informativo #25 dezembro 15042021 web

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DE SUCATA DE FERRO E AÇO CAEM EXPORTAÇÕES Sistema de Gestão Integrada: por que adotá-lo nos negócios? Ministério do Meio Ambiente investe em ação para fortalecer reciclagem de alumínio O que esperar da gestão de resíduos para 2021? Edição 25 China acaba com todas as importações de resíduos

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Page 1: INFORMATIVO #25 DEZEMBRO 15042021 WEB

DE SUCATADE FERRO E AÇO CAEM

EXPORTAÇÕES

Sistema de Gestão Integrada:por que adotá-lo nos negócios?

Ministério do Meio Ambienteinveste em ação para fortalecerreciclagem de alumínio

O que esperar da gestãode resíduos para 2021?

Edição 25

China acaba com todasas importações de resíduos

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Coca-Cola lança primeira água mineral comembalagem 100% reciclada

Inovação é resultado de investimento em central de coleta de embalagens usadas

A primeira garrafa de água mineral produzida apenas com material PET reciclado chega ao mercado, em lançamento da Coca-Cola Femsa. A água da marca Crystal utiliza resina plástica reciclada e tem peso reduzido para facilitar a coleta e qualificar o processo de reciclagem da garrafa.

A inovação, que envolveu muita pesquisa e tecnolo-gia, fortalece a economia circular ao substituir o uso de resina plástica virgem pela reciclada. A embalagem flexível e de menor volume possibilita diminuição nas emissões de gases poluentes associados ao proces-so. Com nova identidade visual, a Crystal também usará material reciclado em suas peças publicitárias nos pontos de venda.

No final de 2019, a companhia inaugurou a Sustenta-PET, investindo R$2,5 milhões na primeira central de coleta de embalagens usadas, na cidade de Osasco, São Paulo. A agregadora compra resíduos de coope-rativas e catadores, sem intermediários, fomentando a economia circular da cadeia de reciclagem.

“Quando começamos essa jornada, percebemos que não havia matéria-prima no mercado”, conta Ian Marcel Craig, diretor de operações da Coca-Cola Femsa. “Hoje compramos resíduos a um preço justo, separamos e compactamos. A operação deu certo. Só no primeiro ano, coletamos mais de 100 milhões de garrafas.”, completa. A empresa se prepara para abrir mais uma central de coleta em Cosmópolis (São Paulo) e prevê unidades no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.

Além do investimento na SustentaPET, a Coca-Cola Brasil doou R$1 milhão ao aplicativo Cataki, da organi-zação Pimp My Carroça. O aplicativo permite encon-trar catadores de materiais recicláveis, cooperativas e pontos de entrega próximos de sua localização. O Cataki conta com 3.000 agentes de reciclagem regis-trados em mais de 540 cidades do país.

As grandes indústrias vêm assumindo compromissos públicos com a agenda da economia circular a partir de pressões do mercado consumidor. “Pesquisas internas mostram que nosso público elenca sustenta-bilidade e meio ambiente como fatores decisivos na hora da compra. É papel da indústria se desafiar para atender à agenda da sustentabilidade sem onerar o consumidor.” diz Pedro Rios, vice-presidente de Novas Bebidas da Coca-Cola Brasil.

Entre as metas da Coca-Cola Femsa estão só comer-cializar embalagens 100% recicláveis até 2025 e dar destinação correta a todas as embalagens que colo-cam no mercado - atualmente em 69%, considerando que o alumínio tem preço maior de mercado. Segundo a Associação Brasileira da Indústria PET, apenas 51% das garrafas são recicladas no Brasil, contra 98% das latas de alumínio.

O próximo desafio para a companhia é cuidar do passivo ambiental representado pelas embalagens incorretamente descartadas – aqueles 49% de garra-fas não recicladas no país. Para Andrea Mota, diretora de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, a tarefa exige interlocução de todo o setor e disponibilidade de enxergar os resíduos como matéria-prima, e não lixo.

“Não dá, para abraçar essa solução complexa sozi-nho. Nós fomentamos a circularidade das embala-gens, mas a primeira coisa a fazer é parar de aumentar o passivo.”, diz Andrea. “Não queremos um planeta com plástico no oceano, queremos provar que é possível reverter a situação.”, completa.

Fonte: Folha de São Paulo.

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Como montar uma empresa de reciclagem?

Um dos prováveis motivos para um percentual tão baixo de reciclagem no Brasil pode ser a falta de infor-mação sobre o tema. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos em 2019 mostrou que mais da metade dos entrevistados (54%) não entendem como os processos de reciclagem funcionam em suas regiões.

Há ainda os entraves relacionados ao incentivo dos poderes públicos e do setor privado para ampliar e capilarizar grandes operações de reciclagem, ou mesmo para a implantação de sistemas de coleta seletiva e logística reversa —o que permitiria que mais pessoas, catadores, cooperativas e tratadores participassem ativamente deste processo necessário para um planeta mais sustentável e rentável.

Primeiro passo: a conscientização

Quem deseja iniciar uma empresa de reciclagem de resíduos sólidos precisa seguir algumas etapas de planejamento da atividade e também estudar as melhores formas de estruturar sua operação de acordo com as normas de segurança ambiental, para os colaboradores e também junto aos órgãos de fiscalização vigente. Este processo engloba basica-mente as etapas a seguir:

Planejamento e estruturação

Quem deseja iniciar uma empresa de reciclagem de resíduos sólidos precisa seguir algumas etapas de planejamento da atividade e também estudar as melhores formas de estruturar sua operação de acordo com as normas de segurança ambiental, para os colaboradores e também junto aos órgãos de fiscalização vigente. Este processo engloba basica-mente as etapas a seguir:

1 – Avalie de mercado

Idealmente, uma empresa de reciclagem precisa de espaço arejado e que proteja o material da ação de eventos naturais, assim como evitar locais que favo-reçam a proliferação de insetos. Outro ponto impor-tante sobre a localização da empresa de reciclagem é estar mais próxima possível da captação das maté-rias-primas e ser acessível aos compradores e funcio-nários.

2 – Estude a localização

Além do galpão para acomodar o material coletado, ele precisa de uma área de triagem e separação, outra para descarte seguro dos resíduos sólidos não recicláveis, um espaço destinado às operações admi-nistrativas, como um pequeno escritório, sanitários e vestiários que garantam o acesso à higiene a todos.

3 – Crie uma boa estrutura

Busque por iniciativas de reciclagem amparadas pelas gestões municipais e estaduais de sua região. É possí-vel encontrar parcerias público-privadas ou mesmo direcionamento para a criação de um sistema de cooperativa de reciclagem em sua cidade.

6 – Procure incentivo financeiro

As rotinas operacionais e normas de segurança e qualidade vão variar de acordo com os materiais que a empresa de reciclagem deseja processar. Não hesite em consultar profissionais e técnicos especializados nesse tipo de operação e aprenda como ter maior eficiência e produtividade dentro do segmento.

