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Manual de Execução Industrial 04 Consultoria Técnica 55 (11) 2423-2600 [email protected]

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ProjetoIntrodução

• Normas

• Equipe de Execução

• Principais FerramentasUtilizadas

• EPI’s

• Materiais

• Armazenamento

• Etapas da Obra

04 08• Juntas

- A - Juntas deAssentamento

- B - Juntas de Movimentação

- C - Juntas de Dessolidarização

- D - Juntas de Dilatação ou Estrutural

• Impermeabilização

• Especificação de Materiais

Manual prático de orientação para aplicação dos produtos Gail em ambientes industriais.

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PatologiaExecução

• Preparando para oAssentamento

• Limpeza Prévia

• Condições para Iniciaro Assentamento

• Assentamento

• Assentamento comArgamassa Colante

• Procedimentos deMistura de Argamassa e/ou Rejuntes Resinados

• Assentamento comArgamassa Anticorrosiva

• Descolamento

• Eflorescênciaou Transpiração

• Trincas de Placas

• Falhas no Rejunte

• Manchas de Umidade

12 27• Preparo do Revestimento

para o Rejuntamento

• Rejuntamento e Limpeza

- Rejunte Anticorrosivo

- Rejunte Aluminoso

• Limpeza de Manutenção

- Limpeza Diária

- Limpeza Especial

• Sistema Basic

• Sistema Best

• Sistema Perfect

Sumário

Saiba Mais

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Introdução

Este Manual foi desenvolvido para facilitar o processo de assentamento e rejuntamento de piso cerâmico. É importante lembrar, no entanto, que as informações presentes neste guia referem-se apenas e unicamente à aplicação dos produtos Gail. Todos os procedimentos e cuidados estão de acordo com conhecimentos técnicos atuais e partem da premissa de que você, Cliente, seguiu criteriosamente as normas para o bom desempenho de todas as etapas construtivas anteriores. É fundamental a contratação de profissionais capacitados para a definição de projeto, execução e utilização de materiais, com análise de cada situação e das condições de uso e exposição, além do total cumprimento da normatização pertinente em vigor, ainda que não mencionada neste manual.

Desta forma, a decisão final e a responsabilidade pelo empreendimento e a correta instalação dos produtos Gail continua sendo única e exclusivamente do Cliente e do Profissional responsável pela obra.

Em função das inúmeras possibilidades de falhas e erros de execução, da falta de um projeto executivo ou uso de material inadequado e o não cumprimento das normas técnicas em vigor, exclui-se a Gail de qualquer responsabilidade sobre danos

ou prejuízos que possam resultar destes fatos.

Conheça nossos outros Manuais de Execução:

• Manual de Execução: Fachadas

• Manual de Execução: Paredes Internas

• Manual de Execução: Piscinas

• Manual de Execução: Pisos

A Gail presta serviço de Atendimento ao Cliente e Assistência Técnica, através dos quais esclarece dúvidas e dá informações técnicas adicionais para a obra, incluindo as relativas ao assentamento e rejuntamento, com indicação dos melhores produtos para cada caso e como utilizá-los; treinamento de mão de obra; consultoria de especificação e projeto de paginação, limpeza e manutenção do revestimento cerâmico.

Para mais informações entre em contato com a Consultoria Técnica Gail:

Tel 55 (11) 2423-2600 [email protected]

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NBR 6118:1980 – Projeto e execução de obras de concreto armado – Procedimento;

NBR 7200:1998 – Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento;

NBR 8214:1983 – Assentamento de azulejos – Procedimento;

NBR 9817:1987 – Execução de piso com revestimento cerâmico – Procedimento;

NBR 13753:1996 – Revestimentos de piso interno e externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento;

NBR 13754:1996 – Revestimentos de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento;

NBR 14081:2004 – Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica – Especificação;

NBR 14992:2004 – Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas – Requisitos e métodos de ensaios;

NBR 15825:2010 – Qualificação de pessoas para a construção civil – Perfil profissional do assentador e do rejuntador de placas cerâmicas e porcelanato para revestimentos.

NORMAS

É fundamental trabalhar com uma equipe de instalação habilitada para assentamento e rejuntamento cerâmico, com a qualificação e as competências exigíveis pela NBR 15825:2010.

É preciso que haja também um engenheiro civil ou responsável técnico, ciente de suas responsabilidades e conhecedor das normas técnicas vigentes, às quais deve sempre respeitar.

Muitas vezes, na área industrial, é necessário que as equipes tenham treinamento específico para trabalhar com os produtos que serão usados na instalação de revestimento cerâmico.

EQUIPE DE EXECUÇÃO

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Prumo Recipiente de misturaPrego de aço

Nível de bolha

Martelos de borracha e aço

Mangueira de nível

Linha de nylon

Serra copo ou broca tubular

Lápis de carpinteiro

Rodo VassouraRégua de alumínio

Trena

Esquadro de alumínio

Desempenadeira de madeira

Balde plásticoArgamassadeira Bloco de espuma para limpeza

Cortador de vídia manual

Copo dosadorColher de pedreiro

Desempenadeira de aço dentada

Serra elétrica portátil com disco diamantado

Desempenadeira emborrachada

Furadeira elétrica com misturador

Espátula

Pano de algodão

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Introdução PRINCIPAIS FERRAMENTAS UTILIZADAS

O assentador deve se certificar de que possui todas as ferramentas e equipamentos necessários para a instalação antes de começar a colocar a cerâmica, o que vai poupar tempo e trabalho durante aexecução dos serviços. A seguir relacionamos alguns dos equipamentos e ferramentas básicas.

Ganhe tempo! Você precisa ter em mãos todas as ferramentas necessárias. Cuide de sua segurança pessoal, isto é fundamental.

• Argamassadeira;

• Balde plástico;

• Bloco de espuma para limpeza;

• Colher de pedreiro e espátula;

• Copo dosador;

• Cortador de vídia manual e serra elétrica portátil comdisco de corte diamantado;

• Desempenadeiras de aço dentada, de madeira eemborrachada/fugalizador;

• Esquadro de alumínio;

• Furadeira elétrica com misturador, serra copoou broca tubular;

• Lápis de carpinteiro;

• Linha de nylon;

• Martelos de borracha e aço;

• Materiais deformáveis (isopor, corda betumada,borracha alveolar, cortiça, espuma de poliuretano etc.);

• Nível de bolha e mangueira de nível;

• Pano de algodão de limpeza (saco);

• Prego de aço;

• Prumo;

• Recipiente para mistura;

• Régua de perfil alumínio tubularcom aproximadamente 2m;

• Trena e/ou metro;

• Vassoura e rodo.

Materiais deformáveis (isopor, corda betumada, borracha alveolar, cortiça, espuma de poliuretano etc.)

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EPI’sO cliente e seu assentador devem cuidar da segurança de si próprios, do ambiente e de terceiros. Para isso eles devem usar todos os equipamentos de proteção indicados nas normas vigentes, tais como capacete, óculos de segurança, luvas de borracha e quantos mais forem exigidos e necessários.

