information week brasil - ed. 241
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100 + Inovadoras no uso de TI | Setembro de 2011 - Ano 12 - Ed. 241TRANSCRIPT
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O V A L O R D A T I E T E L E C O M P A R A O S N E G Ó C I O S | S e t e m b r o d e 2 0 1 1 - A n o 1 3 - n º 2 4 1
100 + INOVADORASEm sua 11ª edição, estudo contou com mais de 240 empresas incritas. Elas foram divididas em 17 categorias e, neste ano, pesou na pontuação, além do processo de inovação, a avaliação de um case
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4
Fixas
22Setembro de 2011 - Número 241Índice
se
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re
s
InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
24 – 2º lugar – rhodia Poliamida26 – 3º lugar – Grupo Mabel
1º lugar Petrobras
DistribuiDora Pelo segundo
ano consecutivo, departamento de
tI companhia, comandado por Nelson Cardoso,
conquista a primeira posição do ranking de As 100+
Inovadoras
14 Análise Confira as principais impressões da edição de 2011 do estudo
18 Perfil dos PArticiPAntes
Primeiros colocaDos
30 – Agropecuária32 – Automotivo e autopeças34 – Bens de consumo38 – Bancos e seguradoras40 – Comércio atacadista e varejista42 – Construção e material de construção44 – Farmacêutico, higiene e cosméticos46 – Holding50 – Indústria eletroeletrônica52 – Papel, celulose, plástico e borracha56 – Química e petroquímica58 – saúde62 – serviços diversos (financeiro, BPo, transporte, educação, etc)64 – serviços públicos68 – siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica72 – tecnologia, mídia e telecomunicações76 – Utilities80 – PMe
06 expediente08 editorial10 Metodologia20 ranking
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43643 -- Arquivo: 272218-22101-HW-REV-INFORMATION WEEK-PEGN-20.2x26.6_pag001.pdf01:49:11 30/08/2011
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E x p E d i E n t E
Po
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es ta r e v i s ta
InformatIonWeek BrasIl
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VICe-PresIDente eXeCutIVoMiguel Petrilli • [email protected]
DIretor-eXeCutIVo e PuBlIsHer
Alberto leite • [email protected]
DIretor De reCursos e fInançasJoão PAulo ColoMbo • [email protected]
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8 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Foto
: Ric
ardo
Ben
ichi
oÉ interessante ver as coisas acontecendo a todo ins-tante e, em tecnologia, a velocidade das transformações muitas vezes assusta. Conseguimos realmente acom-panhar tudo? Acho pouco provável. Mas num mundo onde ideias inovadoras surgem a todo instante e em todos os cantos, como aproveitar essa euforia e fazer de sua empresa ou departamento de TI um ponto de inovação constante? Processo bem estabelecido seria uma das respostas.
Em sua 11ª edição, o estudo As 100+ Inovadoras no
Uso de TI, novamente, mobilizou a comunidade. As empresas querem saber se realmente possuem proces-sos para gerar inovação. Muitas delas – sobretudo as vencedoras – possuem. Mas será mesmo que eles são aplicados? Para provar isso, o prêmio, realizado pela IT Mídia em parceria com a Deloitte, inovou e incluiu, nesta edição, a avaliação de um case.
Isso nada mais é que a prova. O fato. O exemplo de como a inovação ou o processo funciona nas empresas. Essa é a terceira edição do prêmio da qual participo e a primeira como editor. E posso confirmar que, a cada ano, a competição é mais acirrada. É interessante ver como as companhias e seus departamentos de TI evoluem, demonstrando a já conhecida criatividade do brasileiro e a capacidade de superação mesmo em tempos de orçamentos apertados.
Nas páginas a seguir, você, leitor, conhecerá melhor a metodologia do estudo, o perfil dos participantes e, claro, os cases vencedores nas 17 categorias.
constanteInovação
Carta ao leitor
Boa leitura e até a próxima!Vitor CaValCanti
E d i t o [email protected]
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www.tokiomarine.com.br
Tokio Marine Seguradora.Uma das empresas que mais inovam em TI no Brasil.A Tokio Marine, uma das maiores Seguradoras do mundo,está entre as 100 empresas mais inovadoras do mercado brasileiroe entre as top 10 do segmento financeiro.
Para a Tokio Marine, o processo contínuo de melhorias é tão importante quanto celebrar esse prêmio.
Este é o compromisso Tokio Marine: inovar para oferecer produtos e serviços ainda melhores e proporcionar cada vez mais tranquilidade, confiança e qualidade para seus Clientes, Corretores e Assessorias.
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10 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Metodologia
Antes de partir para a 11ª edição do estudo As 100+ Inovadoras no uso de TI, havia duas grandes questões para se debater e que definiriam as melhorias aplicadas na metodologia deste ano. A pri-meira delas referia-se ao próprio conceito de inovação compreendi-do na análise, de forma a torná-lo cada vez mais sólido e claro. O segundo ponto de discussão tratado pelas equipes da IT Mídia e da Deloitte – parceira escolhida para a realização des-se projeto – voltou-se àquela que viria a ser a principal evolução do estudo: como medir o que as organizações do País têm feito, na prática, para transformar o modo como realizam negócios por meio da TI?Em uma avaliação mais abran-gente, inovação significa introdu-zir o novo ou modificar substan-cialmente algo existente, trazendo para a empresa uma diferencia-ção no mercado. Qualquer tipo de inovação deve, necessariamente, promover ganhos para a compa-nhia, como aumento de vendas, rentabilidade, redução de custos, criação de novos de produtos/
serviços, diversificação de mer-cado e mais competitividade. No contexto de As 100+ Inovadoras, o mais expressivo desempenho de uma organização está relacio-nado, essencialmente, à adoção de uma nova tecnologia, ou ainda à aplicação diferenciada de uma tecnologia já estabelecida.Após esse entendimento, você poderia ainda apontar uma dúvi-da: qual seria, então, a referência para se determinar o que é ou não inovação no uso de TI? Bem, os parâmetros são extraídos a partir da observação do próprio merca-do. A metodologia de pesquisa aplicada nas 100+ Inovadoras foi desenvolvida pela prática de con-sultoria empresarial da Deloitte Brasil e se baseia em experiên-cias com projetos relacionados a inovação e estratégia de TI para diversos clientes no mundo todo.Definidos os conceitos, foi hora de refletir sobre como acrescentar ao estudo a análise de projetos efeti-vamente implementados pelas or-ganizações. Ou seja, mais do que identificar o grau de amadureci-mento da gestão e da governança da TI, a fim de mapear a existên-
cia de um processo de gestão da inovação, o estudo considerou, a partir deste ano, os casos práticos de adoção de tecnologia. Assim, inserimos no questionário de par-ticipação perguntas relacionadas a um projeto de inovação escolhi-do e descrito pela empresa.Os sinais de que a decisão havia sido certeira apareceram já nas prévias dos resultados, momento em que a IT Mídia e a Deloitte entram em uma fase de valida-ção dos dados. Dos 200 cases inscritos, 159 (79% do total) são relacionados a tecnologias ou soluções existentes e testadas, ou seja, com baixo grau de inovação. Como mostra o gráfico (pág. 11), virtualização de servidores, ERP, BI, comunicação unificada, gerenciamento eletrônico de documentos e até mesmo in-fraestrutura e telecomunicação figuraram entre os projetos apre-sentados. Também foram citados 12 projetos de estratégia (envol-vendo plano, processos e centros de competência) que, apesar do grande valor proporcionado à organização, não podem ser considerados inovadores.
Ao chegAr à 11ª edição, o estudo AcrescentA à Análise dAs empresAs competidorAs os projetos efetivAmente implementAdos dentro do contexto de inovAção – o lAdo mAis preocupAnte disso é que os gArgAlos ficArAm mAis evidentes
Quando teoria e prática se
combinam por it mídiA
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11> Leia mais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011
VirtualizaçãoTelemetriaTelecomSpedSistema de RemuneraçãoSistema de FaturamentoSaaSRFIDRede SocialPPMPortalMobilidadeMDMIntegraçãoInfraestruturaIaaSGRCGeoMarketingGEDEstratégiaERPE-commerceECMCRMConsumerizaçãoComunicação UnificadaColaboraçãoCartãoCallcenterBPMSBI
0 5 10 15 20 25 30
Entre os projetos de destaque em inovação, os de mobilidade – considerados inovado-ras a partir do mo-mento em que existe o desenvolvimento de aplicativos específicos para os dispositivos móveis e uma aplica-ção de impacto signi-ficativo para o negócio – formam a grande maioria, junto com redes sociais, cloud computing (listados como IaaS e SaaS) e colaboração.Esta é uma apenas uma prévia dos re-sultados que você verá nas próximas
páginas e que expõem indícios importantes para os gestores de TI. Entre eles, o de que existe uma lacu-na entre as empresas que possuem uma estratégia de inovação definida (caso de 76% dos respondentes) e aquelas que contam efetivamente com um processo de inovação definido (51%). Este gargalo indica que, para muitas organi-zações, a inovação não é mais do que um desejo carente de um processo formal, o que pode comprometer o sucesso da estratégia.
A Análise dAs empresAs competidorAs pAssA por cinco dimensões principAis que estão interligAdAs. pArA A orgAnizAção obter umA boA AvAliAção, elA necessAriAmente deve pontuAr bem nessAs quAtro esferAs de AvAliAção. são elAs:
Esferas de
1. orçAmento dedicAdo à inovAçãoPara definir claramente o que são projetos voltados à inovação, a metodologia determina os investimentos (Capex) em projetos de TI de acordo com uma matriz, ilustrada na figura ao lado.
InVESTIMEnToS ESTRaTéGICoS
ExpErimEntação
mElhoria dE procEsso
inovação
produtividadE
crEscimEnto
manutEnção
rEnovação
transformação
Explorar novas tecnologias que apresentam oportunidades para adotar novos modelos de negócios. Liderar mudanças na infraestrutura ou melhora nos processos
Escopo de tecnologia
Soluções de negócio
Rent
abili
dade
em
um
cur
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erío
doLo
ngo
perí
odo
de c
resc
imen
to
Infreestrutura compartilhada
Investimentos em tecnologia da informação
obj
etiv
os e
stra
tégi
cos
Facilitar a melhora da execução operacional dos processos existentes que usam TI
Sustentar o retorno acima da média
Melhora da utilização da margem e de ativo
aumentar a receita e o tamanho do
negócio
Previna a erosão da margem e a
deterioração do ativo
Manter a funcionalidade da infraestrutura, reduzir os custos e aumentar a qualidade e eficiência
dos serviços de TI
Transformar o núcleo da estrutura de TI para
sustentar modelos de negócios direcionados e
desejados pela organização
InVESTIMEnToS oPERaCIonaIS
VaLo
R PaRa o aCIonISTa
InvestFuturo
ativosExistentes
avaliação
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12
CaTegorIas
1 agropecuária
2 automotivo e autopeças
3 Bancos e seguradoras
4 Bens de Consumo
5 Comércio atacadista e Varejista
6 Construção e Material de Construção
7 Farmacêutico, Higiene e Cosméticos
8 Holding
9 Indústria eletroeletrônica
10 Papel, Celulose, Plástico e Borracha
11 Química e Petroquímica
12 saúde
13 serviços Diversos (Financeiro, BPo, Transporte, educação)
14 serviços: Públicos
15 siderurgia, Metalurgia, Mineração e Mecânica
16 Tecnologia, Mídia e Telecomunicação
17 Utilities
InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Metodologia
5. cAsesadicionalmente à análise dos processos de gestão da inovação, o estudo passa a avaliar, a partir desde ano, os melhores projetos de inovação implementados. os cases foram pontuados de acordo com os seguintes critérios:
• Originalidade X custos• As tecnologias utilizadas• Gestão de recursos (benefícios X riscos)• Métricas de desempenho• Grau de contribuição para o negócio
4. pApel dA ti nA empresAanalisar o papel do departamento é fundamental para se saber até que ponto ele pode influenciar a estratégia dos negócios. O objetivo dessa etapa é avaliar a missão e o foco da TI na organização, bem como o papel dos líderes de negócio em relação à tecnologia.
2. grAu de mAturidAde dos processos de inovAção em tiesta etapa do estudo tem o objetivo de avaliar o processo de definição, comunicação, aplicação, formalização e atualização das estratégias de inovação, bem como sua integração com os procedimentos rotineiros e seu alinhamento com a visão corporativa e a estratégica da empresa.
3. gestão do portfóliode projetosela deve estar alinhada aos objetivos estratégicos da organização, a fim de entregar os projetos conforme as expectativas de custo/benefício e com um nível aceitável de risco.
CálCulo da nota da EmprEsa E do ConCEIto fInal
Percebemos que empresas perten-centes a segmentos cujo estágio de inovação é mais avançado, por ca-racterísticas peculiares às suas áre-as de atuação, têm uma tendência de estar mais bem colocadas. Para evitar esta falha e melhor distribuir as organizações, foram criados os “conceitos de setor”. Assim, cada empresa tem notas atri-buídas a cada um dos cinco quesitos descritos. Cada nota é comparada às pontuações das demais companhias pertencentes ao mesmo segmento de atuação, criando-se um índice de correção – os conceitos. Estes defi-nem, então, o ranking das 100 orga-nizações mais inovadoras, em 17 se-tores da economia (as categorias de premiação). A IT Mídia recebeu 280 questionários na categoria principal, sendo 244 validados. Entre as PMEs, dos 105 questionários submetidos, 78 foram classificados para a análise.
Soma-se às categorias principais a premiação dos três melhores projetos implementados por pequenas e médias empresas (PMEs), classificadas por um faturamento abaixo de R$ 350 milhões.
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CELEBREa excelência em inovação da TI.
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14 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
51%
39%
59%
61%
41%
41%
56%
59%
44%
74%
77%
65%
23%
35%
Processo de Inovação
Gestão do PortfólIo
ExistE uma Estratégia dE inovação Em ti dEfinida?
ExistEm políticas ou procEdimEntos dE inovação
Em ti dEfinidos?
ExistE compartilhamEnto do conhEcimEnto dE inovação
Em ti?
ExistEm indicadorEs para mEdiar a inovação Em ti?
ExistEm pEssoas EspEcialmEntE dEdicadas à
inovação Em ti?
ExistE uma política ou procEdimEnto para gEstão
dos projEtos dE ti?
ExistE uma Estratégia dE priorização E aprovação dos
projEtos dE ti?
ExistE uma fErramEnta quE suporta a gEstão do
portfólio dE projEtos dE ti?
ExistEm pEssoas dEdicadas intEgralmEntE à gEstão do
portfólio?
sIm não26%
49%
Análise
74% 26%
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16 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13%
Experimentação em TI
Média GeralUtilities
Tecnologia, Mídia e TelecomunicaçõesSiderurgia, metalurgia, mineração e mecánica
Serviços PúblicosServiços diversos (financeiro, BPO)
SaúdeQuímica e petroquímica
Papel, celulose, plastico e borrachaIndústria eletroeletrónica
HoldingFarmacêutico, higiene e cosméticos
Construção e material de construçãoComércio atacadista e varejista
Bens de ConsumoBancos e seguradoras
Automotivo e autopeçasAgropecuária
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Estagiário
Operacionais
Composição dos Investimentos em TI
Média GeralUtilities
Tecnologia, Mídia e TelecomunicaçõesSiderurgia, metalurgia, mineração e mecánica
Serviços PúblicosServiços diversos (financeiro, BPO)
SaúdeQuímica e petroquímica
Papel, celulose, plastico e borrachaIndústria eletroeletrónica
HoldingFarmacêutico, higiene e cosméticos
Construção e material de construçãoComércio atacadista e varejista
Bens de ConsumoBancos e seguradoras
Automotivo e autopeçasAgropecuária
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
Processo de Inovação em TI
Média GeralUtilities
Tecnologia, Mídia e TelecomunicaçõesSiderurgia, metalurgia, mineração e mecánica
Serviços PúblicosServiços diversos (financeiro, BPO)
SaúdeQuímica e petroquímica
Papel, celulose, plastico e borrachaIndústria eletroeletrónica
HoldingFarmacêutico, higiene e cosméticos
Construção e material de construçãoComércio atacadista e varejista
Bens de ConsumoBancos e seguradoras
Automotivo e autopeçasAgropecuária
• O setor de tecnologia, mídia e telecomunicações é o com maior investimento médio em experimentação, com 14,5%.
• Ainda assim, o relatório destaca que, mesmo com o alto investimento em experimentação, nenhuma dessas companhias está entre as dez mais bem posicionadas do ranking geral.
• De forma geral, as empresas de manufatura (farmacêutica, higiene, limpeza, química e petroquímica, plástico, borracha, papel e celulose) foram os que menos investiram em experimentação
• A média geral de investimentos estratégicos foi de 31%, contra a média de 69% em investimentos operacionais, aqueles voltados à manutenção e produtividade.
• Os setores que mais investem em projetos estratégicos são: construção e material de construção (44%); tecnologia, mídia e telecomunicação (40%); e indústria eletroeletrônica (39%).
• Na outra ponta, entre os que menos investem, estão: papel, celulo, plástico e borracha (18%); e serviços públicos e utilities (ambas com 26%).
• A pesquisa nota que os setores que mais investem de forma estratégica (bancos e seguradoras, serviços diversos e tecnologia) têm modelos de negócio que exigem esse movimento.