5 – Organize o processo produtivo

Além do galpão para acomodar o material coletado, ele precisa de uma área de triagem e separação, outra para descarte seguro dos resíduos sólidos não recicláveis, um espaço destinado às operações admi-nistrativas, como um pequeno escritório, sanitários e vestiários que garantam o acesso à higiene a todos.

4 – Providencie equipamentosde trabalho

Além de atuar ativamente em beneficiar o planeta ao retirar resíduos sólidos do meio ambiente, uma empresa de reciclagem tem excelente potencial lucrativo quando bem planejada e bem administrada.

Ainda há muito a se explorar neste mercado: segundo o Panorama de Resíduos Sólidos 2018/2019, estudo conduzido pela Associação de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil produz, em média, 79 milhões de toneladas de lixo anualmente.

Desse montante, apenas 3% é, de fato, reciclado, sendo que seria possível reaproveitar 30% de todos esses resíduos sólidos através da reciclagem. As perdas ambientais são incalculáveis, mas a economia nacional perde, todos os anos, a chance de movimen-tar R$3 bilhões com reciclagem, segundo o órgão.

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Sistema de gestão integrada:por que adotá-lo nos negócios? O sistema de gestão integrada atua diretamente no fluxo operacional das empresas. Agindo em áreas diferentes de uma organização, ele permite executar processos com muito mais agilidade. A atualização em tempo real do sistema integrado de gestão possi-bilita um acompanhamento preciso de pontos cruciais para o bom desenvolvimento do negócio. Entre seus maiores benefícios, podemos citar:

Ampliação da produtividade;

Modernização e inovação nos processos;

Relatórios estatísticos e com indicadores sólidos;

Decisões guiadas por dados, focando nos objetivos e nas necessidades mais relevantes;

Comunicação transparente;

Melhoria do clima organizacional;

Padronização dos processos;

Crescimento da lucratividade;

Otimização de estoques;

Aumento da segurança e diminuição dos riscos de acidentes,

Engajamento dos colaboradores e satisfação de clientes e investidores.

Sistema de gestão integrada é com a Sygecom

Neste texto, você conferiu os benefícios de contar com um sistema de gestão integrada em sua empresa.

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Consumo de latas no Brasil

O Governo Federal investe em mais uma ação para proteger o meio ambiente e trazer melhorias para quem trabalha na cadeia de reciclagem. O Ministério do Meio Ambiente firmou um termo de compromisso para reciclagem de alumínio de latas de bebidas. O acordo foi celebrado com a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos Fabrican-tes de Latas de Alumínio (Abralatas) e faz parte do programa Lixão Zero, lançado em 2019.

“Mais um ato de avanço da Agenda de Qualidade Ambiental Urbana dentro do Programa Lixão Zero. Oitenta e cinco por cento dos brasileiros vivem nas cidades, em todo o território nacional, com graves problemas, tanto de saneamento, quanto da gestão de resíduos sólidos, ou seja, do lixo”, ressalta o minis-tro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o Brasil é considerado o maior reciclador de latas de alumínio para bebidas do mundo. Atualmente, são consumi-das, aqui, todos os anos, cerca de 30 bilhões de latas de alumínio.

Política Nacional de Resíduos Sólidos O Termo de Compromisso da Lata de Alumínio para bebidas assinado está alinhado ao cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O tema vem sendo debatido em todo o país, em audiências públicas, com o objetivo de se construir o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares).

O Planares dispõe sobre os instrumentos para avan-ços na gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos no território nacional. Também traz metas, diretrizes e estratégias, tornando-se uma ferramenta funda-mental para operacionalizar os direcionamentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O ciclo de reciclagem desse material envolve cerca de 800 mil pessoas, com geração de renda de mais de R$5 bilhões por ano.

Programa Lixão Zero O Programa Lixão Zero faz parte do eixo da Agenda Ambiental Urbana, lançada pelo Ministério do Meio Ambiente no ano passado. Por meio desse projeto, o Governo Federal quer erradicar os lixões espalhados por todo o Brasil, fortalecendo o setor da reciclagem e gerando emprego e renda para os trabalhadores do setor.

“É muito triste para quem viaja o país todo, como eu viajo, na qualidade de ministro, verificar essa verda-deira epidemia de lixões em todo o território nacio-nal”, disse Ricardo Salles.

Inauguração de Centro de Coleta Também foi inaugurado, em Brasília, um novo centro de coleta e reciclagem, com equipamentos de pren-sagem de latas de alumínio. O local, construído por uma empresa de alumínio industrial, recebeu investi-mentos da ordem de R $1,5 milhão e deve gerar cerca de 200 empregos. A meta é processar entre 600 e 700 toneladas de latas de alumínio por mês.

“Vai ajudar a garantir uma competitividade justa e trazendo o protagonismo do trabalho, valorizando o trabalho dos catadores. Um reconhecimento econô-mico, justo, para que a gente consiga aproveitar mais e participar mais desses 95% de reaproveitamento do retorno da latinha”, destaca a diretora-presidente da Central das Cooperativas de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop), Aline Sousa da Silva.

O termo de compromisso prevê uma série de ações, como, por exemplo, o fortalecimento em 95% das metas de reciclagem no setor; a facilitação da chega-da das latinhas aos centros de coleta; e mais investi-mentos em educação ambiental e financeira para melhorar a renda e condição de vida dos catadores. Outras medidas incluem o desenvolvimento de ações tecnológicas para aumento da produtividade, mais transparência nas informações sobre o processo de coleta e reciclagem e o lançamento do programa Cada Lata Conta.

Pelo acordo firmado, as indústrias de reciclagem garantirão a compra das latas coletadas a preço de mercado no Brasil. Para o catador Roberto Rocha, essa aproximação com o setor privado é o mais importante. “Essa aproximação, não tendo interme-diários no meio do processo, poderá proporcionar um valor melhor para os catadores, garantindo uma renda melhor para eles.”

“Nós temos aqui um exemplo de trabalho entre o setor privado e o setor público. Esse termo de com-promisso do setor de latinhas aumentou a meta para 95%, garantindo o valor de compra e lançando o programa Cada Lata Conta”, afirma o ministro Ricardo Salles.

Ministério do Meio Ambienteinveste em ação para fortalecerreciclagem de alumínio

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País reaproveitou 97,6% das latinhascomercializadas em 2019.

Diariamente, 61 toneladas de resíduos gerados em Porto Alegre são destinados para as unidades de triagem, onde catadores selecionam o que tem poten-cial para voltar à cadeia produtiva. Isso representa 5,3% do total de 1.143 toneladas de lixo recolhido todos os dias pelo poder público. Os números são de levanta-mento do DMLU, responsável pelo serviço, apresentado no início deste mês em audiência pública na Câmara Municipal.

O percentual de reciclagem cai para 3,7% se desconta-das as 18 toneladas de rejeito misturado na coleta sele-tiva. O que não pode ser aproveitado se soma às 1.082 toneladas da coleta domiciliar (orgânico, como restos de alimentos, e lixo de banheiro). Desse material, o DMLU estima que 253 toneladas tem potencial reciclável, mas é descartado de maneira inadequada. Isso tudo vai para o aterro sanitário de Minas do Leão, a mais de 100 quilô-metros da Capital.

