info agosto/14

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Presidente do BNDS prevê para os próximos anos, que o Brasil retomará índices mais altos de investimentos. página 5 Financiamentos pelo BNDS http://sengece.com.br/ agosto 2014 Emtidade elabora estudo contendo 50 pontos sobre desenvolvimento que será entregue à presidenta Dilma. página 3 Propostas da CNTU INFO.SENGE Informativo do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Ceará 71 a SOEA] Engenheiros já estão mobilizados contra a Resolução nº 581/2013 da Aneel U m abaixo-assinado contra a Resolução 581/2013, da Aneel, que permite às concessionárias de distribuição de energia elétrica realizar serviços de engenharia, circulou entre os profissionais presentes à 71ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea), aberta em Teresina (PI), na terça-feira, 12 de agosto. A presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE), engenheira eletricista ereza Neumann, informou que o movimento conta com a adesão da FNE e do Confea, entre outras entidades. “O presidente do Confea, José Tadeu, esteve conosco na Aneel, em Brasília, em uma das tentativas de construir um canal de diálogo com o governo”, infatizou ereza, que também é diretora da Federação Nacional de Engenheiros (FNE). Defesa da categoria O destaque do encerramento foi o presidente do Confea, engenhei- ro civil José Tadeu da Silva, que assinou o abaixo-assinado juntan- do-se aos mais de 1.600 signatári- os do documento. O presidente afirmou que o movimento defende profissionais de várias categorias, principalmente as engenharias. “Nós, líderes, não podemos nos omitir num momento como esse”. Ceará foi pioneiro ereza informou que o movi- mento de resistência a esse tipo de monopólio teve início no Ceará, em 2008, quando se conseguiu derrubar a Companhia de Ele- tricidade do Ceará (Coelce), que englobava a prestação dos serviços de engenharia, chegando a sua extinção. No entanto, ela admite, essa vitória foi regional e apenas parcial, já que a Aneel, através da Representantes de entidades apresentam documento com 1.600 assinaturas Fortaleza será sede da 72 a edição Durante o enceramento, foi anunciado que Fortaleza sediará a próxima edição, em 2015. Para a presidente do SENGE- CE, ereza Neumann, a expec- tativa dos profissionais pre- sentes em relação à 72ª SOEA Resolução 581, tenta regular para todas as concessionárias do país a prestação dos serviços de enge- nharia. “A luta em defesa da nossa categoria continua mas agora temos o respaldo dos nossos órgão com representatividade nacional”, disse. Segundo ela, a FNE, com total apoio do presidente Murilo Celso, vem dando uma grande contribuição. Para mais infor- mações acesse o site: http://simpodemos.com.br/ acontecer na capital cearense foi de boa recptividade e otimismo. Segundo ereza, o balanço geral da 71ª SOEA, realizada em Teresina, no Piauí, foi positivo sobretudo pela qualidade das palestras (continua na pág. 5).

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Page 1: info Agosto/14

Presidente do BNDS prevê para os próximos anos, que o Brasil retomará índices mais altos de investimentos.

página 5

Financiamentos pelo BNDS

http://sengece.com.br/ agosto 2014

Emtidade elabora estudo contendo 50 pontos sobre desenvolvimento que será entregue à presidenta Dilma. página 3

Propostas da CNTU

INFO.SENGEInformativo do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Ceará

71a SOEA] Engenheiros já estão mobilizados contra a Resolução nº 581/2013 da Aneel

Um abaixo-assinado contra a Resolução 581/2013, da Aneel, que permite às concessionárias de

distribuição de energia elétrica realizar serviços de engenharia, circulou entre os profissionais presentes à 71ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea), aberta em Teresina (PI), na terça-feira, 12 de agosto.A presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE), engenheira eletricista Thereza Neumann, informou que o movimento conta com a adesão da FNE e do Confea, entre outras entidades. “O presidente do Confea, José Tadeu, esteve conosco na Aneel, em Brasília, em uma das tentativas de construir um canal de diálogo com o governo”, infatizou Thereza, que também é diretora da Federação Nacional de Engenheiros (FNE).

