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Indústrias Romi S.A.Relatório dos auditores independentessobre as demonstrações financeiras31 de dezembro de 2012
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PricewaterhouseCoopers, Rua José Pires Neto 314, 10T: (19) 3794-5400, F: (19) 3794
Relatório dos auditores independentessobre as demonstrações financeirasindividuais e consolidadas
Aos Administradores e AcionistasIndústrias Romi S.A.
Examinamos as demonstrações financeiras"Controladora") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro dedemonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos decaixa para o exercício findo nnotas explicativas.
Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da Indústrias Romi S.A. e suascontroladas ("Consolidado") que compreendem o balanço patrimonialde 2012 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutaçõesdo patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo dasprincipais políticas contábeis e as demais notas explicativas.
Responsabilidade da administraçãosobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações financeiras individuais de acordo cdemonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro(IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Boardno Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada porfraude ou por erro.
Responsabilidade dos auditores
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essasnormas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo audiexecutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres dedistorção relevante.
PricewaterhouseCoopers, Rua José Pires Neto 314, 10o, Campinas, SP, Brasil 13025-170, Caixa Postal 31365400, F: (19) 3794-5454, www.pwc.com/br
Relatório dos auditores independentessobre as demonstrações financeirasindividuais e consolidadas
Aos Administradores e Acionistas
Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Indústrias Romi"Controladora") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro dedemonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos decaixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais
Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da Indústrias Romi S.A. e suascontroladas ("Consolidado") que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro
2012 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutaçõesdo patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das
as contábeis e as demais notas explicativas.
Responsabilidade da administraçãosobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dessasdemonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro
International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadasno Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por
Responsabilidade dos auditores independentes
responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essasnormas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada eexecutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de
170, Caixa Postal 3136
S.A. (a “Companhia” ou"Controladora") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivasdemonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de
essa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais
Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da Indústrias Romi S.A. e suasconsolidado em 31 de dezembro
2012 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutaçõesdo patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasom as práticas contábeis adotadas no Brasil e dessas
demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiroe as práticas contábeis adotadas
no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por
responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
tor e que a auditoria seja planejada eexecutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de
Indústrias Romi S.A.
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Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência ados valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações financeiras, independentemente se
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração eadequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos deauditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficáciadesses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação daspolíticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeiscomo a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião.
Opinião sobre as demonstrações
financeiras individuais
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Indústrias Romi S.A. em 31dezembro de 2012, o desempenhdata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Opinião sobre as demonstraçõesfinanceiras consolidadas
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Indústrias RomiS.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2012, o desempenho consolidado de suas operações e osseus fluxos de caixa consolinternacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo(IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Ênfase
Conforme descrito na Nota 2.1as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Indústrias Romi S.A., essas práticas diferem dasIFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente no que se referinvestimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para finsde IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência ados valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração eadequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de
apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficáciadesses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação daspolíticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bemcomo a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
Opinião sobre as demonstrações
financeiras individuais
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Indústrias Romi S.A. em 31
2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessadata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Opinião sobre as demonstraçõesfinanceiras consolidadas
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Indústrias RomiS.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2012, o desempenho consolidado de suas operações e osseus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normasinternacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board(IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Conforme descrito na Nota 2.1, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Indústrias Romi S.A., essas práticas diferem dasIFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente no que se referinvestimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para finsde IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeitodos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante
causada por fraude ou por erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração eadequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de
apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficáciadesses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das
feitas pela administração, bemcomo a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Indústrias Romi S.A. em 31 de
o de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa
acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Indústrias RomiS.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2012, o desempenho consolidado de suas operações e os
idados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normasInternational Accounting Standards Board
, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Indústrias Romi S.A., essas práticas diferem dasIFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dosinvestimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para finsde IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.
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Outros assuntos
Informação suplementa
Examinamos também as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentesao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, preparadas sob a responsabilidade da administração daCompanhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, ecomo informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos annossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Auditoria dos valores correspondentesao exercício anterior
O exame das demonstraçõesfins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, queemitiram relatório de auditoria, com data de 7 de fevereiro de 2012, sem ressalvas.
Campinas, 5 de fevereiro de 2013
PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5 “F”
Francisco José Pinto FagundesContador CRC 1MG054755/O
Informação suplementar - demonstrações do valor adicionado
Examinamos também as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentesao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, preparadas sob a responsabilidade da administração da
apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, ecomo informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos annossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Auditoria dos valores correspondentes
O exame das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentadas parafins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, queemitiram relatório de auditoria, com data de 7 de fevereiro de 2012, sem ressalvas.
