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Bloco de Atividades Master Estudos - História 1º Ano – 2º Trimestre 2018 Professor:Jalles Frederick Aluno: 1. (UFJF 2012) As imagens abaixo ilustram alguns procedimentos utilizados por um novo modo de conhecer e explicar a realidade que se estruturou entre os séculos XVI e XVIII. a) Que processo histórico pode ser identificado pelas referências acima? b) Cite e analise uma característica desse novo modo de conceber o conhecimento. 2. (UNEMAT) Leia atentamente o texto abaixo. “O homem que segue o curso da natureza é aquele que se orienta pela razão nos seus apetites e desprezos. Ora, a razão inspira, em primeiro lugar, ao homem, o amor e aveneração pela majestade divina, a cuja bondade devemos o ser e a possibilidade de atingir a felicidade. E, em segundo lugar, ensina- nos e incita-nos a viver alegremente esem tristezas, levando-nos a auxiliar e a desenvolver nos outros o respeito pela natureza, que nos leva obter tal felicidade” (MORE, Thomas. A utopia. São Paulo: MartinClaret, 2005. pp. 76). A obra A Utopia de Thomas More, publicada no ano de 1516, é considerada uma das referências do pensamento renascentista. O trecho acima refere-se a uma das características deste movimento artístico e cultural. Assinale a alternativa correta. a) O Renascimento valorizava a cultura gótica, por considerá-la genuinamente europeia.

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Bloco de Atividades Master Estudos - História1º Ano – 2º Trimestre 2018

Professor:Jalles FrederickAluno:

1. (UFJF 2012) As imagens abaixo ilustram alguns procedimentos utilizados por um novo modo de conhecer e explicar a realidade que se estruturou entre os séculos XVI e XVIII.

a) Que processo histórico pode ser identificado pelas referências acima?

b) Cite e analise uma característica desse novo modo de conceber o conhecimento.

2. (UNEMAT) Leia atentamente o texto abaixo.“O homem que segue o curso da natureza é aquele que se orienta pela razão nos seus apetites e desprezos. Ora, a razão inspira, em primeiro lugar, ao homem, o amor e aveneração pela majestade divina, a cuja bondade devemos o ser e a possibilidade de atingir a felicidade. E, em segundo lugar, ensina-nos e incita-nos a viver alegremente esem tristezas, levando-nos a auxiliar e a desenvolver nos outros o respeito pela natureza, que nos leva obter tal felicidade”

(MORE, Thomas. A utopia. São Paulo: MartinClaret, 2005. pp. 76).A obra A Utopia de Thomas More, publicada no ano de 1516, é considerada uma das referências do pensamento renascentista. O trecho acima refere-se a uma das características deste movimento artístico e cultural.Assinale a alternativa correta.a) O Renascimento valorizava a cultura gótica, por considerá-la genuinamente europeia.b) A literatura renascentista se caracterizava pela busca e valorização da fé, pois se acreditava que nela estava a salvação da humanidade.c) O pensamento renascentista surgiu na Europa a partir da divulgação das obras do filósofo escolástico São Tomás de Aquino.d) Os pensadores e escritores do Renascimento eram conhecidos como idealistas em contraposição ao racionalismo, que predominava no período medieval.e) O Renascimento colocava o homem como o centro do universo, valorizando a razão e a natureza, o que acarretou uma mudança de valores em relação à vida.

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3. (ENEM 2011) Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento.

SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984.O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entrea) fé e misticismo.b) ciência e arte.c) cultura e comércio.d) política e economia.e) astronomia e religião.

4. (Unesp 2012) Os centros artísticos, na verdade, poderiam ser definidos como lugares caracterizados pela presença de um número razoável de artistas e de grupos significativos de consumidores, que por motivações variadas — glorificação familiar ou individual, desejo de hegemonia ou ânsia de salvação eterna — estão dispostos a investir em obras de arte uma parte das suas riquezas. Este último ponto implica, evidentemente, que o centro seja um lugar ao qual afluem quantidades consideráveis de recursos eventualmente destinados à produção artística. Além disso, poderá ser dotado de instituições de tutela, formação e promoção de artistas, bem como de distribuição das obras. Por fim, terá um público muito mais vasto que o dos consumidores propriamente ditos: um público não homogêneo, certamente (...).

(Carlo Ginzburg. A micro-história e outros ensaios, 1991.)Os “centros artísticos” descritos no texto podem ser identificadosa) nos mosteiros medievais, onde se valorizava especialmente a arte sacra.b) nas cidades modernas, onde floresceu o Renascimento cultural.c) nos centros urbanos romanos, onde predominava a escultura gótica.d) nas cidades-estados gregas, onde o estilo dórico era hegemônico.e) nos castelos senhoriais, onde prevalecia a arquitetura românica

5. (Fuvest 2011) Observe a imagem e leia o texto a seguir.

Michelangelo começou cedo na arte de dissecar cadáveres. Tinha apenas 13 anos quando participou das primeiras sessões. A ligação do artista com a medicina foi reflexo da efervescência cultural e científica do Renascimento. A prática da dissecação, que se encontrava dormente havia 1.400 anos, foi retomada e exerceu influência decisiva sobre a arte que então se produzia.

a) Explique a relação, mencionada no texto, entre artes plásticas e dissecação de cadáveres, no contexto do Renascimento.

b) Identifique, na imagem acima, uma característica da arte renascentista.

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6. (Puc-rs) Responder à questão associando os nomes dos artistas e escritores do Renascimento italiano (coluna a) com as características gerais de suas obras (coluna b).

Coluna A1. Sandro Boticcelli2. Leonardo da Vinci3. Giovanni Boccaccio4. Michelangelo

Coluna B( ) Escultor e pintor que realizou as obras Pietá, Davi e Moisés, inspirando-se na escultura grecoromana.( ) Escritor que produziu Decameron em dialeto italiano, obra na qual, com humor, faz uma crítica ao clero e aos costumes da época.( ) Pintor que, além de ter produzido o retrato mais famoso da história da arte, notabilizou-se como gênio inventivo.( ) Pintor que, influenciado pela mitologia clássica, concebeu Nascimento de Vênus e Alegoria da Primavera.

A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, éa) 1 - 3 - 2 - 4b) 2 - 4 - 3 - 1c) 3 - 1 - 2 - 4d) 4 - 3 - 1 - 2e) 4 - 3 - 2 - 1

7. (Unicamp) "Renascimento é o nome dado a um movimento cultural italiano e às suas repercussões em outros países. Caracteriza-se pela busca da harmonia e do equilíbrio nas artes e na arquitetura acrescentando aos temas cristãos medievais outros temas inspirados na mitologia e na vida cotidiana."

(DICIONÁRIO DO RENASCIMENTO ITALIANO, Zahar Editores, 1988) Em que momento da história europeia se situa esse movimento e qual a principal fonte de inspiração para os intelectuais e artistas renascentistas?

