infecções fúngicas do tubo digestivo

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Õ Ú INFECÇÕES FÚNGICAS HEPATOESPLÉNICAS E DO HEPATOESPLÉNICAS E DO TUBO DIGESTIVO TUBO DIGESTIVO Luis Vieira Luis Vieira Assistente Hospitalar de Radiologia CHLC – Hosp. Capuchos, Lisboa (Coord.: Dra. Zita Seabra)

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Page 1: Infecções fúngicas do tubo digestivo

Õ ÚINFECÇÕES FÚNGICAS HEPATOESPLÉNICAS E DOHEPATOESPLÉNICAS E DO

TUBO DIGESTIVOTUBO DIGESTIVO

Luis VieiraLuis VieiraAssistente Hospitalar de RadiologiaCHLC – Hosp. Capuchos, Lisboa

(Coord.: Dra. Zita Seabra)

Page 2: Infecções fúngicas do tubo digestivo

ÁSUMÁRIO1 – Aspectos gerais da infecção fúngica hepato-esplénica1 Aspectos gerais da infecção fúngica hepato esplénica

2 – Imagiologia da infecção fúngica hepatoesplénica:

2.1 – Ecografia

2.2 – Tomografia computorizada (TC)

2.3 – Ressonância magnética (RM)

3 – Infecção fúngica do tubo digestivo

4 – Papel da Radiologia de Intervenção

Curso - Radiologia de Infecções FúngicasHospital de Santo António dos Capuchos, CHLC-EPE

Page 3: Infecções fúngicas do tubo digestivo

ÁSUMÁRIO1 – Aspectos gerais da infecção fúngica hepato-esplénica1 Aspectos gerais da infecção fúngica hepato esplénica

2 – Imagiologia da infecção fúngica hepatoesplénica:

2.1 – Ecografia

2.2 – Tomografia computorizada (TC)

2.3 – Ressonância magnética (RM)

3 – Infecção fúngica do tubo digestivo

4 – Papel da Radiologia de Intervenção

Curso - Radiologia de Infecções FúngicasHospital de Santo António dos Capuchos, CHLC-EPE

Page 4: Infecções fúngicas do tubo digestivo

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Page 5: Infecções fúngicas do tubo digestivo

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Page 6: Infecções fúngicas do tubo digestivo

ú éA infecção fúngica hepato-esplénica:

- Complicação da neutropenia prolongada/recurrente em doentes sobComplicação da neutropenia prolongada/recurrente em doentes sob

terapêutica para neoplasias hematológicas.

-Todos os doentes com candidíase hepato-esplénica devem ser considerados

imunodeprimidos.

- Atinge simultaneamente baço e fígado; ocasionalmente baço ou fígado de

forma isolada; raramente tem também outros alvos (ex.: rim).( )

- O principal agente patogénico é a Candida. Menos frequentemente:

C hi l i T i h b lliiCryptococcus, histoplasmose, mucormicose, Trichosporum begellii, Coccidioides immitis e raramente o Aspergillus.

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Page 7: Infecções fúngicas do tubo digestivo

Tem elevada morbi/mortalidade logo o diagnóstico e terapêutica atempada-Tem elevada morbi/mortalidade, logo o diagnóstico e terapêutica atempada

são fundamentais.

- Apesar do diagnóstico definitivo necessitar de comprovação microbiológica

ou histológica a ausência de culturas + não exclui o diagnósticoou histológica, a ausência de culturas + não exclui o diagnóstico.

- A maioria destes doentes não tem condições clínicas para obtenção deA maioria destes doentes não tem condições clínicas para obtenção de

amostras de forma invasiva (sépsis, trombocitopénia, coagulopatia).

- Clinicamente: febre, dor abdominal, alteração analítica hepática…

COMO SOLUCIONAR ESTE “IMPASSE” ?

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Page 8: Infecções fúngicas do tubo digestivo

Classificação das infecções fúngicas invasivas em:

- Infecção provada (fungos documentados em biópsia/aspirado)

f á ( 1 é- Infecção provável (pelo menos 1 critério clinico, de hospedeiro e evidência micológica)

I f ã í l (1 ité i d h d i ité i lí i- Infecção possível (1 critério de hospedeiro, mas sem critérios clínicos e evidência micológica)

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Page 9: Infecções fúngicas do tubo digestivo

European Organization for Research and Treatment of C /I i F lCancer/Invasive Fungal Infections Cooperative Group

N ti l I tit tNational Instituteof Allergy and Infectious Diseases Mycoses Study GroupGroup

(EORTC-MSG)

Clinical Infectious Diseases 2002; 34:7–14

Page 10: Infecções fúngicas do tubo digestivo

Neutropénia

HOSPEDEIRO

NeutropéniaFebre persistente após ABD. enxerto vs. hospedeiroCorticoterapia prolongada (> 3 semanas) nos

