informÁtica & telecomunicaÇÕes - jornal de leiria · merciais, pois têm uma grande...

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Este suplemento faz parte integrante da edição 1716 do JORNAL DE LEIRIA, de 1 de Junho de 2017, e não pode ser vendido separadamente. INFORMÁTICA & TELECOMUNICAÇÕES DR PUBLICIDADE

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Page 1: INFORMÁTICA & TELECOMUNICAÇÕES - Jornal de Leiria · merciais, pois têm uma grande capacidade de voo autónomo, isto é, sem intervenção do controlador humano. Contudo, a TWEvo

Este suplemento faz parte integrante da edição 1716 do JORNAL DE LEIRIA, de 1 de Junho de 2017, e não pode ser vendido separadamente.

INFORMÁTICA &TELECOMUNICAÇÕES

DR

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2 Jornal de Leiria, 1 de Junho de 2017

Quando Carlos Ribeiro, docente no InstitutoPolitécnico de Leiria, desenvolvia trabalhopara o seu pós-doutoramento em Engenha-ria Electrotécnica, na Universidade de Aveiro,com o objectivo de implementar linksrádio dealta velocidade para comunicação em temporeal entre máquinas para os futuros sistemas5G, o passo seguinte pareceu-lhe óbvio: co-mercializar a tecnologia. Foi assim que nasceua TWEvo(Tactile Wireless Evolution) Lda. -www.twevo.net.

Explicar o trabalho desta startup de novastecnologias pode ser uma tarefa complexa,mas os seus produtos têm o potencial de re-volucionar o dia-a-dia de várias empresas e atéde cada um de nós, no seu lar. O projecto denegócio de Carlos Ribeiro foi já premiadopela Universidade Carnegie Mellon (CMU),dos E.U.A..

Voltemos ao essencial do que faz a TWEvo.Neste momento, as soluções de comunicaçãowireless com drones que voam além da linhade vista, que ofereçam alto débito de dados,segurança e sem atraso, são muito limitadas.Ou melhor, eram,” porque o agora CEO CarlosRibeiro com o seusoftware Revosdr alterou ostatus quo.

"Ao longo do doutoramento, desenvolvivárias técnicas e algoritmos avançadas paracomunicações sem fios. A minha pesquisa ini-cial era destinada ao 4G, mas, nestes últimosanos, pareceu-me interessante adaptar esseconhecimento que adquiri no doutoramentoe pós-doutoramento para criar um produtomuito específico, capaz de chegar aos mer-cados internacionais, que são muito exigen-tes, em termos técnicos."

A empresa criada em Fevereiro deste ano,actualmente, conta com seis colaboradores,está sediada na incubadora de empresas doInstituto Pedro Nunes, em Coimbra, e já tevede satisfazer uma encomenda importantepara uma empresa indiana, líder no mercado

FICHA TÉCNICAEDIÇÃO: JORLIS - EDIÇÕES E PUBLICAÇÕES, LDA. / Director: João Nazário Serviços Comerciais: Ana Osório, Lúcia Alves, Rui Pereira, Sandra Nicolau / Redacção: Jacinto Silva Duro /Paginação: Isilda Trindade e Rita Carlos/ Impressão: Grafedisport / Tiragem: 15.000 exemplares / Nº de registo: 109980 / Depósito legal nº: 5628/84 / JORNAL DE LEIRIA, Edição n.º 1716, 1 de Junho de 2017

INVESTIGAÇÃODA TEORIA À PRÁTICAInvestigador no Instituto deTelecomunicações, Carlos Ribeiro, o CEOda TWEvo Lda., pediu uma licença semvencimento da Escola Superior deTecnologia e Gestão, de Leiria, onde édocente, para prosseguir os seus trabalho

de pós-doutoramento e para prosseguir oseu trabalho na startup. "São duasentidades a quem agradeço imenso, pois,ao permitirem-me prosseguir a minhainvestigação, abriram-me portas com asquais jamais havia sonhado." �

TECNOLOGIA PODE SER APLICADA NA EXPLORAÇÃO INTERPLANETÁRIA, NA AGRICULTURA, NO COMANDO DE DRONES E ATÉ NO LAR

STARTUP CRIADA POR DOCENTE DO IPL PODE REVOLUCIONAR COMUNICAÇÕES SEM FIOS

INFORMÁTICA & TELECOMUNICAÇÕES

Avanço tecnológico E se Portugal pudesse ter uma palavra a dizer na exploração de outrosplanetas, na revolução e automação agrícola que se avizinha ou até no modo como interagimos com o nosso carro ou os electrodomésticos?

Carlos Ribeiro, com Eduardo Castañeda em segundo plano, segura a factura da primeira encomenda da empresa

JACINTO SILVA DURO

mundial de comunicações sem fios Blue-tooth.

Após quatro anos de investigação, o CEOconsiderou que estava na hora de concorrerao ProgramaIn Res, da CMU Portugal, com umprojecto de negócio. E venceu um prémio quelhe permitiu, em Outubro do ano passado, iraos Estados Unidos dar a conhecer a sua ideiae reunir com algumas das principais empre-sas de comunicações do mundo, como aSamsung ou a Huawei. Após quase 30 reuniõescom possíveis clientes, estava convencido deque a sua ideia de negócio tinha pés para an-dar.

Desde o regresso dos Estados Unidos, no úl-timo trimestre do ano passado, o processo decriação da empresa, aperfeiçoamento datecnologia e especialmente a criação de redede contactos estão a acontecer a uma velo-cidade muito grande. "Até estou um pouco sur-preendido com a quantidade de contactos ea rapidez com que tudo tem sucedido", su-blinha.

