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EDIÇÃO ESPECIAL SEMANA SANTA

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SAN

TUÁ

RIO SÃO FRANCISCO

DE A

SSIS

OFM Conv

www.ssfa.com.br

IDE À GALILÉIA E ALEGRAI-VOS

Reviver a ressurreição de Cristo, a história do Cristo e as quantas coisas podemos aprender a partir da vivência de Jesus Cristo. E assim re-conhecermos Jesus como nosso Senhor e agir-mos em nome Dele para ter esperança, luz e conforto. Essa foi a proposta do Santuário São Francisco de Assis para a vivência da Semana Santa de 2017, e foi na experiência de conver-são de São Francisco que eu me inspirei, em conjunto com os caríssimos Freis Bernardo Vitório da Silva Neto, nosso Vigário Paroquial, e João Rogério Lima de Carvalho Filho, nosso Diácono.

Acredito que, com sucesso, a programação seguida por tantos paroquianos e fi éis vindos de todos os lados do Distrito Federal, e até de outros estados, nos permitiu discutirmos, a cada dia, a vida daquele que, certamente, é um dos santos mais fortes da nossa Igreja Católi-ca, o nosso Padroeiro Francisco. Desde a Missa das Almas, que foi o primeiro Encontro, até o Domingo de Páscoa, em que celebramos em nossos corações a certeza de que Ele está no meio de nós, que o Cristo ressuscitou, pude ver no rosto dos fi éis o fervor com que participa-ram de todos os Encontros que tivemos ao lon-go da Semana Santa. Pude ver que as pesso-as estão dispostas a obedecer e a acreditar na Palavra do Senhor para experimentar o poder

que ela possui de frutifi car em nossas vidas. Que as pessoas estão decididas a deixarem para trás o “Homem Velho” de suas vidas, como fez São Francisco, e darem o fi el testemunho de que Ele está conosco!

A memória é tudo o que viemos fazendo du-rante estes dias, passou pela liturgia, passou pe-los sentidos, pelo ver, pelo escutar, pelo reviver, pelo deixar-se tocar, pelo repetir, pelo refl etir. Os ritos nos inseriram nesta dinâmica. A palavra de Deus que ouvimos nestes dias remonta até os dias da criação, mostra-nos a imensa bondade de Deus, de sua vontade de criar com perfeição, no desejo de ver seus fi lhos e toda a natureza fe-liz e ordenada: isso deve mexer com nosso inte-rior. Deus sempre quis tudo bem. Deus viu que tudo era bom.

Estamos muito felizes, eu, Frei Bernardo, Frei João Rogério, e o nosso Ministro Provincial, Frei Marcelo Veronez, de podermos ter vivido esses Encontros com vocês. A Páscoa passou, mas ain-da temos muito a fazer nesse ano de 2017, pois a Messe é grande. Esperamos poder reencontrá--los muito mais vezes aqui em nosso Santuário. Que o Tempo Pascal possa ter sido um tempo de alegria, um tempo em que não reconhecemos a morte, e nem a consideramos vitoriosa (Cor 15, 55), pois Jesus Ressuscitou!

Paz e Bem!Frei Fabrício Francisco Nogueira de Souza

INFORMATIVOPAZ & BEM

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DUAS ALMAS QUE EXPRESSAM O IMENSO DOM DO AMOR SEM FIM

A Procissão do Encontro foi o terceiro Encontro de Francisco com os fiéis e aconteceu na noite de quarta-feira, 12 de abril, começando pela Procissão do Encontro, uma verdadeira celebração de fé e devoção em que houve a representação de mais um Encontro, o de Maria e Jesus, a caminho do Calvário, uma antiga tradição da Igreja Católica que lembra as dores de Nossa Senhora ao ver seu filho ser traído, abandonado, injustamente julgado, maltratado e crucificado.

Representando e carregando num andor Nossa Senhora das Dores, mulheres saíram da altura da 913 norte – em frente à Paróquia Nossa Senhora da Consolata -, com velas acesas, cantando e orando, caminharam rumo ao Santuário São Francisco de Assis. Em sentido contrário, representando e carregando Nosso Senhor dos Passos igualmente num andor, homens, também com velas acesas, entoando cânticos e orações, saíram da 916 norte – altura da Universidade Unieuro -, em direção ao Santúario.