Defesa da categoriaO destaque do encerramento foi o presidente do Confea, engenhei-ro civil José Tadeu da Silva, que assinou o abaixo-assinado juntan-do-se aos mais de 1.600 signatári-os do documento. O presidente afirmou que o movimento defende profissionais de várias categorias, principalmente as engenharias. “Nós, líderes, não podemos nos omitir num momento como esse”.

Ceará foi pioneiroThereza informou que o movi-mento de resistência a esse tipo de monopólio teve início no Ceará, em 2008, quando se conseguiu derrubar a Companhia de Ele-tricidade do Ceará (Coelce), que englobava a prestação dos serviços de engenharia, chegando a sua extinção.No entanto, ela admite, essa vitória foi regional e apenas parcial, já que a Aneel, através da

Representantes de entidades apresentam documento com 1.600 assinaturas

Fortaleza será sede da 72a ediçãoDurante o enceramento, foi anunciado que Fortaleza sediará a próxima edição, em 2015.Para a presidente do SENGE-CE, Thereza Neumann, a expec-tativa dos profissionais pre-sentes em relação à 72ª SOEA

Resolução 581, tenta regular para todas as concessionárias do país a prestação dos serviços de enge-nharia. “A luta em defesa da nossa categoria continua mas agora temos o respaldo dos nossos órgão com representatividade nacional”, disse. Segundo ela, a FNE, com total apoio do presidente Murilo Celso, vem dando uma grande contribuição. Para mais infor-mações acesse o site: http://simpodemos.com.br/

acontecer na capital cearense foi de boa recptividade e otimismo.Segundo Thereza, o balanço geral da 71ª SOEA, realizada em Teresina, no Piauí, foi positivo sobretudo pela qualidade das palestras (continua na pág. 5).

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2 SENGE-CE

13/08 - O programa repercutiu a 71ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (SOEA) e o Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia – CONTECC 2014, que teve como tema “Inovação Tecnológica para o Desenvolvimento Nacional”. A presidente do Senge-CE, Thereza Neumann, participou do programa ao vivo direto de Teresina. No estúdio, recebemos o engenheiro mecânico Fernando Alves Ximenes, que explanou sobre as discussões do setor elétrico que estão em debate na SOEA.

20/08 - Em destaque as “Novas tecnologias que estão sendo implementadas nas construções de grandes conjuntos habitacionais”, gerando menos recursos financeiros, resíduos e mais sustentabilidade, graças às inovações tecnológicas oferecidas pela engenharia. Recebemos no estúdio o engenheiro civil e coordenador do programa Minha Casa, Minha Vida (Habitafor), Daniel Girão e a arquiteta Fabiana Pereira da Construtora Direcional, empresa responsável no Ceará pela construção das casas pelo programa federal.

06/08 - O programa, transmitido direto da Feira do Empreendedor, no Centro de Eventos do Ceará, abordou o tema “Empreendedorismo na Engenharia: assistência ao microempreendedor”. No estúdio montado no local, recebemos o superintendente técnico do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará, engenheiro civil Modesto Cavalcante, o coordenador de Registro e Cadastro do órgão, o engenheiro mecânico Rogério Pontes e o Coordenador de Fiscalização, engenheiro de produção Almir de Souza.

agosto 2014

27/08 - Considerando a estiagem que já assola não só o Nordeste mas também parte do Sul e Sudeste, no último programa de agosto abordamos o tema “A poluição dos recursos hídricos e a qualidade da água que chega em nossas casas”. Para tratar do tema recebemos no estúdio da rádio o geólogo e assessor de gestão ambiental da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Estado (Cogerh), Adahil Sena, que explanou como vem é feito o monitoramento das águas dos mananciais até as nossas torneiras.Todas às quartas às 16h20, na FM 95,5 ou no link: http://www.opovo.com.br/radiosetv/radioopovocbn/

Informativo do Sindicato dos Engenheiros do Estado do CearáSob responsabilidade de sua diretoria administrativaRua Alegre, 01 - Praia de Iracema - Fortaleza-CeTelefone: (85) 3219-0099 / Fax: (85) 3219-2376Jornalista responsável: Sílvia Carla Araújo - MTE: CE01226JP