MateriaisPara a instalação dos revestimentos cerâmicos são necessários os seguintes materiais:

• Água limpa;

• Argamassa colante – Confira na embalagem as indicaçõesde uso, prazo de validade, condições de armazenamento,instruções e cuidados necessários para a aplicaçãoe manuseio, bem como quantidade de água deamassamento e tempo de maturação ou repouso;

• Argamassa de rejuntamento – Como existem váriostipos, escolha sempre a argamassa de rejuntamentoadequada às necessidades da obra;

• Revestimento cerâmico – O produto escolhido deveatender às necessidades da obra, por isso verifique naembalagem a tonalidade, o tamanho, quantidade, aclasse de resistência à abrasão e o grupo de absorção.

ArmazenamentoArgamassas e Rejuntes: Conferir na embalagem as condições de armazenagem, tempo de validade e cuidados.

As sacarias devem ser empilhadas sobre estrados secos e protegidas de umidade, sol e chuva.

Cerâmicas: Devem ser empilhadas em paletes ou estrados (conferir na embalagem o empilhamento máximo). Armazenar as caixas protegidas de umidade, sol e chuva.

EPI’SMATERIAISARMAZENAMENTO

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JUNTAS

contrapiso

rejunte8mm

cerâmica

argamassa

Corte esquemático em plantaJunta de assentamento

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Existem duas grandes etapas na realização de uma obra: a de Projeto (consiste no planejamento e detalhamento) e a de Execução (mãos à obra). Este manual vai auxiliar na etapa de Execução, uma vez que a de Projeto é específica para cada obra e deve atender aos objetivos da construção em questão, como aplicação, local e condições climáticas, entre outras variáveis.

A etapa de Projeto é fundamental para que a obra tenha um bom desempenho ao longo de toda a sua vida útil, pois ela aborda pontos que devem ser bem equacionados antes da Execução e que, se não forem avaliados da forma correta, podem causar vícios permanentes.

Um projeto bem elaborado não só reduz custos e perda de material, como otimiza diversas etapas da Execução. Nesta fase são introduzidas as especificações dos materiais que serão utilizados na obra e qual o método de Execução.

Por ser uma etapa de importância vital para a obra, este guia aborda alguns dos principais aspectos da fase de Projeto sem, no entanto, substituir, em hipótese alguma, a necessidade de contratação de profissionais especializados para a execução desta etapa da obra.

ETAPAS DA OBRA

Projeto

Embora quase não se perceba, uma série de movimentações acontece nas obras. Elas podem ser atribuídas a vários motivos, como variação de temperatura e umidade, peso das estruturas e vento, entre outros. Estas movimentações podem ficar visíveis através dos revestimentos e, para controlá-las, usam-se as juntas. Elas são os espaços deixados entre duas placas cerâmicas ou entre dois painéis nos revestimentos e que também ajudam a diminuir a incidência de trincas e fissuras, além de descolamento de placas. As juntas elásticas devem ser previstas e executadas de acordo com projeto específico elaborado por um especialista. O assentamento das placas cerâmicas deve respeitar e acompanhar as juntas estabelecidas em projeto. Existem quatro tipos de juntas.

A - Juntas de AssentamentoSão espaços entre as placas cerâmicas que compõem o revestimento e normalmente são preenchidos com argamassa de rejuntamento. Para placas extrudadas a largura recomendada das juntas é de 8mm, podendo variar entre 6 e 10mm. Dependendo do tipo de paginação e disposição das placas, as juntas podem chegar a até 12mm.

As Garras Cônicas são uma tecnologia exclusiva criada e desenvolvida pela Gail. Trata-se de um sistema de segurança que garante melhor fixação das placas cerâmicas, mesmo em ambientes sujeitos à trepidação e alta umidade. O desenho cônico aumenta consideravelmente a aderência das placas durante o assentamento, garantindo vida útil ao seu empreendimento.

Introdução

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Corte esquemático em plantaJunta de dilatação ou estrutural

contrapiso

tarugo vaziomástique

cerâmica

argamassa

cerâmica

argamassa

mástique

tarugo

contrapiso

chapisco e emboço

Corte esquemático em plantaJunta de dessolidarização

vazio

contrapiso

tarugo vaziomástique

cerâmica

argamassa

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B - Juntas de MovimentaçãoSão espaços regulares que dividem o revestimento cerâmico e servem para acomodar a movimentação estrutural, alterações térmicas ou quando houver mudança no tipo de revestimento. Suas aberturas são determinadas em projeto, não sendo nunca menores que as juntas de assentamento. Podem variar de 8 a 15mm.

O tarugo (corpo de apoio), que em geral tem o diâmetro 30% maior que a largura das juntas para poder ficar firme no local, penetra totalmente nestas juntas deixando exposto somente o espaço onde será aplicado o mástique. Atrás dele não é colocado nenhum tipo dematerial, ficando totalmente vazio.

O tamanho da área deste vazio vai depender da espessura do mástique elástico, do tamanho do tarugo e da espessura do contrapiso.

A espessura do mástique elástico deve ser de, aproximadamente, a metade da medida da largura da junta.

O assentamento das placas deve respeitar e acompanhar estas juntas, cujo preenchimento é feito com mástique elástico flexível anticorrosivo.

Não existe uma norma específica para projeto de juntas em pisos industriais, a execução das juntas de movimentação em pisos industriais é uma decisão do projetista ou do responsável pela obra e deve ter um projeto próprio, pois envolve vários fatores como acomodação do terreno, recalques previstos, movimentações estruturais etc. É preciso estudar a disposição das placas cerâmicas para evitar cortes desnecessários nas mesmas.

Corte esquemático em plantaJunta de movimentação

C - Juntas de DessolidarizaçãoSão espaços deixados em todo o perímetro do revestimento, no encontro dele com planos perpendiculares como outras paredes e pisos, e quando há mudança no tipo de revestimento. Elas são executadas da mesma forma que as juntas de movimentação, e tem o objetivo de “dessolidarizar” (separar) cada pano, respeitando suas diferentes movimentações.

Para a obra feita em estrutura pré-moldada, as juntas de movimentação devem ser feitas entre a alvenaria e os pilares (ambos os lados dos pilares), entre a alvenaria e o fundo das vigas e no encontro entre vigas e pilares. Como as estruturas movimentam-se com frequência e a alvenaria não é “amarrada” nos pilares, é muito comum ocorrerem trincas nestes locais. Alguns projetistas dão tratamento diferenciado nestes locais para evitar juntas em diagonal.

Quando o concreto for simples, não armado, as juntas de movimentação e dilatação devem receber tratamento diferenciado.

D - Juntas de Dilatação ou EstruturalSão espaços previstos no projeto estrutural, com a finalidade de garantir a segurança da obra frente às cargas mecânicas. Estas juntas atravessam todo o piso e têm sua largura especificada no projetoestrutural. Devem ser respeitadas integralmente.

