info imóveis edição fevereiro março 2014

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - CARAGUATATUBA Periodicidade: Mensal - Edição: Março/2014 - Ano 01 - Nº 02 DESENVOLVIMENTO URBANO COMPORTAMENTO MEIO AMBIENTE SEGURANÇA DIREITOS DO CONSUMIDOR MERCADO IMOBILIÁRIO CASA & DECORAÇÃO DESENVOLVIMENTO URBANO A enorme quandade de energia que é usada nas grandes edificações de países de primeiro mundo, contribuem conside- ravelmente para os maiores impactos da natureza. Proporcionalmente ao tamanho das construções, existe a liberação de ga- ses que contribuem para o efeito estufa. EDIFÍCIOS SUSTENTÁVEIS As Cassandras e a bolha imobiliária O mercado brasileiro como um todo está, sim, caro para padrões internacionais, mas não para parâmetros de mercados emer- gentes. Tanto para quem compra um imóvel para morar, quanto para invesr ou especular, alguns imóveis podem constuir uma ver- dadeira cilada. Os imóveis que podem ser ciladas O final de ano em Caraguatatuba, mais especificamente o Réveillon já se tornou tradição em Caraguatatuba. Há uma velha frase que diz: “Dormimos com 50 mil e acordamos com 500 mil no final do ano”, o que demonstra a transformação instan- tânea que o município sofre em horas nes- ta data de festa. Balbúrdia de final de ano afasta o turista de Caraguá ?? Quem comenta este as- sunto tão importante é o maior conhecedor do as- sunto na cidade e região, Álvaro Kazi, da Adcon. Simples e objevo como sempre Álvaro analisa a situação atual de nossa cidade. Regularização de terras, um grande problema a ser enfrentado A importância da consulta de advogado na aquisição de imóvel Convém destacar que toda aquisição de imóveis envolve riscos, a ausência de qual- quer cautela poderá acarretar a perda do imóvel e do capital invesdo. Somente a assessoria jurídica de profissional especia- lizado fará do seu sonho ou invesmento, um bom negócio. Cuidado com os Estelionatários!! O larápio passa o dia a percorrer ruas, ave- nidas, loteamentos e bairros da cidade a procura de terrenos, lotes e glebas. No seu “passeio” descobre áreas que estão vazias, sem qualquer conservação, muro, capina e que estão bem localizadas, em locais estra- tégicos, além de bom tamanho. CONSTRUÇÃO CIVIL Veja quais são os acabamentos mais indicados para a casa da praia Veja como escolher os móveis certos para a casa da praia Churrasco Grego, da aversão para a tentação, quem experimentou sabe a delicia que é !! Jeitinho brasileiro de se refrescar !!!

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Mais uma grande edição - Jornal Info Imóveis edição 02 - Ano 01- Fev/Março 2014

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Page 1: Info imóveis edição fevereiro março 2014

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - CARAGUATATUBA Periodicidade: Mensal - Edição: Março/2014 - Ano 01 - Nº 02

DESENVOLVIMENTO URBANO

COMPORTAMENTO

MEIO AMBIENTESEGURANÇA DIREITOS DO CONSUMIDOR

MERCADO IMOBILIÁRIO CASA & DECORAÇÃO

DESENVOLVIMENTO URBANO

A enorme quantidade de energia que é usada nas grandes edificações de países de primeiro mundo, contribuem conside-ravelmente para os maiores impactos da natureza. Proporcionalmente ao tamanho das construções, existe a liberação de ga-ses que contribuem para o efeito estufa.

EDIFÍCIOS SUSTENTÁVEIS

As Cassandras e a bolha imobiliária

O mercado brasileiro como um todo está, sim, caro para padrões internacionais, mas não para parâmetros de mercados emer-gentes.

Tanto para quem compra um imóvel para morar, quanto para investir ou especular, alguns imóveis podem constituir uma ver-dadeira cilada.

Os imóveis que podem ser ciladas

O final de ano em Caraguatatuba, mais especificamente o Réveillon já se tornou tradição em Caraguatatuba. Há uma velha frase que diz: “Dormimos com 50 mil e acordamos com 500 mil no final do ano”, o que demonstra a transformação instan-tânea que o município sofre em horas nes-ta data de festa.

Balbúrdia de final de ano afasta o turista

de Caraguá ??Quem comenta este as-sunto tão importante é o maior conhecedor do as-sunto na cidade e região, Álvaro Kazi, da Adcon. Simples e objetivo como sempre Álvaro analisa a situação atual de nossa cidade.

Regularização de terras, um grande problema a

ser enfrentado

A importância da consulta de advogado na aquisição

de imóvelConvém destacar que toda aquisição de imóveis envolve riscos, a ausência de qual-quer cautela poderá acarretar a perda do imóvel e do capital investido. Somente a assessoria jurídica de profissional especia-lizado fará do seu sonho ou investimento, um bom negócio.

Cuidado com os Estelionatários!!

O larápio passa o dia a percorrer ruas, ave-nidas, loteamentos e bairros da cidade a procura de terrenos, lotes e glebas. No seu “passeio” descobre áreas que estão vazias, sem qualquer conservação, muro, capina e que estão bem localizadas, em locais estra-tégicos, além de bom tamanho.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Veja quais são os acabamentos mais indicados para a

casa da praia

Veja como escolher os móveis certos para a casa da praia

Churrasco Grego, da aversão para a tentação, quem experimentou

sabe a delicia que é !!

Jeitinho brasileiro de se refrescar !!!

Page 2: Info imóveis edição fevereiro março 2014

PONTO DE VISTA

Expediente

Edição: 02/ano 01 - Fevereiro/Março - 2014Empresa Responsável: MG3Studio Propaganda e MKTResponsável: Marcelo Gurgel - Fone: (12) 9.8152.7222Projeto Gráfico e Diagramação: Marcelo GurgelJornalista Responsável: Pedro Monte Mor Salvador - MTB: 19.031/SPDepto. Coml.: Antonio Carreira - Fone (12) 9.8151.0153Tiragem: 5.000 exemplares - Distribuição Gratuita - Periodicidade: Mensal - Os anúncios publicados são de inteira responsabilidade dos anunciantes.site: www.jornalinfoimoveis.com.br - email: [email protected] - Atendimento ao cliente: (12) 9.8152.7222 Rede Social: https://www.facebook.com/jornalinfoimoveis

MEIO AMBIENTE

A enorme quantidade de energia que é usada nas grandes edificações de países de primeiro mun-do, contribuem consideravelmente para os maio-res impactos da natureza. Proporcionalmente

ao tamanho das construções, existe a liberação de gases que contribuem para o efeito estufa. A arquitetura tem como um de seus objetivos melhorar o bem estar do ser humano, sendo assim, se faz necessário cuidar dos bens naturais evitando a destruição para que sempre possamos ter ambientes de qualidade para suportar as sociedades.

Edifícios sustentáveisPodemos definir sustentabilidade por toda atividade hu-mana que não elimina ou suprime os recursos naturais e dá condições para que a natureza siga seu fluxo de renova-ção em seu tempo. Ser sustentável é não esgotar os recur-sos do ambiente, preservar e dar plenas condições para a continuidade do curso da natureza. O planejamento de um projeto de arquitetura sustentável deve avaliar o período de vida da edificação, abrangendo seu uso, conservação e sua reciclagem ou demolição. Não existe uma roteiro para o caminho dos projetos sustentáveis. Tudo depende

do conhecimento técnico e criatividade de quem está no projeto. Atualmente o mundo tem a necessidade de cons-truções que não agridam o meio ambiente. Dessa forma, devemos utilizar os elementos naturais (vento, água e sol) de forma inteligente. É importante também descobrir ma-neiras de construir em que além de menos impactos am-bientais, haja além disso ganhos sociais e econômicos.

Fonte: Guiaimobiliário

Com o tema de capa de nossa primeira edição “ Crescimento Imobiliário, será que estamos preparados ? ”, fomos descobrir oque a população pensa a respeito. Depois de longa pesquisa, podemos verificar que boa parte das imo-biliárias, lojas de materias de construção, engenheiros, arquitetos, lojas de decorações e profissionais autônomos

estão sem preparando para este crescimento. Destaque para os cursos profissionalizantes que crescem e ajudam no de-senvolvimento. Muitos já se destacam, com perfil diferenciando de atendimento ao cliente, novo sistema de marketing pessoal, conceito moderno de fazer negócios, todos em busca da modernidade, mas o que nos deixou preocupados é que para acompanhar este crescimento existe um ponto que ainda não se adaptou as novas regras deste crescimento, “O CLIENTE - O proprietário dos imóveis”. Para eles o valor de avaliação feita em seu imóvel, nunca é satisfatório, vale menos do que imaginam, a conversa com aquele amigo, a opinião do visinho, conseguem alterar a avaliação feita por um profissional. Não podemos deixar de relatar o que mais pesa na avaliação, “Valor Sentimental”, todos estes ingredientes dificultam e muito qualquer crescimento imobiliário. Estamos preparados com leis em todas as eferas que nos garante tranquilidade tanto para a construção, reforma ou compra de imóveis. A prefeitura municipal de Caraguaratatuba e suas secretárias tem realizado seu trabalho para o desenvolvimento urbano de nossa cidade. Embora tudo junto e misturado, podemos chegar a conclusão que ainda “Não estamos preparados para o crescimento imobiliário”, talvez um dia !!. Todos trabalhando para o crescimento de nossa Caraguá.

