informativo 15/2013 - sindimetal · mte/sit nº 17, de 13 de novembro de 2013, que estabelece...

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1 Informativo 15/2013 APOSENTADORIA ESPECIAL – ALTERADOS DISPOSITIVOS DOS REGULAMENTOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Decreto nº 8.123, de 16 de outubro de 2013. Através do Decreto nº 8.123, de 16 de outubro de 2013, publicado no DOU de 17 de outubro de 2013, foram alteradas as redações dos artigos 64 a 69 do Regulamento da Previdência Social (aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999), no que se refere à aposentadoria especial. Dentre as alterações advindas, destacamos as seguintes: - A concessão da aposentadoria especial dependerá da comprovação, durante o período mínimo fixado no caput do art. 64 do Decreto nº 3.048/99: do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente; e da exposição do segurado aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou a associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física; - Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade física aquelas nas quais a exposição ao agente nocivo ou associação de agentes presentes no ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos ou esteja caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativa dispostos no § 2º do art. 68 do Decreto nº 3.048/99; - Não afasta o reconhecimento de prestação de serviços em condições especiais os períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista (férias, afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como aos de percepção de salário-maternidade), desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exposto aos fatores de risco de que trata o art. 68 do Decreto nº 3.048/99; - O segurado que houver exercido duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos de exercício serão somados após conversão, devendo ser considerada a atividade preponderante para efeito de enquadramento; - A renda mensal inicial da aposentadoria especial será equivalente a 100% do salário de benefício, observado, quanto à data de início do benefício, o disposto na legislação previdenciária; - A avaliação qualitativa de riscos e agentes nocivos será comprovada mediante descrição: das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente nocivo ou associação de agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho durante toda a jornada; de todas as fontes e possibilidades de liberação dos agentes supra; e dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, a frequência e a duração do contato; - A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo

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Informativo 15/2013

APOSENTADORIA ESPECIAL – ALTERADOS DISPOSITIVOS DOS

REGULAMENTOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Decreto nº 8.123, de 16 de outubro de 2013.

Através do Decreto nº 8.123, de 16 de outubro de 2013, publicado no DOU de 17 de outubro de 2013, foram alteradas as redações dos artigos 64 a 69 do Regulamento da Previdência Social (aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999), no que se refere à aposentadoria especial.

Dentre as alterações advindas, destacamos as seguintes:

- A concessão da aposentadoria especial dependerá da comprovação, durante o período mínimo fixado no caput do art. 64 do Decreto nº 3.048/99: do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente; e da exposição do segurado aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou a associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física;

- Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade física aquelas nas quais a exposição ao agente nocivo ou associação de agentes presentes no ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos ou esteja caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativa dispostos no § 2º do art. 68 do Decreto nº 3.048/99;

- Não afasta o reconhecimento de prestação de serviços em condições especiais os períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista (férias, afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como aos de percepção de salário-maternidade), desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exposto aos fatores de risco de que trata o art. 68 do Decreto nº 3.048/99;

- O segurado que houver exercido duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos de exercício serão somados após conversão, devendo ser considerada a atividade preponderante para efeito de enquadramento;

- A renda mensal inicial da aposentadoria especial será equivalente a 100% do salário de benefício, observado, quanto à data de início do benefício, o disposto na legislação previdenciária;

- A avaliação qualitativa de riscos e agentes nocivos será comprovada mediante descrição: das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente nocivo ou associação de agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho durante toda a jornada; de todas as fontes e possibilidades de liberação dos agentes supra; e dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, a frequência e a duração do contato;

- A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo

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técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho;

- No laudo técnico, deverão constar informações sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual, e de sua eficácia, e deverá ser elaborado com observância das normas editadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e dos procedimentos estabelecidos pelo INSS;

- A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico do trabalhador, contemplando as atividades desenvolvidas durante o período laboral, documento que a ele deverá ser fornecido, por cópia autêntica, no prazo de 30 dias da rescisão do seu contrato de trabalho, sob pena de sujeição às sanções previstas na legislação aplicável. Para fins da mencionada legislação, o perfil profissiográfico é o documento que contém o histórico laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS;

- O trabalhador ou seu preposto terá acesso às informações prestadas pela empresa sobre o seu perfil profissiográfico, podendo inclusive solicitar a retificação de informações quando em desacordo com a realidade do ambiente de trabalho, conforme orientação estabelecida em ato do Ministro de Estado da Previdência Social.

Na íntegra segue em anexo o inteiro teor do Decreto 8.123/2013, que entrou em vigor na data de sua publicação. SISTEMA HOMOLOGNET – UTILIZAÇÃO PELAS ENTIDADES SINDICAIS DE

TRABALHADORES

Instrução Normativa MTE / SIT nº 17, de 13 de novembro de 2013

Em 14 de novembro de 2013 foi publicada no DOU a Instrução Normativa MTE/SIT nº 17, de 13 de novembro de 2013, que estabelece procedimentos e cronograma para utilização do Sistema HomologNet pelas entidades sindicais de trabalhadores, para a assistência e homologação de rescisão de contrato de trabalho.

A referida norma dispõe que o acesso pelos sindicatos de trabalhadores interessados ao módulo de assistência à homologação de rescisões será feito exclusivamente por meio de certificação digital, emitida de acordo com a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), bem como que, para se cadastrar no Sistema HomologNet o sindicato deverá estar com o seu registro atualizado no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES) e formalizar pedido à Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) para a sua habilitação ao módulo de assistência à rescisão de contrato de trabalho. Ainda, consta previsão expressa na mencionada Instrução Normativa, no sentido de que a entidade sindical laboral poderá prestar apenas assistência à homologação apenas aos trabalhadores pertencentes à sua categoria. A norma prevê também que as entidades sindicais interessadas em adotar o Sistema HomologNet e que, conforme pactuação em Acordo ou Convenção Coletiva de

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Trabalho, estabeleçam forma de cálculo rescisório diverso do previsto na legislação trabalhista , poderão formalizar pedido à Secretaria das Relações de Trabalho para inclusão dessas regras de cálculo no HomologNet. O módulo de assistência à rescisão do contrato de trabalho aos sindicatos foi disponibilizado, a partir de 18 de novembro de 2013, primeiramente, em Projeto Piloto, para entidades sindicais com sede em Brasília. A partir de 1º de agosto de 2014, o projeto será ampliado para entidades sindicais de trabalhadores das demais unidades da federação, e, por fim, a partir de 1° de fevereiro de 2015, o módulo de assistência à rescisão será aberto para todas as entidades sindicais de trabalhadores interessadas. Segue, em anexo, a íntegra da Instrução Normativa n° 17/2013. .

