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IDENTIFICAÇÃO, ADEQUAÇÃO E MELHORIAS OPERACIONAIS DE ATIVIDADES DE REFRIGERAÇÃO QUE UTILIZAM AMÔNIA ANIDRA COMO GÁS REFRIGERANTE. Código: NOI-INEA-09 Data de Aprovação: 26.01.14 Nº do ato de aprovação: Deliberação INEA nº 30 Data de Publicação: 06.02.2015BS nº 22 Revisão: 0 Página: 1 de 19 1. INTRODUÇÃO De um modo geral, pode-se definir a refrigeração como um processo de remoção de calor de um espaço ou corpo, a fim de reduzir sua temperatura, com a transferência deste calor para outro espaço ou corpo. O surgimento de novas tecnologias de refrigeração tornou-se essencial para o desenvolvimento e a manutenção de uma gama de atividades industriais, dentre elas a indústria alimentícia em geral, os frigoríficos, a indústria de pescado, as fábricas de gelo, os laticínios e a indústria de bebidas. Os sistemas de refrigeração industrial fundamentam-se na capacidade de algumas substâncias, denominadas agentes refrigerantes, absorverem grande quantidade de calor quando passam do estado líquido para o gasoso. As características desejáveis para um agente refrigerante são: Ser volátil ou capaz de se evaporar; Apresentar calor latente de vaporização elevado; Requerer o mínimo de potência para sua compressão à pressão de condensação; Apresentar temperatura crítica bem acima da temperatura de condensação; Ter pressões de evaporação e condensação razoáveis; Produzir o máximo possível de refrigeração para um dado volume de vapor; Ser estável, sem tendência a se decompor nas condições de funcionamento; Não apresentar efeito prejudicial sobre metais, lubrificantes e outros materiais utilizados nos demais componentes do sistema; Não ser combustível ou explosivo nas condições normais de funcionamento; Possibilitar que vazamentos sejam detectáveis por verificação simples; Ser inofensivo às pessoas; Ter um odor que revele a sua presença; Ter um custo razoável; Existir em abundância para seu emprego comercial. A amônia enquadra-se na grande maioria dos requisitos acima, com ressalvas apenas para sua alta toxicidade e por tornar-se explosiva em concentrações de 15 a 28% em volume. Além disso, apresenta vantagens adicionais, como o fato de ser o único agente refrigerante natural ecologicamente correto, por não agredir a camada de ozônio, tampouco agravar o efeito estufa. Muito utilizada no passado, a amônia nunca esteve totalmente fora de uso no meio industrial, apesar de ter perdido espaço com a introdução dos clorofluorcarbonos (CFCs) no início dos anos 30. Atualmente, em virtude de suas propriedades termodinâmicas, assim como pelo fato de

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  • IDENTIFICAO, ADEQUAO E MELHORIAS OPERACIONAIS DE ATIVIDADES DE REFRIGERAO QUE UTILIZAM AMNIA ANIDRA COMO GS REFRIGERANTE.

    Cdigo:

    NOI-INEA-09

    Data de Aprovao:

    26.01.14

    N do ato de aprovao:

    Deliberao INEA n 30

    Data de Publicao:

    06.02.2015 BS n 22

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    1. INTRODUO

    De um modo geral, pode-se definir a refrigerao como um processo de remoo de calor de um

    espao ou corpo, a fim de reduzir sua temperatura, com a transferncia deste calor para outro

    espao ou corpo.

    O surgimento de novas tecnologias de refrigerao tornou-se essencial para o desenvolvimento

    e a manuteno de uma gama de atividades industriais, dentre elas a indstria alimentcia em

    geral, os frigorficos, a indstria de pescado, as fbricas de gelo, os laticnios e a indstria de

    bebidas.

    Os sistemas de refrigerao industrial fundamentam-se na capacidade de algumas substncias,

    denominadas agentes refrigerantes, absorverem grande quantidade de calor quando passam do

    estado lquido para o gasoso.

    As caractersticas desejveis para um agente refrigerante so:

    Ser voltil ou capaz de se evaporar;

    Apresentar calor latente de vaporizao elevado;

    Requerer o mnimo de potncia para sua compresso presso de condensao;

    Apresentar temperatura crtica bem acima da temperatura de condensao;

    Ter presses de evaporao e condensao razoveis;

    Produzir o mximo possvel de refrigerao para um dado volume de vapor;

    Ser estvel, sem tendncia a se decompor nas condies de funcionamento;

    No apresentar efeito prejudicial sobre metais, lubrificantes e outros materiais utilizados nos

    demais componentes do sistema;

    No ser combustvel ou explosivo nas condies normais de funcionamento;

    Possibilitar que vazamentos sejam detectveis por verificao simples;

    Ser inofensivo s pessoas;

    Ter um odor que revele a sua presena;

    Ter um custo razovel;

    Existir em abundncia para seu emprego comercial.