APLICAÇÕES PRÁTICAS DA TECNOLOGIAImagine-se uma empresa como a EDP, queconta com linhas de alta, baixa e média ten-são espalhadas por todo o País e algumas emlocais de pouca acessibilidade. Para facilitara tarefa de examinar as linhas, são usados dro-nes equipados com sensores. Com omodemwireless de Carlos Ribeiro, é possível, sem queo operador esteja a ver o aparelho, controlá-lo e receber em tempo real, tudo o que ele estáa ver e tomar medidas para voltar atrás e exa-minar um local específico, sem o atraso queeste tipo de comunicações normalmentetêm.

A tecnologia também pode ser usada emagricultura inteligente para operar máquinasagrícolas robóticas em agricultura extensiva,como tractores ou ceifeiras-debulhadeiras, quepercorrem enormes campos sem terem um

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DELAYMAIOR RAPIDEZ,MELHOR PRECISÃOImagine um carro a mover-se a 50km/h.Sabe quanto é que ele percorreria emapenas um segundo? Cerca de 14 metros.Mais do que suficiente para provocar umacidente, se a resposta no volantedemorar um segundo chama-se isso, nagíria delay. Aplicada aos drones atecnologia da TWEvo elimina ao máximoesse atraso, minimizado os riscos. �

INRES VISITA AOS E.U.A.PARA CRIAR REDEDE CONTACTOSA Tactile Wireless Evolution (TWEvo) foi um dosquatro projectos nacionais que visitaram osEstados Unidos ao abrigo do programaCarnegie Mellon Portugal (CMU Portugal),financiado pela Fundação para a Ciência e aTecnologia. Carlos Ribeiro (CEO) e EduardoCastañeda participaram na terceira edição doinRes, iniciativa de aceleração de negócios daCMU Portugal. Durante sete semanas,participaram em vários seminários, oficinas esessões hands-on, onde os participantestiveram a oportunidade de participar emconferências e eventos de relevo internacional. �

INFORMÁTICA & TELECOMUNICAÇÕES

DR

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operador humano ao volante. Após uma reu-nião nos E.U.A., Carlos Ribeiro já captou o in-teresse de uma das principais marcas que pre-param máquinas deste tipo, a Carnegie Ro-botics LLC, que trabalha com a John Deere, umdos maiores produtores mundiais de aparelhosagrícolas. Para já, a Twevo está a estudar a apli-cação agrícola do Revosdr nos mercados nor-te-americano e alemão.

A exploração extraterrestre também po-derá estar no caminho da startup. "Uma dasreuniões mais extraordinárias nos E.U.A. foi como CEO da Astrobotics, uma das poucas em-presas norte-americanas que produzem roversutilizados na exploração de outros planetas.Nem queria acreditar no interesse dele." A em-presa está a criar veículos autónomos para se-rem usados na colonização de Marte.

Mas o trabalho do investigador pode ser apli-cado em coisas mais triviais e até em apare-lhos domésticos de diversão, como uns sim-ples óculos de realidade virtual. Actualmente,estes sistemas têm de estar ligados por umcabo a um computador potente, para permi-tir a transmissão de grandes quantidades deinformação para os pequenos monito-res colocados à frente dos olhos doutilizador. Após o trabalho de mi-niaturização do sistema daTwevo, o utilizador ficará li-vre para se deslocar,sem toda a parafer-nália atrás.

" Te m o sum parceiro da

Samsung, a Visha-re Technology, que

nos contactou durantea Cebit, em Hanôver, na

Alemanha, está a desen-volver soluções para o fabri-

cante coreano, que nos está apressionar para criarmos um

produto combinado para realida-de virtual", conta.

ELIMINAR O ATRASOOs drones são complexos, pois tra-tam-se de máquinas robóticas ex-tremamente intricadas. São mais

avançadas do que os helicópteros e aviões co-merciais, pois têm uma grande capacidade devoo autónomo, isto é, sem intervenção docontrolador humano.

Contudo, a TWEvo identifiu umalacuna no mercado e no funcio-namento destes sistemas. "A in-terligação sem fios tem de ser dealta velocidade, pois estes apa-relhos estão equipados com umconjunto de câmaras fotográfi-cas, de vídeo ou termográficas,lasers,e radares de alta defini-ção", explica Carlos Ribeiro.

A estação-base que co-manda e controla o dronetem de estar sempre a mo-nitorizar o comportamentoe o que o aparelho "vê"."Além da navegação, é pre-ciso transmitir o payload,isto é, o que o grande con-junto de sensores capta,para o operador. O dronepode ter um trajecto pré-

determinado, con-tudo, o piloto podeintervir e, assim quevir algo não conforme,fá-lo parar e examinar aopormenor o que se passa, comtransmissão de alta qualidade dosdados.

"Actualmente, a tecnologia usada com-prime os dados enviados e isso atrasa a trans-missão. Um atraso de um segundo ou décimasde segundo pode não parecer importante, masé crucial em trabalhos de alto rigor. Neste mo-mento, as comunicações usam wi-fi alterado,mas o wi-fi não foi criado para este fim. Useio meu conhecimento da forma de funciona-mento em 4 e 5G e criei uma nova tecnologiade comunicação", explica o investigador.

Sem recorrer a satélites, cujo custo de uti-lização é enorme, a Twevo consegue coman-dar um drone além da linha de vista, a alta ebaixa altitude, acima dos 300 metros e até cin-co quilómetros de distância, e receber infor-mação crítica, simultaneamente.

O FUTURO É HOJEO desafio agora é a miniaturização e aperfei-çoamento do sistema. Para isso, a TWEvo con-ta com a ajuda de vários "clientes pioneiros"(early-adopters), nos E.U.A. e em Portugal, quetransmitem sugestões de melhoria aos téc-

nicos da Twevo."Queremos criar um pro-duto muito bom, perce-ber a quem vamos ven-der e só depois vamosentrar no mercado emforça", explica Carlos Ri-beiro.