Ao chegarem, antes da celebração da Santa Missa, todos escutaram O Canto de Verônica, que representam as lamentações da seguidora de Jesus pela crucificação Dele. O Evangelho de Mateus (24, 14-25) relembrou

a traição de Judas e, para contextualizar o tema do dia, “O Encontro de Francisco com a Mãe do Senhor na Porciúncula”, a homilia do Frei Bernardo nos lembrou o quanto Jesus implora para que sigamos seus passos. Para todos que participaram, a sensação foi a de que a Procissão representou um grande momento de espiritualização, em que celebrou-se uma liturgia de muita piedade, mais uma oportunidade para meditar sobre os sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, sobre a dor do Encontro com a Virgem Maria, dor do filho e dor da mãe. E também sobre a vida de Jesus, desde o Seu nascimento até a Sua morte na cruz, o sofrimento da Paixão de Cristo e a compaixão de Nossa Senhora por nós. Uma grande lição para nós, pecadores, que tanto tememos o sacrifício. Nós devemos nos submeter à vontade do Pai, assim como fizeram Jesus e Nossa Senhora e que precisamos aprender a calar mais diante dos nossos sofrimentos e permitir que os olhares da Mãe e do Filho sejam o verdadeiro consolo das nossas pobres e sofredoras almas. Se quando formos abatidos pelas dores da vida, formos à nossa Mãe, fazendo a meditação desse doloroso Encontro, em silêncio, certamente teremos a força necessária para nos acudir em nossas aflições.


PRECE PELAS ALMAS QUERIDAS

O primeiro Encontro dos fi éis com São Francisco nessa Semana Santa de 2017 aconteceu na noite de 10 de abril, segunda-feira, dia em que o Santuário contou com a presença maciça dos nossos paroquianos e de centenas de pessoas vindas de diversos locais do Distrito Federal para orar pelos entes queridos que já não estão mais entre nós na Missa das Almas. Na ocasião a refl exão foi inspirada pelo tema “O Caminho de conversão de São Francisco”, um caminho que Nosso Senhor Jesus Cristo quer tenhamos como exemplo para seguir, pensando que Ele espera que nós deixemos ser tocados em nossos corações, em nossos espíritos, mais profundamente.

Para além desta refl exão, foi possível também rezar pelos entes queridos já falecidos com o fogo de São Francisco. Os fi éis levaram velas, ou adquiriram no Santuário,e também puderam colocar os nomes de seus entes aos pés do Padroeiro, na intenção das almas queridas. Ao fi nal da belíssima celebração, de muita emoção, o sentimento dos fi éis era de uma alegria pela certeza da presença do Senhor levando embora toda a saudade que sentimos dos nossos queridos que não estão mais na Terra, passando confi ança nos Encontros com Jesus Cristo, São Francisco de Assis, e a humildade do reconhecimento e aceitação dos caminhos que Ele coloca à nossa frente.

EVENTOS DO SANTUÁRIO

Em comemoração aos 100 anos de aparição de Nossa Senhora Aparecida, o Santuário São

Francisco de Assis, estará recebendo a imagem peregrina da América Latina vinda direto do Santuário de Fátima, na Missa do dia 29/04,

Sábado às 18h30.


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TRÍDUO PASCAL COM SÃO FRANCISCO


Quinta-Feira – O Corpo do Senhor Na quinta-feira, 13 de abril, nosso Encontro

celebrou a instituição da Eucaristia por Nosso Senhor Jesus Cristo, com a Santa Missa em que foi realizada a Cerimônia do Lava-Pés, sob a condução do nosso Ministro Provincial, Frei Marcelo. Em todos os momentos, Frei Marcelo lembrou os fiéis sobre a importância da Eucaristia para a Igreja Católica, e do que ela representa de fato: o Senhor vivo entre nós. E falou sobre a alegria de estar celebrando a data com a Família Franciscana e relacionando a vida de Francisco com a vida de Jesus Cristo, venerando a importância da penitência e da fé.