NORMAS TÉCNICAS DE ENSAIOS E REQUISITOS OBRIGATÓRIOS

APLICÁVEIS AOS EPI´S – NOVAS ALTERAÇÕES

Portaria SIT/MTE nº 407, de 14 de novembro de 2013

Foi publicada, no DOU de 18 de novembro de 2013, a Portaria SIT / MTE nº 407, que altera o anexo II da Portaria SIT nº 121/2009, que estabelece as normas técnicas de ensaios e os requisitos obrigatórios aplicáveis aos Equipamentos de Proteção Individual – EPI enquadrados no Anexo I da Norma Regulamentadora nº 6.

Dentre as normas técnicas aplicáveis aos EPIs, previstas no anexo II da NR-6, incluíram-se as seguintes:

E – PROTEÇÃO DO TRONCO

EPI ENQUADRAMENTO

NR 06

NORMA TÉCNICA ESPECIFICIDADES

Vestimenta para proteção do tronco

Proteção do tronco contra:

Riscos de Origem Mecânica

ISSO 11393-6:2007 Avental para moto-serristas

F – PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

EPI ENQUADRAMENTO NR 06

NORMA TÉCNICA ESPECIFICIDADES

Luva

Proteção das mãos contra:

Agentes mecânicos

Portaria SIT nº 392, de 18 de julho de

2013, DOU 26.07.2013

Para atividades de corte manual de cana-de-açúcar

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G – PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

EPI ENQUADRAMENTO NR 06 NORMA TÉCNICA ESPECIFICIDADES

Calçado

Proteção dos pés contra:

Agentes provenientes da energia elétrica

Agentes mecânicos

ABNT NBR 16135:2012

ISO 17249:2004

Calçado para o trabalho ao potencial

Calçados para moto-serristas

Perneiras

Proteção da perna contra:

Agentes mecânicos

ISO 11393-2:1999

ISO 11393-5:2001

Perneiras para moto-serristas

Perneiras tipo polaina para moto-serristas

Calças

Proteção das pernas contra:

Agentes mecânicos

ISO 11393-2:1999

Calça para moto-serristas

H – PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

EPI ENQUADRAMENTO

NR 06

NORMA TÉCNICA ESPECIFICIDADES

Vestimenta de corpo inteiro

Proteção de todo o corpo contra:

Respingos de produtos químicos

EM 943:2002 ou ISO 16.602:2007

Para vestimentas tipo 1 e 2

Segue, em anexo, a íntegra da Portaria nº 407/2013, a qual entrou em vigor na data de sua publiação.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO

DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA DE SAÚDE NO TRABALHO

PORTARIA N.º 407, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2013 (D.O.U. de 18/11/2013 - Seção 1 - Págs. 102 a 104)

Altera a Portaria SIT n.º 121/2009.

O SECRETÁRIO DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas

pelo art. 14, inciso II, do Decreto n.º 5.063, de 3 de maio de 2004 e em face do disposto no item 6.9.2 e na alínea “c” do item 6.11.1 da Norma Regulamentadora n.º 6, aprovada pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, resolve:

Art. 1º O Anexo II da Portaria SIT n.º 121, de 30 de setembro de 2009, passa a vigorar com

a seguinte redação:

ANEXO II NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AOS EPI

Equipamento de Proteção Individual -

EPI

Enquadramento NR 06 - Anexo I

Norma Técnica Aplicável Especificidades

A - PROTEÇÃO DA CABEÇA

CAPACETE

Proteção da cabeça contra: Impactos de objetos sobre o crânio; Choques elétricos.

NBR 8221:2003 ou alteração posterior

Avaliação no âmbito do SINMETRO.

Proteção do crânio e face contra: Agentes Térmicos (calor) - Item 1.3

Combate a incêndio.

CAPUZ ou BALACLAVA

Proteção do crânio e pescoço contra:

Riscos de origem térmica (calor) e chamas

ISO 11611:2007 ISO 11612:2008 ou alteração posterior

-

ASTM F 2621 - 06 + ASTM F 1506 - 08 ou IEC 61482-2: 2009

Item 1.3 Arco elétrico.

EN 13911:2004 Combate a incêndio. Riscos de origem térmica (frio)

EN 342:2004 ou alteração posterior -

Respingos de produtos químicos

ISO 16602:2007 ou alteração posterior -

Produtos químicos (agrotóxicos) ISO 27065:2011

Respingos e névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição.

Agentes abrasivos e escoriantes ISO 11611:2007 -

B - PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

ÓCULOS

Proteção dos olhos e face contra: Impactos de partículas volantes; luminosidade intensa; radiação ultra-violeta; radiação infra-vermelha

ANSI.Z.87.1/2003 ou alteração posterior -

PROTETOR FACIAL

Impactos de partículas volantes; radiação infravermelha; contra luminosidade intensa.

ANSI.Z.87.1/2003 ou alteração posterior -

MÁSCARA DE SOLDA

Impactos de partículas volantes, radiação ultravioleta, radiação infravermelha, luminosidade intensa

ANSI.Z.87.1/2003 ou alteração posterior

A máscara deve atender simultaneamente todas as proteções do item B-3 do Anexo I da NR 6.