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JORNAL INFO IMÓVEIS - 03

Em 2007, quando os preços dos imóveis começaram a cair nos EUA, surgiram as primeiras Cassandras vaticinando que em breve o destino brasileiro seria

o mesmo. A lógica era simples: também aqui os preços já tinham subido muito, a expansão do crédito imobiliá-rio tinha sido grande e as construtoras construíam muito. Lógica simples, porém errada. Todos os pontos eram ver-dadeiros, mas ignoravam o fator determinante para quem pesava os prós e os contras da compra de um imóvel. Mesmo que o Brasil estivesse no processo de formação de uma bolha imobiliária, em que ponto deste processo esta-ríamos? Passados 7 anos, hoje ficou claro que apenas nos primeiros sopros. Os preços dos imóveis, dependendo de localização e carac-terísticas, subiram entre 150% e 1000%. Portanto, teriam de cair entre 60% e 90% – o que é altamente improvável – apenas para voltar aos preços de 2007. Quem ouviu as Cassandras está esperando até hoje os preços caírem. Isto não significa que uma bolha imobiliária não possa es-tourar no Brasil no futuro. Aliás, a Cassandra original, a da mitologia grega, estava correta em suas previsões de ca-tástrofe e desgraça em Troia. O problema é que estar certo muito antes da hora leva a decisões erradas. Precisar quando uma bolha imobiliária vai estourar é im-possível, mas bolhas não estouram antes de estarem sufi-cientemente cheias, o que torna possível termos uma idéia aproximada se estamos perto ou distantes do estouro. Por isso, desde 2007, publico anualmente artigos analisando a situação do mercado imobiliário, tentando responder se já haveria indícios de uma bolha próxima do estouro, ou se os preços continuariam a subir. Em meu último artigo, publicado há um ano, assim como em todos os anteriores, concluí que não havia sinais de estouro iminente e que os preços continuariam a subir.

As Cassandras e a

bolha imobiliária

MERCADO IMOBILIÁRIO

De lá para cá, de acordo com o índice FIPE/ZAP, na média, o preço dos imóveis subiu 13,5% no Brasil. E qual é a situação hoje? Os que acreditam que uma bo-lha imobiliária está prestes a estourar baseiam-se em três diagnósticos: excesso de construção, construtoras em difi-culdades e preços exagerados. Para analisar o atual ritmo de construção no Brasil, uso o nível de consumo anual per capita de cimento, que estimo estar em 350kg. Até hoje, nenhuma bolha imobiliária es-tourou com menos de 400 Kg per capita anual de consumo de cimento.

As dificuldades financeiras de algumas construtoras vêm da devolução de parte dos imóveis por inadimplência dos compradores – o que poderia contribuir para queda de preços – mas também de uma subavaliação dos custos de construção no passado, fator que está sendo corrigido, contribuindo para elevação de preços agora. Mas os preços já não estão caros demais? Comparando com o passado ou com preços de imóveis nos EUA, parece que sim. No entanto, nem os preços históricos no Brasil nem o preço atual nos EUA são bons parâmetros de com-paração. Para uma comparação mais ampla, analisei preços de ven-da de imóveis de 90m2 em 509 cidades em todo o mundo, incluindo os 12 maiores mercados imobiliários brasileiros. Das 12 cidades brasileiras, 9 estão na metade mais cara do mundo, lideradas por Porto Alegre (35ª), Rio de Janeiro (42ª) e Florianópolis (44ª) e apenas 3 na metade mais ba-rata: Campinas (319ª), Goiânia (320ª) e Fortaleza (417ª). Miami vem logo depois de Fortaleza, é a 418ª. Aliás, as 35 cidades mais baratas do mundo estão todas nos EUA e as 25 mais caras, todas em mercados emergentes, 20 delas na Ásia. O mercado brasileiro como um todo está, sim, caro para padrões internacionais, mas não para parâmetros de mer-cados emergentes. Minhas análises sugerem que aproximadamente 2/3 da alta de preços antes de um eventual estouro já aconteceu.

“Precisar quando uma bolha imobiliária vai estourar é impossível.”

Restaria, portanto, uma alta adicional de mais ou menos metade do que os preços já subiram. Esta é uma média nacional, que inclui mercados onde os preços ainda estão baratos e podem subir mais do que a média e outros que já subiram demais. Brasília, por exem-plo, que há um ano era a cidade mais cara do Brasil, já tem visto pequenas quedas de preços. Em um mercado que não subirá mais tanto nem de forma tão generalizada, a localização e os diferenciais de cada imóvel serão muito mais importantes. E quando os preços finalmente caírem – todo preço de ativo cai um dia e não há razão para crer que com o mer-cado imobiliário brasileiro será diferente – quanto devem cair? A experiência internacional dá duas dicas. Primeiro, os preços dos imóveis que mais subirem serão os que mais cairão. Segundo, o tamanho da queda depende direta-mente do volume de crédito imobiliário no momento do estouro da bolha e do crescimento percentual deste cré-dito desde que a expansão começou. Por ora, o primeiro sugeriria uma queda muito pequena por aqui, o segundo, uma enorme. Seja cada vez mais criterioso em seus inves-timentos imobiliários, mas ainda é cedo para desesperar-se com o choro das Cassandras.Uma das principais discussões travadas no campo dos in-vestimentos no momento é a possibilidade de uma bolha imobiliária ter se formado e estar prestes a estourar por aqui. Exemplos trágicos como Japão na década de 1990, Estados Unidos em 2007/2008 e Espanha no pós-crise, são sempre levantados como possibilidades do que pode acontecer por aqui.Nomes respeitados como Robert Shiller, prêmio Nobel de economia em 2013, e Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central brasileiro, se juntam a outros tantos que acreditam na formação da bolha. Enquanto isso, outros nomes chamam a atenção para as diferenças entre as bo-lhas estrangeiras e a suposta brasileira – o que, para eles, mostraria que a bolha é nada mais do que um medo.O que é fato é a crise de muitas das empresas do setor imobiliário no Brasil – como a PDG Realty (PDGR3). Embo-ra apenas 56% da PEA (População Economicamente Ativa) esteja empregada, o País vive uma situação de pleno em-prego – que lança os custos de mão-de-obra para cima e fez com que muitas das empresas estourassem seus orça-mentos em seus lançamentos. Se isso retarda a formação da bolha ou a estimula, só o tempo dirá.

Por: Ricardo Amorim

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DIREITOS DO CONSUMIDOR JORNAL INFO IMÓVEIS - 04

A economia brasileira tem refletido positivamente para o aumento das transações de venda e com-pra de imóveis. Além do investimento estrangeiro,

devido à instabilidade econômica mundial, no último ano de 2013 a aquisição imobiliária elevou-se, principalmente, entre a classe média, que tem ascendido na carreira pro-fissional e expandido a renda familiar. Recente pesquisa divulgada pelo Departamento de Eco-nomia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), responsável pela realização mensal da Pesquisa do Merca-do Imobiliário, registrou que somente no mês de novem-bro de 2013, o mercado de imóveis na cidade de São Paulo registrou aumento de vendas correspondente a um cres-cimento de 29%, em comparação as vendas realizadas no mês de outubro de 2012. Especialistas no mercado imobiliário, em geral, concordam que o futuro dos imóveis no Brasil é promissor e reflete um crescimento saudável, de modo que agora, ainda mais do que no passado, todo investimento de capital no ramo imobiliário acarretará maior rentabilidade. No entanto, como todo grande investimento, as transa-ções imobiliárias devem ser firmadas com extrema caute-la, não obstante, atualmente, a aquisição de imóvel seja cercada de ofertas de facilidades. São numerosos e corri-queiros os problemas enfrentados por aqueles que não se precaveram de consultoria profissional para o fechamento do negócio. Uma dica importante é reunir, primeiramente, todas as certidões e documentos do imóvel e do vendedor, já que esta análise documental deve preceder a análise contra-tual. No que concerne ao imóvel, da análise minuciosa de sua certidão de propriedade atualizada, emitida pela circuns-crição imobiliária competente, é possível depreender se a propriedade pertence, de fato, ao vendedor; se há an-terior promessa de compra e venda ou outro direito real