Mas, primeiro, em deidentificar e apostar nosprodutos economica-mente mais interessan-

tes, sem dispersar atenção nem perder opor-tunidades. Num mercado tão concorrencial ecom tempos de desenvolvimento tão céleres,não é possível colocar alguns projectos em ba-nho-maria, para trabalhar noutros, sob penade se perderem oportunidades.

Para a startup, o trabalho com drones é prio-ritário e irá continuar, mas a questão da reali-dade virtual também entra na lista de coisasa fazer no futuro. "Queremos trabalhar com aSamsung e HTC, na realidade virtual, o que nospermitirá o acesso a um mercado potencial demilhões de unidades. Contudo não pode-mos perder o trabalho com os drones", diz oCEO da empresa.

Trabalhar com realidade virtual implicará acriação, de raiz, de um chip.E Carlos Ribeiro nãoesconde o investimento que isso implica, emtermos de trabalho e esforço da equipa, mastambém em dinheiro. "É um custo que ultra-passa facilmente os seis dígitos... entre dois aquatro milhões de euros em investimento", re-sume.

No entanto, este investimento poderá ser opasso que instalará, confortavelmente, a Twe-vo no mercado. " A HTC ou a Samsung, em par-ceria com a ViShare, vão poder retirar o cabode ligação ao computador dos seus óculos derealidade virtual e torná-los num objecto degrande consumo", explica. �

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4 Jornal de Leiria, 1 de Junho de 2017 INFORMÁTICA & TELECOMUNICAÇÕES

A EXPLORAR A INTERNET DESDE 2007

GET DIGITAL ABRE FILIAL EM ESPANHA E APOSTA NA COMUNICAÇÃO INTEGRAL

A Get Digital (www.agenciagetdigital.com/pt/.), agência de Leiria especializadaem marketing digital, criação de websites, webapps, gestão de redes sociais, branding e co-municação, acaba de se tornar internacional.A partir de agora, a empresa tem uma filial emMadrid, Espanha. Na internet, a Get Digital, nopaís vizinho pode ser consultada emwww.agenciagetdigital.com/es/.

Nos planos de Regina Santana e Paulo Faus-tino, sócios-gerentes da Get Digital estão jáplanos para abrir filiais em Lisboa, a curto pra-zo, e no Reino Unido, e ainda a transforma-ção numa empresa pura de comunicação.

"Já tínhamos sites em espanhol e pessoasem Espanha a trabalhar para os nossos do-mínios de lá, pelo que foi uma questão deagarrar a oportunidade, quando ela surgiu",conta Regina Santana.

Apontada a um mercado potencial demais de 46 milhões de pessoas, a filial ofere-ce o mesmo conjunto de serviços e produtos,incluindo social media marketing, core busi-ness da empresa de Leiria.

Por uma questão logística e dado o tama-nho do território espanhol, as operações daGet Digital arrancaram apenas em Madrid ena periferia da capital, sublinha Paulo Faus-tino.

Em 2016, porém, a empresa de Leiria estavamais próxima de abrir portas em Lisboa,mas surgida a oportunidade, acabou por fazê-lo em Espanha. Mas o plano não foi metidona gaveta.

"Como mudámos de sede, também em Lei-ria, e tivemos de contratar mais pessoas, aca-

bámos por adiar a filial de Lisboa", conta a só-cia-gerente. A presença na capital é mais umaopção estratégica, destinada a marcar umapresença física próxima das grandes em-presas. "Temos muitas reuniões em Lisboa,embora o nosso trabalho, como é feito na in-ternet, possa ser feito em qualquer ponto doglobo. Mas há muitas empresas de Lisboa, quepreferem agências que, fisicamente, estejamperto de si", adianta Regina Santana.

Paulo Faustino explica que o modo defuncionamento será o mesmo que em Madrid,mantendo a sede principal nos Terraços doLis, em Leiria, onde a Get Digital tem, ac-tualmente, 14 colaboradores. A este núcleojuntam-se mais nove freelancers que prestamserviços ocasionais à empresa.

Razões mais do que suficientes para abra-çar o próximo desafio. "Vamos também fazertoda a estratégia de comunicação e de mar-ca para uma empresa nacional que se vai lan-çar no dia 19 de Junho. Não faz sentido umaempresa ter de contactar uma agência de co-municação e outra de marketing. Assim, jun-támos as operações", adianta Regina Santa-na, assegurando que o lançamento vai fazerum bruá, no panorama nacional.

HÁ DEZ ANOS NOS NEGÓCIO ONLINECriada em Janeiro de 2013, a génese da GetDigital pode ser traçada a 2005, quando Pau-lo Faustino começou a interessar-se e a tra-balhar em blogs temáticos sobre formação."Mas só em 2007 é que comecei a apostar real-mente na internet como profissão. Em Junho,será o décimo aniversário", conta.

Em dez anos, muito mudou no mundo di-gital. Deixámos de ter a internet no escritórioou em casa e passámos a levá-la connoscopara todo o lado, no bolso, e, claro, acima detudo aconteceu a grande revolução das redessociais, que ligam, praticamente, todos os quetêm acesso online ao resto do mundo, ex-pondo-os a ideias, mercados e produtos.

"Hoje, todos temos acesso à informação atoda a hora e a todo o momento. O mercadotornou-se muito mais competitivo. Há dezanos, facilmente, conseguíamos colocar umsite em primeiro lugar no Google. Omarketingmudou muito, a forma como se comunicatambém", analisa Faustino, adiantando que,apenas o grand emotor de busca norte-americano e o Facebook, representarão jámais de 80% do tráfego na internet.

Além de ser um mundo muito mais com-petitivo, agora também é possível refinaros parâmetros do mercado a quem sequer mostrar determinado produto, emfunção de sexo, idade, preferências, na-cionalidade, entre outros factores. Masisto, explicam, traz, igualmente, desvan-tagens, uma vez que torna os alvos da pu-blicidade entorpecidos pela quantidade deinformação a que estão expostos e é aquique entra a criatividade e a Get Digital. "Aoriginalidade é um desafio muito interes-sante e, nos próximos anos, vamos assis-tir a novas formas de alcançar os objecti-vos", afirma Paulo Faustino.

