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Influência da participação dos companheiros na autoestima de
puérperas cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do
bairro Vila Nova no município de Nanuque (MG)
Danielly Oliveira Gomes – Graduanda em Fisioterapia – Centro Universitário de Caratinga
Campus UNEC Nanuque – MG– [email protected]
Patricia Brandão Amorim – Graduada em Fisioterapia–Mestre em meio Ambiente e
Sustentabilidade – Doutora em Saúde Pública –- Coordenadora do curso de Fisioterapia do
Centro Universitário de Caratinga – Campus UNEC de Nanuque –
Karla de Jesus Sena – Graduanda em Fisioterapia – Centro Universitário de Caratinga
Campus UNEC Nanuque – MG– [email protected]
Abílio Vicente Machado Queiroz – Graduado em Fonoaudilogia - Graduando em
Fisioterapia – Centro Universitário de Caratinga Campus UNEC Nanuque – MG–
Winy Lemos de Brito – Graduanda em Fisioterapia – Centro Universitário de Caratinga
Campus UNEC Nanuque – MG– [email protected]
Resumo:
INTRODUÇÃO: Para a mulher vivenciar uma maternidade de forma plena deve encontrar
um ponto de equilíbrio entre as suas necessidades e as do recém-nascido. Embora, numa fase
inicial possa ser uma tarefa difícil, frustrante, angustiante e desencadeadora de uma enorme
ansiedade. O cuidador deve ser capaz de entender as necessidades do outro. Nessa discussão,
a interação entre os seres merece ser refletida no sentido de identificar as repercussões desse
processo na vida do pai. OBJETIVO: Analisar os efeitos da participação do
companheiro/esposo na autoestima de puérperas cadastradas na Estratégia de Saúde da
Família (ESF) do bairro Vila Nova no município de Nanuque (MG). METODOLOGIA:
2
Trata-se de uma pesquisa quantitativa, exploratória e descritiva, realizada com as puérperas
no bairro Vila Nova no município de Nanuque (MG). Esse questionário foi aplicado em 30
puérperas com faixa etária de 14 a 28 anos. O questionário sobre a autoestima viabiliza sua
forma física e emocional, onde foram analisados nas puérperas os sentimentos positivos ou
negativos, vivenciados por elas no pós-parto (45 dias). RESULTADOS: observou-se que as
puérperas geralmente são casadas, com mais de 1 filho tendo uma boa aceitação da gravidez,
com participação e apoio financeiro dos pais. A autoestima das mulheres tem uma boa
relevância com pontos altos e positivos sobre a convivência do seu dia a dia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se com o estudo desta pesquisa, que a autoestima das
puérperas devido a participação dos pais no auxílio à esposa e aos cuidados com o filho, faz
com que a mulher se sinta mais confiante e consequentemente, melhora sua autoestima.
Palavras chaves: Autoestima, Puérpera, cuidador e participação paterna.
1. Introdução
Os estudos realizados no âmbito do aconselhamento no puerpério têm demonstrado
que a prestação de informação e apoio eficazes às recém-mães tende a aumentar o seu bem-
estar e autoestima (HUQ e TASMIN, 2007).
A saúde da mulher tem sido um campode grande preocupação e discussões
ao longode várias décadas. A vivência gestacional é umperíodo muito peculiar na vida de
uma mulher, e o nascimento do filho é uma experiência única, portanto, merecem ser tratados
de forma singular especial por profissionais qualificados, pela equipemultiprofissional, por
gestores e pelo governo.
A puérpera, ao retornar as funções da casa encontram dificuldades físicas e
emocionais, necessitando de auxilio dos familiares e profissionais de saúde onde as puérperas
devem continuar com os cuidados pós-parto.
Após o parto, geralmente as puérperas retornam 40 dias após o parto nos serviços de
saúde onde as mesmas deveriam tirar dúvidas sobre o dia a dia. A grande maioria das
puérperas sente um desconforto em relatar sua vida conjugal assim como ocorrem nas
mudanças após o parto, podendo gerar pontos negativos, propiciando problemas e disfunções
na saúde física e psicológica da mulher e do companheiro (ADAMCHESK et. al.; 2013).