A importância da consulta de advogado na aquisição de imóvel

que recaia sobre o imóvel ou, por exemplo, se a aquisição anterior - que legitima a venda do imóvel pela pessoa do vendedor - não abrange hipótese de nulidade. As certidões de tributos municipais e de débitos condo-miniais indicam se há dívidas tributárias e de condomínio, estas dívidas são obrigações propter rem, ou seja, acom-panham o imóvel, independente do titular da dívida. Há também certidões específicas que indicam o risco de desa-propriação pelo poder público, por exemplo. A aquisição de um imóvel exige também que o vende-dor seja idôneo; esta qualidade resguarda o comprador de responder um futuro litígio judicial envolvendo o bem adquirido. As certidões referentes à pessoa do vendedor, dentre elas, as certidões de tributos fiscais e de protesto, demonstram o perfil financeiro da parte. As certidões de distribuidor cível indicam as ações que tra-mitam em desfavor do vendedor, a análise do conteúdo e dos eventuais processos elencados são imprescindíveis. Os documentos pessoais e dados do vendedor devem ser igualmente ponderados, no caso de o vendedor ser casa-do, por exemplo, o regime de bens ditará a necessidade da outorga uxória (autorização do cônjuge) para o negócio. Outros documentos e certidões específicas são importan-tes na hipótese de o vendedor ser pessoa jurídica, e varia-rão conforme o tipo societário da empresa proprietária. A análise do negócio não se restringe às certidões e do-cumentos necessários, um contrato claro, bem redigido e, até a escolha do instrumento contratual adequado, deve ser ponderado conforme o caso.Temos que a escritura pública é essencial para a validade dos negócios jurídicos sobre direitos reais imobiliários, en-tretanto, há exceções constantes nas leis especiais como, por exemplo, nos negócios firmados através do sistema fi-nanceiro imobiliário e do sistema financeiro da habitação. Outrossim, a compra e venda de imóvel com valor de até trinta vezes o maior salário-mínimo vigente no país, não

dependem de escritura pública, lavrada por tabelião.No caso de aquisição de imóveis em construção ou de incorporadoras, por exemplo, aplica-se a Lei nº8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor) e a Lei 4.591/64 (Dis-põe sobre o condomínio em edificações e as incorpora-ções imobiliárias). É corriqueiro, nestes casos, a construto-ra impor ao adquirente um contrato de adesão, em meio a stands de vendas, o comprador, pressionado a fechar o “bom investimento”, firma o contrato pré-moldado, con-tendo cláusulas exorbitantes, e sem a prévia pesquisa de idoneidade da incorporadora.Nestes contratos, geralmente são acrescidas cláusulas contendo multa superior a 2% (dois por cento) por atra-so no pagamento, além de outras cláusulas exorbitantes. Outra observação importante é a conferência do memo-rial descritivo, pois há casos em que o acabamento não é incluído. Antecipar-se para firmar o contrato também im-possibilita a verificar se a incorporação foi registrada junto ao oficial de registro de imóveis ou se houve hipoteca. Importante salientar também a necessidade do registro do título aquisitivo junto ao oficial de registro de imóveis da circunscrição competente. A finalidade do registro imo-biliário é servir como garantia de autenticidade, segurança e eficácia do ato jurídico, preservando a confiabilidade do negócio; apresenta eficácia em relação a terceiros, já que, produz publicidade necessária a fim de resguardar a boa-fé daqueles que vieram a realizar negócios imobiliários. Enquanto o bem não for registrado, o contrato firmado valerá apenas entre as partes, no plano obrigacional, não haverá direito real sobre o imóvel adquirido.Convém destacar que toda aquisição de imóveis envolve riscos, a ausência de qualquer cautela poderá acarretar a perda do imóvel e do capital investido. Somente a assesso-ria jurídica de profissional especializado fará do seu sonho ou investimento, um bom negócio.

MERCADO IMOBILIÁRIO

Tanto para quem compra um imóvel para morar, quanto para investir ou especular, alguns imóveis po-dem constituir uma verdadeira cilada. As situações

incluem desde pendências judiciais geradoras de dores de cabeça e altos custos até investimentos feitos sem o cui-dado e a informação necessários ao sucesso do negócio. Veja abaixo oito investimentos imobiliários que podem ser armadilhas para o comprador, segundoespecialistas:

Salas comerciais

Na opinião do professor João da Rocha Lima Jr., do núcleo de Real Estate da Poli-USP, as salinhas comerciais não são recomendadas para o pequeno investidor. “O investidor precisa ser passivo, tanto para alugar quanto para manter a qualidade do imóvel. Não é possível ser proativo para buscar mercado, e a qualidade do imóvel é direcionada por uma assembleia de condomínio confusa”, diz o pro-fessor.Para os pequenos investidores que quiserem investir em imóveis comerciais, Rocha Lima recomenda aplicações em fundos imobiliários, notadamente os de shopping centers, desde que o preço da cota seja justo e comporte valoriza-ção. “É um investimento de maior liquidez, no qual você pode entrar com 100.000 reais e, dali a um tempo, tirar apenas 10.000 reais, o que não é possível fazer com o imó-vel físico”, diz o professor.

Os imóveis que podem ser ci ladasOito investimentos imobiliários que podem gerar dor de

cabeça para o comprador desavisadoImóvel na planta

O imóvel na planta tanto pode ser um bom negócio, pela possibilidade de comprá-lo por um preço mais em conta e customizá-lo, quanto pode gerar uma grande dor de cabe-ça. Embora as construtoras já estejam fazendo um esforço para solucionar a onda de atrasos em obras que assolou o mercado brasileiro em 2011, os atrasos fazem parte do risco do negócio, e chegam a ser previstos em contrato.Quando o imóvel atrasa, vários fatores costumam pesar contra o comprador. Primeiro que a previsão de um atra-so de 180 dias no contrato já não tem sustentação legal, pois deixa o comprador em clara desvantagem. Segundo que, ao atrasar, a obra acaba onerando financeiramente o comprador. Este não consegue migrar seufinanciamento da construtora para o banco enquanto o imóvel não esti-ver pronto, e é obrigado a pagar parcelas reajustadas pelo INCC, um índice de inflação que costuma subir acima do IPCA.Terminada a obra, o hiato entre a expedição do Habite-se e a da matrícula do imóvel pode se tornar mais uma dor de cabeça. A burocracia envolvida no processo atrasa a mi-gração do financiamento para o banco, e como o imóvel já está pronto, o comprador fica obrigado a pagar juros mais INCC sobre suas parcelas. Além disso, o Habite-se pode ser expedido antes que o imóvel esteja de fato habitável, o que atrasa a mudança do proprietário para a nova casa.

É claro que para todas essas situações, os direitos do comprador estão resguardados. Mas se a construtora não aceitar um acordo, a questão terá que ser levada à Justiça. “Quem compra um imóvel na planta para morar e ainda vive de aluguel deve se preparar para atrasos de no míni-mo seis meses e para os reajustes pelo INCC. E também já reservar a ‘parcela das chaves’, para não se assustar”, diz o economista Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF). Imóvel ainda na planta, originalmente comprado por outra pessoaÉ relativamente comum que uma pessoa que comprou um imóvel na planta o revenda ainda em construção e sem ter quitado o financiamento. O problema é que isso não pode ser feito por meio de um contrato de compra e ven-da, como muita gente faz. “É vender algo que não é seu. Esse instrumento é nulo. Mais para frente, o comprador não vai conseguir fazer a escritura”, explica Alex Strotbek, consultor imobiliário da Areal Pires Advogados.Ele explica que nesses casos ocorre uma cessão de direi-tos e obrigações, não uma venda. Portanto, deve ser con-feccionado um contrato específico para este fim, inclusive com anuência da construtora.

Imóvel em leilão

Fazer um bom negócio por meio da compra de um imóvel em leilão não é simples. Há que se tomar uma série de

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MERCADO IMOBILIÁRIO JORNAL INFO IMÓVEIS - 05

cuidados para não acabar comprando um imóvel cheio de pendências judiciais que vão levar anos – e muito dinheiro – para serem resolvidas. O investimento pode ficar mais caro do que se fosse comprado um imóvel sem pendên-cias e a preço de mercado na mesma região. Fora que, en-quanto as pendências existirem, o imóvel não poderá ser vendido, o que pode prejudicar o planejamento de quem especula com imóveis.Leilões de imóveis, alerta Alex Strotbek, não são para lei-gos. “Os imóveis foram a leilão porque têm problemas relacionados a dívidas”, lembra o consultor. O comprador até pode arrematar por um bom preço, mas descobrir que o imóvel tem inúmeras penhoras em varas de Justiça di-ferentes, dívida de IPTU, condomínio e custos cartorários e tributários que vão tornar o imóvel mais caro do que a média na região onde ele está localizado.“Tive um cliente que arrematou um imóvel com sete pe-nhoras, em sete varas diferentes, e levou dois anos para baixar todas elas. Era para investimento, mas durante esse período ele não pôde fazer nada com o bem”, conta Stro-tbek. O problema é que as dívidas relacionadas ao imóvel são coligadas ao bem. Assim, são passadas para frente na hora da venda, se o comprador não exigir as certidões ne-gativas.Sendo assim, o comprador precisa tomar uma série de cui-dados: ler todo o material fornecido pelo banco, pedir a matrícula do imóvel em um cartório de registro de imó-veis, checar o cadastro de IPTU junto à prefeitura, verificar outras penhoras e quais as suas origens, e verificar junto à administração do condomínio se há dívidas. Com o volume de dívida em mãos, deve somá-lo aos custos de cartório e ao Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), além de calcular o custo de oportunidade, em função do tempo para sanar todos os débitos.A partir do custo total, o comprador pode verificar se o lance inicial vale ou não a pena. Por isso é bom desconfiar dos lances baixos demais – em geral eles indicam imóveis bastante problemáticos.