Impactos de partículas volantes, radiação ultravioleta, radiação Infravermelha, luminosidade intensa

-

Item 1.3 Escurecimento automático.

C - PROTEÇÃO AUDITIVA

PROTETOR AUDITIVO

Circum-auricular; de inserção e semi-auricular para proteção contra níveis de pressão sonora superiores aos valores limites de exposição diária

ANSI.S.12.6/1997 ou alteração posterior

Método B - Método do Ouvido Real - Colocação pelo Ouvinte.

D - PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR NÃO MOTORIZADO

Proteção das vias respiratórias contra:

Poeiras e névoas NBR 13698:1996 ou alteração posterior

Peça semifacial filtrante (PFF1) Avaliação no âmbito do SINMETRO.

Poeiras, névoas e fumos

NBR 13698:1996 ou alteração posterior

Peça semifacial filtrante (PFF2) Avaliação no âmbito do SINMETRO.

Poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos

NBR 13698:1996 ou alteração posterior

Peça semifacial filtrante (PFF3) Avaliação no âmbito do SINMETRO.

Poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos

NBR 13694:1996 NBR 13695:1996 NBR 13696:2005 NBR 13697:1996 ou alteração posterior

Peça um quarto facial ou semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado tipo P1 (poeiras e névoas), P2 (poeiras, névoas e fumos), P3 (poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos).

Gases e vapores e /ou materiais particulados

NBR 13694:1996 NBR 13695:1996 NBR 13696:2005 NBR 13697:1996 ou alteração posterior

Peça um quarto facial ou semifacial ou facial inteira com filtros químicos e/ou combinados.

RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR MOTORIZADO

Proteção das vias respiratórias contra:

Poeiras, névoas, fumos, radionuclídeos e/ou contra gases e vapores.

-

Sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete. Item 1.3

Poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e/ou contra gases e vapores.

-

Com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira. Item 1.3

RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR TIPO LINHA DE AR COMPRIMIDO

Proteção das vias respiratórias em atmosferas não imediatamente perigosa à vida e à saúde e porcentagem de oxigênio maior que 12,5% ao nível do mar

NBR 14749:2001 ou alteração posterior

Respiradores de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete.

NBR 14372:1999 ou alteração posterior

Respiradores de fluxo contínuo e ou de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial Inteira.

NBR 14750:2001 ou alteração posterior

Respiradores de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para operações de jateamento.

Proteção das vias respiratórias em atmosferas imediatamente perigosas à vida e à saúde (IPVS)

-

Para concentração de oxigênio menor ou igual a 12,5%. De demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar. Item 1.3

RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR TIPO MÁSCARA AUTÔNOMA

Proteção das vias respiratórias: Em atmosferas imediatamente perigosas a vida e a saúde (IPVS) e porcentagem de oxigênio menor ou igual a 12,5% ao nível do mar

NBR 13716:1996 ou alteração posterior

Respiradores de circuito aberto de demanda com pressão positiva.

Em atmosferas imediatamente perigosas a vida e a saúde (IPVS) e porcentagem de oxigênio menor ou igual a 12,5% ao nível do mar

-

Respiradores de circuito fechado de demanda com pressão positiva. Item 1.3

RESPIRADOR DE FUGA

Proteção das vias respiratórias contra agentes químicos (gases e vapores e/ou material particulado) em condições de escape de atmosferas imediatamente perigosa a vida e a saúde.

-

Respirador de fuga tipo bocal. Item 1.3

E - PROTEÇÃO DO TRONCO VESTIMENTA PARA PROTEÇÃO DO TRONCO

Proteção contra: Riscos de origem térmica (calor) e

ISO 11611:2007 ISO 11612:2008 -

chamas ou alteração posterior ASTM F 2621 - 06 + ASTM F 1506 - 08 + NFPA 2112 - 07* Ou IEC 61482-2: 2009 + ISO 11612:2008*

Item 1.3 Arco elétrico e/ou fogo repentino.

EN 469:2005 Combate a incêndio de estruturas.

EN 15614:2007 Combate a incêndios florestais.

Riscos de origem térmica (frio)

EN 342:2004 ou alteração posterior -

Riscos de origem mecânica

ISO 11611:2007 ou alteração posterior

Agentes Abrasivos e escoriantes.

ISO 13998:2003

Riscos provocados por cortes por impacto provocado por facas manuais.

ISO 11393-6:2007 Avental para moto-serristas.

Riscos de origem química

ISO 16602:2007 ou alteração posterior -

Riscos de origem química (agrotóxicos) ISO 27065:2011

Respingos e névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição.

Riscos de origem radioativa (radiação X)

NBR IEC 61331-1:2004 + NBR IEC 61331-3:2004 ou alteração posterior

-

Riscos de origem meteorológica (água)

EN 343:2003 + A1:2007 ou alteração posterior -

Umidade proveniente de operações com uso de água

BS 3546:1974 ou alteração posterior

Observar item 2.11 do Anexo I da Portaria SIT n.º 121/2009

COLETE À PROVA DE BALAS Nível I, II, II A, III, III A e IV

Proteção contra riscos de origem mecânica (à prova de impacto de projéteis de armas de fogo)

NIJ Standard 0101.04 ou alteração posterior

Título de Registro pelo Exército Brasileiro.

Portaria n.º 18, de 19/12/2006 do Ministério da Defesa.

F - PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

LUVA

Proteção das mãos contra:

Agentes mecânicos Portaria SIT n.º 392, de 18 de julho de 2013, DOU 26/07/2013

Para atividades de corte manual de cana-de-açúcar

Agentes abrasivos e escoriantes

EN 420:2003 + EN 388:2003 ou alteração posterior

-

Agentes cortantes e perfurantes

EN 420:2003 + EN 388:2003 ou alteração posterior

-

AFNOR NF.S.75002/1987 ou ISO 13999-1:1999 ou ISO 13999-2:2003 ou alteração posterior

Para luvas em malha de aço e outros materiais alternativos.