Embora, de acordo com a prefeitura, a coleta seletiva atende todas as ruas que o caminhão consegue acessar, o percentual de reciclagem é considerado muito baixo.

Brasil é referência na reciclagemde latas de alumínio

Reciclagem de lixoainda é desa�opara Porto Alegre

O Brasil deve ter hoje uma boa notícia para dar na área da sustentabilidade. A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e a Associação Brasileira dos Fabri-cantes de Latas de Alumínio (Abralatas) divulgaram o índice atualizado de reciclagem de latas de alumínio para bebidas.

Em 2019, o Brasil reaproveitou 97,6% das latinhas comercializadas, confirmando sua liderança mundial. Entre 2018 e 2019, a venda de latas aumentou 13,7% sendo que a coleta dessa sucata foi ainda maior, registrando alta de 14,7%. Fonte: Veja

Fonte: Jornal do Comércio

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Grande passo para taxar embalagensde plástico no Reino UnidoUm imposto sobre embalagens plásticas que possuem uma proporção necessária de conteúdo reciclado deverá ser cobrado no Reino Unido nos próximos dois anos.

Após um processo de consulta em 2019, o gover-no publicou um projeto de lei para tributar as embalagens de plástico que não contenham pelo menos 30% de plástico reciclado. A taxa sugerida para o imposto sobre embalagens plásticas é de £ 200 (EUR 220) por tonelada, a partir de abril de 2022.

No entanto, será imposto apenas às empresas que utilizam mais de 10 toneladas de embalagens de plástico por ano. Estima-se que 20.000 produ-tores e importadores serão afetados.

O imposto será aplicado a embalagens produzidas no Reino Unido e importadas. Uma sugestão ante-rior de que embalagens importadas preenchidas deveriam ser isentas foi descartada, mas isenções para embalagens de medicamentos, celulose '‘não modificada’' e embalagens usadas no transporte de importações e exportações são relatadas.

A intenção é dar às empresas um incentivo finan-ceiro para usar material reciclado na produção de suas embalagens plásticas, estimulando mais a reciclagem e maior recolhimento de resíduos plásticos. O anúncio formal afirma: '‘prevê-se que, como resultado do imposto, haverá um aumento significativo na quantidade de embalagens de plástico com mais de 30% de plástico reciclado.

O plástico reciclado tem uma pegada de carbono que pode ser até quatro vezes menor do que a do plástico virgem. A política também pode ajudar a desviar plásticos de aterros sanitários ou incinera-ção, e impulsionar tecnologias de reciclagem no Reino Unido. '

Estima-se que as embalagens plásticas represen-tam 44% do plástico usado no Reino Unido, mas 67% dos resíduos plásticos. Mais de 2 milhões de toneladas de embalagens plásticas são usadas a cada ano, principalmente de plástico virgem.

O Tesouro acredita que haverá um custo signifi-cativo para os consumidores. “Espera-se que, se todo o imposto for repassado para os consumido-res individuais, o custo ... será pequeno, pois as embalagens de plástico geralmente representam uma quantidade muito pequena do custo total das mercadorias. Com base nisso, esperamos que a experiência do cliente permaneça basicamente a mesma. '

Ela estima que o imposto gerará receita de £ 240 milhões no primeiro ano, caindo para £ 220 milhões em 2025. A empresa espera gastar cerca de £ 18 milhões em TI e custos de pessoal para estabelecer o sistema.

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Exportações de sucata de ferroe aço caem 18% A queda em relação ao mês de setembro de 2020 foi ainda mais expressiva, de 34,9%, quando houve desti-no atípico para a China de 41 mil toneladas.

As exportações de sucata de ferro e aço, insumo usado na fabricação de aço pelas usinas siderúrgicas, voltaram a cair em outubro, após alta em setembro. Foram comercializadas no mês passado 63.305 tone-ladas, uma redução de 18% em comparação a outu-bro de 2019, com 77.193 toneladas. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A queda em relação a setembro foi ainda mais expressiva, de 34,9%, quando houve destino atípico para a China de 41 mil toneladas e as exportações chegaram a 97.311 toneladas.

De acordo com o presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa), Clineu Alvarenga, as vendas no mercado interno represen-tam mais de 90% do total produzido. As exportações, em geral, têm uma participação pequena e crescem apenas quando há dificuldades no mercado interno, como ocorreu no primeiro semestre de 2020. “A procura por sucata no mercado interno está acima do que esperávamos neste momento, mas os processa-dores seguem abastecendo plenamente as usinas siderúrgicas”, afirma Alvarenga.

O repentino reaquecimento da demanda por aço, principalmente da construção civil, explica esse maior consumo no país, segundo Alvarenga. O consumo de sucata ferrosa das usinas neste ano será, nos cálculos do Inesfa, de cerca de 8 milhões de toneladas, próxi-mo ao verificado em 2019. O volume ainda está distante do pico de 2013, com 11,171 milhões de toneladas, mas já reflete importante melhoria do mercado nacional.

Os principais estados exportadores de sucata em outubro foram Rio Grande do Sul, com 24.550 tonela-das; São Paulo, com 17.353 toneladas; e Santa Catari-na, com 12.896 toneladas. O Inesfa representa um setor que reúne mais de 5,6 mil empresas em todo o país, a maioria pequenas e médias. O segmento é importante para o sustento de mais de 1,5 milhão de pessoas, sendo mais de 800 mil os catadores (os chamados “carroceiros”).

Fonte: Monitor Mercantil

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O futuro dos resíduos sólidos

O que esperar da gestãode resíduos para 2021 Entenda o que entrará em pauta sobre resíduos sólidos a partir de 2021

O ano de 2020 foi sem dúvida um ano que já entrou para a história de várias formas. A pande-mia trouxe mudanças para todas as áreas de nossas vidas, desde março de 2020 estamos mais reclusos, cuidando o dobro da nossa saúde e imu-nidade, também passamos a olhar com mais empatia para o próximo, cuidamos mais uns dos outros. Com todas essas mudanças, também vieram as mudanças em nível de massa, a socie-dade no geral passou a se preocupar mais com a natureza, com o meio ambiente, e por consequ-ência, com o lixo. Vimos o quanto é importante gerar menos resíduos, aderir a uma economia mais sustentável e circular para garantir que não entremos mais ainda no colapso produtivo mun-dial.

Com certeza todos esses novos aprendizados e o despertar geral de consciência são coisas que ficarão permanentemente em nossas vidas e, com certeza, serão aprimorados aos longos dos

Atualmente, encontram-se em consulta pública dois documentos de grande relevância do setor de resíduos sólidos, e que podem direcionar as próximas duas décadas: eles são o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PLANARES), e o Plano Esta-dual de Resíduos Sólidos de São Paulo.

