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Acumulado DOM. Embarque + Desembarque 1.890.245 INT. Embarque + Desembarque 3.443 1.893.688 Acumulado DOM. Embarque + Desembarque 1.981.343 INT. Embarque + Desembarque 1.050 1.982.393 Acumulado DOM. Embarque + Desembarque 1.178.281 INT. Embarque + Desembarque 1.252 1.179.533 5.055.614 187.245 561.735 748.980 Total Geral MOVIMENTO DE PASSAGEIROS - SBMO - 2016 (até julho) Total geral de passageiros - acumulado 2014/2015/2016 = Passageiros SBMO Total Geral EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA AEROPORTO INTERNACIONAL ZUMBI DOS PALMARES GERÊNCIA DE NEGÓCIOS COMERCIAIS Média usuários mês 2014/2015/2016 (passageiros + acompanhantes) = Informações Gerais do Aeroporto Internacional de Maceió/Zumbi dos Palmares - Maceió/AL Total Geral População de empregados do Aeroporto (infraero, Cias Aéras, e demais concessionários) 1.190 MOVIMENTO DE PASSAGEIROS - SBMO - 2014 Passageiros SBMO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS - SBMO - 2015 Passageiros Média de passageiros mês 2014/2015/2016 = Média de acompanhantes mês em 2014/2015/2016 = SBMO

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Acumulado

DOM. Embarque + Desembarque 1.890.245

INT. Embarque + Desembarque 3.443

1.893.688

Acumulado

DOM. Embarque + Desembarque 1.981.343

INT. Embarque + Desembarque 1.050

1.982.393

Acumulado

DOM. Embarque + Desembarque1.178.281

INT. Embarque + Desembarque 1.252

1.179.533

5.055.614

187.245

561.735

748.980

Total Geral

MOVIMENTO DE PASSAGEIROS - SBMO - 2016 (até julho)

Total geral de passageiros - acumulado 2014/2015/2016 =

Passag

eir

os SBMO

Total Geral

EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA

AEROPORTO INTERNACIONAL ZUMBI DOS PALMARES

GERÊNCIA DE NEGÓCIOS COMERCIAIS

Média usuários mês 2014/2015/2016 (passageiros +

acompanhantes) =

Informações Gerais do Aeroporto Internacional de Maceió/Zumbi dos Palmares - Maceió/AL

Total Geral

População de empregados do

Aeroporto (infraero, Cias Aéras, e

demais concessionários)

1.190

MOVIMENTO DE PASSAGEIROS - SBMO - 2014

Passag

eir

os SBMO

MOVIMENTO DE PASSAGEIROS - SBMO - 2015

Passag

eir

os

Média de passageiros mês 2014/2015/2016 =

Média de acompanhantes mês em 2014/2015/2016 =

SBMO

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INFRAERO

MANUAL DE UTILIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ÁREAS

COMERCIAIS NOS AEROPORTOS

PÁGINA

1

ÍNDICE

CLAUS. ASSUNTO PÁG.

I - FINALIDADE 02

II - DO FUNDAMENTO LEGAL 02

III - DAS DEFINIÇÕES 02

IV - DO USO DO AEROPORTO 03

V - DO HORÁRIO E CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO 04

VI - DA PROMOÇÃO, PUBLICIDADE E ILUMINAÇÃO 06

VII - DO ATENDIMENTO E TREINAMENTO 08

VIII - DA CARGA, DESCARGA E CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS 08

IX - DA LIMPEZA 10

X - DA VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO 11

XI - DA CONSERVAÇÃO E REFORMA DAS UNIDADES 13

XII - DO USO DO AR CONDICIONADO 15

XIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 16

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ÁREAS

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2

CLÁUSULA I

DA FINALIDADE

Art. 1º O presente Manual tem por finalidade estabelecer para a Empresa Brasileira de

Infra-Estrutura Aeroportuária - INFRAERO, doravante denominada INFRAERO, as normas gerais que

regerão as atividades comerciais, em todas as suas dependências, cuja obediência e cumprimento

estarão obrigados todos os CONCESSIONÁRIOS de áreas existentes no Aeroporto, bem como todos

quantos ali exerçam qualquer tipo de atividade ou que no mesmo se encontrem, seja com que

finalidade for, enquanto ali permanecerem.

CLÁUSULA II

DO FUNDAMENTO LEGAL

Art. 2º O presente Manual tem como fundamentação legal a seguinte legislação:

I - Lei nº 5.862/72, de 12 de dezembro de 1972 - Autoriza o Poder Executivo a constituir a

Empresa Pública denominada Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, e dá outras

providências;

II - Lei nº 7.565/86, de 19 de dezembro de 1986 - Dispõe sobre o Código Brasileiro de

Aeronáutica;

III – Regulamento de Licitações e Contratos da Infraero – RLCI, instituído pela Portaria

Normativa nº 935/MD, de 26 de junho de 2009, e revisado pela Portaria Normativa nº 357/MD, de 05

de março de 2010 – Que define e disciplina as licitações e contratações de obras, serviços, inclusive de

publicidade, compras, locações, concessão de uso de áreas, instalações e equipamentos aeroportuários,

permissão e alienações de bens e outros atos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária –

Infraero.

III – Resolução nº 113/2009 da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, de 22 de

setembro de 2009 – que dispõe sobre os critérios de alocação de áreas aeroportuárias;

IV – Resolução nº 116/2009 da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, de 20 de

outubro de 2009 – que dispõe sobre os serviços auxiliares de transporte aéreo.

CLÁUSULA III

DAS DEFINIÇÕES

Art. 3º Para fins deste Manual, considera-se:

I - Aeroporto - todo o terreno, as edificações presentes e futuras instalações que venham

constituí-lo e quaisquer áreas internas ou externas, compreendidas nos limites patrimoniais

estabelecidos pelo Ministério da Defesa (poligonal externa, zoneamento civil/militar, escrituras,

decretos, contratos ou convênios);

II - concessionário - pessoa física ou jurídica que tiver sob contrato de concessão de uso de

área um estabelecimento comercial nas dependências do Aeroporto;

III - passageiro - toda pessoa que estiver embarcando, desembarcando, em trânsito ou em

vôos de conexão nacionais ou internacionais.

IV - usuário - qualquer pessoa física ou jurídica que se utilizar, em caráter transitório ou

permanente, de qualquer área, dependência ou serviço do Aeroporto;

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V - ramo de negócio - é a natureza da principal atividade do CONCESSIONÁRIO,

conforme estabelecido nos respectivos contratos de concessão;

VI - Contrato de Concessão de Uso de Área - é o contrato individual de cada

empreendimento firmado entre a INFRAERO e o CONCESSIONÁRIO;

VII - dependências de circulação para usuários e passageiros - saguões, salas de

embarque/desembarque, corredores, escadas rolantes, elevadores, escadas fixas, banheiros, e áreas

externas de acesso aos terminais;

VIII - corredores de serviços - áreas destinadas ao suprimento de mercadorias ou serviços

para as lojas, assim como de materiais e serviços aos setores de operações do Aeroporto;

IX - áreas de serviço - locais destinados a carga e descarga de mercadorias, armazenamento

de lixo, elevadores de cargas, subestações, galerias de manutenção, centrais de controle, áreas internas

destinadas a equipamentos, medidores e compartimentos, áreas destinadas aos prestadores de serviços

para o Aeroporto, reservatórios d'água;

X - dependências da administração do Aeroporto - áreas utilizadas pela Administração do

Aeroporto;

XI - denominação ou título do estabelecimento - é o nome comercial pelo qual se identifica

o estabelecimento do CONCESSIONÁRIO, conforme os respectivos contratos de concessão de uso

de área.

CLÁUSULA IV

DO USO DO AEROPORTO

Art. 4º O ingresso, a permanência e a circulação nas dependências do Aeroporto estão

sujeitas à fiscalização e disciplina estabelecidas pela INFRAERO.

Art. 5º É expressamente proibido nas dependências comuns e/ou lojas do(s) Terminal(ais)

de Passageiros, salvo com autorização prévia, por escrito, da INFRAERO:

I - a entrada e permanência de cães ou outros animais soltos, respeitado o disposto no

Parágrafo. 164 do Código Penal;

II - o trânsito de bicicletas, motocicletas, motonetas ou qualquer outro veículo, salvo com

destino a eventos promocionais, através dos locais previamente determinados para isso, observado o

limite da capacidade de sustentação de carga do piso ou laje;

III - o uso de patins, skates e similares;

IV - a prática de jogos ou quaisquer outras atividades prejudiciais ou inconvenientes ao

conforto, tranqüilidade e segurança dos passageiros e usuários do Aeroporto;

V - a permanência de qualquer pessoa, a critério da INFRAERO, que se comporte de

maneira inconveniente ou desrespeitosa;

VI - vender ou servir bebidas alcoólicas e cigarros a menores de 18 (dezoito) anos,

conforme Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 13.07.90);

VII - a venda de bebidas em garrafas de vidro na praça de alimentação ou fora da área

concedida;

VIII - o ingresso e permanência de vendedores ambulantes no exercício de suas funções;

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IX - o exercício de atividades fora da área concedida, bem como atividades não englobadas

pelo objeto contratual;

X - a venda de armas de fogo de qualquer espécie;

XI - a venda de produtos inflamáveis ou perigosos.

Art. 6º No interesse do Aeroporto e de seus CONCESSIONÁRIOS, compete à

INFRAERO, entre outras atribuições inerentes à sua função, o seguinte:

I - proibir o uso de quaisquer veículos ou processos de locomoção julgados impróprios ou

perigosos;

II - dissolver, pelos meios mais adequados, quaisquer aglomerações ou reuniões que

impeçam, dificultem ou causem transtornos ao normal funcionamento do Aeroporto;

III - tomar as medidas que no seu entender sejam recomendáveis ou próprias a manter e/ou

restabelecer a ordem e a tranquilidade no Aeroporto;

IV - proibir a permanência de menores desacompanhados ou grupos que presuma

turbulentos ou inconvenientes, a critério da INFRAERO;

V - impedir, a seu critério, quaisquer manifestações públicas nas dependências do

Aeroporto, sejam elas de que natureza forem;

VI - fazer cumprir o presente Manual, as disposições legais, as posturas municipais,

estaduais e do Distrito Federal, e quaisquer normas aplicáveis ao funcionamento do Aeroporto;

VII - usar dos meios postos ao seu alcance, inclusive requisitar força policial, para fazer

respeitar este Manual e cumprir suas determinações.

CLÁUSULA V

DO HORÁRIO E CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO AEROPORTO

Art. 7º O Aeroporto e as lojas comerciais dele integrantes, permanecerão obrigatoriamente

abertos para o público nos horários estabelecidos pela INFRAERO, podendo as atividades serem

encerradas até sessenta minutos após o pouso ou decolagem do último vôo de chegada ou de partida,

salvo acordo expresso entre o CONCESSIONÁRIO e a INFRAERO.

Art. 8º Poderá a INFRAERO dilatar, modificar ou reduzir os horários estabelecidos para

funcionamento das lojas comerciais.

Art. 9º Por ocasião de eventos especiais que venham a requerer um horário de

funcionamento diverso do aqui estabelecido, tais como promoções, datas comemorativas, período de

festas natalinas, entre outras, a INFRAERO, por meio de circular dirigida a todos os lojistas do

Aeroporto, com antecedência de até 24 horas do início da programação, se encarregará de estabelecer o

período e o novo horário de funcionamento.

Art. 10 A INFRAERO estabelecerá horários para:

I - entrada, saída e circulação de mercadorias;

II - coleta e transporte de lixo e materiais inservíveis;

III - limpeza das lojas comerciais e das áreas comuns;

IV - execução de serviços de conservação ou reparos;

V - iluminação do Aeroporto;

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VI - outras atividades a critério da INFRAERO.

Art. 11 A identificação das pessoas autorizadas a ingressar nas dependências internas do

Aeroporto, fora do horário público, será feita pela INFRAERO, conforme critérios estabelecidos na

CLÁUSULA VIII deste Manual.

Art. 12 Fora dos horários previstos, a entrada nas dependências internas do Aeroporto

somente será permitida pela INFRAERO ou, em caso de emergência, pelo responsável pela segurança

do Aeroporto, fazendo-se registro circunstanciado do fato, com identificação completa das pessoas que

ali ingressarem.

Parágrafo único. As dependências internas do Aeroporto são classificadas em:

a) áreas controladas - dependências de âmbito e decisão exclusivo da INFRAERO;

b) áreas restritas - dependências da SRF (Secretaria da Receita Federal) e da DPF

(Delegacia de Polícia Federal) coordenadas pela INFRAERO;

c) áreas públicas - coordenadas e supervisionadas pela INFRAERO.

Art. 13 Nos horários em que funcionem apenas alguns setores do Aeroporto, ficará a

critério da INFRAERO estabelecer, se necessário, medidas para isolar e fechar as demais

dependências, objetivando a segurança e a economia.

Art. 14 É obrigatória a permanência de vitrines iluminadas nos horários e setores em que o

Aeroporto permanecer aberto ao público.

Art. 15 Ao conceder autorização para qualquer CONCESSIONÁRIO funcionar em horário

excepcional, bem como ao fixar os horários normais de funcionamento, a INFRAERO não se

solidariza com os interessados, nem se responsabiliza pela eventual inobservância de horários

limitados pelas autoridades competentes, sejam eles aplicáveis ao comércio em geral, sejam restritos a

determinado tipo de atividade.

Art. 16 Os CONCESSIONÁRIOS que não cumprirem o horário de funcionamento estarão

sujeitos, independentemente de qualquer interpelação, às penalidades previstas no Instrumento

Contratual firmado com a INFRAERO.

Art. 17 No horário em que o Aeroporto estiver aberto ao público, será expressamente

proibida a colocação ou permanência, nas áreas comuns, de mercadorias, pacotes, embrulhos, volumes,

papéis, detritos, lixo ou qualquer tipo de objetos, que eventualmente possa sujar ou obstruir a

passagem.

CLÁUSULA VI

DA PROMOÇÃO, PUBLICIDADE E ILUMINAÇÃO

Art. 18 Dentro dos objetivos do Aeroporto, poderá a INFRAERO destinar quaisquer de

suas dependências, especialmente as áreas comuns e de circulação, para fins promocionais ou para

comercialização de produtos ou serviços julgados adequados, desde que não prejudiquem o

funcionamento operacional e comercial do Aeroporto.

Art. 19 A promoção de parágrafos ou empresas não vinculadas ao Aeroporto só será

admitida com prévia autorização, por escrito, da INFRAERO que se entende dada, sempre,

provisoriamente e, como tal, passível de revogação automática.

Art. 20 A distribuição de material promocional ou publicidade de quaisquer parágrafos ou

serviços, nas dependências do Aeroporto, só será admitida com prévia autorização, por escrito, da

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INFRAERO, que se entende dada, sempre, provisoriamente e, como tal, passível de revogação

automática.

Art. 21 Qualquer tipo de promoção ou pesquisa, mesmo quando praticada no interesse de

CONCESSIONÁRIOS do Aeroporto, só será admitida quando previamente autorizada, por escrito,

pela INFRAERO.

Art. 22 A afixação ou exibição de letreiros, cartazes e avisos, quaisquer que sejam o meio e

o local empregados, dependerá sempre de autorização escrita da INFRAERO, precedida de

requerimento fundamentado de seus objetivos, localização, natureza e duração.

Parágrafo único. É proibida a exibição de cartazes e displays:

a) de confecção amadorística;

b) de captação de empregados;

c) de promoção de lojas não pertencentes ao Aeroporto, mesmo que filiais ou subsidiárias

de CONCESSIONÁRIO;

d) de cunho político.

Art. 23 A INFRAERO poderá vetar, no todo ou na parte que entender incompatível com os

padrões do Aeroporto, qualquer campanha promocional, liquidação de produtos ou venda especial que

os CONCESSIONÁRIOS do Aeroporto desejem promover.

Art. 24 Qualquer liquidação de produtos, campanha promocional ou prestação de serviços

em caráter excepcional, deverá ser precedida de prévia autorização por escrito da INFRAERO, com

antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.’’

Art. 25 O CONCESSIONÁRIO que desejar promover ou patrocinar qualquer evento ou

campanha, capaz de interferir no funcionamento normal do Aeroporto, deverá solicitar à INFRAERO a

necessária e prévia autorização por escrito, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis.

Parágrafo único. Dentre os elementos indispensáveis à instrução da solicitação de que trata

o Art. 25 desse Manual, sem prejuízo de outros que venham a ser exigidos pela INFRAERO, são

indispensáveis:

a) prazo de duração, início e término do evento ou campanha;

b) meios promocionais empregados e finalidades;

c) indicação dos responsáveis pela execução do evento ou campanha;

d) indicação da utilização de pontos de energia elétrica e respectivas cargas, bem como de

recursos de outros sistemas da INFRAERO instalados no Aeroporto.

e) todos os demais dados julgados necessários ou úteis ao exame da solicitação.

Art. 26 Estão também sujeitos à prévia aprovação por escrito da INFRAERO, os métodos

das campanhas promocionais e a eventual decoração especial dos saguões para as mesmas.

Parágrafo único. Os métodos, equipamentos e materiais usados não poderão interferir no

desempenho dos sistemas instalados no Aeroporto, tais como, detecção e combate a incêndio,

sonorização, ar condicionado, TV vigilância, iluminação e outros.

Art. 27 Os CONCESSIONÁRIOS deverão participar de todas as promoções de vendas

especiais feitas pela Administração do Aeroporto. Não poderão fazer campanhas isoladas, salvo com

prévia autorização da INFRAERO.

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Art. 28 No exame das solicitações dos interessados, não está a INFRAERO submetida a

quaisquer condicionantes que não sejam do interesse do Aeroporto e da manutenção de seu padrão de

instalações e operação.

Art. 29 Não será permitido o emprego de métodos ruidosos de divulgação que possam

causar transtornos a operacionalidade do Aeroporto, salvo iniciativas especiais previamente

combinadas com a INFRAERO.

Art. 30 O uso de equipamento de som, mesmo nas lojas que se dediquem à divulgação ou

comercialização, deverá ser feito de forma a não ser audível nos demais estabelecimentos comerciais,

nem nas áreas de circulação e demais partes comuns do Aeroporto.

Art. 31 Os CONCESSIONÁRIOS deverão expor os produtos dentro da melhor técnica e

no horário anterior a abertura do turno matutino ou no horário de menor movimento do Aeroporto.

Art. 32 As vitrines deverão permitir a exposição dos produtos comercializados e a maior

transparência possível para o interior da loja.

Art. 33 Quaisquer vitrines e letreiros existentes nas fachadas e/ou entrada das lojas,

deverão permanecer iluminados enquanto o Aeroporto estiver aberto ao público, podendo ser

desligados a noite, nos períodos de menor movimento ou nos períodos em que não hajam vôos

previstos.

Parágrafo único. Os CONCESSIONÁRIOS que não cumprirem o determinado nos Artigos

27, 33 e 34 deste Manual estarão sujeitos a penalidades e multas previstas no Instrumento Contratual

firmado com a INFRAERO, independentemente de qualquer interpelação. Os valores globais da multa

serão apurados durante o mês de sua ocorrência e levados a débito do CONCESSIONÁRIO no mês

subseqüente.

Art. 34 O interior das lojas de uso comercial, quando em funcionamento, deverá

permanecer adequadamente iluminado e, quando de seu encerramento, deverá ser, obrigatoriamente,

desligada pelo CONCESSIONÁRIO a chave geral dos circuitos dispensáveis.

Art. 35 Salvo autorização expressa da INFRAERO, é proibido o emprego de luzes

intermitentes ou de grande intensidade, capazes de causar incômodo ou ofuscação ao público

consumidor ou aos que trabalham nas demais lojas.