Choques elétricos ABNT NBR 10622:1989 Avaliação no âmbito do SINMETRO.

Agentes térmicos (calor e chamas)

EN 420:2003 + EN 407:2004

EN 12477:2011 ou alteração posterior Para soldadores.

EN 659:2003 + A1:2008 Combate a incêndio.

Agentes térmicos (frio)

EN 420:2003 + EN 388:2003 ou alteração posterior

Desempenho mecânico.

Agentes biológicos

NBR 13391:1995 ou ISO 10282:2002 ou alteração posterior

Cirúrgicas. Avaliação no âmbito do SINMETRO.

NBR ISO 11193-1:2009 ISO 11193-2:2006 ou alteração posterior

De procedimentos não cirúrgicos. Avaliação no âmbito do SINMETRO.

Agentes químicos

EN 420:2003 + EN 374-1:2003 ou MT 11/1977 ou alteração posterior

-

Vibrações EN 420:2003 + EN 388:2003 ou alteração posterior

Desempenho mecânico. Observar os itens 2.8 e 2.8.1 do Anexo I da Portaria SIT n.º 121/2009

Umidade proveniente de operações com uso de água

EN 420:2003 + EN 388:2003 ou alteração posterior

Obrigatório ensaio quanto ao requisito umidade.

Radiações ionizantes (radiação X)

NBR IEC 61331-1:2004 + NBR IEC 61331-3:2004 ou alteração posterior

-

CREME PROTETOR

Proteção dos membros superiores contra agentes químicos

ANVISA - Guia de Orientação para avaliação de segurança de produtos cosméticos - 2003 ou alteração posterior

Portaria n.º 26, de 29 de dezembro de 1994 do MTE.

MANGA

Proteção do braço e antebraço contra:

Choques elétricos NBR 10.623:1989 ou alteração posterior -

Agentes abrasivos, escoriantes, cortantes e perfurantes.

EN 388:2003 ou alteração posterior

Somente riscos mecânicos.

ISO 13998:2003 ou alteração posterior Corte por impacto.

ISO 13999-1:1999 ou ISO 13999-2:2003

Contra cortes e golpes por facas manuais.

Umidade proveniente de operações com uso de água.

BS 3546/1974 ou alteração posterior

Observar item 2.11 do Anexo I da Portaria SIT n.º 121/2009

Agentes Térmicos (calor e/ou chamas)

ISO 11611:2007 Para atividades de soldagem e processos similares.

ISO 11611:2008 -

BRAÇADEIRA Proteção do antebraço contra:

Agentes cortantes ISO 11611 + EN 388:2003 ou -

ISO 13998:2003 ou alteração posterior

Agentes escoriantes ISO 11611:2007 ou alteração posterior -

DEDEIRA

Proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes

NBR 13599:1996 ou alteração posterior -

G - PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

CALÇADO

Proteção dos pés contra: Impactos de quedas de objetos sobre os artelhos; Agentes provenientes da energia elétrica; Agentes térmicos; Agentes abrasivos e escoriantes; Agentes cortantes e perfurantes; e Operações com uso de água

NBR ISO 20345:2008 (de segurança) NBR ISO 20346:2008 (de proteção) NBR ISO 20347:2008 (ocupacional) ou alteração posterior

-

Respingos de produtos químicos

EN 13832-2:2006 (part 2) EN 13832-3:2006 (part 3) ou alteração posterior

-

Agentes térmicos (calor)

EN 15090:2006 ou alteração posterior

Para uso em combate ao fogo.

ISO 20349:2010 Riscos térmicos e salpicos de metal fundido.

Agentes provenientes da energia elétrica

NBR ISO 20345:2008 ou NBR ISO 20346:2008 ou NBR ISO 20347:2008 + ABNT NBR 12576:1992 ou alteração posterior

Calçado de eletricista feito em couro, tecido e sintético.

ABNT NBR 16135:2012 Calçado para trabalho ao potencial.

Agentes mecânicos ISO 17249:2004 Calçado para moto-serristas.

PERNEIRAS

Proteção da perna contra:

Agentes mecânicos ISO 11393-2:1999 Perneiras para moto-

serristas.

ISO 11393-5:2001 Perneiras tipo polaina para moto-serristas

Agentes abrasivos e escoriantes

ISO 11611:2007 ou alteração posterior -

Agentes cortantes e perfurantes ISO 13998:2003 -

Agentes térmicos (calor)

ISO 11611:2007 ISO 11612:2008 ou alteração posterior

-

Respingos de produtos químicos

ISO 16602:2007 ou alteração posterior -

Produtos químicos (agrotóxicos) ISO 27065:2011

Respingos e névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição.

Contra umidade BS 3546:1974 Observar item 2.11 do

proveniente de operações com uso de água

ou alteração posterior Anexo I da Portaria SIT n.º 121/2009

CALÇA

Proteção das pernas contra:

Agentes mecânicos ISO 11393-2:1999 Calça para moto-serristas.

Agentes abrasivos e escoriantes

ISO 11611:2007 ou alteração posterior -

Respingos de produtos químicos

ISO 16602:2007 ou alteração posterior -

Produtos químicos Agrotóxicos

ISO 27065:2011 Respingos de névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição.

Agentes térmicos (calor e chamas)

ISO 11611:2007 ISO 11612:2008 ou alteração posterior

-

ASTM F 2621 - 06 + ASTM F 1506 - 08 + NFPA 2112 - 07* Ou IEC 61482-2: 2009 + ISO 11612:2008*

Item 1.3 Arco elétrico e/ou fogo repentino.

EN 469:2005 Combate a incêndio de estruturas.

EN 15614:2007 Combate a incêndios florestais.

Agentes térmicos (frio)

EN 342:2004 ou alteração posterior -

Umidade proveniente de operações com uso de água.