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A impermeabilização do piso deve ser feita conforme orientação do projetista ou a necessidade do local. Ela pode ser rígida ou flexível. Este item deve ser avaliado e testado antes do início do assentamento. Alguns pontos que devem ser observados na impermeabilização:

A - Retirar toda a sujeira decorrente de poeira, graxa, piche, óleo, serragem ou terra, que possa prejudicar a aderência da impermeabilização;

B - Aplicar o impermeabilizante de acordo com as orientações do fabricante, tomando cuidados especiais com ralos, escadas e paredes, por exemplo, já que nestes locais costuma haver problemas de infiltração;

C - Fazer o teste de estanqueidade, como previsto em norma de impermeabilização;

D - Se a opção for pela impermeabilização flexível, deve-se executar a proteção mecânica de acordo com a norma NBR 13753:1996. Esta proteção mecânica pode ter a função de “camada de regularização/enchimento” ou contrapiso que receberá as placas cerâmicas. Ela deve ter espessura entre 20 e, no máximo, 40mm, deve ser estruturada com tela soldada de malha quadrada 50mm x 50mm e fio galvanizado com diâmetro de 1,65mm, com textura tipo “sarrafeado”. Caso seja necessária a execução de um contrapiso sobre a proteção mecânica, deve-se prepará-lo com as mesmas espessuras já expostas acima, sem a tela soldada. Em muitos casos a proteção mecânica serve como substrato. A aplicação de cerâmica deve ser feita apenas 14 dias após a cura do substrato ou proteção.

IMPERMEABILIZAÇÃO

Tanto a proteção mecânica quanto o substrato, se este existir, devem ser executados de modo a suportar a sobrecarga mecânica a que o piso estará sujeito. Certifique-se de que esta proteção esteja adequada ao uso, principalmente em se tratando de pisos sujeitos a uma sobrecarga mecânica alta. Caso haja necessidade, adequar os materiais para aumentar a resistência da proteção, o que deve ser feito sempre conforme orientação de um responsável técnico.

Caso a impermeabilização tenha que ser feita em paredes, sugerimos seguir as mesmas recomendações usadas em piso. Esta proteção mecânica ou segunda regularização pode servir como emboço para assentamento das placas cerâmicas. Este procedimento não necessita ser feito sobre impermeabilização rígida.

A tela de reforço deverá ser posicionada na proteção mecânica/regularização da seguinte forma:

• Aplicar metade da espessura da proteção,comprimindo-a e alisando-a;

• Colocar a tela e comprimir fortementecontra a argamassa;

• Aplicar o restante da argamassa;

• A adoção deste método exige que a camadatotal tenha no mínimo 3cm de espessura;

E - Respeitar as juntas já existentes e/ou programadas.

Projeto

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ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS

A especificação de materiais está obrigatoriamente atrelada ao projeto da obra, sendo necessários maiores detalhamentos quanto à aplicação, condições e prazos de execução e o objetivo final desejado.

Quanto à argamassa de assentamento para pisos, a Gail recomenda:

• Gail Argamassa Piso e Parede – uso interno: placasextrudadas, uso interno;

• Gail Argamassa Pisos Industriais: piso externo comalto tráfego – placas extrudadas e porcelanatos;

• Gail Argamassa AC-III E Bicomponente: para prazosestreitos de execução ou piso sobre piso. Secagemrápida – 2 horas;

• Gail Argamassa Kitchen: áreas com ataque químico, pH 3a 11 e temperatura até 300ºC;

• Gail Argamassas Anticorrosivas (à base de resinasEpóxi Anticorrosiva, Epóxi Novolac, Éster Vinílica,Éster Vinílica Novolac e Poliéster Halogenado):placas extrudadas em locais onde há ataquesquímicos constantes ou de produtos concentrados.Verificar junto ao profissional da Gail a corretaEspecificação de acordo com as Tabelas Químicas.

A especificação do rejunte em áreas industriais deve levar em conta questões como:

• Tipos de produtos que vão entrar em contato como revestimento;

• Concentrações e pH das soluções que podem entrar emcontato com o revestimento;

• Temperatura das soluções que entram em contato como revestimento;

• Sobrecarga mecânica prevista para o local a ser revestido;

• O modo como as cargas serão movimentadas sobre o piso.

• Os agentes utilizados para manutenção e limpezado ambiente.

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camada de regularização

lastro de concreto armado

armadura

lastro de brita

solo compactado

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PREPARANDO PARA O ASSENTAMENTO

Para pisos: preparar a laje que servirá de base ou substrato de acordo com a norma NBR 6118:1980 ou outras mais atuais, onde já estão previstas as juntas de dilatação e/ou movimentação e/ou dessolidarização. Executar se necessário, a camada de regularização/enchimento, que serve para corrigir cotas e/ou caimentos do piso, com espessura entre 20 e 40mm, lembrando que o tempo de cura é de 14 dias. Para espessuras superiores a 40mm, executar tantas camadas quantas forem necessárias, respeitando os limites de 20 a 40mm, com intervalos de 7 dias entre cada camada. Para tanto, aplicar uma ponte de aderência na base antes de fazer a regularização, conforme NBR 13753:1996.

Para paredes: após a secagem e cura do chapisco, executar o emboço ou massa grossa, que serve de substrato,preparado de acordo com as normas NBR 13754:1996 ou outras mais atuais, onde já estão previstas as juntas de dilatação e/ou movimentação e/ou dessolidarização.

Camadas de regularização/enchimento devem ser executadas com o máximo de antecedência possível, a fim de diminuir os efeitos de retração de secagem sobre o revestimento cerâmico.

Para assentamento de placas cerâmicas diretamente sobre concreto, com o uso de argamassa colante, deve-se proceder ao tratamento na superfície, de modo a remover todo resíduo da transpiração e eflorescência que se forma durante a regularização/vibração. O descolamento das placas cerâmicas pode ser o resultado da não execução deste procedimento.

Execução

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A - Remoção de pó, sujeira e materiais soltos• Escovar bem com vassoura de piaçava ou escova de aço;

• Remover partículas aderidas com espátula;

• Lavar com água sob pressão ou jato de areia nos casos de grande impregnação.

B - Remoção de desmoldantes, graxa ou gordura• Processos mecânicos (esfregação);

• Aplicação de soluções alcalinas ou ácidas (fosfato de sódio, soda cáustica, ácido clorídrico ou detergente adequado).

C - Remoção de eflorescências (manchas brancas)• Escovar e limpar com Gail Clean Limpeza Especial, Gail

Clean Limpeza Pós-Obra (diluído em água na proporção indicada na embalagem), e enxaguar com água; o jateamento de areia pode ser usado como alternativa.

D - Remoção de bolor e fungos• Escovação com solução de fosfato de sódio e hipoclorito

de sódio, seguida de lavagem com água pura em abundância.

E - Remoção de elementos metálicos (pregos, parafusos etc.)• Reparos superficiais devem ser feitos com argamassa

de traço idêntico à argamassa do contrapiso, para reparos rápidos, recomendamos o uso da argamassa Gail Reparo, possibilitando liberação ao tráfego em apenas 2 horas.

F - Remoção de película de tinta• Retirada com espátula e/ou lixamento da superfície

com lixa nº 60 ou 80, até remoção completa.

LIMPEZA PREVIA

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Substrato com fissuras e rachaduras:inadequado para assentamento

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CONDIÇÕES PARA INICIAR O ASSENTAMENTO

A - A superfície a ser revestida deve estar• Limpa, sem fissuras ou rachaduras;

• Coesa (não deve esfarelar). Recomendamos fazer ensaiode arrancamento e de risco no contrapiso para verificartanto o estado da superfície como a suaresistência mecânica;

• O piso deve apresentar caimento entre 0,5 e 2,5%,conforme a necessidade e conforto dos usuários;

• Bem aderida à base (não deve apresentar som cavo,ou oco, quando percutida);

• Alinhada em todas as direções (toda a superfície devepertencer ao mesmo plano);

• Com o desvio máximo de planeza de 3mm em relação auma régua de 2m de comprimento;

• Com rugosidade superficial suficiente para permitir aadequada aderência entre a argamassa e o substratoa ser revestido. O tratamento dado para aumentar arugosidade da superfície depende do tipo de materialempregado na execução do substrato.