8. (Fuvest) Com relação às artes e às letras de seu tempo, os humanistas dos séculos XV e XVI afirmavam:a) que a literatura e as artes plásticas passavam por um período de florescimento, dando continuidade ao período medieval.b) que a literatura e as artes plásticas, em profunda decadência no período anterior, renasciam com o esplendor da Antiguidade.c) que as letras continuavam as tradições medievais, enquanto a arquitetura, a pintura e a escultura rompiam com os velhos estilos.d) que as artes plásticas continuavam as tradições medievais, enquanto a literatura criava novos estilos.e) que o alto nível das artes e das letras do período nada tinha a ver com a Antiguidade nem com o período medieval.

9. (UFMT) No século XIV, na Europa Ocidental, uma crise generalizada em meio às transformações que já estavam ocorrendo abalou o sistema feudal. Esse contexto alterou a forma de pensar especialmente da

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burguesia, refletindo na literatura, nas artes e na ciência, caracterizando, entre os séculos XV e XVI, o movimento cultural denominado Renascimento. Caracteriza esse movimento a:a) retomada dos valores humanistas da Antiguidade Clássica que privilegiava o homem, por exemplo, os deuses, construídos por ele à sua imagem, tinham forma, personalidade e sentimentos humanos e não eram vistos como seres perfeitos;b) Crítica à visão antropocêntrica de mundo imposta pelos reis que, ao unificarem seus reinos formando os Estados Modernos, passaram também a impor uma visão de mundo que os colocava como divinos e passíveis de serem adorados;c) abrangência de uma nova mentalidade que passou a integrar todas as camadas sociais em contraposição ao sistema feudal que, até seu apogeu, dividia a sociedade em estamentos isolados uns dos outros em todos os sentidos;d) transição do antropocentrismo para o teocentrismo, demonstrada em obras de arte, a exemplo de pinturas, que passaram a ter como tema o homem no seu cotidiano;e) origem rural, com financiamento pelos senhores feudais, que percebiam no Renascimento uma estratégia de enfrentamento para deter a burguesia que, naquele momento histórico, aliada aos reis, pretendia tirar-lhes o poder político.

10. (UFU) A imagem adiante foi concebida em 1434 pelo artista flamengo Jan Van Eyck (1390-1441). A cena foi encomendada pelo mercador italiano Giovanni Arnolfini - retratado na tela ao lado de sua noiva, Jeanne de Chenany - e testemunhava a união conjugal desse casal.

Considerando o contexto social, econômico e artístico em que esse quadro foi pintado, assinale a alternativa INCORRETA.a) O quadro é indicativo de transformações históricas pelas quais passavam a Europa desde a crise do feudalismo. Ele testemunha a emergência de novas classes sociais e de novos sentidos para a arte no contexto da chamada Revolução Comercial, retratando uma cena cotidiana de pessoas comuns (no caso, burgueses).b) No século XV, a presença de mercadores italianos no norte da Europa era comum. Flandres e a Península Itálica estavam conectadas entre si desde, pelo menos, o século XIII, fazendo parte de uma grande rede de comunicação comercial, marítima e terrestre constituída na Europa.c) O quadro demonstra que a nascente burguesia europeia, do século XV em diante, passou a gozar de status social correspondente ao da nobreza. Isso porque, ao longo dos séculos XV, XVI e XVII, figurar em obras de arte era privilégio exclusivo dos grupos sociais de maior poder e prestígio.d) A pintura flamenga do século XV dialogou com o Renascimento Italiano. A técnica da pintura a óleo, por exemplo, foi introduzida em Flandres e também na Itália naquela época. Essa técnica permitiu que pintores flamengos, florentinos e venezianos dessem mais realismo e vivacidade às suas obras.

11. (Mackenzie) O comerciante italiano Giovanni Arnolfili contratou o pintor flamengo Jan van Eyck para retratar o registro do contrato de matrimônio com Giovanna Cenami. Na obra, há vários elementos que indicam a importância e a riqueza do banqueiro. Na janela, há algumas laranjas importadas e bastante caras na época. Também as roupas, móveis e o tapete da Anatólia indicam o luxo e a riqueza. (...) Retrato duplo do Banqueiro Arnolfili e sua noiva é um dos nomes que se dá a essa pintura de 1434. Andréa Montellato, Conceição Cabrini e

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Roberto Cateli Junior Dentre as circunstâncias que influenciaram o banqueiro a encomendar esse quadro, é INCORRETO apontar:a) as transformações econômicas do final da Idade Média, associadas ao processo de urbanização e ascensão da burguesia.b) as novas concepções artístico-literárias que afloraram no desenvolvimento comercial e na nova sociedade urbana emergente.c) a emergência de uma vitalidade cultural que rompia com os tradicionais limites dos homens medievais.d) a renovação cultural que ficou conhecida genericamente como Renascimento, em que a pintura se encontra imbuída do espírito universalista e individualista.e) o desejo, por parte da burguesia, de refletir e assumir os valores da nobreza medieval, identificados com os interesses das novas classes sociais que ascendiam naquele momento.

12. (Ufg) Leia o texto. "Somos anões carregados nos ombros de gigantes. Assim vemos mais, e vemos mais longe do que eles, não porque nossa visão seja mais aguda ou nossa estatura mais elevada, mas porque eles nos carregam no alto e nos levantam acima de sua altura gigantesca".

(LE GOFF, Jacques. "Os intelectuais na Idade Média". Rio de Janeiro: José Olímpio, 2003. p. 36.)As Universidades nasceram no Ocidente, nos séculos XII e XIII, no cenário do renascimento urbano, ligadas ao desenvolvimento da escolástica e sob o peso da contribuição greco-árabe. O texto apresentado acima é uma citação do mestre Bernard, professor do principal centro científico do século XII, a Escola de Chartres, e expressa uma nova concepção do que é a ciência e o conhecimento. Nesse período, conhecer significavaa) produzir um saber singular, que se diferenciasse da tradição clássica.b) desenvolver a tradição por meio do comentário dos textos herdados da cultura antiga.c) utilizar instrumentos científicos, que permitissem alcançar a verdade.d) observar os fenômenos naturais para encontrar as leis que regiam seu funcionamento.e) cultivar o espírito racional por meio da refutação da autoridade dos textos teológicos.

13. (Ufla) "(...) Que obra de arte fantástica é o Homem: tão nobre no raciocínio, tão vário na capacidade; em forma de movimento, tão preciso e admirável; na ação é como um anjo; no entendimento é como um Deus; a beleza do mundo, o exemplo dos animais. (...)".

(SHAKESPEARE, William. "Hamlet".)Shakespeare, autor renascentista, no trecho da peça teatral Hamlet citado, está valorizando a figura do ser humano. Essa postura adotada pelo autor pode ser entendida como a quebra de um paradigma na época do Renascimento. Entre as alternativas abaixo, assinale a que NÃO demonstra mudanças comportamentais próprias do Renascimento.a) A sociedade adota uma postura anticlerical e anti-escolástica, revigorando os valores pré-feudais oriundos da Antiguidade clássica.b) A sociedade adota o regime Absolutista, em que o soberano exerce o poder sem quaisquer limites.c) Com a consolidação da burguesia como classe social, surgem os mecenas, que financiavam obras artísticas e experimentos científicos.d) A valorização da figura humana passa a ser a inspiração para a pintura, escultura e outras áreas.e) Considerando-se a capacidade de raciocínio do ser humano, a burguesia passa a financiar a Expansão Marítima, o que, consequentemente, gerou a Expansão Comercial.