Ambos os planos de resíduos sólidos pretendem delimitar a estratégia que já existe para a gestão dos resíduos para os próximos vinte anos – cada um em seu determinado alcance – o objetivo é garantir uma implementação mais efetiva da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que com-pletou dez anos em agosto deste ano. Os planos mostram o que devemos esperar do setor até o ano de 2040, além de demonstrar o direciona-mento dos investimentos públicos e privados.

Tanto o PLANARES quanto o PERSSP, estão centralizados na agenda política e econômica. O PLANARES adota um cenário em que, entre 2020 e 2024, o setor de resíduos sólidos ganhará força

e infraestrutura econômica, e isso, com certeza, impactará diretamente os indicadores brasilei-ros, e portanto, se torna uma prioridade para o Poder Executivo.

O termo Economia Circular, ganhou grande repercussão nos últimos anos, e o PLANARES determina uma meta de que, até 2040, pelo menos um mínimo de cerca de 20% do total dos resíduos sólidos urbanos seja reciclado e que cerca de 73% da população tenha acesso a um sistema de coleta seletiva! Sabemos que o setor de resíduos sólidos ainda tem muito o que melho-rar e evoluir, e isso depende bastante da partici-pação ativa e direta tanto do setor privado, como principalmente do Poder Público e da sociedade.

Vale também lembrar que a Política Nacional de Resíduos Sólidos, já está há uma década em vigor, e mesmo que ainda não tenha sido totalmente e efetivamente implementada, já pudemos notar os grandes avanços que trouxe ao setor.

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A Unilever, que regressa pela terceira vez à China Inter-national Import Expo, juntou-se ao Grupo Alibaba num acordo de reciclagem de resíduos e desenvolvimento ecológico.

“Melhorar a qualidade das garrafas de plástico reciclado significa que a reutilização de materiais de embalagens de plástico será mais eficaz e pode contribuir melhor para uma economia circular”, disse a diretora de Rela-ções Públicas da Unilever, Jessica Wang.

Rohit Jawa, vice-presidente executivo da Unilever e presidente da Ásia do Norte, juntou-se ao vice-presi-dente do Grupo Alibaba, Jet Jing, na cabine da Unilever, para dar início ao projeto “Waste Free World”. A iniciativa conjunta é uma resposta ativa ao plano do governo de Xangai de reforçar ainda mais o controle do plástico, lançado no início deste ano, que visa estabelecer e melhorar o mecanismo de gestão do plástico a longo prazo.

Durante a fase de teste, cerca de 20 máquinas de reciclagem que podem identificar diferentes tipos de plásticos automaticamente serão colocadas em edifí-cios de escritórios e comunidades em Xangai e Hang-zhou. Os resíduos plásticos podem ser classificados e processados para produção futura em vez de serem degradados. Aqueles que colocam garrafas plásticas na instalação de coleta de lixo podem ganhar pontos de recompensa “Floresta de Formigas” na ferramenta de pagamento Alibaba, Alipay.

Unilever junta-se à Alibabaem acordo de reciclagem

Fonte: Plataforma

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China acaba com todasas importações de resíduos A China confirmou sua proposta de proibição da importação de todos os resíduos sólidos a partir do final de 2020.

Um aviso emitido pelo Ministério da Ecologia e Meio Ambiente, Ministério do Comércio e Administração Geral das Alfândegas em 24 de novembro diz que a proibição também inclui qualquer despejo, empilha-mento ou descarte de produtos residuais do exte-rior no território chinês.

O aviso acrescenta que o ministério do meio ambiente parou de aceitar e aprovar pedidos de licenças de importação. 'Licenças para resíduos sólidos emitidos em 2020 que podem ser usados como matérias-primas devem ser declaradas no uso do certificado dentro do período de validade de 2020 e expirar automaticamente após a data de validade.'

E continua: '‘resíduos sólidos produzidos por unida-des em áreas especiais de supervisão alfandegária e locais de supervisão alfandegado devem ser geren-ciados de acordo com os regulamentos domésticos de resíduos sólidos. Caso seja necessário deixar a área para armazenamento, aproveitamento ou descarte, deverá passar pelos trâmites pertinentes junto ao departamento administrativo da prefeitura local na área especial de fiscalização aduaneira e posto de fiscalização aduaneira, não cabendo mais a fiscalização aduaneira verificar a respectiva homo-logação desses documentos. '

Essa repressão total é o culminar de políticas duran-te a última década para eliminar as importações de resíduos sólidos. No final de 2017, a China baniu 24 tipos de resíduos, incluindo papel não selecionado e têxteis. As importações recicladas agora devem atender aos limites de alta qualidade e baixa conta-minação e são consideradas matérias-primas.

As mudanças geraram uma grande mudança no fornecimento de sucata com empresas chinesas que anteriormente importavam resíduos sólidos movendo suas operações de reciclagem para o exterior, especialmente para outros países do sudeste asiático.

Como a Recycling International relatou em edições recentes, isso também incluiu mais aquisições em outros lugares, como os EUA - principalmente para o papel – e a UE.

A agência de notícias chinesa Xinhua observa que os resíduos sólidos foram importados originalmente como fonte de matéria-prima na década de 1980 e durante anos a China foi o maior importador do mundo, apesar da eliminação limitada de resíduos domésticos.

As importações do ano passado foram de 13,48 milhões de toneladas, ante 22,63 milhões de tonela-das em 2018. Nos primeiros 10 meses deste ano, elas caíram 42,7% em relação ao ano anterior.

Fonte: Recycling International

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A linha vai ter capacidade para transformar cerca de 250 milhões de embalagens em 14 mil tonela-das de resina pós-consumo A Braskem (BRKM5) fechou um acordo de parceria com a brasileira Valoren para a construção de uma linha de recicla-gem de embalagens plásticas no interior de São Paulo, informou a maior petroquímica da América Latina.

A linha vai ter capacidade para transformar cerca de 250 milhões de embalagens em 14 mil tonela-das de resina pós-consumo de alta qualidade por ano. O projeto será instalado em Indaiatuba (SP) e deve entrar em operação no quarto trimestre do próximo ano. O investimento da Braskem é de 6z7 milhões de reais.

No terceiro trimestre deste ano, a Braskem vendeu no Brasil cerca de 1 milhão de toneladas de resinas. Os resíduos que serão processados na linha de reciclagem no interior paulista serão, em sua maioria, de origem doméstica, como embala-gens de alimentos, materiais de limpeza, produtos de higiene pessoal e cosméticos, afirmou a Braskem, que tem meta de tornar-se “carbono neutro” em 30 anos.

Braskem vai montar linhade reciclagem de plásticono interior de São Paulo

Fonte: CNN Brasil

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Consumo de plásticos explodena pandemia e Brasil reciclamenos de 2% do material Com o avanço do delivery de alimentos e do comér-cio eletrônico, além do maior uso de material hospi-talar descartável como máscaras e luvas, o consu-mo de plásticos explodiu durante a pandemia do coronavírus.

O aumento do volume de lixo plástico é bastante problemático num país onde apenas 1,28% deste material é reciclado, segundo dados da WWF citados pelo Atlas do Plástico, estudo inédito reali-zado pela organização sem fins lucrativos alemã Fundação Heinrich Böll.