• Considerando que 1,0 é a nota máxima para esta seção, o retrato geral dos participantes deste ano é que ainda há muito a ser melhorado em relação aos processos de inovação.
• Bancos e seguradoras (0,65), tecnologia, mídia e telecomunicação (0,6) e indústria eletroeletrônica (0,57) são os segmentos com maior pontuação média em processo de inovação.
• Por outro lado, ficam com as piores médias as categorias farmacêutica, higiene e cosmético e de papel, celulose, plástico e borracha.
Resultados por setor 2011
Análise
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17
9% 3%
81%
7%
Qual a missão da TI em sua organização?
Operar a tecnologia de forma eficiente
Desenvolver soluções centradas em tecnologia
Alcançar os objetivos de negócio pelo uso da tecnologia
Direcionar o negócio pelo uso da tecnologia
0%
18%
11%
41%
30%
Quais os processos prioritários da área de TI?
Nenhuma das anteriores
Relacionamento com clientes, operação e suporte de sistemas
Planejamento da arquitetura, desenvolvimento de sistemas
Entrega de Soluções, Integração de TI
Planejamento estratégico, gestão de modelo de negócios
1%
30%
20%
3%
45%
Quais são os principais indicadores de desempenho da área de TI?
Nenhuma das anteriores
Satisfação dos clientes, redução de custo
Qualidade de TI, introdução de novos produtos de TI
Valor Presente líquido, Taxa Interna de Retorno
Agilidade corporativa, adaptabilidade
5%5%
19%
18%
53%
Qual o foco da TI em sua organização?
Nenhuma das anteriores
Melhoria dos serviços internos
Foco no cliente interno
Foco na liderança de TI para trazer valor ao negócio
Baixo custo
Papel da TI
Missão da Ti nas organizaçõesMais de três quartos (81%) dos participantes possuem como missão o alcance dos objetivos estratégicos pelo uso da tecnologia, o que configura um papel de parceiro das áreas de negócio.
Outros 7% assumem uma atribuição ainda mais estratégica ao definir sua missão como a liderança do negócio pelo uso da tecnologia.
A opção por alternativas que denotam um aspecto mais operacional à missão da área de TI ocorreu para apenas 12% dos participantes. Nestes, 9% possuem como missão a operar de maneira eficiente por meio da redução de custos e 3% assumem um papel mais empreendedor ao focar no desenvolvimento de soluções de tecnologia aos clientes internos.
Foco da Ti nas organizaçõesSeguindo a tendência constatada na questão anterior, a maioria das empresas pesquisadas (53%) alegou um alto alinhamento estratégico da área de TI à organização com relação ao seu foco na liderança e na busca de valor ao negócio.
Outras opções de caráter menos estratégico, mas que ainda denotam foco no cliente, como foco no cliente interno e melhoria dos serviços internos, foram assinaladas em 18% e 20% dos casos, respectivamente. Apenas 5% dos participantes declararam o baixo custo como o seu principal foco de atuação em TI.
Processos da área de Ti nas organizaçõesNa análise dos processos prioritários de TI dos participantes dessa edição também se sobressaíram atividades com maior valor agregado e viés estratégico.
Quase metade das organizações (41%) afirmaram que entre os seus processos prioritários estão a entrega de soluções integradas às áreas de negócio. Outros 30% entendem que a principal atribuição de TI está no planejamento estratégico, o que configura o papel de líder do negócio por parte da área.
indicadores de Ti nas organizaçõePara 46% dos respondentes, o s principais indicadores estão relacionados à adaptabilidade da área frente os requisitos estratégicos da organização.
Outros 20% assumem um papel mais empreendedor ao utilizar indicadores que mensuram a introdução de novos produtos e serviços de TI.
Das empresas participantes, 30% admitem o custo como um dos principais indicadores do desempenho de TI.
> Leia mais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011
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18
Perfil dos participantes
0 20 40 60 80 100
De R$ 1,1 bilhão a R$ 5 bilhões
De R$ 751 milhões a R$ 1 bilhão
De R$500,1 milhões a R$ 750 milhões
De R$350,1 milhões a R$ 500 milhões
De R$ 5,1 bilhões a R$ 10 bilhões
Mais de R$ 15,1 bilhões
De R$ 10,1 bilhões a R$ 15 bilhões
Qual o faturamento de sua empresa (em R$) em 2010?
0 10 20 30 40 50
De R$ 2 milhões a R$ 8 milhões
De R$ 8 milhões a R$ 15 milhões
Mais de R$ 100 milhões
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
De R$ 15 milhões a R$ 30 milhões
Até R$ 2 milhões
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
Orçamento total (em R$) em 2011?
0 5 10 15 20 25 30
27,80%
19,50%
13,69%
13,28%
11,20%
9,96%
4,56%
0 2 4 6 8 10
Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)
Automotivo e autopeças
Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Comércio atacadista e varejista
Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)
Utilities
Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Agropecuária
Química e petroquímica
Bancos e seguradoras
Construção e material de construção
Saúde
Farmacêutico, higiene e cosméticos
Holding
Indústria eletroeletrônica
Papel, celulose, plastico e borracha
Serviços: públicos
Ramo de atividade da empresa:
9,88%
8,23%
8,23%
7,41%
7,41%
7,41%
7,00%
6,58%
6,17%
5,76%
4,94%
4,53%
3,70%
3,29%
3,29%
3,29%
2,88%
TI deve alcançar os objetivos denegócio pelo uso da tecnologia
TI deve operar a tecnologiade forma eficiente
TI deve direcionar o negóciopelo uso da tecnologia
TI deve desenvolver soluçõescentradas em tecnologia
Qual o item que melhor exprime a missão deTI em sua empresa?
80,67%
9,24%
7,14%
2,94%
41,98%
13,58%
13,58%
13,17%
10,29%
6,58%
0,82%
0 10 20 30 40 50
Agilidade corporativa, adaptabilidade
Satisfação dos clientes, redução de custo
Qualidade de TI, introdução de novos produtos de TI
Valor Presente líquido, Taxa Interna de Retorno
Nenhuma das anteriores
Qual item representa melhor o critério de desempenho deTI para a organização?
45,80%
30,25%
19,33%
3,36%
1,26%
0 20 40 60 80 100
De R$ 1,1 bilhão a R$ 5 bilhões
De R$ 751 milhões a R$ 1 bilhão
De R$500,1 milhões a R$ 750 milhões
De R$350,1 milhões a R$ 500 milhões
De R$ 5,1 bilhões a R$ 10 bilhões
Mais de R$ 15,1 bilhões
De R$ 10,1 bilhões a R$ 15 bilhões
Qual o faturamento de sua empresa (em R$) em 2010?
0 10 20 30 40 50
De R$ 2 milhões a R$ 8 milhões
De R$ 8 milhões a R$ 15 milhões
Mais de R$ 100 milhões
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
De R$ 15 milhões a R$ 30 milhões
Até R$ 2 milhões
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
Orçamento total (em R$) em 2011?
0 5 10 15 20 25 30
27,80%
19,50%
13,69%
13,28%
11,20%
9,96%
4,56%
0 2 4 6 8 10
Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)
Automotivo e autopeças
Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Comércio atacadista e varejista
Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)
Utilities
Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Agropecuária
Química e petroquímica
Bancos e seguradoras
Construção e material de construção
Saúde
Farmacêutico, higiene e cosméticos
Holding
Indústria eletroeletrônica
Papel, celulose, plastico e borracha
Serviços: públicos
Ramo de atividade da empresa:
9,88%
8,23%
8,23%
7,41%
7,41%
7,41%
7,00%
6,58%
6,17%
5,76%
4,94%
4,53%
3,70%
3,29%
3,29%
3,29%
2,88%
TI deve alcançar os objetivos denegócio pelo uso da tecnologia
TI deve operar a tecnologiade forma eficiente
TI deve direcionar o negóciopelo uso da tecnologia
TI deve desenvolver soluçõescentradas em tecnologia
Qual o item que melhor exprime a missão deTI em sua empresa?
80,67%
9,24%
7,14%
2,94%
41,98%
13,58%
13,58%
13,17%
10,29%
6,58%
0,82%
0 10 20 30 40 50
Agilidade corporativa, adaptabilidade
Satisfação dos clientes, redução de custo
Qualidade de TI, introdução de novos produtos de TI
Valor Presente líquido, Taxa Interna de Retorno
Nenhuma das anteriores
Qual item representa melhor o critério de desempenho deTI para a organização?
45,80%
30,25%
19,33%
3,36%
1,26%
EntEnda quEm são as
EmprEsas quE sE
inscrEvEram na catEgoria principal da
11a Edição do Estudo
InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
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19
Perfil dos participantes
0 10 20 30 40 50 60
Focar na liderança de TI para trazer valor ao negócio
Focar na melhoria dos serviços internos de TI
Focar no cliente interno
Focar no baixo custo da TI
Nenhuma das anteriores
Qual o item que melhor representa o foco de TI em sua empresa?
53,36%
19,75%
17,65%
4,62%
4,62%
0 5 10 15 20 25 30 35
CFO (Chief Financial Officer), VP/Diretor Financeiro
CEO/Presidente
VP/Diretor Administrativo
Outro
COO (Chief Operating Officer), VP/Diretor de Operações
Board de Diretores
CTO (Chief Technology Officer)
A quem se reporta o principal executivo de TI de sua empresa?
33,74%
30,86%
17,28%
6,58%
6,17%
2,88%
2,47%
0 10 20 30 40 50 60
Centro de Custo
Centro de Lucros e Perdas(clientes internos pagam pelos serviços de TI)
Centro de Investimento
Nenhuma das anteriores
Qual item representa melhor a estrutura �nanceira da área de TI?
52,74%
21,10%
20,25%
5,91%
0 10 20 30 40 50
Entrega de Soluções, Integração de TI
Planejamento estratégico, gestão de modelo de negócios
Relacionamento com clientes, operação e suporte de sistemas
Planejamento da arquitetura de TI,desenvolvimento e implementação de sistemas
Qual item representa melhor os processos prioritários da área de TI?
40,93%
29,54%
18,57%
10,97%
0 20 40 60 80 100
De R$ 1,1 bilhão a R$ 5 bilhões
De R$ 751 milhões a R$ 1 bilhão
De R$500,1 milhões a R$ 750 milhões
De R$350,1 milhões a R$ 500 milhões
De R$ 5,1 bilhões a R$ 10 bilhões
Mais de R$ 15,1 bilhões
De R$ 10,1 bilhões a R$ 15 bilhões
Qual o faturamento de sua empresa (em R$) em 2010?
0 10 20 30 40 50
De R$ 2 milhões a R$ 8 milhões
De R$ 8 milhões a R$ 15 milhões
Mais de R$ 100 milhões
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
De R$ 15 milhões a R$ 30 milhões
Até R$ 2 milhões
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
Orçamento total (em R$) em 2011?
0 5 10 15 20 25 30
27,80%
19,50%
13,69%
13,28%
11,20%
9,96%
4,56%
0 2 4 6 8 10
Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)
Automotivo e autopeças
Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Comércio atacadista e varejista
Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)
Utilities
Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Agropecuária
Química e petroquímica
Bancos e seguradoras
Construção e material de construção
Saúde
Farmacêutico, higiene e cosméticos
Holding
Indústria eletroeletrônica
Papel, celulose, plastico e borracha
Serviços: públicos
Ramo de atividade da empresa:
9,88%
8,23%
8,23%
7,41%
7,41%
7,41%
7,00%
6,58%
6,17%
5,76%
4,94%
4,53%
3,70%
3,29%
3,29%
3,29%
2,88%
TI deve alcançar os objetivos denegócio pelo uso da tecnologia
TI deve operar a tecnologiade forma eficiente
TI deve direcionar o negóciopelo uso da tecnologia
TI deve desenvolver soluçõescentradas em tecnologia
Qual o item que melhor exprime a missão deTI em sua empresa?
80,67%
9,24%
7,14%
2,94%
41,98%
13,58%
13,58%
13,17%
10,29%
6,58%
0,82%
0 10 20 30 40 50
Agilidade corporativa, adaptabilidade
Satisfação dos clientes, redução de custo
Qualidade de TI, introdução de novos produtos de TI
Valor Presente líquido, Taxa Interna de Retorno
Nenhuma das anteriores
Qual item representa melhor o critério de desempenho deTI para a organização?
45,80%
30,25%
19,33%
3,36%
1,26%
0 20 40 60 80 100
De R$ 1,1 bilhão a R$ 5 bilhões
De R$ 751 milhões a R$ 1 bilhão
De R$500,1 milhões a R$ 750 milhões
De R$350,1 milhões a R$ 500 milhões
De R$ 5,1 bilhões a R$ 10 bilhões
Mais de R$ 15,1 bilhões
De R$ 10,1 bilhões a R$ 15 bilhões
Qual o faturamento de sua empresa (em R$) em 2010?
0 10 20 30 40 50
De R$ 2 milhões a R$ 8 milhões
De R$ 8 milhões a R$ 15 milhões
Mais de R$ 100 milhões
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
De R$ 15 milhões a R$ 30 milhões
Até R$ 2 milhões
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
Orçamento total (em R$) em 2011?
0 5 10 15 20 25 30
27,80%
19,50%
13,69%
13,28%
11,20%
9,96%
4,56%
0 2 4 6 8 10
Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)
Automotivo e autopeças
Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Comércio atacadista e varejista
Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)
Utilities
Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Agropecuária
Química e petroquímica
Bancos e seguradoras
Construção e material de construção
Saúde
Farmacêutico, higiene e cosméticos
Holding
Indústria eletroeletrônica
Papel, celulose, plastico e borracha
Serviços: públicos
Ramo de atividade da empresa:
9,88%
8,23%
8,23%
7,41%
7,41%
7,41%
7,00%
6,58%
6,17%
5,76%
4,94%
4,53%
3,70%
3,29%
3,29%
3,29%
2,88%
TI deve alcançar os objetivos denegócio pelo uso da tecnologia
TI deve operar a tecnologiade forma eficiente
TI deve direcionar o negóciopelo uso da tecnologia
TI deve desenvolver soluçõescentradas em tecnologia
Qual o item que melhor exprime a missão deTI em sua empresa?
80,67%
9,24%
7,14%
2,94%
41,98%
13,58%
13,58%
13,17%
10,29%
6,58%
0,82%
0 10 20 30 40 50
Agilidade corporativa, adaptabilidade
Satisfação dos clientes, redução de custo
Qualidade de TI, introdução de novos produtos de TI
Valor Presente líquido, Taxa Interna de Retorno
Nenhuma das anteriores
Qual item representa melhor o critério de desempenho deTI para a organização?
