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Indústria, território e políticas de desenvolvimento Profs. Marcelo Matos e José Cassiolato Aula 6

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Indústria, território e políticasde desenvolvimento

Profs. Marcelo Matos e José Cassiolato

Aula 6

Evolução e dinâmica de sistemas locais de inovação

Bibliografia

• MATOS, M. G. P.; BORIN, E.; CASSIOLATO, J. E. (org.). (2015). Políticas estratégicas deinovação e mudança estrutural: uma década de evolução dos arranjos produtivos locais. vol. 2.Rio de Janeiro: E-papers.

• CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. Sistemas de inovação e desenvolvimento: asimplicações de política. São Paulo Perspectiva, v. 19, n.1, p.34-45, jan./mar. 2005.

• LASTRES, H.M.M.; CASSIOLATO, J.E. (2006). Estratégias para o desenvolvimento: umenfoque sobre arranjos produtivos locais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste Brasileiros. Rio deJaneiro: E-Papers.

• AMARAL FILHO, J. (2006). Pingo D'água: um arranjo inovativo no semi-árido do Ceará. In:Lastres, H. M. M.; Cassiolato, J. E. Estratégias para o Desenvolvimento - Um enfoque sobreArranjos Produtivos Locais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste Brasileiros. Rio de Janeiro: E-papers.

• BOTELHO, M.; CARRIJO, M. C.; OLIVEIRA, O. P. A. (2015). A trajetória de crescimento doarranjo produtivo de eletroeletrônicos de Santa Rita do Sapucaí nos anos 2000. in: MATOS, M.G. P.; BORIN, E.; CASSIOLATO, J. E. (org.). (2015). Políticas estratégicas de inovação emudança estrutural: uma década de evolução dos arranjos produtivos locais. vol. 2. Rio deJaneiro: E-papers.

• MATOS, M. P.; STALLIVIERI, F.; BRITTO, J. N. P. (2010). Processo inovativos em arranjosprodutivos locais: uma análise exploratória. In: XXXVIII Encontro Nacional de EconomiaANPEC, Anais... Salvador.

O Conceito de ASPIL

• Representa fundamentalmente um quadro de referências, apartir do qual se busca compreender os processos degeração, difusão e uso de conhecimentos e da dinâmicaprodutiva e inovativa.

• O enfoque abrange conjuntos de atores econômicos,políticos e sociais e suas interações, incluindo:– empresas produtoras de bens e serviços finais e fornecedoras de matérias-

primas, equipamentos e outros insumos; distribuidoras ecomercializadoras;

– trabalhadores e consumidores;– organizações voltadas à formação e treinamento de recursos humanos,

informação, pesquisa, desenvolvimento e engenharia; apoio, regulação efinanciamento;

– cooperativas, associações, sindicatos e demais órgãos de representação.– Outras

Dimensões analíticas

• Origem e pontos de inflexão• Características estruturais (delimitação, configurações

produtivas)• Diversidade de atividades e atores econômicos, políticos e sociais:

configuração de estrutura produtiva• Estrutura de conhecimento• Estrutura institucional• Estratégias de mercado: produtos e padrão de inserção em

mercados• Conhecimento tácito e codificado: possibilidade de intercâmbio

de informações e experiências• Aprendizado interativos: fortalecimento de capacitações• Cooperação produtiva e tecnológica• Inovação• Padrão particular de articulação com o mercado• Estruturas e mecanismos de coordenação• Dimensão territorial: grau de enraizamento• Competitividade dinâmica (baseadas em competências e

capacitações específicas do sistema local)• Impacto das transformações estruturais• Influência do regime macroeconômico e de políticas implícitas

e explícitas

Metodologia

• Identificação e delimitação do APL• Análise do contexto em que se insere o APL• Plano amostral• Instrumentos (questionários, roteiros de entrevista,

planos tabulares, etc.)• Tabulação e análise de resultados• Indicadores• Estrutura da nota técnica

Desenho de um ASPIL

Organizações deApoio e Promoção

Organizações deFinanciamento

Organizações deTreinamento, Ensinoe Pesquisa

Poder Público eOrganizações NãoGovernamentais

Fornecedores deMP, Bens Interm.,Equip. etc.