A título de comparação, o índice de reciclagem de latas de alumínio chegou a 97,6% em 2019, segundo dados da Abal (Associação Brasileira do Alumínio) e da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas).

A fundação alemã chama atenção ainda para as 70 mil a 190 mil toneladas de lixo despejadas por ano no mar brasileiro pela população que vive na costa, um problema para a fauna e flora marinha, para a saúde das pessoas, comunidades tradicionais e o turismo, uma das atividades econômicas mais afetadas pela pandemia.

Política lançada pelo governo em abril de 2019 para endereçar o problema, o Plano Nacional de Comba-te ao Lixo no Mar está paralisado desde março de 2020 devido à pandemia e sem previsão de retorno. Os R$ 40 milhões destinados para esta finalidade até agora não foram desembolsados.

Segundo o estudo, em 2018, o Brasil produziu cerca de 79 milhões de toneladas de lixo, com os plásticos representando 13,5% desse volume, ou 11,3 milhões de toneladas. O número faz do país o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo.

Da parcela de lixo plástico, apenas 145 mil toneladas são recicladas, ou 1,28% do total, comparado a média global de 9% e índices de 34,6% e 21,9% nos Estados Unidos e China, respectivamente.

De todos os tipos de plástico produzidos no Brasil, o PET (sigla para polietileno tereftalato), utilizado nas garrafas de refrigerante e água mineral, é o que tem a mais alta taxa de reciclagem, chegando a 60%.

Questionado, o MMA (Ministério do Meio Ambiente) afirmou que “o descarte inadequado, a falta de coleta seletiva e a baixa infraestrutura para recicla-gem, somados às dimensões continentais do país, que muitas vezes comprometem a viabilidade técnica e econômica, podem ser apontados como os principais motivos para o baixo índice de recicla-gem”.

Lixo plástico em números

Conforme pesquisa Ibope citada pelo levantamen-to, também em 2018, 75% dos brasileiros não sepa-ram recicláveis. Desses, 39% não separavam o lixo orgânico dos demais. E 77% sabiam que o plástico é reciclável, mas apenas 40% de fato reciclavam o material.

“Por um lado, temos uma enormidade de plástico sendo produzido e consumido e, por outro, há uma carência de processos de reciclagem, muito porque ainda não está efetivada de forma concreta a Políti-ca Nacional de Resíduos Sólidos”, avalia Marcelo Montenegro, coordenador do Atlas do Plástico.

Criada em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos determinou uma série de metas com o obje-tivo de reduzir o impacto dos resíduos sólidos sobre o meio ambiente.

Entre elas, estavam a elaboração de planos munici-pais de resíduos sólidos, eliminação dos lixões, declarações anuais sobre quantidade de resíduos produzidos por região, sistemas de coleta seletiva e política de logística reversa – prática em que os próprios setores produtivos ficam responsáveis pela destinação dos resíduos produzidos pelas suas cadeias. Dez anos depois, no entanto, o plano falhou em atingir diversos desses objetivos.

Larisse Faroni-Perez, presidente do Instituto Gera-ção Oceano X e coautora de um dos artigos do Atlas, cita ainda como um fator de desincentivo à reciclagem no país a dupla tributação, pois os produtos plásticos são taxados no momento da produção e novamente na reciclagem.

Política de resíduos sólidoscompleta 10 anos sem efetividade

Abiplast diz que reciclagem é maior

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Já a Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) afirma que o estudo mais atual sobre reciclagem realizado pela consultoria MaxiQuim mostra que o Brasil reciclou 22% do plástico pós-consumo em 2018. Segundo a entidade, o índice nos Estados Unidos é de 24,2%, pouco supe-rior à performance do mercado brasileiro.

Quanto à baixa efetividade da Política de Resíduos Sólidos após dez anos de sua implementação, o MMA diz que, apenas a partir de 2019, os principais instrumentos da política saíram do papel, citando como exemplos o SINIR (Sistema Nacional de Infor-mações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos), medidas de apoio a municípios e consórcios, além de sistemas de logística reversa para os setores de eletroeletrônicos, baterias automotivas de chumbo e medicamentos.

“A partir do momento que o assunto é priorizado pela gestão, como está sendo feito agora, os resul-tados começam a surgir”, diz a pasta. A Abiplast, por sua vez, afirma que, apesar da existência de um acordo setorial de embalagens, que prevê a imple-mentação do sistema de logística reversa desses itens, ainda há muito a ser feito.

"É preciso que sejam cumpridas as metas do Minis-tério do Meio Ambiente, é necessária uma integra-ção das lideranças executivas de União, estados e municípios. Além disso, é necessário que essa responsabilidade seja de fato compartilhada entre todos os elos da cadeia, passando pela indústria, Executivo, Ministério Público, Estado, consumido-res etc."

Os autores lembram ainda que, logo após o lança-mento do plano, o governo brasileiro deu um sinal contraditório, ao não assinar, em maio de 2019, acordo internacional para combater o lixo plástico no contexto da COP-14 (14ª Conferência das Partes da Convenção de Diversidade Biológica), realizada pelas Nações Unidas em Genebra, na Suíça.

Questionado sobre a paralisação do Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar desde março de 2020, devido à pandemia, o MMA informou que “as ativi-dades, em especial as que envolvem alguma aglo-meração, como os mutirões de limpeza, serão reto-madas tão logo as condições sanitárias permitam”.

Quanto ao fato de os R$ 40 milhões destinados à ação ainda não terem sido desembolsados, a pasta disse que “o projeto está pronto, aprovado e orçado, porém sua implantação teve de ser poster-gada devido às restrições da pandemia”.

Com relação à não assinatura do acordo internacio-nal para combate ao lixo plástico, o ministério argu-menta que seu Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar “vai muito além” do acordo e “busca resulta-dos concretos, o que muitas vezes não consta de propostas de acordos e coalizões internacionais, que muitas vezes representam apenas carta de boas intenções”.

“Conforme o Atlas do Plástico, estudos realizados sobre a quantidade de lixo em 170 praias brasileiras mostram que a maior parte desses locais (54%) está suja ou extremamente suja.

Ainda segundo o levantamento, no ranking dos maiores poluidores do oceano por plástico, o Brasil ocupa a 16ª posição.

No entanto, destacam os autores do estudo, assim como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar, criado em 2019 pelo governo para endereçar esse proble-ma, também não tem se mostrado nada efetivo.

“As ações do plano foram resumidas à instalação de coletores metálicos de resíduos em formatos de peixes em algumas praias e ao apoio a mutirões de limpeza. Essas ações chamam a atenção da mídia e da população, mas são extremamente ineficientes no combate ao lixo no mar”, consideram os pesqui-sadores.

Lixo no mar

'’era para ser um sucesso’' “O Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar era para ser um sucesso”, lamenta Faroni-Perez, do Instituto Geração Oceano X.