Art. 36 Uma vez fechado o Aeroporto, em seu interior serão mantidas acesas apenas as

luzes necessárias à execução da limpeza e, quando finda esta, somente aquelas essenciais à vigilância.

Art. 37 Nas áreas de estacionamento deverá haver iluminação e sinalização adequada a

facilitar o seu uso.

CLÁUSULA VII

DO ATENDIMENTO E TREINAMENTO

Art. 38 Os CONCESSIONÁRIOS zelarão para que seus empregados, que lidam

diretamente com o público, sejam educados, corteses, mantenham boa apresentação pessoal e estejam

sempre uniformizados, a fim de que seja mantida a boa imagem do Aeroporto junto à comunidade que

o utiliza.

Art. 39 Os CONCESSIONÁRIOS deverão, periodicamente, proporcionar treinamento aos

seus empregados, visando mantê-los atualizados quanto a qualidade nos padrões de atendimento

exigidos pelo mercado consumidor.

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Art. 40 Sempre que for detectada a insatisfação dos usuários relacionada a atendimento,

qualidade e apresentação dos produtos, conforto e higiene das lojas, ficam os CONCESSIONÁRIOS

encarregados de corrigir, tão logo sejam notificados, o motivo da insatisfação.

CLÁUSULA VIII

DA CARGA, DESCARGA E CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS

Art. 41 A carga e descarga de mercadorias de qualquer natureza só poderá ser feita através

das portarias, rampas, plataformas e demais acessos destinados a essa finalidade, preferencialmente

nos horários de menor fluxo de voos, passageiros e usuários. Toda e qualquer movimentação de carga

estará sujeita à prévia autorização da INFRAERO.

§ 1º O transporte de mercadorias entre a área de cargas e descargas e as lojas, deverá ser

feito preferencialmente pela circulação de serviço ou locais destinados a essa finalidade, em carros

apropriados ou com utilização de carregadores, acompanhado da respectiva autorização.

§ 2º Quando o trajeto de mercadorias pressupor o cruzamento de dependências de

circulação de passageiros e/ou usuários, a INFRAERO providenciará, a pedido do

CONCESSIONÁRIO, o acompanhamento do referido transporte por empregado especializado.

§ 3º O empregado responsável pelo transporte de tais mercadorias deverá estar

devidamente uniformizado e asseado devendo dirigir-se ao público com solicitude, respeito e simpatia.

Art. 42 Será de responsabilidade do destinatário ou do proprietário da mercadoria a

reparação de todo o dano porventura causado ao Aeroporto e/ou aos passageiros e usuários pela

movimentação interna de mercadorias.

Art. 43 Visando à conveniência do Aeroporto, a INFRAERO poderá estabelecer, em dias

de grande fluxo de passageiros e usuários, horários especiais de carga e descarga.

Art. 44 A INFRAERO não será responsável por quaisquer danos, perdas ou extravios de

mercadorias, tanto nas áreas externas como internas do Aeroporto, devendo os seus proprietários

mantê-las seguradas contra todos os riscos.

Art. 45 Não terão ingresso, nem circulação nas dependências de serviço do Aeroporto,

quaisquer mercadorias que, pela sua natureza, sejam perigosas ou incômodas aos passageiros e

usuários, especialmente aquelas inflamáveis, explosivas, nocivas à saúde, produtoras de emanações

desagradáveis ou corrosivas, além de outras que, a juízo da INFRAERO, sejam assim consideradas.

§ 1 Sendo inevitável o ingresso e/ou circulação dessas mercadorias no interior do terminal

de passageiros, o CONCESSIONÁRIO fica obrigado a solicitar autorização à INFRAERO, com

antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis.

§ 2 A INFRAERO, nos casos mencionados acima, estabelecerá horários, locais, métodos e

itinerários restritos para as mesmas, observadas sempre a segurança e a conveniência do Aeroporto e

dos seus usuários e passageiros.

Art. 46 A movimentação dentro do Aeroporto e a guarda nas lojas, ainda que nos horários

previstos, de mercadorias com características especiais, assim entendendo aquelas que exalem odor

desagradável, que possam vazar líquidos de seu interior, ou que, por sua natureza, possam colocar em

risco pessoas ou bens, dependerão de prévia e escrita autorização da INFRAERO.

Parágrafo único. As mercadorias mencionadas no Art. 49 deste Manual deverão estar

acondicionadas em caixas ou containers metálicos, plásticos ou de outro material resistente, com

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tampa a prova de vazamentos de líquidos ou odores, limpos, em bom estado de conservação e próprios

para o fim a que se destinam.

Art. 47 Todo e qualquer veículo de carga, motorizado ou não, que entre na área do

Aeroporto, deverá obedecer as normas de circulação e locais de estacionamento estabelecidos para

esse tipo de veículo, devendo seu condutor ser habilitado para tal.

Art. 48 O descumprimento de que dispõem os Art. 42 e seus parágrafos e Art. 47 e

respectivo parágrafo único acarretará ao infrator as penalidades previstas no Cláusula XI deste Manual

e o pagamento das multas previstas não implicará em liberação do cumprimento da obrigação

desrespeitada.

Art. 49 As lojas que não dispõem de acesso direto ao corredor de serviço deverão orientar

seus fornecedores e/ou prepostos a utilizarem-se dos horários e locais estabelecidos pela INFRAERO

para suas entregas ou retiradas de volumes.

Parágrafo único. As mercadorias destinadas às lojas sem acesso aos corredores de serviço,

que chegarem fora do horário, não poderão ser descarregadas, ficando sob inteira responsabilidade do

CONCESSIONÁRIO. Em nenhuma hipótese estas mercadorias poderão pernoitar nas áreas destinadas

a carga e descarga.

Art. 50 Toda e qualquer mercadoria que entre, saia ou circule pelo Aeroporto, tanto nas

áreas internas como externas, deverá estar acompanhada por nota fiscal que atenda os requisitos da

legislação em vigor.

Art. 51 O ingresso, circulação e armazenamento de mercadorias no Aeroporto, fora dos

horários, itinerários e locais estabelecidos, deverão ser previamente autorizados pela INFRAERO.

CLÁUSULA IX

DA LIMPEZA

Art. 52 A INFRAERO promoverá a limpeza de todas as dependências comuns e áreas de

serviço, executando-a em horários convenientes, sem perturbar o seu funcionamento normal.

Parágrafo único O estabelecimento de horários próprios para executar a limpeza do

Aeroporto, não impede a INFRAERO de, mesmo durante seu funcionamento, manter empregados

incumbidos de varrer os pisos e conservar limpas as áreas de circulação e partes comuns.

Art. 53 Compete à INFRAERO fiscalizar a limpeza das lojas e suas instalações, inclusive

letreiros, vitrines, vidros, portas, acessos e demais dependências, fazendo corrigir as imperfeições que

verificar, com o objetivo de manter a boa apresentação e funcionamento das lojas e do terminal de

passageiros, como um todo.

Art. 54 Quando qualquer parte comum venha a ser concedida, a responsabilidade por sua

limpeza passa automaticamente ao CONCESSIONÁRIO, cabendo entretanto à INFRAERO

competência para fiscalizar o seu cumprimento.

Art. 55 A INFRAERO, segundo as necessidades, fixará a periodicidade e horários dos

serviços de limpeza, dando conhecimento dos mesmos, no que possam interessar aos

CONCESSIONÁRIOS e usuários do Aeroporto.

Art. 56 As tarefas de limpeza que importem em paralisação ou redução de serviços, tais

como as de limpeza de caixa d’água, equipamentos de refrigeração e outras análogas, serão anunciadas

com antecedência, a menos que tenham que ser feitas em caráter de emergência.

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Art. 57 O lixo seco, de varredura ou das lojas, deverá ser embalado em sacos plásticos, não

transparentes, de forma a facilitar seu transporte e armazenamento, devendo no final do expediente do

CONCESSIONÁRIO ou no horário de menor movimento no Aeroporto, ser transportado pelo

CONCESSIONÁRIO, pelos locais apropriados, até o depósito final.

Parágrafo único. Todo e qualquer lixo produzido nas lojas deve ser transportado

acondicionado e agrupado conforme características predominantes na matéria-prima e/ou produto

final, observando a classificação abaixo e em conformidade com os artigos 59 e 60 deste Manual.

Classificação:

a) lataria, vidros e plásticos;

b) papel e papelão;

c) lixo gorduroso.

Art. 58 O lixo gorduroso ou de teor líquido elevado, deverá, além de embalado em sacos

plásticos, ser removido pelos respectivos CONCESSIONÁRIOS, por meio de transportes próprios, em

recipientes metálicos ou plásticos, com tampa a prova de vazamentos de líquidos ou odores, para as

áreas especificadas pela INFRAERO, transitando pelos locais apropriados, até o depósito final.

Art. 59 Em nenhuma hipótese, mesmo que temporariamente, é permitido depositar nos

corredores de serviço, ou partes comuns de circulação, qualquer lixo, detrito ou objetos para serem

removidos pela equipe de limpeza do Aeroporto.

Art. 60 Não será permitida a utilização de carrinhos de bagagens de passageiros para o

transporte de lixo e/ou mercadorias.

Art. 61 Os custos referentes a limpeza, manutenção, conservação e reforma da praça de

alimentação serão repassados aos CONCESSIONÁRIOS que atuam no setor.

CLÁUSULA X

DA VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO

Art. 62 Sob a fiscalização da INFRAERO, durante 24 horas por dia, será exercida

vigilância no Aeroporto, visando a orientação dos CONCESSIONÁRIOS, passageiros e usuários e a

proteção das instalações e bens de propriedade da INFRAERO e de seus parceiros comerciais.

Art. 63 A existência de vigilância permanente no Aeroporto não transfere à INFRAERO a

responsabilidade por qualquer dano físico, material e/ou patrimonial sofrido pelos seus

CONCESSIONÁRIOS e usuários, cabendo aos CONCESSIONÁRIOS a contratação de seguros

específicos para este fim.

Art. 64 Compete a cada CONCESSIONÁRIO guardar suas instalações e manter a

INFRAERO informada quanto aos métodos empregados em cumprimento ao previsto no Plano de

Segurança do Aeroporto.

Art. 65 Os agentes de vigilância e proteção em conjunto com os encarregados de operações

atuarão nas áreas comuns (públicas), corredores de serviços, circulações, só intervindo no interior das

lojas em caso de emergência ou a pedido de seus responsáveis, para restabelecer a ordem ou prestar

auxílio a quem necessitar.

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Parágrafo único. Constatando que alguma loja se encontre aberta e/ou abandonada, a

INFRAERO ficará incumbida de localizar o seu proprietário ou responsável para as providências

cabíveis. Todas as despesas decorrentes dessa ação serão debitadas ao lojista.

Art. 66 Compete a INFRAERO, manter sempre livre as escadas e saídas de emergências,

impedir a obstrução ou embargo à circulação no interior do Aeroporto, nos acessos e em todas as

dependências do mesmo.

Art. 67 A INFRAERO, por meio de pessoal habilitado, orientará e disciplinará o acesso,

manobra e uso das vias de circulação de veículos, mantendo-as sempre desimpedidas, fazendo retirar

qualquer veículo conduzido de forma perigosa, estacionado em desacordo com as normas ou que, a seu

critério, se revele inconveniente ao uso regular do local.

Parágrafo único. Sendo necessário, para bem cumprir o aqui estabelecido, a INFRAERO

providenciará a remoção do veículo perturbador da utilização normal das vias de circulação de

veículos, usando os meios que lhe forem convenientes e/ou disponíveis, ficando os custos desta

operação por conta do responsável ou proprietário do veículo.

Art. 68 É proibido aos empregados ou representantes da INFRAERO, manobrar, estacionar

ou conduzir veículos de CONCESSIONÁRIOS, clientes, passageiros e usuários do Aeroporto, salvo

em caso de emergência e quando autorizados pela respectiva chefia.

Art. 69 Qualquer avaria em veículo, ocorrida no estacionamento do Aeroporto, deverá ser

registrada em formulário próprio, anotando-se o número da placa dos veículos envolvidos e a

identidade dos condutores, salvo quando a esta última providência todos os interessados estiverem

presentes e a dispensarem, por escrito.

Art. 70 Toda e qualquer anormalidade verificada em qualquer dependência do Aeroporto

será objeto de registro no livro do supervisor, consignando-se dia, hora, local e resumo da ocorrência.

Art. 71 Quaisquer objetos ou documentos encontrados nas dependências do Aeroporto

deverão ser encaminhados à Administração da INFRAERO, anotando-se, em livro e formulário

próprios, o achado, que ficará à disposição do interessado por até 30(trinta) dias.

§ 1º Entendendo suspeita a origem do objeto achado, a INFRAERO adotará os

procedimentos previstos no Plano de Segurança do Aeroporto.

§ 2º Aos objetos não reclamados serão dados os seguintes destinos:

a) encaminhamento à Justiça Federal ou, se não houver, à Justiça Estadual, através de

requerimento, com a observação de que se o dono não comparecer ou se o achado

interessar à INFRAERO, esta se beneficiará do disposto no Parágrafo 1174 do Código

de Processo Civil e pleiteará a sua adjudicação.

§ 3º Em se tratando de produtos perecíveis, poderá a INFRAERO deixar de conservá-los,

dando-lhes o destino que entender recomendável.

Art. 72 Os sistemas de detecção e alarme de incêndio que o CONCESSIONÁRIO vier a

instalar devem ser compatíveis e obrigatoriamente interligados ao sistema do Aeroporto, exceto nas

edificações não contíguas às demais, de uso exclusivo do CONCESSIONÁRIO, onde disponha de

brigada de incêndio própria, devendo os mesmos ser submetidos à análise e aprovação por parte da

INFRAERO.

Parágrafo único. Não é permitido o uso de sensores contendo material radioativo.

Art. 73 Equipamentos dos CONCESSIONÁRIOS que provoquem interferências

eletromagnéticas em sistemas eletrônicos e de telecomunicações do aeroporto devem ser

imediatamente desligados até que o CONCESSIONÁRIO responsável remova suas causas.

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Art. 74 Todos os CONCESSIONÁRIOS e seus prepostos deverão ser portadores de

credenciais, as quais serão emitidas pela INFRAERO, devendo ser, obrigatoriamente, utilizadas na

parte superior esquerda, a altura do peito do empregado.

§ 1º A credencial será obrigatoriamente restituída à INFRAERO, sempre que ocorrer o

desligamento do empregado ou preposto. Caso contrário, o CONCESSIONÁRIO continuará

responsável pelos atos do credenciado.

§ 2º No caso de extravio de credencial, deverá ser apresentado registro de ocorrência,

fornecido por órgão policial, no ato do pedido de nova via.

§ 3º A emissão de nova via de credencial, no caso de vencimento ou inutilização por mau

uso, fica condicionada à restituição da anterior.

CLÁUSULA XI

DA CONSERVAÇÃO E REFORMA DAS UNIDADES

Art. 75 Os CONCESSIONÁRIOS deverão manter as suas respectivas lojas em perfeito

estado de conservação, operacionalidade, segurança e higiene, inclusive no tocante às entradas, tetos e

forros, interruptores e tomadas de energia, de telecomunicações e de antena coletiva, pisos, vidros,

esquadrias, vitrines, fachadas, divisórias, portas, acessórios, equipamentos, benfeitorias, iluminação e

sistema de ar condicionado, devendo também, executar as pinturas periódicas, de modo a mantê-las de

acordo com as exigências da INFRAERO, bem como da legislação específica.

§ 1º Todas as alterações ou reformas das instalações das lojas deverão ter prévia

autorização, por escrito, da INFRAERO.

§ 2º Todos os projetos necessários para execução de pequenas reformas de lojas deverão

ser elaborados com observância das normas e instruções da INFRAERO, que deverão ser

rigorosamente obedecidas, respeitando ainda o que estabelecem as normas regedoras de licitações,

locações, bem como este Manual.

Art. 76 Mesmo quando as obras forem autorizadas na forma contratual, os que as

realizarem serão sempre responsáveis pelos danos e prejuízos que elas acarretarem ao Aeroporto, aos

demais CONCESSIONÁRIOS e/ou a terceiros.

Art. 77 Na execução de quaisquer obras, os seus responsáveis adotarão as medidas

recomendadas pela INFRAERO para reduzir os incômodos causados com sua execução.

§ 1º Os materiais e/ou entulhos resultantes da obra só poderão permanecer nas áreas de

carga e descarga por período máximo de 12 (doze) horas, sendo sua remoção de responsabilidade do

CONCESSIONÁRIO.

§ 2º Após o período máximo de permanência, todo e qualquer entulho resultante das obras

deverá ser removido para as áreas autorizadas pelos órgãos competentes, e de conhecimento da

INFRAERO, cabendo ao responsável pela obra arcar com os custos de remoção e com os ocasionais

danos ou prejuízos que possam advir da destinação inadequada desses materiais.

Art. 78 Quaisquer serviços que tenham que ser executados pelo lado externo das lojas, tais

como: pinturas, manutenção ou troca de luminosos e outros, deverão ser executados fora do horário de

funcionamento do Aeroporto ou no horário de menor movimento, mediante prévia e escrita

autorização da INFRAERO.

Art. 79 A Administração da INFRAERO no Aeroporto poderá, a qualquer tempo, solicitar

dos lojistas que sejam instalados equipamentos ou anteparos complementares, de conformidade com

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normas técnicas reconhecidas por órgãos competentes, visando sempre a segurança e integridade do

empreendimento. Caberá ao lojista que não atender às interpelações formuladas com base neste

parágrafo, responder pelos danos que possam advir de sua omissão, sem prejuízo das demais sanções

legais cabíveis.

Art. 80 Além de incumbir-se da conservação das partes comuns do Aeroporto, cabe à

INFRAERO fiscalizar as lojas e áreas em concessão de uso, no que concerne ao seu estado de

conservação e funcionamento, intimando os responsáveis a realizar as obras ou serviços que julgue

necessários ou convenientes.

§ 1º Entende-se como conservação, a manutenção de todos os equipamentos e instalações,

tais como: elétrica, exaustão, hidrossanitária, gás e combate a incêndio entre outros, substituindo,

reparando ou reformando aqueles que se desgastarem, se danificarem ou tiverem sua eficiência

diminuída pelo uso ou depreciação e ainda, os que revelem mau aspecto.

§ 2º Caberá ao lojista que não atender às interpelações formuladas através de relatórios

com base neste parágrafo, responder pelos danos que possam advir de sua omissão, sem prejuízo das

demais sanções legais cabíveis.

§ 3º No caso de equipamentos pertencentes a sistemas do Aeroporto cuja manutenção

esteja a cargo da INFRAERO, o CONCESSIONÁRIO se obriga a garantir livre acesso às equipes de

manutenção.

Art. 81 Ficam os CONCESSIONÁRIOS obrigados a manter em suas lojas, extintores de

CO2 (gás carbônico), para prevenção contra sinistro em equipamentos elétricos e extintores de água

pressurizada, para prevenção contra sinistro em materiais sólidos, devendo ser recarregados sempre

nos prazos estabelecidos.

Parágrafo único. Os extintores cujos prazos de recarga estejam vencidos serão substituídos

ou recarregados pela INFRAERO, a qual cobrará do CONCESSIONÁRIO, como ressarcimento pelo

serviço e aplicará as penalidades previstas no CLÁUSULA XII deste Manual.

Art. 82 Compete aos CONCESSIONÁRIOS impedir a obstrução de todas as saídas de

Sprinklers pendentes, e retirar todos os prováveis obstáculos que venham a prejudicar o fluxo normal

de água desprendido destes, em caso de emergências (incêndio).