Imóvel em inventário

Outro tiro que pode sair pela culatra. Imóveis em inven-tário costumam ser vendidos por preços inferiores aos de mercado quando os herdeiros têm pressa em se desfazer do bem, o que pode ser um bom negócio. Muitas vezes, o dinheiro da venda é usado para pagar as custas judiciais e os honorários dos advogados durante o processo. Mas o risco é alto, então é preciso ter uma série de cuidados.A maior cilada em que o comprador pode entrar é comprar um imóvel por meio de um contrato de gaveta, sem que o bem tenha autorização judicial para ser vendido. Não importa se todos os herdeiros estão de acordo – sem um alvará do juiz, o bem não vai pertencer de fato ao compra-dor. Pode aparecer um novo herdeiro ou até um credor desconhecido e desfazer o negócio. Também é preciso que todos os herdeiros assinem a promessa de compra e ven-da, e que o comprador tenha em mãos todas as certidões negativas do falecido.

Imóveis de casais em separação ou divórcio

Esse caso é parecido com o do imóvel em inventário, em-bora seja um pouco mais simples. Novamente, comprar um imóvel que esteja sendo partilhado por um casal que se divorcia pode ser um ótimo negócio, pois eles podem ter pressa de se desfazer do bem para partilhar o dinheiro e concluir o processo. Porém, é fundamental que ambos os proprietários assinem a promessa de compra e venda e não tenham dívidas, o que fica comprovado pelas certi-dões negativas.Se um dos dois não estiver de acordo com a venda, o com-prador vai pagar, mas não vai se tornar, de fato, dono do bem. Alex Strotbek conta o caso de um cliente que com-prou um imóvel de uma mulher que estava apenas separa-da do marido, e não divorciada. O imóvel, portanto, ainda era dele. “Uma pessoa não pode vender algo que não é inteiramente dela. A outra parte também precisa vender.

Esse tipo de coisa é impeditivo”, diz Strotbek.

Proprietário com pendências judiciais

Assim como nos três casos anteriores, pode haver outros casos de pendências judiciais que inviabilizem o negócio ou deixem uma dor de cabeça para o comprador. “O ven-dedor estará impedido de vender um imóvel em execução fiscal ou de algum título particular ou mercantil. Se for seu único imóvel e ele não tiver patrimônio para cobrir a dívi-da, essa venda configura fraude”, diz o consultor imobiliá-rio Alex Strotbek.Por isso é fundamental pedir as certidões negativas do vendedor. “Se ele vende um imóvel em uma cidade, mas reside em outra, é preciso checar seu nome pelo menos nas duas cidades. Saber se ele já teve empresa, se já foi casado, esse tipo de coisa. Se houver uma dívida junto à União, por exemplo, o imóvel pode ser retomado mesmo que já esteja em seu nome”, diz o economista Luiz Calado.

Imóveis em regiões que ainda podem se desenvolver

Outra armadilha é se lançar em um mercado de lançamen-tos, baseando-se nas esperanças de que uma nova micror-região se desenvolva. Este é um caminho arriscado, que embora possa ser lucrativo, também depende de conheci-mento do mercado. “O investidor deve visitar a região e só investir se já houver algo de fato acontecendo, se houver empreendimentos de construtoras de renome”, diz Strot-bek.

Por: Julia WiltgenFonte: Exame

Os imóveis que podem ser ci ladas

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JORNAL INFO IMÓVEIS - 06

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JORNAL INFO IMÓVEIS - 07DESENVOLVIMENTO URBANO

O final de ano em Caraguatatuba, mais especifica-mente o Réveillon já se tornou tradição em Ca-raguatatuba. Há uma velha frase que diz: “Dor-

mimos com 50 mil e acordamos com 500 mil no final do ano”, o que demonstra a transformação instantânea que o município sofre em horas nesta data de festa. Na verda-de a cidade fica a beira do caos nesta época do ano des-de 1990, quando até o costume do Natal se alterou. Uma festividade de âmbito familiar começou a ser motivo de vinda a praia, para a troca de presentes, aumentando o movimento turístico no município, mas o período crítico sempre foi a despedida do Ano Velho e a recepção do Ano Novo. Filas intermináveis nos principais pontos comer-ciais, demora na Rodovia dos Tamoios que chega a várias horas para vir de São José dos Campos até Caraguatatuba, falta de água e em alguns casos de luz, quando a chuva é forte e constante, trânsito caótico nas principais vias de acesso, falta de espaço na areia das praias mais visitadas e um barulho ensurdecedor vindo de carros com as músi-cas da parada de sucessos nacional são os ingredientes da Balbúrdia que se instaura na cidade neste período festivo. Mas esta sequência de problemas interfere em algo na ci-dade? O número de turistas tem diminuído ao longo dos anos por causa de tantos problemas numa só época? Se o turista não deixa de vir há pelo menos uma troca de perfil do nosso visitante?

A Balbúrdia de final de ano afasta o turista de Caraguatatuba ???

Para o Presidente da Associa-ção de Hotéis e Pousadas de Caraguatatuba, o empresário Rodrigo Tavano, nos últimos 5 anos a taxa de ocupação do Natal na cidade se elevou de 15% para 85%, enquanto que o Réveillon varia de 95%

a 100%, o que significa muita gente perambulando pelas ruas e praias da cidade. Na opinião do empresário a Bal-búrdia do Ano Novo afasta um pouco o turista de maior poder aquisitivo. “Afasta um pouco, é difícil controlar tan-ta gente e o turista de maior poder aquisitivo se afasta, enquanto que o turista mais popular fica e continua”, dis-se. Esta afirmação vai ao encontro das últimas pesquisas que verificaram o aumento da classe C e seu correspon-dente poder aquisitivo.Rodrigo Tavano relata que este turista de melhor poder financeiro deixa para vir depois das festas ou fora dos pe-ríodos de férias e temporada. Outro problema apontado para a chamada “muvuca” de fim de ano são os shows gra-tuitos, que trazem muitos problemas e alguns turistas que não tem espírito comu-nitário.O Secretário Adjunto de Tu-rismo de Caraguatatuba, o Jornalista Salim Burihan não comunga do mesmo pen-samento do empresário da AHPC. “A movimentação de final de ano em Caraguata-tuba não afasta de maneira alguma o turista que aqui nos visita, pelo contrário, há cada ano mais e mais turistas nos visitam, por causa dos investimentos feitos pela Prefeitura”, disse. Segundo Bu-rihan, quem deixa de vir para a cidade nesta época é o Veranista, pois prefere aproveitar a sua residência de vera-neio em outra época “mais calma”. “O turista não conhe-ce a cidade quando aqui vem pela primeira vez e quando isso acontece retorna anualmente. Temos turista de todos os tipos que para cá vem e uma prova disso são as altas

taxas de ocupação”, frisou. O maior problema, segundo o Secretário Adjunto são as propagandas falsas que anun-ciam residências de aluguel pela Internet. “Temos informação de 2 propagandas enganosas que o turista nem pegou o dinheiro de volta, por não ter outro lugar para ficar. Simplesmente mos-traram algo que não existia. Isto é ruim e afasta turista da cida-de”, desabafa.O Presidente da Associação Co-mercial e Empresarial de Cara-guatatuba (ACE), Roberto Dias das Mercês, empresário do ramo imobiliário e proprietário da Nova Opção Imóveis tem uma linha de pensamento di-ferenciada sobre o assunto. “A estrada melhorou e vai trazer mais melhorias para a cidade e região”. Ao mesmo tempo alguns comerciantes sentiram-se prejudicados. Penso que o som alto precisa de mais fiscalização, pois gera muitas reclamações, não só dos moradores locais como dos turistas que alugam casas e apartamentos no final do ano, disse.Roberto Mercês pensa que o morador deve entender e aceitar o turista. “Quanto a bagunça produzida nesta época os moradores não gostam e não estão acostu-mados, mas temos que aceitar e entender para melhor atendê-los”, frisou. Ao final o Presidente da ACE entende que há exageros. “Não acredito que a bagunça do final do ano afaste o turista da cidade. Os turistas exageram, fazem o que querem, achando que podem fazer o que querem. Eles vêm, vão embora e tudo isso não os afasta. Eles que-rem se divertir”, finalizou.

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Dentre os problemas que podem atrapalhar o cres-cimento imobiliário de nossa cidade são as áreas clandestinas, que existem graças ao fato do com-

prador ser leigo ou por pura má-fé. Como pode ser resol-vido? Em 20 anos de trabalho conjunto entre Prefeitura, Judiciário e Iniciativa Privada. Quem disse isso? Apenas o maior conhecedor do assunto na cidade e região, Álvaro Kazi, da Adcon.