BS 3546:1974 ou alteração posterior

Observar item 2.11 do Anexo I da Portaria SIT n.º 121/2009

H - PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

MACACÃO

Proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra:

Agentes térmicos (calor)

ISO 11611:2007 ISO 11612:2008 ou alteração posterior

-

ASTM F 2621 - 06 + ASTM F 1506 - 08 + NFPA 2112 - 07* Ou IEC 61482-2: 2009 + ISO 11612:2008*

Item 1.3 Arco elétrico e/ou fogo repentino.

EN 469:2005 Combate a incêndio de estruturas.

EN 15614:2007

Combate a incêndios florestais.

Respingos de produtos químicos

ISO 16.602:2007 ou alteração posterior -

Produtos químicos (Agrotóxicos) ISO 27065:2011

Respingos e névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição.

Umidade proveniente de operações com uso de água

BS 3546:1974 ou alteração posterior

Observar item 2.11 do Anexo I da Portaria SIT n.º 121/2009

VESTIMENTA DE CORPO INTEIRO

Proteção de todo o corpo contra: Respingos de produtos químicos

ISO 16.602:2007 ou alteração posterior -

Respingos de produtos químicos

EN 943:2002 ou ISO 16.602:2007

Para vestimentas tipo 1 e 2.

Produtos químicos (Agrotóxicos) ISO 27065:2011

Respingos e névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição.

Umidade proveniente de operações com água

BS 3546:1974 ou alteração posterior

Observar item 2.11 do Anexo I da Portaria SIT n.º 121/2009

Choques elétricos ABNT NBR 16135:2012

Vestimenta condutiva de segurança para proteção de todo o corpo para trabalho ao potencial.

I - PROTEÇÃO CONTRA QUEDA COM DIFERENÇA DE NÍVEL

DISPOSITIVO TRAVA-QUEDAS

Quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas

NBR 14.626/2010 NBR 14.627/2010 NBR 14.628/2010 ou alteração posterior

Em operações com movimentação vertical ou horizontal.

CINTURÃO DE SEGURANÇA E TALABARTE DE SEGURANÇA

Proteção do usuário contra riscos de queda e posicionamento em trabalhos em altura

NBR 15834:2010 NBR 15835:2010 NBR 15836:2010 ou alteração posterior

NBR 15837:2010 Conectores. NBR 14629:2010 Absorvedor de energia.

* O EPI quando certificado para proteção contra os efeitos térmicos - calor e chamas provenientes do arco elétrico e fogo repentino deve atender a toda a série de normas especificadas, não sendo certificado para fogo repentino quando não atender às normas sinalizadas com asterisco

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PAULO SÉRGIO DE ALMEIDA Secretário de Inspeção do Trabalho

17/12/13 Decreto nº 8123

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D8123.htm 1/3

Presidência da RepúblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 8.123, DE 16 DE OUTUBRO DE 2013

Altera dispositivos do Regulamento da Previdência Social, aprovado

pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, no que se refere àaposentadoria especial.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea “a”, da

Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 57 e 58 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991,

DECRETA:

Art. 1o O Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar com asseguintes alterações:

“Art. 64. ........................................................................

§ 1º A concessão da aposentadoria especial prevista neste artigo dependerá da comprovação, durante o períodomínimo fixado no caput:

I - do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente; e

II - da exposição do segurado aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou a associação de agentesprejudiciais à saúde ou à integridade física.

§ 2o Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade física aquelas nas quais a exposiçãoao agente nocivo ou associação de agentes presentes no ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerânciaestabelecidos segundo critérios quantitativos ou esteja caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativa dispostos no§ 2º do art. 68.” (NR)

“Art. 65. Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasional nemintermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo sejaindissociável da produção do bem ou da prestação do serviço.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput aos períodos de descanso determinados pela legislaçãotrabalhista, inclusive férias, aos de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoriapor invalidez acidentários, bem como aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, osegurado estivesse exposto aos fatores de risco de que trata o art. 68.” (NR)

“Art. 66. Para o segurado que houver exercido duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciaisà saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial,os respectivos períodos de exercício serão somados após conversão, devendo ser considerada a atividade preponderantepara efeito de enquadramento.

§ 1o Para fins do disposto no caput, não serão considerados os períodos em que a atividade exercida não estavasujeita a condições especiais, observado, nesse caso, o disposto no art. 70.

§ 2o A conversão de que trata o caput será feita segundo a tabela abaixo:

Tempo a Converter

Multiplicadores

Para 15 Para 20 Para 25

De 15 anos - 1,33 1,67

De 20 anos 0,75 - 1,25

De 25 anos 0,60 0,80

17/12/13 Decreto nº 8123

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D8123.htm 2/3

“Art. 67. A renda mensal inicial da aposentadoria especial será equivalente a cem por cento do salário debenefício, observado, quanto à data de início do benefício, o disposto na legislação previdenciária.” (NR)

“Art. 68. ........................................................................

..............................................................................................

§ 2º A avaliação qualitativa de riscos e agentes nocivos será comprovada mediante descrição:

I - das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente nocivo ou associação de agentes nocivospresentes no ambiente de trabalho durante toda a jornada;

II - de todas as fontes e possibilidades de liberação dos agentes mencionados no inciso I; e

III - dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, afrequência e a duração do contato.

§ 3o A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário emitidopela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico dotrabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

§ 4o A presença no ambiente de trabalho, com possibilidade de exposição a ser apurada na forma dos §§ 2o e 3o,de agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em humanos, listados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, serásuficiente para a comprovação de efetiva exposição do trabalhador.

§ 5o No laudo técnico referido no § 3o, deverão constar informações sobre a existência de tecnologia de proteçãocoletiva ou individual, e de sua eficácia, e deverá ser elaborado com observância das normas editadas pelo Ministério doTrabalho e Emprego e dos procedimentos estabelecidos pelo INSS.

§ 6o A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes noambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordocom o respectivo laudo estará sujeita às penalidades previstas na legislação.