AtividadeProdutiva Principal/ “Núcleo Central”

Representantes,Distribuição eComercialização

Fluxo de Bens e Serviços Fluxos de Informaçõespara Aprendizagem

Cadeia / ComplexoProdutivo ASPIL

Agentes Sociais,Políticas eEconômicas

Prestadoresde Serviços

Políticas e Ações dasAgências Nacionais dePromoção e Fomento aInovação

Infra-Estrutura ProdutivaNacional

Políticas deFinanciamento eComércio Exterior(ambientemacroeconômico)

Contexto Geo-Político, Social eInternacional

Infra-EstruturaNacional deCiência eTecnologia

Estudos de APLs da RedeSist

APLs em perspectiva comparada

Overview on selected textile and apparel LPIS inBrazil: innovation and cooperation rates

LPISA / state

% of firms withProduct

innovations

% of firms withProcess

innovations

% of firms withinnovations inproduct design

% of firms withorganizationalinnovations

% of firmsinvolved incooperation

activitiesCampina Grande - PB 66,70% 52,40% 81% 66,70% 33,30%

Jaraguá - GO 27,30% 22,70% 78,50% 18,20% 7,10%Natal - RN 23,70% 21,10% 18,40% 21% 21%

Tobias Barreto - SE 48,80% 44,40% 80% 37,70% 4,40%Colatina - ES 52,80% 37,70% 92,40% 28,30% 62,30%

Apucarana - PR 50% 37,80% 56% 56% 53%Terra Roxa - PR 88% 88% 82,30% 100% 79,40%Petrópolis - RJ 79,30% 75,80% 82,70% 89,60% 20,50%Cabo Frio - RJ 5% 11,10% 100% 83,30% 50%

Ibitinga - SP 80% 57,80% 66,70% 42% 0%Brasil - PINTEC 11,60% 21,20% 72,80% n.a n.a

ASPILs - Banco de Dados RedeSist

ArranjosPorte dos Estabelecimentos / Amostra Principais Mercados (%)

Micro Pequena Média Grande Total Local Estadual Nacional Internacional

1 - Moveis e Madeira

Ubá-MG 29 23 10 0 62 6,00 35,81 57,67 0,50

Linhares-ES 30 13 2 0 45 42,88 37,37 19,74 0,00

Grande Vitória-ES 40 7 0 0 47 73,80 11,14 15,10 0

Região Oeste de Santa Catarina-SC 40 24 3 0 67 31,53 42,47 11,26 15,14

Região do Vale do Iguaçú-SC/PR 25 24 5 1 55 42,65 18,54 26,83 12,22

Xapuri - AC 8 0 0 0 8 90,67 5,00 4,40 0

2 - Têxtil e Confecções:

Campina Grande-PB 14 7 0 0 21 45,00 47,78 7,38 0

Nata-RN 23 11 3 1 38 52,03 23,58 20,19 4,29

Tobias Barreto-SE 36 7 2 0 45 19,20 14,93 66,43 0

Jaraguá-GO 25 29 2 0 66 4,83 29,58 65,86 0,15

Colatina-ES 34 16 3 0 53 18,28 32,35 49,37 0

Cabo Frio-RJ 17 1 0 0 18 45,33 10,00 22,22 23,13

Petrópolis-RJ 19 10 0 0 29 24,68 43,86 31,21 0,25

Bonés em Apucarana-PR 44 20 2 0 66 8,04 8,78 82,18 1,00

Bordados Infantis em Terra Roxa – PR 17 14 3 0 34 0,62 20,26 79,12 0

Bordado em Ibitinga – SP 32 11 1 1 45 26,93 29,38 43,60 0,09

ASPILs - Banco de Dados RedeSist

ArranjosPorte dos Estabelecimentos / Amostra Principais Mercados

Micro Pequena Média Grande Total Local Estadual Nacional Internacional

3 - Mecânica, Equipamentos e Componentes

Eletrometal-Mecânico na Microrregiãode Joinville – SC 37 34 8 4 83 24,99 16,51 38,82 20,18

Fornecedores da Ford em Camaçari-BA 2 12 9 1 24 92,43 3,70 3,08 0,92

Equipamentos Odontológicos emRibeirão Preto-SP 13 10 3 0 26 38,96 18,77 20,58 21,69

