influenzas aviária e suína

38
Influenza aviária e suína Saúde Pública

Upload: m-ma

Post on 13-Apr-2017

474 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Influenzas aviária e suína

Influenza aviária e suína

Saúde Pública

Page 2: Influenzas aviária e suína

Vírus Influenza

Estrutura tridimensional do vírus Influenza

•  Provoca uma infecção respiratória aguda de curta duração (gripe).

Partículas vivas

Vias repiratórias

Pulmões

Page 3: Influenzas aviária e suína

Tipos de vírus Influenza

 Existem 3 tipos de vírus influenza:A - grandes pandemias B C - apenas infecções respiratórias brandas

Responsáveis por epidemias sazonais*

Classificados em subtipos de acordo com as proteínas de superfície

Hemaglutinina (HA ou H) eNeuraminidase (NA ou N)

Page 4: Influenzas aviária e suína

Proteínas da superfície

Hemaglutinina

Estas proteínas são alvos para fármacos

antivirais

Neuromidase

Neuromidase ligada ao inibidor

Hemaglutinina

Ambas são numeradas com base na variação dos aminoácidos:- HA: Conhecemos 15 tipos (H1,H2 E H3

mais comuns em vírus que infectam humanos)

- NA: Conhecemos 9, sendo que N1 e N2 são as mais frequentes em humanos.

Hemaglutinina em ação

Page 5: Influenzas aviária e suína

Gripe aviária

Page 6: Influenzas aviária e suína

Patogênese► Infecção do sistema respiratório.

. Influenza humanos geralmente transmitidos por gotículas de aerossol: H1N1.

. Tempo de incubação: 4 ou 5 dias

. O Vírus se multiplica no epitélio nasal/faringe e depois se espalha na mucosa de todo o sistema respiratório.

. Pode se disseminar por todo o organismo, causando infecção sistêmica.

Page 7: Influenzas aviária e suína

Replicação

Entrada do vírus na célula hospedeira: mecanismo de endocitose mediado por receptores

(ligação da HA aos receptores da membrana plasmática da célula).

A replicação e transcrição necessárias à síntese do

RNA dos vírus influenza ocorrem no núcleo da célula hospedeira.

RNA viral mRNAs proteínas estruturais e não estruturais Núcleo Citoplasma

Os viriões saem da célula hospedeira por um processo de"budding” (brotamento).

Page 8: Influenzas aviária e suína

Replicação

Page 9: Influenzas aviária e suína

Pode-se contagiar o ser humano

da gripe aviária?

• Em raras ocasiões, sim.• Até o dia de hoje, por cada milhão e meio de aves infectadas, se

tem apresentado um caso de infecção humana.

• Dentre dos diferentes subtipos do vírus da gripe aviária o que tem conseguido contaminar os seres humanos é o subtipo H5N1.

Page 10: Influenzas aviária e suína

Por que é tão importante a gripe

aviária?

• Porque desde o primeiro caso de gripe aviária em humanos registrado em 1997, o vírus tem sofrido mutações e cada vez é mais fácil o contágio para seres humanos.

• Os cientistas consideram que a partir do vírus da gripe aviária tipo A (H5N1) pode-se gerar um novo vírus capaz de provocar uma doença grave a nível mundial, chamado de gripe pandêmica.

Page 11: Influenzas aviária e suína

Como se transmite a gripe aviária?

• De aves a aves:

- As aves (silvestres ou de aviários) propagam o vírus por meio de seu excremento ou secreções como muco e saliva.

Page 12: Influenzas aviária e suína

Pode-se contagiar o ser humano com

a gripe aviária?

• De aves a humanos:

- Ao entrar em contato direto com as secreções e excremento de aves infectadas.

- Isso pode ser por meio das gaiolas e os utensílios para o manejo e alimentação das aves.

Page 13: Influenzas aviária e suína

É seguro comer carne de ave?

• A gripe aviária NÃO se transmite ao comer carne de frango, ou ovo, se estes estão bem cozidos.

• O vírus da gripe NÃO sobrevive a altas temperaturas.

Page 14: Influenzas aviária e suína

Evolução clínica. Depende da idade, sexo,

virulência, ambiente e presença de infecções associadas.

. Pode variar de infecção assintomática e doença leve a pneumonia grave, falência múltipla de órgãos e morte.

. Progressão clínica é rápida, mas é difícil prever qual paciente evoluirá para a forma grave.