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http://sengece.com.br/

SENGE-CE 3

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados

(CNTU), em sua 6ª Jornada Brasil Inteligente, realizada em 22 de agosto, em São Paulo, apresentou um documento em que as categorias propõem a construção de uma nação mais justa, democrática e desenvolvida. Em 50 pontos essenciais, elabo-rados a partir de amplos debates que percorreram as cinco regiões do país, a entidade, que representa mais de dois milhões de profis-sionais, aponta um caminho a ser seguido nos próximos anos, a partir das eleições que acontecem este ano.Allen Habert, diretor da Ar-ticulação Nacional, destacou que, mesmo sendo uma entidade

jovem, com oito anos de existên-cia, a CNTU se determinou, a partir do esforço coletivo, a en-tender melhor o país para ajudar o pensamento nacional a avançar.

Sete diretrizesSão sete diretrizes que, para a CNTU, constituem-se nas grandes áreas em que o Brasil tem não só importantes desafios a vencer, mas também excelentes condições

O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) garante um série de benefícios exclusivos aos seus associados, através de parceiras com reno-madas instituições e serviços prestados pelo próprio sindicato.As vantagens vão desde bonifi-cações em cursos conveniados até assessoria jurídica às causas trabalhistas e abatimento nas cobranças de honorários para atendimento jurídico em outras

Caminho] CNTU apresenta contribuição para uma nação mais justa, democrática e desenvolvida

SENGE-CE oferece benefícios exclusivos aos associados

áreas. Outro importante benefí-cio é o plano de saúde (Unimed Ceará) ofertado ao profissional, cônjuge e filho.Os sindicalizados ainda têm direi-to ao informativo mensal, manual do profissional e participação em sorteios de bolsa parcial ou inte-gral em MBA e Especialização na área tecnológica.Para associar-se ao sindicato e ter direito aos benefícios o profissional deve entrar em

contato com o Senge-CE e manifestar o interesse em ser um sindicalizado. O interessado deve preencher um formulário e apresentar junto da carteira do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE) ou do Conse-lho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), no caso de arquitetos. Mais informações:www.sengece.com.br ou pelo telefone (85) (85) 3219-0099

de evoluir: Estado, democracia e participação social; universali-zação dos serviços públicos; defesa do trabalho e dos trabalhadores; infraestrutura econômica, social e urbana; desenvolvimento, mer-cado interno, reindustrialização e sustentabilidade; e bem-estar social, qualidade de vida e ética.Com informações da Assessoria de Comunicação da CNTU.

Em oito anos, a CNTU já representa dois milhões de profissionais

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agosto 2014

A Mútua inaugurou as novas instalações da Caixa de Assistência no Estado do Ceará,

mais modernas e aconchegantes. A sala, que fica localizada no 1º andar do Crea-CE, passou por reformas na parte elétrica e na disposição do espaço, tudo para oferecer um melhor atendimento aos profissionais. A solenidade contou com a pre-sença do presidente da Mútua, Cláudio Calheiros, dos diretores Ricardo Veiga (diretor de Benefí-cios) e Luiz Alberto Freitas Pereira (diretor administrativo), do presi-dente do Confea, José Tadeu, e de diretores regionais da Mútua, que estavam no Ceará participando da 6ª Reunião das Caixas Nordeste. O diretor regional da Mútua no

Estado, engenheiro agrônomo José Maria Freire, agradeceu e ressaltou o clima de perfeita sintonia com o presidente do Crea-CE, Victor Frota, e com os demais integrantes da diretoria do conselho. “Fizemos uma nova adaptação na sala com

mais divisórias, novas instalações na parte elétrica, para atender melhor as necessidades da Mútua”. E para participar desse momento com a gente, vieram vários repre-sentantes das Caixas no Brasil ao Ceará”, falou.

No intuito de preservar a história da engenharia no Estado, o Crea-CE inaugurou, também

no dia 1º de agosto, o Memorial Engenheiro Civil José Augusto Fiúza Pequeno. Localizado no segundo andar da Sede da autarquia, o espaço é uma homenagem in memoriam ao segundo presidente do Crea-CE.No acervo do Memorial, estão cerca de 20 peças, como, teodolito, réguas de cálculos, calculadoras

ligadas à engenharia na década de 50, máquinas de datilografar, voltímetro, manômetro, roda ferroviária empregada em alto de linha, fotografias, entre outras peças que agora fazem parte da história da engenharia.