Álvaro Kazi, ou simplesmente Álvaro é Administrador de Condomínios, faz a regularização de condomínios irregula-res e regulariza também áreas, obras, loteamentos e terre-nos de Marinha. No meio imobiliário e da construção civil é considerado como referência na área de regularizações, um expoente no ramo em Caraguá e no Litoral Norte.Para Kazi não há uma totalidade de áreas regulares no mu-nicípio. “Deste total 80% dos Loteamentos são regulares”, disse. O restante se concentra no fundo do bairro do Tin-ga, chamado de “Tingão”, no Porto Novo, Perequê-Mirim, Pegorelli e Olaria. Os clandestinos podem ser divididos? Segundo Álvaro, podem, na base de 30% para os leigos e 70% para a má-fé, sem expor ou identificar locais ou bair-ros.Para saber se você tem uma área clandestina ou não é simples: Basta verificar se no documento sobre a área em questão consta a “Matrícula Imobiliária”. O regularizador Kazi identifica também os tipos de documentos referen-tes a propriedade de uma área ou gleba; As Escrituras de Compra e Venda; Sessão de Direitos Possessórios e Sessão de Direitos Preferenciais de Terrenos de Marinha. Outra exigência indispensável é a apresentação da certidão do Cartório de Registro de Imóveis, essa é a sua segurança jurídica. Nunca dispense as demais certidões do imóvel objeto da aquisição e as dos vendedores.Ao ler este texto o leitor pode identificar que regularizar uma área, gleba ou loteamento pode levar muito tempo, burocracia ou altos valores em dinheiro. De acordo com Kazi nada impede a regularização. “O trâmite não é demo-rado, não há burocracia pois o estado a eliminou e quanto aos valores há descontos se você comprovar que não pode

pagar os tributos”, conta.O trâmite para regularizar uma áreas, se divide num Docu-mento de Direitos Reais, que é a comprovação da proprie-dade de uma área já ocupada pela família há tempos, que com os devidos depoimentos e comprovações obtêm-se o famoso “Uso Capião”. Outro documento é chamado de Descrição Precária, sendo aquele que descreve a área sem informar o início ou fim e os confrontantes do local em questão. Este documento resume-se na retificação admi-nistrativa ou judicial para sua regularização.As áreas irregulares em Caraguatatuba contribuem para um crescimento desordenado no âmbito imobiliário e só existem com a falta de fiscalização do Poder Público, pois onde há uma fiscalização acirrada as irregularidades ten-dem a reduzir e até a inexistir e um exemplo disto é o en-torno do CDP (Centro de Detenção Provisória), localizado na Estrada do Rio Claro que pode se tornar uma favela se não for fiscalizado.Álvaro Kazi é totalmente contrário ao proprietário de imó-veis, que compra, cerca e não fiscaliza periodicamente o local.

“O proprietário deve fiscalizar seu terreno sempre, de tempos em tempos, para evitar atitudes de má-fé, falcatruas, invasões e fu-turas reintegrações de posse”, frisou.

A clandestinidade na área de terrenos, glebas, áreas ou loteamentos é visto como prejuízo para o Poder Público, pois o clandestino não paga imposto, não limpa o terreno, não ergue um muro ou cerca e ainda por cima torna o local um criadouro de bichos peçonhentos, insetos ou lixo.

“Na verdade o clandestino gosta de invadir ter-reno abandonado pelo proprietário, forja escri-tura de posse, faz uso capião, paga alguns tri-butos para se mostrar como dono, constrói ou vende, causando empecilhos ao novo dono”,

desabafa. Ao mesmo tempo não há como calcular os va-lores de prejuízo ao Erário Público, pois alguns terrenos estão cadastrados como Incra (Instituto Nacional de Colo-nização e Reforma Agrária) e IPTU (Imposto Predial e Terri-torial Urbano) e tem valores diferentes. Em contrapartida o regularizador de áreas prevê que com uma ação conjun-ta entre Poder Público, Judiciário e Iniciativa Privada e sem pessoas com má-fé as áreas clandestinas desapareciam da cidade em 20 anos. Com uma média de 15 clientes por mês, Álvaro Kazi orienta como um comprador ou investi-dor deve fazer para se ver longe de problemas com áreas clandestinas ou litigiosas: Comprar somente com Corretor de Imóveis cadastrado no Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) e se a área for de Direito Real soli-cite a Matrícula Imobiliária e não abra mão das Certidões Pessoais dos vendedores.Caraguá tem 20% de áreas em ocupação irregular. Somen-te ação conjunta pode resolver isso, diz Álvaro. Dentre outros problemas que podem atravancar o crescimento imobiliário de nossa cidade, uma em especial se destaca: a ocupação irregular. Dentre outros transtornos causados pela ocupação irregular do solo urbano, destacam-se os seguintes: desarticulação do sistema viário, dificultando o acesso de ônibus, ambulâncias, viaturas policiais e ca-

Regularização de terras, um grande problema a ser enfrentado

DESENVOLVIMENTO URBANO

minhões de coleta de lixo; formação de bairros sujeitos a erosão e alagamentos, assoreamento dos rios; ausência de espaços públicos para implantação de equipamentos de saúde, educação, lazer e segurança; comprometimen-to dos mananciais de abastecimento de água e do lençol freático; ligações clandestinas de energia elétrica e água, dentre outros. O parcelamento do solo constitui o insti-tuto jurídico pelo qual se realiza a primeira e mais impor-tante etapa de construção do tecido urbano, que é a da urbanização. Nessa etapa, define-se o desenho urbano, constituído pela localização das áreas públicas destinadas a praças, equipamentos urbanos e comunitários, traçado do sistema viário e configuração dos lotes. Os lotes defi-nem a localização precisa das edificações que serão sobre eles construídas, nos termos fixados pelo plano diretor Municipal. Assim sendo, uma boa gestão do parcelamento do solo é condição indispensável para que a cidade tenha um crescimento harmônico, que respeite o meio ambiente e propicie qualidade de vida para os moradores. Não há uma regra clara quanto à possibilidade ou não de ligação das áreas irregulares às redes de energia elétrica, água, es-goto e telecomunicações. Na verdade, o Poder Público têm até estimulado a conso-lidação de ocupações irregularidades, ao estabelecer para as concessionárias obrigações de atendimento a qualquer usuário e de universalização do acesso aos serviços. Tais ligações, no entanto, são atualmente o principal fator de estímulo à expansão irregular do tecido urbano.Entendo que, somente uma ação conjunta dos Poderes Públicos, como Prefeitura, Ministério Publico, Concessio-nárias de fornecimento de água, energia elétrica e telefô-nica, podem dissolver tal clandestinidade. Ainda a ressaltar a extrema importância de uma fisca-lização continua rígida e eficaz, para inibir as ocupações irregulares. Não se pode admitir, portanto, que as redes de infraestrutura urbana sejam implantadas à margem da legislação urbanística. A rigor, o objetivo maior do lotea-mento é exatamente o controle pelo Poder Público do de-senho urbano. Implantar a infraestrutura antes de aprovar o projeto urbanístico é subverter completamente o direito urbanístico, tornando inócua qualquer política de planeja-mento urbano. Não seria exagero dizer que as empresas distribuidoras de energia elétrica são as principais lotea-doras clandestinas do país.A omissão das autoridades na fiscalização do uso do solo deveria ser caracterizada explicitamente como uma hipó-tese de improbidade administrativa, o que permitiria a pu-nição dos administradores coniventes com os loteamentos clandestinos, cuja conduta é tão ou mais grave que a dos próprios empreendedores irregulares.A regularização de áreas irregulares se da por vários proce-dimentos, seja na espera Judicial, por intermédio de pro-cedimentos de retificação judicial, usucapião e até mesmo na esfera administrativa, junto aos Cartórios de Registro de Imóveis, mediante retificação administrativa extrajudi-cial. Cada caso é um caso.

Álvaro Kazi é titular da Adcon – Assessoria e Administra-ção Condominial, empresa com 25 anos de atuação no mercado imobiliário, administrando condomínios e efeti-vando regularização de empreendimentos condominiais, loteamentos, regularização de obras, de propriedade em terreno de Marinha, dentre outros.

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mais biodiversidade que um metro de floresta amazonica. O clima é agradável, seu territorio está praticamente pre-servado, com suas funcionalidades ambientais saudáveis e equilibradas. Existe território para o desenvolvimento ur-banístico e ou industrial sem comprometer este equilíbrio. Saber como organizar esta nova matriz de desenvolvimen-to, integrando os atributos ambientais aos artificiais é o desafio de agora. O governo do estado esta organizando o sistema de gestão das unidades de conservação, que somando-se aos planos de manejo será oportunizada a vi-sitação mais intensiva das unidades de conservação bem como no desenvolvimento destas unidades. O desenvolvi-mento de esportes náuticos, sempre é um convite a novas iniciativas empresariais, novas estruturas de apoio à ativi-dade vêm se estabelecendo na região.