45,80%
30,25%
19,33%
3,36%
1,26%
Fonte: Estudo As 100+ Inovadoras no Uso da TI/ 2011
> Leia mais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011
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20 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Ranking2011 2010 2009 2008 EMPRESA SETOR PRINCIPAL EXECUTIVO DE TI PONTUAÇÃO
1 1 2 7 Petrobras Distribuidora Comércio atacadista e varejista Nelson Costa Cardoso 254,41
2 NP NP NP Rhodia Poliamida e Especialidades Química e petroquímica Fernando Birman 195,66
3 8 12 22 Grupo Mabel Bens de consumo (alimentos, bebidas e fumos) José Henrique Cordeiro de Oliveira 188,95
4 NP NP NP Sebrae-SP Serviços: públicos Marcos Dalto Romão Gimenes 184,37
5 NP NP NP Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc) José Pires Costa Filho 182,40
6 2 3 2 Construtora Andrade Gutierrez Construção e material de construção Cibele Tessari Fonseca 181,23
7 20 NP NP Frimesa Cooperativa Central Bens de consumo (alimentos, bebidas e fumos) Iraja V Curts 174,62
8 6 54 NP Associação Congregação de Santa Catarina Saúde Heitor Fernandez Garcia 163,45
9 28 NP NP Votorantim Holding Holding Fabio Faria 162,70
10 21 NP NP Citrovita Agropecuária Humberto Takaharu Shida 160,01
11 38 4 1 Eaton Indústria eletroeletrônica Carlos Eduardo de Castro Lanfredi 150,48
12 25 28 NP Tortuga Cia. Zootecnia Agrária Agropecuária Valdemir Raymundo 148,73
13 10 20 31 Pif Paf Alimentos Bens de consumo (alimentos, bebidas e fumos) Augusto Antonio Carelli Filho 147,88
14 3 61 57 Grupo Abril Tecnologia, mídia e telecomunicações Max Aniz Thomaz 145,61
15 NP NP NP Ache Laboratório Farmacêuticos Farmacêutico, higiene e cosméticos Lucia Almeida 143,25
16 72 21 NP Serasa Experian Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc) Lisias Lauretti 142,21
17 23 NP NP Europ Assistance Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc) Jedey Alves Miranda Junior 137,21
18 102 NP NP Energisa S/A Utilities Roberto Carlos Pereira Currais 136,98
19 NP NP NP Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul Serviços: públicos Sergio Ricardo Moyses 133,19
20 46 83 89 Votorantim Metais Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica Eliezer Marin 132,99
21 47 NP NP Votorantim Siderurgia Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica Marcio Roberto Santiago 132,99
22 35 93 23 Yara Brasil Fertilizantes Química e petroquímica Luis Antonio Janssen 131,27
23 15 16 NP Grupo Paranapanema Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica Alessandre José Galvão 127,23
24 89 35 NP Ford Motor Automotivo e autopeças Edson Badan 127,00
25 11 70 NP Eletronorte Utilities Eduardo de Oliveira Lima 119,59
26 78 NP NP Coca-Cola Sorocaba Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos) Gerson Luis Agostinho 119,02
27 22 65 NP Votorantim Cimentos Construção e material de construção Alvaro Mello 118,91
28 58 55 NP Natura Cosméticos Farmacêutico, higiene e cosméticos Marcos Guillermo Pelaez 113,85
29 59 NP NP MRV Engenharia Construção e material de construção Reinaldo Ferreira Sima 108,55
30 NP NP NP MMC Automotores Automotivo e autopeças Eduardo Mauricio Zalamena 106,14
31 36 47 60 Martins Comércio e Serviços de Distribuição Comércio atacadista e varejista Flavio Lucio Borges Martins da Silva 103,34
32 NP NP NP SLC Alimentos Bens de consumo (alimentos, bebidas e fumos) Fernando Francisquez 98,27
33 4 NP NP Accenture do Brasil Tecnologia, mídia e telecomunicações Maria Iracema Alambert 95,63
34 62 NP NP Delphi Automotive Systems Automotivo e autopeças Eduardo Platero Lima 94,79
35 NP NP NPPrimo Schincariol Ind. de Cervejas e Refrigerantes do Nordeste
Bens de consumo (alimentos, bebidas e fumos) Luiz Fernando Bordieri 94,29
36 NP NP NP Brasilcap Capitalização Bancos e seguradoras Carlos Pestana 93,90
37 123 99 123 Cocamar Cooperativa Agroindustrial Agropecuária Alair Aparecido Zago 91,37
38 27 72 30 Lojas Renner Comércio atacadista e varejista Leandro Balbinot 90,67
39 168 166 NP Cotia Trading Comércio atacadista e varejista Fabio Sartori Salvatore 90,54
40 NP NP NP Chevron Brasil Química e petroquímica Marcelo Couto Ferraz 89,05
41 NP NP NP Usiminas Mecânica Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica Wellington José Brigante 88,70
42 13 NP NP Affinia Group Automotivo e autopeças André Assis Brasil 88,22
43 70 34 32 Alcoa Alumínio Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica Tania Nossa 86,42
44 42 24 NP Fibria Celulose Papel, celulose, plastico e borracha Wilson Roberto Lopes da Silva 86,28
45 NP 152 NP Basf Química e petroquímica Sergio Agudelo 85,99
46 64 51 NP Cooperativa Agroindustrial Lar Agropecuária Ademir Pereira da Silva 85,91
47 16 40 NP Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista Utilities Matheus Araújo 85,89
48 NP NP NP Electrolux do Brasil Indústria eletroeletrônica André Doro 85,34
49 NP NP NP Cia. de Saneamento Ambiental do Distrito Federal Utilities Paulo Salomão 84,81
50 165 19 6 Tecban Tecnologia, mídia e telecomunicações Robert Baumgartner Junior 84,81
lay_Ranking.indd 20 14/09/11 17:27
21
Ranking
> Leia mais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011
2011 2010 2009 2008 EMPRESA SETOR PRINCIPAL EXECUTIVO DE TI PONTUAÇÃO
51 26 6 13 General Motors do Brasil Automotivo e autopeças Claudio Martins 80,89
52 94 134 88 Liberty Seguros Bancos e seguradoras Ana Lucia Santi Maria D Amaral 80,72
53 107 136 122 Panvel Farmácias Comércio atacadista e varejista Carlos Dottori 79,09
54 31 NP NP Unidas S.A Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc) João Vicente 77,92
55 205 105 24 AGCO América do Sul Automotivo e autopeças André Iriart Correa 74,20
56 174 NP NP Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGAS) Utilities Elio Sebastião do Santos 73,72
57 NP NP NP Belagrícola Agropecuária Rodrigo Vedovatte 72,55
58 45 NP 75 Cielo Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc) Paulo Guzzo Neto 71,85
59 NP NP NP Petrobahia S.A. Comércio atacadista e varejista Wellington José Carvalho Ramos 70,75
60 NP NP NP Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas Saúde Aldemir Barbosa Santos 69,03
61 88 50 NP Teksid do Brasil Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica Wellington Eustaquio Coelho 68,13
62 30 11 59 Redecard Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc) Plinio Patrão 64,88
63 NP NP NP Unimed do Estado de São Paulo - Federação Estadual das Coope-rativas Médicas Saúde Nelson Dias dos Santos 64,64
64 NP NP 94 Companhia de Telecomunicações do Brasil Central Tecnologia, mídia e telecomunicações Eduardo Rabboni 61,69
65 60 38 NP Instituto Presbiteriano Mackenzie Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc) José Augusto Pereira Brito 58,33
66 NP NP NP Tivit Tecnologia, mídia e telecomunicações Armando Lins Netto 58,16
67 14 15 4 Totvs Tecnologia, mídia e telecomunicações Marcelo Eduardo Sant'anna Cosentino 57,02
68 167 170 156 Firjan Serviços: públicos Carlos Eduardo Gamboa 56,52
69 54 46 21 Carbocloro Química e petroquímica José Carlos Padilha 56,16
70 162 182 NP PromonLogicalis Tecnologia, mídia e telecomunicações Cássio Ricardo de Moura 55,23
71 NP 76 NP Astra Zeneca do Brasil Farmacêutico, higiene e cosméticos Rodrigo Aguiar 55,06
72 NP NP NP Adidas do Brasil Comércio atacadista e varejista Alexandre Carvalho 54,23
73 NP NP NP DMA Distribuidora Comércio atacadista e varejista Leonardo Leonel 53,71
74 56 41 77 V & M do Brasil Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica Deciomar José Magalhães 53,70
75 NP NP NP Porto Seguro Bancos e seguradoras Italo Flammia 51,79
76 NP NP 134 Tigre S/A - Tubos e Conexões Construção e material de construção Sandro Tavares 51,25
77 73 NP NP Fleury S.A. Saúde Claudio Laudeauzer 51,20
78 141 NP NP Nextel Tecnologia, mídia e telecomunicações Aloysio Maggessi 50,64
79 NP NP NP Rede Energia Utilities Antonio Vanderlei Leone Soares 48,72
80 NP NP NP Tokio Marine Seguradora Bancos e seguradoras Jose Adalberto Ferrara 48,67
81 101 18 17 Banco do Brasil Bancos e seguradoras Geraldo Afonso Dezena 48,01
82 18 132 25 Embraco Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica Raul Moreira 47,42
83 NP NP NP Royal Fic Petróleo Química e petroquímica Marco Antonio Gracindo 45,99
84 NP NP NP Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. Holding Ricardo Castro 43,82
85 33 NP NP Mangels Indústria e Comércio Automotivo e autopeças Elio Pereira da Silva 43,65
86 NP NP 157 Dell Computadores Tecnologia, mídia e telecomunicações Felipe Fangueiro Soares 43,64
87 NP NP 131 Doux Frangosul Bens de consumo (alimentos, bebidas e fumos) Rafael Nicolela 43,22
88 67 7 NP Amil Participações Saúde Telmo Ferreira Pereira 42,18
89 118 NP NP Rossi Residencial Construção e material de construção Reginaldo Mobrizi 41,52
90 NP NP NP Sila do Brasil Automotivo e autopeças Marcio de Lima 41,08
91 NP NP 119 Furnas Centrais Elétricas Utilities José Carlos da Silva Faria 40,94
92 NP NP NP Grupo VDL Holding Holding Harlen Duque 39,93
93 NP NP NP Berneck S/A Papel, celulose, plastico e borracha Waldir Batista de Oliveira 38,07
94 159 NP NP Amcor Rigid Plastics Papel, celulose, plastico e borracha André 36,11
95 80 48 49 Duke Energy Utilities Osvaldo Clari Redes 35,46
96 100 45 61 Globo Comunicação e Participações Tecnologia, mídia e telecomunicações Antônio Peixoto Flórido 34,38
97 52 81 29 Coocupe Agropecuária Francisco Carlos Ribeiro 34,28
98 NP 53 NP Petrobras Holding José Carlos da Fonseca 33,41
99 NP NP NP Boehringer Ingelheim do Brasil Farmacêutico, higiene e cosméticos Elton Silva 31,95
100 NP NP NP Usiminas Holding Carlos Roberto Katayama 31,93
lay_Ranking.indd 21 14/09/11 17:27
22
Com projetos ousados e que influenCiam o dia a dia do negóCio, nelson Cardoso, gerente-exeCutivo de ti da petrobrás distribuidora, sagra-se biCampeão de as 100+ inovadoras no uso de ti
Estar no topo de um ranking é para poucos. Garantir essa façanha por dois anos consecutivos requer competência dobrada e isso a TI da Petrobrás Distribuidora vem mostrando que tem. Com projetos que permeiam todo o negócio da instituição, Nelson Cardoso, gerente-executivo de tecnologia da empresa, garante o primeiro lugar na categoria Comércio Atacadista e Vare-jista e, pelo segundo ano consecutivo, aparece na liderança do ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI.
“O momento é de inovação tecnológica e de processos. Estamos receben-do centros de pesquisa e inovação das maiores empresas de TI do mundo no Brasil. Isso reduz custos de alguns produtos que poderão ser aproveitados pelas empresas em solu-ções de seus problemas ou para aproximar clientes e fornecedores”, sintetiza Cardoso, exaltando o bom momento do País e como isso reflete em tecnologia da informação.
Cardoso enumera diversos motivos e fatos que podem designar a Petrobrás Distribuidora como uma empresa altamente inovadora. Pensando no cliente final, por exemplo, o executivo afirma que aplica os conceitos de inovação na comunicação com os consu-midores – seja via programa de fidelização, posto do futuro e canal de negócios móvel. Por lá, existe ainda grande esforço para integração de parceiros e forne-cedores e aumentar a inteligência de negócio, com ferramentas de business intelligence, automação do processo de pagamentos com espelho de nota fiscal, leitura OCR e checagem de impostos.
Os processos na distribuidora também estão
Olho nofuturo
bem maduros. Todos os projetos estratégicos, como lembra Cardoso, são acompanhados diretamente pelo alto escalão da empresa, mediante indicadores. A ferramenta de contro-le de projetos exibe, entre outras informações, variedades como necessidade legal, complexidade, interfaces e níveis de mudanças em processos existentes.
Neste ano, como a premiação sofreu mudança na meto-dologia, com a inclusão da avaliação de um case, Cardoso inscreveu o Programa de Fidelização BR. Entre os objetivos do projeto estavam aproximação do consumidor final da rede de postos BR, o aumento do ticket médio, com oferta direcionada de produtos e serviços e, por fim, a geração de novas linhas de negócios.
Para atingir tal façanha, foi criada uma rede de captura de dados dos clientes, com a distribuição de equipamentos nos postos da rede. A partir disso, a companhia conseguiu identificar o consumidor participante do programa de rela-cionamento e suas preferências de consumo. Com essas in-
InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Primeiros colocados
vitor CavalCanti
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formações em mãos, é possível fazer cruzamentos para personalizar ofer-tas. O projeto mostra, ainda, o forte envolvimento entre diversas áreas de negócio, contando com a participação das gerências corporativas da rede de postos, de comunicação, financeira, jurídica, operações (atendimento a cliente) e TI.
Embora não compartilhe núme-ros de investimentos ou mesmo ROI, o case do programa de fideli-zação trouxe benefícios como iden-tificação e segmentação dos clientes. Esses dados são usados para ações de relacionamento e recompensas. Houve ainda um aumento de ticket médio e retenção e ampliação da base de consumidores.
Agora, de olho no futuro, a TI da Petrobrás Distribuidora canaliza muito de seu esforço no projeto Posto
Neste momento, TI da companhia está focada no projeto Posto do Futuro que contará com aplicação de tecnologias ainda não disponíveis no mercado
do Futuro. O anúncio oficial deve ocorrer até o final deste ano. Mas Cardoso adianta que será o mais moderno posto de combustível do mundo. “Temos diversos parceiros envolvidos. O José Lima de Andrade Neto, presidente da Petrobrás Distribuidora, é quem está à frente e patrocinando todo o projeto”, ressalta. O executivo lembra ainda que, em parceria com empresas como a Intel, serão aplicadas nesta iniciativa tecnologias que ainda não estão disponí-veis no mercado.
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Nelson Cardoso, da Petrobrás Distribuidora: “o momento é de inovação tecnológica e de processos”
Foto: Leo Pinheiro
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Liderança brasiLeira do projeto gLobaL para impLantação de teLepresença garante premiação à rhodia no brasiL
Vencedora por três edições, nos anos de 2003, 2004 e 2005, na categoria Química e Petroquímica do estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI, a multinacional Rhodia se consolidou, em 2011, como segunda no ranking geral e, novamente, em primeiro lugar entre as empresas que mais inovam em tecnologia no segmento disputado. O prêmio foi garantido graças ao esforço do departamento de TI brasileiro na organização do projeto mundial de telepresença da companhia, que visava tanto o as-pecto ambiental quanto o de ganho de produtividade.
Comandado por Fernando Birman, CIO da Rhodia no Brasil, o plano foi desenhado em 2010 e implantado em 2011, com apoio do board global. “A nossa infor-mática é realmente globalizada, não existe divisão entre matriz e filial. Estamos todos no mesmo nível, sobretudo, o Brasil – fomos nós que definimos qual tecnologia seria utilizada em todo o mundo”, ponde-rou. O fornecedor escolhido para suportar a iniciativa foi a Tandberg - adquirida pela Cisco em 2009. O trabalho da TI no projeto foi extremamente estratégi-co, ficando praticamente de fora da operação, que foi terceirizada para a Orange Business Services.
A explicação para um fornecedor global é simples: “Fizemos uma especificação única do que seria bom para a Rhodia e o projeto é rigorosamente igual no mundo inteiro”. A companhia tem 11 unidades no globo, que são guiadas, como explicou Birman, por diferentes cidades – motivo pelo qual a proximida-de, por meio da tecnologia, é tão importante. Desta forma, foram contemplados com os investimentos os escritórios de São Paulo (Brasil), Nova Jersey (Estados Unidos), Xangai (China), Cingapura, Paris (França) e Lyon (França), que possuem uma sala padrão para a
distânciasexecução de teleconferência.
Um dos objetivos do projeto era reduzir a emissão de carbono, garantindo o foco sustentável, e permitir economia de 30% dos gastos com viagens de executivos (o valor total despendido com o tráfego não foi detalhado). O tempo médio de utilização das salas está, atualmente, em 50 horas por mês, devendo chegar a 70 horas no final do ano. “Cada sala tem hospedado, em média, 40 reuniões mensais. Até o final do ano, pretendemos chegar ao patamar de 80 reuniões men-sais”, explicou.
No total, a companhia investiu cinco milhões de euros, que engloba os custos da implantação, operação, manuten-ção, entre outros, até 2013. Toda a infraestrutura necessária para o funcionamento das salas é originária dos fornece-dores da empresa. Exatamente por ter sido pago um valor para o pacote que, quanto mais as salas forem utilizadas, maior será o payback do projeto. Pelas avaliações do plano, o tempo de ROI é rápido, chegando em menos de um ano. Contudo, o próprio Birman foi enfático quanto ao retorno financeiro da proposta. “O ganho principal será a qualida-de da comunicação. O projeto foi aprovado pelo incremento de comunicação que ele proporciona, pela proximidade com as filiais do mundo inteiro. Isso gera um ganho de agi-
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Reduzindo
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lidade na tomada de decisão que não tem um valor tangível. É um ganho estratégico”, resumiu.
Os percalços do projeto, explicou, foram mais no sentido logístico do que de implantação tecnológica. “Como é algo focado, basicamente, em compra de produtos – não é um novo ERP, por exemplo, que traz uma mudança na forma de trabalhar –, é muito mais fácil de inaugurar”, expli-cou. As seis salas de telepresença de-veriam entrar em funcionamento no primeiro dia de janeiro, mas as opera-ções foram normalizadas em feverei-ro. Como são produtos importados, alguns deles demoraram mais tempo do que o planejado no desembaraço aduaneiro, especialmente no Brasil e na China. “Aconteceram atrasos e as salas acabaram ficando prontas em diferentes momentos, mas nada que atrapalhasse muito”, continuou. Após o lançamento das salas, foram feitos ajustes finos, basicamente de melhora do foco da imagem e de regras de utilização.
Na visão de Birman, o projeto deixou clara a participação estraté-gica da TI, sem o peso operacional que por tanto tempo acompanhou o CIO e os profissionais da área. “O departamento continua sendo tão importante quanto antes. A diferença é que, agora, algumas ferramentas de TI estão acessíveis e, realmente, são extremamente fáceis de usar, não dependendo mais da área e de seus profissionais”, pontuou. “Nosso papel está mudando – e é importante ter consciência desse novo papel, que é o
CIO da companhia, Fernando Birman, destaca mudança no papel da TI, dizendo que o momento é de aconselhamento e ajudar o cliente na tomada de decisões
de aconselhamento, de ajudar o cliente a tomar as decisões, e não necessaria-mente tentar controlar a tecnologia. É importante a área de informática ajudar a cooperação, explicando governança, questões de segurança e privacidade, preservando os recursos da empresa e resguardando os dados. Estamos muito mais estratégicos”, finalizou.