Campinas, 5 de fevereiro de 2013
Francisco José Pinto FagundesContador CRC 1MG054755/O-4 “S” SP
Examinamos também as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentesao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, preparadas sob a responsabilidade da administração da
apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, ecomo informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, emnossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às
financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentadas parafins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, queemitiram relatório de auditoria, com data de 7 de fevereiro de 2012, sem ressalvas.
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Balanço patrimonialEm milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
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Controladora Consolidado Controladora ConsolidadoBRGAAP IFRS e BRGAAP BRGAAP IFRS e BRGAAP
Ativo Nota
31 dedezembro
de 2012
31 dedezembro
de 2011
31 dedezembro de
2012
31 dedezembro
de 2011 Passivo e do patrimônio líquido Nota
31 dedezembro de
2012
31 dedezembro
de 2011
31 dedezembro
de 2012
31 dedezembro
de 2011
A a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a
Circulante CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 45.110 83.467 82.320 162.813 Financiamentos 13 67.605 112.322 70.192 113.038Duplicatas a receber 5 95.844 73.525 125.568 86.938 Financiamentos - FINAME fabricante 14 285.440 307.734 285.440 307.734Valores a receber - repasse FINAME fabricante 6 317.633 341.688 317.633 341.688 Fornecedores 30.565 36.403 41.516 41.172Estoques 7 233.435 272.678 301.686 314.355 Salários e encargos sociais 16.975 23.735 21.781 26.546Partes relacionadas 9 9.779 20.681 456 Impostos e contribuições a recolher 9.573 4.966 11.263 6.505Impostos e contribuições a recuperar 8.942 10.894 10.817 11.854 Adiantamentos de clientes 10.844 9.322 41.838 10.131Outros créditos 6 (b) 26.721 31.292 29.798 32.700 Dividendos e juros sobre o capital próprio 70 81 112 306
A Participações a pagar 322 322 322 322A 737.464 834.225 868.278 950.348 Outras contas a pagar 9.411 5.857 16.877 7.170A Provisão para passivo a descoberto - controlada 8 4.890 3.548Não circulante Partes relacionadas 9 435 380 590
Realizável a longo prazoDuplicatas a receber 5 13.842 13.208 13.842 13.208 436.130 504.670 489.931 512.924Valores a receber - repasse FINAME fabricante 6 312.805 478.991 312.805 478.991Partes relacionadas 9 31.076 14.194 Não circulanteImpostos e contribuições a recuperar 874 2.383 874 2.383 Financiamentos 13 142.790 123.776 152.490 123.776Imposto de renda e contribuição social diferidos 16 52.004 33.710 52.004 33.710 Financiamentos - FINAME fabricante 14 302.279 447.020 302.279 447.020Depósitos judiciais 15 1.697 1.697 Impostos e contribuições a recolher 3.461 4.761 3.461 4.761Outros créditos 6 (b) 27.681 12.568 28.663 13.866 Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis 15 6.520 2.392 6.520 2.392
A Outras contas a pagar 615 4.187 325 4.347Investimentos em controladas e coligadas 8 105.601 103.764 1.944 Imposto de renda e contribuição social diferidos 16 22.284 6.470Imobilizado 11 223.907 263.407 272.857 280.796Propriedades para investimento 10 14.202 16.103 455.665 582.136 487.359 588.766Intangível 12 6.169 8.132 45.493 8.132
A Total do passivo 891.795 1.086.806 977.290 1.101.690A 789.858 930.357 746.282 831.086A Patrimônio líquidoA Atribuído aos acionistas da ControladoraA Capital social 489.973 489.973 489.973 489.973A Reserva de capital 2.052 2.052 2.052 2.052A Ações em tesouraria (17.850) (4.599) (17.850) (4.599)A Reserva de lucros 157.591 195.598 157.591 195.598A Outros resultados abrangentes 3.761 (5.248) 3.761 (5.248)AA 635.527 677.776 635.527 677.776aa Participação dos não controladores 1.743 1.968aa Total do patrimônio líquido 635.527 677.776 637.270 679.744aTotal do ativo 1.527.322 1.764.582 1.614.560 1.781.434 Total do passivo e do patrimônio líquido 1.527.322 1.764.582 1.614.560 1.781.434
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Demonstração do resultadoExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
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a Controladora Consolidadoa BRGAAP IFRS e BRGAAPa Nota 2012 2011 2012 2011a a a a a a a a a a a a