3
Após o nascimento de um filho a mulher sofre um choque emocional e psicológico
vivenciando um turbilhão de sentimentos que passam pela felicidade intensa, o orgulho de ter
dado à luz um bebê e por vezes de tristeza e angústia difusa. Sendo os dias que se seguem ao
parto momento de hipersensibilidade e fragilidade, podendo a mulher sentir um abandono
profundo mesmo quando está acompanhada por familiares.
Para a mulher vivenciar uma maternidade de forma plena deve encontrar um ponto de
equilíbrio entre as suas necessidades e as do recém-nascido. Embora, numa fase inicial possa
ser uma tarefa difícil, frustrante, angustiante e desencadeadora de uma enorme ansiedade
(ESTEVES, 2015).
A participação e o apoio afetivo oferecido pelo pai do bebê auxilia a mulher a tolerar
com maior facilidade as dores e a ansiedade do trabalho de parto, trazendo vantagens como:
diminuição de analgésicos e medicações que induzem a dilatação, o tempo do trabalho de
parto, reduz a sensação de dor. Dessa forma, ela consegue demonstrar um maior
contentamento com a experiência do nascimento.
O período do pós-parto é caracterizado pela dúvida aumento do compromisso,
diminuição do tempo de descanso (sono), os homens se preocupam com a falta de atenção por
parte da mulher quanto ao casamento. O homem se sente frustrado por não ter pela mulher o
reconhecimento do seu desejo em participar nos cuidados com o bebê, pois o mesmo tem o
período de tempo pequeno para consolidar relação com o filho, causando desarmonia entre o
casal (PETITO et. al.; 2015).
O auxílio paterno nos cuidados com a criança proporciona uma interação precoce e
mais intensa entre pai-bebê, o que favorece o crescimento saudável da criança, além de
transmitir segurança à mulher, pois a ajuda, indiretamente, a sentir-se mais amorosa e
dedicada ao seu filho. Assim, em paralelo ao lado racional e objetivo, podemos constatar o
surgimento de um novo homem emocional e solícito na criação e educação dos filhos, nas
tarefas domésticas e no companheirismo com sua esposa (GUIMARÃES et al., 2007).
A figura do pai contemporâneo é construída, sobretudo, levando-se em consideração a
capacidade do homem de perceber e de reconhecer suas necessidades afetivas, estimulando o
desabrochar do cuidado em família, ainda que encoberto por preconceitos machistas.
O cuidador deve ser capaz de entender as necessidades do outro e responder a elas de
forma adequada, em uma relação que fortaleça o “self” do outro. Nessa discussão, a interação
4
entre os seres merece ser refletida no sentido de identificar as repercussões desse processo na
vida do pai (FERNANDES, 2009).
A importância da fisioterapia atua de todos os meios como a prevenção e o tratamento,
proporcionando uma melhor qualidade de vida e também orientando para os cuidados diários
consigo mesma, com o seu filho e com os pais. O fisioterapeuta tem a função de tratar a
puérpera com os seguintes cuidados como: manobras manipulativas, relaxamento, posturas
globais, posicionamentos para cuidados com seus filhos e com seu corpo.
2. Referencial Téorico
2.1 - Gestação
A gestação é um momento marcante na vida da mãe e do pai do bebê. Os
acontecimentos decorrentes do período gestacional, influência de forma vasta na gestante,
desde a concepção até o nascimento do bebê.
Na descoberta da gravidez, as variações de humor são diferencias por cada mãe,
estando intimamente ligado à sua personalidade física e emocional, influenciando no seu
desenvolvimento gestacional saudável.
2. 2 - Parto e Pós-parto
O trabalho de parto é seguido pelo final da gestação, sendo de suma importância para
o início da vida do bebê e a família que o recebe pela primeira vez.
