influência do processo de compressão na fabricação de sólidos orais

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I CONGRESSO DE FARMCIA DE MARING. 2006. Arq Mudi. 2007;11(Supl 1). [Resumos]

INFLUNCIA DO PROCESSO DE COMPRESSO NA FABRICAO DE SLIDOS ORAISFabrcia R*, Deborah Pettenuci Gonzales*, Lvia Eidam Camargo*, Naira Denise Zanardo* Osvaldo Albuquerque Cavalcanti**R F, Gonzles DP, Camargo LE, Zanardo ND, Cavalcanti OA. Influncia do processo de compresso na fabricao de slidos orais. Arq Mudi. 2007;11(Supl 1):185. Transformar a substncia ativa em uma forma farmacutica com qualidade, estabilidade e biodisponibilidade adequada, constitui desafio ao formulador. O desenvolvimento do produto atendendo padres farmacopicos requer adoo e implementao de formulaes e processos de fabricao capazes de viabilizar novos sistemas teraputicos com qualidade e baixo custo. Aspectos como forma, condies de secagem do granulado, tempo de mistura, velocidade e fora de compresso tambm podem alterar significativamente o desempenho da forma farmacutica no organismo. Objetiva-se avaliar trs diferentes processos de fabricao para slidos orais (comprimidos), aplicando os mtodos clssicos: granulao mida, dupla compresso e compresso direta utilizando frmacos com baixo ndice de compressibilidade. Sulfametoxazol, Trimetropima e os seguintes excipientes: amido de milho, estearato de magnsio, lactose e glicolato de amido sdico. Granulador, Tamis e Mquina de compresso alternativa modelo FABBE, foram os equipamentos utilizados no processo. Inicialmente todas as matrias primas foram uniformizadas quanto granulometria. Para a fabricao dos comprimidos por compresso direta, assim como, dupla compresso, todos os componentes da formulao foram misturados usando metodologia proposta por Billa et al. Para processo via mida, o lubrificante foi adicionado aps obteno do granulado, assim como, parte do agente desintegrante (50%). Os resultados obtidos apresentaram fortes variaes frente a cada mtodo proposto para compresso. Por compresso direta, observou-se que os ps da mistura no apresentaram habilidades adequadas para serem diretamente compressveis. Com o segundo mtodo (dupla compresso), foi verificado uma melhora na compresso, porm o produto gerado no apresentou consistncia necessria para ser denominado comprimido. Apenas observamos produto final com caracterstica satisfatria quando empregamos o mtodo de granulao mida. Os resultados evidenciaram que o processo de compresso aplicando a via mida, parece ser o mais apropriado para frmacos com baixo ndice de compressibilidade. Obs.: Trabalho realizado durante aulas prticas da disciplina Tecnologia Farmacutica (2006).*Acadmicas

do Curso de Graduao em Farmcia da Universidade Estadual de Maring (UEM); **Docente do Departamento de Farmcia e Farmacologia, UEM. e-mail: [email protected]

Revista indexada no Periodica, ndice de revistas Latino Americanas em Cincias http://www.dgbiblio.unam.mx (ISSN 1980.959X). Continuao de: Arquivos da Apadec (ISSN 1414.7149)

Maring, PR

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