14. (Mackenzie/2009) "A natureza, ao dar-vos um filho, vos presenteia com uma criatura rude, sem forma, a qual deveis moldar para que se converta em um homem de verdade. Se esse ser moldado se descuidar, continuareis tendo um animal; se, ao contrário, ele se realizar com sabedoria, eu poderia quase dizer que resultaria em um ser semelhante a Deus."

(Erasmo de Roterdã)No trecho anterior, datado de 1529, do filólogo e pensador da cidade holandesa de Roterdã, encontra-se manifesta a presença do pensamento:

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a) teocentrista, priorizando a ideia do sobrenatural e da ligação do Homem com o divino.b) experimentalista, em que todo e qualquer conhecimento humano se daria por meio da investigação científica.c) escolasticista, doutrina que admitia a fé como a única fonte verdadeira de conhecimento.d) antropocentrista, valorizando o Homem e suas obras como base para uma visão mais racional do mundo.e) epicurista, apontando para uma postura ideológica que configurou a transição para a Idade Moderna.

15. (Unifesp) O Renascimento Cultural se iniciou na Itália no século XIV, expandindo-se para outras partes da Europa nos séculos seguintes. Uma de suas características foi:a) a adoção de temas religiosos, com o objetivo de auxiliar o trabalho da catequese.b) a pesquisa técnica e tecnológica na busca de novas formas de representação.c) a rejeição dos valores da nobreza devido à valorização da cultura popular.d) a manutenção dos padrões culturais medievais na busca da imitação da Natureza.e) a rejeição da tradição clássica e de seu principio antropocêntrico.

16. (PITÁGORAS) Observe o quadro:Nicolau Copérnico 1473-1543 Concluiu que os planetas giravam em torno do Sol

Galileu Galilei 1564-1642 Comprovou a teoria de Copérnico e desenvolveu a lei da queda dos corpos

Falópio 1523-1562 Descobriu os ovidutos humanos ou trompas de Falópio

Leonardo da Vinci 1452-1519 Empreendeu inúmeras pesquisas no campo da hidráulica, hidrostática, mecânica e ótica

A análise do quadro permite inferir que, no Mundo Moderno,a) a principal preocupação do homem era relacionar o conhecimento aos desígnios de Deus, submetendo os estudos científicos às doutrinas religiosas.b) os avanços científicos restringiram-se a poucas áreas do conhecimento, já que a Igreja Católica exercia um poderoso controle sobre os estudiosos e suas obras.c) o Renascimento não se restringiu a obras de arte, mas seus valores foram também aplicados ao estudos de fenômenos naturais e do corpo humano.d) os cientistas desenvolveram pesquisas utilizando o ideário medieval, baseado no racionalismo e no experimentalismo.e) a anatomia humana foi um campo de estudo atrativo, embora limitado, já que o pensamento mítico ainda dominava a mentalidade europeia.

17. (UNESP 2012) Os centros artísticos, na verdade, poderiam ser definidos como lugares caracterizados pela presença de um número razoável de artistas e de grupos significativos de consumidores, que por motivações variadas — glorificação familiar ou individual, desejo de hegemonia ou ânsia de salvação eterna — estão dispostos a investir em obras de arte uma parte das suas riquezas. Este último ponto implica, evidentemente, que o centro seja um lugar ao qual afluem quantidades consideráveis de recursos eventualmente destinados à produção artística. Além disso, poderá ser dotado de instituições de tutela, formação e promoção de artistas, bem como de distribuição das obras. Por fim, terá um público muito mais vasto que o dos consumidores propriamente ditos: um público não homogêneo, certamente (...).(Carlo Ginzburg. A micro-história e outros ensaios, 1991.)Os “centros artísticos” descritos no texto podem ser identificados(A) nos mosteiros medievais, onde se valorizava especialmente a arte sacra.(B) nas cidades modernas, onde floresceu o Renascimento cultural.(C) nos centros urbanos romanos, onde predominava a escultura gótica.(D) nas cidades-estados gregas, onde o estilo dórico era hegemônico.(E) nos castelos senhoriais, onde prevalecia a arquitetura românica.

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18. (PITÁGORAS) A palavra "renascimento" significa o movimento de algo nascer de novo. Na transição do período medieval para o moderno, PODE-SE DIZER que houve renascimento e uma mudança da visão do mundo presentea) na religição - a verdade está na bíblia, na tradição e na igreja católica.b) na ciência - o homem pode e deve progredir, tanto material como culturalmente.c) na natureza - a vida se restringia ao campo, a vida simples longe das tentações.d) na cultura - a vida é pouco importante, o valor desta na vontade de Deus.e) no conhecimento - o conhecimento na contemplação da realidade.

19. (Fgvrj 2013) A Reforma, a despeito de sua hostilidade à magia, estimulara o espírito de profecia. A abolição dos intermediários entre o homem e a divindade, bem como a ênfase na consciência individual, deixavam Deus falar diretamente a seus eleitos. Era obrigação destes tornar conhecida a Sua mensagem. E Deus não fazia acepção de pessoas: preferia falar a John Knox do que à sua rainha, Maria Stuart da Escócia. O próprio Knox agradeceu a Deus ter-lhe dado o dom de profetizar, que assim estabelecia que ele era um homem de boa-fé.Na Inglaterra, as décadas revolucionárias deram ampla difusão ao que praticamente constituía uma profissão nova – a do profeta, quer na qualidade de intérprete dos astros, ou dos mitos populares tradicionais, ou, ainda, da Bíblia.HILL, Christopher, O mundo de ponta-cabeça. Ideias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. Trad. Renato Janine Ribeiro. São Paulo, Companhia das Letras, 1987, p. 103.

O texto se refere ao ambiente político e religioso da Inglaterra no século XVII. A esse respeito é CORRETO afirmar: a) A insatisfação popular na Inglaterra era decorrente da perspectiva protestante de manter os sacerdotes como intermediários entre Deus e os homens. b) Os revolucionários basearam-se em princípios estritamente racionais e científicos, em uma nítida ruptura com as crenças e o profetismo da época. c) Apesar de todas as disputas religiosas dos séculos XVI e XVII, os monarcas ingleses mantiveram-se neutros, o que permitiu a preservação da monarquia. d) Para os revolucionários ingleses, Deus considerava apenas os parlamentares como pessoas aptas a transmitir a doutrina e indicar os caminhos da salvação. e) A movimentação revolucionária esteve vinculada aos conflitos religiosos decorrentes da chamada Reforma Protestante iniciada no século XVI.

20. (Unicamp 2013) “Uma pobre mulher, enforcada em 1739 por ter roubado carvão, acreditava que não houvesse pecado nos pobres roubarem os ricos e que, de qualquer forma,Cristo havia morrido para obter o perdão para tais pecadores.”

(Christopher Hill, A Bíblia Inglesa e as revoluções do século XVII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p. 608.)