DE PORTUGAL PARA O BRASIL O mercado brasileiro, com os seus 207 milhões

de pessoas, continua a ser apetecível para aGet Digital. No final de Maio e início de Junho,Paulo e Regina vão estar na coordenação daoitava edição do Afiliados Brasil, um eventoque junta outros interessados em marketingdigital - cerca de dois mil participantes, nes-ta edição.

"Teremos também 40 expositores, além dosparticipantes no congresso, onde se falarámuito de marcas, estratégias e marketing", ex-plica Regina Santana, adiantando que o tra-balho nestas áreas, naquele país sul-ameri-cano está muito mais evoluído do que em Por-tugal, especialmente, devido à influênciados E.U.A., no seu mercado.

THINK CONFERENCE 2018A dupla vai organizar em 2018 a segunda edi-ção da Think Conference, um evento tambémdestinado a pessoas que têm ideias de ne-gócios, discussão de experiências e estraté-gias de marketing digital, além de criação deredes de contactos com investidores.

Após a primeira edição, em 2016, os orga-nizadores resolveram parar por um ano paraabrir um restaurante, em Leiria, e lançaruma marca de relógios. Os projectos parale-los acabaram por tomar mais tempo do que,inicialmente, pensado e, para não gorar ex-pectativas, após a primeira edição do even-to, resolveram adiar um ano a conferência.

"Tínhamos tido 600 participantes e convi-dados muito bens. Sabemos até de alguns ca-sos de negócios que saíram daqueles dias deinteracção com investidores e oradores",conta Paulo Faustino. �

ANGOLA E ESTADOS UNIDOSRESTAURANTE E RELÓGIOS

Saindo do mundo digital e embarcando no mundo real, Paulo e Regina, lançaram-se nos negócios físicos. Abriram orestaurante Bold e lançaram a marca de relógios Timeless. "Gostamos de fazer coisas. Eu tive a ideia do restaurantee o Paulo a dos relógios", diz Regina Santana. Como almoçam muitas vezes fora, devido ao tipo de trabalho quefazem, os sócios-gerentes da Get Digital aperceberam-se, há muito, da ausência de oferta e variedade narestauração de Leiria. Não só ao fim-de-semana boa parte dos restaurantes da cidade estão encerrados para o cadavez maior número de turistas que visitam a cidade, como as ementam são pouco variadas. "Não há muitas coisas dacozinha portuguesa. Há bitoques, bifes e hambúrgueres. E nós quisemos levar para Leiria algo que não houvesse naoferta", conta Regina Santana. Já os relógios foram "uma ideia maluca", brinca Paulo Faustino. Mais a sério, lista asqualidades que, no seu entender, fazem da marca Timeless uma aposta única e séria. "É uma marca portuguesa, osrelógios foram desenhados por uma designer de moda que trabalha connosco e são aparelhos com característicasque os demarcam, nomeadamente, o mecanismo suíço, o vidro de safira, as braceletes em pele, que são facilmentesubstituíveis, e o preço acessível. Não existe nenhuma marca nacional com modelos de relógio clássico/intemporalcomo os nossos. É uma aposta para o mercado estrangeiro", diz. Estados Unidos e Angola deverão ser os primeirosmercados onde os relógios irão estar presentes. �

RICARDO GRAÇA/ARQUIVO

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INFORMÁTICA & TELECOMUNICAÇÕES

EMPRESA DE FÁTIMA FOI PME EXCELÊNCIA EM 2015 E 2016

TRIGÉNIUS OPERA EM FÁTIMA, SANTARÉM E LISBOA

A Trigénius nasceu em 1998, pela mão deFilipe Cortez, Paulo Ribeiro e Sílvio Cruz,que perceberam a lacuna de mercado queexistia nas empresas de tecnologias de in-formação na zona de Fátima. Os três só-cios-fundadores, ainda hoje, dirigem osdestinos da empresa a partir da AvenidaBeato Nuno, a dois passos do maior san-tuário mariano do Mundo.

A convivência com um espaço tão mar-cado pela religiosidade e fé parece terafectado beneficamente esta empresaque se dedica à comercialização de hard-ware e de software de gestão (ERP), so-luções integradas para retalho, hotelaria,restauração, IPSS e saúde, e ainda res-postas multimédia sob a forma de web-sites, VOIP, lojas online, identidade vi-sual e newsletters, para além de equipa-mentos, redes, centrais telefónicas e se-gurança. A Trigénius abriu duas novas fi-liais, em Lisboa e Santarém e conta comparcerias com a Microsoft, Xerox, HP, CIS-CO, SAP e PHC, e “um total de 25 consul-tores certificados”. É também PrimaveraPremium Parter.

Com o alargamento e aposta no mer-cado destas duas cidades, a equipa da Tri-génius passou a contar com 53 elementos.

“A forte aposta que a empresa tem fei-to no recrutamento e selecção dos seus

colaboradores, aliada à sua formaçãocontínua, permitem-nos prestar serviçosmais eficientes.”

Porém, a maior qualidade e uma das ra-zões primordiais do sucesso da empresade Fátima é a proximidade e fidelizaçãodos clientes, filosofia que é transversal etem sido adoptada por todos os colabo-radores.

“No ano passado, atingimos os quatromilhões de euros de facturação, o que re-presentou um crescimento de 13% face a2015. As expectativas para este ano tam-bém são muito animadoras”, refere FilipeCortez.

O director financeiro e administrador su-blinha ainda que a principal área de ac-tuação são os distritos de Leiria e de San-tarém onde estão localizados a maior par-te dos 1700 clientes activos da empresa.