6 dias 23 dias

Page 15: Influenzas aviária e suína

PandemiaEpidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população de uma grande região geográfica como,

por exemplo, um continente, ou mesmo o planeta.

► Pandemia de influenza inicia-se quando uma das muitas variantes da influenza que circulam entre animais selvagens ou domesticados, transforma-se numa forma que também infecta as pessoas (novo, agressivo e altamente contagioso).

► O risco de uma nova pandemia levou a OMS a criar uma classificação em 6 fases para avaliar a evolução do vírus influenza.

Gripe Espanhola

1918

H1N1

Gripe Asiática

1957

H2N2

Gripe de Hong Kong

1968

H3N2

Gripe asiática (1957)

Page 16: Influenzas aviária e suína
Page 17: Influenzas aviária e suína

Histórico► Desde de descoberta espalhou-se pela Ásia, África e Europa

► Até 6 de maio de 2009 – 423 casos, sendo que 258 evoluíram para óbito

► Letalidade maior que 60%

► Ainda existem focos no Egito, China e Vietnã

...SENDO ASSIM, POR QUE NÃO OCORREU A TÃO ESPECULADA PANDEMIA DE GRIPE AVIÁRIA?

Page 18: Influenzas aviária e suína

Principais motivos

► O vírus H5N1 não ultrapassou a fase 3 (não transmissível entre humanos).

► Planejamento estratégico . Vigilância epidemiológica . Desenvolvimento de vacinas . Medidas de contenção . Desenvolvimento de anti-virais

Page 19: Influenzas aviária e suína

Vigilância. 1ª fase de defesa capacidade de prevê-las . Agências internacionais responsáveis pelo rastreamento

do vírus: Organização Mundial da Saúde (OMS); A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e a Organização de Alimentação e Agricultura (FAO)

. Detecção precoce

. Monitorar a disseminação de cada surto e a evolução das habilidades do vírus, que determinam a fase do ciclo pandêmico em que o mundo está.

Page 20: Influenzas aviária e suína

Vacinas. Ameaça de pandemia impulso no financiamento de pesquisas nessa área

. Novas vacinas (mais compatíveis com o vírus, e portanto, maior eficiência do sistema imunológico contra ele)

. Novas tecnologias: vacinação em massa através de aerossóis e da água utilizada para consumo

Page 21: Influenzas aviária e suína

Prevenção

Não tocar em aves ou animais

Lavar as mãos constantemente

Cozinhar completamente alimentosde origem aviária, acima de 70 °C

Cobrir a boca e o nariz commáscara cirúrgica, tecido ou lenço

Em mercados, evitar a área de aves vivas

Page 22: Influenzas aviária e suína

Medidas de contenção

Devido aos avanços na vigilância da doença e nas drogas anti-virais, a OMS identifica um período no

início da pandemia em que um vírus prestes a se espalhar pelo mundo pode ser contido

► Medidas que possibilitam essa contenção: . eliminação de aves infectadas, .quarentena de humanos infectados, .uso de máscaras cirúrgicas, .durante o período de risco: evitar locais com aglomeração de pessoas, não compartilhar alimentos e objetos pessoais, lavar as mãos frequentemente, etc.

Page 23: Influenzas aviária e suína

Drogas anti-virais

Medicamentos anti-virais licenciados para profilaxia e tratamento da gripe:

. Bloqueadores de canais M2 o qual é canal de prótons fundamental para a replicação (derivados do adamantane, alta resistência viral)

- Amantadina- Rimantadina

. Inibidores de Neuraminidase, que impedem a liberação dos vírus recém-produzidos pela célula hospedeira (menor resistência):

- Oseltamivir- Zanamivir

. Anti-virais em desenvolvimento:- Novo inibidor da neuramidase (ex: Peramivir);- Classes de anti-virais com novos alvos moleculares (ex: inibidor da

RNA polimerase).

Page 24: Influenzas aviária e suína

Gripe Suína

Page 25: Influenzas aviária e suína

PatogêneseA doença é provocada pelo vírus influenza que

normalmente afeta apenas os porcos, o H1N1.

Tem tratamento

MUTAÇÃO VIRAL

Algumas vezes, mutações fazem com que o vírus ganhe

capacidade de infectar humanos, foi o que aconteceu no

caso do vírus influenza H1N1.