“Ele foi desenvolvido de modo participativo, aberto para a população e com a contribuição de diversos setores. Mas ele prevê uma série de ações e medi-das que precisam ser coordenadas e orquestradas. O que foi feito até o momento não ataca o problema na raiz, o que depende da conscientização das pessoas e de políticas públicas efetivas.”

Entre essas políticas, Faroni-Perez e Montenegro destacam medidas de incentivo à redução da produção e do consumo de plásticos, como o bani-mento de plásticos de uso único e o incentivo do consumo através de granéis, com o uso de embala-gens reaproveitáveis levadas de casa pelos consu-midores.

“O problema não é o plástico em si, ele tem usos nobres. Mas o que precisa ser feito é reduzir o consumo do que não é potencialmente reciclável e manter na cadeia de valor o que é”, diz Faroni-Perez.

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“A Covid-19 provavelmente continuará sendo um fator significativo no comércio global de reciclagem de sucata até o próximo ano, de acordo com relató-rios de membros do Bureau of International Recy-cling.

Na Índia, os estados estão implementando restri-ções, incluindo toque de recolher noturno, para combater os níveis ainda elevados de infecções. As empresas são livres para operar suas fábricas, mas o vírus continua a representar uma grande ameaça à atividade industrial, afetando também a recupera-ção dos negócios e os planos de investimento, a mobilidade dos trabalhadores migrantes e a dispo-nibilidade de crédito, informou o BIR. O apoio do governo central e estadual é levado ao limite.

A KPMG Índia estima que a taxa de PIB do país cairá para menos de 3% se o vírus continuar a ter um impacto significativo e muitos agora acreditam que isso se tornará uma realidade. Há preocupações de que um retorno às restrições mais rígidas possa significar o fechamento de muitas micro, pequenas e médias empresas com obrigações de emprésti-mos a cumprir e parcelas mensais a pagar.

Os níveis de atividade empresarial são normais. Da China, no entanto, não houve nenhum anúncio oficial ainda sobre quaisquer requisitos de inspeção pré-embarque CCIC de acordo com o novo procedi-mento de importação do país para cobre, latão e alumínio fundido que são classificados como '‘mate-riais reciclados’'. Embora alguns clientes chineses tenham sugerido que não há exigência de CCIC, algumas companhias de navegação estabeleceram taxas de frete para materiais reciclados.

Em outras partes da Ásia, as infecções por Covid-19 parecem estar sob controle em Cingapura, mas estão aumentando em outros países, incluindo Indonésia, Malásia, Filipinas e Bangladesh. As restri-ções de viagens estão tendo um grande impacto econômico ao limitar a força de trabalho disponível e a tão discutida 'bolha' entre Cingapura e Hong Kong teve de ser adiada devido ao aumento do número de infecções.

Pandemia continuaa desa�ar recicladores

Empresas em zona de perigo

Turismo quase morto

Essas condições se aplicam em um momento em que a obtenção de slots confirmados para embar-que de sucata em contêineres é considerada “um pesadelo”. O cálculo de custos de negócios está se mostrando muito difícil, pois as taxas triplicaram para os embarques da região da ASEAN para os portos dos EUA e mais do que dobraram para os portos europeus. Os tempos de trânsito foram estendidos significativamente devido às longas paradas de transbordo.

Os pátios de sucata e portos estão funcionando normalmente em muitas partes do Oriente Médio. No Líbano, porém, um bloqueio foi implementado em resposta a uma segunda onda de infecções. Indústrias essenciais no Líbano estão sendo autori-zadas a trabalhar com 30% da capacidade e os portos permanecem abertos para importações e exportações, mas novamente com capacidades reduzidas. A maioria das instalações de processa-mento de sucata está fechada devido a restrições de movimentação. Também é relatado que grandes obras rodoviárias em Sharjah afetaram os volumes de sucata que chegam aos pátios locais de todo os Emirados Árabes Unidos.

A pandemia está afetando fortemente vários países da região MENA, muitos dos quais as indústrias de turismo quase paralisaram com a crise. Essa queda no número de visitantes contribuiu para contrações econômicas significativas e representam desafios para o mercado de trabalho.

Na sequência das medidas de bloqueio obrigatórias, o setor de turismo de Dubai está gradualmente traçando um caminho para a normalização, embora o progresso nessa direção continue dependente do desenvolvimento e distribuição de vacinas, bem como da retomada das viagens globais. Aqueles que visitam os Emirados Árabes Unidos são convidados a fazer um teste no aeroporto e depois a se auto--quarentena; se o teste for negativo (os resultados geralmente são recebidos em 24 horas), o visitante é livre para viajar pelos Emirados Árabes Unidos.

'Pesadelo' das slots

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Os EUA estão testemunhando infecções galopan-tes, embora os políticos e o público em geral perma-neçam firmemente divididos sobre a realidade do vírus. Cada estado, bem como cada condado dentro de um estado, pode implementar e fazer cumprir suas próprias medidas destinadas a controlar a propagação do vírus, resultando em uma ampla gama de restrições, desligamentos e bloqueios em todo o país, os mais onerosos dos quais estão em áreas com surtos não controlados. Los Angeles, por exemplo, está considerando outro bloqueio total de negócios não essenciais.

Na Europa, a Alemanha está em um bloqueio parcial, no qual restaurantes, bem como estabelecimentos culturais e culturais estão proibidos de abrir suas portas. O parlamento federal estendeu as regras especiais sobre trabalho de curta duração até o final de 2021. Apesar do ambiente mais restrito, a indús-tria alemã - e particularmente o setor automotivo - está funcionando bem.

Voltar aos bloqueios

Desde o início de dezembro de 2020, grande parte do reino unido está em um sistema escalonado com a severidade das restrições determinadas pelas taxas de infecção locais, embora um leve relaxa-mento dessas medidas seja prometido por cinco dias perto do Natal. Os recicladores permaneceram em operação e estão descrevendo os negócios como razoáveis e fortes o suficiente para justificar a abertura de seus portões.

O endividamento do Reino Unido de pelo menos £ 370 bilhões durante a crise foi maior do que em qual-quer momento desde a Segunda Guerra Mundial. O primeiro-ministro Boris Johnson acredita que a economia provavelmente ficará 10% menor do que há um ano - a pior contração anual em três séculos. O governo deve introduzir um plano de gastos de capital de três anos na tentativa de estimular a economia e criar empregos por meio de projetos de infraestrutura, como novas pontes e estradas.

Aberto para negócios

Restaurantes ficam fechados A indústria de reciclagem também continuou a operar na França. O país anunciou um abrandamen-to em três fases das medidas relacionadas com o vírus, começando com a reabertura de todas as lojas em conformidade com regras de saúde muito rígidas. As restrições de viagem também devem ser relaxadas, mas permanecerão onerosas.

Se o número de infecções mostrar um declínio acentuado, o segundo estágio desse processo de relaxamento está programado para começar em 15 de dezembro. Viagens inter-regionais serão autori-zadas para o período de Natal. Em função da evolu-ção, está prevista a reabertura de restaurantes, cafés, hotéis e pavilhões desportivos para 20 de Janeiro.