Considerando o trecho acima, podemos afirmar, quanto à sociedade inglesa dos séculos XVII e XVIII, que: a) A religião fornecia argumentos para diversos grupos sociais agirem de acordo com seus interesses e necessidades. b) Ainda dominava na sociedade inglesa a ideia da necessidade da confissão intermediada pela Igreja para perdão dos pecados. c) A reforma anglicana, ao atacar a propriedade privada, distanciou-se das elites inglesas e tornou-se a religião dos pobres. d) As revoluções Puritana e Gloriosa foram um obstáculo ao desenvolvimento burguês da Inglaterra e contrapunham-se à relação entre religião e política.

21. (Fuvest 2012) “O senhor acredita, então”, insistiu o inquisidor, “que não se saiba qual a melhor lei?” Menocchio respondeu: “Senhor, eu penso que cada um acha que sua fé seja a melhor, mas não se sabe qual é a melhor; mas, porque meu avô, meu pai e os meus são cristãos, eu quero continuar cristão e acreditar que essa seja a melhor fé”.

Carlo Ginzburg. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 113. O texto apresenta o diálogo de um inquisidor com um homem (Menocchio) processado, em 1599, pelo Santo Ofício. A posição de Menocchio indica

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a) uma percepção da variedade de crenças, passíveis de serem consideradas, pela Igreja Católica, como heréticas. b) uma crítica à incapacidade da Igreja Católica de combater e eliminar suas dissidências internas. c) um interesse de conhecer outras religiões e formas de culto, atitude estimulada, à época, pela Igreja Católica. d) um apoio às iniciativas reformistas dos protestantes, que defendiam a completa liberdade de opção religiosa. e) uma perspectiva ateísta, baseada na sua experiência familar.

22. (UDESC SC/2013) Em 1545, o papa convocou uma reunião entre os membros mais importantes da Igreja Católica a fim de debater sobre questões doutrinárias e disciplinares. O Concílio de Trento, como ficou conhecida esta reunião, durou 18 anos e foi motivado pelos questionamentos à Igreja Católica os quais se tornaram cada vez mais frequentes no início do século XVI, e que levaram à Reforma Protestante. Analise as proposições em relação ao contexto. I. A Reforma Protestante difundiu-se em várias regiões da Europa, entre as quais as regiões que atualmente compõem a Alemanha, Suíça, Inglaterra e Holanda. II. Martinho Lutero foi um crítico da Igreja Católica. Após a publicação das suas críticas, conhecidas como 95 teses, que foram afixadas na porta da Igreja de Wittenberg, ele foi excomungado pelo Papa Leão X. III. Entre as novas doutrinas que surgiram com a Reforma Protestante estão o Luteranismo, o Calvinismo e o Anglicanismo. IV. A Reforma Protestante ocorreu juntamente com outras mudanças, como o aumento do poder dos reis e o fortalecimento dos Estados Nacionais.

Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. b) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. c) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. d) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. e) Todas as afirmativas são verdadeiras.

23. (FGV/2013) Leia o fragmento. Um famoso escândalo político foi o de Antônio Perez, que em 1571 era secretário de Estado de Felipe II, tendo alcançado um dos postos mais importantes na monarquia. Por rivalidades, viu-se envolvido em intrigas internacionais. Conhecia todos os segredos da coroa, tendo absoluto controle sobre o Tesouro. Foi acusado de vender cargos, de suborno e de trair segredos do Estado. Felipe viu um caminho para atingi-lo: a Inquisição. Tinha de ser acusado de heresia. Foi difícil encontrar provas contra seu catolicismo, mas o confessor do rei conseguiu-as. Mesmo sendo íntimo amigo do inquisidor-mor e tendo o apoio da população de Saragoça, Perez foi acusado de herege. Conseguiu fugir e morreu em Paris, e, conforme testemunhou o núncio apostólico da região, sempre viveu como fiel católico.

(Anita Novinsky, A inquisição)

A partir do texto, é correto concluir que a Inquisição espanhola a) ampliou as suas prerrogativas nas nações europeias menos fiéis ao poder do papado, com o intuito de ampliar o número de seguidores. b) perdeu parte de suas atribuições e poderes a partir da Contrarreforma católica, conforme deliberação do Concílio de Trento. c) manteve, durante a sua existência secular, vínculos essenciais com a questão religiosa, excepcionalmente confundindo-se com a questão política. d) resumiu sua atuação a alguns poucos casos exemplares, com o intuito de evitar a propagação do islamismo e das igrejas reformadas. e) apesar de sua fundamentação religiosa, esteve vinculada ao Estado e serviu aos interesses de grupos ligados ao poder.

24. (UFTM MG/2013) Podemos afirmar que um dos instrumentos da Contrarreforma, no século XVI, foi a) o estímulo à venda de indulgências. b) a tradução livre da Bíblia para as línguas nacionais. c) a supressão do Tribunal do Santo Ofício. d) a extinção da Companhia de Jesus e de outras ordens religiosas. e) a criação de uma lista de livros proibidos.

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25. (UFRN/2012) Ao comentar a Reforma Protestante do século XVI, Márcio Ferrari afirma: O nascimento do protestantismo teve profundas implicações sociais, econômicas e políticas. Na educação, o pensamento de Lutero produziu uma reforma global do sistema de ensino alemão, que inaugurou a escola moderna. [...] A ideia da escola pública e para todos, organizada em três grandes ciclos (fundamental, médio e superior) e voltada para o saber útil nasce do projeto educacional de Lutero. FERRARI, Márcio. Martinho Lutero: o criador do conceito de educação útil. Nova escola. n. 187, nov. 2005. p. 30.

A proposta educacional de Lutero, referida no comentário acima, está diretamente relacionada a) à defesa, por parte dos reformadores, da liberdade de interpretar a Bíblia, de modo que qualquer fiel tivesse acesso às fontes da doutrina. b) ao desejo de facilitar para os fiéis a leitura da Vulgata, tradução da Bíblia em latim, aceita como versão oficial da Igreja Luterana. c) ao projeto de melhoria da instrução do povo para que este pudesse compreender a doutrina luterana, cujo ensino era de competência exclusiva dos sacerdotes. d) à proposta de difusão da leitura entre o povo, para que este conhecesse os catecismos produzidos no Concílio de Trento.

26. (Unemat/2012) Analise as afirmativas sobre a Reforma Religiosa. I. A Igreja Anglicana conservou a estrutura e os dogmas da Igreja Católica, com pequenas alterações. Não foi feita uma reforma profunda nos costumes do clero, que passou a ser visto pela população como um aliado da Coroa, o que facilitou o surgimento e a disseminação de uma série de religiões puritanas e protestantes, normalmente perseguidas pelos reis ingleses. II. Lutero era um admirador dos escritos de João Huss, herege queimado pela Igreja em 1415, especialmente de suas ideias sobre a liberdade da Igreja diante dos papas, sobre a liberdade de consciência individual diante do concílio e sobre a necessidade de reconduzir o mundo cristão à simplicidade apostólica. III. Um aspecto importante do calvinismo é a valorização moral do trabalho e da poupança, que resulta numa situação de bem-estar social e econômico, o que poderia ser interpretado como sinal favorável de Deus à salvação do indivíduo. IV. O Anabatismo e o Puritanismo representam movimentos religiosos que estavam em convergência com os poderes locais e proclamavam o princípio da individualidade, enfatizavam o discurso da propriedade privada, assemelhando-se ao Calvinismo, que determinava a desigualdade social, através da teoria da predestinação.