Receita operacional líquida 23 463.731 591.197 617.561 631.054Custo dos produtos e serviços vendidos 24 (365.243) (436.136) (485.712) (458.442)
aLucro bruto 98.488 155.061 131.849 172.612aReceitas (despesas) operacionais
Com vendas 24 (56.947) (62.724) (74.033) (74.933)Gerais e administrativas 24 (67.409) (66.059) (87.121) (75.386)Pesquisa e desenvolvimento 24 (20.687) (24.700) (21.541) (26.085)Participação e honorários da Administração 9 (6.803) (8.143) (6.936) (8.276)Resultado de participações societárias 8 717 (9.219)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 26 (957) 663 5.907 1.004
aa (152.086) (170.182) (183.724) (183.676)aPrejuízo operacional (53.598) (15.121) (51.875) (11.064)aReceitas (despesas) financeiras
Receitas financeiras 25 19.547 22.883 21.116 25.383Despesas financeiras 25 (22.839) (15.896) (23.877) (16.076)Variação cambial, líquida 478 1.497 459 1.529
aa (2.814) 8.484 (2.302) 10.836aPrejuízo antes do imposto de renda e dacontribuição social (56.412) (6.637) (54.177) (228)aImposto de renda e contribuição social 16 18.405 10.205 16.808 4.554aLucro líquido (prejuízo) do exercício (38.007 3.568 (37.369) 4.326
aAtribuível àAcionistas da controladora (38.007) 3.568Participação dos não controladores 638 758aa (37.369) 4.326
aLucro líquido (prejuízo) básico e diluído por ação(expresso em reais - R$) 17 (0,52) 0,05
Indústrias Romi S.A.
Demonstração do resultado abrangenteExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
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Controladora Consolidadoa BRGAAP IFRS e BRGAAPa 2012 2011 2012 2011
aaLucro líquido (prejuízo) do exercício (38.007) 3.568 (37.369) 4.326aOutros componentes do resultado abrangente
Variação cambial de investidas localizadas no exterior 9.009 3.381 9.009 3.381aTotal do resultado abrangente do exercício (28.998) 6.949 (28.360) 7.707
aAtribuível aAcionistas da Controladora (28.998) 6.949Participação dos não controladores 638 758a a a a a a aa aaa (28.360) 7.707
Indústrias Romi S.A.
Demonstração das mutações no patrimônio líquidoEm milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
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Atribuível aos acionistas da Controladoraa a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a aa Reservas de lucros Ajustes Lucros Participação dos Total doa Capital Reserva Ações em Reserva Reserva de avaliação (prejuízos) acionistas não patrimônioa Nota social de capital tesouraria de lucros legal Total patrimonial acumulados Total controladores líquidoaEm 1º de janeiro de 2011 489.973 2.052 184.822 40.834 225.656 (17.639) 700.042 1.975 702.017a
Resultado abrangente do exercícioLucro líquido do exercício 3.568 3.568 758 4.326Efeito de conversão para moeda estrangeira 8 3.381 3.381 3.381
aTotal do resultado abrangente do exercício 17 3.381 3.568 6.949 758 7.707
aContribuições dos acionistas e distribuições aosacionistas
Reserva legal 17 178 178 (178Aquisição de ações de emissão própria 17 (4.599) (4.599) (4.599)Juros sobre o capital próprio - lei 9.249/95 17 (24.616) (24.616) (24.616 (24.616)Variação cambial sobre redução de capital desubsidiária no exterior (9.010) (9.010) 9.010Dividendos distribuídos por controlada 17 (765) (765)Retenção de lucros 3.390 3.390 (3.390)
aTotal de contribuições dos acionistas edistribuições aos acionistas (4.599) (30.236) 178 (30.058) 9.010 (3.568) (29.215) (765) (29.980)
aEm 31 de dezembro de 2011 489.973 2.052 (4.599) 154.586 41.012 195.598 (5.248) 677.776 1.968 679.744a
Resultado abrangente do exercícioPrejuízo do exercício (38.007) (38.007) 638 (37.369)Efeito de conversão para moeda estrangeira 8 9.009 9.009 9.009
aTotal do resultado abrangente do exercício 9.009 (38.007) (28.998) 638 (28.360)
aContribuições dos acionistas e distribuições aosacionistas
Aquisição de ações de emissão própria 17 (13.251) (13.251) (13.251)Absorção de prejuízo do exercício (38.007) (38.007) 38.007Dividendos distribuídos por controlada (863) (863)
aTotal de contribuições dos acionistas edistribuições aos acionistas (13.251) (38.007) (38.007) 38.007 (13.251) (863) (14.114)
aEm 31 de dezembro de 2012 489.973 2.052 (17.850) 116.579 41.012 157.591 3.761 635.527 1.743 637.270
Indústrias Romi S.A.