Contudo a qualidade e saúde deste mesmo meio ambiente é fundamental. A qualidade de balneabilidade das praias, o controle das fontes de poluição, gestão adequada dos residuos sólidos, fiscalização das ocupações de áreas de proteção permanente e encostas, defesa de biomas sob-risco como os manguezais, são ações imprescindíveis e que devem ser implementadas e mantidas sem exceção. Assim, esta construção do amanhã deve ser o resultado de um pacto político entre sociedade e governo. Os instru-mentos de gestão já existem e estão à disposição de todos. Para que nossa cidade em 2030, seja reconhecida nacional e internacionalmente como uma cidade modelo de equili-brio entre preservação ambiental e desenvolvimento eco-nomico e social, exige-se necessariamente muito trabalho, planejamento e comprometimento político de todos, não só dos governantes, de outra forma, estaremos todos, desperdiçando os espetaculares “insumos econômicos ambientais” que a natureza oferece à Caraguatatuba. Aca-so quem pense que 2030 esta muito longe, lembre-se que se uma criança nasce-se agora, teria 16 anos em 2030. Se existe uma ceteza é que, para aqueles que hoje preten-dem conviver em Caraguatatuba de 2030, nosso sucesso ou nosso fracasso, será NOSSO.

Por Dr. Marcos Lopes Couto

JORNAL INFO IMÓVEIS - 09DESENVOLVIMENTO URBANO

O Jornal Info Imóveis na sua edição de lançamento abordou se a cidade estava preparada o “Cresci-mento Imobiliário”. Uma seleção de pessoas cate-

gorizadas e que vivem o dia-a-dia da cidade falaram sobre o assunto.Na sua edição seguinte o Jornal continua fazendo a mesma pergunta, só que por um outro ângulo: Quando o meio am-biente barra o Crescimento de uma cidade??? Ou quando o crescimento de uma cidade auxilia o Meio Ambiente???Para resolver esta questão convocamos duas das cabeças mais focadas neste assunto; O advogado especialista em Meio Ambiente, Dr. Marcos Lopes Couto e o atual Secre-tário Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, o Engenheiro Civil Auracy Mansano.

Se formos considerar como crescimento o aumento popu-lacional, a expansão das áreas urbanas sem planejamento e ocupadas desordenadamente poderemos afirmar como toda certeza que NUNCA!Mas se utilizarmos em vez de crescimento o termo de-senvolvimento poderemos encontrar algumas situações em que o desenvolvimento auxilia o meio ambiente. Quais situações são essas?Tomemos como exemplo as ocupações urbanas. Quando existe um planejamento urbanístico, o respeito a legisla-ção ambiental brasileira (que por sinal é a mais completa e complexa do mundo) e sobretudo o acompanhamento e a participação do poder público de forma a ordenar para que sejam respeitados os padrões urbanísticos podere-mos afirmar que o desenvolvimento auxilia o meio am-biente. Outra situação em que o desenvolvimento auxilia o meio ambiente é quando esse desenvolvimento gera uma melhoria do ponto de vista econômico, tanto paras empreendedores quanto para o poder público e a popu-lação em geral. Essa melhora pode ser revertida em obras de infra estrutura e serviços públicos (coleta de esgoto, tratamento e distribuição de água, luz, coleta de resíduos sólidos, projetos de educação ambiental) mas novamente

deve ser ressaltado tudo isso com planejamento e respeito as legislações.Mais um exemplo de desenvolvimento auxiliando o meio ambiente é que quanto melhor a qualidade de vida da po-pulações menor é a tendência de degradação pois, con-venhamos que não é por vontade própria que uma família de baixa renda ocupa uma área de risco, tendo essa sido a única escolha de local para moradia.Porém, como tudo isto exposto chegamos a uma conclu-são: o desenvolvimento pode sim auxiliar o meio ambien-te, desde que sejam respeitadas as legislações pertinen-tes, o poder público tenho meios para controlar e fiscalizar (o que depende de verba e recursos humanos) e a popula-ção tenha acesso a educação para termos uma consciência da importância do meio ambiente.

Por Auracy Mansano

O Q U E É M A I S I M P O R T A N T E ?

Auracy Mansano

Dr. Marcos Lopes Couto

Quando o crescimento auxilia o meio ambiente?

O Meio Ambiente pode a judar no desenvo lv imento de

Caraguata tuba?

Considerar esta questão implica em entender seu contex-to. Caraguatatuba é uma cidade com cerca de cento e dez mil habitantes, localizada no litoral norte do estado de São Paulo, com clima tropical atlântico, com cerca de 80% de seu territorio integrado ao Parque Estadual da Serra do Mar, uma unidade de conservação estadual de catego-ria integral. Sua estrutura econômica está em franca tran-sição, de um modelo típico de cidade voltada ao comércio sazonal de estância balneárea e ocupação territorial para segunda residência, servindo de destino de lazer de baixo custo para a população de São Paulo Capital e Vale do Paraiba, alterando-se para uma nova cidade que preten-de ser o centro economico gerencial da região do litoral norte paulista. Características naturais como sua posição geográfica no centro do litoral norte, uma vasta planíce central apta a receber investimentos e projetos de desen-volvimento urbanistico e industrial; a instalação da uni-dade de tratamento de gas da Petrobras; ampliação do Porto Organizado de São Sebastião que demandará novas áreas retroportuarias, somando-se a todo este contexto a recente aprovação e vigência do Plano Diretor Municipal (2011), induz este destino de centro econômico regional do litoral norte paulista.O desafio que se apresenta é como gerir este desenvolvi-mento equilibrando os interesses de preservação e con-servação do meio ambiente natural com os interesses de transformação e construção do meio ambiente artificial.Este equilibrio não é um ideal a ser atingido e sim uma meta a ser preseguida. Caraguatatuba hoje, esta cons-truindo o seu caminho do amanhã. A seu favor tem um território rico, com um dos biomas mais diversificados e exclusivos do planeta, um metro de mata atlantica guarda

Desenvolvimento Urbanoe Meio Ambiente

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SEGURANÇA

Os malandros estão em alta e os “Estelionatários” continuam por aí!!! A frase deve ser interpretada como um alerta pois a onda de golpistas nunca

deixou de existir e por sinal, continuam em alta, circulan-do pelas altas rodas, prédios públicos e áreas de grande movimentação, fazendo vítimas em todos os lugares com pessoas das mais diversas classes sociais e financeiras, cor de pele, credo, idade e sexo.Leia e tente compreender a história. O larápio passa o dia a percorrer ruas, avenidas, loteamentos e bairros da cida-de a procura de terrenos, lotes e glebas. No seu “passeio” descobre áreas que estão vazias, sem qualquer conserva-ção, muro, capina e que estão bem localizadas, em locais estratégicos, além de bom tamanho.O golpista escolhe o terreno desejado e consegue forjar documentos de posse como Escrituras e Termos de Uso Capião. A partir daí a área já está em seu nome e a próxi-ma tarefa é a de pagar alguns meses ou até o último ano de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) do referido terreno, para em seguida vender por preço de mercado ou valor de ocasião, que não faz tanta importância, visto que o custo inicial foi bem menor do que o preço de venda.

Cuidado com os Estelionatários!!!

O maior problema é quando o verdadeiro proprietário aparece e descobre que seu terreno, foi vendido e alguém está até construindo nela, obrigando-o a entrar com uma Ação de Reintegração de Posse ou similar na Justiça co-mum, o que demanda tempo, dinheiro e paciência.Em todo este trâmite ainda há espaços e partes escuras, sem entendimentos e desconhecidas para montar o que-bra cabeça da falcatrua nos terrenos em Caraguá. Muitas são as acusações, para diversos setores, pessoas e locais, mas nada foi provado até o momento. Até o momento só se tem notícia que a malandragem continua e faz vítimas periodicamente.Depois de explicado o golpe falaremos sobre o remédio que impede esta doença. A jurisprudência brasileira criti-ca a especulação imobiliária no que tange a manutenção de suas posses e orienta que as propriedades devem ser resguardadas e policiadas pelo dono constantemente, ou seja, se você tem uma propriedade em seu nome, deve manter vigília constante, evitando invasões, aberrações, falsidades e falcatruas que lhe retirem a posse de suas mãos.A melhor maneira de manter uma área sob sua respon-

sabilidade é visitá-la periodicamente. A visita pode ser mensal, bimensal, trimestral e até semestral. A visita com-preende vistoriar a área em todo o seu perímetro, identifi-cando qualquer anormalidade que possa surgir. Um com-plemento importante para manter a sua propriedade é a de limpar o terreno periodicamente, construir um muro ao seu redor e colocar placas constando o seu nome, que é propriedade particular e que a entrada é proibida com visibilidade para todos os lados. Quanto mais dados existi-rem e desaparecerem com a sua visita, é sinal que algo de ruim está acontecendo.Outra maneira de evitar estes atropelos é fazer uma par-ceria com alguma das imobiliárias existentes na cidade, com valores anuais que vão de 5 a 20% do total do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), para que um dos corretores ou funcionários da imobiliária visitem periodi-camente o local em questão, acionando a polícia em caso de qualquer anormalidade. Lembre-se é seu dever tomar conta daquilo que é seu e deixar de lado é sinal de especu-lação imobiliária ou falta de cuidado. Este serviço não exis-te oficialmente na cidade e seus valores são especulativos.