Parágrafo único. Não podem ser obstruídos detectores de fumaça e calor, entradas e saídas

de ventilação e ar condicionado, sonofletores, painéis e monitores informativos, câmaras de TV e

outros dispositivos de segurança, além do acesso a dispositivos e áreas técnicas como quadros de luz,

força e galerias.

Art. 83 Aos CONCESSIONÁRIOS, compete impedir a obstrução ou o embargo à

circulação no interior dos seus depósitos, visto que, em caso de emergência (incêndio), tal fato poderá

trazer o insucesso no combate ao fogo.

Art. 84 Compete a todo CONCESSIONÁRIO, ou usuário do Aeroporto, levar ao

conhecimento da INFRAERO qualquer fato ou ocorrência que necessite de serviços de conservação,

visando a que se mantenha sempre as melhores condições de funcionamento e aparência.

Art. 85 Ficam os CONCESSIONÁRIOS proibidos de transportar ou instalar em suas lojas,

quaisquer máquinas, equipamentos, parágrafos ou mercadorias que, em razão do peso, tamanho,

forma, dimensão ou operação, possam causar danos às instalações, vias de acesso ou quaisquer partes

do Aeroporto, ou que, ultrapassem o limite da capacidade de sustentação do piso ou laje ou ainda que

provoquem vibrações prejudiciais à estrutura do prédio, salvo mediante prévia e escrita autorização da

INFRAERO.

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CLÁUSULA XII

DO USO DO AR CONDICIONADO

Art. 86 Compete à INFRAERO, segundo as condições climáticas e a temperatura,

determinar os horários de funcionamento e a graduação de equipamento de ar condicionado.

Art. 87 Se o equipamento de ar condicionado tiver que ser ligado ou ter dilatado seu

horário de funcionamento além dos previstos no Art.10, para atender à conveniência de um ou mais

saguões ou salas de embarque ou de um setor do terminal de passageiros, o custo de sua operação será

rateado entre os CONCESSIONÁRIOS diretamente beneficiados.

Art. 88 Os saguões que tenham acesso externo, e que possuírem sistema de refrigeração,

adotarão, obrigatoriamente, nessas aberturas, operação de portas que impeçam ou reduzam ao mínimo

a perda de refrigeração.

Parágrafo único. À INFRAERO compete verificar a eficiência dos sistemas empregados

nos saguões e salas de embarque e determinar o aperfeiçoamento ou substituição dos que não se

revelem satisfatórios.

Art. 89 As cozinhas dos restaurantes, bares e lanchonetes terão equipamentos de exaustão

mecânica ou hidromecânica, que impeçam a penetração de gordura e/ou odores nos dutos de ar

condicionado, cabendo à INFRAERO fiscalizar a existência e o funcionamento eficaz dos mesmos.

Art. 90 Os CONCESSIONÁRIOS devem manter, permanentemente, ligados os sistemas

de exaustão das lojas e zelar pela conservação dos equipamentos ali instalados, suportando os custos

de reparações que sejam necessárias em consequência de defeitos, ainda que comuns, ou danos

causados por mau uso ou desídia.

Art. 91 Se o estabelecimento comercial dispuser de equipamento próprio de ar

condicionado, independente da instalação central do Aeroporto, o mesmo deverá permanecer ligado

durante todo o horário de funcionamento.

Parágrafo único. O disposto no parágrafo anterior visa a uniformidade da temperatura em

todos os estabelecimentos comerciais do Aeroporto.

Art. 92 O equipamento próprio de que trata o Parágrafo. 94 será instalado e mantido pelo

CONCESSIONÁRIO, sem qualquer responsabilidade da INFRAERO.

Parágrafo único. O disposto neste parágrafo não isenta o CONCESSIONÁRIO de permitir

a fiscalização da INFRAERO no equipamento mencionado visando à segurança do Aeroporto.

CLÁUSULA XIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 93 Os empregados da INFRAERO não poderão ser solicitados para atender a serviços

particulares dos CONCESSIONÁRIOS, tampouco receber ordens destes. Todo e qualquer pedido deve

ser dirigido à Administração do Aeroporto, ressalvando-se apenas casos especiais, tais como: roubos,

incêndios ou acidentes pessoais.

Art. 94 É terminantemente proibido aos empregados dos CONCESSIONÁRIOS,

fazerem refeições nas áreas comuns do Aeroporto, saguões, salas de embarque/desembarque ou dentro

das próprias lojas. Os mesmos deverão utilizar os refeitórios, restaurantes ou as áreas apropriadas para

isso, dentro do Aeroporto.

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§ 1º Os empregados dos estabelecimentos comerciais deverão exercer suas atividades

somente no interior das áreas sob concessão, sendo proibida a permanência nas portas das lojas.

§ 2º É igualmente proibida a permanência de empregados nas dependências sanitárias do

Aeroporto, além do tempo necessário à sua higiene.

§ 3º O não cumprimento destas restrições sujeita o CONCESSIONÁRIO responsável pelo

empregado infrator às punições previstas no Art. 96 e respectivos parágrafos deste Manual.

Art. 95 Todo e qualquer dano ou prejuízo ocasionado ao Aeroporto deverá ser

prontamente indenizado por quem o causou, por seu responsável ou preposto, nas condições

estabelecidas pela INFRAERO.

Art. 96 Qualquer solicitação que necessite de prévio consentimento da INFRAERO

somente terá validade quando feita por escrito.

Art. 97 Obrigam-se os CONCESSIONÁRIOS a facilitar o ingresso em sua loja aos

membros da Administração do Aeroporto ou seus representantes devidamente identificados, a fim de

que possam verificar o rigoroso cumprimento do disposto neste Manual, Contratos de Concessão de

Uso de Área e nos demais requisitos regulatórios.

Art. 98 Qualquer ato ou fato que comprometa ou ameace a segurança do Aeroporto, suas

instalações, clientes, passageiros e usuários, CONCESSIONÁRIOS e respectivos empregados e

empregados de empresas terceirizadas, deverá ser imediatamente comunicado à INFRAERO, mediante

utilização do sistema próprio de comunicação ou alarme.

Art. 99 Nas dependências do Aeroporto não será permitido angariar donativos para

qualquer fim, seja com que finalidade for, a não ser com prévia autorização por escrito da

INFRAERO, que só a concederá em caráter excepcional, quando o interesse do Aeroporto o

recomendar.

Art. 100 O estabelecimento comercial será usado única e exclusivamente de forma

contínua e ininterrupta, para o desenvolvimento e exploração da atividade comercial, expressamente

indicada no Contrato de Concessão de Uso de Área.

§ 1º Nenhum dos estabelecimentos comerciais, salvo previsão contratual ou autorização

específica, poderá permanecer fechado, seja qual for o motivo, causa ou fundamento, suspendendo,

mesmo que temporariamente, as atividades comerciais ou serviços, sem prévia e devida autorização,

por escrito, da INFRAERO.

§ 2º Em caso do não cumprimento do que estabelece o parágrafo anterior, será aplicada

penalidade prevista no Instrumento Contratual firmado com a INFRAERO.

Art. 101 Os CONCESSIONÁRIOS não permitirão que suas lojas sejam utilizadas para fins

proibidos por este Manual ou para qualquer outro diverso daquele para que foram destinadas, ainda

que beneficente, cultural, religioso, político ou promocional, a menos que previamente autorizados,

por escrito, pela INFRAERO.

Art. 102 As áreas externas, comuns aos estabelecimentos comerciais de alimentação, só

poderão ser utilizadas para colocação de mesas e cadeiras, devendo ser mantidas sempre limpas e com

boa apresentação, assim como as áreas internas e utensílios.

Art. 103 Os CONCESSIONÁRIOS só podem usar nas fachadas e letreiros de suas lojas a

denominação constante de seus respectivos contratos de concessão de uso e não a mudarão sem o

prévio consentimento, por escrito, da INFRAERO.

Art. 104 Poderá a INFRAERO contratar firmas especializadas em manutenção visando

manter o bom padrão de funcionamento do Aeroporto e dos equipamentos nele instalados, inclusive

nos estabelecimentos comerciais, notadamente em letreiros, refrigeração, instalações elétricas e

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hidráulicas, equipamentos de segurança e combate a incêndio, correndo todas as despesas decorrentes

da ação por conta do CONCESSIONÁRIO responsável.

Art. 105 Os CONCESSIONÁRIOS deverão oferecer produtos atrativos, de qualidade, com

preços competitivos e de mercado.

Art. 106 O CONCESSIONÁRIO se obriga a atuar em conformidade com os

procedimentos que a INFRAERO adote relativos à qualidade na prestação de serviços, ao meio

ambiente e à conservação de energia.

Art. 107 Compete aos CONCESSIONÁRIOS, obedecendo ao disposto na Portaria 3.214,

de 08 de Junho de 1978 do MTb., a qual aprova as Normas Regulamentadoras - NR, do CLÁUSULA

V do título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança, Higiene e Medicina do

Trabalho, devendo:

I. cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;

II. instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto as precauções a tomar

no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;

III. adotar medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;

IV. facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.

Art. 108 Fica ao exclusivo critério da INFRAERO suspender ou impedir qualquer prática,

mesmo que não expressamente vedada neste Manual ou no Contrato de Concessão de Uso de Área,

desde que tal prática se revele nociva aos objetos e objetivos do Aeroporto ou incompatível com os

métodos por este adotados.

Art. 109 O presente Manual, complementa o Contrato de Concessão de Uso de Área, e

obriga todos os CONCESSIONÁRIOS, seus herdeiros e sucessores, bem como todos os usuários do

Aeroporto e quantos detenham, a qualquer título, a concessão direta de unidades ou espaços que

componham o Aeroporto, ao seu cumprimento.

Art. 110 Este Manual poderá, sempre que necessário, ser alterado ou complementado pela

INFRAERO, que decidirá sobre os casos omissos, ficando os CONCESSIONÁRIOS obrigados a

cumprir as determinações sem necessidade de elaboração de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão

de Uso de Área.

Art. 111 Independentemente do estabelecido neste Manual, o CONCESSIONÁRIO deverá

cumprir o disposto no Código de Defesa do Consumidor.

Art. 112 Os casos omissos neste Manual, que venham a se verificar, serão submetidos à

análise e decisão da Diretoria Comercial da INFRAERO.

Art. 113 O presente Manual entra em vigor a partir da data de sua efetivação, revogando

as disposições em contrário.

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EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA

AEROPORTO INTERNACIONAL ZUMBI DOS PALMARES - MACEIÓ - AL

- 1 -MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS DAS CONCESSÕES COMERCIAIS DO TERMINAL DE PASSAGEIROS DO

AEROPORTO INTERNACIONAL ZUMBI DOS PALMARES – MACEIÓ - AL

MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS DAS

CONCESSÕES COMERCIAIS DO TERMINAL DE PASSAGEIROS DO SBMO

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 02

2. DEFINIÇÕES 02

3. ETAPAS DO PROJETO 03

4. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS 04

5. ENTREGA DOS PROJETOS 07

6. INFORMAÇÕES PRÉ-EXECUÇÃO 08

7. ARQUITETURA 09

8. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 18

9. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 18

10. INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS 21

11. INSTALAÇÕES DE TELEMÁTICA 23

12. INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE E DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO 28

13. INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO 30

14. INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL 32

15. CONSIDERAÇÕES FINAIS 33

16. ANEXOS 34

ANEXO 01 – Detalhe do carimbo das pranchas: Instruções para preenchimento segundo norma da Infraero

NI-2.07(GDI) 35

ANEXO 02 – Detalhe do topo da alvenaria das paredes limítrofes das lojas 38

ANEXO 03 – Detalhe Letreiros das Concessões 39

ANEXO 04 – Detalhe Armário Técnico das Concessões 41

ANEXO 05 – Detalhe Armário Técnico das Concessões – Modelo Reduzido 42

ANEXO 06 – Detalhe Caixa de Instalações dos Quiosques 43

ANEXO 07 – Laudo de Estanqueidade 44

ANEXO 08 – Tabela geral de instalações 44

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AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACEIÓ/ZUMBI DOS PALMARES - AL

- 2 -MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS DAS CONCESSÕES COMERCIAIS DO TERMINAL DE PASSAGEIROS DO

AEROPORTO INTERNACIONAL ZUMBI DOS PALMARES – MACEIÓ - AL

2

1. INTRODUÇÃO

1.1. Este Manual de Instruções tem a finalidade de definir um padrão para elaboração dos projetos de implantação das concessões de uso de áreas comerciais nas dependências do Terminal de Passageiros (TPS) do Aeroporto.

1.2. Os eventuais casos omissos e as possíveis dúvidas decorrentes da interpretação do conteúdo deste Manual

serão esclarecidos pelas áreas:

- Gerência Comercial e de Logística de Carga (MOCM)

- Coordenadoria de Manutenção (MOMN)

1.3. Estes procedimentos basearam-se nas Normas da Infraero, Normas da ABNT, Normas das concessionárias

locais, Práticas SEAP e Normas internacionais. 1.4. Fica estabelecido que, a partir do ato de assinatura do Contrato de Concessão de uso de áreas comerciais,

o Concessionário fica totalmente responsabilizado, solidariamente com os seus projetistas contratados, pela plena observância das normas em tela, e das recomendações nelas contidas.

2. DEFINIÇÕES

2.1. Comitê Técnico – CT: Grupo de técnicos e profissionais responsáveis pela análise e aprovação dos projetos das concessões comerciais e pela fiscalização das respectivas instalações.

2.2. Concessionário: Pessoa física ou jurídica que utiliza área ou facilidade aeroportuária mediante contrato com a INFRAERO.

2.3. Concessão Comercial (Área de Utilização Comercial – AUC): Áreas edificadas e não edificadas para exploração de caráter comercial regularizada por meio de contrato de concessão de uso.

2.4. SBMO: Aeroporto Internacional de Maceió / Zumbi dos Palmares.

2.5. TPS: Terminal de Passageiros.

2.6. CUT: Central de Utilidades.

2.7. MOMN: Coordenadoria de Manutenção.

2.8. MOCM: Gerência Comercial.

2.9. Projetista: Engenheiro ou Arquiteto legalmente habilitado, contratado pelo concessionário, responsável pela elaboração dos projetos.

2.10. Preposto: Empresa(s) e/ou pessoa(s) física(s) credenciada(s) pelo concessionário e responsável (eis) pela coordenação dos projetos na concessão comercial.

2.11. Executante: Profissional tecnicamente idôneo e legalmente habilitado, contratado pelo concessionário, responsável pela execução dos projetos.

2.12 Loja: área edificada destinada a fins comerciais

2.13. Quiosque: área de comercialização de produtos/serviços em caráter temporário.

2.14. Mall: área de comércio.

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EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA

AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACEIÓ/ZUMBI DOS PALMARES - AL

- 3 -MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS DAS CONCESSÕES COMERCIAIS DO TERMINAL DE PASSAGEIROS DO

AEROPORTO INTERNACIONAL ZUMBI DOS PALMARES – MACEIÓ - AL

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2.15. As built: Cadastramento da situação final de uma área após realização de todas as obras.

2.16. Plantas cadastrais: conjunto de pranchas da concessão comercial, contendo: planta de localização, planta baixa com indicação dos pontos de entrega das instalações (armário técnico), corte, fachada (com indicação do letreiro), servindo como referência para a elaboração dos projetos.

2.17. Galeria Técnica: Corredor de serviço utilizado para encaminhamento das instalações das redes internas e de abastecimento das concessões, com acesso restrito à Manutenção da INFRAERO.

3. ETAPAS DO PROJETO

3.1. CONSULTA PRÉVIA (FACULTATIVA)

3.1.1. ARQUITETURA: A apresentação da consulta prévia ao Comitê Técnico deverá conter: Planta de locação; Croqui, leiaute ou estudo preliminar da Concessão ou instalação a ser realizada (planta baixa, cortes e

fachadas), devidamente cotado, com especificações básicas, inclusive, acabamento; Cronograma físico-financeiro da estimativa do investimento.

Nota: O projeto luminotécnico deverá ser apresentado para análise e aprovação, após aprovação prévia do projeto de arquitetura, e antes do projeto executivo.

3.1.2. INSTALAÇÕES: A consulta prévia dos projetos de instalações (previsão das necessidades de abastecimentos dos sistemas de eletricidade, telemática, climatização, prevenção e combate a incêndio e detecção e alarme de incêndio, com indicação dos respectivos pontos de entrega), deverá seguir os mesmos parâmetros do projeto de arquitetura, mas somente deverá ocorrer após a definição da arquitetura, para evitar modificações desnecessárias. É aconselhável que nesta etapa seja apresentado um projeto luminotécnico, pra análise e aprovação, antes do projeto executivo.

3.1.3. Após a aprovação da consulta prévia, o concessionário deverá apresentar a MOCM o projeto executivo

em sua totalidade, com todas as especialidades.

3.2 PROJETO EXECUTIVO (OBRIGATÓRIO) 3.2.1 Deverá ser desenvolvido nesta etapa o projeto total de arquitetura e instalações complementares, que

deverá conter, de forma clara e precisa, todos os detalhes construtivos e indicações necessárias à perfeita interpretação dos elementos, para orçamento, fixação de prazos e execução das obras.

3.2.2 Os projetos executivos deverão demonstrar graficamente: Projeto de arquitetura: incluindo luminotécnico e comunicação visual; Projetos de instalações complementares: de elétrica, telemática, ar-condicionado, hidrossanitário,

prevenção e combate a incêndio e detecção e alarme de incêndio; Documentos dissertativos contendo:

Memoriais de cálculo; Memoriais descritivos; Especificações técnicas; Planilhas e orçamentos.

3.2.3 O projeto executivo de arquitetura deverá ser entregue previamente compatibilizado com os demais projetos complementares visando evitar possíveis interferências. O estudo de interferências deverá ser entregue em cópia digital.

3.2.4 Os projetos executivos de prevenção e combate a incêndio e de detecção e alarme de incêndio somente deverão ser submetidos à aprovação do Corpo de Bombeiros local, depois de aprovado pelo Comitê Técnico.

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3.3 PROJETO “AS BUILT” (COMO CONSTRUÍDO) - (OBRIGATÓRIO) 3.3.1 Terminada a obra, o concessionário fica obrigado a entregar a MOCM um novo conjunto da

documentação dos projetos na revisão “as built” (como construído), composto por: especificações técnicas, desenhos e planilhas de serviços e preços, de forma a permitir a avaliação quanto à fidelidade do projeto e das respectivas correções técnicas, ocorridas no decorrer da execução da obra. Nota: Caso ocorra sinistros decorrentes de informações incorretas registradas no “as built”, os custos referentes ao reparo será de responsabilidade do concessionário.

4. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

Os projetos de arquitetura e instalações fazem parte do conjunto de documentos técnicos do projeto de concessão do Aeroporto Internacional de Maceió / Zumbi dos Palmares, o proponente para execução deverá apresentar em O2 (duas) vias – projeto de arquitetura e, em 03 (três) vias – projetos de instalações, todos de igual teor e conteúdo, com formulário de ART anexo.

Deverá ser atendido o que for estabelecido para os Armários Técnicos, os quais serão individuais para

cada concessão comercial. Os projetos apresentados ao Comitê Técnico, para análise, deverão estar em escala, cotados e

especificados, além de atender os pré-requisitos estabelecidos abaixo para cada especialidade. O documento será entregue no Comitê Técnico para análise dos produtos gráficos baseando-se nas seguintes premissas:

4.1. ARQUITETURA: Planta Baixa; Planta de layout, com a disposição do mobiliário e demais equipamentos e os equipamentos previstos nos

projetos de instalações; Planta de paginação de piso; Planta de forro com a com pontos de luz e interferência dos demais equipamentos a serem locados no

forro; Elevações internas e externas (fachadas) com disposição e tipo do letreiro; Cortes longitudinal e transversal; Perspectiva interna e externa; Detalhes de todos os sistemas construtivos que se fizerem necessários para a compreensão e execução

do projeto; Indicação da necessidade de impermeabilização de paredes vedação, estanqueidade e outros elementos

de proteção contra umidade - quando necessário; Documentos dissertativos contendo:

1. Especificações técnicas e de execução; 2. Memorial Descritivo; 3. ART do Projetista.

*Obs: O projeto deverá atender requisitos de manutenibilidade/durabilidade, resistência ao fogo, dimensionamento e acessibilidade plena a portadores de deficiência - PPD (conforme NBR 9050), idosos e crianças, sinalização de segurança.