Demonstração dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
5 de 62
Controladora Consolidadoa a a a a a a a aa 2012 2011 2012 2011
Fluxos de caixa das atividades operacionais aa
Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social a (56.412) (6.637) (54.177) (228)a
Ajustes de: aReceitas e despesas financeiras e variação cambial a 7.663 6.810 9.799 6.912Depreciação e amortização (Notas 11 e 12) a 31.472 28.555 37.543 28.795Provisão para créditos de liquidação duvidosa de contas a receber,outros créditos e estoque (Notas 5, 6 e 7) a 32.341 32.965 35.060 33.850Resultado na alienação de imobilizado (Notas 11 e 12) a 145 (617 685 (563)Resultado de participações societárias líquido de dividendosrecebidos (Nota 8) a 10.886 19.501Provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis (Nota 15) a 7.649 7.361 7.649 7.361Deságio apurado na aquisição de subsidiaria no exterior (Nota 3) a (8.094)
aVariação nos ativos e passivos operacionais a
aDuplicatas a receber (Nota 5) a (15.377) 11.325 (22.587) 9.690Partes relacionadas (Nota 9) a (3.071) (7.202)Valores a receber - repasse FINAME fabricante (Nota 6) a 162.935 79.178 162.935 79.178Estoques (Nota 7) a 54.571 (58.805) 74.266 (63.295)Impostos e contribuições a recuperar a 3.572 5.139 8.419 6.884Depósitos judiciais (Nota 15) a (1.697) (6.203) (1.697) (6.203)Outros créditos a 1.295 (28.382) 492 (27.149)Fornecedores a (8.394) (5.347) (7.989) (9.911)Partes relacionadas (Nota 9) a 151Salários e encargos sociais a (5.839) (10.040) (6.532) (10.915)Impostos e contribuições a recolher a 3.903 (6.035 (1.452) (6.430)Adiantamentos de clientes a 1.522 2.099 (10.604) 2.499)Outras contas a pagar a (4.464) (1.697) (1.968 (1.593)
aCaixa gerado nas operações a 222.700 62.119 221.748 48.882
aImposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido pagos a (596) (3.742) (2.109) (5.684)
aCaixa líquido gerado pelas atividades operacionais a 222.104 58.377 219.639 43.198
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Demonstração dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais (continuação)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
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Controladora Consolidadoa a a a a a a aa 2012 2011 2012 2011
Fluxos de caixa das atividades de investimento aAquisição de imobilizado (Nota 11) a (4.926) (18.407) (11.415) (18.743)Redução de capital de investida no exterior (Nota 8) a 154.135Aumento do intangível (Nota 12) a (545 (545)Venda de imobilizado (Nota 11) a 239 1.516 239 1.996Valor pago na aquisição de subsidiária no exterior (Nota 3) a (46.830) -Caixa advindo da aquisição de subsidiária no exterior (Nota 3) a 5.939 -Aumento de capital em controlada (Nota 8) a (2.368) (63.511) -
aCaixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades deinvestimento a (7.055) 73.188 (52.067) (17.292)
aFluxos de caixa das atividades de financiamento a
Juros sobre o capital próprio e dividendos pagos (Nota 17) a (11) (34.184) (874) (34.957)Compra de ações de própria emissão (Nota 17) a (13.251) (4.599) (13.251) (4.599)Novos empréstimos e financiamentos (Nota 13) a 82.917) 21.532) 89.990) 21.532)Pagamentos de financiamentos (Nota 13) a (109.160) (21.091) (109.745) (22.017)Juros pagos (Nota 13) a (16.560) (16.060) (16.953) (16.282)Novos financiamentos - FINAME fabricante (Nota 14) a 159.299 319.700) 159.299) 319.700Pagamento de financiamentos - FINAME fabricante (Nota 14) a (313.733) (323.777) (313.733) (323.777)Juros pagos - Finame Fabricante (Nota 14) a (43.147) (50.408) (43.147) (50.408)
aCaixa líquido aplicado nas atividades de financiamento a (253.646) (108.887) (248.414) (110.808)
aAumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos a (38.597) 22.678 (80.842) (84.902
aCaixa e equivalentes de caixa no início do exercício a 83.467 60.687 162.813 246.935
aGanhos cambiais sobre o saldo de caixa das controladas noexterior a 240 102 349 780
aCaixa e equivalentes de caixa no final do exercício a 45.110 83.467 82.320 162.813
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Demonstração do valor adicionadoExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