    A amnia enquadra-se na grande maioria dos requisitos acima, com ressalvas apenas para sua

    alta toxicidade e por tornar-se explosiva em concentraes de 15 a 28% em volume. Alm disso,

    apresenta vantagens adicionais, como o fato de ser o nico agente refrigerante natural

    ecologicamente correto, por no agredir a camada de oznio, tampouco agravar o efeito estufa.

    Muito utilizada no passado, a amnia nunca esteve totalmente fora de uso no meio industrial,

    apesar de ter perdido espao com a introduo dos clorofluorcarbonos (CFCs) no incio dos

    anos 30. Atualmente, em virtude de suas propriedades termodinmicas, assim como pelo fato de

  • IDENTIFICAO, ADEQUAO E MELHORIAS OPERACIONAIS DE ATIVIDADES DE REFRIGERAO QUE UTILIZAM AMNIA ANIDRA COMO GS REFRIGERANTE.

    Cdigo:

    NOI-INEA-09

    Data de Aprovao:

    26.01.14

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    ser barata, eficiente e segura, se utilizada com as devidas precaues, tem se tornado a grande

    opo em termos de agente refrigerante, conquistando gradualmente novos nichos de mercado.

    2. OBJETIVO

    A presente Norma Institucional tem como objetivo estabelecer critrios para a avaliao dos

    riscos inerentes das atividades de refrigerao, buscando a identificao dos possveis cenrios

    de acidentes envolvendo a liberao de amnia para a atmosfera, com a aplicao de uma

    metodologia padronizada de forma a prevenir danos populao, ao meio ambiente e

    propriedade.

    3. APLICAO

    Esta Norma Institucional se aplica as atividades que utilizam amnia anidra como gs refrigerante em seu

    processo produtivo e so classificadas como de mnimo a mdio porte e de insignificante a mdio impacto

    e passa a vigorar a partir da data de sua publicao.

    Sua aplicao permitir conhecer, avaliar e controlar tecnicamente os riscos da liberao de

    vapores de amnia, intrinsicos de sistemas que operam e/ou armazenam o produto.

    4. DEFINIES

    Para efeito desta Norma sero adotadas as seguintes definies:

    TERMO / SIGLA DEFINIO

    Anlise de Risco

    Avaliao de Risco conduzida mediante o emprego de um ou mais mtodos padronizados de anlise qualitativa, complementados, quando requerido, pelo emprego de mtodos padronizados de quantificao das consequncias e do risco de origem tecnolgica.

    Anlise Preliminar de Perigos (APP)

    Tcnica desenvolvida para o levantamento qualitativo de situaes ou cenrios perigosos.

    Avaliao de Risco

    Apurao da possibilidade de ocorrncia de acidentes originados por uma determinada atividade e das possveis consequncias sobre a sade e segurana da populao.

    Cenrio Acidental

    Contexto que compreende um perigo especfico, o evento acidental iniciador, as causas e as consequncias correspondentes.

    IDLH

    Sigla de Immediately Dangerous to Life or Health (concentrao imediatamente perigosa para a vida ou sade) conforme o Pocket Guide to Chemical Hazards, publicado pelo NIOSH (National Institute of Occupational Safety and Health) dos EUA.

    Massa Mnima

    de Referncia

    (MMR)

    Massa da substncia perigosa acima da qual a atividade que a produz, armazena, opera, consome ou gera considerada como de risco maior.

    Ocupao

    Sensvel Utilizao de um imvel como residncia, creche, escola, asilo, igreja, cadeia, presdio, ambulatrio, casa de sade, hospital, e ou afins.

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    Perigo Propriedade ou condio (potencial ou possibilidade) inerente de uma substncia ou atividade capaz de causar danos a pessoas, a bens materiais (propriedades) ou ao meio ambiente.

    Relatrio de

    Segurana

    Estudo simplificado onde so identificados os riscos inerentes da atividade avaliada, observando os sistemas de controle e segurana e o cumprimento dos dispositivos legais existentes.

    Risco Potencial de ocorrncia de consequncias indesejadas (danos) a pessoas, ao meio ambiente ou a bens materiais, decorrentes da realizao de determinada atividade.

    Substncia

    Txica

    Substncia lquida voltil ou gasosa para a qual estudos toxicolgicos determinaram uma concentrao imediatamente perigosa para a vida ou sade humana (IDLH) igual ou inferior a 2.000 ppm.

    5. REFERNCIAS

    5.1 Legislao federal e estadual

    5.1.1 Cdigo de Segurana contra Incndio e Pnico (COSCIP) do Estado do Rio de Janeiro.

    5.1.2 Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego:

    NR 13 Caldeiras e Vasos de Presso;

    NR 16 Atividades e Operaes Perigosas;

    NR 26 Sinalizao de Segurana.