4.2. ESTRUTURA: Planta baixa - layout; Cortes longitudinal e transversal; Detalhes construtivos: chapa da base dos pilares, perfis, chapas dobradas, escada; Mapa de cargas nos pilares, obedecendo às cargas máximas admissíveis; Memória de cálculo e esforços nas estruturas existentes, com indicação das cargas adotadas para o peso

próprio da estrutura, revestimentos e sobrecargas de equipamentos, mercadorias etc. Documentos dissertativos contendo:

1. Especificações técnicas e de execução;

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2. Memorial Descritivo; 3. ART do Projetista; 4. Memorial de Cálculo.

4.3. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Planta baixa contendo: locação dos pontos de iluminação normal e emergência, tomadas de uso normal e

especifico, quadros de distribuição e medição e demais equipamentos utilizados; Trajeto dos condutores com suas respectivas bitolas, locação de caixas com suas dimensões; Detalhamento das tubulações, conduletes e caixas de derivações com os respectivos diâmetros que não

permitam dúvidas na fase de execução dos serviços; Detalhes dos quadros de distribuição de iluminação e tomadas com disjuntores ou chaves seccionadoras

geral e parcial; Distribuição e identificação dos circuitos de iluminação e tomadas, motores, carga instalada, demanda

considerada, corrente nominal, disjuntor, cabeamento e tensão de operação; Definição de utilização dos aparelhos e respectivas cargas; Diagramas unifilares geral e parcial e de comando; Quadro de cargas instaladas e demandadas dos circuitos de alimentação de instalações especiais; Projeto de balanceamento de cargas; Detalhes que se fizerem necessários à perfeita clareza do projeto, bem como de todas as instalações de

ligações de motores, fixação de luminárias, quadros e equipamentos elétricos; Normas técnicas utilizadas; Detalhamento dos block outs e de todas as peças necessárias a serem embutidas ou fixadas para

passagem de tubulações e suportes das instalações; Projeto específico de letreiros com os respectivos detalhes; Legenda das convenções usadas; Lista de equipamentos e materiais elétricos envolvidos na instalação; Documentos dissertativos contendo:

1. Memorial Descritivo; 2. Especificações técnicas e de execução; 3. ART do Projetista 4. Memorial de cálculo;

4.4. INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS: Planta baixa das redes primárias e secundárias, em escala compatível com a clareza do desenho; Detalhamento do esgoto sanitário em escala 1:20; Detalhe de instalação do sifão para pia e caixas de gorduras em escala 1:20; Desenhos isométricos de água; Memorial descritivo e especificação de materiais. Planta baixa do ramal hidráulico, com: indicação de ampliações, cortes e detalhes; inclusive o detalhamento

de instalação do sifão para o caso de pias e lavatórios; Plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com consumo de água, preferencialmente em escala

1:20, com o detalhamento das instalações; Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas

ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e suporte da instalação; Especificações e dimensionamento da tubulação de esgoto em função dos requisitos da NBR 8160/83. A representação gráfica do projeto de instalações de esgoto sanitário deverá obrigatoriamente estar

incorporada a uma apresentação global dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias. Quando necessário e justificável, ou quando solicitado pela fiscalização, poderá ser feita apresentação em separado.

4.5. TELEMÁTICA: Planta baixa com: locação dos pontos, encaminhamento da infra-estrutura, indicação de ampliações, cortes

e detalhes; Detalhes de todas as peças a serem embutidas ou fixadas, para passagem e suporte da instalação; Documentos dissertativos contendo:

1. Especificações técnicas e de execução;

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2. Memorial Descritivo; 3. ART do Projetista;

4.6. INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO: Planta baixa das redes, dispositivos e acessórios, contendo a caracterização completa de todo o sistema; Cortes gerais indicando o posicionamento dos componentes; Desenhos isométricos em escala 1:20; Utilização de soluções que visem a segurança contra incêndio e proteção de pessoas e das instalações; Detalhes de execução ou instalação dos dispositivos de detecção, alarme e proteção contra incêndio,

sprinklers e os que se fizerem necessários à perfeita clareza do projeto; Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e suporte da instalação, e das peças a

ser embutidas; Detalhe de fixação e características dos extintores portáteis; Diagrama de ligações; Documentos dissertativos contendo:

1. Especificações técnicas e de execução; 2. Memorial Descritivo; 3. ART do Projetista;

4. Memorial de Cálculo.

4.7. AR CONDICIONADO: Planta baixa e cortes longitudinal e transversal contendo localização, dimensões e elevações dos

equipamentos, aberturas para tomadas e saídas de ar, pontos de consumo e outros elementos; Desenhos isométricos do sistema de instalação do Ar-condicionado com dimensões, diâmetros e/ou

comprimentos dos dutos e canalizações, vazões, pressões nos pontos principais ou críticos, conexões, registros, válvulas e outros elementos;

Detalhes das salas para condicionadores, quando necessário; Detalhes de execução, montagem e instalação dos componentes do sistema, inclusive elementos de

suporte, fixação, apoio de dutos e tubulações, isolamento e outros elementos; Detalhes de instalação de todos os equipamentos, com indicação dos modelos, capacidade e fabricantes; Desenhos de controle com diagrama lógico-funcional, diagrama unifilar e trifilar; Deverá constar em todo o projeto:

Carga térmica (TR); Calor Sensível (TR); Vazão de ar (m3/h); Vazão de ar exterior (m3/h); Temperatura de entrada do ar (TBS/TBU) (ºC); Temperatura de saída do ar (TBS/TBU) (ºC); Área (m2); Ocupação (nº pessoas);

Documentos dissertativos contendo: 1. Especificações técnicas e de execução; 2. Memorial Descritivo; 3. ART do Projetista;

4. Memorial de Cálculo.

4.8. INSTALAÇÕES DE GÁS: Planta baixa das redes em escala compatível com a clareza do desenho; Desenhos isométricos em escala 1:20, das linhas de gás combustível, apresentando todos os

componentes e acessórios de tubulação com indicação de diâmetro nominal, dimensões e elevações, bem como lista de materiais;

Detalhes de instalação do abastecimento de gás natural, inclusive base dos equipamentos para aquecimento, com indicação de módulo de capacidade térmica e fabricantes;

Detalhes que se fizerem necessários à perfeita clareza do projeto; Memorial descritivo e especificação de materiais. ART do Projetista;

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4.9. INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO: Planta baixa; Cortes longitudinal e transversal; Detalhe de instalação da exaustão mecânica; Especificação em planta das características dos equipamentos; Memorial descritivo, de cálculo e especificação de materiais.

4.10. CONDIÇÕES DE APRESENTAÇÃO E ENTREGA DOS PROJETOS: 4.10.1 Deverá ser entregue ao Comitê Técnico, 02 (duas) vias do projeto de arquitetura e 03 (três) vias dos

projetos de instalações, em papel dobrado em formato A4 (210x297mm) ou A3 (420x297mm) (envelope, encadernação ou pasta), arquivo em meio eletrônico em programa tipo CAD (dwg) e arquivo de plotagem (plt), e arquivo de configuração de penas para plotagem. As escalas poderão se adequar de forma que permita uma perfeita compreensão do projeto (1:5, 1:10, 1:20, 1:25 e 1:50). Os arquivos digitais deverão rigorosamente ser enviados com as escalas fixadas e preestabelecidas conforme carimbo.

4.10.2 Em conjunto com os projetos deverão ser apresentadas as ART’S (Anotação de Responsabilidade

Técnica) dos projetistas e executantes contratados.

4.10.3 Após a aprovação pelo Comitê Técnico, os projetos não poderão ser modificados, a não ser em casos excepcionais, durante a execução, com encaminhamento da justificativa submetida à aprovação do Comitê Técnico e posterior cadastramento na revisão “As Built” do projeto.

4.10.4 Todas as pranchas deverão conter carimbo conforme Anexo 01, constando claramente o código e

nome fantasia da concessão, nome do projetista, o número do CREA e assinatura do mesmo, bem como o “de acordo” do concessionário.

4.10.5 Sempre que houver necessidade, o Comitê Técnico poderá solicitar projetos complementares.

5. ENTREGA DOS PROJETOS

5.1. O projeto deverá ser impreterivelmente entregue de acordo com os prazos firmados em negociação com a MOCM.

5.2. Só serão aceitos e considerados entregues, os projetos recebidos em sua totalidade, conforme item 4. 5.3. Após o recebimento do projeto, o Comitê Técnico informará, no prazo de 15 dias, sobre a aprovação do

mesmo ou exigências que devam ser atendidas. 5.3.1. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes

condições: NA – NÃO APROVADO → A análise feita pelos Órgãos responsáveis (Engenharia e/ou

Cliente) revelou que o documento se encontra em desacordo com o projeto básico, ou com as normas de projeto;

AC – APROVADO COM COMENTÁRIOS → A análise feita pelos Órgãos responsáveis (Engenharia e/ou Cliente) revelou a necessidade de pequenas alterações, de correção imediata, dispensando nova emissão para liberação, bastando que a revisão contemple os comentários;

AP – APROVADO → A análise feita pelos Órgãos responsáveis (Engenharia e/ou Cliente) revelou que o documento se encontra de acordo com o projeto básico, e/ou com as normas de projeto.

5.3.2. O proponente responsável pela execução, ao receber a documentação nas condições: “APROVADO

COM RESTRIÇÃO”, ou “DEVOLVIDO PARA CORREÇÃO”, deverá dar entrada na revisão seguinte do projeto, no prazo máximo de 10 dias a contar da data do recebimento, atendendo às condições de

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desenvolvimento de cada especialidade envolvida, como também às restrições da análise anterior, para aprovação da Infraero.

5.4. Deverão ser entregues a INFRAERO, conforme o tipo e finalidade da concessão, através do Comitê

Técnico, os seguintes projetos: Arquitetura, (incluindo projeto luminotécnico, de mobiliários e de comunicação visual); Estrutura (no caso de haver mezanino); Instalações Elétricas; Instalações Hidrossanitárias (quando necessário); Telemática; Instalações de prevenção e combate a incêndio; Ar Condicionado; Instalações de Gás (quando necessário);; Ventilação e Exaustão Mecânica.

5.5. Todos os projetos deverão obedecer às normas da Associação Brasileira d Normas Técnicas - ABTN, da

INFRAERO, Plano Diretor de Maceió, do Corpo de Bombeiros local (COSCIP - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico de Alagoas), da Companhia de Controle Ambiental local, da Companhia Energética local (CEAL), da Secretaria de Saúde, da ANVISA além de outros órgãos específicos.

As lojas de alimentação devem também atender as normas exigidas pela ANVISA: Portaria 326 de 30/07/97; Portaria 1428 de 23/11/2004; Código Municipal de Saúde; Código Sanitário do Estado de Alagoas; ANVISA – RDC N° 02/03, de 08/04/2003; ABNT- NBR 8160; MT NR nº 24;

E demais disponíveis no site da ANVISA: www.anvisa.gov.br.

6. INFORMAÇÕES PRÉ-EXECUÇÃO

6.1. O início das obras por parte dos concessionários somente poderá ocorrer após aprovação dos projetos pelo Comitê Técnico, que emitirá CARTA DE AUTORIZAÇÃO – CA.

6.2. De posse da Carta de autorização, o Concessionário poderá receber pelo TERMO DE RECEBIMENTO,

a área, para início das obras. 6.3. O Comitê Técnico inspecionará as obras e serviços, bem como, informará as eventuais irregularidades

encontradas quando das inspeções periódicas.

6.4. Após o término dos serviços, a concessão será submetida a uma vistoria final de todas as especialidades para a verificação da correta execução do projeto e aceitação pela INFRAERO. O Concessionário será informado pela MOCM sobre o atesto da conclusão das obras.

6.5. Quando atestada a conclusão da obra, o concessionário deverá enviar a MOCM revisão “AS BUILT” do

projeto para aprovação da Infraero e posterior recebimento do TERMO DE OCUPAÇÃO DE ÁREA – TOA.

7. ARQUITETURA

7.1. OBJETIVO Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração do projeto de Arquitetura das concessões internas

do Aeroporto.

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7.2. TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos deste Manual, são adotadas as seguintes definições:

7.2.1 Projeto de Arquitetura: Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a execução e instalação de componentes de ambientação, de modo a implementar e qualificar os espaços arquitetônicos da edificação;

7.2.2 Ambientação: Dotar os espaços interiores da edificação, dos elementos necessários à sua completa adequação ao uso a que se destina e a acessibilidade a portadores de deficiência - PPD, idosos e crianças;

7.2.3 Revestimentos: Elementos que cobrem uma superfície, a ela incorporada após sua execução;

7.2.4 Aplicações: Elementos apostos a uma superfície, como: painéis fotográficos, de avisos, placas de comunicação e sinalização, quadros, objetos de arte e outros;

7.2.5 Equipamentos: Elementos necessários ao exercício efetivo das atividades enunciadas no programa de necessidades;

7.2.6 Equipamentos de Massa: Equipamentos de uso geral, normalmente produzidos em série, como mesas, cadeiras, armários e outros;

7.2.7 Equipamentos Especiais: Equipamentos de uso restrito quer por exigir cuidados especiais, quer por apresentar características particulares de representatividade, nem sempre produzidos em série, como aparelhos eletrônicos, mobiliários especiais e outros;

7.2.8 Programa de Necessidades: Relação dos espaços e suas características referentes à ambientação, necessários a realização das atividades previstas em uma determinada edificação;

7.2.9 Fluxograma Operacional: Representação gráfica da seqüência de operações necessárias a realização das diversas funções e atividades previstas no objetivo da edificação, quer sejam principais, quer sejam complementares.

7.3. CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais: 7.3.1. Integrar o projeto da concessão com o da edificação existente harmonizando seus objetivos,

funções e formas de utilização dos espaços do edifício. 7.3.2. Conhecer o objetivo de cada espaço sua representatividade em função de sua finalidade, uso e

atividade, e seu relacionamento com os demais espaços.

7.3.3. Obter informações com relação às funções principais, de apoio de serviços do edifício e seus fluxos operacionais, de materiais e serviços, de maneira a permitir o estudo da interação dos diversos espaços.

7.3.4. Obter informações com relação ao elemento humano que ocupará o edifício, trabalhando ou sendo

atendido, nos seus aspectos qualitativos e quantitativos (considerando projeção de demanda). 7.3.5. Obter informações quanto aos equipamentos necessários às várias atividades programadas. 7.3.6. Determinar os tipos de equipamentos cujo dimensionamento seja o mais adequado para o uso e

cujos materiais componentes sejam adequados às condições climáticas locais, sempre em conformidade com as suas especificações.

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7.3.7. Determinar os tipos de materiais a serem usados de acordo com a atividade do ambiente e com as condições climáticas locais.

7.3.8. Conhecer a área edificada de que trata o projeto, nos seguintes aspectos:

Configuração física do edifício; Checar cotas na obra; Ambiente em geral no que se refere a:

Adequação da arquitetura ao clima; Insolação e cargas térmicas incidentes sobre a edificação verificando a necessidade de

correções térmicas pelo projeto de interiores; Níveis de iluminação exterior, para verificação dos sistemas da iluminação natural; Níveis e fonte de ruído relativo ao local, para verificar a necessidade de correções

acústicas no projeto de interiores.

7.3.9. Elaborar o projeto da concessão de modo a estar inteiramente harmonizado com o projeto da edificação. Para tal, obter os elementos desse projeto que digam respeito não só a configuração dos espaços da edificação como aos materiais a serem empregados.

Recomenda-se o máximo de cuidado na elaboração das fachadas e do projeto das lojas e quiosques, a fim de integrá-las à arquitetura do Aeroporto, sem, porém, deixar de preservar sua peculiaridade.Garantir o conforto e bem-estar em cada um dos ambientes considerados e no conjunto da edificação;

7.3.10. Adotar os seguintes critérios de projeto: Garantir o conforto e bem-estar em cada um dos ambientes considerados e no conjunto da edificação; Respeitar os limites verticais e horizontais estabelecidos, conforme plantas cadastrais da concessão

fornecidas pela MOCM; Não alterar as paredes limítrofes, sem prévia autorização do Comitê Técnico; Quando pertencente ao mesmo concessionário, a alvenaria da parede limítrofe poderá ser parcialmente ou

totalmente removida por conta do mesmo. Caso isto aconteça, ao término ou desistência do contrato de concessão de uso da área, a mesma deverá ser reconstruída com as mesmas características anteriores;

Alertamos para que os quiosques não possuam quinas cortantes; Prever anteparo próximo aos vidros evitando choque com carrinhos de bagagens.

7.4. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Ocupação do mezanino poderá ser total, desde que sejam respeitadas as alturas mínimas do “pé direito”

das concessões, a altura mínima do “pé direito” para mezaninos e o recuo frontal de 1,5m em relação à fachada da loja, indicados na planta cadastral.

Deverão ser indicadas áreas de risco para deficientes visuais (ex: prateleira com alturas passíveis de choque e colisões, vitrina etc...) através de pisos táteis (marcação no piso através de diferença de textura);

O mobiliário utilizado para exposição de produtos deve possibilitar fácil acesso aos clientes, mesmo quando empurrando carrinho de bagagem, assim como, os portadores de deficiência - PPD (permitindo a plena circulação de cadeiras de rodas).

7.4.1. PAREDES LIMÍTROFES / PILARES 7.4.1.1. As paredes limítrofes foram executadas em blocos de concreto (11,5 x 19 x 39cm) e poderão ser

utilizadas para suporte de quaisquer elementos, tais como: prateleiras, mostruários, etc, desde que não ultrapassem 1/3 da espessura da mesma. Com exceção de dutos, que deverão ser fixados com braçadeiras, e dos quadros elétricos e de telefonia, poderão ser embutidos até o eixo da alvenaria.

7.4.1.2. Todas as lojas possuem armários técnicos confeccionados em alvenaria, onde constam pontos de

instalações elétricas, telemática, hidrossanitárias, combate a incêndio, água gelada, água fria e demais especialidades. Ficando a cargo do concessionário a ramificação destes pontos, de acordo, com o seu projeto especifico.

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7.4.1.3. No caso de quiosques o armário técnico (denominado de caixas para instalações no piso) se encontra sob a laje/piso (entreforro/piso do pavimento inferior);

7.4.1.4. O fechamento das lojas, quando acima do forro do Mall, será todo tipo estanque, às custas do

Concessionário, como indicado nas Plantas Cadastrais.

7.4.1.5. O shaft localizado no interior da loja poderá ser revestido, desde que mantenha acesso frontal preservado.

7.4.1.6. Em hipótese alguma, os pilares de concreto aparente e seus capitéis poderão sofrer rasgos ou serem

perfurados.

7.4.1.7. Deve ser aplicado elemento de transição entre o revestimento de parede interno à loja e o revestimento de topo da parede limítrofe das concessões entregue pela Infraero, a fim de evitar danos a este último, sob pena de reparar os estragos causados.

