informação municipal | 28 de setembro

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A candidatura da Câmara Municipal de Beja ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), discutida com os diferentes grupos políticos, Associação Comercial e NERBE foi aprovada em reunião de Câmara onde o actual Executivo tem a maioria e chumbada em sede de Assembleia Municipal pela CDU (em maioria neste orgão por via das inerências dos Presidentes de Junta de Freguesia) e Bloco de Esquerda, isto apesar dos «pareceres» favoráveis da Associações Comercial e Empresarial atrás referidas, assim como do PSD. A candidatura a este Programa permitiria à Câmara Municipal de Beja encaixar um montante financeiro especificamente destinado a liquidar as dívidas superiores a 90 dias e contribuir para que as empresas, fornecedores e outros credores da autarquia como ACOS, AMALGA, AMBAAL, Assembleia Distrital, CEBAL, Conservatório Regional do Baixo Alentejo, Bombeiros, Clubes e Associações, Juntas de Freguesia, entre outros, pudessem receber no imediato os montantes ainda em dívida pela Câmara. Esta solução representaria para muitas dezenas de empresas um verdadeiro balão de oxigénio, sendo que para algumas poderia até ser uma questão de sobrevivência. Este Programa representa um empréstimo a 14 anos com taxas de juro muito mais vantajosas que as praticadas pelos Bancos, não obrigando o município, que tem vindo a fazer um ajustamento da sua estrutura de despesa à realidade actual, a sacrifícios nem a medidas de austeridade como as previstas no nível I deste projecto. Assim, os esforços que este Executivo da Câmara Municipal de Beja tem vindo a realizar no domínio do reajustamento financeiro à realidade actual permite- lhe efectuar esta candidatura sem ter que tomar quaisquer medidas de austeridade adicionais, nem outras que afectem directamente as populações, estando isto bem explicado e demonstrado nos mapas que compõem o processo. De referir que, desde Março até Setembro, esta Câmara Municipal desenvolveu um esforço adicional de racionalização da despesa e pagou mais de 2 milhões de dívida, o que reduziu consideravelmente o montante a financiar. Importante também o facto de que o Governo reviu esta semana a taxa de juro a aplicar a este programa reduzindo-a para 2,69%. Assim a Câmara Municipal vai voltar a apresentar em reunião de Câmara e em Assembleia Municipal nova proposta. Esta taxa de juro é 3 vezes mais baixa que aquela que a Câmara está a pagar em juros de mora pelas dívidas que tem a fornecedores. INFORMAÇÃO 28|SETEMBRO|2012 PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL

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Informação Municipal | 28 de Setembro

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Page 1: Informação Municipal | 28 de Setembro

A candidatura da Câmara Municipal de Beja ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), discutida com os diferentes grupos políticos, Associação Comercial e NERBE foi aprovada em reunião de Câmara onde o actual Executivo tem a maioria e chumbada em sede de Assembleia Municipal pela CDU (em maioria neste orgão por via das inerências dos Presidentes de Junta de Freguesia) e Bloco de Esquerda, isto apesar dos «pareceres» favoráveis da Associações Comercial e Empresarial atrás referidas, assim como do PSD.

A candidatura a este Programa permitiria à Câmara Municipal de Beja encaixar um montante financeiro especificamente destinado a liquidar as dívidas superiores a 90 dias e contribuir para que as empresas, fornecedores e outros credores da autarquia como ACOS, AMALGA, AMBAAL, Assembleia Distrital, CEBAL, Conservatório Regional do Baixo Alentejo, Bombeiros, Clubes e Associações, Juntas de Freguesia, entre outros, pudessem receber no imediato os montantes ainda em dívida pela Câmara. Esta solução representaria para muitas dezenas de empresas um verdadeiro balão de oxigénio, sendo que para algumas poderia até ser uma questão de sobrevivência.

Este Programa representa um empréstimo a 14 anos com taxas de juro muito mais vantajosas que as praticadas pelos Bancos, não obrigando o município, que tem vindo a fazer um ajustamento da sua estrutura de despesa à realidade actual, a sacrifícios nem a medidas de austeridade como as previstas no nível I deste projecto. Assim, os esforços que este Executivo da Câmara Municipal de Beja tem vindo a realizar no domínio do reajustamento financeiro à realidade actual permite-lhe efectuar esta candidatura sem ter que tomar quaisquer medidas de austeridade adicionais, nem outras que afectem directamente as populações, estando isto bem explicado e demonstrado nos mapas que compõem o processo.

De referir que, desde Março até Setembro, esta Câmara Municipal desenvolveu um esforço adicional de racionalização da despesa e pagou mais de 2 milhões de dívida, o que reduziu consideravelmente o montante a financiar.

Importante também o facto de que o Governo reviu esta semana a taxa de juro a aplicar a este programa reduzindo-a para 2,69%. Assim a Câmara Municipal vai voltar a apresentar em reunião de Câmara e em Assembleia Municipal nova proposta. Esta taxa de juro é 3 vezes mais baixa que aquela que a Câmara está a pagar em juros de mora pelas dívidas que tem a fornecedores.