§ 7o O INSS estabelecerá os procedimentos para fins de concessão de aposentadoria especial, podendo, se

necessário, confirmar as informações contidas nos documentos mencionados nos § 2o e 3o.

§ 8o A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico do trabalhador, contemplando asatividades desenvolvidas durante o período laboral, documento que a ele deverá ser fornecido, por cópia autêntica, noprazo de trinta dias da rescisão do seu contrato de trabalho, sob pena de sujeição às sanções previstas na legislaçãoaplicável.

§ 9o Considera-se perfil profissiográfico, para os efeitos do § 8o, o documento com o históricolaboral dotrabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS, que, entre outras informações, deve conter o resultado das avaliaçõesambientais, o nome dos responsáveis pela monitoração biológica e das avaliações ambientais, os resultados demonitoração biológica e os dados administrativos correspondentes.

§ 10. O trabalhador ou seu preposto terá acesso às informações prestadas pela empresa sobre o seu perfilprofissiográfico, podendo inclusive solicitar a retificação de informações quando em desacordo com a realidade doambiente de trabalho, conforme orientação estabelecida em ato do Ministro de Estado da Previdência Social.

§ 11. A cooperativa de trabalho e a empresa contratada para prestar serviços mediante cessão ou empreitada de

mão de obra atenderão ao disposto nos §§ 3o, 4o e 5o com base nos laudos técnicos de condições ambientais detrabalho emitidos pela empresa contratante, quando o serviço for prestado em estabelecimento da contratante.

§ 12. Nas avaliações ambientais deverão ser considerados, além do disposto no Anexo IV, a metodologia e osprocedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina doTrabalho - FUNDACENTRO.

§ 13. Na hipótese de não terem sido estabelecidos pela FUNDACENTRO a metodologia e procedimentos deavaliação, cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego definir outras instituições que os estabeleçam.” (NR)

“Art. 69. A data de início da aposentadoria especial será fixada:

I - para o segurado empregado:

a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida a aposentadoria especial, até noventa dias apósessa data; ou

b) a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando a aposentadoria forrequerida após o prazo estabelecido na alínea “a”; e

II - para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento.

17/12/13 Decreto nº 8123

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D8123.htm 3/3

Parágrafo único. O segurado que retornar ao exercício de atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agentesnocivos constantes do Anexo IV, ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma deprestação do serviço ou categoria de segurado, será imediatamente notificado da cessação do pagamento de suaaposentadoria especial, no prazo de sessenta dias contado da data de emissão da notificação, salvo comprovação,nesse prazo, de que o exercício dessa atividade ou operação foi encerrado.” (NR)

Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 16 de outubro de 2013; 192o da Independência e 125o da República.

DILMA ROUSSEFFGaribaldi Alves Filho

Este texto não substitui o publicado no DOU de 17.10.2013

*

Nº 222, quinta-feira, 14 de novembro de 2013 89ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012013111400089

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

1

PORTARIA Nº 453, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2013

A MINISTRA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, OR-ÇAMENTO E GESTÃO, no uso de suas atribuições, e de acordo como disposto na alínea "h" do inciso XVII do art. 27 da Lei nº 10.683,de 28 de maio de 2003, e no inciso IX do art. 1º do Decreto nº 7.675,de 20 de janeiro de 2012, e tendo em vista o disposto no Decreto nº3.735, de 24 de janeiro de 2001, resolve:

Art. 1º Fica definido o Sistema de Informações das EmpresasEstatais - SIEST como meio de envio de dados das empresas estataisfederais ao Departamento de Coordenação e Governança das Em-presas Estatais - DEST.

Parágrafo único. Para os fins do disposto nesta Portaria,consideram-se empresas estatais federais as empresas públicas, so-ciedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e demaisempresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioriado capital social com direito a voto.

Art. 2º O SIEST é composto dos seguintes módulos:I - PDG - Programa de Dispêndios Globais;II - Perfil das Estatais;III - Endividamento;IV - Política de Aplicações;V - PPE - Perfil de Pessoal das Estatais;VI - PCS/PF - Plano de Cargos, Salários e Funções;VII - ACT - Acordo Coletivo de Trabalho;VIII - PLR - Participação nos Lucros e Resultados;IX - Previdência Complementar;X - PDV - Plano de Demissão Voluntária; eXI - LQP - Limite do Quadro de Pessoal;Art. 3º Cabe ao DEST estabelecer as normas e procedi-

mentos complementares necessários ao cumprimento desta Portaria,podendo inclusive:

I - especificar as informações a serem enviadas e padrões aserem utilizados;

II - estabelecer cronogramas e demais regras para o envio evalidação das informações; e

III - criar novos módulos para a captação de informaçõesrelativas ao seu escopo de atuação.

Art. 4º O atraso, o não fornecimento de informações, suainexatidão ou qualquer outro descumprimento das normas e pro-cedimentos referentes ao SIEST poderão implicar a imediata inter-rupção do exame, pelo DEST, de pleitos de interesse da empresa,conforme disposto no art. 5º do Decreto nº 3.735, de 24 de janeiro de2001, sem prejuízo das demais medidas cabíveis.

Art. 5º A utilização dos dados fornecidos nos termos destaPortaria tem a finalidade exclusiva de subsidiar o planejamento e aimplementação de políticas públicas, sendo vedada a divulgação deinformações que possam violar a intimidade das pessoas físicas ouque possam representar vantagem competitiva a outros agentes eco-nômicos, no caso das pessoas jurídicas, conforme disposto no art. 5ºdo Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012.

Art. 6º Esta portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

MIRIAM BELCHIOR

PORTARIA Nº 455, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2013

A MINISTRA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, OR-ÇAMENTO E GESTÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vistaa delegação de competência prevista no art. 10 do Decreto nº 6.944,de 21 de agosto de 2009, resolve:

Art. 1º Autorizar o provimento escalonado de duzentos esessenta e cinco (265) cargos pertencentes ao quadro de pessoal doMinistério da Saúde, relativos ao concurso público autorizado pelaPortaria MP nº 613, de 14 de dezembro de 2012, conforme dis-criminado nos Anexos a esta Portaria.