7.4.2. PISOS

Lojas 7.4.2.1. O piso da concessão será entregue ao concessionário “no osso”, com desnível de 05 cm, em relação

ao piso do Mall acabado. O piso acabado deverá estar em nível com o piso de circulação do TPS, delimitado por soleira de granito, executada pela Infraero, igual ao granito utilizado no piso do Mall.

7.4.2.2. Será exigida, do concessionário a execução de pisos em material nobre e coerente com a qualidade

do piso do Mall (resistentes à abrasão e antiderrapantes);

7.4.2.3. No caso do fechamento da concessão ser recuado em relação ao alinhamento, é obrigatório que o piso do Mall seja estendido para o interior do espaço locado, até a linha de fechamento, às custas do Concessionário.

7.4.2.4. Qualquer desnível no interior da concessão deverá ser feito com piso falso, não se admitindo o

enchimento, ou nivelamento com qualquer tipo de material;

7.4.2.5. Nos casos de concessões destinadas à alimentação ou àquelas cujo funcionamento sujeita o piso à ação da água, deverá ser a laje do piso, obrigatoriamente, impermeabilizada às custas do concessionário. Na área de preparo poderá ser estudado um desnível de até 10cm, em relação ao piso acabado, executado com concreto celular ou concreto leve. Nas demais áreas, deverão ser impermeabilizadas as áreas molhadas, utilizando manta pré-fabricada;

7.4.2.6. Quando houver junta de dilatação no piso interno à área de concessão, o concessionário deverá

proceder de forma a não danificar a junta jeene de acabamento durante a execução da obra. Como também não recobri-la com o revestimento de piso, evitando fissuras. Neste caso deverá ser aplicado mastique elástico e junta JEENE com seção apropriada para constituir-se em elemento integrado ao piso da loja, e evitar infiltrações nas lojas dos pavimentos inferiores.

Quiosques 7.4.2.7. O piso dos quiosques deverá possuir uma elevação de 10cm com relação ao piso do Mall

obedecendo rigorosamente às dimensões previstas na planta cadastral, a fim de facilitar o encaminhamento das instalações, bem como a manutenção das mesmas. O material utilizado para execução do piso elevado deverá ser resistente a esforços e de fácil remoção e possuir superfície que permita a limpeza por completo de toda a área do quiosque;

7.4.2.8. O rodapé perimetral do quiosque deverá ser vedado com pasta à base de silicone, evitando infiltração

de água. 7.4.2.9. Adotar na superfície do piso do quiosque um embasado em lâmina de borracha, que permita a

limpeza por completo de toda área do quiosque;

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7.4.3. FORROS

Lojas 7.4.3.1. O concessionário deverá instalar um forro com acesso removível, em todos os pontos do ambiente às

instalações existentes na parte superior, para manutenção a qualquer tempo pela Infraero. 7.4.3.2. Não será permitido o uso de forro de material inflamável (madeira, plástico, etc). Salvo em casos,

onde haja uma justificativa conceitual e técnica, a ser previamente apreciada pelo comitê; 7.4.3.3. O rebaixamento do forro deverá ser aplicado a uma altura mínima de 2,40m, independente da

execução de mezaninos. No caso de haver mezanino, o concessionário deverá instalar rede de Sprinkler nos dois pavimentos;

7.4.3.4. Não será permitida a sustentação do forro nos suportes executados para as instalações do aeroporto

de ar condicionado, elétrica, combate a incêndio, estrutura metálica ou quaisquer outras, devendo ser suportado por uma estrutura auxiliar, projetada e executada para este fim.

7.4.3.5. A estrutura auxiliar de sustentação do forro poderá ser presa na nervura das “cabaças” da laje, na

estrutura metálica dos mezaninos, ou nas paredes laterais;

Quiosques 7.4.3.6. Não será permitida a suportação de qualquer elemento arquitetônico ou de instalações do quiosque

no forro do MALL.

7.4.4. FACHADAS / VITRINAS

Lojas 7.4.4.1. Todos os materiais especificados deverão ser nobres, resistentes, duráveis e incombustíveis. Não

serão aceitos reboco pintado e espelho ao alcance das pessoas. 7.4.4.2. Na fachada da concessão, deverão ser respeitados os alinhamentos indicados nas plantas cadastrais.

7.4.4.3. Não serão permitidos balcões ou guichês de atendimento no alinhamento das fachadas das lojas,

sendo exigido o afastamento mínimo de 1 (um) metro, exceto as concessões onde já é previsto balcão que deve ser executado segundo detalhamento padrão a ser fornecido pela Infraero;

7.4.4.4. Nas vitrinas e portas de vidro voltadas para o mall deverá ser utilizado vidro laminado com espessura

mínima de 10 mm, encaixilhado junto à base para que não haja infiltração de água, obedecendo às normas da ABNT.

7.4.4.5. A vitrina voltada para o mall deverá possuir rodapé, com altura mínima de 25cm, executado em

material resistente e imune à água e/ou produtos empregados na limpeza do piso. 7.4.4.6. O vão de acesso deverá ter dimensões mínimas de 2,00m de largura por 2,15m de altura. 7.4.4.7. As vitrinas em vidro devem possuir transparência mínima de 70%.

7.4.4.8. É proibida a utilização de quaisquer tipos de cortinas nas vitrinas das lojas. 7.4.4.9. Os elementos componentes da fachada, que necessitam de apoio, deverão fixar-se nas paredes

limítrofes.

Quiosques 7.4.4.10. Os quiosques poderão ter formatos variados e deverão respeitar os limites de piso, indicado na

planta cadastral e possuir altura máxima de 2,30m.

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7.4.4.11. O balcão do quiosque deverá obedecer, rigorosamente, o alinhamento máximo definido na planta cadastral e permitir acessibilidade a todos, inclusive pessoas portadoras de deficiência – PPD.

7.4.5. LETREIROS 7.4.5.1. Deverão obedecer aos limites informados no anexo 03, respeitando o recuo lateral (de cada lado)

igual a 1/6 da fachada. Nos 2/3 restantes, poderão ser fixados, os letreiros com área correspondente a 7% da área livre da fachada. A fixação do letreiro deverá está contida na área de fachada da concessão (de uso do concessionário) e de forma alguma poderá interferir ou danificar os revestimentos/ forro do aeroporto.

7.4.5.2. Caso na instalação do letreiro, ocorra algum dano a estrutura/ revestimentos do aeroporto, o

concessionário será responsável pelo reparo dos danos cometidos.

7.4.5.3. , respeitando os limites indicados e na fachada das plantas cadastrais, e só será permitido um letreiro por alinhamento de fachada.

7.4.5.4. Deverão ser construídos com materiais nobres, resistentes e duráveis. Não serão permitidos letreiros

simplesmente pintados sobre painel de caixa acrílica, lona vinílica ou similares. 7.4.5.5. Poderão ter formatos variados, podendo avançar até 15cm de projeção na área do Mall. 7.4.5.6. Na fachada das concessões deverá conter somente o “nome fantasia” e, quando necessário, a

atividade principal. Marca de produtos, publicidade e outros dizeres ou informações devem ser colocados no interior da loja.

7.4.5.7. Não poderá ser fixado ao forro ou laje da área do Mall, nem deixar a fixação exposta. Deverá ser

estruturado no painel da concessão.

7.4.5.8. Poderá ter letras sobrepostas ou em chapa vazada.

7.4.5.9. Deverão ser preferencialmente luminosos. Neste caso, não poderão ser instalados spots, refletores, luminárias ou similares, principalmente sob o forro do mall.

7.4.5.10. Não serão permitidos o uso de luz intermitente (pisca-pisca) e uso de luz NÉON. 7.4.5.11. As áreas de vitrina e o letreiro serão cuidadosamente analisados de modo a assegurarmos os

padrões de harmonia e estética previstos para o Aeroporto.

7.4.6. ESPAÇO AÉREO 7.4.6.1. No espaço aéreo de algumas concessões, serão utilizadas para passagem de instalações do TPS e

alimentação das áreas comerciais. As concessões com áreas indisponíveis para utilização de mezaninos ou que possuem casos particulares (limitadas por elementos estruturais) estão indicadas nas plantas cadastrais.

7.4.7. ILUMINAÇÃO 7.4.7.1. Tratar com especial atenção o projeto de iluminação da loja, uma vez que ela representa importante

fator de comunicação com o cliente e promove a correta exposição de produtos, estimulando vendas. Deverá ser apresentado projeto luminotécnico para análise da arquitetura.

7.4.7.2. As vitrinas das fachadas das lojas deverão, preferencialmente, ser iluminadas com lâmpadas

halógenas, dicróicas ou vapor metálico. Em todos os casos os aparelhos de iluminação devem ser apropriados para evitar ofuscamento direto ou refletido da fonte de luz nos usuários e transeuntes.

7.4.7.3. Realçar o fundo da loja, aumentando a sua atratividade em relação às áreas externas.

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7.4.7.4. Especificar luminárias que promovam o direcionamento do fluxo luminoso para o produto / área de exposição, sem provocar ofuscamento direto ou refletido da fonte de luz nos usuários e transeuntes.

7.4.7.5. Usar lâmpadas de alta eficiência energética – baixo consumo e alto fluxo luminoso, minimizando custos

operacionais. 7.4.7.6. Não serão permitidas lâmpadas aparentes – “nuas” – que ofuscam e desvalorizam o produto, bem

como luminárias que não alojam completamente as lâmpadas - a exemplo de PL’s em soquetes de lâmpadas incandescentes, a não ser por efeito plástico justificável e mediante aprovação do Comitê Técnico.

7.4.7.7. No caso de manutenções periódicas ou corretivas, para substituição de equipamentos e acessórios

manter as mesmas especificações do projeto original aprovado pelo Comitê Técnico. 7.4.7.8. Quiosques poderão utilizar a iluminação do Mall do TPS.

7.4.8. IMPERMEABILIZAÇÃO 7.4.8.1. As concessões sujeitas à ação de água deverão ser obrigatoriamente impermeabilizadas às custas do

Concessionário. 7.4.8.2. Deverá atender a NBR-9574 e a NBR-9575, ser executada em manta asfáltica com 3 mm de

espessura e proteção mecânica em argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e arremates verticais de 0,20cm em relação do piso acabado.

7.4.9. DEPÓSITOS

7.4.9.1. As concessões poderão prever um depósito para pequeno estoque de mercadorias (atenção

para a sobrecarga).

7.4.9.2. As paredes que dividem os depósitos das demais dependências da loja ou forro deverão ser de material resistente ao fogo, desde a laje de piso até a laje de cobertura.

7.4.9.3. Deverá ser previsto local para guarda de pertences dos funcionários.

7.4.10. ESCADAS 7.4.10.1. Todas as escadas deverão ser metálicas; 7.4.10.2. As escadas de acesso ao mezanino deverão ter largura mínima de 0,60m, com dimensão máxima

de espelho de 0,18m de altura e piso com profundidade mínima de 0,25m. Poderão ser utilizadas escadas circulares;

7.4.10.3. A largura mínima das escadas de uso coletivo deverá ser de 1,20m;

7.4.10.4. Serão admitidas escadas em leque desde que a profundidade mínima de degrau seja medida pela

linha de eixo e a profundidade mínima junto ao bordo anterior não seja inferior a 0,15m;

7.4.10.5. Toda e qualquer escada deverá ser provida de corrimão e oferecer passagem livre sob ela igual ou maior que 2,10m.

7.4.11. MEZANINOS 7.4.11.1. Na planta cadastral será informada a possibilidade de execução, ou não, de mezanino, assim como,

os limites pré-estabelecidos para a área de ocupação permitida no espaço aéreo disponível; 7.4.11.2. O mezanino deverá ser executado com material incombustível.

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7.4.11.3. Somente será permitida a execução em estrutura metálica com piso em chapa metálica ou chapa tipo Wall, podendo ser revestido com o acabamento desejado, desde que também incombustível ou com tratamento antichama;

7.4.11.4. A estrutura deverá apoiar-se diretamente sobre o piso da loja, evitando utilizar as paredes limítrofes/

divisórias ou suspender através da laje; 7.4.11.5. As paredes limítrofes / divisórias do mezanino também deverão ser executadas em painel wall de

gesso. Alvenarias convencionais não serão permitidas; 7.4.11.6. O mezanino que ficar aberto para a loja deverá ser protegido com guarda-corpo de, no mínimo, 1,00

m de altura;

7.4.11.7. O pé direito mínimo do mezanino é apresentado nas planta cadastral.

7.4.12. PONTOS DE ENTREGA DAS INSTALAÇÕES NAS LOJAS

7.4.12.1. Shaft de medição (Armário Técnico) 7.4.12.1.1. Nas áreas de concessões será disponibilizado um shaft contendo quadros de distribuição e

medidores, onde serão entregues os pontos de interligação das instalações das concessões com as redes internas de abastecimento do TPS, conforme anexos 03 e 04. Ver locação nas plantas cadastrais, e verificar na tabela abaixo a referência:

ÍTEM DESCRITIVO DO PONTO DE ENTREGA

1 Pontos de Telemática

2 Tubulação de SDAI

3 Tubulação de SIGUE

4 Tubo de ventilação para Gás

5 Tubo de distribuição de água gelada para ar condicionado

6 Tubo de distribuição de Gás Natural Petróleo com medidor

7 Tubo de distribuição de água fria com hidrômetro

8 Eletroduto de Instalações elétrica com o alimentador do quadro de distribuição e medidor

9 Tubulação de SDTV

7.4.12.1.2. O concessionário deverá executar o fechamento do shaft, deixando acesso livre a qualquer tempo

pela Infraero e de forma que assegure os padrões de harmonia e estética, previstos no projeto de arquitetura.

7.4.12.2. Ar condicionado 7.4.12.2.1. Para a locação do ar condicionado do tipo fancoil deverá ser prevista casa de máquinas isoladas

dos demais ambientes e com uso exclusivo. A casa de máquinas deverá ser dimensionada de acordo com o equipamento acrescido de 0,60m em todo o contorno, para manutenção; A INFRAERO disponibilizará pontos de dreno para fancoil.

7.4.12.2.2. No caso de equipamentos do tipo fancolete, deverá ser apresentado projeto de suporte

estrutural para aprovação pelo Comitê Técnico.

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7.4.12.2.3. Em nenhuma hipótese esse ambiente poderá ser utilizado para qualquer outro fim, inclusive guarda de mercadorias.

7.4.12.3. Pontos de entrega das instalações nos quiosques 7.4.12.3.1. No piso dos quiosques, será disponibilizados uma caixa de distribuição com os pontos de

interligação das instalações do quiosque com as redes internas de abastecimento do TPS, conforme anexo 05. Ver locação nas plantas cadastrais, e verificar na tabela abaixo a referência dos itens:

ITEM DESCRITIVO DO PONTO DE ENTREGA

1 Tubo de distribuição de água fria com hidrômetro

2 Pontos de telemática

3 Eletroduto de Instalações elétrica com o alimentador do quadro de distribuição e medidor

4 Eletroduto do sistema de automação (SAPIOS)

5 Ponto de Esgotamento

7.4.13. Escolha de Materiais 7.4.13.1. A escolha dos materiais deverá levar em conta condições ambientais, de manutenção e de

conservação, considerando: Técnicas construtivas adequadas a industria, materiais e mão-de-obra locais; Aproveitamento dos materiais em suas dimensões padrão de fabricação; Condições econômicas da região; Características funcionais e de representatividade dos espaços da edificação; Exigências humanas relativas ao uso dos materiais; Condições climáticas locais e exigências humanas relativas ao conforto térmico-acústico e a iluminação

natural ou artificial; Facilidade de conservação e manutenção dos materiais escolhidos; Facilidade de remoção. Resistência ao fogo; Resultados visuais (cor, textura e conjunto); Desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente: molhado, abrasivo, ácido e outros; Aspectos econômicos quanto aos custos iniciais e de manutenção.

7.4.13.2. A escolha dos equipamentos em geral, fixos ou móveis, deverá levar em consideração: A necessidade em função da atividade de cada espaça (uso, segurança, higiene, comunicação, funções

especiais, como de cozinha e etc.); Aspectos econômicos quanto aos custos iniciais e de manutenção; Resultado visual harmonioso quer quanto ao conjunto de equipamentos, que devem guardar entre si um

mesmo aspecto (linha de produtos), quer quanto ao objeto isolado; Simplicidade e eficiência na sua montagem e no seu uso; Tratando-se de objetos que entrem em contato direto com o corpo humano, escolha criteriosa dos

materiais, bem como de dimensões ergonômicas, a fim de proporcionar uma sensação de conforto e bem - estar ao usuário;

Quando não forem encontrados no mercado, exigirão projetos específicos dos equipamentos necessários ao desenvolvimento de atividades especiais.

7.4.13.3. Para Paredes / Divisórias: Em hipótese alguma, os quiosques poderão ser executados em blocos cerâmicos ou qualquer outro

material que exija modificações da arquitetura ou remoção do revestimento do piso, pilares e paredes do TPS.

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Toda e qualquer parede de fechamento da concessão deverá ser projetada levando em consideração os materiais aplicados no entorno do projeto de arquitetura do TPS, sendo que os revestimentos indicados estarão sujeitos a aprovação pelo Comitê Técnico.

A escolha do tipo de paredes divisórias deverá assegurar as condições mínimas que atendam a: Resistência mecânica; Resistência a agentes químicos, físicos, biológicos e outros; Resistência ao fogo; Desempenho térmico, acústico e iluminação natural, de acordo com as atividades exercidas no

espaço; Condições de higiene compatíveis com o ambiente; Resultados visuais (cor, textura e conjunto); Segurança; Estanqueidade quando for o caso; Aspectos econômicos quanto aos custos iniciais e de manutenção.

7.4.14. Condições especiais 7.4.14.1. O projeto deverá levar em consideração o elemento humano que utilizará a concessão, prevendo

condições especiais de conforto, segurança, informação e funcionalidade para idosos, crianças e pessoas portadoras de deficientes, atendendo as normas próprias para estes casos.

7.4.14.2. O espaço interno das lojas, sempre que possível, deverá permitir o trânsito de passageiros com

carrinhos de bagagem.

7.5. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO 7.5.1. Os projetos e execução da arquitetura das concessões deverão atender às seguintes normas: NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento; Normas do Ministério do Trabalho (CLT); Código e normas sanitárias do Estado (Código Municipal de Saúde – Lei n° 16.004/95, Código

Sanitário do Estado de PE – Decreto n° 20.786/98, ANVISA – RDC n° 02/03 de 08.01.03 /Portaria 326 – julho de 97 /Portaria 1428 de 23.11.93 /www.anvisa.com.br, ABNT – NBR n° 8160 e MT – NR n° 24);

Posturas municipais. NBR 11742- ABNT. Porta Corta Fogo para Saídas de Emergência – Especificação.Janeiro de 1997. 17

pp. NBR 14273 – ABNT. Acessibilidade da Pessoa Portadora de Deficiência no Transporte Aéreo

Comercial. Janeiro de 1999. 05 pp. NBR 9050 - ABNT. Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, mobiliário e

espaço urbano. Setembro de 1994. 56 pp. EMBRATUR. Manual de Recepção e Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a

Empreendimentos e Equipamentos Turísticos. 2001. 60 pp. PLANO DIRETOR DE MACEIÓ (Leis 3943/89, 4138/92 e 4057/91, ou qualquer outra lei municipal que

venha revogar este plano diretor); NORMAS SEAP; NBR 13532/1995 Elaborações de projetos de edificações – arquitetura; NBR 6492/1994 Representação de projetos de arquitetura; NBR 10067 – Princípios de representação de projetos em desenho técnico; - Leis de Acessibilidade: Lei 10.098 - Dez/2000 -Lei 10.048 - Nov/2000 IAC 2508-0796 – DAC NBR 13994 - ABNT

8. ELEMENTOS ESTRUTURAIS

8.1. ESTRUTURA E VEDAÇÕES 8.1.1.1. A estrutura e as vedações das áreas das concessões comerciais suportam uma carga máxima de

400 kgf/m², referente ao peso próprio do revestimento de piso, da estrutura do mezanino e da

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sobrecarga acidental. Sempre que houver necessidade de instalação de equipamentos de maior porte (câmaras frigoríficas, depósitos, cofres, etc) o concessionário deverá formalizar uma consulta prévia ao Comitê Técnico.