Assinale a alternativa que indica a (s) afirmativa (s) correta (s). a) I b) II e III c) I, II e IV d) I, II e III e) II e IV

27. (IFGO/2012) No século XVI aconteceu uma série de movimentos que recebeu o nome de Reforma Religiosa. Essa rompeu a unidade do cristianismo existente na Europa com a chamada Reforma Protestante e deu origem a uma reação da Igreja Católica, que é comumente chamada de Contrarreforma. Sobre os acontecimentos que caracterizaram a Reforma Religiosa, marque a alternativa incorreta. a) Martinho Lutero (1483-1546) tinha como ideia central a salvação pela fé. Mas também questionava a venda de indulgências e a supremacia da Igreja sobre o Estado. b) O combate ao lucro e à usura, bases da vida comercial e financeira que se dinamizava ao final da Idade Média, mostrava o descompasso da Igreja Católica em relação às transformações ocorridas na sociedade. c) Exaltando o trabalho e a poupança na conduta humana, Calvino consagrava valores morais e políticos defendidos pela burguesia mercantil. d) Frente ao avanço do protestantismo, a Igreja Católica iniciou a Contrarreforma, que propôs uma reorganização das doutrinas da Igreja com base em princípios liberais para reconquistar mais fiéis, sobretudo, no Novo Mundo. e) O comprometimento de Lutero com o quadro socioeconômico alemão, que atraia o apoio da nobreza (príncipes), refletiu poderosamente em suas pregações.

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28. (UEL PR/2012) A Inquisição Portuguesa, ou Tribunal do Santo Ofício de Portugal, que esteve nas mãos do poder real, utilizou-se da coerção para obter a confissão de culpa. Uma vez condenado, um dos rituais consistia na execução pública do acusado na fogueira como forma de purificação. Sobre esta instituição, é correto afirmar: a) A Inquisição atuou mais contra os inimigos da pessoa do Papa do que sobre os inimigos da Igreja. b) A Inquisição durou em Portugal até meados do século XX, tendo sido abolida pelo Concílio Vaticano II. c) A Inquisição, por intermédio de seu braço papal, o Tribunal do Santo Ofício, poupava judeus e muçulmanos da execução. d) No Brasil, a Inquisição atuou por intermédio das Visitações detendo judeus, mulheres e sodomitas, os quais eram julgados em Portugal. e) O Tribunal do Santo Ofício, após as reformas religiosas ocorridas no século XIX, transformou-se na Encíclica Rerum Novarum.

29. (FGV/2011) John Wycliff (1320-1384) propunha o retorno a uma Igreja pura, pobre, defensora de uma economia coletiva. O inglês Wycliff era contra as propriedades da Igreja, o que também desagradava à burguesia nascente, defensora exatamente da propriedade. Suas ideias reformistas alimentaram as Insurreições Camponesas de 1381, das quais participou pessoalmente. Foi excomungado em 1382. As críticas de Wycliff deixaram marcas em seus discípulos, sobretudo porque ele era contra as indulgências (...) Mas ele era também contra os sacramentos, contra os santos e propunha ainda uma reforma dos costumes políticos (...) Adepto de Wycliff, o tcheco Jan Hus (1369-1415) atacou, em 1402, o clero católico, denunciando-o como um conjunto de “príncipes” nespirituais, verdadeiros potentados terrestres. (...) Considerado herético, foi condenado à morte na fogueira (1415).

(Carlos Guilherme Mota. História moderna e contemporânea, 1989.) Diferente de John Wycliff e Jan Hus, Martinho Lutero não teve o mesmo destino trágico, ainda que fizesse críticas próximas aos heréticos dos séculos anteriores. Essa condição de Lutero deveu-se

a) à proteção que recebeu de uma parte dos príncipes alemães, que queriam os bens da Igreja, e das condições particulares da Alemanha ainda não unificada, onde os camponeses questionavam os tributos e as obrigações servis. b) à radical ligação com os setores marginalizados da sociedade alemã, como os camponeses e os trabalhadores das cidades, desvinculados das corporações de ofício e independentes dos senhores urbanos. c) à sua capacidade em conciliar a rigidez dos dogmas do cristianismo medieval com um mundo em eterna mutação, associando o teocentrismo aos modelos de ciência moderna. d) ao reconhecimento que fez dos hereges medievais, como críticos ingênuos e ineficazes na questão do poder político do alto clero romano, em especial o papa. e) à sua aceitação pela nobreza alemã, devido à proposta de separação entre as coisas do Estado e as coisas da religião, que interessava especialmente a essa camada social.

30. (UEFS BA/2011) Calvino [...] introduziu a noção de progresso e sucesso. Para o reformador genebrês, o indivíduo era responsável perante Deus. De acordo com suas possibilidades, devia tentar utilizar os meios que Deus lhe dera para se aperfeiçoar, dar a seus filhos chances de sucesso (principalmente por meio da educação) e trabalhar de maneira a se tornar um exemplo para seus próximos, seus vizinhos e sua congregação. (GARRISSON, s.d, p. 60). A concepção calvinista quanto à relação entre o homem e os bens resultantes do esforço do trabalho propiciou, de acordo com o texto, a a) superação do medo da acumulação de riquezas, vista anteriormente como pecado, e, a partir daí, como sinônimo de progresso. b) condenação do lucro resultante da circulação do capital usurário, incentivado pelas nascentes casas bancárias da época. c) defesa do justo preço e do lucro limitado, como eram praticados nas corporações de ofícios das cidades medievais. d) queda dos antagonismos econômicos entre comerciantes católicos e protestantes, na Europa da época. e) valorização do ócio e do lazer, como sinais de riqueza, prestígio e felicidade.

31 (Puccamp) O Calvinismo foi:a) a doutrina que sintetizou as ideias dos reformadores que a antecederam, formulando o campo protestante em torno dos princípios do cesaropapismo e culto dos santos.

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b) apenas um prolongamento das idéias preconizadas por Lutero, que admitia que o Príncipe, além de exercer poder civil absoluto, devia vigiar e governar, por direito divino, a Igreja cristã.c) um movimento originário na Suíça, como resultado de convulsões sociais locais, que revelavam uma manifestação de rebeldia contra as taxas cobradas pela Igreja e sobre a liberação da prática do divórcio.d) o resultado das preocupações pessoais de Ulriko Zwinglio e dos problemas relacionados com o celibato clerical.e) a mais extremada seita protestante em relação ao Catolicismo e a mais próxima das questões levantadas, em termos éticos, pelo rápido desenvolvimento do capital comercial e financeiro.