Em 2016, a Trigénius renovou o estatu-to de PME Excelência, que havia alcança-do em 2015. Já em 2013, a Rede de Ino-vação COTEC, que distingue empresasque “constituem exemplos de criação devalor para o País”, a tinha acolhido no seuseio. A empresa também é certificadapela norma de qualidade ISO 9001 BureauVeritas e está presente no ranking das 200maiores companhias de Tecnologias de In-formação em Portugal. �

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ADE

Filipe Cortez é director financeiro e administrador da empresa de Fátima

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6 Jornal de Leiria, 1 de Junho de 2017 INFORMÁTICA & TELECOMUNICAÇÕES

EMPRESA JÁ TINHA CONCEBIDO A APP PARA UMA VISITAMAIS INCLUSIVA AO MUSEU DE LEIRIA

AMPLIFIED CREATIONSCRIOU GUIA DE CIDADES PARAESTRASBURGO

Se leu as notícias sobre o Silletto Prize doEuropean Museum Forum, atribuído aoMuseu de Leiria este ano, sabe que umadas características que contribuiram paraa classificação foram, os aspectos inclu-sivos, que abrem o espaço a todos os ci-dadãos.

O que não saberá é que uma das mais--valias que contribuíram para o prémio foiuma aplicação móvel desenvolvida gra-tuitamente pela Amplified Creations, em-presa sediada na Nova Leiria, em Leiria.

Actualmente, a empresa está a terminaruma aplicação móvel para visita da cida-de de Estrasburgo, França, após ter ven-cido um concurso internacional.

João, Pedro e Renato Thomaz (pai e fi-lhos, respectivamente) e Leonel Pontes,quatro dos sócios fundadores e AndreaSousa constituem o núcleo duro da em-presa, que, em Junho completa dois anosde existência.

A actividade da Amplified Crteations di-vide-se em duas grandes áreas: websi-tes,branding, marketing digital, internetdas coisa e aplicações móveis e estratégiae gestão de pessoas. "Splicamos semprea informática ao nosso trabalho", explicaJoão Thomaz, CEO, director of BusinessStrategy & Decision Intelligence. Mas sãoas aplicações móveis Gemstone Culture ea Gemstone City, como o nome em inglêsindica, as suas “jóias da coroa”.

Para o Museu de Leiria, a empresa crioude raiz, a primeira, que é um guia audio-visual, para ser instalada em vários tabletsfornecidos por aquele equipamento cul-tural aos visitantes. A Gemstone Culturemostra ao visitante os núcleos do museu,faculta informação adicional, descriçãoáudio em quatro línguas e os vídeos sobreo assunto em destaque.

"Quando acabámos este sistema de

geolocalização em interior, colocámos apossibilidade de usá-la na rua. Aplicámosa geolocalização por GPS e conseguimosuma aplicação que, durante uma visita auma cidade, guia o utilizador na rua atéao ponto a visitar e, depois, quando entrano espaço, continua a guiá-lo, até voltarà rua e continuar o seu percurso", explicao programador Pedro Thomaz.

Após dominar o know how, o passo se-guinte foi adaptar a aplicação às cidades.Foi assim que nasceu a Gemstone City. Pri-meiro, a Amplified Solutions tentou ven-der a solução em Portugal, mas as autar-quias “torceram o nariz” à empresa de Lei-ria. Por isso, refere João Thomaz, resol-veram apontar ao mercado internacional.Em França, conseguiram mostrar as van-tagens da app e venceram um concursopara dotar a cidade sede do ParlamentoEuropeu de um guia electrónico, capaz demostrar um percurso pré-definido oucriar outros, ao gosto do utilizador.

Neste momento, a empresa está a adap-tar a sua app ao turismo ambiental, es-tudando uma solução para dez museusfranceses. "Não temos concorrência paraeste produto. A nossa solução bate as ou-tras em preço e qualidade. Em França, aofim de 15 minutos a apresentar o nossotrabalho, tínhamos vencido o concursopúblico", recorda.

Recentemente, a empresa levou a apppara Salamanca, Espanha, onde estabe-leceu contactos com o Governo Regionale estes poderão ser os próximos clientesda Amplified Creations. "Também estive-mos no Algarve, numa reunião da comu-nidade intermunicipal sobre mobilidadee turismo, e foi mais fácil mostrar a nos-sa aplicação porque já a temos a funcio-nar numa cidade fora de Portugal. Sefosse numa cidade de cá, provavelmente,

não teríamos a mesma facilidade".João Thomaz recorda que os algarvios

ficaram interessados, especialmente, por-que viram ali a possibilidade de aplicar umprograma de fundos europeus, destinadoao turismo e acessibilidade. “Foi algo quesaiu ao mesmo tempo que o programa dasredes wifi para as cidades, mas a maior par-te dos autarcas, inexplicavelmente, es-queceram-se dele, sendo que é financiadoa 90% a fundo perdido. Pode ser usadopara circuitos pedonais, de bicicleta, in-formação ou cultura acessíveis.”

EM ESTRASBURGO COM A GEMSTONE CITYEm Estrasburgo, a partir de Setembro,data em que a aplicação ficará disponível,sempre que o utilizador se aproximar dedeterminado ponto de interesse, receberáuma notificação, que pode ser lida em dezlínguas, incluindo Português.

Esta informação compreende o tempomédio de visita, o ingresso, contactos econdições de acessibilidade, vídeos, rea-lidade aumentada, fotografias de 360º,

áreas comerciais, lojas, serviços, museus,hotéis, restaurantes, entre outras coisas.Na Gemstone City, os circuitos de visita po-dem ser pré-definidos ou planeados peloutilizador, entra uma lista de pontos de in-teresse e favoritos. Os transportes públi-cos disponíveis e suas interligações tam-bém são mostrados. "Em Portugal, istopode ser interessante porque se está atentar ligar turismo a mobilidade e turis-mo a ambiente. Por exemplo, se isto fos-se em Leiria, para nos deslocarmos entreos vários museus e espaços turísticosapareciam as rotas do Mobilis", demons-tra.