    5.1.3 Normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT):

    NBR 5363 Equipamentos Eltricos para Atmosfera Explosiva;

    NBR 5418 Instalaes Eltricas em Atmosferas Explosivas;

    NBR 16069 Segurana em Sistemas Frigorficos.

    5.2 Referncias internacionais

    5.2.1 ANSI/IIAR 2-2008 Equipment, Design & Installation of Ammonia Mechanical Refrigerating

    Systems International Institute of Ammonia Refrigeration;

    5.2.2 ANSI/ASHRAE Standard 15-2007 Safety Code for Mechanical Refrigeration American

    Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers;

    5.2.3 ANSI/ASME B31.5 2006 Refrigeration Piping and Heat Transfer Components

    American Society of Mechanical Engineers.

    5.2.4 ANSI/IIAR Standard 3-2005: Ammonia Refrigeration Valves.

    6. CARACTERSTICAS DA AMNIA

    A amnia constituda por um tomo de nitrognio e trs de hidrognio, apresentando-se como

    gs temperatura e presso ambientes. Liquefaz-se sob presso atmosfrica a -33,35C.

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    altamente higroscpica, e a reao com a gua forma hidrxido de amnio (NH4OH), lquido na

    temperatura ambiente, que possui as mesmas propriedades qumicas da soda custica.

    estvel quando armazenada e utilizada em condies normais de estocagem e manuseio. Acima

    de 450C, pode decompor-se, liberando nitrognio e hidrognio.

    A tabela a seguir contempla os valores de massa especfica para a amnia gasosa e a amnia

    liquefeita, alm do valor de IDLH e da MMR determinada para estas por recipiente e por grupo

    de recipientes.

    SUBSTNCIA

    Massa especfica a

    20oC (kg/L)

    Pvap a 20oC

    (mmHg)

    IDLH (ppm)

    Ponto de fulgor (oC)

    MMR

    Por recipient

    e (kg)

    Por grupo de recipientes

    (kg)

    amnia anidra 0,0007 G 300 G 100 500

    amnia anidra 0,61 GL 300 GL 500 2.500

    Nomenclatura: amnia anidra, amnia gs, amnia liquefeita.

    Frmula qumica: NH3

    Nmero do CAS: 7664.41.7

    Nmero da ONU: 1005

    6.1 Propriedades fsico-qumicas:

    Massa molecular = 17.03 Kg/Kmol;

    Estado fsico = gs liquefeito comprimido;

    Aparncia = incolor, mais leve que o ar;

    Odor = sufocante e pungente;

    Ponto de fuso = - 77,7 C;

    Ponto de ebulio = -33,35 C a 1 bar;

    Presso de vapor = 8,5 atm;

    Densidade relativa ao ar = 0,5970;

    Densidade relativa gua = 681,5 kg/m a -33,2 C;

    Solubilidade em gua = moderada = 517 g/l;

    Solubilidade em outros solventes = etanol, metanol, clorofrmio e ter.

    6.2 Reatividade:

    Amnia uma base muito forte e reage com cidos e gases cidos para formar sais amoniacais.

    O calor resultante dessa neutralizao considervel, e as reaes podem se tornar violentas,

    requerendo meios imediatos de resfriamento.

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    A amnia, em presena de gua, dissolve muitos xidos e hidrxidos metlicos, bem como

    muitos sais que so insolveis em gua. Reage prontamente com muitas substncias orgnicas

    e inorgnicas e sua reatividade considerada um fator principal quando se trata de estocagem e

    transporte.

    O cobre e todas as suas ligas, o zinco e o cdmio so prontamente atacadas pela amnia. Da

    reao com halognios, hipocloritos, mercrio, cido ntrico, xidos de nitrognio e alguns

    compostos orgnicos podem se formar compostos instveis e explosivos. Certos xidos

    metlicos, notadamente a prata, o mercrio, o chumbo e o cdmio podem formar nitretos ou

    azetos, que podem explodir aps secar.

    6.3 Riscos de incndio ou exploso:

    Ponto de auto-ignio = 651,1 C

    Limite superior de inflamabilidade = 28%

    Limite inferior de inflamabilidade = 15%

    No considerado um produto inflamvel, mas os vapores so combustveis no ar nas

    concentraes entre 16% e 27% em volume. Aumentos na presso e temperatura aumentam

    esta faixa de queima, enquanto que aumentos na concentrao de vapor dgua a diminuem. A

    presena de leos e outros materiais combustveis aumentam o perigo de fogo.

    Na faixa de concentrao entre 16 e 27 % podem ocorrer exploses em espaos fechados,

    apresentando propagao horizontal; contudo, uma vez que a energia e a temperatura de

    ignio so relativamente altas, estas exploses so normalmente causadas por operaes de

    corte ou solda em vasos no totalmente purgados, ou por centelhas eltricas de alta energia em

    locais mal ventilados. A temperatura de auto-ignio para a mistura amnia-ar 651,1C e a

    energia mnima de ignio 66,0 mJ.