Acervo históricoAs peças do acervo datam a partir de 1936, ano de criação do Conselho. Há ainda referências históricas, inclusive iconográficas a projetos de grande valor para

a sociedade cearense como a construção dos açudes Orós e Castanhão.

Ilustres presençasO evento contou com presenças ilustres como o ex-presidente do Crea-CE, Otacílio Borges, o sena-dor da República, José Pimentel, o presidente do Confea, José Tadeu, o presidente do Crea-CE e an-fitrião da noite, Victor Frota Pinto, o diretor-presidente da Mútua, Cláudio Calheiros, a vice-precura-dora geral da justiça, Eliane Alves Nobre, e o diretor geral da Mútua-CE José Maria Freire. Todos eles compuseram a mesa durante a solenidade de inauguração do Memorial.

História]Crea-CE inaugura Memorial da Engenharia 4 SENGE-CE

Mútua]Novas instalações da Caixa de Assistência

Mesa da solenidade de inauguração contou com presenças ilustres

Novas instalações atenderão melhor às necessidades da Mutua

Peças datam a partir de 1936

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A escassez de projetos de engenharia é, na avaliação do presidente do Banco Nacional

de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, um dos grandes desafios na área de infraestrutura no Brasil. Foi o que disse durante palestra no seminário Desafios da Gestão Pública no Brasil e nos Estados Unidos, promovido pela Escola Brasileira de Administração Publica e de Empresas (Ebape), da Fundação Getúlio Vargas.“Nós enxergamos que o grande desafio é vencer a escassez de projetos. Temos que continuar trabalhando para manter um curso de novos projetos, preparar a engenharia e mobilizar o finan-ciamento privado de longo prazo para compartilhar com o BNDES a função de financiar o novo ciclo de investimento em infraestrutu-ra”, expôs Coutinho.O presidente insistiu que a es-cassez de projetos que envolvam estudos de demanda, engenharia e análise econômico-financeira é um obstáculo aos investimentos em infraestrutura. O BNDES, in-formou, está trabalhando intensa-mente para financiar o setor. “Não estamos parados, porém, sem descer à preparação dos projetos, você não os concretiza”.

Futuro promissorCoutinho reconhece que a taxa de investimento no país subiu nos últimos anos, mas foi acompanha-da da queda de preços nos bens de

Idéia] Escassez de projetos de engenharia é desafio

capital, provocada, em parte, pela concorrência internacional. O presidente disse que há uma percepção de que os investimentos em infraestrutura estão se expan-dindo a uma velocidade superior à do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o que o faz acreditar que, nos próximos anos, o Brasil retomará índices mais altos de investimento nessa área.A mudança no quadro social no Brasil nos últimos anos, com a mi-gração de um elevado contingente de pessoas para a classe C, au-mentou a demanda e a busca por investimentos em infraestrutura, em especial do setor privado. “É o reconhecimento que é preciso mo-bilizar o setor privado por meio de concessões e de parcerias público privadas [PPPs], para acelerar os investimentos em infraestrutura”.

Mais crescimentoPesquisa divulgada pelo banco em junho passado prevê que, no pe-ríodo 2014/2017, os investimentos na economia brasileira alcançarão R$ 4,075 trilhões, mostrando taxa média de crescimento de 5,1% ao ano. No quadriênio anterior, compreendido entre 2009/2012, os

investimentos somaram R$ 3,172 trilhões. Para infraestrutura, estão previstos, até 2017, investimentos de R$ 575 bilhões, com média anual de crescimento de 6,1%. Os desembolsos do BNDES para o setor de infraestrutura totalizaram R$ 62,2 bilhões no ano passado.Segundo Coutinho, isso significa que o BNDES precisará continuar a ser a grande âncora para supor-tar o aumento dos investimentos em infraestrutura. “Não significa que a gente vá abandonar a partic-ipação do mercado”, disse. Acres-centou que a grande vantagem de financiar a infraestrutura por meio do setor privado é que o BNDES pode alavancar os projetos.