Para encaminhar os visitantes na di-recção correcta, no ecrã do telefone in-teligente, pode aparecer uma seta indi-cando o rumo a seguir. Uma funcionali-dade especialmente útil para quem temdificuldade em extrapolar mapas para oambiente circundante.

A aplicação liga-se às redes sociais e pá-ginas da cidade, de modo a recolher da-dos sobre eventos que estejam a acon-tecer e sugere-os ao utilizador. �

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Jornal de Leiria, 1 de Junho de 2017 7INFORMÁTICA & TELECOMUNICAÇÕES

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EFEITO DE MARCA DE EMPREGADOGESTÃO DE PESSOASNa área da gestão, a Amplified Creationsestá aplicar uma solução concebida porAndrea Sousa ligada ao diagnóstico nasorganizações. Chama-se Efeito de Marcade Empregado e pode ser encontrada emhttp://marcaempregado.pt. Em traçoslargos, este produto consegue fazer umaanálise entre chefias e chefiados econsegue produzir dados relevantes paraaferir o estado das equipas ou dasorganizações. O instrumento resulta deuma investigação académica que deuorigem à tese de doutoramento de AndreaSousa, sob orientação de João Thomaz.“Através deste diagnóstico, conseguimosmedir o contributo de cada colaboradorpara os resultados da organização”,explica a investigadora. Para levar ainvestigação para o mercado, a AmplifiedCreations ajudou com a criação de umasolução informática online, permitindo aocolaborador responder, sob anonimato, a

várias perguntas sobre a sua organização,após o clique numa hiperligação. Oprocesso foi testado e validado emambiente relacional real de váriasorganizações, durante a investigação,colocando em destaque indicadores comoa satisfação, comunicação, capacidade deactuação da chefia entre outros factores."Perguntamos várias coisas do foro dapercepção: 'o que acha disto?', 'o que achadaquilo?' Todas as pessoas, durante ainvestigação, acharam interessantepoderem dar uma opinião. Com base nasrespostas, cruzamos a informação eobtemos um valor médio que nos diz astendências dentro da organização", dizAndrea Sousa, adiantando que “osresponsáveis das empresas estudadasficam espantados porque não esperavamque conseguissemos traduzir em dadossólidos algo que é íntimo e intrínseco dapessoa e da cultura organizacional.” �

JACINTO SILVA DURO

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8 Jornal de Leiria, 1 de Junho de 2017 INFORMÁTICA & TELECOMUNICAÇÕES

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PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO, CONSIDERADA A MELHOR LOJA DE TECNOLOGIA

PCDIGA É UMA DAS MAIORES EMPRESAS NOMERCADO DE INFORMÁTICA

A PCDiga é uma das empresas principais em-presas nacionais no mercado de informática.Boa parte do seu sucesso deve-se ao marke-ting boca-a-boca, mas também à boa quali-dade e variada da sua oferta de produtos, quevão desde computadores para o mercadoempresarial, até aos mais recentes gadgets etelefones inteligentes.

Fundada, em 2003, em Leiria pelo em-presário Dima Snopok conta com lojas emLeiria, Parque das Nações, Benfica, Porto e

Braga, e ainda com um armazém central emLeiria. Ao longo dos anos, tem vencido váriosgalardões de qualidade e, em 2015 e 2016, re-cebeu o prémio da copnceituada revistasobre informática PC Guia para a MelhorLoja de Tecnologia, em Portugal. Em 2015, aPCDiga havia já destronado a Staples destaposição, tendo mantido, pelo segundo anoconsecutivo, o galardão.

Com várias campanhas promocionais aolongo do ano, a empresa galgou as fronteiras

de Leiria e é hoje, um dos líderes, se não o lí-der, do mercado nacional de tecnologia de con-sumo, com mais de 140 mil clientes.

“Temos recebido vários prémios ao longodos anos”, confirma Ricardo Lebre, do depar-tamento de encomendas e gestão de produ-to, menorizando os galardões e valorizando aequipa que seis dias por semana, das 10 às 20horas, trabalha na empresa.

A razão do rápido crescimento da empresaestá ligada ao facto de a PCDiga ter sido, em

2003, uma das principais escolhas da comu-nidade online da época, em grande parte de-vido ao seu fórum que juntou alguns dos uti-lizadores mais notáveis da área em Portugal,de reviewers de hardware a overclockers.Além disso, os altos índices de satisfação dosclientes e o marketing boca-a-boca foramfundamentais para o crescimento da empresa.

Em Outubro de 2008, a PCDiga aventurou--se em Lisboa, no Parque das Nações, eabriu a sua segunda loja. Seis anos depois e

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Jornal de Leiria, 1 de Junho de 2017 9INFORMÁTICA & TELECOMUNICAÇÕES

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após melhorar significativamente os seus re-cursos humanos e materiais, a empresaabriu a terceira loja, desta vez, no Porto.

Em Março de 2016, devido ao forte cresci-mento do mercado em Lisboa, a empresa deDima Snopok inaugurou o seu quarto espa-ço físico para atendimento ao público, tam-bém na capital, desta vez em Benfica.

Já este ano, e a fim de satisfazer os pedi-dos provenientes de clientes da “capital doMinho”, a empresa instalou-se em Braga. “Si-

tuada num distrito repleto de gamers, entu-siastas e amantes de tecnologia, a cidade re-presenta desde o primeiro dia uma fatiaimportante dos clientes PCDiga, tornando aabertura desta quinta loja na cidade do ar-cebispos um acontecimento natural”, referea empresa.

O CENTRO NEVRÁLGICOO armazém da empresa, em Leiria, é o cen-tro nevrálgico da Pddiga. É a partir dali que

é efectuada grande parte da expedição dasencomendas online. “Por dia, saem daqui,pelo menos 100 volumes. Nos saldos dasBlack Fridays, no Natal e durante as campa-nhas de promoção esse número ultrapassaos 600 envios”, sublinha Ricardo Lebre.