Petróleo e Gás em Macaé – RJ 2 13 12 3 30 67,22 17,80 15,00 0,62

Eletrônica e Telecomunicações emSanta Rita do Sapucaí – MG 25 14 4 0 43 18,14 13,41 66,56 1,89

4 - Calçados em Birigui – SP 13 14 7 2 36 15,94 33,77 48,77 1,58

5 - Materiais Plásticos na Região Sulde Santa Catarina-SC 12 14 8 2 36 16,37 21,02 61,26 1,90

6 - Biotecnologia em Belo Horizonte–MG 15 4 0 0 19 20,00 30,71 44,43 5,00

7 - Produtos Dietéticos em Teresina-PI 9 6 0 0 15 16,79 12,25 71,78 0

8 - Informática e Software

Informática em Recife – PE 32 3 1 0 36 64,75 20,22 15,75 0

Informática em Ilhéus-BA 17 10 2 0 29 9,84 24,69 62,71 2,76

Software em Brasília-DF 33 15 3 1 52 81,56 1,00 15,04 2,50

Software em Curitiba-PR 13 7 4 1 25 26,71 11,86 53,57 7,86

Software em Petrópolis-RJ 16 2 0 0 18 20,80 35,25 42,38 1,88

ASPILs - Banco de Dados RedeSist

ArranjosPorte dos Estabelecimentos / Amostra Principais Mercados

Micro Pequena Média Grande Total Local Estadual Nacional Internacional

9 - AgroindústriaOvinos e Caprinos em Quixadá eQuixeramobim – CE 70 0 0 0 70 33,35 61,00 5,70 0

Pesca em Itajaí-SC 38 16 2 1 57 67,193 16,667 15,754 0,877

Piscicultura no Baixo São Francisco-AL 34 3 1 0 38 86,97 11,05 1,97 0

Farinha de Mandioca em Deodápolis-MS 7 1 0 0 8 3,00 35,00 53,00 9,00

Sucos em Belém-PA 5 9 11 2 27 26,11 25,00 44,17 5,00

Pingo D’ Água em Quixaramobim -CE 23 0 0 0 23 70,00 30,00 0 0

Alimentos Orgânicos em Santa Rosade Lima e Rio Fortuna-SC 19 0 0 0 19 35,00 65,00 0 0

Malacocultura na GrandeFlorianópolis-SC 85 0 0 0 85 23,80 27,00 40,00 10,00

10 - Turismo Rural na Ilha de Marajó-PA 23 5 1 0 29 7,83 33,48 30,52 28,17

Fonte de Recursos das Empresas da Amostra:

Fonte de Recursos1º Ano Atual

Nº % Nº %

1. Dos sócios 1.196 78,3% 1.150 75,3%

2. Empréstimos de parentes e amigos 173 11,3% 183 12,0%

3. Empréstimos de instituições financeiras gerais 26 1,7% 32 2,1%

4. Empréstimos de instituições de apoio as MPEs 18 1,2% 41 2,7%

5. Adiantamento de materiais por fornecedores 35 2,3% 62 4,1%

6. Adiantamento de recursos por clientes 8 0,5% 14 0,9%

7. Outras 71 4,6% 45 2,9%

Amostra (Nº de Empresas) 1.527 100% 1.527 100%

Fonte: Banco de dados RedeSist.

Dificuldades de Operação das Empresas da Amostra:

Fonte: Banco de dados RedeSist.

* Índice de Dificuldade = (0*Nula + 0,33*Baixa + 0,66*Média + 1*Alta) / Total deEmpresas da Amostra.

Atividades de Treinamento e Capacitação dasEmpresas da Amostra:

Atividades de Treinamento e Capacitação deRH Desenvolvidas

Nula Baixa Média Alta

Índice deImportância*Nº % Nº % Nº % Nº %

1. Treinamento na empresa 530 34,71 115 7,53 210 13,75 637 41,72 0,545

2. Treinamento em cursos técnicos realizadosno arranjo 613 40,14 138 9,04 237 15,52 490 32,09 0,468

3. Treinamento em cursos técnicos fora doarranjo 1066 69,81 98 6,42 135 8,84 165 10,81 0,196

4. Estágios em empresas fornecedoras ouclientes 1151 75,38 92 6,02 81 5,30 132 8,64 0,148

Fonte: Banco de dados RedeSist.