Parágrafo único. O provimento dos cargos no quantitativoprevisto no caput está condicionado:

I - à existência de vagas na data da nomeação; eII - à declaração do respectivo ordenador de despesa, quando

do provimento dos referidos cargos, sobre a adequação orçamentáriae financeira da nova despesa à Lei Orçamentária Anual e sua com-patibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, demonstrando aorigem dos recursos a serem utilizados.

Art. 2º A responsabilidade pela verificação prévia das con-dições para a nomeação dos candidatos aprovados no concurso pú-blico referido no art. 1º será da Secretária-Executiva do Ministério daSaúde, a quem caberá baixar as respectivas normas, mediante a pu-blicação de editais, portarias ou outros atos administrativos.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

MIRIAM BELCHIOR

ANEXO I

Provimentos a partir de novembro/2013

C a rg o Va g a sAdministrador 15Contador 7

To t a l 22

ANEXO II

Provimentos a partir de fevereiro/2014

C a rg o Va g a sAdministrador 209Analista Técnico Administrativo 16Bibliotecário 3Economista 9Engenheiro 6

To t a l 243

SECRETARIA DE RELAÇÕES DO TRABALHO

INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 17, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2013

Estabelece procedimentos e cronogramapara utilização do Sistema HomologNet pe-las entidades sindicais de trabalhadores, pa-ra a assistência e homologação de rescisãode contrato de trabalho.

O SECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABALHO DOMINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da atribuiçãoque lhe confere o art. 5º, inciso IX, do Regimento Interno da Se-cretaria de Relações do Trabalho, aprovado pela Portaria Ministerialn.º 483, de 15 de setembro de 2004, e tendo em vista o disposto naPortaria n.º 1.620, de 14 de julho de 2010, e no § 2º do art. 1º daPortaria n.º 855, de 14 de junho de 2013, resolve:

Art. 1° As entidades sindicais de trabalhadores interessadasem utilizar o Sistema HomologNet para a realização de assistência àhomologação de rescisão de contrato de trabalho deverão atender aosrequisitos e procedimentos previstos nesta Instrução Normativa.

Art. 2° O acesso pelas entidades de trabalhadores ao módulode assistência à homologação de rescisões de contrato de trabalho doSistema HomologNet será feito exclusivamente por meio de cer-tificação digital, emitida de acordo com a Infra-Estrutura de ChavesPúblicas Brasileira (ICP-Brasil).

Art. 3° Para cadastramento no Sistema HomologNet, a en-tidade sindical laboral deverá estar com o seu registro atualizado noCadastro Nacional de Entidades Sindicais - CNES e formalizar pe-dido à Secretaria de Relações do Trabalho, pra sua habilitação aomódulo de assistência à rescisão de contrato de trabalho.

§ 1° A entidade sindical laboral deverá emitir procuraçãodigital e cadastrar, no Sistema HomologNet, os assistentes de ho-mologação autorizados a prestar assistência aos trabalhadores da ca-tegoria.

§ 2° Os assistentes de homologação cadastrados deverãopossuir certificado digital, emitido de acordo com o padrão ICP-Brasil, para acesso ao sistema e prestação de assistência aos tra-balhadores da categoria.

§ 3° É dever e responsabilidade da entidade sindical laboralrevisar periodicamente as procurações concedidas, revogando aquelasrelativas aos assistentes que não componham mais o seu quadro nestaqualidade.

§ 4° Caso não sejam revalidadas pela nova diretoria, asprocurações digitais concedidas serão revogadas automaticamente pe-lo sistema trinta dias após:

I - a data da substituição do mandato da diretoria do sin-dicato laboral que a delegou, ou

II - a data da substituição no CNES do responsável legal pelaentidade sindical perante o Ministério do Trabalho e Emprego.

Art. 4° O assistente de homologação deverá assinar digi-talmente, no sistema HomologNet, termo de responsabilidade, peloqual se compromete a adotar as medidas de segurança definidas

Art. 5° A entidade sindical laboral poderá prestar assistênciaà homologação apenas aos trabalhadores pertencentes à sua categoria,de acordo com a informação constante no campo 32 do Termo deRescisão do Contrato de Trabalho - TRCT.

Art. 6° As entidades sindicais laborais interessadas em adotaro Sistema HomologNet, e que tenham pactuado Acordo ou Con-venção Coletiva de Trabalho que estabeleçam forma de cálculo res-cisório diferente do previsto na legislação trabalhista, poderão for-malizar o pedido à Secretaria de Relações do Trabalho para in-corporação dessas regras de cálculo no HomologNet.

Parágrafo Único. As solicitações apresentadas serão cata-logadas e sistematizadas pela Secretaria de Relações do Trabalho,com vista a promover solução integrada no Sistema HomologNet.

Art. 7° As Superintendência Regionais do Trabalho e Em-prego deverão obrigatoriamente utilizar o Sistema HomologNet naassistência à homologação da rescisão do contrato de trabalho, re-lativa à categoria representada por entidade sindical laboral que tenhaadotado o módulo de assistência à rescisão do sistema.

Art. 8° A disponibilização do módulo de assistência à res-cisão do contrato de trabalho às entidades sindicais de trabalhadoresobservará o seguinte cronograma:

I - Projeto Piloto para entidades sindicais laborais com sedeem Brasília, a partir de 18 de novembro de 2013;

II - Ampliação do projeto para entidades sindicais de tra-balhadores das demais unidades da federação, a partir de 1º de agostode 2014; e

III - Abertura do módulo de assistência à rescisão a todas asentidades sindicais de trabalhadores interessadas, a partir de 1º defevereiro de 2015.

Parágrafo único. Para implementação do cronograma pre-visto nos incisos I e II deste artigo, as entidades sindicais inte-ressadas, observando sua circunscrição, deverão efetuar inscrição pe-rante a Secretaria de Relações do Trabalho, a qual selecionará aquelascujas regras de cálculos rescisórios correspondam às mesmas pre-vistas na CLT e legislação esparsa.