JORNAL INFO IMÓVEIS - 10

SEGURANÇA

Os ácaros, fungos e bactérias são aqueles pequenos vilões que insistem em prejudicar nosso bem estar natural, se instalando por todos os cantos, enquan-

to a temperatura que oscila desordenadamente, entre seca e úmida, colabora, e muito, para a proliferação destes ini-migos. Fato é que ninguém quer viver como se tivesse TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), e andar com um lenço e álcool para todo lado. Por isto, cientistas têm estudado a fun-do, tentando criar uma fórmula que elimine de vez este des-

Adeus aos microorganismos

conforto, que também é responsável por diversos problemas respiratórios. Uma das principais descobertas, realizadas por estudiosos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da UMC (Universidade de Mogi das Cruzes), ambas em São Paulo, é a ação bactericida que o íon de prata exerce sobre tecidos. O íon é uma substância química carregada eletroni-camente, que junto com a prata, espécie, com efeito, anticép-tico, consegue eliminar mais de 650 variedades de microorga-nismos. Testes comprovaram que as bactérias não resistem

por mais de alguns minutos em contato com as nanopartícu-las de prata. Esta tecnologia está disponível em várias peças de tecido, como uniformes esportivos, meias, jalecos hospi-talares e também no revestimento de alguns colchões. Uma noite de sono reconfortante garantirá um bom desempenho pessoal no dia que se segue, e agora você já sabe que mesmo que transpire durante a noite, poderá ter um sono tranquilo, fresco e protegido contra qualquer microorganismo.

Íons de pratavocê sabe o que é ??

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JORNAL INFO IMÓVEIS - 11CONSTRUÇÃO CIVIL

Para aproveitar o verão e deixar sua casa bem bo-nita sem dores de cabeça, invista em tintas, pisos, esquadrias e outros acabamentos adequados para

residências próximas ao mar. Durante o verão e as tão aguardadas férias, o que menos queremos é enfrentar transtornos relacionados à manutenção da casa da praia. Afinal, ninguém merece problemas inesperados em mo-mentos destinados a descanso, certo? Para ficar longe de dores de cabeça e evitar reparos imprevistos, invista em acabamentos adequados para residências localizadas pró-ximas ao mar. O Info Imóveis conversou com o arquiteto Nilbeto Brito (Beto), que indica os materiais mais apropria-dos para cada área da casa. Confira:

PisoQuando o assunto é piso, Beto garante que os mais ade-quados são os porcelanatos (tipo gloss, ou seja, com uma camada de proteção contra riscos e manchas), com aca-bamentos foscos. O profissional sugere, ainda, que sejam utilizados aqueles com tons “manchados”, que disfarçam a presença constante de maresia e areia. “Também indica-mos o piso de tecnocimento, que tem boa resistência ao risco”, orienta.

TintasSegundo Nilbeto, as tintas acrílicas aplicadas em paredes externas em regiões litorâneas duram cerca de três anos. “Indicamos, então, o uso de tintas emborrachadas e elás-ticas, com base elastomérica, que são específicas para am-bientes externos e, no litoral, têm durabilidade de cinco a seis anos”, sugere. Para espaços internos, você pode in-vestir em acrílicas semibrilho, que amenizam visualmente a ação da maresia e têm boa resistência. O tecnocimento também é adequado para paredes internas.

TelhadoO material que será utilizado no telhado varia de acordo com o estilo arquitetônico da construção, conforme ex-plica Beto. Caso você utilize telhas cerâmicas, o arquiteto recomenda usar impermeabilizante para diminuir o efeito da cristalização dos sais de areia, que gera esfarelamento do acabamento. Se a opção for pelas telhas de concreto, utilize aquelas com acabamento gloss (camada de verniz acrílico), que garantem um telhado limpo por mais tempo. “Já nas casas com coberturas planas, podemos utilizar as telhas de fibrocimento sem amianto, lajes impermeabili-zadas, com uma camada de argila expandida que propor-ciona melhor conforto térmico, ou, ainda, telhado verde”, explica Beto.

Veja quais são os acabamentos mais indicados para a casa da praia

Xô, maresia!

EsquadriasOs materiais mais utilizados para esquadrias são madeira, alumínio e PVC. A madeira, cujo uso é cada vez menor, ga-rante ótima vedação, mas exige mais manutenção, já que é necessária aplicação de verniz ou stain (outro tipo de aca-bamento para a matéria-prima) anualmente. Caso você queira pintá-la, lembre-se de utilizar um fundo para protegê-la. Nilbeto atenta também para as dobradiças, que devem ser em inox para evitar a degradação causada pela maresia.

“Esse é o tipo de esquadria que permite o maior tipo de personalização”, diz. Em esquadrias de alumínio, o acabamento pode ser com pintura eletrostática ou anodização, que garante baixo grau de aderência de sujeiras, mas é bastante sus-cetível a manchas de argamassa. Portanto, conforme indica Beto, é preciso tomar cuidado durante a obra. “O alumínio também tem excelente resistência à corrosão”, informa o arquiteto. Para garantir a sua vedação, substitua as borrachas, em média, a cada três anos, dependendo do desgaste apresentado.Para os três tipos (madeira, alumínio e PVC), o arquiteto orienta a lubrificação das articulações pelo menos uma vez por ano.

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CASA & DECORAÇÃO

A decoração rústica saiu das casas de campo e vem ganhando espaço nas áreas urbanas. Esse estilo confere aos ambientes um ar mais caloroso e

convidativo. E o efeito pode ser obtido de vá-rias maneiras, podendo ser item fundamental na decoração, ou um mero detalhe. Para criar uma decoração rústica, aposte em paredes des-cascadas, tijolos aparentes, móveis de madeira escura, peças com ares de fazenda ou do tempo da vovó.Dono de um acabamento indelicado, com as formas mais naturais, o estilo rústico tem uma característica mais descompromissada e despre-tensiosa. Neste tipo de decoração, acessórios e utensílios têm papel fundamental. Na cozinha, por exemplo, você pode se utilizar panelas de ferro, cestas, gamelas e cuias. No quarto as op-ções são ainda mais variadas: você pode usar uma colcha de patchwork e peças de artesanato.Apesar do aspecto envelhecido, a decoração rústica não se limita ao antigo. Você também pode usar peças modernas com acabamentos rústicos e conferir uma identidade própria aos ambientes. Além disso, a mistura do rústico com algumas peças modernas conferem ousadia à decoração. Então, aproveite!

Decoração rústica ganha espaço em ambientes urbanos

Filamento

São as lâmpadas que funcionam a partir da passagem de corrente elétrica pelo filamento de tungstênio. Desse

grupo, fazem parte as incandescentes – que deixarão de ser fabricadas em 2016 – e as halógenas. O princípio das haló-genas é o mesmo das incandescentes, com a diferença que nesse modelo o gás halogênio regenera o tungstênio, fazen-do com que ela dure mais. Outra vantagem da halógena é o tamanho reduzido. As principais de uso doméstico são as dicroicas, PAR, AR e halopins. As lâmpadas de filamento são as únicas, por enquanto, que têm IRC nota 100, o que explica seu sucesso na decoração, em lojas e restaurantes. Insetos gostam de ficar próximos às incandescentes porque elas ge-ram calor, como cantou Adoniran Barbosa no clássico samba As MariposaDescarga

São as fluorescentes tubulares, que demandam reator ex-terno, e as fluorescentes compactas, que já trazem o re-

ator acoplado na peça – estas ficaram populares na época de risco de apagão energético, em 2001. O ponto forte é a economia em relação às incandescentes: duram de seis a oito vezes mais. Lâmpadas frias e superfrias devem ser utilizadas apenas em áreas como cozinhas e banheiros. Para salas e quartos, prefira os modelos quentes, com temperatura de cor até 3.000 kelvins. As fluorescentes compactas trazem o reator na parte interna, que fica entre o tubo e o bocal.Led

Ao passo que as incandescentes, halógenas e fluorescen-tes funcionam a partir de filamentos e gases, as de LED

CONHEÇA OS TIPOS DE LÂMPADAs

geram energia por microchip. Consomem muito menos energia, duram de 15 a 25 vezes mais que as incandescentes e geram menos manutenção. Ou seja: investimento a longo prazo. Os efeitos das lâmpadas são praticamente os mesmos das con-vencionais: há a incandescente LED, a dicroica LED, a PAR LED, a fluorescente LED. Um fator a ser melhorado é o IRC: no uso residencial, o máximo é 80. Muitas ainda dependem de acessórios, mas já existem modelos com adaptação na parte interna. São as lâmpadas do futuro.

