouvi o caso de um pai que tirou a virgindade das sete filhas, como se fosse uma iniciação sexual. Há pais que levam meninos de 11 anos para bordéis”, disse ela. Outro fator abordado pela promotora foi a aproximação entre vítima e agressor. Segundo ela, 80% dos casos de abuso sexual são cometidos dentro de casa por parentes como pais, tios ou avós. Ao final da oficina, foi simulada uma audiência para exemplificar como os juízes podem interrogar as vítimas sem usar palavras fortes e sem revitimizar a criança ou adolescente. “O juiz deve sondar a criança, deixá-la confortável e fazer com que confie nele. Nunca vá direto ao ponto, faça perguntas subjetivas", explicou Cristina Cordeiro aos juízes participantes do curso.

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CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Aprimorar o trabalho do MP é foco da inspeção, diz Corregedor Nacional

Buscar o aprimoramento das atividades dos diversos ramos do Ministério Público é um dos focos do trabalho de inspeção que a Corregedoria Nacional do MP faz esta semana em Palmas (TO). A afirmação é do corregedor nacional, Alessandro Tramujas, que considera essa atuação in locodo órgão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) primordial para também conhecer a realidade e as dificuldades dos MPs locais. Os Ministérios Públicos do Estado do Tocantins, Federal e do Trabalho em Palmas, Araguaína e Gurupi estão recebendo equipes da Corregedoria que realizam a inspeção nas áreas administrativa e funcional dos membros e servidores do MP. “A sociedade exige essa transparência dos órgãos públicos, inclusive do Ministério Público”, disse Tramujas. A procuradora-geral de Justiça do MP/TO, Vera Nilva Álvares, falou da importância de um órgão novo, que tem apenas 24 anos, ser inspecionado. “É um ato histórico ter o CNMP no Ministério Público”, afirmou. Os conselheiros do CNMP Jeferson Coelho, Cláudio Portela e Leonardo Carvalho estiveram presentes na abertura do evento, na manhã desta terça-feira, 5/11. Para Jeferson Coelho, a atuação da Corregedoria Nacional também traz credibilidade ao órgão inspecionado. Já o conselheiro Cláudio Portela acredita que conhecer a realidade do MP local é primordial também para o trabalho do Conselho Nacional. Leonardo Carvalho pontuou que quanto maior a transparência, mais confiança a sociedade tem no trabalho do órgão. Durante a inspeção, é reservado um espaço para o atendimento ao público. Críticas, sugestões e denúncias em relação ao trabalho do MP/TO, MPF e MPT tocantinenses podem ser feitos diretamente a servidores do CNMP. Nesta terça-feira, 5/11, a população está sendo atendida na sede do MP/TO. Na quarta-feira, 6/11, o atendimento será na sede do MPF e na quinta, 7/11, haverá atendimento ao público na sede do MPT em Palmas. O horário na terça e na quarta é das 9h30 às 12h e das 14h30 às 17h30. Na quinta, o horário é das 9h às 13h. Essa é a 14ª unidade da federação inspecionada pela Corregedoria. Está programada inspeção em Rondônia, no início de dezembro.

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CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Magistrados discutem reforma da Lei de Execução Penal

O debate sobre a reforma da Lei de Execução Penal (Lei n. 7.210/1984) reunirá magistrados de todo o País em Curitiba/PR, onde acontecerá nesta semana o II Encontro Nacional de Execução Penal. Organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o evento promoverá, a partir de quinta-feira (7/11), a discussão de temas que envolvem a relação entre o Poder Judiciário e o sistema prisional.

Às 14 horas do primeiro dia de atividades, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Sidnei Beneti falará sobre a atualização da lei que rege direitos e deveres de presos, juízes e membros do Poder Executivo responsáveis por acompanhar o cumprimento das penas no País.

Até sexta-feira (8/11), magistrados e outros integrantes do sistema de Justiça debaterão aspectos específicos da execução penal, como Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), Justiça Restaurativa e Medidas de Segurança. Clique aqui para acessar a programação do evento.

Serviço: II Encontro Nacional de Execução Penal Data: 7 e 8 de novembro de 2013 Local: Hotel Mabu – Rua Quinze de Novembro, 830 – Centro, Curitiba/PR.