Page 26: Influenzas aviária e suína

Replicação

Page 27: Influenzas aviária e suína

Pode-se contrair a doença comendo carne de porco?

Os vírus da gripe suína NÃO SÃO TRANSMITIDOS PELA

COMIDA. O governo mexicano e a OMS (Organização Mundial

de Saúde) descartaram qualquer risco de infecção por ingestão de

carne de porco.

De acordo com o CDC, a temperatura de cozimento (71ºC)

destrói os vírus e as bactérias.

Page 28: Influenzas aviária e suína

Quais são os sintomas?

Os sintomas em humanos são parecidos com os da gripe

comum e incluem febre acima de 39°C, falta de apetite e tosse.

Algumas pessoas

também relataram

ter apresentado

catarro, dor de

garganta,

náusea, vômito e

diarreia forte.

Page 29: Influenzas aviária e suína

Qual a diferença entre a gripe suína e

a gripe comum?

• A gripe suína é caracterizada pelos sintomas da gripe comum,

mas pode causar vômitos e diarreia mais graves.

• A maioria das pessoas morre de pneumonia.

• Também levar a um quadro de sepsemia (infecções generalizadas).

• A maioria dos mortos da gripe suína tinha entre 25 e 45 anos.

Page 30: Influenzas aviária e suína

Contágio

Forma anterior (inicial ) Forma atual

- Quando pessoas lidam diretamente com porcos.

-De pessoas para pessoas

- Circulação Livre (pelo AR ou SUPERFÍCIES)

Page 31: Influenzas aviária e suína

Evolução clínicaQual o tempo de incubação?Em média varia de 24 horas a 3 dias.

Posso contrair o vírus de alguém que não apresente os sintomas?Sim. O Influenza pode ser transmitido por alguém até 24 horas antes de

essa pessoa apresentar os sintomas.

Quais os grupos mais suscetíveis?Pessoas com alguma doença crônica ou deficiência imunológica sempreestão mais sujeitas.

Quanto tempo demora o resultado do exame?Nos EUA, tem demorado em torno de três dias.

A Fiocruz prevê o mesmo para o Brasil

Page 32: Influenzas aviária e suína

Prevenção

Page 33: Influenzas aviária e suína

Medicamentos• Atualmente, não há vacina eficaz para humanos contra a gripe suína.

• Drogas como o Zanamivir e o Oseltamivir (TAMIFLU) mostraram alguma eficácia no combate à doença.

O melhor medicamento ainda é a PREVENÇÃO.

Page 34: Influenzas aviária e suína

Tratamento e rede de contenção

• O Brasil possui matéria-prima e condições para produção de 9 milhões de tratamentos para influenza para uso em casos de emergência, cenário que ainda não se configurou no País.

• O Brasil dispõe de 52 Unidades de Referência para acompanhamento e tratamento de pacientes em investigação de gripe suína.

.

Page 35: Influenzas aviária e suína

Ações do governoO Governo implementou ações e desenvolveu infra-estrutura para o combate à gripe:

Em 2000, o Brasil começou a estruturar a rede de vigilância para influenza. Em 2003, o Governo Brasileiro constituiu um comitê técnico para a elaboração do Plano de preparação brasileiro para o enfrentamento de uma pandemia de influenza. Em 2005, por decreto presidencial, foi criado o Grupo Executivo Interministerial,

para capacitação e treinamento dos estados para aplicação do plano.

O país conta com uma rede de vigilância composta por 22 Centros de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Rede CIEVS)

Page 36: Influenzas aviária e suína

ReferênciasINFLUENZA. , 2009. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/guest265e2b9/influenza-1894303>. Acesso em: 24 aug. 2015.

IBIAPINA, Cássio da Cunha; COSTA, Gabriela Araújo; FARIA, Alessandra Coutinho. Influenza A aviária (H5N1) - A gripe do frango. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-37132005000500012&script=sci_arttext>. Acesso em: 24 ago. 2015.

Ministério da Saúde - Influenza A (H1N1). Disponível em: www.saude.gov.br

Page 37: Influenzas aviária e suína

Influenza aviária e suína

Saúde Pública

Page 38: Influenzas aviária e suína

Discentes:Maria Eduarda da Silva.Marta Maria Amorim Oliveira.

Docente: Josué de Oliveira Moreira.Turma: Meio Ambiente 4M.Componente curricular: Saúde Pública.