8.1.1.2. A estrutura da laje de piso do quiosque foi projetada para uma sobrecarga útil ou acidental de 300

Kg/m2;

8.1.1.3. O mezanino deverá possuir uma estrutura independente, não sendo apoiado na cinta de amarração

da alvenaria; 8.1.1.4. Não são previstas sobrecargas diferenciadas para lojas de alimentação;

8.1.1.5. Área externa às concessões: sobrecarga acidental = 400 kgf/m².

8.1.1.6. O mezanino deverá ser dimensionado de forma a não ultrapassar a carga acidental máxima

admissível de 200 kgf/m² do piso onde será apoiado. Não será admitida carga puntiforme, deve-se distribuir a carga o máximo possível através das placas.

9. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

9.1. OBJETIVO Estabelecer as diretrizes básicas para a execução das Instalações Elétricas das concessões internas do

Aeroporto Internacional de Maceió / Zumbi dos Palmares.

9.2. CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais: 9.2.1. Obter as plantas cadastrais da concessão, indicando a localização do quadro de distribuição e

medidor, para o caso de lojas, contendo o ponto de entrega dos circuitos alimentadores das instalações elétricas, com indicação do limite de carga previsto para cada concessão (ver anexo 04). Obter as plantas cadastrais da concessão, indicando a localização do armário para quadro de distribuição e medidor, para o caso de lojas, e caixa de instalações no piso, para o caso de quiosques, contendo o ponto de entrega dos circuitos alimentadores das instalações elétricas, com indicação do limite de carga previsto para cada concessão (ver anexos 4, 5, 6, 8, 21, 22 e 23).

9.3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições especificas: 9.3.1. Verificar a disponibilidade de carga elétrica, tensão de utilização e nº de fases do circuito previsto para

alimentação da concessão projetada em tabela indicada no anexo 04 deste Manual, adequando os limites de carga do projeto elétrico aos fornecidos pelo mesmo.

9.3.2. Em relação à execução das instalações:

9.3.2.1. Em instalações aparentes sobre o forro não poderão ser utilizados eletrodutos de PVC rígido

antichama Pirelli ou equivalente, devendo ser utilizados os eletrodutos em aço galvanizado a fogo, deve-se, obrigatoriamente, utilizar as derivações em condulete e/ou caixa de passagem alumínio fundido ou metálico c/ tampa e seus acessórios tais como curvas, buchas, arruelas, etc) Norma DIN 2440 e os mesmos deverão estar fixados ou apoiados em laje de teto ou distribuídos sobre a infraestrutura destinada à sustentação do forro.

9.3.2.2. Apresentar detalhe de fixação das luminárias e eletrodutos em estrutura auxiliar de sustentação do

forro, indicando os conduletes ou caixas e a conectorização da fiação na luminária.

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9.3.2.3. Devem ser utilizadas apenas curvas de 90 graus do tipo suave. Não são permitidas curvas fechadas de 90 graus.

9.3.2.4. Para a instalação de um sistema de eletrodutos deve-se, obrigatoriamente, utilizar as derivações e

seus acessórios tais como curvas, buchas, arruelas, etc. Para a fixação dos eletrodutos junto às paredes deve-se utilizar braçadeiras, sendo recomendável as do tipo "D" e manter afastamento máximo de 1 metro entre as mesmas.

9.3.2.5. Em instalações embutidas em paredes poderão ser utilizados os eletrodutos de PVC rígido antichama

Pirelli ou equivalente e quando no piso, até no máximo 25mm abaixo do nível acabado. Em hipótese alguma poderão ser flexíveis (mangueiras ou “tigreflex”) e as caixas de passagem para utilização em alvenaria deverão ser apropriadas, com “orelhas” metálicas, para tal finalidade. Para caixas embutidas no piso poderão ser utilizadas as do tipo liga de alumínio DAISA ou equivalente.

9.3.2.6. O condutor terra e o condutor neutro devem ser totalmente isolados entre si, sem nenhum contato,

sob pena de ocasionar a queima de equipamentos eletrônicos.

9.3.2.7. Os circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de tomadas

9.3.2.8. As tomadas de energia deverão ser do tipo com dois pólos, pino chato ou redondo, além do ponto de terra (2P+T e Universal 15A/250V).

9.3.2.9. As caixas para abrigar interruptores e tomadas deverão ser de PVC antichama quando embutidas e

em alumínio fundido tipo condulete, quando aparentes. 9.3.2.10. A seqüência de condutores nas tomadas 2P + T deverá ser sempre:- Fase na esquerda; - Neutro na

direita e Terra no terminal apropriado. A inversão entre estes condutores pode ocasionar a circulação de correntes indesejáveis no condutor de aterramento, comprometendo todo o sistema da INFRAERO.

9.3.2.11. Todas as partes metálicas deverão ser aterradas (caixas metálicas, painéis, luminárias, eletrocalhas,

eletrodutos galvanizados, perfilados, quadros). 9.3.2.12. A instalação elétrica a partir do quadro de distribuição aos pontos terminais de iluminação e força

ocorrerão por conta do CONCESSIONÁRIO, sendo a instalação do medidor e quadro de distribuição efetuada pela INFRAERO. Conforme a carga prevista para cada concessionário, a seção dos alimentadores deverá ser igual ou inferior à especificada na planilha dos alimentadores das concessões (ver anexos 04 e 05).

9.3.2.13. Os quadros de distribuição serão preferencialmente em chapa metálica ou em composto

termoplástico, desde que comprovadamente antichama, com porta articulada, contendo: Barramento compatível com a corrente nominal e o nível de curto-circuito do sistema. Não serão

aceitos barramentos fixados com placas de Fenolite ou Celeron; Barramentos independentes e isolados entre si, para neutro e terra. O barramento de neutro deverá

ser isolado da carcaça do quadro; Possuir espelho interno frontal para proteção das partes vivas; Deverá ser fixada na face interna da porta de abertura do quadro de distribuição, uma cópia do

diagrama unifilar geral protegido por adesivo plástico transparente; Disjuntores parciais de proteção dos circuitos de distribuição, que podem ser monofásicos ou

trifásicos. Todos os disjuntores, inclusive o geral, devem ser terMOMNgnéticos, não se admitindo o uso de disjuntores exclusivamente térmicos, devendo possuir marca de conformidade do INMETRO (NBR gravado no corpo do disjuntor);

Para todos os circuitos internos da concessão deverão ser previstos disjuntores individuais, dimensionados de acordo com as cargas neles conectados;

Este quadro deve ser fixado a uma altura de 1,50m do piso, sendo vedada a sua instalação sob escadas ou sobre o mezanino, e ainda, a 1,00 (um metro) da abertura de alguma porta.

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Recomendamos que esta instalação ocorra o mais próximo possível do local de entrega do alimentador da INFRAERO;

9.3.2.14. Os materiais utilizados nas instalações deverão ser novos, comprovadamente de primeira qualidade,

obedecendo às especificações da NBR 5410 da ABNT.

9.3.2.15. A menor bitola admissível, em qualquer tipo de instalação elétrica, em cada concessão, será de # 2,5mm2 para iluminação e # 4,0mm2 tanto para tomadas de uso geral quanto de uso específico.Não será permitida a instalação de condutores expostos, sem proteção de eletrodutos, soltos acima do forro ou fixados à estrutura. Os condutores deverão ser de cobre, com isolação para 750V a 70ºC, para iluminação e tomadas. Os condutores deverão atender às especificações da NBR 6880 e NBR 6148 da ABNT.

9.3.2.16. Será admitida fiação mínima para o rabicho de ligação por luminária individual do tipo 03 x 2,5 mm2,

em cabo com dupla isolação tipo PB até no máximo 0,80m de distância da caixa de distribuição ou ligação, sendo obrigatório um cabo em cada luminária.Esta solução não será permitida também no lançamento de condutores, sem proteção mecânica, no sentido horizontal, principalmente sob forros.

9.3.2.17. Para as instalações de equipamentos e lâmpadas embutidos em movelaria, deverão ser utilizados

os eletrodutos de PVC rígido antichama Pirelli ou equivalente técnico ou canaletas tipo Sistema X, da PIAL ou equivalente técnico, de forma que os condutores não fiquem aparentes.

9.3.2.18. Para os equipamentos de aquecimento por resistência, a bitola mínima do condutor de proteção

será de # 6 mm2.

9.3.2.19. A identificação dos condutores deverá obedecer às seguintes convenções: Circuitos trifásicos: Fase A – Preto, Fase B – vermelho, Fase C – branco, Neutro – Azul claro, Terra – Verde; Circuitos monofásicos: Fase – Preto, Retorno – cinza, Neutro – Azul claro, Terra – Verde.

9.3.2.20. As emendas dos condutores elétricos deverão, obrigatoriamente, localizar-se no interior de

conduletes e/ou caixas de passagem. Isolamentos de emendas e conexões de condutores serão executados com o emprego de no mínimo três voltas de fita isolante de borracha de autofusão referência 23 da 3M, recoberta por camadas sucessivas de fita isolante plástica auto-adesiva referência 33 da 3M.

9.3.2.21. As lojas deverão obedecer ao índice de iluminância previsto na Norma Técnica NBR 5413 –

iluminância para Interiores. Deverão ser considerados como carga térmica os seguintes índices: Iluminação Fluorescente: 60W/m2; Iluminação Incandescente: 72W/m2. Deverá ser apresentado projeto luminotécnico para análise da arquitetura/elétrica. 9.3.2.22. O fator mínimo de potência aceita para a instalação será de 0,92 de acordo com a legislação

vigente. Para tanto se recomenda o emprego de reatores eletrônicos AFT (alto fator de potência) para lâmpadas fluorescentes e equivalentes.

9.3.2.23. Nos alimentadores das lâmpadas fluorescentes, oriundos de reatores, o conjunto deverá ser

“chicoteado” e revestido por eletrodutos espiralados, antichama, como normalmente usado na indústria automobilística. De modo algum será permitida a fixação de reatores ou transformadores diretamente sobre a madeira. Como sugestão para isolamento térmico poderá ser utilizado chapa de amianto fixado no reator ou transformador e na base de madeira.

9.3.2.24. Não será permitida a instalação de agrupamento de reatores ou transformadores nas redes

aparentes, no interior de forros vãos e shaft´s, sobre madeira e em mobiliários, em virtude do elevado risco de incêndio, pela grande concentração de material combustível no interior da concessão. Será

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obrigatoriamente exigido o uso de eletroduto galvanizado e rebarba removível, instalado com conduletes ou caixas de alumínio fundido, sendo vedado o uso de caixas plásticas ou estampadas, principalmente sem tampa. Para as eletrocalhas recomenda-se preferencialmente as do tipo lisa com tampa que evitam o acúmulo de sujeira. Não se devem instalar eletrocalhas acima de aquecedores, linhas de vapor ou incineradores;

9.3.2.25. Para a fixação das eletrocalhas existem várias dispositivos, destacando-se os ganchos suspensos e

a mão francesa. À distância entre os suportes não deve ser superior a 2 metros. 9.3.2.26. Será permitido o uso de perfilados ou eletrocalhas, desde que metálicas, galvanizadas a fogo e com

fixação adequada. Não será permitido o uso de bandejas tipo escada ou leito por não oferecerem proteção mecânica adequada aos condutores neste tipo de instalação.

9.3.2.27. Toda concessão deverá possuir no mínimo um ponto por ambiente de iluminação de emergência

com “blocos autônomos”, localizados em pontos estratégicos que facilitem a fuga em caso de incêndio e evitem ocorrência de furtos em caso de falta de energia (escadas de acesso ao mezanino, caixas registradoras, etc.), com no mínimo 30 Lux. Estas luminárias devem ter capacidade mínima de 60 minutos de duração de carga contínua. Em virtude do risco de explosão e em decorrência da corrosão do material, não serão permitidas centrais de iluminação que dependam de baterias automotivas mesmo que seladas. O circuito para esta iluminação de emergência deverá ser independente.

9.3.2.28. Antes do início das instalações do forro, o responsável pela execução dos serviços ou concessionário

deverá submeter à infra-estrutura de instalações elétricas no entreforro a um laudo técnico da fiscalização para aprovação da infra-estrutura executada, sujeitando-se o mesmo às correções que se fizerem necessárias para uma instalação adequada neste local. O não atendimento a esta verificação em campo acarretará a não liberação do atestado de funcionamento da concessão e sujeitará o concessionário a futuras inspeções, tais como aberturas de forros e demais retrabalhos solicitados pela fiscalização.

9.3.2.29. Para liberação do atestado de funcionamento deverá ser inspecionado também o quadro de

distribuição, tendo como base o projeto executivo e as instalações realizadas no local.

9.4. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO Os projetos e execução de instalações elétricas deverão atender também às seguintes Normas:

NBR-5410 - Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Procedimento; NBR-5413 - Iluminamentos de Interiores – Procedimento; NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento; NEC - National Electrical Code; ANSI - American National Standart Institute; IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers; NFPA - National Fire Protection Association; NEMA - National Electrical Manufacture's Association; IEC - International Electrotecnical Comission.

10. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

10.1 INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

10.1.1 OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de instalações de água fria das concessões internas ao Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Maceió / Zumbi dos Palmares Maceió-Al.

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10.1.2 CONDIÇÕES GERAIS

Deverá ser observada a seguinte condição geral:

10.1.2.1 Obter as plantas cadastrais da concessão, indicando a localização do armário para quadro de distribuição e medidor, para o caso de lojas, e caixa de instalações no piso, para o caso de quiosques, contendo o ponto de entrega do ramal de água fria, com indicação do registro geral e os respectivos diâmetros nominais.

10.1.3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

10.1.2.1Não sobrepor rede hidráulica sobre a rede eletroeletrônica;

10.1.2.2 Os suportes, para as tubulações suspensas, deverão ser posicionados e dimensionados de modo a não permitir a sua deformação física.

10.1.2.3 A especificação dos materiais de água fria: Tubo PVC PSB marrom, classe 15, marca Tigre, Fortilit, Cand ou Equivalente.

10.1.4 NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO

10.1.2.4 Os projetos e execução das instalações de água fria das concessões do Aeroporto Internacional de Maceió / Zumbi dos Palmares Maceió-Al deverão atender às seguintes normas:

NBR-5626 – Instalações Prediais de Água Fria – Procedimento

NBR-5680 – Tubos de PV Rígido – dimensões – Padronização

NBR-5984 – Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento

Normas regulamentadoras da CLT (Cap. V – Tít. I).

NR-24 – Condições sanitárias dos locais de Trabalho.

NBR-5648 – Sistemas Prediais de Água Fria – Tubos e Conexões de PVC 6.3, PN 750 Kpa, com junta soldável – Requisitos.

10.2 INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS

10.2.1 OBJETIVO:

Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de instalações de esgotos sanitários das concessões interna do Aeroporto Internacional de Maceió / Zumbi dos Palmares Maceió-Al, no caso do concessionário vir a carecer deste tipo de instalação.

10.2.2 CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

10.2.2.2 Obter as plantas cadastrais, projeto de arquitetura, estrutura e demais instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto de esgoto com os demais sistemas.

10.2.2.3 Compatibilizar arranjo geral dos pontos sanitários propostos com os pontos de entrega, com definição das respectivas contribuições.

10.2.3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS:

Deverão ser obedecidas as seguintes condições especificas:

10.2.3.1 Toda rede de esgoto será executada para trabalhar no máximo a meia seção à pressão atmosférica;

10.2.3.2 Será disponibilizado, para as concessões a serem climatizadas, um ponto para drenagem do equipamento de ar condicionado, que estará interligada a uma rede exclusiva de condensado, conferir locação deste ponto nas plantas cadastrais e “in loco”.

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10.2.3.3 Será adotado o sistema de esgoto convencional. Serão disponibilizados pontos de esgoto capeado para o recebimento dos efluentes da concessionária.

10.2.3.4 O projeto executivo da obra fornece esgoto secundário próximo ao armário técnico, ficando este ponto à disposição do lojista, com as finalidades de atender - ralo e gordura.

10.2.3.5 Os lojistas deverão prever a colocação de caixa sinfonada nos ralos e nas saídas dos lavatórios, prever também sifão.

10.2.3.6 Para as áreas comerciais destinadas a alimentação ou para as que venham a preparar alimento na própria loja, prever caixa de gordura e instalações complementares, bem como a aplicação de manta asfáltica nesta área.

10.2.3.7 A especificação da tubulação do esgoto predial é tubo de PVC com ponta e bolsa – com anel, marca Tigre, Fortilit, Cand ou Equivalente Técnico.

10.2.4 NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO:

Os projetos e instalações de esgotos sanitários das concessões internas do Terminal de Passageiros deverão atender às seguintes Normas:

NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico - Procedimento

NBR-8160 - Instalações prediais de esgotos sanitários

NBR-5680 – Tubos e PVC rígido – dimensões - padronização

NBR-9814 – execução de rede coletora de esgoto sanitário - Procedimento

11 INSTALAÇÕES DE TELEMÁTICA

11.1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes básicas para elaboração do projeto de Rede de Telemática das concessões internas

do Terminal de Passageiros

11.2 TERMINOLOGIA

11.2.3 LAN (Local Área Network): Rede local que possui dois componentes: o passivo e o ativo. O componente ativo compreende os dispositivos eletrônicos (servidores, roteadores, hubs, computadores, etc.); o componente passivo é representado pelo conjunto de elementos responsáveis pelo transporte dos dados através de um meio físico (cabos, eletrocalhas, eletrodutos, painéis, etc.).

11.2.4 Sistema de Cabeamento Estruturado: concepção de engenharia fundamental na integração de aplicações distintas tais como voz, dados, vídeo e gerenciamento predial. O projeto do sistema de Cabeamento Estruturado contempla o componente passivo de uma rede local, baseado no modelo desenvolvido pela EIA/TIA 568A e ISO 11801.

11.2.5 Cabeamento Horizontal da INFRAERO: Pontos disponibilizados para a Concessão que utilizam uma topologia em estrela, isto é, cada ponto de telecomunicações localizado na Concessão será interligado por um único cabo dedicado até um painel de conexão, instalado no Armário de Telecomunicações na Sala Técnica do TPS.

11.2.6 Concessão: É onde se localizam as estações de trabalho, os aparelhos telefônicos e qualquer outro dispositivo de telecomunicações operado pelo usuário.

11.2.7 Painel de Conexão (Patch Panel): Também chamado de Patch Panel, são painéis instalados nos armários de Telecomunicação, sendo composto pelo agrupamento de 24 ou 48 portas para RJ45 (portas) na dimensão de 1 UA (unidade de altura). A montagem dos pinos deverá obedecer à codificação de pinagem T568-A.

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11.2.8 Ponto de Telecomunicação (PT): Também conhecido por tomada de estação, tratando-se de um conjunto composto por um espelho com previsão de instalação de no mínimo, duas tomadas RJ45/8 vias fêmea categoria 5e.

11.2.9 Cabo UTP: Cabo de par-trançado com 04 pares da categoria 5E, constituídos por fios sólidos de 24 AWG e impedância nominal de 100 ohms. Interliga o painel de Conexão ao Ponto de Telecomunicação, sendo seu comprimento máximo permitido de 100 metros. Adotou-se como padrão à capa externa do cabo na cor azul.