32. (Cesgranrio) A Europa Ocidental, nos séculos XV e XVI, sofreu diversas transformações políticas, econômicas e sociais. Sobre essas transformações podemos afirmar que:l - o Humanismo e o Renascimento foram movimentos intelectuais e artísticos que privilegiaram a observação da natureza.2 - a Reforma Luterana, identificando-se com os segmentos camponeses alemães, difundiu-se em virtude da centralização do Estado alemão.3 - a Reforma Calvinista aproximava-se da moral burguesa, pois encorajava o trabalho e o lucro.4 - a reação da Igreja Católica, denominada Contra-Reforma, através do Concílio de Trento (1545), tentou barrar o avanço protestante, alterando os dogmas da fé católica.

As afirmativas corretas são:a) apenas l e 2.b) apenas l e 3.c) apenas l e 4.d) apenas 2 e 3.e) apenas 2 e 4.

33. (Puccamp) No início da Época Moderna pode-se relacionar a Reforma Protestante, nos campos político e cultural, respectivamente,a) à fragmentação do poder temporal na Inglaterra e à disseminação do racionalismo.b) ao enfraquecimento do poder central no Santo Império e à divulgação da língua alemã, a partir da tradução da Bíblia.c) ao surgimento do poder de origem divina na França e ao progresso científico.d) ao desaparecimento do poder absolutista e à valorização do individualismo, na Espanha.e) à expansão do poder feudal e ao desenvolvimento da estética barroca na pintura e na escultura, na Itália.

34. (UFMG) Todas as alternativas contêm pregações dos protestantes à época da Reforma, EXCETO:a) "Deus chama cada um para uma vocação cujo objetivo é a glorificação de Deus. (...) O pobre é suspeito de preguiça, que é uma injúria a Deus."b) "Não nos tornamos justos à força de agir com justiça, mas é porque somos justificados que fazemos coisas justas."c) "O Rei é o supremo chefe da Igreja. Tem todo poder de examinar, reprimir, corrigir erros, heresias, a fim de conservar a paz do Reino."d) "Pois Deus criou os homens todos em condições semelhantes, mas ordena uns à vida eterna e outros à eterna danação."e) "Trazei o dinheiro! Salvai nossos antepassados! Assim que tilintar em nossa sacola, suas almas passarão imediatamente ao paraíso."

35. (Puccamp) Analise a decisão da Igreja Católica sobre as indulgências, no Concílio de Trento, no século XVI. "Havendo Jesus Cristo concedido à Igreja o poder de conceder indulgência (...); ensina e ordena o sacrossanto Concílio que o uso das indulgências (...) deve conservar-se pela Igreja (...) Não obstante, deseja que se proceda com moderação na sua concessão (...) a fim de que, pela facilidade de concedê-las, não decaia a disciplina eclesiástica. E ansiando para que se emendem e corrijam os abusos que se introduziram nelas, motivo que leva os hereges a blasfemarem contra elas, estabelece (...) que se exterminem de forma absoluta todos os lucros ilícitos que se cobram dos fiéis para que as consigam; pois disto se originaram muitos abusos no povo cristão."(Adhemar Marques et al. "História Moderna através de textos". São Paulo: Contexto, 1997. p.121)

O Concílio de Trento foi um acontecimento que marcou a Reforma da Igreja Católica. A decisão do Concílio sobre as indulgências representou:

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a) a mudança de atribuições no interior da hierarquia da Igreja, que centralizava ainda mais o poder de cobrar pelas indulgências.b) a reafirmação dos princípios da Igreja diante da insubordinação dos seguidores da Companhia de Jesus, que aderiram às idéias protestantes.c) o reconhecimento público dos erros cometidos pela Igreja, resultando na reaproximação com os dissidentes.d) uma afronta para o povo pobre cristão que se utilizava da prática da Igreja de conceder as indulgências aos infiéis em troca de bens materiais.e) uma reação da Igreja aos movimentos reformistas que questionavam a concessão das indulgências como um valor para a obtenção da salvação.

36. 1. (Uff 2012) Considerando o processo de expansão da Europa moderna a partir dos séculos XV e XVI, pode-se afirmar que Portugal e Espanha tiveram um papel predominante. Esse papel, entretanto, dependeu, em larga medida, de uma rede composta por interessesa) políticos, inerentes à continuidade dos interesses feudais em Portugal; intelectuais, associados ao desenvolvimento da imprensa, do hermetismo e da Astrologia no mundo ibérico; econômicos, vinculados aos interesses italianos na Espanha, nos quais a presença de Colombo é um exemplo; e sociais, vinculados ao poder do clero na Espanha. b) políticos, vinculados ao processo de fragmentação política das monarquias absolutas ibéricas; sociais, associados ao desenvolvimento de novos setores sociais, como a nobreza; coloniais, decorrentes da política da Igreja católica que via os habitantes do Novo Mundo como o homem primitivo criado por Deus; e econômicos, presos aos interesses mouros na Espanha. c) políticos, vinculados às práticas racistas que envolviam a atuação dos comerciantes ibéricos no Oriente; científicos, que viam na expansão a negação das teorias heliocêntricas; econômicos, ligados ao processo de aumento do tráfico de negros para a Europa através de alianças com os Países Baixos; e religiosos, marcados pela ação ampliada da Inquisição. d) políticos, associados ao modelo republicano desenvolvido no Renascimento italiano; religiosos, decorrentes da vitória católica nos processos da Reconquista ibérica; econômicos, ligados ao movimento geral de desenvolvimento do mercantilismo; e sociais, inerentes à vitória do campo sobre a cidade no mundo ibérico. e) políticos, vinculados ao fortalecimento da centralização dos estados ibéricos; econômicos, provenientes do avanço das atividades comerciais; religiosos, relacionados com a importância do Papado na Península Ibérica; e intelectuais, decorrentes dos avanços científicos da Renascença e que viram na expansão a realidade de suas teorias sobre Geografia e Astronomia.

37. (Fuvest 2012) Deve-se notar que a ênfase dada à faceta cruzadística da expansão portuguesa não implica, de modo algum, que os interesses comerciais estivessem dela ausentes – como tampouco o haviam estado das cruzadas do Levante, em boa parte manejadas e financiadas pela burguesia das repúblicas marítimas da Itália. Tão mesclados andavam os desejos de dilatar o território cristão com as aspirações por lucro mercantil que, na sua oração de obediência ao pontífice romano, D. João II não hesitava em mencionar entre os serviços prestados por Portugal à cristandade o trato do ouro da Mina, “comércio tão santo, tão seguro e tão ativo” que o nome do Salvador, “nunca antes nem de ouvir dizer conhecido”, ressoava agora nas plagas africanas…

Luiz Felipe Thomaz, “D. Manuel, a Índia e o Brasil”. Com base na afirmação do autor, pode-se dizer que a expansão portuguesa dos séculos XV e XVI foi um empreendimentoa) puramente religioso, bem diferente das cruzadas dos séculos anteriores, já que essas eram, na realidade, grandes empresas comerciais financiadas pela burguesia italiana. b) ao mesmo tempo religioso e comercial, já que era comum, à época, a concepção de que a expansão da cristandade servia à expansão econômica e vice-versa. c) por meio do qual os desejos por expansão territorial portuguesa, dilatação da fé cristã e conquista de novos mercados para a economia europeia mostrar-se-iam incompatíveis. d) militar, assim como as cruzadas dos séculos anteriores, e no qual objetivos econômicos e religiosos surgiriam como complemento apenas ocasional. e) que visava, exclusivamente, lucrar com o comércio intercontinental, a despeito de, oficialmente, autoridades políticas e religiosas afirmarem que seu único objetivo era a expansão da fé cristã.