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Fernando Birman: foco na qualidade de comunicação
Foto: Leo Pinheiro
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Ao inovAr com BPm e APostAr nA AProximAção com áreAs de negócio, ti do gruPo mABel gArAnte Primeiro lugAr nA cAtegoriA Bens de consumo e A terceirA colocAção no rAnking gerAl
Quando o conselho do Grupo Mabel convidou a TI para uma conversa havia uma necessidade central: melhorar o mapeamento e controle das áreas de negócio. Ao sair da reunião, tudo parecia caminhar para mais um projeto de business process management (BPM) ou gestão de processos, na tradução para o português. Mas a criatividade da equipe fez com que a tarefa ganhas-se novos ares e, a partir de certo ponto, passasse a interferir diretamente na criação de novos produtos.
Essa versatilidade é o que garantiu ao projeto da companhia o selo de ino-vador e gabaritou a empresa a vencer o prêmio As 100+ Inovadoras no Uso
de TI na categoria Bens de Consumo e a estar entre as três mais bem colocadas no ranking geral. Como lembra José Henrique, CIO do Grupo Mabel, que fez questão de colocar parte da equipe para participar desta entrevista, logo no início do projeto ele resolveu ir a campo para entender o que as outras companhias estavam fazendo em termos de gestão de processos, conteúdo e BPM. Após a varredura, montou uma coordenação com três pessoas para monitoramento, controle e análise de processos.
Depois da base montada, iniciou-se na companhia o mapeamento dos processos da organização - como admissão, demissão, área de compras. Em meio a tudo isso, lembra o executivo, veio a necessidade de uma interação maior com a área de criação de novos produtos. “Havia interação grande com fornecedores, áreas de negócio, mas não existia controle efetivo do
Inovaçãono produto final
tempo e não conseguíamos centralizar tudo em um único documento. Havia muita gente envolvida e dificultava o controle com início, meio e fim”, relata.
É exatamente neste momento que Henrique e seu time enxergaram a possibilidade de inovar, iniciando um projeto que suporta de forma completa a criação de um produto. Um dos exemplos que eles citam é o desenvolvimento de embala-gens, algo que levava ao menos cinco dias com idas e vindas para aprovação e hoje se faz em apenas um.
“Percebemos que demorávamos muito para mandar a em-balagem ao fornecedor. Criamos um processo em FTP com áreas na web para disponibilizar a embalagem e reduzimos esse tempo. Depois, observamos que, com esse processo, controlamos tempo de duração, centralizamos documentos, geramos dashboard, sabemos onde está parando, visuali-zamos a versão final do desenho, análise final do processo, apresentação para implantação para rodar todo o processo,
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Inovaçãono produto final
realização de testes e entrada em produção. Com a ferramenta de TI, mexemos no negócio da organização, dando agilidade à criação de um novo produto”, resume Henrique.
O projeto está em produção desde maio e a receptividade, de acordo com CIO, tem sido muito boa, sobre-tudo, pela transparência no processo. A diretoria, que pediu uma área de criação de processo, nem imaginava onde a equipe de Henrique poderia chegar e se surpreendeu com o resul-tado. A organização ganhou em agili-dade de processos internos e facilitou, inclusive, o trabalho da auditoria.
“Daqui para frente todos os proces-sos que forem mapeados e desenvol-vidos, o software estará disponível para suportar”, constata.
A TI da Mabel, que executa um orçamento anual de R$ 6,5 milhões,
tem, ainda, diversos outros projetos em andamento como uma plataforma de gerenciamento de armazéns no principal centro de distribuição e outros mais clássicos como servidores e projetos de segurança. “Primeira coisa que falo para toda a equipe é que acabou era de bits e bytes, isso é default, quem está aqui, tem que ter e pronto. Nosso desafio é pensar em negócio o tempo todo. Estamos num mercado onde empresas crescem pouco, a Mabel vem crescendo muito forte. E o que eu penso? Naquilo que podemos fazer para alavancar processos comerciais da empresa.”
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José Henrique, do Grupo Mabel: surpreendeu diretoria com ideia surgida a partir de um pedido para criação de área de processos
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“Estamos num mercado onde as empresas crescem pouco, a Mabel vem crescendo muito forte. Eu penso naquilo que podemos fazer para alavancar processos comerciais da empresa”
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Categoria: agropecuária
Foto: Ricardo Benichio
a nova fronteira da tecnologia
O agronegócio promete colocar o Brasil na vitrine do mundo com muita tecnologia aplicada ao setor. Entre as empresas mais bem coloca-das no ranking de As 100+ Inova-
doras no Uso de TI, são diversos os casos de inovação nos quais os ga-nhos de produtividade se destacam. As soluções empregadas mostram a proximidade da TI com as áreas de negócio e a visão precisa na hora de adotar novidades.
A Tortuga, por exemplo, que apa-rece como segunda colocada na ca-tegoria e em 12ª no ranking geral, vem passando por uma mudança na base tecnológica. A empresa
passou o ano de 2010 vivendo a experiência da mobilidade. Os cerca de seis mil pedidos men-sais enviados por representantes comerciais, que eram feitos em fax e papel, foram digitalizados nos smartphones desses profissionais. A solução foi tão bem aceita que a TI decidiu usar as mesmas facili-dades para o CRM. “Nosso foco é captar as informações dos clientes para transformar esse dia a dia em conhecimento”, aponta o gerente de TI, Valdemir Raymundo.
A digitalização desses processos criou o ambiente para a empresa avançar ainda mais na tecnologia.
Gilberto Pavoni Junior | esPecial Para informationWeek brasil
mobilidade e inteGração de soluções Para melhorar qualidade de Produto se destacam no trabalho das comPanhias mais bem colocadas nesta cateGoria
Campo: Shida, da Citrovita: trabalha agricultura de precisão para melhorar qualidade da laranja usada na produção de suco concentrado
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Categoria: agropecuária
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Em 2011, a Tortuga implantou um aplicativo de escritório virtual. Sete-centos gerentes e promotores da empresa têm acesso a informações sobre clientes e procedimentos em qualquer lugar e a qualquer hora. Isso trouxe rapidez e controle para esses profissionais. Nos planos da companhia ainda surgem virtua-lização, videoconferência e VoIP. “Demos portabilidade para o negó-cio e a TI foi peça fundamental para esse avanço seguir”, diz o executivo.
A TI da Tortuga conta com 32 pes-soas, sendo que duas são exclusivas para pensar inovação. A empresa lida com 16 projetos novos por ano. O cronograma e as métricas são compartilhados pelas áreas de ne-gócio que geraram a demanda. Para manter o fôlego, a empresa destina 1,5% do faturamento para a TI.
eliminando barreirasNa Citrovita, a inovação tem
acompanhado o crescimento da empresa nos últimos três anos. A produtora de suco de laranja con-centrado acompanha a expansão do agronegócio brasileiro e o aumento da demanda com o aquecimento das exportações e do mercado nacional. Mas para manter a com-petitividade, a companhia tem se dedicado a eliminar gargalos que impedem a produtividade maior.
Uma dessas barreiras ao cresci-mento foi eliminada com a ajuda da TI e, talvez por iniciativas as-sim, que refletem diretamente no produto final, a companhia venceu a categoria Agropecuária e está entre as dez primeiras do ranking geral. A área ajudou, por exemplo, a melhorar a qualidade da laranja que entra na fábrica. Esse insumo é responsável por 70% do custo do produto final e se algo não estiver em conformidade toda a cadeia produtiva é afetada. “Trabalhamos
a agricultura de precisão para melhorar isso”, comenta o gerente de TI, Humberto Shida.
A área de tecnologia adotou uma solução que mistura compu-tadores de bordo, GPS e inte-gração com o ERP para inovar o modo como é feita a pulverização nas plantações. “Atualmente, isso é feito somente onde é preciso aplicar o produto. Antes, era feito em grandes porções das fazen-das”, explica Shida. Com isso, conseguiu-se maior produtividade e eliminação de custos.
A TI também ajudou na solu-ção biométrica usada na colheita. Cerca de cinco mil funcionários possuem coletores que identificam o fruto ainda nas fazendas. Essa novidade tem contribuído para a diminuição dos riscos na produ-ção e das fraudes. O maior contro-le proporcionou mais agilidade e produtividade.
a nova fronteira da tecnologia
indústria: aGroPecuáriaPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 10 Citrovita 160,01
2 12 Tortuga Cia. Zootécnica Agrária 148,73
3 37 Cocamar Cooperativa Agroindustrial 91,37
Na Toturga, foco é buscar e converter informações de cliente em inteligência
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Categoria: automotivo e autopeças
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desafioAplicar inovação com resultados
positivos e para a auto-sustentação da companhia, de tal sorte que não re-presente apenas sua utilização por ser uma tecnologia emergente, é o desafio assumido por Edson Badan, diretor de TI da Ford Brasil e América do Sul. Tal estratégia garantiu à companhia o primeiro lugar na categoria Auto-motivo e Autopeças e a 24ª posição no ranking geral de As 100+ Inovadoras
no Uso de TI.O desafio de inovar, para a TI da
Ford, foi considerado empolgante na implantação da nova fábrica de motores Sigma, na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, que aconteceu em 2010. Segundo Badan, foi neces-sário integrar a TI com a necessidade operacional do chão-de-fábrica. “Com-partilhamos a utilização de nossa rede ethernet para processos de automação
industrial reduzindo significativamen-te os custos desta solução”, afirma.
O executivo detalha que a coleta otimizada e online de dados de qualidade diretamente dos equi-pamentos industriais viabilizou a obtenção e geração de informações estatísticas do processo, permitindo rastreabilidade do produto, além de propiciar maior eficiência aos times de manutenção da fábrica.
Para Badan, a estratégia de negócios da companhia é determinante. “A TI é naturalmente um amplo celeiro de inovação e nossa missão é filtrar den-tre todas que se apresentam, quais são compatíveis com os interesses atuais da empresa”, explica. A Ford mantém grupos especializados na matriz norte-americana, que trabalham nes-tas atividades de investigação e que fazem a linha de frente nos testes. “A
disseminação entre os funcionários da área ocorre pela extensiva comunica-ção interna”, afirma Badan.
EngEnharia E praticidadEA cultura de inovação tecnológica
permeando todos os processos da em-presa é a imagem fornecida por Edu-ardo Platero, diretor de TI para Améri-ca do Sul da fornecedora de tecnologia automotiva Delphi. A empresa ficou em terceiro lugar na categoria e em 34º no ranking geral do prêmio.
O contato com inovação em TI vem da forma como a companhia traba-lha. “Quando estamos implantando um projeto para uma montadora, por exemplo, acabamos tendo que desenvolver software para integrar. E como não existe um padrão, temos de buscar e conhecer vários tipos de pro-gramas. A inovação chega também
Ligia SanchEz | ESpEciaL para informationWEEk BraSiL
fato dE ti SEr viSta como grandE parcEira do nEgócio faciLita traBaLho na ford E garantE à companhia a LidErança nESta catEgoria da prEmiação
Inovação como
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Categoria: automotivo e autopeças
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via clientes”, explica Platero.Por parte da companhia, um depar-
tamento de pesquisas de arquitetura de TI sediado na matriz espalha a inova-ção para os times regionais. “Testamos novas tecnologias aqui na região. Atualmente estamos experimentando o uso de iPads para alguns executivos”, revela. A ideia é que os profissionais tenham uma ferramenta mais fácil de usar, realmente portátil (em termos de bateria e rede), conectada a softwares corporativos, como BI e CRM.
Outra forma de incentivar o exer-cício de olhar para inovação entre os profissionais de TI foi a inclusão, nos
planos de carreira, da necessidade do profissional fornecer pelo menos uma ideia inovadora ou que identifique uma oportunidade de melhorias. “O projeto teve início este ano e temos algumas regras: novidade, aplicação prática, atuar em alguma lacuna dos processos ou negócios e benefício financeiro, seja por economia ou aumento de receita”, resume.
Platero é um dos responsáveis, na companhia, por medir os resultados deste trabalho. “Inovação tem de ser algo para ajudar os negócios. E precisa ser algo muito prático, pois somos uma empresa de engenharia”.
automotivo E autopEçaSPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 24 Ford 127,00
2 30 MMC Automotores do Brasil 106,14
3 34 Delphi Automotive Systems do Brasil 94,79
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Na Delphi, de acordo com o líder da TI, Eduardo Platero, a cultura de inovação tecnológica permeia todos os processos da companhia
Badan, da Ford: “A TI é naturalmente um amplo celeiro de inovação”
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Categoria: bens de consumo
mação com a academia. “Em breve teremos aqui recursos de universidades trabalhando em projetos oriundos da academia”, informa o gestor, cujo orçamento gira entre R$ 7 milhões e R$ 8 milhões, sendo 30% destinado à inovação.
CresCimento aCeleradoPor sua vez, a terceira colocada do seu grupo, a Pif Paf
Alimentos, especializada nos segmentos de aves, suínos, massas congeladas e bebidas, enfrenta o desafio de inovar em cenário de expansão acelerada, com faturamento beirando R$ 1 bilhão este ano – era R$ 280 milhões em 2002. “Tivemos de agir para a TI não ser atropelada”, diz o CIO Antonio Augusto Carelli Filho. Com 20 anos de casa, ele tem a seu favor o profundo conhecimento do negócio, orçamento de TI crescente e o comando de um departa-mento com status formal de agente de inovação.
A ênfase do seu time hoje está no e-commerce, que
para inovarTI da Pif Paf foca
e-commerce, que exigiu muita
inteligência do negócio
Prontas ana lúCia moura Fé | inFormationWeek Brasil
ConheCimento proFundo do negóCio e projetos que geram impaCto no produto Final destaCam Companhias do segmento de Bens de Consumo
As empresas do setor de bens de consumo, presença constante entre os dez primeiros colocados no ranking geral, repetiram a tendência este ano. O Grupo Mabel subiu cinco casas (para a 3ª colocação) e manteve-se firme na liderança do seu segmento, enquanto a Frimesa Cooperativa Central avançou entre suas iguais, passando de 5ª para 2ª mais inovadora da categoria, desempenho que lhe rendeu a 7ª posição na lista geral. Esses movimentos são um bom sinal, considerando os grandes desafios que o setor enfrenta quando se trata de inovar processos essenciais, como logística e gestão industrial.
Na Frimesa, empresa com previsão de faturar este ano em torno de R$ 1 bilhão com venda de carnes e leite, os custos e a gestão industrial receberam atenção espe-cial da equipe de TI. Os avanços nessa área destacam a companhia em seu segmento, na avaliação do gerente de informática Irajá Curts. Por meio de tecnologia Oracle, os gestores da empresa hoje não apenas controlam e otimizam processos, como também enxergam gargalos em tempo hábil para ações corretivas, inclusive no âmbito estratégico. ”O que temos é algo inovador no segmento e pioneiro no mercado de carnes na América Latina”, afirma Curts.
À frente de 20 projetos simultâneos por ano, em média, Curts destaca o empenho da companhia na consolidação e virtualização de servidores e nas ações de automação que permitem a rastreabilidade de produtos em todo o seu trajeto, do campo ao consumidor final. Ele diz que, para fomentar a inovação, a TI tem buscado mais aproxi-
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IndústrIa: agropecuárIaPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 3 Grupo Mabel 188,95
2 7 Frimesa Cooperativa Central 174,62
3 13 Pif Paf Alimentos 147,88iwb
Curts, da Frimesa, destina, em média, 30% do orçamento de TI para inovação
exigiu muita inteligência de negócio, tendo em vista que soluções padrão não cobrem as necessidades específicas da empresa. “Nossa venda baseia-se em previsão de produção. Não dá para ter estoque específico para várias semanas - premissa das lojas eletrônicas convencionais –, pelo alto custo que representa resfriar e manter produtos congelados”, explica o gestor.
O esforço resultou em solução que disponibiliza produtos para o site independente-mente do centro de distribuição em que estejam. “Distribuir congelados não é novidade em grandes cidades, mas desconheço indústria do setor que viabilize produtos de forma pulverizada para pessoas físicas ou jurídicas, envolvendo grande complexidade logística, grande cadeia de fornecimento e cobrindo cidades e interior”, diz o CIO.
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A Pif Paf tem grandes redes varejistas na sua base de clientes, mas sua estratégia comercial é de pulverização, focada em pequenos negócios. “A demanda por eficiência na gestão logística e operacio-nal é maior quando estão envolvidos 50 mil clientes ativos e até 10 mil pedidos por dia. Nesse contexto, TI inovadora é vital para automatizar tudo o que puder ser automatizado”, diz o CIO.