Após serem expedidas das instalações daempresa, as encomendas chegam, no prazomáximo de três dias, a casa dos clientes atra-vés da CTT Expresso.

Nas instalações, além de dois pisos para ar-

mazenamento de todo e qualquer compo-nentes ou gadget imaginável, está aindasediada a secção de contabilidade e deaquisições, bem como a gestão da loja onli-ne, do forum, secção de montagem de equi-pamentos para empresas ou para clientes in-dividuais que prefiram adquirir o seu novocomputador já pronto a funcionar, e ainda osserviços de RMA (Return Merchandise Autho-rization), ou pedidos de devolução de pro-dutos defeituosos. �

FOTOS: JACINTO SILVA DURO

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10 Jornal de Leiria, 1 de Junho de 2017 INFORMÁTICA & TELECOMUNICAÇÕES

60por cento, foi quanto aInforquestion aumentou a suafacturação, no ano passado,ultrapassando os 200 mil euros.Este ano, no primeirotrimestre, já chegou a 66%desse valor

EMPRESA DE LEIRIA É AGORA AGENTE AUTORIZADO APPLE

INFORQUESTION INVESTE EM SOLUÇÕES PARA A RESTAURAÇÃO

A Inforquestion, empresa de informática de Lei-ria, alargou a sua oferta ao universo da Apple,uma nova Clínica Informática junto ao tribu-nal da cidade do Lis. Se partiu o vidro do seuiPhone, basta deixá-lo na loja, ir beber um cafée regressar. Terá o seu telefone praticamentecomo novo.

Vocacionada para a reparação rápida deiPhones, iPads e computadores da marca damaçã, a Inforquestion - Clínica Informática temtido muita procura por parte de clientes quepreferem deslocar-se a agentes autorizados."Estamos certificados pela iPremium parapodermos operar em produtos da Apple. Se oproduto não estiver em garantia, podemos fa-zer a reparação no momento. Se estiver, é po-lítica da empresa norte-americana que ele lheseja devolvido para análise e eventual substi-tuição. Nos computadores Mac, o que a maio-ria dos clientes procura é fazer actualizaçõesdos seus discos, para outros maiores e mais rá-pidos, e memórias de maior capacidade", ex-plica José Martins, um dos sócios-gerentes (àesquerda na fotografia).

Em Leiria, além das grandes superfícies, é aúnica empresa a trabalhar em computadoresda marca. "Escolhemos aquele local porquepassa por ali muita gente e percebemos quenão havia por perto uma empresa que fizes-se o serviço na hora. Boa parte dos nossos clien-tes são professores e advogados que estão notribunal ou nas escolas e vão lá deixar os seusequipamentos. Os nossos dois técnicos tentamsempre resolver os problemas o mais rápidopossível", diz o sócio-gerente.

LÍDER DISTRITAL NOS POSO mais certo, porém, é já se ter cruzado váriasvezes com esta empresa sem saber, ou com umdos seus clientes, sempre que vai a um res-taurante. Na loja da Estrada de Nossa Senho-ra do Amparo, por detrás da Avenida 22 de Maio,a empresa alargou a lista de oferta de serviços,na Inforquestion - Sistemas Informáticos.

Voltada para as soluções de gestão e factu-ração na restauração (POS), com mais de 300máquinas distribuídas em clientes de todo oPaís, agora é possível encontrar também sis-temas de videovigilância na Inforquestion.

"Nesta empresa, representamos as marcas Zo-nesoft e SAGE, duassoftwarehouses nacionais.Nos POS, somos líderes de mercado no distri-to de Leiria e o nosso produto, no retalho e res-tauração, é muito procurado. Somos uma dasempresas com mais licenças instaladas da Zo-nesoft, em Portugal", diz José Martins.

Vários dos mais conhecidos espaços derestauração estão na lista de clientes da In-forquestion. É o caso dos restaurantes Luna,

Puttanesca, Lisbar e Pizzaria Rossini.Anteriormente, a empresa representava

mais uma marca de POS, mas, após umaanálise, preferiu canalizar para apenas dois osseus esforços comerciais e de assistência."Como a Zonesoft permite trabalhar na cloudé muito mais interessante para nós operá-lo.Por exemplo, a questão da assistência ficoumuito facilitada. Se uma máquina avariar,basta trocá-la, porque as cópias de seguran-ça estão todas na cloud", explica Ricardo He-leno, também sócio-gerente.

Esta alteração tornou as soluções da Infor-question muito apetecíveis para os clientes quenão querem perder tempo, nem que as ava-rias, especialmente, ao fim-de-semana, osimpeçam de prosseguir a sua operação. "Caso

não haja problemas de hardware,conseguimosresolver tudo via web", resume.

A aposta na "assistência ao domicílio", nosector da restauração, é outra das vertentes emque a empresa de Leiria tem investido. Numprazo máximo de 12 horas, a equipa resolvequalquer problema que lhe for colocado.

"Se a máquina ficar avariada, nós ofere-cemos uma máquina de substituição, até quea dele esteja reparada. É um serviço que pou-cas empresas prestam e é muito procurado.Se alguém com um espaço aberto tiver um sis-tema avariado, deixa de entrar dinheiro na cai-xa. Especialmente, ao fim-de-semana", dizJosé Martins.

A Inforquestion também procede a aluguerde equipamentos POS para eventos ocasio-nais, será o caso do Mercado da Cerveja e doMarisco e Festival Gin e Sushi, de Leiria.

SEIS ANOS DE CRESCIMENTOA Inforquestion abriu em 2011 em nome in-dividual, pela mão de José Martins, de 28anos, e Ricardo Heleno, de 32. A partir de 2012,devido ao rápido crescimento, mudou-separa as actuais instalações na Nova Leiria.Como qualquer empresa de novas tecnolo-gias que se preze, a dupla começou a traba-lhar numa garagem da aldeia do Telheiro, nosarredores de Leiria. Antes, os dois trabalha-vam numa empresa de informática e quan-do saíram resolveram usar os seus contactose conhecimentos para dar "o salto".