38. (Espcex (Aman) 2011) Um conjunto de forças e motivos econômicos, políticos e culturais impulsionou a expansão comercial e marítima europeia a partir do século XV, o que resultou, entre outras coisas, no domínio da África, da Ásia e da América.

(Extraído SILVA, 1996)

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O fato que marcou o início da expansão marítima portuguesa foi o (a)a) contorno do Cabo da Boa Esperança em 1488. b) conquista de Ceuta em 1415. c) chegada em Calicute, Índia, em 1498. d) ascensão ao trono português de uma nova dinastia, a de Avis, em 1385. e) descobrimento do Brasil em 1500.

39. (Unicamp simulado 2011) Segundo o historiador indiano K.M. Panikkar, a viagem pioneira dos portugueses à Índia inaugurou aquilo que ele denominou como a época de Vasco da Gama da história asiática. Esse período pode ser definido como uma era de poder marítimo, de autoridade baseada no controle dos mares, poder detido apenas pelas nações europeias.Os domínios estabelecidos pelos portugueses na Índia e na Américaa) se diferenciavam, pois na Índia a presença dos portugueses visava o comércio, e para este fim eles estabeleciam feitorias, enquanto na América o território se tornaria uma possessão de Portugal, por meio de um empreendimento colonial destinado a produzir mercadorias para exportação. b) se diferenciavam, pois a colonização dos portugueses na Índia buscava promover o comércio de especiarias e de escravos, enquanto na América estabeleceu-se uma colônia de exploração, que visava apenas a extração de riquezas naturais que serviriam às manufaturas europeias. c) tinham semelhanças e diferenças entre si, porque em ambas se estabeleceu um sistema colonial baseado na monocultura, no latifúndio e na escravidão, mas na América este sistema era voltado para a produção de açúcar, enquanto na Índia produziam-se especiarias. d) tinham semelhanças e diferenças entre si, porque ambas sofreram exploração econômica, mas na Índia uma civilização mais desenvolvida apresentou resistência à dominação, levando à sua destruição, ao contrário do Brasil, onde a colonização foi mais pacífica, por meio da civilização dos índios.

39. (Unicamp 2011) Referindo-se à expansão marítima dos séculos XV e XVI, o poeta português Fernando Pessoa escreveu, em 1922, no poema “Padrão”:“E ao imenso e possível oceanoEnsinam estas Quinas, que aqui vês,Que o mar com fim será grego ou romano:O mar sem fim é português.”

(Fernando Pessoa, Mensagem – poemas esotéricos. Madri: ALLCA XX, 1997, p. 49.)Nestes versos identificamos uma comparação entre dois processos históricos. É válido afirmar que o poema comparaa) o sistema de colonização da Idade Moderna aos sistemas de colonização da Antiguidade Clássica: a navegação oceânica tornou possível aos portugueses o tráfico de escravos para suas colônias, enquanto gregos e romanos utilizavam servos presos à terra. b) o alcance da expansão marítima portuguesa da Idade Moderna aos processos de colonização da Antiguidade Clássica: enquanto o domínio grego e romano se limitava ao mar Mediterrâneo, o domínio português expandiu-se pelos oceanos Atlântico e Índico. c) a localização geográfica das possessões coloniais dos impérios antigos e modernos: as cidades-estado gregas e depois o Império Romano se limitaram a expandir seus domínios pela Europa, ao passo que Portugal fundou colônias na costa do norte da África. d) a duração dos impérios antigos e modernos: enquanto o domínio de gregos e romanos sobre os mares teve um fim com as guerras do Peloponeso e Púnicas, respectivamente, Portugal figurou como a maior potência marítima até a independência de suas colônias.

40. (Fuvest 2011) Quando a expansão comercial europeia ganhou os oceanos, a partir do século XV, rapidamente o mundo conheceu um fenômeno até então inédito: populações que jamais tinham tido qualquer contato umas com as outras passaram a se aproximar, em diferentes graus. Uma das dimensões dramáticas desses novos contatos foi o choque entre ambientes bacteriológicos estranhos, do qual resultou a “mundialização” de doenças e, consequentemente, altas taxas de mortalidade em sociedades cujos indivíduos não possuíam anticorpos para enfrentar tais doenças. Isso ocorreu, primeiro, entre as populaçõesa) orientais do continente europeu. b) nativas da Oceania. c) africanas do Magreb. d) indígenas da América Central. e) asiáticas da Indonésia.

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41. (Unesp 2010) A propósito da expansão marítimo-comercial europeia dos séculos XV e XVI pode-se afirmar quea) a igreja católica foi contrária à expansão e não participou da colonização das novas terras. b) os altos custos das navegações empobreceram a burguesia mercantil dos países ibéricos. c) a centralização política fortaleceu-se com o descobrimento das novas terras. d) os europeus pretendiam absorver os princípios religiosos dos povos americanos. e) os descobrimentos intensificaram o comércio de especiarias no mar Mediterrâneo. 42. (Fgv 2009) Leia atentamente o poema O Infante, do poeta português Fernando Pessoa.

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.Deus quis que a terra fosse toda uma,Que o mar unisse, já não separasse,Sagrou-te e foste desvendando a espuma.E a orla branca foi, de ilha em continente,Clareou, correndo, até ao fim do mundo,

E viu-se a terra inteira, de repente,Surgir, redonda, do azul profundo.Quem te sagrou, criou-te português,Do mar por nós em ti nos deu sinal.Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.Senhor, falta cumprir-se Portugal!

O poema permite pensar sobre dois relevantes acontecimentos históricos, que são, respectivamente:a) O protagonismo marítimo lusitano nos séculos XV e XVI e a redução do seu império colonial no século XIX. b) A descoberta do Brasil em 1500 e a perda de territórios no Nordeste e na África com a invasão holandesa no século XVII. c) A formação do Condado Portucalense, em 1142 e a União Ibérica (1580-1640), período de extinção do império português. d) A elaboração da ideia do Quinto Império Bíblico, relacionado ao destino de Portugal e, depois, o fortalecimento dos partidos socialistas que tomaram o poder em 1910. e) A invasão de Portugal por tropas napoleônicas em 1808, comandadas pelo general Junot, e a vinda da família real portuguesa para a América, no mesmo ano. 43. (Fgv 2009) "Durante a Antiguidade e a Idade Média, a África permaneceu relativamente isolada do resto do mundo. Em 1415, os portugueses conquistaram Ceuta, no norte do continente, dando início à exploração de sua costa ocidental". (José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti, "Toda a História")Acerca da África, na época da chegada dos portugueses em Ceuta, é correto afirmar que:a) nesse continente havia a presença de alguns Estados organizados, como o reino do Congo, e a exploração de escravos, mas não existia uma sociedade escravista. b) assim como em parte da Europa, praticava-se a exploração do trabalho servil que, com a presença europeia, transformou-se em trabalho escravo. c) a população se concentrava no litoral e o continente não conhecia formas mais elaboradas de organização política, daí a denominação de povos primitivos. d) os poucos Estados, organizados pelos bantos, encontravam-se no Norte e economicamente viviam da exploração dos escravos muçulmanos. e) a escravidão e outras modalidades de trabalho compulsório eram desconhecidas na África e foram introduzidas apenas no século XVI, pelos portugueses e espanhóis.