Um dos momentos mais emocionantes da celebração foi o que, em memória à atitude de Jesus Cristo na Última Ceia, Frei Marcelo lavou os pés de alguns fiéis, para demonstrar a importância do servir e de ser menor, diante dos irmãos, para alcançar a glória de Deus Pai. Ao final da celebração, houve a Trasladação do Corpo do Senhor. Todos os Freis levaram a Santa Eucaristia da Nave para a Cripta, em procissão, e deu-se início ao Tríduo Pascal. Morre Jesus Cristo!

Sexta-Feira – Devoção à Paixão Do Senhor (Via-Sacra e Procissão do Senhor Morto)

Quatro momentos marcaram de maneira especial os paroquianos e visitantes do Santuário São Francisco de Assis, no dia 14 de abril, Sexta-Feira da Paixão. O primeiro deles foi a Reunião da Família Franciscana com a comunidade, para o Ofício das Leituras e Laudes, às 7h30 da manhã na Cripta. Momento que foi prosseguido com o revezamento das Pastorais em Adoração ao Senhor, até às 15 horas.

Nesse horário, ocorreu a Celebração da Paixão, na Nave, celebrada pelo Frei Luís Felipe, que aproveitou a Homilia para lembrar da “Devoção de São Francisco à Paixão do Senhor” e para pensarmos que, se o momento da lembrança da Paixão for um momento de choro, que esse choro não seja pela morte, pois nem ela, tão temida por nós, venceu Jesus Cristo. Choremos porque Ele nos amou até o fim. Ao final da Santa Missa, todos puderam venerar o Cristo Crucificado no altar. Em


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seguida, às 17 horas, foi encenada a Via-Sacra, acompanhada por centenas de fiéis. Foi a celebração da experiência da misericórdia de Deus no Santuário São Francisco de Assis, com a comunidade acompanhando os passos de Jesus, meditando o caminho que Ele sofreu desde o tribunal de Pilatos até o Calvário. Logo após da representação da colocação de Nosso Senhor Jesus Cristo no Sepulcro na 14a e última Estação da Via-Sacra, os fiéis saíram em caminhada

com a Procissão do Senhor Morto, que percorreu da entrada do Santuário até o final da W5 norte, retornando para o Santuário para o fechamento. Na Nave, depois de o Frei Luís Felipe ungir com óleos santos o Corpo do Cristo, os fiéis puderam vivenciar mais um momento de Adoração ao Senhor Morto, que esteve exposto em frente ao altar por todo o Sábado Santo. Para todos os que participaram, foi um especial, lindo, emocionante e transformador Encontro, a lembrar que Cristo é a nossa real força.

Sábado - Vigília Pascal – Da Memória ao Renascimento

Em nosso Encontro no Sábado, às 20 horas, houve a Vigília Pascoal, onde foi possível refletir sobre “A Páscoa de São Francisco e do Ressuscitado”. Ocasião em que houve o Círio da Família, e os fiéis devem levaram velas e o Círio para serem aceso com o Fogo de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos permitiram levar a luz do Ressuscitado, que encandeia e dissipa as trevas, aos nossos lares, e abençoar nossas famílias durante o período da Oitava Pascal. Antes, pela manhã, a comunidade pôde se reunir com a Família Franciscana para o Ofício das Leituras e Laudes, às 7h30 da manhã, na Nave.

A Homilia (João 3,1-15)também nos permitiu refletir sobre a Ressurreição para Jesus, no diálogo com Nicodemos, que significa nascer de novo. Jesus refere-se a um processo de transformação pessoal e da sociedade que tem por base o Renascimento. Refere-se a algo novo, que rompe com o antigo. Por isso a radicalidade da cruz, que tantas vezes

não compreendemos. Crucificar o homem velho para ver irromper novidade. A morte de Jesus, assim entendida, não é a morte de um só homem, é um evento universal no qual o filho de Deus, enviado pelo Pai, reúne em si toda a criatura, desde a criação dos primeiros pais. Jesus crucifica o homem velho, crucifica o pecado, crucifica o elo de destruição que rompia a amizade com Deus. Por meio de Jesus Cristo, nasce nova religião, um novo religar. Quebra-se a barreira que

separava Deus e o Homem. A páscoa é um convite a viver esse processo, que se dá mediante três passos: a memória, a experiência e o renascimento.