B - Argamassa de assentamento• Cimentícia: atender às especificações da NBR 14081:2004

– argamassa colante industrializada para o assentamentode placas cerâmicas; ser adequada para utilização empisos e servir para os revestimentos cerâmicos escolhidos;

• Resinada: atender às solicitações químicas dolocal onde será usada.

C - Revestimento cerâmico• Ser adequado para uso no local escolhido;

• Verificar as dimensões e tonalidades das peças cerâmicas;

• Adquirir quantidade de revestimento necessária paraa execução do serviço, considerando sempre umaquantidade adicional (5 a 10%) para eventuaisquebras, recortes ou reparos futuros.

D - Ambiente a ser revestido• As eventuais impermeabilizações, tubulações e

encanamentos devem estar concluídos e testados.

E - Condições térmicas e ambientais• A temperatura ambiente no momento da aplicação

deve estar entre 5 e 30°C;

• Em caso de penetração acidental de umidade nocontrapiso (infiltração), deve-se esperar a secagem dabase antes do assentamento das peças cerâmicas;

• Corrigir eventuais ocorrências de infiltrações quepossam prejudicar a aderência do revestimento.

Execução

AtençãoA argamassa colante não corrige irregularidades do contrapiso. Um preparo adequado do piso é muito importante para que o resultado final do trabalho seja o desejado tanto no nível estético como no técnico. Por isto é fundamental que os reparos acima sejam feitos antes do assentamento das placas cerâmicas.

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Gail Rejunte

Gail Cerâmica substrato

Gail Argamassa

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ASSENTAMENTO

Antes de iniciar o assentamento propriamente dito, devem ser executadas as seguintes tarefas:

A - Verificar o esquadro e as dimensões do local a ser revestido para definição da disposição das placas cerâmicas, buscando reduzir o número de recortes e o seu melhor posicionamento;

B - Assentar as primeiras fiadas nos dois sentidos, comprimento e largura. Estas placas servirão de referência para as demais fiadas. Controlar o alinhamento das placas cerâmicas com auxílio de linhas dispostas previamente no comprimento e na largura do piso. Estas linhas ficam distantes umas das outras cerca de 1m ou a cada 4 placas de cerâmica extrudada ou duas placas para porcelanatos e KeraFloor, formando uma trama;

C - Planejar a colocação das peças com relação à decoração destas, ao encaixe preciso dos desenhos, às diagonais e perpendiculares.

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A - Preparar a argamassa com misturador mecânico limpo, adicionando água na quantidade recomendada na embalagem do produto, até que seja verificada homogeneidade da mistura. A quantidade de argamassa a ser preparada deve ser suficiente para um período de trabalho de 30 minutos, levando-se em consideração a habilidade do assentador e as condições climáticas. O ideal é preparar um saco de argamassa inteiro, não fracionando. Após a mistura a argamassa deve ficar em repouso pelo período de tempo indicado na embalagem – para que ocorram as reações dos aditivos, sendo remexida em seguida. Para fazer esta mistura opte por recipientes plásticos ou metálicos limpos. Importante: Argamassas Gail não precisam de repouso;

B - Caso o ambiente esteja muito quente e seco deve-se umedecer a superfície do contrapiso, o que pode ser feito com o auxílio de uma brocha. Nunca molhar demais ou deixar saturado de água;

C - Existem duas técnicas para aplicação da cerâmica: a colagem simples ou a dupla colagem. Por norma é obrigatória a aplicação de dupla colagem quando o revestimento tiver garras com profundidadeacima de 1mm em seu tardoz (verso), caso dasPlacas Cerâmicas Extrudadas Gail, e quando orevestimento tiver uma área superior a 900cm²por placa, casos do KeraFloor e Porcelanato Gail;

Dupla colagem: nesta técnica a argamassa é aplicada tanto no contrapiso quanto na própria placa (recomendado pelas NBR 13753:1996 e NBR 13754:1996). Com a face lisa de uma desempenadeira dentada, aplicar argamassa no tardoz (verso) da placa cerâmica, preenchendo as “garras”, formando uma camada uniforme e removendo o excesso de argamassa colante; Com a face dentada da desempenadeira, aplicar argamassa no substrato, formando cordões regulares, de modo que, após a fixação das placas, esta argamassa forme uma camada única e contínua entre as placas e o substrato;

Dupla colagem

Execução ASSENTAMENTO COM ARGAMASSA COLANTE

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ASSENTAMENTO COM ARGAMASSA COLANTE

D - Assentar as placas cerâmicas com argamassa colante, em pano máximo de 1m², evitando a secagem superficial da argamassa e a formação de pele ou que fiquem com “espaços ocos’’, prejudicando a aderência e diminuindo a resistência mecânica. Os cordões de argamassa colante devem ser bem amassados durante o assentamento das placas, conforme norma NBR 13753:1996.

Recomenda-se utilizar um martelete de borracha para auxiliar no processo de assentamento das placas cerâmicas;

E - As juntas de assentamento devem ser feitas conforme item A da página 8;

F - Remover no mesmo dia ou logo no dia seguinte qualquer excesso de argamassa de assentamento que tenha ficado entre as placas cerâmicas. É importante que não se deixe para retirar estes excessos depois que a argamassa tiver secado e endurecido completamente. As juntas devem estar isentas de argamassa colante antes de aplicar o rejunte. É comum ocorrer ruptura e descolamento de rejunte quando as juntas ficam rasas ou com pouca profundidade;

G - São necessárias 72 horas de secagem antes de dar início ao rejuntamento e liberar o tráfego para pessoas. Este prazo pode ser menor se for usada argamassa especial de pega rápida;

H - Não alterar a quantidade de água necessária para o amassamento da argamassa colante. Argamassas com pouca água, ‘’duras’’, perdem rápido a capacidade de adesão, e aquelas com muita água, ‘’moles’’, não têm resistência suficiente para suportar o peso da placa cerâmica, causam o desnivelamento do piso e demoram mais para secar;

I - Respeitar as juntas de dilatação/movimentação já existentes e/ou programadas;

J - Recomendamos que antes do início do assentamento sejam feitos ensaios de arrancamento em um painel teste, para verificar os valores de resistência mecânica do sistema.

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1 Caixa = Componente A

(solução)Componente B (endurecedor)

Componente C (pó-sacaria)

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PROCEDIMENTOS DE MISTURA DE ARGAMASSA E/OU REJUNTE RESINADOS

A Linha Industrial Gail é composta por Argamassas e Rejuntes anticorrosivos, além de produtos de limpeza e manutenção. Para atender às necessidades de sua obra é importante que você leia as instruções de uso de cada produto. As argamassas e rejuntes anticorrosivos, com exceção da Kitchen, são bi ou tricomponentes e disponibilizados em Kits prontos para mistura (1 caixa contendo os componentes A + B e uma sacaria com o componente C). Nos produtos bicomponentes não há o item B.