"Começámos só com clientes que conhe-cíamos da empresa anterior, mas começámosa crescer e, aos poucos, angariámos novosclientes. No início, quase só fazíamos repa-rações", recorda Ricardo Heleno.

No ano passado, a Inforquestion, que con-ta com seis pessoas nos seus quadros, au-mentou a facturação em 60%, ultrapassan-do os 200 mil euros. Este ano, no primeiro tri-mestre, já chegou a 66% desse valor.

"É sinal de que a economia está a crescere, além disso, começámos a trabalhar commais empresas. Por exemplo, trabalhamoscom quase todas as imobiliárias de Leiria, mastambém com algumas de construção, elec-tricidade e plásticos. Estamos também aapostar muito no webdesign", refere José Mar-tins.

O mais recente site da Inforquestion a ficaronline é o da Pizzaria Rossini que, a partir deagora, permite encomendar comida desde otelefone inteligente. A empresa de Leiria for-nece também soluções deste tipo para a Cen-tral Menus, a nível nacional.

"O nosso software vai permitir fazer uma en-comenda de uma refeição e pagar directa-mente no telemóvel. O cliente ó precisa de alevantar no restaurante. Vamos também terum produto destinado a churrasqueiras,take-aways e pizzarias, semelhante ao que ve-mos em alguns restaurantes de hambúr-gueres, para fazer encomendas e pagamen-tos”, resume José Martins. �

JACINTO SILVA DURO

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Jornal de Leiria, 1 de Junho de 2017 11INFORMÁTICA & TELECOMUNICAÇÕES

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Presente no mercado de informática há maisde 25 anos, a Isicom IT, uma das empresas quecompõem o Grupo Isicom, de Leiria, especia-lizou-se nos softwares PHC e SAGE, além deapostar no desenvolvimento de soluções in-formáticas próprias, nomeadamente, na áreade Gestão de Produção.

“Visamos uma melhor adequação das so-luções às necessidades do mercado. O depar-tamento de hardware complementa as nossasofertas com sistemas de virtualização, protecçãoe recuperação de dados”, explica Ricardo Ro-meiro. O responsável pelo Departamento Co-mercial é um dos elementos da jovem equipada Isicom IT, que conta ainda, entre os seus res-ponsáveis, com Vasco Ferreira (responsável peloDepartamento de Software e Desenvolvimen-to), Jorge Almeida (responsável pelo Depar-tamento de Hardwaree Comunicações) e Ale-xandra Santos (responsável pelo Departa-mento de Software).

A Isicom IT tem sede em Leiria e instalaçõesna Maia, Aveiro e em Lisboa, contando com 15colaboradores, de um universo de 60, que com-põem a equipa do grupo empresarial de Leiria.

É a esta dezena e meia de pessoas que ca-bem, entre outras, as tarefas de assistência pre-sencial ao cliente e gerir a linha dehelpdesk, cujo

JACINTO SILVA DURO

EMPRESA DE LEIRIA COMERCIALIZA SOFTWARE SAGE E PHC

ISICOM IT OFERECE SOLUÇÕES PRÓPRIAS E SEGURANÇA

Ricardo Romeiro, Vasco Ferreira e Jorge Almeida

objectivo principal é a triagem das situaçõesreportadas e, se possível, efectuar a sua re-solução remota e imediata.

“O PHC continua a ser uma grande apostada Isicom IT. Os novos produtos em platafor-ma web, permitem uma maior mobilidade eusabilidade dos produtos. Imaginemos o se-guinte cenário; uma empresa tem uma equi-pa de comerciais que percorre o País. Com estasolução, podem, nos seus telemóveis ou ta-blets, inserir encomendas, gerir contas cor-rentes e até emitir recibos, sempre online.Des-

ta forma evitam-se atrasos e aumenta-se a ca-pacidade de resposta e rentabilidade da em-presa. É a Informação da empresa actualiza-da ao segundo e na palma da sua mão”, su-blinha Ricardo Romeiro.

A empresa aumentou recentemente a suaoferta ao estabelecer uma parceria com a SAGE,nomeadamente com ERP X3, totalmente ba-seada na web, “flexível e facilmente escalável”,que garante o acesso a toda informação rele-vante de gestão em tempo real. “O X3 inclui fun-cionalidades prontas a usar na maioria das in-

dústrias de distribuição e produção”, enfatizao responsável pelo Departamento Comercial.

A Isicom IT apresenta, igualmente, para a ges-tão de produção o software ISIPROD, desen-volvido na empresa, que permite total inte-gração com outros ERP e complementar a áreada gestão comercial. “Está vocacionado paravárias indústrias, como a de Moldes e Metalo-mecânica. Apenas com esta aplicação é possívelcontrolar todo o processo produtivo, gerirtempos homem/máquina, elaborar planea-mentos e acompanhar os diversos processosde fabrico”, ilustra Ricardo Romeiro. O softwa-redispõe ainda uma aplicação móvel para An-droid, para que se possa registar e recolher tem-pos de trabalho em qualquer local.

A Isicom IT vai ter um stand no pavilhão daOPEN, junto ao Centimfe, na Zona Industrial daMarinha Grande, até ao dia 2 de Junho para dara conhecer as suas soluções para a Indústria 4.0.

A empresa vai ainda fazer a apresentação dehardware Fujitsu e novidades em segurança eprotecção de dados, na sexta-feira à tarde. “Écrucial investir na protecção de dados, espe-cialmente, após o recente ataque com ram-sonware Wannacry. Temos de alertar os clien-tes para as falhas de segurança dos sistemasoperativos”, sublinha Jorge Almeida. �

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