Categoria: bens de consumo
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15 anos de liderança
www.brasilcap.com.br
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Categoria: bancos e seguradoras
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Em um setor em que bancos e se-guradoras sempre se destacam como maiores investidores em projetos estratégicos de TI, desta vez, quem levou o troféu de mais inovadora foi uma empresa de capitalização, a Brasilcap - controlada pelo Banco do Brasil. Por trás da premiação, está a estreita relação da TI com as áreas de negócio e o apoio de um comitê de inovação composto por profissionais de estratégia de produtos, finanças e tecnologia. Sob esses três pontos
de vista, são aprovadas iniciativas como o projeto de R$ 10 milhões que, recentemente, modernizou a gestão e relacionamento com clientes e capacitou a Brasilcap a conquistar novos mercados. “Evoluímos para o relacionamento one-to-one, com re-flexos na eficiência operacional e no volume de negócios”, diz o gerente de informática, Carlos Pestana. O caráter inovador – ele diz, reside, en-tre outras coisas, na combinação de baixa customização e alta integração.
em focoIntegração AnA LúciA MourA Fé | especiAL pArA inForMAtionWeek BrAsiL
VoLtAdAs A MeLhorAr reLAcionAMento coM consuMidores, cAMpeã e Vice dA cAtegoriA ApresentAM inoVAções eM áreA onde tudo pArece não eVoLuir
Pestana, da Brasilcap: “Evoluímos para o relacionamento one-to-one, com reflexos na eficiência operacional e no volume de negócios”
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Categoria: bancos e seguradoras
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Com várias etapas de implan-tação, o projeto foi precedido de revisão de processos que movi-mentou toda a empresa, com ajuda da consultoria Peppers & Rogers. Para suportar a nova cultura de relacionamento e substituir o CRM em vigor, a solução Oracle/Siebel foi adaptada conforme necessi-dades mapeadas. “Conseguimos o máximo de padronização com apenas 16% de customização, nível considerado baixíssimo para CRM”, compara o gestor. Pelos cálculos do executivo, sem essa taxa de perso-nalização, o custo de upgrade seria 35% maior.
O projeto desencadeou o que o executivo chama de “revolução tecnológica”, com vários desdobra-mentos, como a adoção de arquite-tura SOA. Ele comemora a agilidade de implantação e a velocidade de evolução permitidas pela nova ar-quitetura. “No modelo tradicional, integrar sistema a sistema custaria 50% mais”, diz. A empresa também adotou o conceito de qualidade de dados e passou a contar com informação única e confiável sobre necessidades, características, valor e perfil de cada cliente. Resultado:
vendas diretas mais eficazes e menos custos operacionais. Além disso, se armou para conquista de novos mercados. “Além das agên-cias do Banco do Brasil, temos canal no setor imobiliário e estamos com a tecnologia pronta para outro, no segmento varejista”, revela Pestana.
gestão de conteúdoA vice-campeã no segmento,
Liberty Seguros, também elegeu o relacionamento como foco de inova-ção. A empresa, que atua em parce-ria com concessionárias de veículos, promoveu ampla reformulação no portal institucional – que dá acesso a parceiros para venda de seguros e realização de serviços relacionados. Muito além de melhorias na apre-sentação, o projeto incrementou a gestão de conteúdo da organiza-ção. De acordo com a diretora de tecnologia, Ana Lúcia Amaral, o dinamismo se acelerou de forma tal que inclusão de conteúdo, que antes poderia levar horas ou dias, agora é feita em minutos. “Se a área de marketing, por exemplo, precisas-se alterar conteúdo, dependia da TI para adequação e implantação. Agora, o próprio departamento
BAncos e segurAdorAsPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 36 Brasilcap Capitalização S/A 93,90
2 52 Liberty Seguros S/A 80,72
3 75 Porto Seguro 51,79
Nova plataforma agilizou relação com concessionárias e permitiu à Liberty gerenciar e organizar melhor o conteúdo
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altera e coloca no ar”, exemplifica.A executiva avalia que o projeto
foi desafiante porque, mais do que mera colocação de site no ar, a equi-pe teve de montar plataforma de portal atendendo às necessidades de um negócio que é 100% online. “Esse é um diferencial da Liberty”, diz ela, que quer facilitar ainda mais a rotina dos corretores. “Em breve eles terão à disposição a ferra-menta mais moderna”, adianta. No comando de 120 pessoas, Ana Lúcia conta com duas equipes dedicadas a projetos estratégicos e à pesquisa de novas tecnologias.
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Categoria: comércio atacadista e varejista
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O comércio tem sido um dos orgulhos do Brasil nos últimos anos. A inclusão de novos consumidores na classe média e o aumento da renda familiar é motivo para muitos economistas apontarem o País como uma potência promissora. Mas nada disso ocorreria se as empresas de atacado e varejo sustentassem seus negócios no modelo pré e-business. Esses setores sabem da importância da TI para os negócios e têm a inovação em seu DNA.
O atacadista Martins, segunda colocada na categoria Comércio atacadista e varejis-ta de As 100+ Inovadoras no Uso de TI, é um exemplo disso. A inovação se transfor-mou em um dos valores da empresa e a TI tem ajudado a companhia a ganhar com-petitividade nesses tempos de bons ventos para o comércio. A mobilidade alcança cinco mil funcionários da área de vendas
toque de caixaTecnologia a Gilberto Pavoni Junior | esPecial Para informationWeek brasil
Flávio Silva, da Martins Comércio e Serviços: “Avaliamos o que é melhor para o negócios e, se houver adequação, adotamos”
melhorar comPetitividade e alavancar vendas estão entre os obJetivos dos dePartamentos de ti das comPanhias mais bem colocadas
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Categoria: comércio atacadista e varejista
> Leia mais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011
e os handhelds começam a conviver com tablets. “Avaliamos o que é melhor para o negócio e, se houver adequação, adotamos”, comenta o diretor de TI, Flavio Silva.
O projeto piloto com o novo aparelho que começa a fazer parte da rotina das empresas foi iniciado após averiguação da viabilidade. O aparelho se mostrou útil, mas pesam dúvidas sobre a durabilidade e segurança. Mesmo assim, Silva crê que a decisão de adotar o tablet é inevitável para o atacadista e o pare-cer positivo só depende da escolha do modelo mais adequado. Esse é um retrato de como funciona a TI no Martins. Os passos são planejados para o sucesso.
A empresa vê na mobilidade uma plataforma para o aumento da com-petitividade e outros projetos com esse foco estão em desenvolvimento. Força de vendas e gestão de frota en-traram no mundo móvel nos últimos meses. As soluções trouxeram maior controle e rastreabilidade de dados para a empresa.
toque de caixacomércio atacadista e vareJista
Posição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 1 Petrobras Distribuidora 254,41
2 31 Martins Comércio e Serviços 103,34
3 38 Lojas Renner 90,67
Nas Lojas Renner, confiança em ideias sugeridas por funcionários tem rendido boas iniciativas como a que permite gerir melhor as vendas dos produtos
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Gilberto Pavoni Junior | esPecial Para informationWeek brasil
aPosta em suGestõesNa ponta final que faz a interface com o consumidor, a Renner também
adota a TI como impulso para a inovação. A estratégia foi definida há dois anos como forma de dar à empresa ganhos de competitividade em tempos de mercado aquecido e aumento da concorrência. Qualquer funcionário da rede pode dar idéias que melhorem o negócio.
As sugestões são coletadas numa plataforma Clarity. Desde a abertura do canal, 480 idéias foram enviadas. As que comprovaram a viabilidade e se transformaram em projeto são gerenciadas com transparência e os recursos e prazos acompanhados.
Uma das inovações foi o gerenciamento por exceção que permite que se te-nha foco naquilo que é fora da rotina e causa impacto no negócio. “Em um dos casos, foi descoberto que uma loja não estava com volume de vendas de meias adequado. Pela gestão por exceção, foi definida uma ação que reverteu isso”, explica o diretor de tecnologia e gestão, Leandro Balbinot.
Outra sugestão, desta vez dada por um gerente de loja, foi a disseminação das informações sobre o estoque das unidades. Isso deu mais autonomia para o vendedor adequar a necessidade do cliente à oferta existente.
Para Balbinot, esse é o caminho para o comércio nos próximos anos. “A tecnologia deve alavancar os ganhos em escala e não ser um gargalo para a empresa”, aponta o gestor.
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42 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Categoria: construção e material de construção
Gutierrez conta com auxílio específico de uma equipe mon-tada para julgar e comparar novas tecnologias, verificando aderência ao negócio. A CIO segue um plano anual para projetar novos investimentos. “Tudo que envolve tablets e redes sociais está sendo avaliado este ano”, exemplifica Cibele, que acumula outros desafios de grande envergadu-ra, como a preparação de infraestrutura da Usina Hidrelé-trica Belo Monte, no Pará. “É uma obra que requer muita inovação e duplica nossa capacidade de usuários. Estamos levando até antena de telecomunicação, porque não há tecnologia lá”, comenta.
De olho no crescimentoNa Votorantim Cimentos, vice-líder no segmento, o ano
de 2011 está marcado por ajustes de infraestrutura em decorrência do plano de expansão que consumirá R$ 2,2 bilhões (valor que inclui investimentos em TI). De acordo
Convergência e
VenceDora Da categoria pelo quinto ano consecutiVo, anDraDe gutierrez aposta em mobiliDaDe, mira uso De reDes sociais e prepara infraestrutura para usina belo monte
ana lúcia moura fé | especial para informationWeek brasil
A construtora Andrade Gutierrez, que atua nas áreas de engenharia e construção, concessões, telecomunicações, geração de energia, fundos de investimento e serviços de saúde, decidiu que este é o ano de quebrar paradigmas quanto a reuniões e comunicações remotas entre seus profissionais e com clientes. Até dezembro, tablets e iPhones poderão ser usados na empresa para videoconferências. No momento, esses dispositivos já permi-tem acesso a sistemas internos e comunicação de voz e imagem. Ligações telefônicas são feitas em qualquer parte do mundo por meio da internet, ao custo de uma chamada local. Esse projeto de mobilidade é apenas um dos fatores que renderam à Andrade Gutierrez o quinto título de campeã da categoria Construção e Material de Construção de As 100+ Inovadoras no Uso de TI, e a sexta posição no ranking geral.
A CIO do conglomerado, Cibele Fonseca, calcula que o uso de infraestrutura própria reduz em até 25% os custos de telefonia fixa e móvel e promove drástico enxugamento de despesas com viagens, além de agilizar tomadas de decisão. A onda de inovação promovida pelo programa de convergência tecnológica envolveu troca de todo o parque de telefonia, para uso do ambiente IP, e ampliação da capa-cidade de links. “É um dos nossos maiores projetos de TI hoje. Não há nada similar no Brasil e no ramo de constru-ção e material de construção”, assegura a executiva, que destaca o alto nível de segurança da informação alcançado pela iniciativa.
Composta por 50 pessoas, a equipe de TI da Andrade
redes sociais
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Categoria: construção e material de construção
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construção e material De construçãoPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 6 Andrade Gutierrez 181,23
2 27 Votorantim Cimentos 118,91
3 29 MRV Engenharia 108,55
Cibele, da Andrade Gutierrez: “Tudo que envolve tablets e redes sociais está sendo avaliado neste ano”
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com o CIO Álvaro Mello, a empresa deverá produzir em 2012 cerca de 30 milhões de toneladas de cimento. “É a maior das ondas de expansão na histó-ria da empresa, e a TI precisa estar no mesmo ritmo”, diz o gestor, que lidera 22 profissionais.
Mello está à frente de um leque de iniciativas com diferentes níveis de inovação. “Das 61 sugestões apresentadas ano passado, nove estão em execução”, informa, ao eleger o projeto de otimi-zação logística como destaque. “É um dos maiores volumes de investimentos que temos este ano, com impacto direto no EBITDA, porque melhora alocações, reduz custos de produção e aumenta margem na venda”, calcula o CIO.
Ele explica que a ferramenta analítica altera o planejamento tático, definindo onde a companhia deve fazer alocações de insumos, onde produzir e a partir de qual site entregar o produto ao cliente, entre outras decisões. “Isso não é trivial, considerando que temos 30 fábricas e mais de 60 centros de distribuição.” A TI da companhia aplica um processo de priorização de projetos que leva em conta alinhamento estratégico, comple-xidade e benefícios.
Na Votorantim Cimentos, das 61 sugestões de projetos apresentadas em 2010, nove estão em execução, com destaque para o projeto de otimização da logística
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44 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Categoria: farmacêutico, higiene e cosméticos
para liberdade de ideias
Ligia Sanchez | eSpeciaL para informationWeek BraSiLInovação
Na Natura, Pelaez diz que inovação está no DNA da companhia, permeando produtos, processos, atendimento e sistemas em todas as áreas
Para o Aché Laboratórios Farma-cêuticos, estimular os colaboradores à inovação ajuda a sustentar a liberdade de ideias. A companhia foi a vencedora da categoria Farmacêutico, higiene e cosmético, do prêmio As 100+ Inova-doras no Uso de TI 2011, com 143,25 pontos, o que lhe conferiu, também, a 15ª posição no ranking geral.
“Utilizamos uma metodologia para objetivar uma ideia e estruturá-la como ‘intenção de projetos’. Dessa forma, conseguimos associar às es-tratégias da companhia, materializar os resultados e ganhos econômicos”, afirma Lucia de Fátima Souza de Almeida, gerente de TI do Aché.
Quando transformadas em inten-ções de projeto, Lucia explica que as inovações propostas pelos colabora-dores passam ao ciclo de planejamen-to e priorização das iniciativas, ou seja, são legitimados por aprovações formais e implementados seguindo as metodologias padrão de TI, como, por exemplo, PMI.
“O indicadores definidos em tempo de proposta são medidos e os retornos afe-ridos, sejam qualitativos ou financeiros, podendo, em algumas situações, refletir no resultado operacional da companhia”, detalha Lucia. Ela acredita que o trabalho conjunto impulsiona a inovação. “A colaboração é o que dá a capacidade de ir além, ampliar a visão, repensar o modelo e viabilizar as ideias”, comenta.
Governança é outro fator relaciona-do à inovação na TI do Aché. Segundo Lucia, a política adotada é a de con-tribuir na construção e efetivação da estratégia corporativa, no ritmo que permita suportar sua evolução, aten-der suas diversidades e tomar ações antecipadas para a superação dos seus desafios, em um cenário dinâmico.
Lucia conta que, há dois anos, a TI do Aché vem passando por um proces-so de transformação, preparando-se para estar inserida na estratégia da companhia em vez de apenas suportá--la. A nova postura implica colabora-ção e atuar com ‘clientividade’, pró-
aché encontra na tecnoLogia interativa uma maneira de faciLitar a devoLução de produtoS peLoS cLienteS
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Categoria: farmacêutico, higiene e cosméticos
> Leia mais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011
-atividade, profundidade nas soluções.São medidas que entrelaçam gover-
nança, colaboração e inovação. “Para expandir os limites, basta um desafio. Adoro conviver com pessoas que têm coragem para transformar, sentem-se estimuladas em ousar e dão a si mes-mas a oportunidade de surpreender. Gosto de ouvir e valorizar ideias, se-jam simples, casuais ou irreverentes.”
ti, coLaBoração e moBiLidadeO CIO da Natura, Marcos Pelaez,
parte do princípio de que inovação
faz parte do DNA da companhia, em produtos, processos, atendimento, sistemas, em todas as áreas. “Como TI, temos um papel fundamental nisso. Tanto que estamos criando um modelo de funil de ideias e conceitos, onde todos os segmentos podem dar sugestões, que, se trabalhadas, vão se transformar em projetos”, afirma.
A companhia ficou em segundo lugar na categoria, com 113,85, o que a colocou na 28ª posição do ranking geral. Colaboração e mobilidade são as palavras que estão na ordem do dia
indúStria: agropecuáriaPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 15 Aché Laboratórios Farmacêuticos 143,25
2 28 Natura Cosméticos 113,85
3 71 Astra Zeneca do Brasil 55,06
Ligia Sanchez | eSpeciaL para informationWeek BraSiL
para promover vantagens inovado-ras à companhia. “Temos uma área recém-criada, de internet e meios di-gitais, que anda em conjunto com TI. A ideia é focar na colaboração entre a empresa e as consultoras Natura, que somam mais de 1,2 milhão de mulhe-res no País”, comenta Pelaez.
O executivo entende que a TI será a grande viabilizadora da colaboração e estreitamento da relação com as parceiras. A construção de iniciativas em conjunto, em inovação aberta, é a forma defendida pelo executivo. iwb
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Lúcia de Fátima, da Aché: empresa possui metodologia para que todos os colaboradores sejam estimulados à inovação, ajudando a sustentar liberdade de ideias
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46 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Categoria: holding
O segmento de holding de As
100+ Inovadoras no Uso de TI pode ser uma antecipação do futuro da TI nos próximos anos. Muitos especialistas alertam para o enxugamento dessa área, ao mes-mo tempo em que novas responsa-bilidades mais focadas nos ganhos do negócio surgem. Esse aparente conflito tem sido resolvido nessas empresas com extrema terceiriza-ção da rotina operacional e adoção de práticas modernas de gestão.
Na Votorantim Holding, vence-dora da categoria, o uso de CobiT, certificação SAS 70, balance scored card (BSC), PMI e outras técnicas consolidadas de planejamento e gerência transformaram a TI numa área em busca permanente pela melhoria contínua do negócio. “Damos diretrizes para as demais unidades de negócio e controla-mos os processos padronizados”, diz o diretor corporativo de TI, Fabio Faria. A melhor métrica para identificar se essa estratégia é ou não sucesso está no ranking das 100+. Várias empresas do grupo
Votorantim estão entre as melhores de seus setores.
O objetivo de entender os be-nefícios da tecnologia sem fazer uso da linguagem ténica tem rendido outros bons frutos. Em 2011, o processo de inovação da holding, que cria um fórum de discussões com as outras unida-des, criou o frete eletrônico para a Votorantim Cimentos. O projeto aproveitou a infraestrutura de TI existente e a oferta de parceiros para automatizar e digitalizar o controle e as informações sobre carga e transporte.