A mistura deve ser realizada em recipiente plástico limpo e deve ser feita mecanicamente (furadeira com haste metálica) para melhor homogeneização da massa.

• Misturar todo o conteúdo dos componentesA + B (partes líquidas);

• Adicionar aos poucos todo o conteúdo docomponente C (pó);

• Misturar muito bem os três componentes;

• Se a área a rejuntar for muito grande e houver váriaspessoas para fazer o assentamento, recomendamosalugar uma Argamassadeira para a mistura. Casocontrário, preparar argamassa e rejunte em baldeplástico utilizando a furadeira com haste metálica;

• As massas (pesos) ou volumes dos componentes sãodescritos na etiqueta de identificação do produto, queestá colada na caixa;

• Não alterar nunca as proporções dos componentesda argamassa/rejunte.

Execução

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ASSENTAMENTO COM ARGAMASSA ANTICORROSIVA

A - Sobre o substrato efetivamente seco e curado, aplicar uma camada de selante isolante e aderente e polvilhar o Quartzo #20, esta etapa, contribuirá para reforçar abarreira química e criará uma importante ponte de aderência para a argamassa anticorrosiva. Aguardar um mínimo de 12 horas, em seguida, retirar o excesso de Quartzo #20 com uma vassoura para assentar as placas cerâmicas com auxílio de linhas dispostas;

O local a ser revestido não deverá mais ser molhado até a realização da limpeza pós-obra.

Atenção

B - Cuidado para não ficar transitando e/ou arrastando objetos pesados sobre o piso preparado com o selante + quartzo;

C - Preparar quantidade suficiente para ser usada em, no máximo, 30 minutos. Após este prazo a argamassa começa a endurecer, fica “borrachosa” e perde sua trabalhabilidade, tendo que ser eliminada. A mistura dos componentes da argamassa anticorrosiva precisa ser muito bem feita para que haja completa homogeneização da massa;

D - Aplicar uma camada espatulada fina de argamassa sobre o substrato, sempre evitando que fiquem falhas de assentamento. Como a argamassa anticorrosiva é mais viscosa, somente o preenchimento prévio do tardoz (verso) das placas cerâmicas não impede que fiquem pontos vazios;

E - Começar o assentamento logo após a aplicação da camada espatulada. Assentar as placas cerâmicas com argamassa anticorrosiva, em pano máximo de 1m², preenchendo previamente o tardoz (verso) das placas conforme for aplicando-as sobre a argamassa já estendida. Isso deve evitar que as placas fiquem ‘’ocas’’, prejudicando a aderência e diminuindo a resistência mecânica (ver processo de dupla colagem na página 16). A espessura total da argamassa de assentamento (espatulada + aplicada no verso) deve ficar entre 6 e 8mm.

Recomenda-se utilizar um martelete de borracha para auxiliar no assentamento das placas cerâmicas. Opcionalmente é possível ir espalhando a camada

espatulada e já ir assentando as placas, tomando cuidado para não pisar sobre as placas frescas;

F - As juntas de assentamento têm entre 6 e 10mm, podendo chegar a 12mm de acordo com a disposição/diagramação das placas cerâmicas;

G - Para saber se a argamassa já está firme o suficiente para poder transitar sobre o piso e iniciar o processo de rejuntamento, fazer um teste pressionando a argamassa com uma chave de fenda no intervalo de 24 a 48 horas após o assentamento. Se ela não ceder já é possível efetuar o rejuntamento. Caso contrário, aguardar até totalendurecimento. Ambientes secos e quentes endurecem e curam mais rápido do que ambientes frios e úmidos;

H - No final do expediente, lavar todos os equipamentos usados com Gail Clean;

I - Respeitar as juntas já existentes e/ou programadas.

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Antes de começar o rejuntamento é preciso verificar se há placas cerâmicas mal assentadas, o que pode ser feito batendo com o cabo de ummartelo sobre elas. Som cavo, ou oco, é sinal de falta de argamassa ou má compactação. Estas placas devem ser substituídas imediatamente.

Outro cuidado necessário é verificar se as juntas estão totalmente secas. A presença de umidade sempre prejudica a cura do rejunte anticorrosivo, afetando suas características físico-químicas finais e manchando, permanentemente, as placas cerâmicas.

As juntas devem estar livres de restos de argamassa, poeira, terra etc. É preciso varrer e aspirar as juntas após a secagem da argamassa de assentamento e antes da aplicação do rejunte.

Nunca aplicar óleo de cozinha ou óleo diesel sobre as placas antes de iniciar o rejuntamento.

É imprescindível que se cumpra o tempo de cura e secagem da argamassa anterior ao rejuntamento para evitar umidade aprisionada e o aparecimento de manchas.

Execução PREPARO DO REVESTIMENTO PARA O REJUNTAMENTO

Falta de argamassa ou má compactação dá origem a estas falhas

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A figura ao lado esquematiza a estrutura de um rejuntamento cerâmico com a recomendação de junta mínima de 8mm, o que garante o preenchimento das juntas sem falhas. As juntas devem estar bem uniformes, com largura de 8mm e com profundidade praticamente igual à espessura da placa. Há dois tipos de rejuntamentos industriais: o anticorrosivo à base de resina e o rejunte aluminoso.

Rejunte Anticorrosivo

Parte 1 – Aplicação de Filme Protetivo

A - Após o endurecimento da argamassa de assentamento, aplicar uma demão do Filme Protetivo, no sentido diagonal das placas. Depois de sua secagem ao toque (2 horas a 25°C), aplicar outra demão no sentido cruzado, para cobrir toda a superfície das placas e impedir que o rejunte cole sobre elas, manchando-as. Estas manchas são de difícil remoção e, mesmo assim, somente utilizando a técnica correta e mão de obra especializada;

Nunca aplicar o filme protetivo paralelo ou perpendicular as juntas de assentamento, pois facilitará a entrada do filme entre as juntas, prejudicando a performance do rejuntamento;

B - Aguardar um mínimo de 2 horas para iniciar o rejuntamento;

8mm

Gail Rejunte 8mm

C - O Filme Protetivo não deve penetrar nas juntas sujando as paredes internas delas. Caso isto ocorra elas devem ser limpas completamente, pois o rejunte não irá aderir, deixando pontos falhos no acabamento;

D - Não pisar com sapato molhado ou úmido e não arrastar objetos pesados sobre o local onde foi aplicado o Filme Protetivo, para não removê-lo. A água remove o Filme e objetos pesados podem raspar/riscar a película. Não molhar ou umidecer o revestimento em hipótese alguma a partir desta etapa, correndo o risco de comprometer o desempenho e a estética do revestimento;

E - Use sempre equipamento de proteção como botas, luvas de borracha e óculos.

REJUNTAMENTO E LIMPEZA

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Parte 2 – Preparação do rejunte A - Preparar, de acordo com as proporções preestabelecidas na embalagem, quantidades mínimas suficientes para serem usadas em, no máximo, 30 minutos. Após este prazo o rejunte começa a endurecer, torna-se ‘’borrachoso’’, perde sua trabalhabilidade e deve ser eliminado. A mistura dos componentes do rejunte anticorrosivo precisa ser muito bem feita para que haja completa homogeneização da massa (ver página 18).