    Uma vez que a possibilidade de exploso existe, a classificao para as instalaes eltricas

    locais deve ser considerada em funo do pior vazamento acreditvel e da condio de

    disperso ou ventilao.

    6.4 Riscos toxicolgicos e efeitos txicos:

    Tanto a amnia gasosa como a lquida so produtos extremamente irritantes. uma base com

    grande afinidade por gua, o que constitui a base para os efeitos irritantes nos olhos, pele, trato

    respiratrio e membranas mucosas das fossas nasais, vias areas e pulmes.

    Falhas de equipamentos ou erros de operao podem causar exposio acidental amnia

    lquida ou gasosa. Os danos qumicos so os mesmos, entretanto a exposio amnia lquida

    envolve complicaes como congelamento dos tecidos e injeo de um fluxo lquido sob alta

    presso.

    Normalmente seu odor caracterstico e desagradvel propicia amplo aviso antes de qualquer

    condio perigosa exista. Pode ser detectada pelo olfato humano j a partir de 10 ppm, mas os

    operadores de plantas acabam se acostumando com concentraes de at 100 ppm sem efeitos

    desagradveis.

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    Entre 150 e 400 ppm causa irritao e desconforto nas membranas mucosas das fossas nasais

    e vias areas, mas sem consequncias duradouras. Exposio a concentraes acima de 1500

    ppm, mesmo por curtos perodos, podem danificar ou destruir tecidos das regies descritas.

    7. PROCESSO DE REFRIGERAO

    7.1 Principais termos tcnicos relacionados refrigerao:

    Acumulador Depsito situado em uma linha de suco para separar o liquido que entrou no

    gs de suco.

    Armazenamento em cmara frigorfica Comrcio ou preservao de alimentos ou outros

    perecveis por refrigerao.

    Capacidade de refrigerao A habilidade de um sistema refrigerante ou parte dele em

    remover calor, usualmente medida em Btu/h, ou toneladas/24 horas.

    Ciclo de refrigerao Curso completo de operao de um refrigerante de volta ao ponto

    inicial, medido em termos termodinmicos.

    Compressor Equipamento que recebe o refrigerante em forma de vapor a baixa presso e o

    comprime em um volume menor alta presso.

    Condensador Dispositivo de transferncia de calor que recebe vapor alta presso, a

    temperaturas acima da dos meios refrigerantes, como ar ou gua, ao qual o condensador

    transmite calor latente do refrigerante, provocando a liquefao do vapor refrigerante.

    Controle de baixa presso Disjuntor eltrico, reagente presso, ligado na parte de baixa

    presso de um sistema de refrigerao. Geralmente fecha alta presso e abre baixa.

    Evaporador Dispositivo no qual o refrigerante se evapora enquanto absorve calor.

    Linha de suco Tubulao ou encanamento que transporta o vapor refrigerante do

    evaporador para a admisso do compressor.

    Linha de lquido Tubulao ou encanamento que leva o refrigerante na forma lquida de um

    condensador ou receptor de um sistema de refrigerao para um dispositivo de presso

    reduzida.

    Vlvula de alvio Vlvula projetada para abrir a presses excessivamente elevadas, para

    permitir o escapamento do refrigerante.

    Vlvula de reteno de fluxo Vlvula projetada de forma a permitir o escoamento do fluido

    em determinada direo, porm com fechamento automtico no caso de fluxo reverso devido a

    diferencial de presso.

    Vlvula solenoide Vlvula aberta pelo efeito magntico de uma corrente eltrica atravs de

    uma bobina solenoide.

    7.2 Sistemas de Refrigerao por amnia

    Os sistemas de refrigerao por amnia consistem de uma srie de vasos e tubulaes

    interconectados, que comprimem e bombeiam o refrigerante para um ou mais ambientes, com a

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    finalidade de resfri-los ou congel-los a uma temperatura especfica. Sua complexidade varia

    tanto em funo do tamanho dos ambientes, quanto em funo das temperaturas a serem

    atingidas. Como se trata de sistemas fechados, a partir do carregamento inicial, o agente

    refrigerante somente adicionado ao sistema (recarga) quando da ocorrncia de vazamento ou

    drenagem.

    A produo do frio em circuito fechado foi proposta por Oliver Evans em 1805, e sua aplicao

    indstria comeou na segunda metade do sculo XIX. Os processos de refrigerao variam

    bastante, assim como os agentes refrigerantes. Porm, os princpios bsicos continuam sendo a

    compresso, liquefao e expanso de um gs em um sistema fechado. Ao se expandir, o gs

    retira o calor do ambiente e dos produtos que nele estiverem contidos.