Durante o parto, a ansiedade e emoção tomam conta de todo estado psíquico e
fisiológico dos pais. O parto é feito de cultura para cultura, tendo várias formas e conceitos
diferentes de ser realizado, primeiro é conversado com a mãe sobre a preferência de como ser
feito, porém o médico dirá a melhor opção para a mãe, se a sua vontade bate de acordo com
seu corpo em realizar o devido parto escolhido por ela.
2.3 - Puérperio
No puerpério, a mulher se encontra em uma diversidade de alterações, tendo que se
adpatar a novas fases de sua vida psíquica, fisiológica e emocional. Os pontos de vista da
sociedade afeta de forma constante, deixando a puérpera vulnerável e um pouco insegura
consigo mesma. Essas alterações, podem ser seguidos de um grau positivo ou negativo e,
elevado ou abaixo do esperado. Assim, a avaliação fisioterápica torna-se fundamental e
5
essencial para identificar o risco que a puérpera desenvolveu ou pode desenvolver.
(COELHO, 2015)
2.4 - Maternidade
Refere-se ao período de longo prazo em que a mãe se apresenta com o bebê. Nessa
fase, os cuidados prestados á criança, torna-se grandiosa e harmoniosa promovendo um
crescimento saudável para o bebê. A maternidade vem acompanhada de novas experiências
em que a mãe vai se adaptando periodicamente, com isso, o nível de conhecimento para
cuidado no crescimento do bebê vem sendo acompanhada de padrões culturais que cada
família recebe no dia-a-dia.
2.5 - Presença do Pai no nascimento do filho
A presença paterna auxilia no nascimento do bebê, ofertando uma maior segurança
para a mãe, tranqüilizando-a durante o trabalho de parto. O momento do parto junto com a
presença do mesmo gera um emaranhado de sentimentos tanto no pai como na mãe do bebê
(PERDOMINI et al 2011).
Torna-se de suma importância a presença dos pais no nascimento do filho, pois o estado
emocional e de saúde da mulher se mantém equilibrada e, a autoconfiança elevada.
2.6 - Autoestima das Puérperas
A autoestima das puérperas tem uma significância relevante, sendo demonstrada na sua
forma diária de viver, como: no tratamento e apoio do pai com a mãe e o filho; as críticas
sociais em sua forma de cuidar de si mesma e do bebê; sua personalidade física, etc.
2 Objetivo
Analisar como os companheiros/esposos influenciam na autoestima de puérperas
cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do bairro Vila Nova no município de Nanuque
(MG).
3 Procedimentos metodológicos
Trata-se de uma pesquisa quantitativa, exploratória e descritiva, realizada com as
puérperas no bairro Vila Nova no município de Nanuque (MG). Esse questionário foi
6
aplicado em 30 puérperas com faixa etária de 14 a 28 anos, com etnia de brancos, negros,
pardos relacionados á participação dos pais durante o pós-parto de suas companheiras. Sendo
que o questionário sobre a participação dos pais visa analisar os cuidados com bebê e
companheirismo com a mãe. E o questionário sobre a autoestima viabiliza sua forma física e
emocional, onde foram analisados nas puérperas os sentimentos positivos ou negativos,
vivenciados por elas no pós-parto (45 dias). Após a aplicação do questionário, os mesmos
foram tabulados, e os escores obtidos com análise da pontuação entre 01 a 04 dividido em 04
grupos de 5 questões, sendo que a pontuação menor, indica baixo autoestima, e a pontuação
intermediária indica uma pontuação mediana e a pontuação maior indica maiores resultados
em relação a autoestima das puérperas.
4 Resultados e discussões
A primeira análise baseou-se nos sentimentos de agitação, nervosismo e satisfação
consigo mesmas. Observou-se que 30 mães 50% obtiveram uma pontuação alta; 23,33%
uma pontuação baixa; 26,66% pontuação mediana nos quesitos sinto-me nervosa e
agitada, sinto-me satisfeita comigo mesma, gostaria de ser tão feliz como os outros
parecem ser e sinto-me falha.