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Novos regulamentos na China exigem que os produtores de resíduos relatem o uso de plásticos descartáveis e submetam planos de reciclagem formais.

O Ministério do Comércio da China introduziu um sistema nacional para que os varejistas relatem seu consumo de plástico e será estabelecido. Faz parte de um ensaio para ajudar a reduzir as 63 milhões de toneladas de plástico consumidas nacionalmente em 2019 e para impulsionar uma taxa de reciclagem de cerca de 30%.

Sacos plásticos descartáveis e talheres serão bani-dos das grandes cidades até o final de 2020, enquanto canudos descartáveis serão banidos em todo o país. Isso segue uma estratégia de cinco anos anunciada em janeiro de 2020 para lidar com os resíduos gerados por sua população de 1,4 bilhão.

A China produz anualmente cerca de 20 milhões de toneladas de material não biodegradável de uso único.

De acordo com um documento oficial publicado no final de novembro, a China irá “proibir ou restringir progressivamente a produção, venda e uso de certos plásticos, enquanto endossa, alternativas biodegradáveis e amigáveis à reciclagem".

Desde setembro de 2020, a China também proibiu alguns tipos de filme plástico agrícola e uma nova lei de resíduos sólidos aumentou as multas por não cumprimento das regras de reciclagem e exige a construção de uma nova infraestrutura de recicla-gem.

China reforça regras de reciclagem

O volume total de eletrônicos em fim de vida gera-dos pelos americanos vem diminuindo desde 2015, cerca de 10%, de acordo com um novo estudo da Escola de Meio Ambiente de Yale.

“Eletrônicos mais antigos e mais volumosos, como televisores de tubo de raios catódicos (CRT) e moni-tores de computador estão desaparecendo do fluxo de lixo, com ramificações para o futuro da recicla-gem de lixo eletrônico”, escreve a professora Callie Babbitt. Os monitores CRT estão diminuindo o fluxo de resíduos desde 2011, ajudando a diminuir a mon-tanha total de lixo eletrônico.

Além disso, Yale relata que o grande número de dispositivos eletrônicos que entram no fluxo de resíduos também está se estabilizando. Isso se deve a algo chamado “convergência”: controles de video-game, por exemplo, podem atuar como reproduto-res de DVD; smartphones também são câmeras e gravadores de vídeo. No passado, as pessoas preci-savam de dispositivos separados para cada uma dessas funções.

É hora de os regulamentos de lixo eletrônico dos Estados Unidos serem reexaminados, argumenta Babbitt. “Se você olhar as leis estaduais, muitas delas definem suas metas com base na massa do produto. Conforme a massa geral de lixo eletrônico diminui, o cumprimento dessas metas se torna mais difícil, diz ela. Eles ainda se concentram no vaza-mento de mercúrio no meio ambiente, também, ao invés da preocupação mais urgente de recuperar metais preciosos e terras raras.

Deixar de recapturar elementos como cobalto (baterias de íon de lítio) e índio (telas planas) para reutilização em novos aparelhos eletrônicos é considerado um desperdício incrível. “O sistema de reciclagem de lixo eletrônico é um tanto retrógra-do”, argumenta Babbitt. “Tem lutado para acompa-nhar a natureza mutante da eletrônica.

O volume de lixo eletrônico nos EstadosUnidos diminui 10% em cinco anos

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** Incluído dados bancários do credor no recibo de adiantamentos;

** Melhorias para alterações de centro de custo / plano de contas;

** Novo Layout de SPED FISCAL número 015 ato Cotepe – 44/2020;

** Melhorias no Relatório de pagamento versus Notas fiscais;

** Melhorias no Relatório de Notas fiscais, em livros fiscais – modelo 07 – inventário, possibilidade de verificar o total dos produtos;

** Aprimoramento do projeto de Inteligência Artifi-cial;

** Incluido tela de gerenciamento do CRM com diversas possibilidades de visualização, como ultimo atendimento, data de próximo contato, cores para classificação na tela, multi tela para apenas visualizar atendimento, inclusão de aba concorrente no atendimento, alertas e gerencia-mento dos demais vendedores;

** Melhoria na tela de cotação para colaborar na tomada de decisão;

** Melhorias no status de estoque;

** Melhoria no cadastro de bancos obrigando a indicação de usuário e filial;

** Melhoria nos indicadores de venda através de tela separada na classificação de impurezas e participa-ção na média.

** Melhoria ISAT – Possibiliade de INATIVAR ou EXCLUIR motorista;

** Nova possibilidade de Recibo unificado de boleta de venda;

** Melhoria no relatório de funcionários – possibili-dade de visualizar o valor de adiantamento e salário (formas de pagamento de funcionários);

** Melhoria na impressão de tabela de preço diferenciado;

** Melhoria no registro de alterações pelos usuários em notas fiscais com maior número de registro no banco;

** Abertura de API para Pedidos de Clientes;

** Melhorias em relatórios de comissão de venda – inclusão de colunas DATA DE RECEBIMENTO, VEN-DEDOR, PRODUTO, CONDIÇÃO DE RECEBIMEN-TO, PARCELA E ETC;

** Melhoria no cadastro de empresas estrangeiras;

** Novo parâmetro para incluir nas notas fiscais em observações os dados da coleta e do motorista;

** Melhoria como a possibilidade de EXCLUIR TODOS os produtos na tabela diferenciada;

** Melhorias no ISAT – Nova possibilidade de filtro para identificar se o motoristo é próprio ou terceiri-zado;

** Melhoria na visualizaç ão de cadastro de cliente e fornecedor, com a opção de apenas CONSULTAR, mesmos os inativos para usuário com a condição apenas CONSULTA.

Atualizações do Sistema

cloud

SYGECOM

Conheça o sistema

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Devido a pandemia de coronavírus e do mercado em geral, junto com a grande procura por parcerias, a Sygecom, está abrindo um quadro especial no nosso informativo mensal para que empresas que facilitam a gestão de empresas de reciclagem divul-guem seus produtos e serviços.

É fato que a cada novo ano nossas esperanças se renovam, o fato de termos passado por um ano tão desafiador e complicado que foi 2020, faz com que nossa mente crie uma ilusão que será apenas uma virada de chave e tudo será diferente em 2021. Ledo engano, não?

Num mundo onde os meninos são separados dos homens, desde sempre, mudanças sem ações, são apenas promessas, e de promessa nem eu, nem você e muito menos nossas empresas vivem. Então, como fazer diferente? Fazendo bem o papel do diabo (sempre fui um cara direto), a resposta é ÓBVIA, se a sua vida ou sua empresa, não tem qual-quer tipo de controle, dados, informações e ela vive e sobrevive apenas na sorte, sinto em dizer que será um ano de PROMESSAS e você pode mais do que nunca contar com ajuda além da terrena. Obvia-mente, que tem muitas pessoas meus caros, que trabalham no feeling, vou te confessar que eu por anos trabalhei assim, acertei muitas vezes, mas quando errei, errei feio a ponto de perder muito, apenas com a Sygecom fizemos diferente ou melhor tive que fazer, porque entrou a gurizada e esse jovens estão antenados, não querem suposi-ções, querem CERTEZAS.