* Índice de Importância = (0*Nula + 0,33*Baixa + 0,66*Média + 1*Alta) / Total deEmpresas da Amostra.

Obstáculos no Acesso das Empresas a Fontes deFinanciamento:

LimitaçõesNula Baixa Média Alta

Índice deImportânciaNº % Nº % Nº % Nº %

1. Inexistência de linhas de créditoadequadas às necessidades da empresa 436 28,55 194 12,70 170 11,13 701 45,91 0,584

2. Dificuldades ou entraves burocráticospara se utilizar as fontes de financiamentoexistentes

309 20,24 115 7,53 151 9,89 925 60,58 0,708

3. Exigência de aval/garantias por parte dasinstituições de financiamento 422 27,64 165 10,81 173 11,33 739 48,40 0,605

4. Entraves fiscais que impedem o acesso àsfontes oficiais de financiamento 557 36,48 186 12,18 168 11,00 587 38,44 0,507

5. Outras 795 52,06 11 0,72 22 1,44 222 14,54 0,229

Fonte: Banco de dados RedeSist.

* Índice de Importância = (0*Nula + 0,33*Baixa + 0,66*Média + 1*Alta) / Total deEmpresas da Amostra.

Dinâmica deDesenvolvimento de APLs

Analytical Scheme

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LIPSand

Institutionalframework

(T0)

LIPSand

Institutionalframework

(T1)

PoliciesBroad context

Empiricalstudy in T0

Empirical study in T1

Complementary analysis

Performanceand

Prospects

New Perspectives for LIPS policies

Determinantes de Evolução

1. Ambiente econômico e políticas macroeconômicas2. Evolução da indústria na esfera nacional e internacional

– Padrão de Concorrência– Regime Tecnológico

3. Políticas industrial, de CTI e social na esfera nacional4. Inovações Institucionais e política de APLs

– APLs e política nacional para o desenvolvimento regional– Rede de apoio aos APLs– Iniciativas específicas

5. Fatores locais– Território– Estratégias– Dinâmicas coletivas

Casos analisados

Vine Metalmechanics

Oil and GasClothes

Clothes

Fruits

Tourism

Eletronics

Sheeps and Goats

Tourism

Clothes

Clothes

Pano de Fundo

• Sebrae – desde 2002 para apoio a conjunto de MPEs• Política Nacional de apoio a APLs desde 2004• Criação do GTP-APLs - Grupo de Trabalho Permanente

em Arranjos Produtivos Locais– Ministérios: MDIC; CTI; Integração; Minas e Energia;

Desenvolvimento Social y Agrário; Saúde, etc.– Organizações de apoio: Sebrae; Superintendências de

desenvolvimento regional, etc.– Fomento e Bancos de desenvolvimento : BNDES, Finep; BNB,

BASA, etc.– Indústria: CNI, Federações de Indústria

• Missão: mobilização e articulação de políticasfragmentadas

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Pano de Fundo

• Núcleos Estaduais de APLs estrutura similar aoGTP-APL

• Lista de APLs de 640 a 1000 identificados

• Seleção de 10 casos prioritários por estado

• Elaboração de Planos de DesenvolvimentoProdutivo em cada APL

• Iniciativas de política com foco em conjunto masamplo de APLs, a partir de missão e trajetoria decada instituição

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Política para APLs• Política para APLs se desenvolveu em dois eixos centrais, os quais se

conectam com políticas nacionais em diferentes áreas.

Modernização das estruturasprodutivas, tecnológicas einovação

Desenvolvimentosocioeconômico, redução dediferenças e inclusão

Política de CTI

Política Industrial

Política de Desenvolvimiento Regional

Política Social

Política para APLs

• Fundos Setoriais: 'ações transversais' para suporte a APLs, incubadoras,parques tecnológicos, serviços de avaliação de conformidade industrial,etc.

• “Path dependence” em perspectiva linear de inovação VS. aumento deênfase na articulação e 'processo sistêmico de inovação'

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Política de CTI

Política Industrial

• APLs como dispositivo auxiliar em casos de concentração espacial(áreas intensivas em conhecimento, indústrias intensivas em capital esetores tradicionais)

• Mobilização das potencialidades locais e promoção de atividadesprodutivas nas proximidades de (e articuladas a) grandes projetos deinfraestrutura

Política para APLs

• Inclusão produtiva baseada nas potencialidades locais (dotações,cultura, conhecimentos tradicionais, etc.)