    De uma forma simplificada, podem-se perceber trs componentes distintos nos sistemas de

    refrigerao: o compressor, o condensador e o evaporador.

    7.2.1 O compressor geralmente constitudo por uma bomba dotada de um tubo de aspirao

    e compresso, possuindo um dispositivo que impede fugas de gs e entrada de ar atmosfrico.

    Situado entre o evaporador e o condensador, aspira a amnia evaporada e a encaminha ao

    condensador sob a forma de um vapor quente sob presso elevada.

    Figura 1. Compressor

    7.2.2 O condensador formado geralmente por uma srie de tubos de dimetros diversos,

    unidos em curvas, podendo ser dotados exteriormente de hlices que garantem o mais perfeito

    aproveitamento das superfcies de contato. resfriado por uma corrente de gua em seu

    exterior. Nas pequenas instalaes, o resfriamento normalmente feito pelo prprio ar

    atmosfrico. A amnia gasosa vinda do compressor liquefaz-se ao entrar em contato com a

    temperatura fria do condensador, sendo em seguida encaminhada para um depsito, de onde

    passar ao evaporador.

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    Figura 2. Condensador

    7.2.3 O evaporador consiste geralmente de uma srie de tubos, as serpentinas, que se

    encontram no interior do ambiente a ser resfriado. A amnia sob forma lquida evapora-se

    nesses tubos, retirando calor do ambiente na passagem ao estado gasoso. Sob a forma gasosa,

    volta ao condensador pelo compressor, fechando assim o ciclo.

    Figura 3. Evaporador Figura 4. Evaporadores em cmaras frigorficas

    Nota: No anexo 1 e apresentado Checklist com os dados da composio do sistema de

    refrigerao por amnia bem como respectivos parmetros a serem observados pelo

    empreendedor durante as etapas de manuteno.

    8. RISCOS DOS SISTEMAS DE REFRIGERAO / MODOS DE FALHAS

    As instalaes frigorficas apresentam riscos especficos segurana e sade, relacionados

    com o tipo de agente refrigerante utilizado, porque trabalham com refrigerantes com

    caractersticas fsico-qumicas especiais e em condies de temperatura, presso e umidade

    diferenciadas do habitual.

    Especificamente para o emprego de amnia como agente refrigerante, as maiores preocupaes

    so os vazamentos com formao de nuvem txica e as exploses.

    Causas de acidentes so falhas no projeto do sistema e danos aos equipamentos provocados

    pelo calor, corroso ou vibrao, assim como por manuteno inadequada ou ausncia de

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    manuteno de seus componentes, como vlvulas de alvio de presso, compressores,

    condensadores, vasos de presso, equipamentos de purga, evaporadores, tubulaes, bombas

    e instrumentos em geral. importante observar que mesmo os sistemas mais bem projetados

    podem apresentar vazamentos de amnia, se operados e/ou mantidos de forma precria.

    So frequentes os vazamentos causados por:

    Abastecimento inadequado dos vasos;

    Falhas nas vlvulas de alvio, tanto mecnicas quanto por ajuste inadequado da presso;

    Danos a equipamentos ou acessrios dos mesmos, provocados por impacto externo por

    equipamentos mveis, como empilhadeiras;

    Corroso externa, mais rpida em condies de grande calor e umidade, especialmente nas

    pores de baixa presso do sistema;

    Rachaduras internas nos vasos, que tendem a ocorrer nos pontos de solda ou nas

    proximidades destes;

    Aprisionamento de lquido nas tubulaes, entre vlvulas de fechamento;

    Excesso de lquido no compressor;

    Excesso de vibrao no sistema, que pode levar a sua falncia prematura.

    9. GESTO SEGURA DE SISTEMAS DE REFRIGERAO

    Uma instalao segura de refrigerao por amnia sustenta-se em trs pilares: o projeto

    apropriado, orientado por normas e cdigos de engenharia, manuteno eficaz e operao

    adequada.

    Dessa forma, elementos para a gesto da segurana e sade em estabelecimentos que

    possuam esse tipo de sistemas devem incluir:

    Informaes de segurana do processo;

    Anlises dos riscos existentes;

    Procedimentos operacionais e de emergncia;

    Capacitao de trabalhadores;

    Esquemas de manuteno preventiva;

    Mecanismos de gesto de mudanas e subcontratao;

    Auditorias peridicas;

    Investigao de incidentes.

    9.1 Instalaes

    Cuidados especiais devem ser tomados quanto instalao da casa de mquinas, que deve ser

    localizada no trreo, no nvel do solo, de preferncia em edificao separada. Inexistindo essa

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    Deliberao INEA n 30

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    possibilidade e havendo necessidade de se mant-la na mesma edificao onde se realizem

    outras atividades administrativas ou de produo, a casa de mquinas dever ser instalada fora

    do prdio, com o mximo de paredes exteriores possveis.