últimos 2 meses

European Organization for Research and Treatment of C /I i F lúltimos 2 meses Cancer/Invasive Fungal Infections Cooperative Group

N ti l I tit tNational Instituteof Allergy and Infectious Diseases Mycoses Study GroupGroup

(EORTC-MSG)

Clinical Infectious Diseases 2002; 34:7–14

CLÍNICO Lesões típicas na Ecografia, TC ou RMCLÍNICOFosfatase alcalina elevada

Page 11: Infecções fúngicas do tubo digestivo

ÁSUMÁRIO1 – Aspectos gerais da infecção fúngica hepato-esplénica1 Aspectos gerais da infecção fúngica hepato esplénica

2 – Imagiologia da infecção fúngica hepatoesplénica:

2.1 – Ecografia

2.2 – Tomografia computorizada (TC)

2.3 – Ressonância magnética (RM)

3 – Infecção fúngica do tubo digestivo

4 – Papel da Radiologia de Intervenção

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Page 12: Infecções fúngicas do tubo digestivo

ECOGRAFIA – 4 padrões

-“wheel-within-a-wheel” – área hipoecogénica central (necrose) rodeada por p g ( ) pzona hiperecogénica (cél. inflamatórias) e halo hipoecogénico periférico (fibrose); fase precoce.

- “Bull’s eye” (lesão em olho de boi) – centro hiperecogénico (cél. inflamatórias) e anel hipoecogénico; fase recuperação dos neutrófilos.

- Lesões uniformemente hipoecogénicas; aspecto mais habitual, mas também menos específico (dd com mets e linf).

- Lesões hiperecogénicas por calcificação progressiva; traduz resolução/cicatrizaçãoresolução/cicatrização.

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Page 13: Infecções fúngicas do tubo digestivo

1º padrão – lesões “wheel within a wheel” – pequeno nódulo hiperecogénico com centro

hipoecogénico, rodeado de halo hipoecogénico - fase precoce

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Page 14: Infecções fúngicas do tubo digestivo

2º padrão – lesões “Bull’s eye” (lesão em alvo ou

olho de boi) – fase de recuperação dos neutrófilos

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3º padrão – lesões uniformemente hipoecogénicas

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Page 16: Infecções fúngicas do tubo digestivo

3º padrão – lesões uniformemente hipoecogénicas

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4º padrão – lesões hiperecogénicas -

l ifi ãcalcificação

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Page 18: Infecções fúngicas do tubo digestivo

ÁSUMÁRIO1 – Aspectos gerais da infecção fúngica hepato-esplénica1 Aspectos gerais da infecção fúngica hepato esplénica

2 – Imagiologia da infecção fúngica hepatoesplénica:

2.1 – Ecografia

2.2 – Tomografia computorizada (TC)

2.3 – Ressonância magnética (RM)

3 – Infecção fúngica do tubo digestivo

4 – Papel da Radiologia de Intervenção

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Page 19: Infecções fúngicas do tubo digestivo

TCTC

- Múltiplas pequenas lesões hipodensas dispersas (geral/ fígado e baço).

- Por vezes com captação em anel periférico após contraste ev.

- Muito raramente pode haver área hiperdensa central (hifas).

Aspectos não específicos DD com metástases DHC linfoma sarcoidose- Aspectos não específicos. DD com metástases, DHC, linfoma, sarcoidose, tuberculose, abcessos bacterianos,…

- Na fase de cicatrização podem ser identificadas calcificações.

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TC sem contraste – vários nódulos hipodensos hepáticos; achado acidental em TCTC sem contraste – vários nódulos hipodensos hepáticos; achado acidental em TC

torácico por pneumopatia fúngica

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Page 21: Infecções fúngicas do tubo digestivo

TC antes e após contraste ev. – nódulos hepatoesplénicos hipodensos e hipocaptantes

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Page 22: Infecções fúngicas do tubo digestivo

TC antes e após contraste ev. – nódulos hipodensos e hipocaptantes no fígado e rim; os

nódulos hepáticos têm centro espontaneamente hiperdenso (hifas) - achado muito raro

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TC após contraste ev. – múltiplos nódulos hipodensos e hipocaptantes hepatoesplénicos; l tif ( t ili )alguns punctiformes (aspecto miliar);

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Page 24: Infecções fúngicas do tubo digestivo

a) Fígado seccionadoa) Fígado seccionado

b) Superfície capsular com microabcessos

c) Microfotografia hepática (100 x; H-E) de ) g p ( ; )

microabcesso com restos necróticos e células

inflamatórias rodeados de cápsula fibrosa

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Page 25: Infecções fúngicas do tubo digestivo

TC após contraste ev. (fase arterialTC após contraste ev. (fase arterial

e portal) – 2 nódulos hiperdensos

hepáticos visíveis apenas na fase

arterial

Algumas semanas + tarde…

TC após contraste ev. (fase arterial

t l) i t ód le portal) – persiste um nódulo

hipervascular…

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Page 26: Infecções fúngicas do tubo digestivo