• Serviços públicos: educação, saúde, habitação, cultura

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Política de Desenvolvimiento Regional

Política Social

• Rede de APLs em regiões menos desenvolvidas e zonas de fronteira

Política para APLs

Iniciativas:• Governança• Acesso a mercados• Aquisições públicas• Formação profissional e técnica + consultoria e capacitação gerencial• Infraestrutura física• Difusão tecnológica e incorporação de novos processos de produção• Compra coletiva de matérias primas e equipamentos• Linhas de crédito para capital de giro e para a aquisição de bens de capital

Novo rótulo (APLs) sobre políticas antigasVS.

Aprendizagem institucional gradual e adaptação de instrumentos

Políticas nos APLs

Política para APLs

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Existe uma estratégia (política) para desenvolvimento deAPLs?

• Cada estado com sua própria configuração institucional• Cada instituição com sua própria compreensão e missão• Cada APL tem sua trajetória histórica específica

mobiliza diferentes agentes, instituições e iniciativas

Ação política em cada APL é bastante específica

Importante influência de outras dimensiones

Evolução dos APLs

• Deslocamento do centro dinâmico do capitalismoglobal para alguns países em desenvolvimento

• Liberalização, desregulamentação e privatizaçãodesmonte de sistemas produtivos e de inovação

• Requisitos de conteúdo local em instrumentos deapoio no puderam contrabalancear de forma eficaz

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Contexto International

Proporção de conteúdo importado na demanda final desetores selecionados

30

01020304050607080

Indú

stria

de

Tran

form

ação

Ind.

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Baix

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Méd

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Mat

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ip. d

eco

mun

icaç

ões

20032008

31

Evolução de los APLs

Perda de vantagens estáticas Vestuário:• tradicionais vantagens competitivas espúrias• Qualidade, desenho, marca, segmentação de mercado

Especialização regressiva Vs. Núcleos dinâmicosPetróleo e gás• Boom de commodities vinculados a fortalecimento de

capacidades locais e de estruturas produtivas einovadoras

Equipamentos de telecom• Competência internacional e normas nacionais• Política nacional como vetor principal

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Contexto International

Evolução dos APLs

• Mudanças InstitucionaisLei das MPEs reduz informalidade

• T0: Crédito como principal desafio• T0 T1: expansão da disponibilidade e

diversidade de linhas específicas

• T1: Mudança nas estruturas de capital• Novo desafio associado a altas taxas

de inadimplência e baixo investimento

Contexto macroeconómico Nacional

Legislação epolíticas

focalizadas

Políticamacroeconómica

VS.

Evolução dos APLs

• Aproximadamente 50% das empresas introduziram inovações

• Grande dinamismo em termos de inovação organizacional nos casos combaixas barreiras a entrada (vestuário, agricultura, etc.)

• Interação com universidades e compras públicas em média / altatecnologia inovações em produtos

• Período de crescimento foco no curto prazo: mercado

• Cooperação e esforço inovativo como estratégia em “tempos difíceis" ?

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Construção de capacitações e Inovação

Evolução dos APLs

• Fortalecer e formalizar estruturas de governança como ainiciativa de política mais frequente

• Desafios:– Governança forte como um fim em si mesmo– "captura" dos benefícios da política por subgrupos

fortes Efeito de demonstração vs. trajetóriasdivergentes

– dependência crônica das instituições para coordenarrelações

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Estruturas de governança e relações de poder

Perspectivas

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• APLs como una dimensão privilegiada para a articulação dediferentes tipos de políticas• Articulação institucional• Vinculação da perspectiva “bottom up” com os planos

nacionais de desenvolvimento e o voluntarismo político“top-down”

• Política Social Serviços Públicos em perspectiva sistêmica• Reuni: Universidades e Institutos Tecnológicos como

protagonistas do desenvolvimento regional/local• Demanda de bens e serviços• Geração, difusão e utilização de conhecimentos e tecnologias

• Organizações de Serviços Básicos de Saúde em um territóriocomo um APL