    Uma ventilao adequada fundamental e, nos casos de ambientes fechados, o p-direito deve

    ser, no mnimo, de 4 metros, existindo pelo menos duas sadas de emergncia. essencial a

    existncia de detectores de vazamento no local.

    Os escapamentos dos dispositivos de alvio de presso devem localizar-se em altura e distante

    de portas, janelas e entradas de ar o ideal mant-los acima do telhado e pelo menos a 5

    metros acima do nvel do solo e a mais de 6 metros de distncia de janelas, entradas de ar ou

    portas.

    9.2 Equipamentos e Materiais

    Todos os equipamentos do sistema de refrigerao devem ser adequadamente dimensionados e

    instalados, alm de testados antes de sua operao. essencial que os componentes, inclusive

    tubulaes, sejam devidamente sinalizados e identificados.

    Condensadores, compressores, outros vasos, evaporadores e bombas devem estar equipados

    com vlvulas de alvio de presso. Os compressores devem ter controle de baixa presso e

    dispositivo de limitao da presso. As tubulaes podem ser de ferro ou ao; sendo zinco ou

    cobre proibidos para instalaes contendo amnia.

    A armazenagem de amnia deve ser feita preferencialmente em rea coberta, seca, ventilada,

    com piso impermevel e afastada de materiais incompatveis, recomendando-se a instalao de

    diques de conteno.

    essencial que se definam cuidados especiais com os cilindros e tanques de amnia, inclusive

    no seu abastecimento.

    Considerando o risco envolvido, todas as instalaes onde existe amnia devem sofrer processo

    peridico de inspeo para verificao de suas condies. Recomenda-se uma inspeo visual

    em todos os pontos crticos soldas, curvas, junes, selos mecnicos pelo menos a cada trs

    meses. Tanques e reservatrios devem passar por inspeo de segurana completa, nos prazos

    mximos previstos na legislao (NR-13), recomendando-se radiografia de soldas e testes de

    presso.

    Todas as etapas da manuteno do sistema devem ser cuidadosamente especificadas e

    adequadamente registradas, definindo-se procedimentos especficos para operaes de risco,

    tais como a purga de leo do sistema, a drenagem de amnia e a realizao de reparos em

    tubulaes.

    10. ORIENTAES TCNICAS PERTINENTES

    As observaes elencadas a seguir visam basicamente orientao quanto as melhores

    tcnicas possveis de serem adotadas, tanto na preveno quanto na mitigao de possveis

    incidentes/acidentes, no tendo nenhuma intenso em intervir nos procedimentos adotados pela

    rea tcnica competente.

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    10.1 Medidas Preventivas:

    So aquelas que tm como objetivo atuar diretamente na reduo da frequncia da ocorrncia

    de eventos indesejveis, conforme relacionadas a seguir:

    Os vasos ou cilindros de amnia devero ficar em rea externa aos prdios, constituindo

    uma unidade (vaso) ou baterias (cilindros) alimentando uma linha principal com ou sem

    derivaes.

    Cada vaso ou bateria de cilindros dever contar com uma vlvula de bloqueio na linha

    principal, prxima bateria, de modo a possibilitar o bloqueio de todos os cilindros ao

    mesmo tempo.

    Cada vaso ou bateria de cilindros dever ficar abrigado da incidncia da luz solar direta e

    de qualquer fonte de calor intenso, bem como protegido de impactos, e o mais ventilado

    que for possvel.

    A linha principal de amnia poder sofrer ramificaes para atender a conjuntos de

    equipamentos, mas neste caso, cada ramificao dever contar com uma vlvula de

    bloqueio no interior do prdio onde se encontram os compressores.

    Todas as vlvulas de bloqueio de linhas de amnia devero ser sinalizadas atravs de

    cartazes e ficar a uma altura acessvel por qualquer pessoa sem o auxlio de escadas,

    caixotes, ou quaisquer outros recursos mveis ou provisrios.

    Apresentao, no mximo a cada 4 anos, de certificado emitido por engenheiro mecnico

    atestando a adequao da instalao quanto aos materiais empregado e calibrao das

    vlvulas de segurana e o respectivo bom estado para o uso nos 4 anos subsequentes.

    Apresentao de certificado emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado ou por

    qualquer entidade ou profissional legalmente autorizado a transmitir conhecimentos

    relativos a Segurana Industrial, relativamente ao treinamento de pelo menos duas

    pessoas no uso das mscaras e no uso da gua em forma de neblina sobre os pontos de

    possvel vazamento.