PPPsO presidente do BNDES sali-entou que para ajudar diversos ministérios, “quando solicitado”, o BNDES criou uma área específica de estruturação de projetos, como os que estão em curso atualmente no segmento de mobilidade urbana. Ele reiterou que o Brasil tem de perseverar na estruturação de projetos “e na linha de que as concessões e as PPPs são o melhor caminho para sairmos de 2,5% [de participação do investimento] no PIB e chegarmos a 5% ou 5,5%”.Coutinho enfatizou que isso vai ajudar que a taxa agregada de investimento suba e viabilizar um salto de competitividade na economia brasileira que, hoje, tem uma logística ”insuficiente e onerosa” do ponto de vista da competitividade e com baixa produtividade.

SENGE-CE 5

Os trabalhos foram apresen-tados durante o Congresso Tecnico Científico da Engenha-ria e Agronomia (CONTECC) nas áreas: Agrimensura, Agro-nomia, Civil, Elétrica, Geologia e Minas, Mecânica, Química e Técnicos. Eis alguns:Redução de energia - Eletrodomésticos resistivos

com aquecimento por cocção controlados por termostato. Apresenta redução do consumo de energia de 30 a 40% e contribuição ao meio ambiente.Pirarucu - Apresenta metodologia de cultivo do pirarucu em cativeiro, aplicada no Centro de pesquisa em Aquicultura Rodolpho von

Ihering – Pentecoste-CE, como um mercado promissor a ser explorado.Hidroterapia para o SUS - Utiliza ferramenta da engenharia de produção, o PDCA, para otimizar o processo de atendimento hidroterápico com maior abrangência e eficiência. (lista completa no nosso site)

71a SOEA] Projetos premiados no CONTECC 2014

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http://sengece.com.br/

As metas de desenvolvimento socioeconômico do Brasil dependem do

trabalho dos engenheiros, tendo em vista que projetos e obras de infraestrutura, assim como o sistema produtivo demandam essencialmente tais profissionais. No entanto, essa mão de obra ainda carece de reconhecimento e valorização.Entre as décadas de 1980 e 2000, várias empresas brasileiras des-montaram suas estruturas, devido à estagnação econômica e à pri-vatização, as vagas se tornaram escassas. Então, muitos engenhei-ros migraram para outros setores, principalmente o financeiro, já que possuíam conhecimento aprofun-dado em cálculos.Finalmente, quando o Brasil viveu

a retomada do desenvolvimento – sobretudo com os investimentos do Programa de Aceleraçãodo Crescimento (PAC) – e as empresas voltaram a prosperar, ficou evidente a necessidade de profissionais qualificados para um mercado em expansão.Neste cenário, a suposta falta de engenheiros tem motivado de-bates, inclusive quantoà eventual necessidade de impor-tação de profissionais. Conforme a Federação Nacional dos Engenhei-ros (FNE) vem alertando ogoverno e a sociedade desde 2006, quando lançou o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvi-mento”, não se trata de enfrentar escassez existente hoje, mas danecessidade estratégica de formar profissionais diante da perspec-tiva de retomada da expansão econômica. Felizmente, já seavançou nesse campo e saltou-se

da estimativa de 30 mil graduados há oito anos para os resultados apurados pelo último Censoda Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que registrou 54,2 milconcluintes em 2012. Ou seja, o grande desafio atual é valorizaros engenheiros que estão dis-poníveis para atender às necessi-dades do País. Entre eles, está o de implementar efetivamente aengenharia pública, garantindo as-sistência à população de baixa ren-da. Para garantir a presença desses profissionais no setor público,é necessário realizar concursos e instituir planos de carreira com re-muneração justa – com referência no piso da categoria definidoem lei no valor de R$ 6.516,00 para oito horas. Somente desta maneira o Brasil terá uma engenharia forte e qualificada.

Artigo] Investir no fortalecimento da engenharia para acelerar o crescimento do País

Notícias da FNE

Murilo Celso de Campos PinheiroPresidente da FNE

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