Parte 3 – Rejuntamento e Limpeza InicialA - Aplicar o rejunte, comprimindo-o com o auxílio de uma espátula ou diretamente nas juntas, conforme o tipo de rejunte. As juntas devem ficar totalmentepreenchidas e niveladas com a cerâmica. Muitas vezes o rejunte pode ficar com o acabamento irregular, oque pode ser corrigido na limpeza pós-rejuntamento;

B - Realizar a limpeza pós-rejuntamento logo em seguida à aplicação do rejunte, enquanto ele ainda não estiver seco. Também não deve-se esperar que ele seque ou cure em demasia para realizar este procedimento, pois não será possível remover os excessos que ficam sobre o revestimento, prejudicando o acabamento final. Estalimpeza serve para dar o acabamento final superficial do rejunte e remover excessos que possam atrapalhar na limpeza pós-obra;

C - Remover o excesso de rejunte com um pano embebido na versão de Gail Clean mais adequada ao rejunte utilizado. Realizar esta limpeza com movimentos circulares, tendo cuidado para não remover o rejunte das juntas e nem deixá-lo rebaixado. Caso isto ocorra, faça os pequenos reparos imediatamente. Nesta etapa são corrigidas as irregularidades superficiais do rejunte;

D - Sempre que o pano ficar saturado de rejunte ou seco, será preciso lavá-lo em um recipiente cheio de Gail Clean. Não há necessidade de descartar o Gail Clean usado. Basta repor o volume utilizado, quando necessário. Não há problema se o pano usado nesta limpeza ficar sujo ou encardido com o rejunte durante a limpeza;

Execução REJUNTAMENTO E LIMPEZA

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E - Não deixar que restos do rejunte anticorrosivo endureçam sobre as placas, o que vai tornar a limpeza pós-obra muito mais difícil e trabalhosa, já que este rejunte funciona como um impermeabilizante e impede o Filme Protetivo de ser molhado pela água;

F - O Filme Protetivo não é removido das placas cerâmicas nesta etapa do processo. Sua remoção é feita somente na limpeza pós-obra;

G - Em alguns casos o revestimento acaba ficando com o rejunte aplicado por alguns dias após a limpezapós-rejuntamento para só então fazer a limpeza pós-obra. Não há problemas de comprometimento com o revestimento nesta situação, desde que a aplicaçãodo Filme Protetivo e a limpeza pós-rejuntamento tenham sido bem feitas;

H - Alterações na proporção da mistura que deixem o rejunte anticorosivo mais mole ou com mais resinadificultam a limpeza pós-rejuntamento e aumentam as possibilidades de manchar o revestimento;

I - Aguardar entre 24 e 72 horas para o endurecimento do rejunte antes de fazer a limpeza pós-obra. Para saber se o rejunte já endureceu, faça um teste pressionando-o com uma chave de fenda. Não havendo penetração, proceder com a limpeza. Caso contrário, aguardar mais 24 horas e testar novamente. O endurecimento desejado para realizar a limpeza é tão somente para poder trabalhar sobre o rejunte, sem que haja seu desprendimento das juntas, e não o seu endurecimento total, que demora mais de 7 dias. Em ambientes secos e quentes o endurecimento é mais rápido do que nos ambientes úmidos e frios;

Parte 4 – Remoção do Filme e Limpeza A - Para remover o Gail Filme Protetivo, lavar a superfície com água e esfregar com uma vassoura de piaçava. Pode-se ainda usar uma enceradeira industrial munida com manta abrasiva, a fim de remover a película que ficou em cima do revestimento cerâmico. Caso ainda fiquem manchas ou rejunte endurecido sobre as placas será necessário removê-las com auxílio de espátula. Pode-se usar areia grossa para ajudar no processo;

B - Caso o Filme Protetivo não tenha sido bem removido, ou seja, a limpeza não tenha sido eficiente, podem ficar algumas manchas esverdeadas ao redor das juntas ou mesmo deixar o rejunte esverdeado. Para evitar que isto ocorra, deve-se enxaguar o piso muito bem após a limpeza e remover restos de rejunte que fiquem nas bordas das juntas;

C - Não molhar o revestimento, em hipótese alguma, durante o processo de endurecimento do rejunte, pois a cura dele é prejudicada;

D - Não preencher juntas de movimentação/dessolidarização com rejunte anticorrosivo.

J - No final do expediente, lavar todos os equipamentos com Gail Clean.

REJUNTAMENTO E LIMPEZA

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Atenção

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Nunca utilizar detergentes ou xampus de origem desconhecida, que contenham ácido fluorídrico (HF) ou “limpa-pedras” em sua formulação, pois estes produtos atacam corrosivamente as placas cerâmicas, causando danos irreparáveis. Adquira sempre produtos de empresas idôneas e/ou consulte o fabricante para obter estas informações.

Rejunte Aluminoso As embalagens do Rejunte Aluminoso são de 3 kg, sendo 1 parte líquida e 1 parte pó. Adicionar a parte líquida aos poucos na parte sólida, dentro do próprio balde. Não adicionar água na mistura.

A - Preparar um kit por vez por rejuntador. Após a mistura o rejunte deve ser usado o quanto antes, pois ele começaa endurecer e perde sua trabalhabilidade, tendo que ser eliminado. A mistura precisa ser muito bem feita para que haja completa homogeneização da massa. Se necessário, utilizar furadeira com haste e hélice. Sempre preparar um kit inteiro, nunca dividir em partes;

B - Se o ambiente estiver muito quente, recomendamos abrir o balde e imergir o líquido em água gelada para diminuir a sua temperatura, retardando o processo de endurecimento. É comum que o rejunte esquente durante a mistura. Se o pó e o líquido estiverem quentes o processo de endurecimento torna-se bastante acelerado, muitas vezes não dando tempo de aplicar o rejunte no revestimento. Armazenar o rejunte sempre em local sombreado e arejado;

C - A limpeza pós-rejuntamento deve ser iniciada imediatamente ou até 5 minutos após a aplicação do rejunte. Tenha certeza de que a limpeza pós-rejuntamento foi feita corretamente. Algumas “cinzas” ou “nuvens” sobre o revestimento cerâmico podem ser removidas posteriormente com o Gail Limpeza Pós-Obra;

D - Para esta limpeza deve-se remover o excesso de argamassa com espátula de borracha, pano seco ou outro meio eficaz;

Execução REJUNTAMENTO E LIMPEZA

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E - Com uma espuma úmida, quase seca, remover restos de rejunte passando-a sempre no mesmo sentido. Opcionalmente pode-se usar uma espuma macia colada em uma base de madeira com haste (pode ser uma desempenadeira), o que facilita bastante o serviço;

F - Lavar a espuma em água limpa tantas vezes quantas forem necessárias;

G - Substituir a água sempre que ficar suja;

H - Tomar cuidado para não remover o rejunte “fresco” das juntas, pois este ainda está “mole”;

I - Não passar espuma molhada, pois a água pode hidratar novamente o rejunte e manchar o revestimento;

J - Caso ainda fiquem manchas de rejunte aluminoso não removido, fazer a limpeza pós-obra – após a secagem e cura do rejunte, aproximadamente 12 horas depois do término do rejuntamento. Ambientes secos e quentes tornam o endurecimento mais rápido do que ambientes úmidos e frios;