50
%
26
,66
%
23
,33
%
P O N T U A Ç ÃO A L T A P O N T U A Ç ÃO M E D IA NA P O N T U A Ç ÃO B A IX A
1 2 3
Gráfico 1 –Sentimentos de agitação, nervosismo e satisfação que as puérperas apresentam.
Fonte: Dados da pesquisa, 2018
A segunda análise baseou-se nas pesquisas sobre nível de perturbação, autoconfiança,
tranquilidade e concentração das puérperas. Observou-se que 46,66% obtiveram uma alta
7
pontuação, 30% uma pontuação média, 23,33% uma pontuação baixa, nos quesitos: estou
feliz, tenho pensamentos que me perturbam, falta-me auto confiança, sinto-me tranquila,
estou calma, fresca e concentrada, sinto que as dificuldades se acumulam de tal forma, que
não consigo ultrapassar.
47%
30%
23%
Pontuação alta
Pontuação mediana
Pontuação baixa
Gráfico 2 –Nível de perturbação, autoconfiança, tranquilidade, concentração das puérperas.
Fonte: Dados da pesquisa, 2018
A terceira análise foi baseado sobre segurança, preocupação e facilidade em tomar
decisões. Observou-se que 26,66% obtiveram uma pontuação baixa, 46,66% uma
pontuação alta, 26,66% mediana nos quesitos falta-me alto confiança, sinto-me segura,
tomo decisões facilmente e preocupo-me demais com as coisas.
8
1
2
3
Pontuação alta Pontuação mediana
Pontuação baixa
46,66%26,66%
26,66%
1 2 3
Gráfico 3 –Nível segurança, preocupação e facilidade em tomar decisões das puérperas.
Fonte: Dados da pesquisa, 2018
A quarta análise foi baseado no questionamento sobre contentação, contrariedades e
tensões no dia-a-dia. Observou-se que 40% obteve uma pontuação alta, 30% uma pontuação
baixa e 30% uma pontuação mediana nos quesitos sinto-me inadequada, estou contente,
passam-me pela cabeça sem importância, as contrariedades afetam-me de modo intenso, sou
uma pessoa firme e fica tensa e preocupada.
1
2
3
Pontuação alta Pontuação mediana
Pontuação Baixa
40% 30%
30%
1 2 3
Gráfico 4- Questionamento sobre contentação, contrariedades e tensões no dia-a-dia .
Fonte: Dados da pesquisa, 2018
Durante a pesquisa observou-se que 16,6% das puérperas são casadas; 33,3% são
solteiras e 50% estão morando juntos em sua residência.
9
16
,66
%
33
,33
%
50
%
C A S A D O S S O L T E I R OS M O R A N D O J UN T O
1 2 3
Gráfico 5- Estado Civil das puérperas
Fonte: Dados da pesquisa, 2018
Quanto à primeira gravidez 33,3% obtiveram a participação dos pais em relação ao seu
filho e 66,6% não obtiveram essa participação.
33%
67%
Participação do pai
Não Obitiveram participação
Gráfico 6- Participação paterna durante a gestação.
Fonte: Dados da pesquisa, 2018
Com relação a quantidade de filhos 70% das mães tiveram dois filhos, 26,6% tiveram
três filhos; 3,3% tiveram quatro filhos.
10
70
%
26
,66
%
3,3
3%
2 F I L H O S 3 F I L H O S 4 F I L H O S
1 2 3
Gráfico 7- Quantidade de filhos dessas puérperas.
Fonte: Dados da pesquisa, 2018
Associando ao planejamento para gravidez 40% das mães planejaram a gestação e
60% não foi uma gestação planejada.
Planejou o filho Não foi Planejado
40%
60%
1 2
Gráfico 8- Planejamento para gravidez. Fonte: Dados da pesquisa, 2018
11
Durante o questionário foi relatado que 100% dos pais tiveram uma boa aceitação da
gravidez; 50% dos pais acompanham as mães no pré-natal e 50% não acompanharam.