Filamento, descarga e LED: saiba mais

JORNAL INFO IMÓVEIS - 12

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JORNAL INFO IMÓVEIS - 13CASA & DECORAÇÃO

Depois de um período com altissimas temperaturas, nada melhor do que uma piscina para se refrescar. Pode ser inflável, de alveranaria, de fibra, em fim o mercado oferece diversos tipos de piscinas. Realizamos uma pesquisa e vimos que as piscinas de fibra são as mais escolhidas. As piscinas de fibra são normalmente instaladas em até 10 dias, com uma obra bastante simplificada e rápida. Basta escolher o modelo de piscina mais adequado para seu terreno e sua família e em pouquissimo tempo você pode desfrutar

tranqüilo de um gostoso mergulho. Faça a escolha certa, procure por qualidade, encontre segurança e diferenciais exclusivos. Uma piscina de fibra tem que ser forte, tem que resistir ao sol, à chuva, a ação dos produtos químicos e manter-se bonita por muitos anos.

Verão, muito quente !!!

Jeitinho brasileiro de se refrescar !!!

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COMPORTAMENTO

Espeto giratório ganhou as ruas no Brasil com a re-ceita barata e fácil de fazer. O nome, o formato e o gosto podem diferenciar de acordo com o país, mas

o tradicional espeto giratório é a marca registrada do Ke-bab, o nosso popular churrasco grego. Criado em 1.300 no Império Turco-Otomano, onde é hoje a Turquia, a refeição era servida aos soldados na época e rapidamente caiu no gosto popular, sendo transformada ao longo das gerações e até tendo atravessado o oceano. Apesar do criador do quitute ser desconhecido, há quem afirme que o chur-rasquinho chegou ao Brasil pelas mãos de um “grego” qualquer, o que acabou por ganhar o nome de batismo. Não existe um criador do modelo brasileiro. O fato é que a forma de cozinhar a carne é idêntica à original (grega e turca), o que leva a crer que o churrasco grego ganhou a versão brasileira pelas mãos de alguém que veio de lá. A forma brasileira de se fazer, no entanto, é a mais correta: sal grosso na carne e o espeto giratório. A diferença entre

o churrasco grego vendido nos grandes centros e o original são apenas os ingredientes, mas a forma de se fazer é a mesma. O churrasco grego pode ser feito com carne de vi-telo, porco, além do cordeiro, que é a primeira escolha nos países de origem, como a Turquia. Além das carnes mais nobres, o recheio pode incluir verduras, ervas, legumes e coalhada seca. O pão francês no Brasil é típico da popu-lação, enquanto na Turquia é o pão sírio. Outra diferença é que o original geralmente é servido no prato e, às ve-zes, com arroz e legumes. Na versão europeia e brasileira, acompanha somente o pão.

Por R$ 2 e com dois sucosSe nos restaurantes o prato tem ares refinados e gourmet, sendo vendido entre R$ 20 a R$ 33, nas ruas de São Pau-lo o quitute é oferecido por R$ 2, e ainda com direito ao suco. Vendedor de churrasco grego há quase dez anos, Nildo Santos, 44, vende por dia cerca de 300 lanches.

Para conseguir baratear o lanche, ele usa capa de filé (par-te gordurosa do contra-filé) e tempera apenas com cebo-la, pimentão e sal. A carne é temperada de um dia para o outro “para pegar o tempero”, já que o pedaço gigante é colocado no espeto inteiro para girar o dia inteiro. Para quem sempre quis provar o churrasco-grego, mas não tem a coragem, desvendamos a receita milenar e mostra duas versões para serem feitas no fogão. A boa notícia é que como a quantidade de carne a ser temperada é menor que a vendida na rua, dá para preparar o prato de manhã para o almoço. O segredo está em cortar a carne em bifes e intercalar com cebola e tomate. Quem quiser assar no forno ou no grill deve cortar a carne em cubos, temperar e colocar em espetos de bambu. No forno, a temperatura precisa estar bem alta (em torno de 250 graus), enquanto no grill a carne pode estar em uma temperatura média, desde que tenha contato (seja grelhada) dos dois lados.

CHURRASCO GREGOAversão para a tentação, para quem experimentou sabe a delicia que é !!

CHURRASCO GREGO

JORNAL INFO IMÓVEIS - 14

Page 15: Info imóveis edição fevereiro março 2014

CASA & DECORAÇÃO JORNAL INFO IMÓVEIS - 15

As peças do mobiliário precisam ser práticas e resis-tentes à maresia para que desgastes durante as férias sejam evitados. Na hora de decorar a casa da praia,

investir em móveis e artigos práticos e resistentes aos efeitos da maresia pode garantir férias mais tranquilas e sem impre-vistos. Ninguém precisa enfrentar problemas justamente nos momentos de descanso mais aguardados durante o ano, cer-to? Para escolher as peças do mobiliário da casa de veraneio de forma mais certeira. Quando chegar o momento de defi-nir qual será o sofá da sala, ou os assentos das cadeiras, por exemplo, é preciso ficar atento aos tecidos utilizados como acabamentos. Afinal, haja resistência para tanto protetor solar, água do mar, bebidas... Por isso, sugerimos o uso dos aquablock, que possuem textura bem agradável. “Não acon-selhamos o uso de couro e sintéticos (com exceção para os couros tratados com processo de lixamento), pois embora sejam muito práticos no quesito manutenção, não respiram e causam bastante desconforto no contato com a pele nos dias quentes”. Também lembramos que, durante o verão, normal-mente usamos poucas roupas e, como consequência, a nossa pele acaba tendo contato direto com o tecido dos móveis e

Veja como escolher os móveis certos para a casa da praia

temos que levar em conta a textura que escolhemos. “Teci-dos totalmente sintéticos ou impermeáveis devem ser evita-dos em função disso”. Já aqueles à base de algodão são boas alternativas. “Lembre que sol direto desbota cores de tecidos e altera a tonalidade das madeiras. Por isso aconselho o uso de tecidos para estofados que tenham proteção UVA e UVB”, destaca. Para o exterior, indicamos conforme pesquisa reali-zada, os aquablock, mas não podem ficar totalmente despro-tegidos, pois podem ser prejudicados devido aos raios solares e à chuva. Para a escolha de armários, um cuidado com as dobradiças e outros componentes, que devem ser feitos de materiais resistentes, como alumínio, aço ou mesmo ligas de metais como o zamak. “O uso de portas de correr com com-ponentes de alumínio é uma boa pedida, assim como revesti-mentos com vidro, melaminas etc. O mercado oferece ótimas alternativas para móveis, inclusive gabinetes totalmente em aço, que têm excelente durabilidade na praia. Não é necessá-rio evitar o uso de dobradiças, o que precisamos fazer é esco-lher peças de boa qualidade e que tenham garantia do fabri-cante”. Os armários da casa da praia costumam ficar bastante tempo fechados e podem apresentar problemas de umidade.

“Por isso, sempre recomendamos que pensemos em alguma ventilação”. Por exemplo, é possível levar em consideração a parede onde serão fixados. Caso sejam paredes externas, o melhor é dar preferência para aquelas com incidência direta do sol. “Se puder, não coloque armários colados a paredes de banheiro”. Mas também é possível pensar em portas com venezianas, rasgos que formam desenhos, telinhas, entre ou-tros. “Em armários de banheiros indicamos prateleiras com caixas de fibra (que podem funcionar como gavetas), orga-nizam nossos pertences e são práticas de limpar e manter, proporcionando ótima ventilação”, sugestão. As cortinas da casa da praia também precisam ser práticas. “Vimos o uso de tecidos tipo filtro solar, que, além de protegerem o interior do ambiente dos raios danosos, permitindo a entrada de luz natural, são feitos de um material sintético que aceita limpeza com pano úmido”. Por fim, evite o uso de peças que tenham ferro, que deteriora muito rápido devido à maresia. “Mesmo o aço inox pode sofrer”. E madeiras e melaminas são ótimas opções para os móveis, assim como vidro e materiais acríli-cos.

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CASA & DECORAÇÃO

Nada mais gostoso do que receber os amigos para um churrasco ou uma pizza, não acham ? Mas aonde colocar a churrasqueira e o forno ? Como fazer um espaço multi-uso ? A churrasqueira e

o forno de pizza, hoje fazem parte dos chamados “espaços gourmet”, onde se cozinha e recebe ao mesmo tempo. Esses espaços agregam várias funções, por isso costumam contar também com o apoio de grandes bancadas, gela-deiras, mesas, área de estar, TV e som. O importante é

Espaços Gourmet - CHURRASQUEIRASdefinir aonde será instalada essa “área gourmet” e que cara ela vai ter …. Podem ser áreas enormes, separadas com mesas para festas … ou apenas pequenas “varandas gourmets”, super charmosas … mas com tudo necessário para o bom funcionamento. Até mesmo grandes cozinhas podem incorporar uma área para o churrasco. Existem vá-rios tipos de churrasqueira e forno à lenha. Um dos mo-delos mais usados é o kit pré- moldado em concreto, que pode ser encontrado em vários tamanhos. O kit é a opção

mais rápida e eficiente, e ainda vem com grelha e espetos rotativos. Outra grande vantagem é permitir usar diversos revestimentos no seu acabamento externo. Pedra, madei-ra ou tijolo de demolição, são algumas das lindas opções de acabamento. Até mesmo simplesmente pintado com uma cor diferente, ou com uma textura, pode trazer um resultado bastante interessante para o projeto.