K - Proteger bem os materiais que possam sofrer ataque químico, como mármores, granitos, caixilhos de alumínio etc. A proteção pode ser feita com vaselina, tomando cuidado para não sujar a cerâmica;

L - Espalhar com escova de pelo sobre a superfície a ser limpa, em panos de aproximadamente 16m² por vez no piso e 1m² por vez nas paredes, o produto Gail Clean Limpeza Pós-Obra, diluído de acordo com a necessidade da obra. Esfregar com o auxílio de uma enceradeira industrial munida com manta abrasiva ou vassoura com cerdas de nylon. O Gail Clean Limpeza Pós-Obra pode ser diluído até 1:5 (detergente:água). Na parede, proceder da mesma forma, porém esfregando manualmente;

M - Processada a limpeza, verificar se ainda há pontos manchados de rejunte. Se houver tais pontos, limpar novamente com a enceradeira ou com uma espátula, até a remoção das manchas no piso e, manualmente, nas paredes;

N - Enxaguar todo o revestimento com água em abundância;

O - Confie o serviço de limpeza à mão de obra realmente especializada, evitando problemas posteriores originados por má execução e/ou uso de produtos inadequados;

P - Use sempre equipamentos de proteção, como botas, luvas de borracha e óculos;

Q - Nos casos em que a limpeza pós-rejuntamento não foi feita adequadamente, há a possibilidade de não remover totalmente as manchas de rejunte;

R - Não deixar que o revestimento molhe excessivamente durante o processo de endurecimento do rejunte, o que prejudicará a sua cura;

S - Não se deve preencher com rejunte as juntas de movimentação/dessolidarização/dilatação.

REJUNTAMENTO E LIMPEZA

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LIMPEZA DE MANUTENÇÃO

Limpeza de Manutenção

Limpeza Diária:

A - A limpeza de manutenção dos revestimentos industriais pode ser feita com praticamente todos os produtos existentes.

Os cuidados devem ser relativos a:

• Ácido fluorídrico (HF) e/ou Fluossilícico (H2SiF6) puros(concentrados ou diluídos) e/ou como componentesde detergentes, devem ser evitados em qualquerque seja a concentração, pois atacam corrosivamentetodo e qualquer tipo de revestimento cerâmico;

• Produtos químicos que ataquem o rejuntamento. Apesarde possuir um alto grau de resistência química, todorejunte é suscetível a algum agente químico, assimcomo a placa cerâmica. Verificar se o produto de limpezausado na manutenção não possui algum agentequímico que ataque tanto a cerâmica quanto ao rejunte;

B - Proteger bem os materiais que possam sofrer ataque químico como mármores, granitos, caixilhos de alumínio etc.;

C - Espalhar a mistura do produto de limpeza a ser utilizado já na diluição estipulada em área de até 10m²;

D - Esfregar o revestimento com enceradeira industrial munida de manta abrasiva Scotch-Brite verde, vassoura de cerdas de nylon ou similares;

E - Enxaguar muito bem todo o revestimento com água em abundância. Na parede, proceder da mesma forma, porém esfregando manualmente;

F - Quando necessário, o serviço de limpeza deve ser feito por mão de obra treinada em manipulação de produtos químicos, evitando problemas originados por má execução e uso de produtos inadequados ou ineficazes.

Limpeza Especial:

Gail Clean Limpeza Especial foi desenvolvido para limpar sujeiras como manchas de terra, ferrugem etc. É usado como o Gail Clean Limpeza Diária, porém a frequência é determinada pela necessidade da obra. A diluição do produto pode variar de 1:1 até 1:4 (detergente:água).

Execução

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Patologia

Patologia de um sistema de revestimento cerâmico é o defeito, ou “doença”, que acontece por diversos fatores e pode ser visualizado no revestimento. Esta doença pode provocar desde o prejuízo estético do revestimento até o descolamento de placas cerâmicas. Entende-se como revestimento cerâmico de piso e parede, o sistema que inclui chapisco, emboço, contrapiso, argamassa colante cerâmica e rejunte. A ocorrência de patologias geralmente está ligada à qualidade do assentamento que, por sua vez, depende:

• Da qualidade dos materiais utilizados;

• Da qualidade da mão de obra;

• Da qualidade do substrato suporte;

• Da avaliação crítica do projeto;

• Das condições de trabalho.

Por uma série de motivos, os revestimentos podem fissurar ou, na pior das hipóteses, descolarem-se da parede. Veja nas próximas páginas algumas das principais patologias.

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Patologia

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DESCOLAMENTO

O descolamento de placas cerâmicas é uma das patologias mais preocupantes e que envolve a segurança de uso e operação do empreendimento, devido aos riscos envolvidos. Algumas possíveis causas do descolamento podem ser:

A - Problemas de projeto ou inexistência de projeto – situações não equacionadas no projeto podem colaborar com a patologia, como por exemplo:

• Comportamento térmico de acordo com localização e posição da obra;

• Concreto de alta resistência resulta em uma superfície lisa e pouco permeável, diminuindo a aderência física, ou seja, o engaste mecânico por capilaridade, do contrapiso e da argamassa colante;

• Tamanhos dos vãos/sobrecargas: vãos maiores apresentam deformações maiores, devendo o sistema absorver tais movimentações;

• Materiais estruturais não normatizados ou processos e sistemas inovadores.

B - Excesso de água na argamassa colante, preparo e utilização dela depois de excedido o tempo em aberto ou fora do prazo de validade;

C - Uso de técnicas e ferramentas inadequadas para a aplicação da argamassa;

D - Aplicação da argamassa sem a limpeza prévia do substrato;

E - Pressão inadequada quando da colocação da placa cerâmica no substrato e amassamento inadequado dos cordões não formando uma camada única e homogênea de argamassa colante;

F - Infiltração de água;

G - Contaminação do tardoz (verso) da peça por pó;

H - Movimentações do substrato, que podem ser térmicas, mecânicas, estruturais etc., não previstas e/ou não avaliadas em projeto;

I - Substrato ruim;

J - Falta de acompanhamento, inspeção e controle durante a execução das diversas fases do revestimento cerâmico;

K - Mão de obra desqualificada;

L - Uso de produtos não adequados para pisos.

Casos de descolamentos devem ser avaliados por especialistas e/ou peritos civis, pois envolvem desde a análise dos cálculos de projeto e estruturais até o método adotado para a aplicação da cerâmica e controle da mão de obra.

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EFLORESCÊNCIA OU TRANSPIRAÇÃO

TRINCAS DE PLACAS

A existência de eflorescência está sempre ligada à presença de água. Na presença de água, substâncias como sais solúveis existentes no cimento podem atingir a superfície do revestimento, através do rejunte, formando depósitos esbranquiçados. Devido à sujeira ambiental, a eflorescência pode ficar escura. Este tipo de sujeira é removido com Gail Clean Limpeza Pós-Obra ou Gail Clean Limpeza Especial.

Esta é uma medida paliativa, pois a eflorescência volta se não for eliminada a infiltração de água ou cessada a umidade presente nas camadas anteriores.