50%50%Acompanha a Mãe
Não Acompanha a Mãe
Gráfico 9 -Acompanhamento paterno no pré-natal Fonte: Dados da pesquisa, 2018
Aos cuidados da higiene dos bebês 93,3% dos pais ajudam e 6,6% não realiza esse
tipo de cuidado.
1
2
Pias que ajudam no cuidado e higiene do babê
Pais que não ajudam
93,33
6,66
1 2
Gráfico 10 –Ajuda paterna no cuidados de higiene com o bêbê.
Fonte: Dados da pesquisa, 2018
12
Questionadas ainda sobre a ajuda dos pais 26,6% é participativo na alimentação de
seus filhos e 73,3% não tem essa participação.
26
,66
7,3
3
É P A R T I C I P A N T E N A A L I M E N T A Ç Ã O D O F I L H O N Ã O T E M E S S A P A R T I C I P A Ç Ã O
1 2
Gráfico 11 –Ajuda paterna na alimentação do bêbê. Fonte: Dados da pesquisa, 2018
Foi questionado também sobre o auxilio paterno de colocar o bêbê pra dormir durante
a noite 83,3% dos pais coloca seus filhos para dormir durante a noite e 16,6% não consegue
colocar seus filhos para dormir durante a noite.
83%
17%Pais que colocam seu filho para dormir durante a noite
Pais que não consegue colocar o filho para dormir
Gráfico 11 – Pais que colocam seu filho para domir durante a noite.
Fonte: Dados da pesquisa, 2018
13
Sobre o apoio financeiro que os pais contribuem, 90% contribui e 10% não contribuem
com apoio financeiro para os cuidados necessários do bebê.
90
%
10
%
P A I S Q U E C O M T R I B U E M N O A P O I O F I N A N C E I R O
P A I S Q U E N Ã O C O N T R I B U E M
1 2
Gráfico 11 – Apoio financeiro dos pais com relação aos filhos.
Fonte: Dados da pesquisa, 2018
Segundo Turaça et al. (2012), a ajuda familiar, destacam-se como entes mais
próximos: a mãe da puérpera e o pai do recém-nascido. O apoio paterno é um importante
aliado do aleitamento materno. O homem, enquanto pai e companheiro devem participar da
saúde integral da mulher e da criança.
O puerpério é um período muito importante no ciclo gravídico puerperal, pois durante
ele, tudo o que foi planejado em relação aos cuidados com recém-nascido são colocados em
prática, o pai, neste momento o intermediário das relações entre a mãe e o filho. O
companheiro deve-se se mostrar acessível para cuidar tanto da criança, como das tarefas
domésticas, evitando assim, o desgaste emocional da mulher, desenvolvendo vínculo e a
prática da paternidade.
5 Considerações finais:
Conclui-se com o estudo desta pesquisa, que a autoestima das puérperas tem uma alta
relevância nos quesitos do bem-estar e comportamento pessoal, obtendo um auxilio na
compreensão dosresultados em pontos positivos sobre o seu dia-a-dia.
14
Com os fatos analisados do estudo pesquisados, obteve-se um resultado satisfatório em
relação à participação dos pais com as puérperas para com os bebês, sendo que, nos dias
atuais encontra-se uma grande dificuldade dos mesmos nos cuidados com seus filhos recém-
nascidos, tais como: alimentação, higiene e auxílio financeiro.
6 Referências Bibliográficas
ADAMCHESK, Jucélia; WIECZORKIEVICZ, Adriana Mouro. Conhecimentos das mulheres
relacionadas ao período do puerpério. Saúde e meio ambiente: Revista Interdisciplinar,
V.2,n.1,p.69-83, 2013.
Capponi, i. &Horbacz, c.Tornar-se mãe: ansiedade e temporalidade do suporte. Pratiques
psicológico, 14, 389-404, 2008.