Enfim, meus caros, nosso mercado e nossas vidas exigem controle, não há como fugir. Quem nunca, quando levou a vida para a ponta do lápis percebeu que gastava mais do que ganhava? Quem nunca quando foi para ponta do lápis viu que determinado fornecedor ou cliente dava mais prejuízo do que lucro? Quem nunca quando foi para a ponta do lápis, viu que havia um gargalo de má-fé?

Se você tem interesse em anunciar seus equipamen-tos aqui basta entrar em contato através do e-mail:[email protected]

Juntos, somos mais fortes.WE CHANGE THE WORLD.

Classi�cadosda Reciclagem

SYGESTORQUAIS SERÃO AS MUDANÇAS PARA 2021PROMESSA OU REALIDADE?

Se você não controla sua vida e sua empresa, só há suposições. E como mudar metas e ter novos desa-fios? Fazendo esta análise, vou economizar quanto e o que? Minha empresa vai lucrar quanto? Vou implementar um novo processo em minha empresa, como? Vou criar um novo hábito, como? Quando não temos planejamento, tudo fica pela SORTE e talvez você encontre aquele mesmo desejo de mudança no final de 2021 e uma nova esperança se renova para o próximo ano.

Vocês já pararam para perceber quantas empresas de Reciclagem novas estão entrando neste merca-do? E sabe do que mais, não apenas por aqueles que tiveram uma vivência, ou de pai para filho, mas de pessoas curiosas e inteligentes que já perceberam que LIXO é igual a DINHEIRO. E normalmente, esse pessoal que vem de fora, apesar de não contar com nossa velha experiência, vem com números, vem com planejamento e vem com controle. E ai tere-mos o embate entre EXPERIÊNCIA X GESTÃO. E a pergunta é: Quem irá pagar para ver quem ganha?

Aconselho a todos os meus amigos a depositarem o voto de esperança de vocês em PREPARO, o que venho falando a vida inteira, em CONTROLE, em CONHECIMENTO, em GESTÃO, em PROFISSIO-NALISMO, em PLANEJAMENTO. Se você tem essa percepção e tem vontade de fazer DIFERENTE, conte com a gente.

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TEAM SYGECOMNessa parte apresentaremos um pouco dos nossos colaboradores durante os próximos informativos. A cada edição teremos uma entrevista com um deter-minado funcionário, que vai contar um pouco da sua trajetória e curiosidades desde que chegou na Sygecom.

Guilherme Espeschit conta que entrou na Sygecom em agosto de 2014 como programador. “Meu obje-tivo sempre foi contribuir para o desenvolvimento do SAGI, uma solução digital facilitadora para empresas do ramo de reciclagem, para isso faço o uso das seguintes tecnologias XHabour e PostgreS-QL”, relata.

Em julho de 2019 foi promovido a Gerente de Desenvolvimento xHarbour Financeiro, Guilherme afirma que o desafio é cada vez maior, pois, o dina-mismo existente nos faz criar novas ferramentas digitais capazes de modernizar todo o ambiente de trabalho e torná-lo conectado ao mundo financeiro, absorvendo suas particularidades que certamente auxiliam os nossos gestores de forma única.

“Atualmente, estou trabalhando para evolução do módulo financeiro. É um desafio que envolve muita comunicação entre técnicos, gestores e adminis-tração, afinal, várias demandas exigem muito da equipe de gestão de tecnologia da Informação e isso envolve conhecer as atribuições do departamento financeiro e os meios para aumentar a produtivida-de no cliente. Oferecendo soluções inteligentes e ágeis, para que tenham facilidade na execução de tarefas de forma planejada e sem custos desneces-sários tendo como produto mais informações para auxiliar nas tomadas de decisões no ciclo econômi-co do empreendimento”, afirma Guilherme.

Guilherme EspeschitGerente de Desenvolvimento xHarbour F.

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OPORTUNIDADES TRIBUTÁRIASPARA O RAMO DE RECICLAGEM

O ramo da reciclagem possui peculiaridades que o distingue de qualquer outro. No âmbito tributário não é diferente. São legislações em todas as esferas que concedem situações especiais, algumas de amplo conhecimento, outras nem tanto. Por isso é muito importante estar bem orientado sobre o tema.

Se você é empresário do ramo e tem interesse em não pagar tributos além do necessário preste atenção à essas perguntas e respostas que prepa-ramos junto à nossa parceira nesse quesito, a MegaOffice Contabilidade:

1) Quais são as principais peculiaridadestributárias?

O que é mais conhecido é o diferimento (ou isenção) do ICMS que muitos Estados concedem, e a suspen-são do PIS e COFINS para vendas a clientes do Lucro Real (sendo o fornecedor do lucro presumido ou real). O que muitos empresários não sabem é que mesmo não incidindo esses tributos nas vendas, a Legislação permite manter créditos sobre diversos tipos de compras e despesas. No caso de empresas de Lucro Real, com a ampliação do conceito de insu-mos pelo STJ em 2018 e consequentes mudanças em regramentos da Receita Federal, ampliou-se a possibilidade de obtenção de créditos de PIS e COFINS.

3) Qual a diferença entre Revisão Tributáriae Planejamento Tributário?

A revisão vê o passado e com isso gera oportunida-des de ganho no presente. Ou seja, analisa os últimos 5 anos de valores pagos a maior (ou credita-dos a menor) e restituí-los nos próximos meses, podendo ser em forma de compensação em outros tributos. O segmento de revisão tributária tem crescido muito, mas é importante ter cuidado redo-brado sobre a qualidade da informação, ou seja, a garantia de que os valores a recuperar estão suficientemente embasados para não gerar proble-mas futuros com o governo.

Já planejamento tributário consiste em mapear cenários futuros, gerando simulações nos diferen-tes regimes possíveis, para optar pelo que seja mais benéfico à empresa.

2) Como saber se a empresa está obtendo todos os créditos a que tem direito?

Revisando as operações fiscais. É um trabalho que exige a autuação de profissionais capacitados, que através de cruzamento dos arquivos SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) com as notas eletrô-nicas identificam se todos os créditos utilizados e comparar com todos os que se tem direito. Esse processo se chama “Revisão Tributária”, que também importante que seja acompanhado por um Planejamento Tributário.

Se você tiver dúvidas a respeito do assunto, o Junior Berwig, diretor técnico que respondeu essas perguntas terá o prazer de lhe ajudar. Envie um e-mail para [email protected] .

4) A Megaoffice auxilia empresas nesse sentido?

Sim, inclusive a mais de 18 anos atendemos empre-sas do ramo de reciclagem, sendo grande parte do lucro real. Realizamos o trabalho tanto da revisão como do planejamento tributário, assim como terceirização de rotinas fiscais, contábeis de folha de pagamento, e consultoria empresarial em diver-sos níveis, sempre procurando o cumprimento de nossa missão que é ajudar os empresários e suas equipes a terem sucesso!