A proposta foi a de sentir o Senhor! Nesta semana, todos os sinais e símbolos nos convidaram a senti-lo profundamente: a procissão do encontro, a via-sacra, o beijo na cruz, a procissão com o Senhor morto, o fogo, que queima o antigo, a luz que destrói as trevas, a água que purifica das manchas, o pão da Eucaristia que alimenta o vazio da alma, a comunhão da comunidade que extirpa a solidão e tristeza. É preciso experimentar tudo isso em nossas almas e não só deixá-los passar à distância. O Espírito nos faz ver e sentir, mediante todos esses elementos, o que somos (nossas misérias e pecados) e o que Deus quer de nós (renascer do homem velho). São Francisco viveu tudo isso. Fez memória, reconheceu as grandes coisas que Deus fez em sua vida, e decidiu experimentar coisas novas, experimentar Deus.

Que nesses dias, tenhamos tido a oportunidade de recordar que não devemos viver de aparências, de mágoas, de ressentimentos, orgulho, mergulhado em minhas dores e afundado na cruz e nas tristezas! Que não queremos ser escravos da carne e das paixões desordenadas! Que não queremos viver trancados nas nossas ideais, crendo sempre estar certo e tudo o mais errado para viver a nova vocação de renascido a qual o Senhor nos apresenta mediante sua ressurreição. Que este renascimento, caminho que passa pela memória e experiência, nos leve a dizer como Paulo: “Já não sou mais eu que vivo, é o Cristo que vive em Mim!”, pois, como muitos fiéis, que se sentiram privilegiados em participar, puderam experimentar, só Ele é digno de toda honra, glória e louvor!


LUZ É TUDO!

Muito já fizemos, mas sabemos, precisamos e queremos fazer mais, pois a messe é grande. Paroquianos sejamos dizimistas! Hoje, 23 de abril, começamos a campanha 200 Novos Dizimistas para Francisco! Assim teremos o Santuário que merecemos! É com o dízimo que poderemos investir mais na Casa do Senhor. Começamos, agora, mais uma campanha pela revitalização da iluminação do Santuário e contamos com a sua colaboração.

Várias são as obras que estão sendo realizadas pelo Santuário São Francisco de Assis, para que os fiéis, devotos e visitantes possam ter as melhores instalações que merecemos. Hoje iniciamos a Campanha pela Revitalização da Iluminação do Santuário, já realizamos a troca de todas as lâmpadas do local por lâmpadas de LED na Nave, em respeito à sustentabilidade e pela melhor qualidade visual da Igreja. Mas a ideia é ir mais além, trocar os nossos aproximadamente 25 (vinte e cinco) refletores também por lâmpadas de LED, ampliando essa iluminação para 60 (sessenta) refletores de LED, para que a Igreja tenha a iluminação que reflita a beleza, a riqueza, que o Santuário possui, pois estamos no escuro atualmente. Contudo, precisamos do seu apoio para que esse zelo com o Santuário nunca cesse. Precisamos de mais dizimistas! Assim, teremos

uma certeza mensal dos valores necessários para a execução dessas obras, que no caso da iluminação da Nave Superior, são da ordem de aproximadamente R$ 35 mil. Em todo o projeto, estima-se investimentos de cerca de R$ 120 mil.

Quando nos mobilizamos, as obras necessárias são executadas, como por exemplo, no caso da reforma do Centro Catequético. Ainda precisamos de mais apoio, mas desde que o Frei Fabrício assumiu como Pároco da Igreja, seis salas já foram totalmente reformadas, cadeiras recuperadas, infiltrações sanadas, entre outras coisas, enfim, foram melhoradas, garantindo o bem-estar e a segurança de todos que as frequentam. Também estão sendo realizadas as obras de segurança elétrica da Paróquia, que envolvem os pára-raios no local, e as reformas para instalação das salas de atendimento, entre elas a sala de atendimento dos Dizimistas.

Para além da contribuição dos Dizimistas, a Paróquia estará disponibilizando envelopes de contribuição para devotos que, mesmo não sendo paroquianos, queiram colaborar. Imaginem que, mesmo com a grandeza do nosso Santuário, somos apenas 400 (quatrocentos) Dizimistas. Colabore você também!

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