COELHO, Catarina Alexandra Toipa. Determinantes das alterações psicoemocionais do
puerpério: efeitos da autoestima. 2015. Tese de Doutorado.
DE, OLIVEIRA, Eteniger Marcela Fernandes; DE BRITO, Rosineide Santana. Ações de
cuidado desempenhadas pelo pai no puerpério. Escola annanery revista de enfermagem, v.
13, n. 3, p. 595-601, 2009.
ESTEVES, Sara Alexandra Figueiredo. Determinantes do ajustamento conjugal da
puérpera: efeitos da autoestima. 2015. Tese de Doutorado.
Huq, s. M. &Gabii, T.Materna educação saúde infantil em Bangladesh. Revista de saúde
materna e infantil, 51,43-51, 2007.
PERIN GUIMARÃES, Gisele; MONTICELLI, Marisa. A formação do apego pais/recém-
nascido pré-termo e/ou de baixo peso no método mãe-canguru: uma contribuição da
enfermagem. Texto & Contexto Enfermagem, v. 16, n. 4, 2007.
15
PETITO, Ana Maria Donato Castro et. al.; A importância da participação do pai no ciclo
gravídico puerperal: Uma revisão bibliográfica. REFACER-Revista Eletrônica da
Faculdade de Ceres, v.4, n.1, 2015.
PERDOMINI, Fernanda Rosa Indriunas; BONILHA, Ana Lúcia de Lourenzi. A participação
do pai como acompanhante da mulher no parto. Texto & contexto enfermagem.
Florianópolis. Vol. 20, n. 3 (jul./set. 2011), p. 245-252, 2011.
SILVA, Bruna Turaça; SANTIAGO, Luciano Borges; LAMONIER, Joel Alves. Apoio
paterno ao aleitamento materno: uma revisão integrativa. Revista Paulista de Pediatria, v.
30, n. 1, p. 122-130, 2012.
Stevens, D.G.Gradientes no estado de saúde e riscos no desenvolvimento das crianças: as
influências combinadas de múltiplos fatores de risco sociais. Materna e infantil saúde
Jornal, 10 (2), 187-199, 2006.
7 Anexos
8.1 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
Titulo da pesquisa: Efeitos na autoestima e participação dos pais em recém puérperas na
estratégia de saúde da família do bairro vila nova no município de nanuque (MG)
Pesquisador(a)Responsável: Patrícia Brandão Amorim.
Telefone(s) de contato: (33)99198-9969
Email: [email protected] .
Período total de duração da pesquisa: ____/____/____ a ____/____/____
16
Eu, ______________________________________________________, estou sendo
convidado (a) a participar de uma pesquisa coordenada pelo pesquisador acima
mencionado;
O objetivo é analisar os efeitos na autoestima e a participação dos pais das recém puérperas
na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Vila Nova no município de Nanuque
(MG).
Ao concordar em participar da pesquisa, você não correrá riscos;
Ao concordar em participar da pesquisa, você poderá desfrutar dos seguintes benefícios:
Recuperação da autonomia e independência, através do ganho da força muscular,
equilíbrio e coordenação motora;
Sua participação na pesquisa não está relacionada a nenhum tipo de preconceito,
discriminação ou desigualdade social;
Você que participa da pesquisa, autoriza os pesquisadores utilizarem os resultados do
estudo para publicações diversas, mas seu nome ou identificação não serão revelados;
Não haverá remuneração ou ajuda de custo para sua participação na pesquisa;
Quaisquer dúvidas que você tiver em relação à pesquisa ou à sua participação, antes ou
depois do consentimento, serão respondidas pelo (s) pesquisador(es) acima mencionados;
Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em pesquisa em Seres Humanos do
Centro Universitário de Caratinga – UNEC, sediado à Av. Moacyr de Mators, 271 –
Centro – Caratinga-MG;
Este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) está de acordo com a
Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, que objetiva proteger os direitos dos
seres humanos em pesquisas.