A empresa conseguiu controlar a remuneração total de transporte (frete, diesel, pedágio, serviços), eliminar a utilização de dinhei-ro em espécie, trouxe ganhos
fiscais e integração dos processos contábeis, financeiros, fiscais e logísticos. O sucesso pode, even-tualmente, ser aplicado em outras unidades. “É uma mudança no foco. O que nasceu como Pro-cesso de Inovação foi rebatizado para Processo de Diferenciação de Negócios. Isso porque a TI não se limita a ser operacional”, aponta Faria.
Foco em diretrizesNa Camargo Corrêa, outro
destaque setorial do ranking, a TI é uma área de inteligência estra-tégica e diretrizes globais. Manu-tenção, help-desk e preocupações com atualizações não fazem parte da rotina da área. Tudo isso está na mão de terceiros. As unidades
diáriaE-mail, vídeo e conferência sem consumo de recursos locais já são rotina na Camargo Corrêa. Companhia tem apostado em cloud
Gilberto Pavoni Junior | esPecial Para inFormationWeek brasil
na votorantim HoldinG, camPeã da cateGoria, e na camarGo corrêa, seGunda colocada, o Foco em diretrizes bem deFinidas Gera bons resultados
Prática
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Categoria: holding
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têm independência para as soluções, mas quem define as diretrizes é a holding.
Essa formatação é perfeita para uma empresa que tem participação em companhias em diversas atividades, pas-sando por construção, cimento, mercado imobiliário e chega até em produtos de consumo final como a Alpargatas.
Esse posicionamento deixa a empresa pronta para ino-var. Ao aderir à computação em nuvem, por exemplo, a TI corporativa oferece a oito mil funcionários a possibilidade de trocar informações e colaborar por meio das facilidades de cloud computing. E-mail, vídeo e conferência sem consumo de recursos locais já são rotina na Camargo Corrêa.
Essa nova cultura, que é uma das tendências em TI, foi ab-sorvida de forma exponencial. No último ano foram criados 80 portais colaborativos, de diversos assuntos, nos quais os funcionários procuram so-luções para a empresa inovar. “O volume de interação pagou o custo do projeto”, aponta o diretor corporativo de TI, Ricardo Castro. iwb
Fabio Faria, da Votorantim: “TI não se limita ao operacional”
holdingPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 9 Votorantim Holding 158,20
2 84 Construções e comércio Camargo Corrêa 43,82
3 92 Grupo VDL Holding 35,43
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Categoria: indústria eletroeletrônica
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ção
A Eaton, especializada em gestão de ener-gia, repete este ano a liderança no segmento e melhora também sua posição geral, saltan-do do 38º lugar, em 2010, para o 11º este ano. Pesaram no resultado investimentos como o sistema de gerenciamento de atividades da força de vendas, um CRM global implantado no Brasil em 2010. A iniciativa teve a parti-cipação da TI local, que atuou em conjunto com o time global para mapear necessidades e entregar a solução na América do Sul.
Considerado chave para a estratégia de crescimento da empresa na região - metas de 20% a 30% em três anos -, o projeto já ren-deu os benefícios esperados, segundo o CIO Carlos Eduardo de Castro Lanfredi. “Antes, a consolidação das informações dos clientes nas Américas demandava muito tempo. Hoje, isso é feito praticamente em tempo real, com impacto direto na tomada de decisão dos gestores. Também registramos incremento de vendas e de participação no mercado”, diz.
O esforço envolveu tecnologia Siebel/Oracle e aliou as oportunidades de vendas rentáveis e os clientes certos com os recursos internos de vendas, marketing e de produtos, além de dar à empresa mais capacidade de gerenciar dados de mercado e de mensurar
realEm tempo
AnA LúciA MourA Fé | especiAL pArA inForMAtionWeek BrAsiL
Ao iMpLAntAr crM gLoBAL, eAton, vencedorA dA cAtegoriA, entregA inForMAções coM MAis AgiLidAde e iMpActA positivAMente nA toMAdA de decisão dos gestores
Carlos Lanfredi, da Eaton: executivo trabalha no desenvolvimento de projetos para melhor uso de energia internamento
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Categoria: indústria eletroeletrônica
> Leia mais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011
indústriA eLetroeLetrônicAPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 11 Eaton 150,48
2 48 Electrolux do Brasil 85,34
3 104 Weg Equipamentos Elétricos 28,38
Diretor de TI da Electrolux para América Latina, André Doro, afirma que companhia saiu na frente quando ainda havia questionamentos sobre hospedar base de clientes internos fora de casa
resultados de investimentos. A equipe de vendas ganhou mais mobilidade e possibilidade de atualizar informações a partir de qualquer lugar, por meio de notebook com acesso 3G. “Estamos desenvolvendo aplicações para acesso via PDAs, Blackberry ou qualquer outro dispositivo ho-mologado”, adianta o gestor, que administra um portfólio robusto de projetos, 30% dos quais consi-derados inovadores em menor ou maior grau. Outra grande aposta do departamento é no conceito de sustentabilidade. “Vamos desen-volver projetos para melhor uso de energia elétrica dentro da Eaton”, adianta Lanfredi.
A TI da Eaton atua por meio de grupos verticalizados que fazem projetos globais, mas a operação brasileira também conduz inicia-tivas localizadas, principalmente, para atendimento da legislação. A expressão da criatividade local é garantida por forte processo de comunicação, com uso de ferra-mentas como Sharepoint, para compartilhamento de ideias.
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ApostA eM cLoud Na Electrolux do Brasil, vice-
-líder do segmento, a computação em nuvem é um dos grandes impulsionadores da inovação desde que começou a ser experi-mentada, em 2008, com o CRM da Salesforce. “Partimos na frente quando ainda havia questiona-mentos sobre hospedar fora de casa a base de clientes internos”, diz o diretor de TI para a Améri-ca Latina, André Doro. O projeto exigiu ampla revisão da camada de processos de CRM. “Foi uma iniciativa grande e audaciosa que mobilizou boa parte da empresa”, lembra. Além do público interno, toda a malha de assistências téc-nicas autorizadas no Brasil tem acesso à solução, via web.
Na esteira de cloud computing, surgiram vários outros projetos, em especial os que dão mobilida-de à força de vendas e permitem captura de informações relevantes no chão da loja. O CRM em cloud também foi estendido para plata-forma iPad, que já é usada para capturar dados de comportamento de potenciais consumidores na loja conceito da marca, na capital paulista – local onde a fabricante submete à experimentação pública produtos de suas linha antes que cheguem aos pontos-de-venda.
A TI da Electrolux sofreu grande mudança de perfil nos últimos anos, quando passou a ser mais centrada no negócio. “Hoje, temos essen-cialmente analistas de negócios na nossa equipe”, informa o diretor.
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52 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Categoria: papel, celulose, plástico e borracha
Dois anos após sua criação, fruto da fusão entre a Votorantim Papel e Celulose e a Aracruz, e depois de atravessar complexo processo de uni-ficação de operações, a Fibria repete o desempenho de 2010 e se posiciona como a mais inovadora do segmen-to. A empresa, que nasceu líder na produção global de celulose e fibra, aproveitou o marco para melhorar processos e montar infraestrutura com o máximo de inovações. A área de TI entrou em ação com a tarefa de aproveitar apenas o que houvesse de melhor nas duas antigas estruturas. O restante teria de ser repensado, le-vando em conta que a nova empresa surgia com processo de negócio total-
mente diferente. “Em 2010 começou a unificação dos ERPs, com vários desdobramentos”, lembra o gerente de TI, Wilson Roberto Lopes da Silva.
Um desses desdobramentos é o projeto de gestão e custos logísticos e integração, concluído em abril deste ano. A equipe identificou as melhores práticas logísticas e comerciais das empresas extintas e, a partir delas, criou nova solução no sistema SAP. A iniciativa deu à Fibria controle de custos em toda a cadeia internacional de transporte, com alto nível de automação, além de integrar informações com clientes e parceiros no Brasil e no exterior. As mercadorias são rastreadas desde a fábrica até o cliente, passando por entrepostos espalhados no mundo.
O sistema é aberto aos opera-dores de logística que atuam nos portos como fornecedores da Fibria. Eles alimentam o programa com informações e evidências dos eventos contratados. “Processamos os pagamentos de acordo com essas informações”, explica Silva. Sem esse grau de automação, acrescenta
o executivo, a Fibria teria de man-ter uma pessoa em cada porto ou escritório para conferir o andamento dos fretes. A modernização consu-miu investimentos da ordem R$ 700 mil e envolveu as áreas de logística, comercial e controladoria. Em uma próxima etapa, integrará clientes de menor porte. A TI da Fibria conta com 18 pessoas e verba anual de R$ 17 milhões para investimentos.
InquIetude por InovaçãoNa Berneck, fabricante de pai-
néis para a indústria moveleira, segunda colocada da categoria, o gerente de informática, Waldir Batis-ta de Oliveira, enfrenta o desafio de inovar em cenário de inquietação e forte concorrência no setor, que tem forçado os preços para baixo. Mesmo com o risco de perda de rentabilida-de, ele diz que a empresa mantém o otimismo, tanto que está criando um complexo industrial em Santa Catarina e começou a comercializar energia elétrica gerada pela queima de sobras de madeira. Para suportar a expansão, a TI direcionou esforços,
controleAutomação e
ana LúcIa Moura Fé | especIaL para InForMatIonWeek BrasIL
FIBrIa repete deseMpenho de 2010, vence na categorIa e apresenta projeto que garante níveL de controLe de custos eM níveL InternacIonaL
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54 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
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PaPel, celulose, Plástico e borrachaPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 44 Fibria Celulose 86,28
2 93 Berneck S/A 38,07
3 94 Amcor Rigid Plastics 36,11
Na Berneck, o espaço é para a criatividade e conhecimento interno. Em vez de soluções prontas, eles combinam novas tecnologias e toda a experiência da equipe para atender especificidades
Silva, da Fibria: investimento em automação melhorou processamento de pagamentos
sobretudo, para o controle e otimiza-ção de processos internos em todas as áreas, especialmente a fabril.
Diferentemente da maioria das indústrias, a Berneck não define orçamento anual de TI. “O investi-mento, se justificado, será realizado”, afirma Oliveira. A empresa também evita soluções prontas e prefere usar a criatividade e o conhecimento interno, em combinação com novas tecnologias, para atender com precisão às suas especificidades. Um exemplo é o desenvolvimento de token eletrônico que funciona dentro do ERP e incorpora regras de libera-ção de acesso a processos importan-tes, em situações de exceção, como chegada de matéria prima quando o responsável pelo recebimento está ausente. Na mesma linha, a equipe customizou ferramenta de NOC (centro de operações) para monitorar processos de gestão. “A área comer-cial, por exemplo, tem um cockpit por onde acompanha em tempo real a movimentação de frotas e emissão de notas fiscais, entre outros recur-sos”, diz o gestor. iwb
Categoria: papel, celulose, plástico e borracha
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56 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Categoria: química e petroquímica
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Companhias mais bem posiCionadas na Categoria têm em Comum o fato de serem empresas globais e Com o desafio de inovar Com estruturas dispersas
Poucos setores podem dizer de forma inquestionável que a inovação faz parte do negócio. O de química e petroquímica é um desses. Sem inovação, os novos produtos deixam de ser criados e a empresa perde competitividade. Contudo, para uma companhia garantir sua exposição no ranking da As 100+ Inovadoras
no Uso de TI é preciso mais do que pesquisa e desenvolvimento, é necessário controle e disseminação do processo.
Coincidentemente, as companhias
que lideram a categoria Química e Petroquímica do estudo são empre-sas globais e usam a inovação como algo disperso por suas unidades para que a TI seja parte importante desse esquema. Rhodia, Yara, Chevron e Basf (1ª, 2ª, 3ª e 4ª colocadas, respec-tivamente) são exemplos de como inovar com foco no ganho de compe-titividade, produtividade e aumento de receitas.
Um exemplo de como funciona a idéia é a área de TI da norueguesa Yara Fertilizantes. Existem funcio-
nários brasileiros de TI, mas não exatamente um departamento local. “Fazemos parte da TI, que é mundial e trabalha em colaboração com outros países. Atualmente, vários profissio-nais estão pelo mundo em projetos que irão beneficiar a empresa inteira”, comenta o CIO, Luis Janssen.
A empresa tem inovações que saltam aos olhos, como o robô recém--lançado que percorre lavouras e, por meio de uma câmera sensível com infravermelho, identifica quais plantas precisam de mais fertilizan-
Janssen, da Yara, conta com vários profissionais pelo mundo que trabalham em projetos para benefi-ciar todo o grupo
gilberto pavoni Junior | espeCial para informationWeek brasilFoco nacompetitividade
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Categoria: química e petroquímica
> Leia mais: www.itweb.com.br/100mais
tes. É futurístico, mas é muito bem focado. “A produtividade da plantação aumenta e o custo com insumos cai”, aponta Janssen.
No Brasil, a TI começou a implantar o primeiro passo para essa cultura inovadora colocando smartphones na mão de trabalhadores da lavoura. Os sensores fazem o mesmo trabalho e dão resultado semelhante. A compa-nhia entendeu e pratica a tendência da agricultura de precisão.
“Muitos imaginam que quem nunca viu um smartphone não teria capacida-de cultural para operar o dispositivo e contribuir com o negócio. Nós treina-mos o pessoal e descobrimos que a adaptação é extremamente rápida”, diz. Duas outras fazendas usam um sistema em cima dos tratores, que vem a ser um sistema mais completo.
Mas para uma empresa chegar a esse nível é preciso ter tecnologia no negócio. A Yara tem isso. A Basf tam-
competitividade
indÚstria: QuÍmiCa e petroQuÍmiCaPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 2 Rhodia Poliamida e Especialidades 195,66
2 22 Yara Brasil Fertilizantes 131,27
3 40 Chevron Brasil 89,05
bém. Recentemente, a companhia implantou melhorias na infraes-trutura que dão mais agilidade e controle aos processos e criam a base para que o fluxo de informa-ções acabe gerando novas idéias.
O projeto de automatizar o processo de criação de usuários e acessos aos principais aplicati-vos da empresa envolveu TI, RH e segurança patrimonial. Uma amostra que TI não está mais sozinha em empresas inovado-ras. Após a implantação, a Basf conseguiu redução de incidentes e custos de suporte, aumento na satisfação dos usuários e diminuiu os tempos de SLAs mediante a automatização de processos. IWB
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Categoria: saúde
ACSC repete bom deSempenho de 2010 e reAfirmA que, por lá, projetoS devem Seguir queSitoS báSiCoS Como efiCiênCiA, SegurAnçA e CuStoS
No horizonte da concepção de inovação em TI da Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC) está o bem-estar do pacien-te. A organização, responsável pela gestão de oito hospitais, entidades sociais de saúde, escolas, creches e casas de assistência social, obteve a oitava posição no ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI de 2011, com 163,45 pontos, sendo a melhor da categoria Saúde.
O posicionamento simples, em rela-ção à inovação, do gerente de TI Heitor Fernandez Garcia, da ACSC, traduz-se em resultados. “Procuramos manter nosso parque atualizado e acompa-nhar a tendência de mercado. Existem quesitos básicos a serem preenchidos nos projetos, como eficiência, seguran-ça e custos”, explica. A inovação em TI é tratada dentro do comitê de tecnolo-gia, composto por representantes da superintendência e de algumas casas do grupo.
“O grande salto para o próximo ano será a introdução de tablets para as áreas médica e enfermagem. Com o equipamento, acreditamos que será possível sermos mais eficientes no tra-tamento do paciente na beira do leito, verificar se o medicamento correspon-
de, com praticidade”, revela Garcia.Atualmente, a inovação impulsio-
na o projeto Serviço de Informações Gerenciais Corporativo (SIG), iniciado em março último, promovendo a integração de dados entre a matriz e filiais, segundo o executivo. Trata-se da implantação do BI e KPI S corpo-rativo na sede e nas unidades com o devido investimento de hardware e licenciamento de software, além da criação de uma rede MPLS corpo-rativa para a comunicação entre as diferentes instalações. O investimento é de aproximadamente R$ 2 milhões.
“A inovação está na interligação dos dados, que envolve não só a inte-gração tecnológica, mas a revisão de todo o processo, filial por filial, desde a chegada do paciente na recepção até sua alta. Tudo está sendo padro-nizado”, explica Garcia. “O grande benefício é a disponibilidade de informação em tempo real, com con-fiabilidade, para facilitar a tomada de decisão dos diretores.”
Garcia destaca ainda, entre os pro-jetos inovadores da ACSC, o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (SEDI), organização social de saúde administrada pela entidade. Trata--se de uma central de laudos digitais
que atende o Sistema Único de Saúde. Desde 2009, a conexão das unidades ao SEDI ocorre por meio de 22 antenas de rádio de uso exclusivo e atualmente está agregando fibras óticas à trans-missão de uma nova unidade a 300 km da capital e utiliza o PACS (Picture Archiving Communications System), além de um sistema de gestão (SCL) criado pelo parceiro tecnológico, exclusivamente para este fim.
olho no merCAdoInovação como parte da estraté-
gia de negócios, alinhada a metas de vendas e planos dos diretores, é a posição da Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas para tratar o novo em sua TI. A companhia fi-cou em segundo lugar na categoria Saúde, com 69,03 pontos, obtendo a
bem-estarPensando no
ligiA SAnChez | eSpeCiAl pArA informAtionWeek brASil
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Categoria: saúde
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> Leia mais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011
60ª posição no ranking geral.“Uma das recomendações para
minha equipe é manter um olho nos processos internos e outro no mercado. Mas não fazemos inovação só por inovação à medida que as tecnologias e equipamentos apresentados se encaixam em nos-sos negócios, passamos a incor-porá-los”, afirma o CIO Aldemir Barbosa dos Santos. Uma delas foi uma ferramenta que integrará os bancos de dados para centralizar os documentos de todos os labora-tórios clientes da empresa.