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Page 27: Infecções fúngicas do tubo digestivo

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Page 29: Infecções fúngicas do tubo digestivo

Fase arterial tardia

Fase venosa

Após algumas semanas

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Page 30: Infecções fúngicas do tubo digestivo

ÁSUMÁRIO1 – Aspectos gerais da infecção fúngica hepato-esplénica1 Aspectos gerais da infecção fúngica hepato esplénica

2 – Imagiologia da infecção fúngica hepatoesplénica:

2.1 – Ecografia

2.2 – Tomografia computorizada (TC)

2.3 – Ressonância magnética (RM)

3 – Infecção fúngica do tubo digestivo

4 – Papel da Radiologia de Intervenção

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Page 31: Infecções fúngicas do tubo digestivo

RMRM

-Aspecto depende da fase da doença.

- Lesões agudas são levemente hipointensas em T1 e fortemente hiperintensas em T2. Maioria são levemente hipointensas após Gd. Algumas têm realce em anel periférico.p p g p

- Lesões subagudas são ligeiramente hiperintensas em T1 e T2 (cél inflamatórias + necrose ) Realçam após Gd Têm halo hipointenso nas várias sequências (fibrosenecrose ). Realçam após Gd. Têm halo hipointenso nas várias sequências (fibrose perilesional).

- Lesões crónicas são hipointensas em T1 e isointensas em T2. Se calcificarem ficam hipointensas nas várias sequências.

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Page 32: Infecções fúngicas do tubo digestivo

2 fT2 – lesões hiperintensas na fase aguda

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Page 33: Infecções fúngicas do tubo digestivo

1 fT1 – lesões moderadamente hiperintensas na fase subaguda

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Page 34: Infecções fúngicas do tubo digestivo

T2 axial - Lesão no segmento VII

hi i t h l hi i thiperintensa com halo hipointenso –

lesão subaguda

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Page 35: Infecções fúngicas do tubo digestivo

T1 após Gadolíneo – realce central e halo hipointenso (fibrose perilesional)

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Page 36: Infecções fúngicas do tubo digestivo

ÁSUMÁRIO1 – Aspectos gerais da infecção fúngica hepato-esplénica1 Aspectos gerais da infecção fúngica hepato esplénica

2 – Imagiologia da infecção fúngica hepatoesplénica:

2.1 – Ecografia

2.2 – Tomografia computorizada (TC)

2.3 – Ressonância magnética (RM)

3 – Infecção fúngica do tubo digestivo

4 – Papel da Radiologia de Intervenção

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Page 37: Infecções fúngicas do tubo digestivo

Infecções fúngicas do tubo digestivo:Infecções fúngicas do tubo digestivo:

- Alguns fungos (p.ex. Candida) são habitantes

da flora intestinal normal.

- Problema em doentes imunodeprimidos ou- Problema em doentes imunodeprimidos, ou

com alteração da flora intestinal (AB ou dieta).

- Acesso a orgãos internos (fígado, baço e rim).

- Habitualmente não há aspectos imagiológicos ab tua e te ão á aspectos ag o óg cos

específicos, excepto…

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Candidíase esofágica

em doenteem doente

imunodeprimido -

“foamy esophagus”oa y esop agus

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Page 39: Infecções fúngicas do tubo digestivo

HISTOPLASMOSEH, 50 aHIV positivoDores abdominais, febre, diarreia

HISTOPLASMOSE

Espessamento circunferencial do colon ascendente

8 meses mais tarde

AdenopatiasAdenopatias hipodensas

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Page 40: Infecções fúngicas do tubo digestivo

ÁSUMÁRIO1 – Aspectos gerais da infecção fúngica hepato-esplénica1 Aspectos gerais da infecção fúngica hepato esplénica

2 – Imagiologia da infecção fúngica hepatoesplénica:

2.1 – Ecografia

2.2 – Tomografia computorizada (TC)

2.3 – Ressonância magnética (RM)

3 – Infecção fúngica do tubo digestivo

4 – Papel da Radiologia de Intervenção

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Page 41: Infecções fúngicas do tubo digestivo

Drenagem guiada pela imagem

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Page 42: Infecções fúngicas do tubo digestivo

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Page 43: Infecções fúngicas do tubo digestivo

ÕCONCLUSÕES

- Fígado normal na TC/RM em doente com suspeita deFígado normal na TC/RM em doente com suspeita de infecção não exclui o diagnóstico.

E fi d 1ª li h TC t t é- Ecografia como exame de 1ª linha. TC com contraste é mais sensivel.

- Na ausência de culturas positivas, pode ser necessário biópsia para confirmar diagnóstico.

- Com terapêutica anti-fúngica eficaz as lesões desaparecem; no entanto podem persistir algumas lesões que habitualmente calcificamlesões, que habitualmente calcificam.

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Page 44: Infecções fúngicas do tubo digestivo

Obrigado e até logo…

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