11.2.10 Cabo de Manobra (Patch Cord): Cabo de manobra com até 3 (três) metros de extensão, confeccionado com cabo de par-trançado extraflexível, categoria 5e (enhaced) com dois plugs RJ45 montados nas extremidades; utilizado para interconexão de painéis e/ou equipamentos.

11.2.11 Cabo de Estação (Line Cord): cabo com três metros de extensão, confeccionado com cabo de par-trançado extra flexível, categoria 5E (enhaced) com dois plugs RJ45 montados nas extremidades; utilizado para a interconexão de dispositivos eletrônicos na Área de Trabalho. Capa na cor verde.

11.2.12 Rede de rotas ou Duto Embutido ou de alimentação: sistema de distribuição retangular embutido na alvenaria.

11.2.12.1 Dutos de distribuição: são aqueles que fios e cabos surgem em uma Área de Trabalho específica.

11.2.12.2 Dutos de alimentação: são aqueles que conectam os dutos de distribuição ao Armário de Telecomunicação.

11.2.13 Piso de Acesso: é composto por painéis modulares suportados por pedestais com ou sem fortificações. Usado em salas de equipamentos e computadores bem como em áreas de escritórios em geral.

11.2.14 Conduíte: Devem ser em PVC, metal rígido ou tubos metálicos e obedecer às normas de Instalações Elétricas (ABNT). Não deverão ser utilizados conduítes de metal flexível devido à possibilidade de problemas com a abrasão do cabo.

11.2.15 Bandejas de Cabo e Eletrocalhas: São estruturas rígidas para retenção de cabos de telecomunicações. Estruturas pré-fabricadas constituídas por trilhos aos lados e um fundo sólido ou ventilado. Bandeja e eletrocalhas podem localizar-se abaixo do teto e acima do forro em aplicações planas ou não.

11.3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

11.3.3 Obter as plantas cadastrais da concessão, indicando a localização do ponto de entrega dos cabos de

telemática. 11.3.4 Obter as recomendações, critérios técnicos e padronizações das normas específicas (ISO e TIA/EIA) e

considerar que serão utilizados somente materiais aprovados e reconhecido pelas mesmas. 11.3.5 Obter / fornecer informações quanto às características da rede a ser instalada. 11.3.6 Considerar que a infra-estrutura de cabeamento estruturado poderá ser utilizada apenas por este

sistema.

11.3.7 Adotar os seguintes critérios de projeto: Dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado; Disposição dos componentes do sistema de modo a adequar a instalação ao desempenho dos

equipamentos.

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11.4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 11.4.3 A distribuição interna das concessões integrantes do sistema geral de rede do TPS deverá obedecer

ao distanciamento máximo de 7m no que concerne ao PT (ponto de telecomunicações em tomada RJ-45) visto que estes pontos entrarão na certificação da rede geral do TPS conforme normas IEC, EIA/TIA e NBR 14565.

11.4.4 Será entregue ponto de entrada de cabos de telemática, composta por cabos UTP 4 pares em

quantidade mínima de 2 cabos e máxima de 6 cabos condizente com a área de concessão, obedecendo aos ditames descritos nas normas IEC, EIA/TIA e NBR 14565.

11.4.5 O padrão de pinagem a ser adotado será o T-568A. 11.4.6 A categoria do cabeamento adotado é a 5e (enhanced). 11.4.7 A solução adotada pela Infraero para o cabeamento é o “FCS” – Furukawa Cabling System. 11.4.8 Os materiais utilizados nas instalações deverão ser novos, caso possível da mesma solução adotada

pela Infraero, obedecendo às especificações da NBR 5410 da ABNT. 11.4.9 Caso o Ponto de Telecomunicações (conjunto composto de espelho e 2 a 6 tomadas fêmeas RJ-45)

seja danificado e/ou o(s) cabo(s) desconectorizado(s), o concessionário deverá assumir os custos de conectorização e certificação do(s) ponto(s).

11.4.10 O prédio será conectado ao backbone por um cabo (normalmente fibra ótica) através de um

concentrador, instalado no COA. Do COA derivam os cabos do cabeamento vertical até o Armário de Telecomunicação (Racks), instalado na Sala Técnica localizada do TPS. Os AT’s alojam os Painéis de Conexão (Patch Panel) que concentram os cabos do cabeamento horizontal de uma região delimitada pela distância (90m). O cabeamento horizontal da INFRAERO serve uma determinada Concessão através de um único ponto de entrega.

11.4.11 Cabeamento Vertical 11.4.11.1 O cabeamento vertical será constituído por um dos seguintes meios de transmissão: Cabo de fibra óptica com no mínimo 8 fibras multimodo 50/125 micrômetros em conformidade com o

padrão EIA 492-AAAA; Cabo de fibra óptica com no mínimo 8 fibras monomodo 9/125 micrômetros em conformidade com o

padrão EIA 492-BAAA; Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair): cabo constituído por fios metálicos trançados aos pares, comumente

chamado de "cabo de pares trançados", com 25 pares de fios bitola 24 AWG e impedância de 100 ohms em conformidade com o padrão TIA/EIA 568A categoria 5e (enhanced).

11.4.11.2 A distância máxima do cabeamento vertical é dependente do meio de transmissão, da aplicação e

dos comprimentos totais empregados no sistema de distribuição horizontal (cabos, cabos de manobra, etc). Além disso, outros padrões de cabeamento alternativo existente (por exemplo, TSB-72) podem alterar essas distâncias. Assim, os valores a seguir são adotados para preservar os investimentos e garantir desempenho satisfatório nas diversas modalidades:

Cabo UTP distância máxima de 90 metros; Fibra óptica multimodo 62,5/125 micrômetros distância máxima de 220 metros (1) (2); Fibra óptica monomodo 9/125 micrômetros distância máxima de 3.000 metros.

11.4.12 Infra-Estrutura 11.4.12.1 A infra-estrutura, neste documento, representa o conjunto de componentes necessários ao

encaminhamento e passagem dos cabos, para aplicações multimídia, em todo os pontos da edificação, assim como os produtos necessários à instalação dos componentes ativos do sistema que compõem uma rede local. Fazem parte dessa classificação os seguintes materiais: eletrocalhas, eletrodutos, caixas de passagem, gabinetes, suportes de fixação, buchas, parafusos, etc.

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11.4.12.2 As edificações são dinâmicas, e durante a vida de um prédio são executadas diversas reformas,

assim devemos almejar que um projeto de infra-estrutura seja suficientemente capaz de preservar o investimento e garantir condições técnicas de alterações e/ou expansões durante cerca de 15 anos.

11.4.12.3 Adota-se como recomendação para o modelo básico de infra-estrutura o sistema composto por

eletrocalhas e eletrodutos. Esse sistema de encaminhamento de cabos permite uma excelente flexibilidade e capacidade de expansão com custo reduzido.

11.4.12.4 Os eletrodutos e eletrocalhas a serem utilizados devem obrigatoriamente ser do tipo metálico rígido,

dando preferência para tratamento com zincagem a quente (pós-zincagem) ou alternativamente, a frio (galvanização eletrolítica). Eletrodutos devem ser utilizados em locais com baixa densidade de cabos, ou em prumadas verticais. Assim, são recomendados para encaminhamento dentro das salas, a partir de uma derivação específica da eletrocalha. Não se utiliza bitola menor que 3/4“ (2,10 mm). Deve-se evitar a utilização de eletrodutos em comprimentos superiores a 45 metros (com ou sem caixas de passagem). Caso isso ocorra deve-se optar por instalar eletrocalhas.

11.4.12.5 Todo o conjunto (eletrocalha, eletroduto e acessórios) deve ser aterrado em um único ponto. O

aterramento deverá atender aos requisitos da norma TIA/EIA 607 (Commercial Building Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications).

11.4.12.6 Os pontos de telecomunicações nas Áreas de Trabalho devem ser instalados em locais sem

obstrução, a uma altura mínima de 380 mm e máxima de 1.220 mm acima do piso acabado, sendo recomendada à altura de 1.220 mm. Deve-se coordenar o projeto de forma a manter as tomadas de energia próximas aos pontos, mas mantendo um afastamento seguro de aproximadamente um metro. Deve-se dar preferência a caixas de embutir, onde serão instalados os pontos de telecomunicações, produzidas pelos próprios fabricantes dos espelhos e tomadas RJ45. Os modelos nacionais (4 x 2“).

11.4.13 Interferências eletromagnéticas 11.4.13.1 Para evitar interferências eletromagnéticas, as tubulações de telecomunicações devem cruzar

perpendicularmente as lâmpadas e cabos elétricos e devem prever afastamento mínimo de: 1,20 metro de grandes motores elétricos ou transformadores; 30 cm de condutores e cabos utilizados em distribuição elétrica; 12 cm de lâmpadas fluorescentes.

11.4.13.1.1 Os valores acima se referem a circuitos elétricos de potência inferior a 5 KVA. Todas as

tubulações citadas devem ser blindadas. Essa blindagem poderá ser obtida através de eletrocalhas fechadas e/ou eletrodutos (conduítes) metálicos; na montagem não deve haver descontinuidade elétrica entre o transmissor e o receptor, ou seja, não deve haver mistura de tubulações condutoras e isolantes na trajetória até a Área de Trabalho.

11.4.13.2 Para redução do ruído induzido oriundo de transformadores, motores, reatores, etc deve-se

adicionalmente executar os seguintes procedimentos: Aumentar a separação física entre os cabos (afastamento das tubulações); Manter os condutores dos circuitos elétricos (fase, neutro e terra) o mais próximos entre si (trançados

enrolados em fita ou braçadeiras); Utilizar protetores de surto nos quadros elétricos; Utilizar, para os cabos elétricos, tubulações metálicas interligadas a um terra eficiente; Não manter os cabos de telecomunicações em tubulações não-metálicas ou com tampas abertas.

11.4.13.3 Essas recomendações podem não ser suficientes para a tubulação estar protegida de fontes de

interferência. Pela ANSI/NFPA 708, artigo 800, recomenda-se o afastamento mínimo de 61 cm de qualquer cabo de energia. Assim, neste documento recomendamos, quando possível, o afastamento padrão de 61 cm de cabos de energia de qualquer potência, mantendo obrigatório o afastamento mínimo 30 cm.

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11.4.14 Eletrodutos 11.4.14.1 Para os eletrodutos recomenda-se o metálico rígido do tipo "pesado". Não devem ser aceitos tubos

flexíveis. 11.4.14.2 Devem ser utilizadas apenas curvas de 90 graus do tipo suave. Não são permitidas curvas

fechadas de 90 graus.

11.4.14.3 Para a instalação de um sistema de eletrodutos deve-se, obrigatoriamente, utilizar as derivações e seus acessórios tais como curvas, buchas, arruelas, etc. Para a fixação dos eletrodutos junto às paredes deve-se utilizar braçadeiras, sendo recomendável as do tipo "D" e manter afastamento máximo de 1 metro entre as mesmas.

11.4.15 Eletrocalhas 11.4.15.1 Para as eletrocalhas recomenda-se preferencialmente as do tipo lisa com tampa que evitam o

acúmulo de sujeira. Não se devem instalar eletrocalhas acima de aquecedores, linhas de vapor ou incineradores.

11.4.15.2 Para a fixação das eletrocalhas existem várias dispositivos, destacando-se os ganchos suspensos e

a mão francesa. À distância entre os suportes não deve ser superior a 2 metros. 11.4.15.3 Se a estação de trabalho se encontra em área onde existe circulação ao redor do equipamento,

recomenda-se à utilização de poste ou coluna de tomadas. O ponto de alimentação é obtido das eletrocalhas instaladas no teto. O travamento mecânico da coluna deve ser executado no piso e no teto. Essa coluna deve ser construída em material metálico e deve possuir canaleta própria para elétrica e telecomunicações.

11.4.15.4 Existem sistemas de encaminhamento mecânico para cabos (leitos ou calhas) feitos de aramado

leve ou semipesado, que proporcionam excelente acabamento e alta flexibilidade, pois é possível moldar todos os acessórios a partir do produto básico. Esses sistemas podem ser utilizados como sistema de encaminhamento de cabos, mas sua utilização deve ser criteriosamente analisada, pois eles não oferecem uma blindagem completa.

11.5 NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO ISO/IEC 11801 – Generic Cabling for Customer Premises – 1995; TIA/EIA 568-A Comercial Building Telecommunications Cabling Standard – 1995; TIA/EIA 568-A-1 Addendum n.1 to TIA/EIA 568-A 1997 Propagation Delay and Delay Skew

Specifications for 100 ohms 4 pair cable; TIA/EIA 569 Commercial Building Standard for Telecommunication Pathways and Spaces 1998; TIA/EIA 606 Administration Standard for the Telecommunications Infrastructure of Commercial

Buildings 1993; TIA/EIA TSB 67 Transmission Performance Specification for Field Testing of Unshielded Twisted-Pair

Cabling Systems 1995; TIA/EIA TSB 72 Centralized Optical Fiber Cabling Guidelines 1995; TIA/EIA TSB 75 Additional Horizontal Cabling Practices for Open Offices 1996; EIA 310-D Cabinets, Racks, Panels and Associated Equipaments; TIA/EIA 587 Fiber Optic Graphic Symbols; IEC 617-10 Graphical Symbols for Diagrams - part 10 Telecommunications Transmission; ANSI/IEEE 802.3 Local Area Networks-Part 3 CSMA/CD Access Method and Physical Layer

Specifications 1996; IEEE 802.1-Q Draft Standards for LAN/MAN VLANS 1997; IEEE 802.3 z DRAFT CSMA/CD Method and Physical Specification for 1000 Mbps Operation–1997; ANSI/IEEE 802.3u MAC Parameters, Physical Layer, MAUs and Repeater for 100 Mbps Operation,

Type 100BASE-T 1995; ANSI/IEEE 802.12 Demand Priority Access Method, Physical Layer and Repeater for 100 Mbps

Operation, Type 100MB/s 1995; ATM FORUM User Network Specification (UNI) version 3.1-1994;

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ATM FORUM 622.08 Mbps Physical Layer Specification AF-phy-0046.000 –1996; BICSI Telecommunications Distribution Methods Manual Vol. I e II - 1995; ABNT Norma NB-54.

12 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E DE DETECÇÃO E

ALARME DE INCÊNDIO

12.1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração do projeto de instalações de prevenção e combate a

incêndio e de detecção e alarme de incêndio das concessões internas do Aeroporto Internacional de Maceió / Zumbi dos Palmares Maceió-Al.

12.2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos deste Manual, são adotadas as seguintes definições: 12.2.3 Projeto de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio: Conjunto de elementos gráficos que visa

definir e disciplinar a instalação de dispositivos de detecção e alarme de incêndio.

12.2.4 Extintor de incêndio Manual: Equipamento destinado a combater princípios de incêndio, e que tenha, no mínimo as seguintes capacidades de acordo com o agente extintor correspondente:

Substância ou Agente Capacidade do Extintor

Água ou Espuma 10 litros

Gás Carbônico 6 kg

Pó Químico 4 kg

12.2.5 Detecção: Identificação da existência de principio de incêndio por equipamentos detectores de

fumaça, chama ou calor. 12.2.6 Alarme: Sinal sonoro estridente que comunica às pessoas a existência de incêndio, visando o

acionamento dos procedimentos de emergência que se fizerem necessários.

12.3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais: 12.3.3 Obter as plantas cadastrais, projeto de arquitetura, estrutura e demais instalações de maneira a

poder integrar e harmonizar o projeto de prevenção e combate a incêndio e de detecção e alarme de incêndio com os demais sistemas.

12.3.4 Conhecer e adotar as disposições do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico de Alagoas –

COSCIP e da Norma NR-23.

12.3.5 Verificar o ponto de alimentação para sprinklers e diâmetro da tubulação de chegada, previsto para as lojas, nos arquivos técnicos de projetos do DEMO.

12.3.6 O projeto executivo de prevenção e combate a incêndio deverá ser submetido à aprovação do

Corpo de Bombeiros local e somente após essa análise, enviado para o Comitê Técnico. 12.3.7 Utilização de soluções que visem a segurança contra incêndio e proteção de pessoas e das

instalações; 12.3.8 Considerar que, nos projetos de instalações de prevenção e combate a incêndio deverá ser

utilizando os sistemas de chuveiros automáticos (sprinklers) e os extintores portáteis.

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12.3.9 Considerar que, nos projetos de detecção e alarme de incêndio, deverá ser utilizado o sistema do tipo realizado por detectores ou acionadores manuais, em conjunto com o sistema de alarme.

12.3.10 Conhecer e adotar as disposições da norma NR - 23 e o Código de Segurança Contra Incêndio e

Pânico para o Estado de Alagoas (COSCIP). 12.3.11 Adotar, obrigatoriamente, os seguintes critérios de projeto:

Os componentes a serem instalados deverão ser compatíveis e interligados com o sistema adotado pela INFRAERO;

Dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro de padrões disponíveis no mercado nacional; Disposição dos componentes do sistema de modo a adequar a instalação ao desempenho dos

equipamentos; O concessionário será responsável em qualquer tempo por danos causados à rede do SDAI (Sistema de

detenção e Alarme contra Incêndio) e o “start-up” do mesmo; Será disponibilizada no espaço aéreo da concessão comercial, uma quantidade mínima de detectores,

com uma folga de fiação suficiente para que estes pontos venham a ser rebaixados para a altura do forro previsto, sendo necessária à verificação na planta cadastral e “in loco”.

Após conclusão das instalações de chuveiros automáticos dentro da concessão, para fins de recebimento de atesto, toda tubulação deverá ser testada, introduzindo ar comprimido a pressão de 1,5 vezes o valor nominal, durante 12 horas, na presença do fiscal da INFRAERO.

Todos os extintores portáteis deverão estar certificados, com as datas previstas para recarga.

12.4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições especificas: 12.4.3 O Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio será composto do seguinte elemento: Extintor Portátil. Sprinkler (quando previsto ponto de alimentação para tal). 12.4.4 O sistema de detecção e alarme de incêndio será composto dos seguintes elementos: Detectores; Acionadores manuais em área pública e de fácil acesso; Rede de distribuição; Alarmes sonoros e visuais, módulos de comando.

12.4.5 DETECTORES E ACIONADORES MANUAIS 12.4.5.1 A distribuição interna das concessões deverá obedecer ao número máximo de detectores

permitidos pelo ponto de entrega e pelo mínimo exigido pelas normas ABNT e Corpo de Bombeiros local. Este número mínimo deverá estar também de acordo com o leiaute de instalações de forros e ambientes fechados indicados no projeto de arquitetura.

12.4.5.2 Os detectores instalados são do tipo Ionização (fumaça). Os detectores de ionização utilizam o

principio segundo o qual a radiação “alfa” torna condutivo o ar no interior do detector. Quando então uma voltagem é aplicada, uma pequena corrente elétrica pode fluir. Quando os produtos da combustão penetram no interior do detector, o fluxo de corrente é reduzido e, em conseqüência, o sinal de alarme é acionado. Esses produtos de combustão podem ser tanto a fumaça visível como os “aerosois”. O detector de ionização é considerado o mais versátil dispositivo para a detecção antecipada do incêndio.

12.4.5.3 Os acionadores manuais são caixas do tipo “empurre a alavanca e puxe-a para baixo”, que deverá

ser acionada para que se consiga transmitir o alarme. Deverão ser posicionados em local visível e de fácil acesso.

12.4.5.4 Especificação Técnica do Detector: Fabricante do Sistema: NOTIFIER; Modelo: Detector Iônico, Série 300, Modelo 1351J.