“Criamos, também, um portal de informação para força de vendas. Havia necessidade de acesso aos dados de pedidos e faturamento, que antes enviávamos em relatório, por padrão, por email”, conta San-tos. A tecnologia permite ao gestor fazer uma pesquisa dinâmica, com filtros, acessadas via Blackberry.
SAúdePosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 8 Associação Congregação de Santa Catarina 163,45
2 60 Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas 69,03
3 63 Unimed do Estado De São Paulo 64,64
Para CIO da Becton, Aldemir Barbosa dos Santos, não vale inovação por inovação. Ele recomenda um olho nos processos internos e outro no mercado
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Garcia, da ACSC, neste momento, está focado em projeto que interligará dados de todas as unidades da instituição
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62 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Categoria: serviços diversos
Inovação em TI com foco no negó-cio tem sido mais que um discurso nas empresas de serviços. Sem a colaboração entre áreas distintas, essas companhias, que dependem de muito conhecimento, capital hu-mano e informações, simplesmente, não teriam competitividade nesse mundo digitalizado e de extrema velocidade. E esse é o retrato das companhias deste segmento que mais se destacaram em As 100+
Inovadoras no Uso de TI.A Serasa Experian, segunda colo-
cada na categoria Serviços: Diversos, definiu e alinhou o processo de inovação no final de 2010. A com-panhia designou uma equipe de três pessoas que cuida de receber as ideias e fazer o planejamento. Uma delas é específica de inovação cor-porativa, fica encarregada de fazer a interface da tecnologia com as áreas de negócio. Seu chefe é o gestor de
TI, que também acumula o cargo de diretor de inovação corporativa.
Os projetos são acompanhados, medidos e ganham visibilidade para toda a empresa por meio do portal Mercado de Ideias. Esse manancial de inovação funciona como uma rede social colaborativa na qual os funcionários podem dar nota para as novidades que trarão impacto ao negócio. Para isso foi criada até uma moeda virtual de investimento, a Experian. Cerca de 120 ideias foram geradas até o final do primeiro se-mestre de 2011. Outras sete estão em estudo de viabilidade.
Um dos principais projetos nasci-dos nessa interação entre áreas é a Plataforma Integradora de TI. Essa camada nova na infraestrutura vem ajudando na criação de novidades na empresa. “Antes, os pedidos para novos serviços demoravam a serem atendidos, com a plataforma
conseguimos criar rapidamente e as áreas de negócio têm mais agilidade”, explica o diretor de TI e Inovação Corporativa, Lisias Lauretti.
Captura digitalO foco no negócio também
aparece na campeã deste segmento. O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) melhorou a forma como monitora as rádios nas principais capitais do País para arre-cadar e distribuir direitos autorais. O CIA Radio trabalha com uma identi-ficação digital das músicas, captan-do automaticamente o fonograma e cruzando-o com um banco de dados no data center do órgão.
Antes, esse processo dependia do relatório enviado pelas emisso-ras. Essas informações vinham em diversos formatos: arquivos Doc, Xls, fax, digitalizados ou em papel. “Havia uma equipe somente para conferir tudo isso e evitar fraudes e erros”, lembra o gerente executivo de TI e planejamento estratégico, José Pires.
O algoritmo foi desenvolvido em parceria com a Pontifícia Universi-
no negócioAgilidade e foco
gilberto pavoni Junior | espeCial para informationWeek brasil
Campeão da Categoria, eCad Cria sistema que automatiza monitoração das rádios para arreCadar e distribuir direitos autorais. proJeto Custou dez vezes menos que solução de merCado
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Categoria: serviços diversosFo
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> Leia mais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011
dade Católica do Rio de Janeiro e recebeu investimento de cerca de R$ 3 milhões. Se fosse comprado no mercado, um sistema desse tipo po-deria sair 10 vezes mais caro e sem garantia de sucesso nas característi-cas do mercado nacional.
Com a novidade, a interferência humana no processo foi pratica-mente extinta. O ECAD ganhou em economia de mão-de-obra, eliminação do retrabalho, agilidade e precisão nesse serviço. O projeto irá alcançar todas as capitais e até o final de 2011, atualmente está em 15. A expansão para as principais cidades do interior deve ocorrer no ano que vem, de acordo com os contratos do órgão com as rádios.
ServiçoS: DiverSoSPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 5 Escritorio central de arrecadação e distribuição (ECAD) 182,40
2 16 Serasa Experian 142,21
3 17 Europ Assistance 137,21
Na Serasa Experian, aposta é em plataforma de colaboração que estimula interação entre as áreas de negócio para geração de ideias
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José Pires da Costa, do Ecad: projeto gera economia em mão de obra, elimina retrabalho e dá precisão ao serviço
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64 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Categoria: serviços públicos
A missão de “inovar para crescer, empreender para transformar”, assumida pelo Sebrae-SP, dá a tônica para tudo o que a unidade de tecnologia da informação realiza em termos de inovação. “O próprio planejamento estratégico de TI leva em conta os projetos de inovação, quer sejam sugeridos pelos colabora-dores da divisão técnica, quer sejam enviados pelos canais de inovação para toda a empresa”, explica o gerente da unidade, Marcos Dalto Romão Gimenes.
Com uma visão de inovação que permeia toda a organização e os pro-jetos criados a partir desta sistemáti-ca, o Sebrae-SP conquistou a quarta posição no ranking geral do prêmio As 100+ Inovadoras em TI no Uso
de TI de 2011. Na categoria serviços públicos, foi o primeiro colocado, com 184,37 pontos. O segundo posto ficou com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), que marcou 133,19 pontos, e obteve o 19º lugar na classificação geral.
Como o Sebrae-SP assume que estar up-to-date em tecnologia é im-prescindível para o cumprimento de sua missão, Gimenes afirma que a entidade disponibiliza diversos canais para registro de sugestões inovadoras. “Os funcionários registram suas colaborações (banco de ideias) e vão aprimorando-as em fóruns de discussão (wikis), intranet, web conferences e video-conferências, até transformá-las em um projeto”, relata.
Procedimentos e políticas bem definidas dão conta da eficiência da inovação em TI no Sebrae-SP. “Para implementação, a diretoria executiva cria comitês, incentivando o envol-
vimento de colaboradores selecio-nados a partir do mapeamento do conhecimento para aquele assunto específico. Atualmente, a entidade conta com seis comitês em anda-mento”, explica Gimenes.
No Sebrae-SP, a inovação em TI está disseminada entre os colabora-dores – por meio dos diversos canais para incentivo ao encaminhamento e implantação de ideias inovado-ras descrito anteriormente – mas, também, é trabalhada em equipe específica. “A unidade de TI foi reestruturada em três coordenações: infraestrutura computacional, desen-volvimento de sistemas e soluções. Esta última, com atribuições formais para tratar e fomentar os projetos ino-vadores em TI”, descreve o executivo.
Os resultados de toda esta siste-matização na forma de trabalhar inovação aparecem em projetos nas diferentes ramificações da TI, desde infraestrutura, passando por sistemas e processos, até sustentabi-lidade. Um deles foi o Sebrae Móvel, destinado a atender à necessidade de expandir a oferta dos serviços de apoio aos micro e pequenos empre-sários (MPEs) que se localizam em regiões não atendidas por escritórios regionais, mas que tinham grande
Inovaçãodisseminada
Ligia Sanchez | eSpeciaL para informationWeek BraSiL
VencedoraS do Setor de SerViçoS púBLicoS aLcançam BoaS poSiçõeS no ranking geraL, com incentiVo à inoVação entre todoS oS profiSSionaiS de ti
Na Fiergs, Moysés trabalha para desmistificar
a ideia de que para a inovação acontecer é
preciso uma sala colorida, cheia de pufs e jogos
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Categoria: serviços públicos
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SerViçoS púBLicoSPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 4 Sebrae-SP 184,37
2 19 Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) 133,19
3 68 Firjan 56,52
maneira como o CIO da Fiergs, Sérgio Moysés, concebe a inova-ção em TI. “É um de nossos ob-jetivos estratégicos”, afirma. Nos seus mais de 20 anos de carreira, o executivo foi um daqueles que viram e entenderam como a TI deixou de ser uma unidade de suporte e passou a participar do negócio das organizações.
“Apenas entender o negócio não basta, é preciso ir além, propondo alternativas tecnológi-cas para tornar a empresa mais competitiva. Como a inovação é intrínseca ao setor de tecnologia, temos dever de trazer os diferen-ciais”, explica Moysés.
Ele conta que a Fiergs está no segundo ano de adoção de um modelo de incentivo à inova-ção em TI, pelo qual todos os profissionais da área levam uma
Gimenes, do Sebrae-SP: “Os funcionários registram suas colaborações e vão aprimorando-as em fóruns de discussão, intranet, web conferences e videoconferên-cias, até transformá-las em um projeto”
potencial para criação de MPEs.As unidades móveis foram estrutu-
radas em vans equipadas com todos os recursos dos escritórios. Salas de atendimento, computadores, inter-net 3G, satélite e outros dispositivos compõem tais espaços, A iniciativa envolveu as áreas de TI, expansão da rede, marketing, serviços comparti-lhados, gestão de pessoas, jurídico, operações e desenvolvimento, com orçamento de mais de R$ 2 milhões. A meta foi atingida com êxito na oferta de serviços aos empreendedores, por um canal inovador.
Gimenes cita também projetos de
videoconferência em alta definição in-terligando todos os escritórios e sede, rede wireless com 100% de cobertura, virtualização de servidores e melho-rias no sistema de atendimento, portal (Web 2.0) e consultoria online. “Os resultados foram flexibilidade para os consultores, que podem utilizar os seus equipamentos móveis em todo o ambiente da entidade e a consolidação de um canal de relacionamento, cola-boração e atendimento pelo portal”.
inoVação Sem mitoSA TI como precursora de inovação
para as áreas de negócios faz parte da
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Categoria: serviços públicos
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ideia a um pequeno comitê, formado por executivos seniores. “O comitê faz uma análise e define se o projeto será implantado ou não. Meu papel é o de buscar recursos e inseri-lo em nosso portfólio”, detalha.
Como o programa não faz parte das políticas institucionais da corporação, a motivação para os funcionários acontece em forma de “brindes”, de acordo com Moysés. “Disponibilizo qualificação um pouco diferenciada, como uma via-gem a São Paulo para participar de congressos, um treinamento, uma qualificação que não esteja no plano normal da área”, completa.
Moysés trabalhou com sua equipe o conceito de inovação. “Procuramos
desmistificar a ideia de que para a inovação acontecer temos de ter uma sala colorida, cheia de pufs e jogos”, afirma. A questão foi encontrar uma forma de ajustar o exercício da inovação dentro da cultura organizacional da Fiergs. “Também desmistificamos os exemplos de inovação grandiosos, como o Google e o Facebook. Procuro manter os pés no chão, para não descartar coisas pequenas que também podem me-lhorar a empresa.”
Como resultado, o executivo cita um projeto que colocou o geren-ciamento de perfis de acesso dos colaboradores em nuvem. “Precisá-vamos ter melhor acompanhamento na liberação dos perfis, de forma
que os profissionais pudessem usar a internet do modo mais adequado dentro de nossa estrutura”, expli-ca. O desafio estava no volume, de quase dois mil funcionários, em 200 locais diferentes.
“Com o controle em nuvem, não precisamos investir em servidor e desenvolvimento, apenas em ban-da”, afirma. O processo de gestão foi simplificado, tanto para a TI quanto para os executivos das áreas. “Foi a primeira iniciativa de trabalharmos com nuvem externa.” E atendeu a questão de como liberar todo o am-biente da empresa, mantendo a rede segura, uma equação considerada difícil para CIOs, no ponto de vista do executivo. iwb
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Categoria: siderurgia e metalurgia
O conhecimento do negócio aliado à compreensão de qual a melhor tecno-logia a ser usada, ajudou as melhores colocadas no segmento Siderurgia e Metalurgia de As 100+ Inovadoras
no Uso de TI. Votorantim Siderurgia e Votorantim Metalurgia, empatadas em primeiro lugar nesta categoria, são exemplos da importância dos gestores de TI para a modernização e lucrativi-dade dos negócios.
“A TI tem de ser um catalizador da inovação”, comenta o gerente de TI da Votorantim Metais, Eliezer Marin. A área é responsável por transformar em realidade os objetivos da empresa, participando ativamente do planeja-mento estratégico e planos de metas. “Olhamos os objetivos e procuramos as soluções, com o pé no chão e dentro da realidade do negócio”, explica.
Essa visão fez a TI modificar o siste-ma industrial da companhia, ligando--o ao ERP. Todas as informações da fábrica são inseridas na plataforma de gestão e passam a fazer parte dos dados que alimentam as demais áreas de negócio. Outro projeto levado nos últimos meses é o Plano Diretor de
Logística, que integrou a cadeia de suprimentos e proporcionou agilidade e economia de recursos.
A TI da Metais conta com 18 pessoas, mas não há uma equipe separada para pensar a inovação. As novas idéias surgem da dedicação exclusiva de todos. Cada profissio-nal precisa usar 30% do seu tempo para pensar soluções que atendam os objetivos estratégicos e a deman-da das áreas de negócios.
Locais improváveisNa Votorantim Siderurgia, essa vi-
são da TI aliada ao negócio também é a regra. Um exemplo de como ter foco na estratégia é a solução encontrada para o recebimento de insumo. Essa rotina da empresa é repleta de tráfego de caminhões carregados de sucata metálica, pátios expostos ao clima e
movimentações de cargas que podem danificar qualquer equipamento menos robusto.
Mesmo não sendo o melhor dos locais para instalar TI, o departamen-to resolveu atacar o desperdício de tempo e buscar mais produtividade nesse processo que estava sujeito a muitas falhas. Notas de carga com erros, tabelas de preço desatualizadas e códigos de impostos incorretos eram apenas algumas das divergências que poderiam ameaçar os procedimen-tos. “Sabíamos que os erros podiam ser controlados com a TI, era preciso apenas estudar a melhor solução para o dia a dia do negócio”, comenta o ge-rente de TI da Votorantim Siderurgia, Marcio Roberto Santiago.
Em agosto, a companhia adotou o recebimento de carga automatizado. Foram utilizadas etiquetas inteligentes
inovaçãoCatalizadores
categoria teve duas empresas do grupo votorantim empatadas na primeira coLocação, mostrando sinergia na execução de projetos e foco na reaLidade do negócio
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Categoria: siderurgia e metalurgia
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> Leia mais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011
e antenas – considerada a melhora so-lução para o ambiente local. Os cami-nhões recebem a RFID já na portaria e têm todo seu trajeto acompanhado pelo sistema. As informações sobre a carga e a transação são digitaliza-das e trafegam em cada etapa até o pagamento final. “Eliminamos vários erros e temos maior controle de tudo”, aponta o gerente de TI.
O retorno conseguido com o recebimento de carga automatizado começou a ser medido em setembro. Os resultados ainda não foram conso-lidados. Mas já existe uma expectativa para ampliar a solução para as demais unidades.
inovação
siderurgia e metaLurgiaPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 20 Votorantim Metais 132,99
2 21 Votorantim Siderurgia 132,99
3 23 Grupo Paranapanema 127,23
Na Votorantim Metais, cada profissional precisa usar 30% do seu tempo para pensar soluções que atendam aos objetivos estratégicos e à demanda das áreas de negócios
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Marin, da Votorantim Metais: “TI tem que ser um catalizador de inovação”
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72 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Categoria: tecnologia, mídia e telecom
logias, mas também com novos métodos. “Os processos objetivam criar uma dinâmica de inovação nas várias áreas de TI, mantendo um fluxo de análise e de experimentação consistente com a necessidade e a capacidade de absorção das áreas de negócio”, explica.
Como resultado, o executivo cita os projetos recentes de rede social corporativa, consumerização, reestruturação dos serviços de data center, CRM em cloud computing, web conferência e protocolo digital.
O projeto de consumerização – apontada como tendência de maior impacto no ambiente corporativo de TI na próxi-ma década, pelo Gartner – teve como objetivo agir de forma proativa ao fenômeno e obter vantagens do novo cenário.
A companhia constatou que quase metade dos funcioná-rios já usava equipamentos pessoais em tarefas profissio-nais e investiu cerca de R$ 800 mil no projeto. Áreas como RH, jurídico e auditoria foram envolvidas na iniciativa que contemplou revisão das políticas corporativas, infraestrutu-
proativaMaria Iracema Alambert, CIO da
Accenture, segunda colocada na categoria, frisa que a companhia conta
com diversas iniciativas tanto para o público interno quanto externo
Inovação Ligia Sanchez | eSpeciaL para informationWeek BraSiL
redeS SociaiS e conSumerização São aLgumaS daS iniciativaS que coLaBoram para que o grupo aBriL repita o Bom deSempenho de 2010 e vença novamente na categoria
Empresas de tecnologia, mídia e telecomunicações não podem pensar em seus negócios sem inovação. Questão de sobrevivência. A ideia está incorporada nos executivos de TI das corporações vencedoras da categoria que engloba os três segmentos no prêmio As 100+
Inovadoras no Uso de TI.“Inovação é um dos pilares do nosso planejamento
estratégico e competência-chave para oferta de produtos e serviços inovadores nos mercados de mídia, entretenimen-to e educação”, define Max Thomaz, diretor de TI do Gru-po Abril. A organização foi vencedora do setor, com 145,61 pontos, o que a colocou na 14ª posição do ranking geral.