44. (Fuvest 2008) "Os cosmógrafos e navegadores de Portugal e Espanha procuram situar estas costas e ilhas da maneira mais conveniente aos seus propósitos. Os espanhóis situam-nas mais para o Oriente, de forma a parecer que pertencem ao Imperador (Carlos V); os portugueses, por sua vez, situam-nas mais para o Ocidente, pois deste modo entrariam em sua jurisdição."

Carta de Robert Thorne, comerciante inglês, ao rei Henrique VIII, em 1527.O texto remete diretamentea) à competição entre os países europeus retardatários na corrida pelos descobrimentos. b) aos esforços dos cartógrafos para mapear com precisão as novas descobertas. c) ao duplo papel da marinha da Inglaterra, ao mesmo tempo mercantil e corsária. d) às disputas entre países europeus, decorrentes do Tratado de Tordesilhas. e) à aliança das duas Coroas ibéricas na exploração marítima.

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45. (Ufpi 2007) Sobre a Expansão Marítima e Comercial Europeia (séculos XV e XVI), assinale a alternativa correta.a) A Espanha, em parceria com a França, dominou as rotas comerciais entre a América do Norte e a Europa. b) A Holanda, já no século XVI, impôs seu domínio marítimo e comercial, frente à Inglaterra, na América do Sul. c) A França, devido ao uso de expedições militares, controlou o comércio de especiarias no litoral da América Portuguesa. d) Portugal, ao assinar o Tratado de Tordesilhas com a Espanha, buscava garantir a exploração das terras localizadas no Atlântico Sul. e) A Inglaterra, a partir da chegada de Cristóvão Colombo ao "Novo Mundo", firmou-se como a nação hegemônica, nas rotas comerciais entre a América Central e a Europa.

46. (Ufrs 2007) Durante a Baixa Idade Média, ocorreu em Portugal a denominada Revolução de Avis (1383-1385), que resultou em uma mudança dinástica, cuja principal consequência foia) o enfraquecimento do poder monárquico diante das pressões localistas que ainda sobreviviam nas pequenas circunscrições territoriais do Reino. b) o surgimento de uma burguesia industrial cosmopolita e afinada com a mentalidade capitalista que se instaura na Europa. c) o início das grandes navegações marítimas, que resultaram no descobrimento da América e no reconhecimento da Oceania pelos lusitanos. d) o início do processo de expansão ultramarina, que levaria às conquistas no Oriente, além da ocupação e do desenvolvimento econômico da América portuguesa. e) o surgimento de uma aristocracia completamente independente do Estado, que tinha como projeto político mais relevante a expansão do ideal cruzadista.

47. (Ufrrj 2004) O texto a seguir trata das incursões francesas na América; entretanto, essas ainda não representavam que a França tivesse dado início à sua expansão.

Ao longo do século XVI, os franceses estiveram na América, mas isso não significava uma atitude sistemática e coerente desenvolvida pela Coroa. Era, no mais das vezes, atuação de corsários e de uns poucos indivíduos. Como exemplo, pode-se mencionar as invasões do litoral brasileiro, (...), e algumas visitas à América do Norte. FARIA, R. de M.; BERUTTI, F. C.; MARQUES, A. M. "História para o Ensino Médio". Belo Horizonte: Lê. 1998. p.182.

Dentre os motivos que levaram a França a iniciar tardiamente sua expansão marítima e comercial, podemos destacara) os problemas internos ligados à consolidação do Estado Nacional. b) a derrota da França na violenta guerra contra a Alemanha. c) a falta de associação entre a Coroa e a Burguesia francesa. d) a violenta disputa religiosa entre calvinistas e luteranos. e) a não inclusão das classes superiores no projeto expansionista.

48. (Ufc 2004) O Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494 e confirmado nos seus termos pelo Papa Júlio II em 1506, representou para o século XVI um marco importante nas dinâmicas europeias de expansão marítima. O tratado visava:a) demarcar os direitos de exploração dos países ibéricos, tendo como elemento propulsor o desenvolvimento da expansão comercial marítima. b) estimular a consolidação do reino português, por meio da exploração das especiarias africanas e da formação do exército nacional. c) impor a reserva de mercado metropolitano espanhol, por meio da criação de um sistema de monopólio que atingia todas as riquezas coloniais. d) reconhecer a transferência do eixo do comércio mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, depois das expedições de Vasco da Gama às Índias. e) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a exploração colonial, após a destruição da Invencível Armada de Filipe II, da Espanha.

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49. (Unesp) "A conquista de Ceuta foi o primeiro passo na execução de um vasto plano, a um tempo religioso, político e econômico. A posição de Ceuta facilitava a repressão da pirataria mourisca nos mares vizinhos; e sua posse, seguida de outras áreas marroquinas, permitiria aos portugueses desafiar os ataques muçulmanos à cristandade da Península Ibérica."(João Lúcio de Azevedo. "Época de Portugal econômico: esboços históricos".)

De acordo com o texto, é correto interpretar que:a) a expansão marítima portuguesa teve como objetivo expulsar os muçulmanos da Península Ibérica.b) a influência do poder econômico marroquino foi decisiva para o desenvolvimento das navegações portuguesas.c) o domínio dos portugueses sobre Ceuta era parte de um vasto plano para expulsar os muçulmanos do comércio africano e indiano.d) a expansão marítima ibérica visava cristianizar o mundo muçulmano para dominar as rotas comerciais africanas.e) o domínio de territórios ao norte da África foi uma etapa fundamental para a expansão comercial e religiosa de Portugal.

50. (Uerj) Ao chegar a Calicute, em 1498, o navegador português Vasco da Gama aguardou que embarcações locais se aproximassem das naus e mandou um membro da tripulação para terra, o degredado João Nunes. Este encontrou no porto dois comerciantes tunisinos, que sabiam falar castelhano e genovês, travando o seguinte diálogo, registrado por um português anônimo: - Ao diabo que te dou; quem te trouxe cá? E perguntaram-lhe o que vínhamos buscar tão longe. E ele respondeu: - Vimos buscar cristãos e especiaria.(Adaptado de VILLIERS, John. Vasco da Gama, o Preste João das Índias e os cristãos de São Tomé. In: "Oceanos: Vasco da Gama". Lisboa , 1998.)

a) Justifique por que "buscar especiaria" foi uma importante motivação econômica da Expansão Marítima portuguesa.

b) Identifique uma ação voltada para a expansão da fé cristã, que tenha sido empreendida pelos portugueses nos seus domínios coloniais.