INFORMAÇÃO28|SETEMBRO|2012

PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL

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17.115.00014.920.000

ANO2009 ANO2012

DÍVIDA EMPRÉSTIMOS MÉDIO/LONGO PRAZO

17

2

ANOS2005-2009 ANOS2009-2012

Nº DE EMPRÉSTIMOS

EMPRÉSTIMOS DA CÂMARA MUNICIPAL

17.115.00014.920.000

ANO2009 ANO2012

DÍVIDA EMPRÉSTIMOS MÉDIO/LONGO PRAZO

17

2

ANOS2005-2009 ANOS2009-2012

Nº DE EMPRÉSTIMOS

Como se pode constatar pelos gráficos abaixo apresentados, a Câmara diferença face ao mandato/executivo anterior e bem à vista a preocupação em Municipal de Beja, através da acção do actual Executivo, tem vindo a reajustar a adaptarmos a estrutura da Câmara Municipal à sua real capacidade, com a sua actividade e a sua capacidade de despesa à realidade actual. Temos tido máxima responsabilidade e rigor na gestão. De forma muito resumida, só no como preocupação principal pôr as contas em ordem, mesmo com todas as último mandato foram contratados 17 empréstimos num valor de mais de 9 dificuldades que existem e com todos os cortes a que a autarquia foi sujeita, quer milhões de euros, a uma média de 21 anos. No actual mandato apenas se por parte do Governo (cortes nas transferências e Lei dos Compromissos), quer contrataram 2 empréstimos e no valor de apenas 210 mil euros (44 vezes menos por via da quebra de receitas próprias. E temos conseguido reduzir a despesa, que no mandato anterior).Só o anterior executivo foi responsável por mais de metade da pagar milhões de euros de dívidas e, ao mesmo tempo, fazer obra dentro das dívida a médio/longo prazo da Câmara Municipal de Beja.nossas possibilidades. Também ao nível dos empréstimos bancários, é grande a

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ANOS2005-2009 ANOS2009-2012

VALOR DE EMPRÉSTIMOS

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ANOS2005-2009 ANOS2009-2012

PRAZO MÉDIO DOS EMPRÉSTIMOS (ANOS)

DE BEJA 2005/2009 - 2009/2012Como se pode constatar pelos gráficos abaixo apresentados, a Câmara diferença face ao mandato/executivo anterior e bem à vista a preocupação em Municipal de Beja, através da acção do actual Executivo, tem vindo a reajustar a adaptarmos a estrutura da Câmara Municipal à sua real capacidade, com a sua actividade e a sua capacidade de despesa à realidade actual. Temos tido máxima responsabilidade e rigor na gestão. De forma muito resumida, só no como preocupação principal pôr as contas em ordem, mesmo com todas as último mandato foram contratados 17 empréstimos num valor de mais de 9 dificuldades que existem e com todos os cortes a que a autarquia foi sujeita, quer milhões de euros, a uma média de 21 anos. No actual mandato apenas se por parte do Governo (cortes nas transferências e Lei dos Compromissos), quer contrataram 2 empréstimos e no valor de apenas 210 mil euros (44 vezes menos por via da quebra de receitas próprias. E temos conseguido reduzir a despesa, que no mandato anterior).Só o anterior executivo foi responsável por mais de metade da pagar milhões de euros de dívidas e, ao mesmo tempo, fazer obra dentro das dívida a médio/longo prazo da Câmara Municipal de Beja.nossas possibilidades. Também ao nível dos empréstimos bancários, é grande a

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PERGUNTAS E RESPOSTASSOBRE A CANDIDATURA AO PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL (PAEL)

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Quais as razões que levaram a Câmara Municipal a apresentar esta candidatura ao PAEL (Programa de Apoio à Economia Local)?

A razão principal desta candidatura prende-se com a possibilidade que a autarquia tem de poder pagar a totalidade da dívida a fornecedores e outros credores, permitindo assim que estes possam fazer face aos problemas que atravessam devido à crise e libertando a autarquia para responder mais rapidamente às necessidades do concelho.

De que valor é a candidatura?Inicialmente 6 milhões de euros (valor levantado pela DGAL), contudo nós fizemos um

grande esforço de contenção de despesa e pagamento de dívida e conseguimos reduzi-la em mais de 2 milhões de euros, só entre Março e Setembro deste ano, pelo que esse valor poderá baixar consideravelmente até aos 4 milhões.

Quais as condições deste Programa? As condições ao nível dos juros são muito mais vantajosas que as praticadas pela

banca e até mesmo por aquelas pedidas pelos fornecedores em juros de mora(8% aproximadamente). A taxa de juro (spread incluído) que inicialmente se pensava ser de 4,15% e que já era muito mais baixa que a praticada pela Banca, passou agora para apenas 2,69%, por um prazo de 14 anos.

Para que vai servir o dinheiro desse empréstimo?Esta verba só pode ser utilizada para pagar dívida com mais de 90 dias. Não pode ser

utilizada para outros fins.

Não vão existir cortes de pessoal, nas transferências para Juntas de Freguesia, Clubes e Associações, entre outras medidas de austeridade?

Não. Pelo contrário, o alívio da tesouraria vai permitir responder dentro dos prazos devidos aos compromissos assumidos e aliviar muito as dificuldades sentidas por todos. Não vamos tomar nenhuma medidas de austeridade ao abrigo deste Programa.

Não vai haver aumento de taxas para os valores máximos ou outros que venham a pesar sobre os habitantes do concelho?

Não.

Mas tendo esta candidatura sido chumbada pela CDU e BE na Assembleia Municipal, ainda há possibilidades de a Câmara conseguir aceder a este empréstimo?

Vamos apresentar novamente a candidatura, uma vez que agora houve uma revisão da taxa de juro. Espera este Executivo que haja bom senso e responsabilidade. Seria muito mau para todos e, sobretudo, para os fornecedores e credores do município se não houvesse essa preocupação.

E se a CDU e BE voltarem a chumbar esta Candidatura?Aí solicitaremos a intervenção do Governo nesta matéria para que, mesmo assim,

aceite a Candidatura nos pressupostos apresentados, colocando o interesse público acima das orientações político-partidárias.

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