A segunda colocada na categoria, Accenture, somou 95,63 pontos, ficando em 33ª na classificação total. “Inova-ção é tudo em nosso negócio. Procure a palavra em nosso buscador para ver a quantidade de artigos relacionados. Existe uma gama de iniciativas, tanto voltadas para o público externo como para as operações internas”, afirma a CIO Maria Iracema Alambert.
conSumerizaçãoSegundo Thomaz, no Grupo Abril existem políticas e
processos que estimulam os colaboradores a buscarem constantemente a inovação não apenas com novas tecno-
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74 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Tecnologia, mídia e TelecomPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 14 Grupo Abril 145,61
2 33 Accenture 95,63
3 50 Tecban 84,46
Thomaz, do Grupo Abril: “Inovação é competência-chave para oferta de produtos e serviços inovadores nos mercados de mídia, entretenimento e educação”
ra para suportar os dispositivos e uma rede social com o Chatter, software de colaboração da Salesforce.com. O resultado já foi medido em ganho de produtividade.
ServidoreS naS nuvenSMaria Iracema também trabalha sobre políticas estruturadas de inovação. “A Accenture
possui uma comprovada história de inovação tecnológica e de implementações, sustentada por investimentos globais em pesquisa e desenvolvimento, da ordem de US$ 400 milhões em 2010”, afirma.
Entre os projetos inovadores, a executiva destaca a implantação global do Collaboration 2.0, iniciativa que equipa os profissionais com ferramentas como telepresença e recursos de
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redes sociais. “O objetivo é aumentar a interação dos colaboradores entre si e com os clientes”, explica.
No Brasil, Maria Iracema conduziu a atualização dos servidores locais, com a tecnologia de computação em nuvem. “Reduzimos o número físico de máquinas em 60%, tivemos ganho em flexibilidade para o desenvolvimento e até em economia de energia elétrica e consumo de ar--condicionado.” iwb
Categoria: tecnologia, mídia e telecom
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Informe publicitário
Caso de Sucesso Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA)
Desafios - Reestruturar o ambiente de TI para melhorar a performance e segurança das informações gerenciadas pela organização.
Soluções - Solução HP Blade System c3000; - Storage EVA 4400; - Implantação da solução de virtualização VMware vSphere; - Adoção de processos de gestão de backup e plano de continuidade; - MS Cluster SQL Server; - HP Insight Control Environment.
Resultados - Agilidade no atendimento aos clientes; - Maior integridade, performance e segurança das informações gerenciadas; - Criação de um ambiente altamente disponível, evitando paradas inesperadas dos serviços mais críticos; - Maximização dos recursos disponíveis nos novos servidores com a migração da solução de virtualização para a versão mais atual.
Projeto de TI aumenta a produtividade e a oferta de serviços no MP/BA “Agora é terminar de importar nossos sistemas para o novo ambiente e fechar com chave de ouro este projeto de consolidação. Os sistemas que já foram migrados estão com um excelente desempenho em relação à plataforma utilizada anteriormente. A produtividade está muito maior”, avalia com entusiasmo o gerente de TI do Ministério Público da Bahia (MP/BA), Iaçanã Carneiro. Ele se refere a um projeto implementado em parceria com a Chip & Cia que promoveu uma grande reestruturação no ambiente de TI do órgão, garantindo uma maior produtividade e melhorando a performance dos aplicativos.
Antes do projeto o MP/BA estava
operando com vários servidores e várias plataformas. O mesmo acontecia com o banco de dados. Além disso, a infraestrutura encontrava-se desatualizada, com baixo poder de processamento e armazenamento. Tudo isso acarretava em um alto consumo de energia, impossibilitava ações proativas na resolução de problemas, dificultava o aproveitamento de espaço físico e tornava difícil o gerenciamento das atividades de rotina.
Observado este cenário, os
consultores da Chip & Cia realizaram um levantamento detalhado sobre as necessidades do MP/BA, para definir as melhores soluções a serem implementadas em consonância com as melhores práticas de governança e gestão de projetos.
A diretora de TI do MP/BA, Patrícia Gonçalves, aprovou a parceria. “O trabalho desenvolvido pela Chip & Cia foi fundamental. Eles nos apontaram um norte e estiveram sempre presentes conosco em todas as etapas. O projeto foi implementado com bastante comprometimento, segurança e tranquilidade”, garantiu.
Resultados
De acordo com o presidente da Chip & Cia, Roger Barros, hoje o Ministério Público da Bahia apresenta um ambiente de TI muito mais organizado, o que permite um gerenciamento muito melhor. “A adequação tecnológica já contempla uma proatividade em caso de falha e as informações são disponibilizadas com uma confiabilidade e segurança bastante superiores”, afirma.
Com a base de dados e o serviço de
web replicados, a segurança e a disponibilidade dos aplicativos aumentaram consideravelmente, impactando de forma positiva no usuário final, que hoje conta com serviços de File Server e correio eletrônico muito mais ágeis. A equipe de desenvolvimento, entretanto, foi a mais beneficiada. “Tivemos uma melhora significativa quanto a novas demandas dos serviços. Estamos todos muito satisfeitos com o resultado” conclui a gerente de desenvolvimento do MP/BA, Cintia Gonçalves.
“O trabalho desenvolvido
pela Chip & Cia foi fundamental. Eles nos apontaram um norte e
estiveram sempre presentes conosco em
todas as etapas do projeto”
(Patrícia Gonçalves, diretora de TI do MP/BA. Na foto, ao
lado do presidente da Chip & Cia, Roger Barros)
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Projeto de TI aumenta a produtividade Projeto de TI aumenta a produtividade Projeto de TI aumenta a produtividade e a oferta de serviços no MP/BA
“Agora é terminar de importar nossos sistemas para o novo ambiente e fechar com chave de ouro este projeto de consolidação. Os sistemas que já foram migrados estão com um excelente desempenho em relação à plataforma utilizada anteriormente. A produtividade está muito maior”, avalia com entusiasmo o gerente de TI do Ministério Público da Bahia (MP/BA), Iaçanã Carneiro. Ele se refere a um projeto implementado em parceria com a Chip & Cia que promoveu uma grande reestruturação no ambiente de TI do órgão, garantindo uma maior produtividade e melhorando a performance dos aplicativos.
Antes do projeto o MP/BA estava operando com vários servidores e várias plataformas. O mesmo acontecia com o banco de dados. Além disso, a infraestrutura encontrava-se desatualizada, com baixo poder de processamento e armazenamento. Tudo isso acarretava em um alto consumo de energia, impossibilitava ações proativas na resolução de problemas, dificultava o aproveitamento de espaço físico e tornava difícil o gerenciamento das atividades de rotina.
Observado este cenário, os consultores da Chip & Cia realizaram um levantamento detalhado sobre as necessidades do MP/BA, para definir as melhores soluções a serem implementadas em consonância com as melhores práticas de governança e gestão de projetos.
A diretora de TI do MP/BA, Patrícia Gonçalves, aprovou a parceria. “O trabalho desenvolvido pela Chip & Cia foi fundamental. Eles nos apontaram um norte e estiveram sempre presentes conosco em todas as etapas. O projeto foi implementado com bastante comprometimento, segurança e tranquilidade”, garantiu.
Resultados
De acordo com o presidente da Chip & Cia, Roger Barros, hoje o Ministério Público da Bahia apresenta um ambiente de TI muito mais organizado, o que permite um gerenciamento muito melhor. “A adequação tecnológica já contempla uma proatividadeem caso de falha e as informações são disponibilizadas com uma confiabilidade e segurança bastante superiores”, afirma.
Com a base de dados e o serviço de web replicados, a segurança e a disponibilidade dos aplicativos aumentaramconsideravelmente, impactando de forma positiva no usuário final, que hoje conta com serviços de File Server e correio eletrônico muito mais ágeis. A equipe de desenvolvimento, entretanto, foi a mais beneficiada. “Tivemos uma melhora significativa quanto a novas demandas dos serviços. Estamos todos muito satisfeitos com o resultado” conclui a gerente de desenvolvimento do MP/BA, Cintia Gonçalves.
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InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Categoria: utilities
No setor de utilities, investimento em inovação é questão regulatória estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Daí a presença de comitês dedicados ao assunto nas empresas que obtiveram as melhores colocações do setor.
A Energisa foi a vencedora da categoria, com 136,98 pontos, e 18ª colocada na classificação geral. Na próxima reunião periódica do comitê executivo, formado pelo presidente da holding e das cinco distribuidoras do grupo, está para entrar em pauta o uso de tablets e adoção de computação em nuvem, segundo o CIO Roberto
Carlos Pereira Currais.Além do comitê, o executivo tem
um profissional de TI dedicado à pros-pecção de soluções inovadoras. “Ele participa de congressos, busca opor-tunidades junto às áreas operacionais, além de universidades e fabricantes”, afirma Currais. Para ele, a inovação em TI está vinculada à necessidade e aos benefícios para o negócio.
É neste sentido que se encontra a implantação do Sistema de Gestão da Operação da Distribuição. O objetivo era o ganho de produtividade da equipe de campo, além de atender aspectos como a qualidade dos dados
e a velocidade de atualização dos siste-mas legados.
O projeto teve início em 2006, então com equipamentos Palm OS, conec-tados via bluetooth a um celular, que, por sua vez, se conectava à rede corporativa por GPRS. “Atualmente, a aplicação está embarcada em smar-tphones que se conectam a nossa rede via GPRS”, explica o executivo.
O retorno foi claro no incremento de eficiência dos eletricistas, com o aumento de 176% na quantidade de serviços executados e uma redução de 84% no tempo de deslocamento e execução. Houve redução de custos em quilometragem, impressão, frota, horas extras e rechamadas no 0800.
“Criamos uma plataforma com algumas inteligências, como ma-pas, GPS, priorização de eventos. Podemos controlar se o eletricista
Além domarco regulatório
Tecnologiaé a base para a evolução
As empresas exigem fornecedores
qualificados, ágeis e flexíveis.
Essa é a proposta da Teevo:
Entregar um portfólio completo em
produtos e serviços de TI.
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Ligia Sanchez | eSpeciaL para informationWeek BraSiL
Na Eletronorte, Eduardo Lima trabalha processo que permite pensar algo diferente para se fazer com os recursos existentes, e algo existente para se fazer de forma diferente
empreSaS de energia têm inovação como aSSunto oBrigatório, Seja para meLhorar Serviço de campo ou garantir meLhoria de proceSSoS internoS
Currais, da Energisa: o objetivo do sistema de gestão da operação da distribuição era ganho de produtividade da equipe de campo, além de atender aspectos como a qualidade dos dados e a velocidade de atualização dos sistemas legados
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Categoria: utilities
> Leia mais: www.itweb.com.br/100mais
atendeu o chamado no tempo ade-quado, se ele não saiu da rota, se não passou em ferro velho. As atividades de campo são difíceis de monitorar sem a tecnologia”, conclui.
uma nova viSãoO marco regulatório do setor de uti-
lities parece conferir um tom bastante pragmático sobre a inovação em TI. “Defino como o processo que permite pensar algo diferente para se fazer com os recursos existentes, e pensar
algo existente para se fazer de forma diferente. Essa é, ao meu ver, a inovação em TI que traz efetivos resultados, e rapidamente”, resume o CIO Eduardo de Oliveira Lima, da Eletronorte. A companhia, segunda colocada no setor, obteve 119,59 pontos e ficou 25º lugar no ranking geral.
Os projetos inovadores da Eletronorte encontram-se neste contexto. Lima cita a implantação do sistema de gestão da SAP para atender à Resolução 367 (Novo Manual Patrimonial do Setor
utiLitieSPosição na categoria Ranking Empresa Pontuação
1 18 Energisa 136,98
2 25 Eletronorte 119,59
3 47 Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 85,89
Elétrico Brasileiro). Segundo o executivo, a TI detectou também a necessidade de melhoria da eficácia do processo de gestão de empreendimentos e dos custos empresariais.
Outra iniciativa destacada pelo CIO refere-se à modernização da rede corporativa de dados, voz e imagem, incluindo a implantação da rede wireless na sede e uni-dades, com entrega prevista para 2012. “Trata-se de uma implan-tação complexa, o projeto atinge 10 estados, na Região Norte do Brasil, onde a Eletronorte possui unidades regionais e várias loca-lidades como instalações, usinas, subestações.” IWB
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Esse é o nosso jeito. O Jeito IT Mídia de ser.Gentileza.
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80 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Categoria: PME
têm vezPequenos também
InformatIonWeek BrasIl
em 2011, o estudo as 100+ Inovadoras no uso de tI notou um recorde de InscrIção de projetos por parte de empresas com faturamento de até r$ 350 mIlhões. conheça os três que maIs se destacaram
O ano de 2011 foi marcado por um recorde na participação de pequenas e médias empresas – com faturamento inferior a R$ 350 milhões, pela metodologia adotada pela IT Mídia – no estudo As 100+ Inovadoras no
Uso de TI. Foram cerca 80 cases inscritos, dos quais, três são des-tacados, por terem um aspecto de ruptura de paradigmas da tecnologia da informação. Eles pertencem à Galderma, à Ci&T e
ao Centro de Tecnologia da Infor-mação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj).
Criada há 11 anos, a premiação abriu espaço para companhias de menor porte em 2007, quando pouco mais de dez participaram enviando suas informações. Em 2008, foram 40, número que oscilou na casa dos 20 a 30 até o recorde deste ano.
Isso mostra uma clara evolu-ção na percepção de valor que movimentos de inovação têm para companhias de pequeno e médio porte. O aumento do interesse é algo a se comemorar, mas a faixa enfrenta dificuldade parecida com a das empresas de
maior porte: definir, exatamente, o que é uma ruptura inventiva. Conforme citado no início deste documento, dos 200 cases de em-presas de grande porte inscritos, 159 (79% do total) são relacio-nados a tecnologias ou soluções existentes e testadas, ou seja, com baixo grau de inovação. A situação se repetiu na categoria de PMEs, refletindo que ainda há um caminho a se percorrer no que diz respeito ao conceito e sua aplicação
De qualquer forma, as três sele-cionadas merecem seu espaço de destaque por mostrar, de forma incisiva, que a inovação indepen-de de porte.
Dos 80 cases inscritos, três foram destacados por apresentarem quebra de paradigma
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82 InformationWeek Brasil | Setembro de 2011
Categoria: PME
EmprEsa: Ci&T TECnologiasEgmEnTo: TECnologia E CompuTaçãoProjeto: Lean-3.0 - Ambiente web 3.0 e infraestrutura de telecom para maximizar a gestão de talentos/conhecimentoDescrição: o projeto tem por objetivo atuar na integração da relação entre clientes e times da empresa, buscando a rea-lização de alto desempenho em execução de processos de desenvolvimento de software. Conforme informações apre-sentadas, isso ocorre por meio da integração de diversas funcionalidades em intranet/extranet, escalabilidade em cloud computing e telecom. O objetivo é reduzir efeitos negativos da distribuição geográfica de pessoas/conhecimento e clientes, ampliando a competitividade da Ci&T na indústria global.
por quE é inovação? É uma tecnologia diferenciada que modifica a forma de trabalho e interação entre os agendas da com-panhia, otimizando os resultados e trazendo uma nova aplicabilidade da TI
EmprEsa: CEnTro dE TECnologia da informação E ComuniCação do EsTado do rio dE JanEiro (prodErJ)sEgmEnTo: TECnologia E CompuTaçãoProjeto: M-Clipping.RJDescrição: idealizado para atender smartphones BlackBerry e tablets iPad, a solução, apoiada na estrutura do portal de notícias da empresa especializada em serviços de clipping contratada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, possui dois módulos distintos: embarcado (Downloader, Player) e Web: (administração do M-clipping.RJ, administração do conteúdo). O aplicativo transmite os conteúdos noticiosos de TV, rádio, jornais e internet para os smartphones e tablets de usuários do governo do Rio de Janeiro.
por quE é inovação? Introduz a tendência de mobilidade e desenvolvimento de software específico a esse fim, com o intuito de mudar a interação dos usuários com uma atividade até então convencional
EmprEsa: galdErma BrasilsEgmEnTo: farmaCêuTiCo, higiEnE E CosméTiCoProjeto: O futuro do marketing na indústria farmacêuticaDescrição: a companhia tornou a visita de seus representantes aos consultórios médicos mais amigável e interativa, com apresentação das informações de forma digital, em tablet, em vez de utilizar o recurso do papel. A solução, composta pelo dispositivo (iPAd) e solução de backoffice, para gerenciamento do conteúdo, está programada em HTML5 para ser portado na plataforma iOS.
por quE é inovação? Assim como ocorre com a Proerj, o projeto é tido como inovador porque introduz a tendência de mobi-lidade e desenvolvimento de software para modificar a interação do fornecedor e do cliente
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