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12.4.6 Após a conclusão das instalações de detecção e alarme dentro da concessão, os dispositivos deverão ser testados pela fiscalização da Infraero para fins de liberação e recebimento da instalação, bem como os extintores portáteis deverão estar certificados, com as datas previstas para recarga.

12.5 NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO Os projetos de instalações de prevenção e combate a incêndio deverão atender também às seguintes

Normas e Práticas complementares: Normas Técnicas Vigentes do Corpo de Bombeiros Local – Maceió/Al; NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento; NBR-10720 – Prevenção e proteção contra incêndio em instalações aeroportuária; NBR-10897 – Proteção contra incêndio por chuveiro automático; NBR-11715 – Extintores de Incêndio com carga d`água; NBR-11751 – Extintores de Incêndio com carga para espuma mecânica; NBR-12693 - Sistema de Proteção por extintores de Incêndio. NBR- 23

13 INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO

13.1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração do projeto de Instalação de Ar-Condicionado das

concessões internas do Terminal de Passageiros.

13.2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos deste Manual, são adotadas as seguintes definições:

13.2.3 Projeto de instalação do Sistema de Ar-Condicionado: Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de climatização do ar ambiente da edificação.

13.2.4 Sistema de Ar-Condicionado: Sistema que climatiza o ar ambiente, cujas condições de temperatura, umidade, velocidade do ar e pureza são simultaneamente mantidas sob controle, dentro de parâmetros estabelecidos pelas Normas vigentes.

13.2.5 Sistema de Ar-Condicionado por Expansão Direta: São trocadores de calor onde o fluído de resfriamento sofre mudança de estado (evaporação);

13.2.6 Sistema de Ar-Condicionado por Expansão Indireta: São trocadores de calor onde o fluído que resfria o ar não sofre mudança de estado;

13.2.7 Condicionador de ar tipo fancolete: Condicionador de ar utilizado no sistema por expansão indireta, de capacidade frigorífica igual ou inferior a 5 TR, instalado no ambiente a ser climatizado, e provido de uma serpentina de resfriamento.

13.2.8 Condicionador de ar tipo fancoil: Condicionador de ar utilizado no sistema por expansão indireta, de capacidade frigorífica superior a 5 TR, instalado em local diferente do ambiente a ser climatizado, provido de uma serpentina de resfriamento a qual insufla o ar no ambiente através de dutos.

13.3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais:

13.3.3 Integrar e harmonizar o projeto de Ar-condicionado com os demais sistemas da edificação. 13.3.4 Conhecer as atividades previstas para cada ambiente, o tipo e número de usuários, equipamentos

e componentes do recinto, para adotar uma boa distribuição e movimentação do ar.

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13.3.5 Adotar as temperaturas de bulbo seco e de bulbo úmido do ar exterior que servirão de base para o

cálculo de carga térmica.

13.3.6 Estabelecer as condições de temperatura e umidade que devem ser mantidas em cada ambiente através das recomendações da NBR-6401, da ASHRAE e do Contratante.

13.3.7 Estabelecer as condições de pureza do ar, que devem ser mantidas em cada ambiente, para efetuar

o correto dimensionamento dos filtros do sistema. 13.3.8 Verificar a necessidade de zoneamento da edificação em função da incidência da insolação em

horários diversos, a fim de permitir melhor controle das condições de cada ambiente.

13.3.9 Conhecer as fontes internas de calor e as respectivas fases de implantação, como equipamentos, iluminação, pessoas e outras, bem como as fontes externas, através dos elementos arquitetônicos da edificação, como a orientação geográfica, tipo de fachada, cobertura e outros.

13.3.10 Conhecer as vazões de ar exigidas pelos equipamentos providos de sistema de ventilação próprio. 13.3.11 Verificar a possibilidade de redução da carga térmica do resfriamento por isolamento térmico nas

coberturas e proteção solar das fachadas quer por soluções arquitetônicas, como vidros especiais, beirais e “brise-soleil”, quer por elementos de ambientação, como cortinas, persianas ou vegetação.

13.3.12 Determinar a carga térmica de aquecimento, quando for o caso, considerando as cargas internas

favoráveis, a fim de minimizar o custo da instalação.

13.3.13 Conhecer as características da rede local de energia elétrica. 13.3.14 Adotar, sempre que possível, os seguintes critérios de projeto: Utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do

sistema; Dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional; Disposição dos componentes do sistema de modo a:

Minimizar o tempo de resposta dos controles das condições ambientais; Minimizar a ocupação de espaço; Minimizar ruídos nos ambientes; Adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos.

13.3.15 Utilizar sempre equipamentos que apresentem melhor rendimento. 13.3.16 Será obrigatório o funcionamento permanente dos equipamentos de ar condicionado, durante o

horário de funcionamento da mesma. 13.3.17 O equipamento de ar condicionado deverá ser ligado pelo menos 15 (quinze) minutos antes do

início do horário estabelecido para o funcionamento da concessão, e só poderá ser desligado após o fechamento das portas para acesso de público.

13.3.18 Em hipótese alguma as taxa de iluminação das concessões deverão ultrapassar os valores

abaixo (NBR 6401- Tabela 10): Iluminação Fluorescente – 20 W / m2 ; Iluminação Incandescente – 50 W / m2;

Ficando desde já determinado que a taxa acima indicada representa a potência total de iluminação máxima permitida para cada concessão, incluindo mezanino e vitrine, e é referida ao piso da concessão (sendo que nas lojas de alimentação, ficam excluídas as áreas de copa e cozinha).

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13.3.19 Em hipótese alguma será permitido o uso de carvão, lenha ou similar para churrasqueiras, restaurantes e lanchonetes.

13.3.20 Cabe ao concessionário a manutenção do seu sistema de ar condicionado, bem como dos

sistemas de ventilação e exaustão mecânica, porventura existentes, de acordo com exigências da Portaria Ministerial 3.523/GM e a resolução nº 176, de 24 de outubro de 2.000, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

13.3.21 Cabe ao concessionário instalar as válvulas balanceadoras e ON/OFF, visto que, a Infraero irá

fornecer as válvulas esféricas nos circuitos de água gelada das lojas.

13.3.22

O concessionário deverá manter uma ART de profissional de manutenção habilitado, atualizada em seu

estabelecimento, conforme legislação vigente.

13.3.23 Especial atenção deverá ser dada à limpeza / substituição do filtro do condicionador de ar, e à limpeza com hidro-jato da serpentina de resfriamento.

13.3.24 Deverá ser apresentado para fiscalização Infraero a ART do projeto, assinado por Engº Mecânico

responsável pelo projeto, conforme legislação vigente.

13.4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 13.4.3 De acordo com o previsto no projeto de ar condicionado global do Aeroporto, todos os

equipamentos de ar condicionados individuais das concessões serão adquiridos e instalados pelo concessionário, sendo, responsabilidade dos mesmos, a contratação e custo dos serviços. Deverão estar compreendidos nestes custos:

Quadros elétricos de comando e respectivas ligações elétricas dos condicionadores de ar, bem como a ligação entre o ponto de força da loja e o quadro de comando elétrico;

Condicionador de ar: a ligação do dreno do condicionador de ar à rede de drenagem do Aeroporto, deverá ser feita à rede de dreno de água de condensado, instalada em cada concessão, conforme a planta cadastral.

13.4.4 A localização do condicionador de ar deverá levar em consideração o espaço para manutenção e a possibilidade de desmontagem e retirada, sem necessidade de haver demolições. As casas de máquinas dos condicionadores de ar não poderão servir para outro fim, como guarda de materiais de limpeza ou mercadorias.A drenagem do condicionador de ar deverá estar interligada à rede de condensado em ponto previsto em projeto para cada concessão, não podendo ser projetada para interligação com outro ramal.

13.5 NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO 13.5.3 O projeto de instalação de ar-condicionado deverá atender às seguintes Normas complementares: NBR-6401 – Instalações de condicionamento de ar – Procedimento; NBR-5984 - Norma geral de desenho técnico –Procedimento; NBR-7256 - Tratamento de ar em unidades médico-assistenciais; NBR – 10152; NB-643 - Instalação de ar-condicionado para salas de computadores; Normas da ASHRAE; American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers; Portaria 3573 e Resolução 176 do Ministério da Saúde.

14 INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL

14.1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de instalações de gás combustível das

concessões internas do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Maceió / Zumbi dos Palmares.

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14.2 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais: 14.1.1 Obter os projetos de plantas cadastrais, estrutura e instalações, de maneira a poder integrar e

harmonizar o projeto das instalações de gás combustível com os demais sistemas. 14.1.2 Conhecer o layout dos equipamentos que utilizam gás combustível, para adotar um bom tráfego

da rede. 14.1.3 Nas instalações aparentes, prever fácil acesso para a manutenção. 14.1.4 Conhecer as características da rede local de energia elétrica.

14.2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas: 14.2.1 Determinar, em função dos equipamentos, as vazões e pressões e serem mantidas nos pontos de

consumo para operação em gás natural de petróleo (GNP), a fim de efetuar o dimensionamento da rede interna de distribuição. Em nenhuma hipótese as pressões para os equipamentos de combustão poderão ser dimensionadas para gás GLP, tendo em vista que existe modificação de efeito provocado pelo gás natural em relação ao gás GLP para uma determinada pressão.

14.2.2 Prever, nas linhas de distribuição interna da concessão, todos os dispositivos e acessórios

necessários à operação e manutenção do sistema, como medidores, válvulas e outros.

14.2.3 As instalações de gás natural de petróleo (GNP) deverão ser executadas em estrita obediência dos padrões ALGÁS e INFRAERO.

14.2.4 A tubulação especificada para o gás natural de petróleo (GNP) deverá ser do tipo aço carbono preto sem costura, soldável, padrão ASTM A.120, schedule 40.

14.3. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO Os projetos e execução das instalações de gás natural deverão também atender às seguintes Normas:

NBR - 5984 - Norma Geral de Desenho Técnico –Procedimento; NB-98 - Armazenamento e Manuseio de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis; Normas da ALGÁS e procedimentos de segurança do CBPM – AL; Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Titulo II, da CLT; NBR – 12712 – Projeto de Sistemas de transmissão e distribuição de Gás Combustível; NR-20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis; NBR – 13933 – Instalação interna de Gás Natural.

14.4 ETAPAS DE EXECUÇÃO Após conclusão das instalações de gás dentro da concessão, para fins de atesto de recebimento, toda

tubulação deverá ser testada, de acordo com a determinação da Norma Brasileira NBR - 13933, na presença do fiscal da INFRAERO, período após o qual o mesmo avaliará a estanqueidade ou não da rede interna da concessão.

Todo o sistema de abastecimento de gás natural deverá receber o aval por escrito da companhia fornecedora de gás, de que as condições de uso estão enquadradas dentro dos padrões de segurança. Este aval deverá ser entregue à INFRAERO.

15 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente conjunto de instruções, como explicado, tem como objetivo orientar a execução das instalações das concessões comerciais, sem, contudo esgotar a matéria, podendo a qualquer tempo ser complementado e/ou modificado.

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Estas instruções não alteram os contratos de locação e demais instrumentos contratuais, que prevalecerão sempre, em qualquer hipótese.

Após análise do projeto, será devolvida 01 (uma) via do mesmo, com a aprovação através de um carimbo

de “APROVADO” ou relatório com restrições relativas a sua não aprovação. Os pontos de entrada das instalações (elétrica, telemática, climatização, etc) são indicativos, podendo

variar de acordo com a necessidade da obra, porém, sempre que possível, serão seguidos os pontos informados nas plantas cadastrais.

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16 ANEXOS

ANEXO 01

DETALHE DO CARIMBO DAS PRANCHAS E INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO:

Segundo norma da Infraero – NI-2.07(GDI):

1. TÁBUA DE REVISÃO – De preenchimento do projetista. Preencher os dados sempre que emitir nova revisão

de projeto.

2. CARIMBO DE TERCEIROS – Campo disponível para preenchimento com informações relativas ao escritório ou ao projetista executor do projeto. Deverá conter no mínimo as informações descritas no modelo acima.

3. CARIMBO DA INFRAERO – O sistema de classificação obedecerá à codificação compreendendo dígitos alfabéticos e numéricos, relativos aos seguintes grupos identificadores.

3.1. 1o. grupo – MO.06/xxx.xx/xxxx/xx - Relativo à localização da obra, compreende os seguintes sub-grupos:

3.1.1. Sítio da Obra – Neste caso: MO – Aeroporto Internacional de Maceió / Zumbi dos Palmares

3.1.2. Área do Sítio – Neste caso: 06 – Terminal de Passageiros

3.2. 2o. grupo – MO.06/XXX.XX/xxxx/xx – Relativo às funções e atividades técnicas, compreendendo os seguintes sub-grupos:

3.2.1. Especialidade / Subespecialidade – Neste caso , podem ser:

3.2.1.1. 000 – Geral.

3.2.1.2. 201 – Arquitetura.

3.2.1.3. 203 – Paisagismo.

3.2.1.4. 204 – Sinalização vertical / Comunicação visual.

3.2.1.5. 205 - Arquitetura de interiores.

3.2.1.6. 206 – Impermeabilização.

3.2.1.7. 301 – Estrutura metálica.

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3.2.1.8. 303 – Estrutura de madeira.

3.2.1.9. 401 – Iluminação.

3.2.1.10. 405 – Força.

3.2.1.11. 409 – Quadro de distribuição.

3.2.1.12. 411 – Tomadas.

3.2.1.13. 432 – Ar Condicionado.

3.2.1.14. 434 – Portas automáticas.

3.2.1.15. 460 – Sistema Informativo de vôo.

3.2.1.16. 461 – Sistema de televisão de vigilância.

3.2.1.17. 463 – Sonorização.

3.2.1.18. 470 – Telefonia.

3.2.1.19. 494 – Detecção e alarme de incêndio.

3.2.1.20. 501 – Rede de água.

3.2.1.21. 550 – Rede de esgoto.

3.2.1.22. 580 – Gás combustível.

3.2.1.23. 601 – Pontos de contra incêndio (sprinklers).

3.2.1.24. 607 – Extintores.

3.2.2. Tipo / Especificação do documento – Neste caso podem ser:

3.2.2.1. 01 – Planta Geral.

3.2.2.2. 07 – Detalhes.

3.2.2.3. 08 – Planta Baixa.

3.2.2.4. 09 – Fachada ou elevação.

3.2.2.5. 11 – Corte.

3.2.2.6. 16 – Locação.

3.2.2.7. 17 – Vistas e Perspectivas.

3.2.2.8. 23 – Diagramas e esquemas.

3.2.2.9. 24 – Isométrico.

3.2.2.10. 25 – Planta de fiação.

3.2.2.11. 75 – Memorial descritivo.

3.2.2.12. 76 – Memória de cálculo.

3.2.2.13. 82 – Especificação de materiais.

3.2.2.14. 83 – Especificação de equipamentos.

3.2.2.15. 88 – Lista de materiais.

3.2.2.16. 90 – Planilha de preços unitários.

3.2.2.17. 91 – Orçamentos.

3.2.2.18. 92 – Especificações técnicas.

3.2.2.19. 94 – Quadros de carga.

3.3. 3o. grupo – MO.06/xxx.xx/XXXX/xx – Relativo ao número seqüencial de registro do documento. Deverão ser os mesmos quatro números deste grupo na Planta Cadastral.

3.4. 4o. grupo – MO.06/xxx.xx/xxxx/XX – Relativo às revisões sofridas pelo documento. Utilizar os seguintes números:

3.4.1. Consulta Prévia – Revisões de 01 a 05. Caso o concessionário opte por enviar consulta prévia, deverá ser emitida revisão 01 do projeto até a revisão 05, sendo, esta última, a revisão definitiva da consulta prévia.

3.4.2. Executivo – Revisões de 06 a 10. Caso o concessionário não envie consulta prévia, deverá ser emitida revisão inicial 06 do projeto executivo, até a revisão 10, sendo, esta última, a revisão definitiva do projeto executivo.

3.4.3. “As Built” – Revisão 11 a 20. No decorrer da obra, poderão ser emitidas revisões a partir da revisão 11 até a revisão 20, sendo, esta última, a revisão definitiva do projeto “as built”.

3.5. Classe do documento – Neste caso podem ser: Consulta Prévia, Projeto Executivo ou “As Built”.

3.6. Fiscal do Projeto:

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3.6.1. Arquitetura: Mirela Furtado Roque da Mata CREA: 032.701 D/PE Carina Cerqueira de Carvalho CREA: 6.710 D/AL

3.6.2. Instalações Elétricas: José Humberto dos Santos CREA: 17598 D/PE

3.6.3. Instalações de Telemática / Sistemas Eletrônicos: Reynaldo da Silva Porto CREA: 94609 D/SP

3.6.4. Instalações Hidrossanitárias / Gás Combustível / Prevenção e Combate e Detecção e Alarme

de Incêndio: Luiz Wyss Rebouças Chagas Jr. CREA: 14.280 D/CE

3.6.5. Instalações de Ar-condicionado e Ventilação: Paulo Leopoldo Jerônimo Monteiro CREA: 4.287/77 - PE/FN

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ANEXO 02

DETALHE DO TOPO DA ALVENARIA DAS PAREDES LIMÍTROFES DAS LOJAS:

PLANTA BAIXA

01 - PAINEL DE ALUMÍNIO COMPOSTO COM ACABAMENTO COR WHITE BRANCA,

PINTURA PVDF-KYNAR 500 E UM NÚCLEO CENTRAL DE POLIETILENO E OUTRA FACE

COM ACABAMENTO EM ALUMÍNIO SIMPLES, FIXADOS EM PERFIL "U" DE ALUMÍNIO

02- PASTILHA DE VIDRO, NA COR BRANCO BR-P, DIMENSÕES 2X2 m, LINHA PREMIUM.

03 - GRANITO BRANCO CRISTAL QUARTZO.

04- CANTONEIRA "Y" 90° DE 1" INVERTIDA EM ALUMÍNIO, NA COR BRANCA.

0201

0202

0404

PLANTA BAIXA TÍPICA (até 1.50m)PLANTA BAIXA TÍPICA (acima de 1.50m)

.90 .90

02

0303

0,15

0,1

BASE DO PILAR ENTRE VITRINESPILAR ENTRE VITRINES

PLANTA BAIXA TÍPICAALVENARIA ENTRE VITRINES

LEGENDA DE ESPECIFICAÇÕES:

0,13

01

02

0303

ELEVAÇÃO TÍPICAPILAR ENTRE VITRINES

ELEVAÇÃO TÍPICAALVENARIA ENTRE VITRINES

05 05

1.4

0.1

0

.10

02 02

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ANEXO 03

DETALHE LETREIROS DAS CONCESSÕES:

Pavimento Térreo:

LIMITE PÉ DIREITO CONCESSIONÁRIO (4.45m)

Vitrina em Vidro Lamidado

Altura útil para Letreiro

Limite a ser respeitado abaixo do forro do mall (10cm)

16 do vão 2

3 do vão16 do vão

Fachada Genérica - Pavimento Térreo - Área útil para Letreiro

Corte Genérico - Pavimento Térreo - Altura útil para Letreiro

Projeção máxima do letreiro no mall

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40

1° Pavimento:

Vitrina em Vidro Lamidado

Projeção máxima do Letreiro

Corte Genérico -1º Pavimento - Altura útil para Letreiro

0,15

3,12

2,8

2,98

1,5

9,62

2,4

0,7

16 do vão2

3 do vão16 do vão

Fachada Genérica - 1º Pavimento - Área útil para Letreiro

0,15

apartir da Viga para o mall

Letreiro

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ANEXO 04

DETALHE ARMÁRIO TÉCNICO DAS CONCESSÕES:

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ANEXO 05

DETALHE ARMÁRIO TÉCNICO DAS CONCESSÕES – MODELO REDUZIDO: