inês de castro
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Português9º ano
Professora: Ana Paula Silva
Neste episódio lírico, o amor é a causa da morte de Inês e culpado do seu
sofrimento.
EXPOSIÇÃO
Características da Tragédia Clássica
1- ESTRUTURA TRIPARTIDA
- APRESENTAÇÃO DO
CASO QUE SE VAI
CONTAR;
- ATRIBUIÇÃO DAS
RESPONSABILIDADES
AO AMOR;
- DESPREOCUPAÇÃO DE
INÊS E AMOR DO
PRÍNCIPE
- RAZÕES INVOCADAS
PARA A MORTE DE INÊS
- SÚPLICA DE INÊS AO REI
CONFLITO
- ASSASSÍNIO DE INÊS DE
CASTRO;
- CONSIDERAÇÕES DO POETA
SOBRE A SUA MORTE;
- REAÇÕES DA NATUREZA;
- VINGANÇA DE D. PEDRO.
DESENLACE
Características da Tragédia Clássica
2- PRESENÇA DO DESTINO:
MORTE DA PROTAGONISTA, VÍTIMA INOCENTE
Características da Tragédia Clássica
3- A LEI DAS TRÊS UNIDADES:
Da ação:Morte de Inês, vítima de amor
Do tempo:Em menos de um dia
Do espaço:Em Coimbra
Características da Tragédia Clássica
4- SENTIMENTOS TRÁGICOS
O CONTRASTE
- simplicidade / brutalidade- misericórdia implorada / castigo humano- humanização das feras e da natureza / ferocidade dos algozes
“n’ aquele engano de alma / que a Fortuna não deixa durar muito tempo”
A FATALIDADE
DISCURSO DE INÊS DE CASTRODISCURSO DE INÊS DE CASTRO
OBJETIVO: mover o rei a desistir do seu
assassínio.
•Utilização da 2ªpessoa:
“Ó tu”;“ tens”,”te”; “sabes”; “viste”
•Uso do imperativo: “tem respeito”; ”mova-te”; “sabe”...
• Função apelativa
• falta de compaixão:
•Até os animais ferozes e as aves de rapina demonstraram piedade para com as crianças;
• não é humano matar uma donzela fraca e sem força, só por amar a quem a conquistou.
•Apela à situação de mãe inocente:
• devia ter respeito por aquelas crianças.
•Pede desterro em vez da morte.
FORMA CONTEÚDO
Quem foi Inês de Castro?
Inês de Castro era filha de D. Pedro Fernandes de Castro, neto ilegítimo de D. Sancho IV.
Inês era dama de honor de D. Constança, a esposa do príncipe D. Pedro. Percebendo a paixão de D. Pedro pela aia, a irmã do Príncipe, D. Maria, convidou Inês para madrinha do seu primeiro filho, D. Fernando. Contudo, a paixão continuou, para escândalo de muitos. D. Afonso IV (1291-1357) interveio, expulsando Inês de Castro de Portugal. No castelo de Albuquerque (fronteira de Espanha), Inês continuou a ter notícias do amante.
Quem foi Inês de Castro?
Em 1349, morre D. Constança, e D. Pedro, contrariando a vontade de Afonso IV, faz com que Inês de Castro regresse a Portugal, passando a viver com ela.
D. Afonso IV viu na ligação do seu filho, e nas sucessões que dela resultariam, um grave perigo para a independência nacional.
Os últimos anos do reinado de D. Afonso IV foram marcados pela guerra civil que o opôs ao filho. O motivo foi o assassínio de Inês de Castro (Coimbra, 7 de Janeiro de 1355). D. Afonso ordenara o assassínio por razões de Estado – afastar do herdeiro português as influências dos Castros.
Quem foi D. Pedro, o cru?
Nascido em Coimbra no ano de 1320, D. Pedro tornou-se Rei de Portugal aos 37 anos (1357). Foi amado pelo povo e temido pelos poderosos.
Foi amado porque, na sua crueldade e no seu sadismo, era cego na aplicação da lei – afirmou-se como um grande símbolo de autoridade e força.
Quem foi D. Pedro, o cru?
Neste elogio, Fernão Lopes referia-se ao facto de o reinado de D. Pedro ter sido, no século XIV, o único em que a guerra esteve ausente; foi também um período de crescimento económico.
No século XX, o historiador José Mattoso escreveu sobre D. Pedro I: «Será recordado ainda como o avô da dinastia de Avis e o louco amante de Inês.».
FIM