Art. 9° Os casos omissos serão tratados pelo Secretário deRelações do Trabalho.

Art. 10 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data desua publicação.

MANOEL MESSIAS NASCIMENTO MELO

Ministério do Trabalho e Emprego.

DESPACHOS DO SECRETÁRIOEm 6 de novembro de 2013

O Secretário de Relações do Trabalho, no uso de suas atri-buições legais,com fundamento no art. 5º da Portaria nº 186/08 c/ccom o art. 27 da Portaria nº 326, publicada em 11 de março de 2013,resolve ARQUIVAR o(s) processo(s) de pedido de alteração esta-tutária do(s) sindicato(s) abaixo relacionado(s), em observância aodisposto no art. 51 da Portaria nº 326/2013:

Processo 46000.009124/2008-17Entidade Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Que-

das do Iguaçu - ParanáCNPJ 78.122.595/0001-45Fundamento NOTA TÉCNICA N° 1801/2013/CGRS/SRT/MTE

Processo: 46000.026310/2007-30 e 46000.003978/98-10Entidade: Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Uba-

tuba - STTR - Ubatuba.CNPJ: 66.495.292/0001-99Fundamento: NOTA TÉCNICA N° 1800/2013/CGRS/SRT/MTE

Processo: 46223.001621/2012-39Entidade: FETHEMAPI - Federação Interestadual dos Empregados em

Turismo e Hospitalidade dos Estados do Maranhão e PiauíCNPJ: 23.702.053/0001-50Fundamento: NOTA TÉCNICA N° 1798/2013/CGRS/SRT/MTE

O Secretário de Relações do Trabalho, no uso de suas atri-buições legais,com fundamento no art. 5º, da Portaria 186/08, c/c comart. 27, da Portaria nº 326, publicada em 11 de março de 2013, e naseguinte Nota Técnica resolve ARQUIVAR o(s) processo(s) de pe-dido de registro sindical do(s) sindicato(s) abaixo relacionado(s), emobservância ao disposto no art. 51 da Portaria nº 326/2013:

Processo 4 6 2 11 . 0 0 8 3 1 3 / 2 0 1 0 - 1 0Entidade Sindicato dos Empregados dos Tabelionatos, Cartórios Dis-

tritais, Títulos e Documentos, Protesto de Títulos, RegistroCivil, Registro de Imóveis no Estado de Minas Gerais -S I N C A RT - M G .

CNPJ 12.488.558/0001-47Fundamento NOTA TECNICA N° 1809/2013/CGRS/SRT/MTE

O Secretário de Relações do Trabalho, no uso de suas atri-buições legais,com fundamento no art. 27, da Portaria nº 326, pu-blicada em 11 de março de 2013, e na(s) seguinte(s) Nota(s) Téc-nica(s) resolve ARQUIVAR o(s) processo(s) de pedido de registrosindical do(s) sindicato(s) abaixo relacionado(s), em observância aodisposto no art. 51 da Portaria nº 326/2013:

Processo 4 6 0 1 0 . 0 0 11 0 2 / 2 0 0 1 - 1 3Entidade Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itaporã do Tocantis -

TOCNPJ Não informadoFundamento NOTA TECNICA N° 1802//2013/CGRS/SRT/MTE

O Secretário de Relações do Trabalho, no uso de suas atri-buições legais, e, com fundamento nas análises assentadas na NotaTécnica de nº 1801/2013/CGRS/SRT/MTE, resolve ARQUIVAR oPedido de Alteração Estatutária do sindicato abaixo relacionado, emobservância ao disposto nos arts. 40 da Lei 9.784/99, art. 27, I e art.51 da Portaria 326/2013.

Processo 46000.009124/2008-17Entidade Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de

Quedas do Iguaçu - Paraná.CNPJ 78.122.595/0001-45Fundamento Art. 40 da Lei 9.784/99; art. 27, I e art. 51 da Portaria

326/2013

O Secretário de Relações do Trabalho, no uso de suas atri-buições legais, considerando o preenchimento dos requisitos para apublicação do pedido de alteração estatutária, dá ciência do requeridopela(s) entidade(s) abaixo mencionada(s), ficando aberto o prazo de30 (trinta) dias, para que os interessados possam se manifestar nostermos da Portaria Nº 188, de 05 de julho de 2007 e Portaria326/2013 publicada no DOU em 11 de março de 2013:

Processo 4 6 2 3 4 . 0 0 2 3 1 6 / 2 0 11 - 5 4Entidade Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários,

Urbanos, Vias Internas e Públicas, de Lavras e Re-gião/MG.

CNPJ 19.090.752/0001-19Abrangência Intermunicipal

Categoria profissional: Trabalhadores em transportes terres-tres, quais sejam, trabalhadores de empresas de transportes de pas-sageiros; transportes de fretamentos; transportes de turismos; trans-porte escolar; trasportes de cargas sólidas; transportes de cargas lí-quidas, em garrafas, tambores e tanques; transportes terceirizados;transportes de produtos perecíveis; transportes de produtos agrícolas,pecuários, florestais, sucoalcoleiros; transportes de produtos gasosos,explosivos, inflámáveis, corrosivos; transportes de produtos indus-trializados, confeccões, artefatos de couros, alimentos; transportes decargas próprias; transportes de minérios brutos e industrializados;transportes em empresas de asseios, conservações, coletas de lixosurbanos, hospitalares e industriais; transportes em logísticas e mul-timodais; transportes na construção pesada, civil e do mobiliário;operadores de máquinas móveis, equipamentos leves e pesados cujaatividade profissional para locomoção seja exigia CNH - CarteiraNacional de Habilitação; motoristas, motociclistas, condutores e aju-dantes de motoristas empregados de empresas de quaisquer atividadeseconômicas; movimentadores de mercadorias transportadas.