Qualquer dúvida quanto aos seus direitos como participante em pesquisas, ou se sentir que
foi colocado em riscos não previstos, você poderá entrar em contato com Comitê de Ética
em Pesquisa do UNEC para esclarecimentos;
Declaro que recebi as devidas explicações sobre a pesquisa, inclusive que posso retirar o meu
consentimento e interromper minha participação a qualquer tempo.
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Assumo o compromisso de participar da pesquisa por livre e espontânea vontade.
_____/______/_______
______________________________________________________
Assinatura do participante da pesquisa
_____/______/_______
______________________________________________________
Assinatura da pesquisadora responsável
7.3 QUESTIONÁRIO SOBRE AUTO-ESTIMA EM PUÉRPERAS NA ESTRATEGIA DE
SAUDE DA FAMÍLIA BAIRRO VILA NOVA, DO MUNICÍPIO DE NANUQUE
Como se sente nas últimas semanas:
1-Quase nunca
2- Algumas vezes
3- Frequentemente
4-Quase sempre
Utilize a seguinte escala acima (1 ao 4), marcando X em UMA das alternativas nas perguntas
que te identifique, para responder ao questionário .
Quase Nunca Alguma Vezes Frequentemente Quase Sempre
1- Sinto-me bem
2- Sinto-me nervosa e agitada
3- Sinto-me satisfeita
comigo mesma
4- Gostava de ser tão
feliz como os outros parecem ser
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5- Sinto-me falhada
6- Sinto-me tranquila
7- Estou “calma, fresca e
concentrada”
8- Sinto que as
dificuldades se acumulam de tal
forma, que não as
consigo ultrapassar
9- Preocupo-me demais
com coisas que na
realidade não têm
importância
10- Estou feliz
11- Tenho pensamentos que me perturbam
12- Falta-me auto-confiança
13- Sinto-me segura
14- Tomo decisões facilmente
15- Sinto-me inadequada
16- Estou contente
17- Passam-me pela
cabeça pensamentos
sem importância que me
perturbam
18- As contrariedades
afectam-me de modo
tão intenso, que não consigo afasta-las da
minha mente
19- Sou uma pessoa firme
20- Fico tensa e
preocupada quando
penso nas minhas preocupações e
interesses actuais
19
8.2 AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DE PAIS DURANTE O PÓS-PARTO DE
ACORDO COM A PERCEPÇÃO DAS PUÉRPERAS
1 - Idade?
( ) Entre 14 e 16 anos
( ) Entre 17 e 18 anos
( ) Entre 19 e 23 anos
( ) Entre 24 e 28 anos
( ) Entre 29 e 33 anos
( ) Acima de 34 anos
2 - Sua etnia é:
( ) branco/caucasiano
( ) negro
( ) pardo
( ) indígena
3 – Qual seu estado Civil?
( ) Casada
( ) Solteira
( ) Viúva
( ) Divorciada
( ) Morando junto
4 – Primeira Gravidez?
( ) Sim ( ) Não
5 – Se já teve outras gravidezes, quantos filhos tem?
( ) Dois ( ) Três ( ) Quatro ( ) Cinco ( ) Seis ou mais
6 – Esta gestação foi planejada?
( ) Sim ( ) Não
7 – O pai de seu bebê teve boa aceitação com esta gravidez?
( ) Sim ( ) Não
8 – O pai da criança te acompanhou nas consultas de pré-natal?
( ) Sim ( ) Não
9 – O pai do bebê te ajuda nos cuidados com a higiene do bebê (troca de fraldas,
banho)?
( ) Sim ( ) Não
10 – Durante a alimentação (colocar o bebê no colo da mãe ou dar mamadeira), o pai é
participativo?
( ) Sim ( ) Não
20
11 – Para colocar o bebê para dormir e durante a noite, o pai do bebê te ajuda?
( ) Sim ( ) Não
12 – Você tem auxílio financeiro do pai de seu bebê para os cuidados que a criança
necessita?
( ) Sim ( )