    10.2 Medidas Mitigadoras

    So aquelas que tm como objetivo atuar na reduo das consequncias em decorrncia de

    eventos indesejveis, conforme relacionadas a seguir:

    Instalao de monitores ambientais acoplados a sistema de alarme, especialmente nos

    locais crticos;

    Instalao de controle automtico de emergncia, para desligamento de todos os

    equipamentos eltricos da casa de mquinas, com acionamento de ventilao exaustora

    direcionada a sistema de abatimento de amnia;

    Sinalizao adequada dos equipamentos e tubulaes;

    Sadas de emergncia mantidas permanentemente desobstrudas e adequadamente

    sinalizadas;

    Instalao de chuveiros de segurana e lava-olhos;

    Sistemas apropriados de preveno e combate a incndios devem estar presentes e em

    perfeito estado de funcionamento. O ideal a instalao de sprinkler sobre qualquer vaso

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    grande de amnia para mant-lo resfriado, em caso de fogo. Instalaes eltricas prova

    de exploso;

    As empresas devem possuir equipamentos bsicos de segurana pessoal para cada

    trabalhador envolvido diretamente com a planta, dispostos em locais de fcil acesso e fora

    da sala de mquinas:

    Mscara panormica com filtro de amnia;

    Equipamento de respirao autnomo;

    culos de proteo ou protetor facial;

    Luvas protetoras de borracha (PVC);

    Botas protetoras de borracha (PVC);

    Capa impermevel de borracha e/ou calas e jaqueta de borracha;

    Planos de emergncia para aes em caso de vazamento devem ser estabelecidos por

    escrito, realizando-se treinamentos prticos especiais para os que operam, inspecionam e

    mantm o sistema, assim como para os trabalhadores em geral. Como contedo mnimo,

    preciso prever mecanismos de comunicao da ocorrncia, evacuao das reas,

    remoo de quaisquer fontes de ignio, formas de reduo das concentraes de amnia

    e procedimentos de conteno de vazamentos;

    Os operadores devem ter conhecimentos completos sobre o sistema, incluindo

    compressores, vlvulas de controle automtico, de isolamento e de alvio de presso,

    controles eltricos e mudanas de temperatura e presso. Devem saber que partes do

    sistema requerem manuteno preventiva e como realiz-la de forma segura, alm de

    como observar e avaliar o sistema para identificar sinais de problemas, como vazamentos

    e vibrao.

    11. CONDIES DE LOCALIZAO DA ATIVIDADE

    Devero ser observadas as condies do empreendimento, atividade e/ou equipamentos que

    operem com produtos perigosos, observando dentre outros aspectos, o posicionamento das

    respectivas fontes em relao aos limites de propriedade da empresa bem como sua distncia

    para com quaisquer ocupaes sensveis circunvizinhas.

    12. RESTRIES ESPECFICAS GENRICAS PARA O LICENCIAMENTO

    12.1 Para fase de instalao

    Atender NBR-16069:2010 Segurana em Sistemas Frigorficos;

    Atender as Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho (NR 13 Caldeiras e Vasos

    de Presso, NR 16 Atividades e Operaes Perigosas e NR 26 Sinalizao de

    Segurana);

    Atender o Cdigo de Segurana contra Incndio e Pnico (COSCIP), do Corpo de Bombeiros

    Militar do Estado do Rio de Janeiro, regulamentado atravs do Decreto n 897 de 21.09.76;

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    Dotar o sistema com recursos que permitam realizar inspees peridicas e manuteno

    preventiva e corretiva do sistema de refrigerao de amnia (vasos, compressores,

    condensadores, tubulaes, vlvulas, etc.) e dos seus respectivos dispositivos de segurana;

    Instalar Sistema Analisador / Detector de Amnia em pontos estratgicos no interior da casa

    de mquinas e em demais pontos do sistema de refrigerao, tais como linhas externas,

    condensadores etc.;

    Comunicar imediatamente ao Servio de Operaes em Emergncias Ambientais do INEA,

    planto 24 horas, pelos telefones (21) 2334-7910 / (21) 2334-7911 / (21) 98596-8770,

    qualquer anormalidade que possa ser classificada como acidente.

    12.2 Para fase de operao

    Observar NBR-16069:2010 Segurana em Sistemas Frigorficos;

    Observar o cumprimento das Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho (NR 13

    Caldeiras e Vasos de Presso, NR 16 Atividades e Operaes Perigosas e NR 26

    Sinalizao de Segurana), mantendo os registros disposio da fiscalizao;

    Observar o cumprimento ao Cdigo de Segurana contra Incndio e Pnico (COSCIP), do

    Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, regulamentado atravs do Decreto

    n 897 de 21.09.76;

    Manter Sistema Analisador / Detector de Amnia em bom estado de manuteno e operao,

    de forma a garantir pronto acionamento dos sistemas de emergncia;

    Realizar inspees peridicas e manuteno preventiva e corretiva do sistema de refrigerao

    de amnia (vasos, compressores, condensadores, tubulaes, vlvulas, etc.) e dos seus

    respectivos dispositivos de segurana, mantendo os registros dessas operaes disposio

    da fiscalizao;