A ocorrência de trincas nas placas está quase sempre relacionada à presença de algumas falhas de assentamento, tais como:

• Falta de argamassa de assentamento no tardoz(verso) das placas;

• Assentamento com argamassa vencida;

• Uso de argamassa com tempo em aberto ultrapassado;

• Falha na especificação da argamassa de assentamento;

• Movimentações do substrato, que podem ser térmicas,mecânicas, estruturais etc., não previstas e/ou nãoavaliadas em projeto.

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FALHAS NO REJUNTE

MANCHAS DE UMIDADE

Quando o rejunte é mal aplicado, especificado ou usado incorretamente, vários problemas podem ocorrer:

• Corrosão química;

• Elevada porosidade, provocando infiltrações lentas;

• Baixa resistência mecânica, ficando muito friável quando raspado com ferramenta pontiaguda;

• Descolamento ou destacamento devido à camada fina de rejunte (aplicação em juntas rasas).

Patologia

Além dos exemplos citados acima, a infiltração de produtos potencialmente agressivos e água, pode causar a deterioração (corrosão) da argamassa de assentamento e manchas de umidade em alguns revestimentos, semelhante ao que acontece em pedras como o granito, por exemplo.

Esta é uma patologia que ocorre geralmente quando o revestimento cerâmico é instalado em condições aceleradas, quando algumas etapas do processo são desrespeitadas ou quando há problemas de infiltração.

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A principal causa das manchas é a umidade residual que fica no emboço e que não é eliminada posteriormente.

Falta, falhas e trincas em rejuntes também são causas de manchas de umidade, pois são pontos passíveis de infiltração de água.

Outro sintoma de presença de umidade no emboço são as eflorescências.

Toda base de concreto e emboço cimentado deve secar completamente antes de se executar a camada posterior (emboço sobre concreto e argamassa de assentamento sobre emboço). Se não for totalmente eliminada antes da aplicação da camada seguinte, a umidade ficará retida abaixo do revestimento cerâmico. Como a argamassa colante e o emboço são porosos e permeáveis, haverá um caminho livre para a água migrar lentamente até a superfície e ficar barrada no revestimento cerâmico.

Como a placa cerâmica, por sua vez, não é permeável, a umidade fica retida sob o revestimento. Caso haja algum tipo de acabamento, como uma capa de esmalte cerâmico opacificado, por exemplo, não será possível perceber a presença de água no emboço. Mas no caso das cerâmicas naturais, isto é, não esmaltadas ou, ainda, com uma camada de esmalte transparente, a mancha de umidade ficará visível.

Esta umidade retida sob o revestimento cerâmico não é eliminada naturalmente com facilidade, pois ela não consegue permear a cerâmica. O processo de secagem é lento, podendo mesmo não ocorrer em casos de extrema umidade. O processo para eliminação acelerada desta umidade deve ser feito por profissional especializado.

Requisitos mínimos para evitar as manchas de umidade• Deixar a base de concreto secar por, pelo menos, 28 dias

antes de fazer qualquer tipo de regularização. Se o concreto molhar depois destes 28 dias, deixar que ele seque por, pelo menos, mais 24 horas, para só então regularizar;

• Deixar o emboço secar por 7 dias antes de assentar. Caso chova ou molhe este emboço, iniciar a contagem de 7 dias após o término da chuva. Mesmo assim verificar se o emboço está realmente seco antes de iniciar o assentamento. Em geral, o emboço seco tem uma tonalidade mais clara que o úmido ou molhado;

• Rejuntar somente 3 dias depois do assentamento. Caso chova ou molhe o revestimento assentado, não rejuntar antes da total eliminação da umidade absorvida;

• Como já foi esclarecido neste guia, o emboço é poroso e absorve umidade facilmente. Quando ele já está revestido, há menos pontos para eliminação da umidade (somente as juntas), o que aumenta o seu tempo de secagem. Emboço e juntas secas apresentam cor mais clara do que quando ainda estão úmidos.

Se qualquer uma destas etapas não for respeitada corretamente, é provável que haja problemas de manchas de umidade antes da entrega da obra.

Assim como em pisos, outras possíveis causas de manchas de umidade são vazamentos de água de tubulações internas ou de esgoto, mas estas manchas costumam aparecer depois de algum tempo e são bem localizadas.

MANCHAS DE UMIDADE

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Detalhe do Sistema Basic

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Saiba Mais SISTEMA BASIC

Indicado para cozinhas industriais, áreas de manipulação de alimentos, refeitórios, banheiros e vestiários ou para áreas de ataque químico leve, com contato de produtos com pH entre 3 e 11.

Os produtos que compõem o Sistema Basic são: Gail Argamassa Pisos Industriais | Alto Desempenho, Porcelanato Técnico Extrudado ou Cerâmica Antiácida, Peças de Acabamentos e Complementos (cantos, canaletas, apoio de grelha e rodapés), Gail Rejunte Aluminoso e Gail Clean Limpeza Pós-Obra.

Maquete Sistema Basic

rodapé

Gail Rejunte Aluminoso

Gail Cerâmica Antiácida

Gail Argamassa Piso Industrial

substrato

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Maquete Sistema Best

Gail Filme Protetivo

Gail Rejunte Anticorrosivo

Gail Cerâmica

Gail Argamassa Piso Industrial

substrato

Des

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SISTEMA BEST

Indicado para áreas de produção/contato, onde a relação com os produtos químicos são controlados, esporádicos ou em baixa concentração e alta diluição.

Os produtos que compõem o Sistema Best são: Gail Argamassa Pisos Industriais | Alto Desempenho, Cerâmica Antiácida, Peças de Acabamentos e Complementos (cantos, canaletas, apoio de grelha e rodapés), Gail Filme Protetivo, Gail Rejunte Anticorrosivo* e Gail Clean Anticorrosivo*.

* Consulte a assistência técnica para saber quais produtos anticorrosivos são adequados para seu projeto.

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Detalhe do Sistema Best

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Maquete Sistema Perfect

Gail Cerâmica

Gail Argamassa Anticorrosiva

substrato

Gail Selante Anticorrosivo

Gail Quartzo #20

Gail Rejunte Anticorrosivo

Gail Filme Protetivo

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SISTEMA PERFECT

Indicado para tanques de armazenamento de produtos químicos, diques de contenção, áreas com necessidade de barreira química e estanqueidade máxima para áreas com risco de contaminação.

Os produtos que compõem o Sistema Best são: Gail Selante Anticorrosivo* + Gail Quartzo #20 + Gail Argamassa Anticorrosiva*, Cerâmica Antiácida , Peças de Acabamentos e Complementos (cantos, canaletas, apoio de grelha e rodapés), Gail Filme Protetivo, Gail Rejunte Anticorrosivo* e Gail Clean Anticorrosivo*.

* Consulte a assistência técnica para saber quais produtosanticorrosivos são adequados para seu projeto.

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Detalhe do Sistema Perfect

Saiba Mais

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ANOTAÇÕES

O desempenho de um produto está diretamente associado à prática de aplicação do revestimento e à correta especificação dos produtos agregados (argamassa colante, rejunte e produto de limpeza). A Gail dispõe de uma equipe profissional capacitada para esclarecer suas dúvidas. Se precisar entre em contato:

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Consultoria Técnica Tel: 55 (11) 2423-2600 | Email: [email protected]

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