    Treinar periodicamente o pessoal incumbido da operao normal e o de ao em emergncia,

    mantendo o registro dos treinamentos (pessoal treinado, instrutor e contedo programtico)

    disposio da fiscalizao;

    Supervisionar e controlar permanentemente as condies operacionais, mantendo o registro

    das anormalidades ocorridas e dos procedimentos adotados para a correo das

    anormalidades, disposio da fiscalizao;

    Manter disponveis na qualidade e quantidade apropriadas, e prontos para o uso, os

    equipamentos de proteo individual (EPI), equipamentos de proteo coletiva (EPC) e

    materiais de atendimento a emergncias;

    Comunicar imediatamente ao Servio de Operaes em Emergncias Ambientais do INEA,

    planto 24 horas, pelos telefones (21) 2334-7910 / (21) 2334-7911 / (21) 98596-8770,

    qualquer anormalidade que possa ser classificada como acidente.

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    13. ANEXOS

    Anexo 1 Checklist para os Componentes do Sistema de Refrigerao por Amnia;

    Anexo 2 Fluxograma Simplificado do Sistema de Refrigerao por Amnia;

    Anexo 3 Fluxograma Simplificado de Fabricao de Gelo.

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    ANEXO 1 CHECKLIST PARA OS COMPONENTES DO SISTEMA DE REFRIGERAO POR

    AMNIA

    1. Compressores

    Caractersticas Tcnicas Unitrias:

    Marca/Modelo

    Rotao (rpm)

    Capacidade no regime (kcal/h)

    Potncia absorvida (BRW)

    Marca do motor eltrico

    Potncia do motor e rotao (CV e rpm)

    Nmero de polos

    Tenso (volts)

    Acessrios dos compressores:

    Filtro de suco Termmetro de suco

    Manmetro de suco Termmetro de leo

    Manmetro de descarga Vlvula de reteno de suco

    Manmetro de leo Vlvula de reteno de descarga

    Pressostato diferencial de leo Vlvula de segurana para amnia

    Termostato para leo Vlvula para controle de capacidade

    2. Condensadores Evaporativos

    Caractersticas Tcnicas Unitrias:

    Marca

    Modelo

    Capacidade nominal (kcal/h)

    Capacidade corrigida (kcal/h)

    Potncia de ventilao (CV)

    Potncia de bombeamento (CV)

    Vazo de ar (m3/h)

    Vazo de gua (m3/h)

    Dimenses bsicas (mm)

    Peso em operao (kg)

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    3. Reservatrio (vaso) de amnia

    Caractersticas Tcnicas:

    Marca/Modelo

    Dimetro (mm)

    Altura (mm)

    Presso de projeto (kgf/cm2)

    Presso de teste (kgf/cm2)

    Capacidade nominal (m3 ou kg)

    Volume no regime (leitura de nvel) (mm)

    Posio (altura ao nvel do solo) (m)

    Acessrios / Sistemas de Segurana do Vaso de amnia:

    Conexo e Manmetro de presso Vlvula de segurana dupla ( pol)

    Dreno de fundo ( pol) Vlvula para manmetro ( pol)

    Visor de nvel ( pol) Vlvula de entrada de fluido ( pol)

    Vlvula de passagem tipo reta ( pol) Vlvula de sada de fludo ( pol)

    Vlvula de segurana simples ( pol)

    4. Evaporadores Resfriadores de Placas

    Caractersticas Tcnicas:

    Marca

    Temperatura de entrada (C)

    Temperatura de sada (C)

    Capacidade (kcal/h)

    Acessrios / Sistemas de Segurana dos Evaporadores:

    Detector de fuga de amnia

    5. Condensador Evaporativo (Torre de Resfriamento)

    Caractersticas Tcnicas:

    Marca/Modelo

    Temperatura de entrada (C)

    Temperatura de sada (C)

    Capacidade (kcal/h)

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    Acessrios / Sistemas de Segurana do Condensador:

    Serpentinas em bloco

    Vlvula de entrada de gs ( pol)

    Vlvula de sada de lquido ( pol)

    6. Linhas

    Direo do fludo Estado Fsico/ T em C ( em pol)

    Do reservatrio aos resfriadores fria Lquido /

    Dos resfriadores ao condensador baixa presso Gs /

    Dos condensadores ao Vaso de amnia quente Lquido /

    De alta presso Gs /

    7. Vlvulas de Controle adicionais

    Tipo ( em pol) Localizao

    Vlvula de segurana

    Vlvula de reteno (excesso de fluxo)

    Vlvula reguladora de fluxo constante

    Vlvula reguladora de presso

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    ANEXO 2 FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO DO SISTEMA DE REFRIGERAO POR AMNIA

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    ANEXO 3 FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO DE FABRICAO DE GELO