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X Controladora ConsolidadoBRGAAP IFRS e BRGAAP
x 2012 2011 2012 2011
ReceitasVendas de mercadorias, produtos e serviços 560.989 720.365 717.201 762.436Provisão para créditos de liquidação duvidosa decontas a receber e outros créditos (constituição) (24.052) (19.097) (24.052) (19.490)Outras receitas operacionais, líquidas 16 663 8.133 1.004
536.953 701.931 701.282 743.950
Insumos adquiridos de terceirosMateriais consumidos (250.744) (298.520) (343.939) (301.462)Outros custos de produtos e serviços prestados (19.190 (21.683) (22.418) (40.004Energia elétrica, serviços de terceiros e outrasdespesas (44.358) (38.682) (64.809) (36.232)
(314.292) (358.885) (431.166 (377.698)
Valor adicionado bruto 222.661 343.046 270.116 366.252Depreciação e amortização (31.472) (28.555) (37.543) (28.795)
Valor adicionado líquido produzido pela Companhia 191.189 314.491 232.573 337.457
Valor adicionado recebido em transferênciaResultado da equivalência patrimonial 717 (9.219 -Receitas financeiras e variação cambial líquida 20.023 24.380 22.457 26.912
Valor adicionado total a distribuir 211.929 329.652 255.030 364.369
Distribuição do valor adicionadoEmpregados
Salários e encargos 130.526 161.645 168.198 188.030Comissões sobre vendas 3.130 3.692 3.130 3.692Participações e honorários da Administração 6.803 8.143 6.936 8.276Participação nos resultados 108 108Planos de previdência privada aberta
complementar 1.726 2.543 1.726 2.543Impostos, taxas e contribuições
Federais 66.126 89.577 68.001 96.649Estaduais 13.865 14.228 13.865 14.228Municipais 828 878 828 878
Juros 22.839 15.896 24.759 16.076Aluguéis 4.093 4.758 4.093 4.182Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos 24.616 863 25.381
Lucros retidos/prejuízo gerado no período (38.007) 3.568 (37.369) 4.326a a a aa a
Valor adicionado distribuído 211.929 329.652 255.030 364.369
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1 Informações gerais
A Indústrias Romi S.A. (“Controladora”) e suas controladas (conjuntamente “Companhia”), listada no
Novo Mercado da BOVESPA desde 23 de março de 2007, com sede no município de Santa Barbara
D’Oeste, Estado de São Paulo, tem por objeto a indústria e o comércio de bens de capital em geral, de
máquinas-ferramenta, de máquinas para plásticos, de equipamentos e acessórios industriais, de
ferramentas, partes e peças em geral; a análise de sistemas e a elaboração de programas para
processamento de dados quando ligados à produção, comercialização e uso de máquinas-ferramenta e
máquinas para plásticos; a indústria e o comércio de fundidos brutos e usinados; e a exportação e
importação, representação por conta própria ou de terceiros e prestação de serviços relacionados com
suas atividades, bem como a participação, como sócia, acionista ou cotista, em outras sociedades civis ou
comerciais e em empreendimentos comerciais de qualquer natureza, no Brasil e no exterior, e a
administração de bens próprios e de terceiros.
O parque industrial da Companhia é formado por treze fábricas, em três estabelecimentos na cidade de
Santa Bárbara D’Oeste, no Estado de São Paulo, dois na região de Turim, na Itália, e uma na cidade de
Reutlingen, na Alemanha, onde a Companhia adquiriu em 31 de janeiro de 2012, essa unidade de
produção de máquinas-ferramenta de alta precisão (Nota 3). A Companhia ainda participa em
controladas no Brasil e no exterior.
Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia e
autorizadas para divulgação em 5 de fevereiro de 2013.
2 Resumo das principais políticas contábeis
2.1. Base de preparação
As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. O
custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.
As principais práticas contábeis aplicadas às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31
de dezembro de 2012 e de 2011 são as seguintes:
(a) Demonstrações financeiras consolidadas
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme aspráticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê dePronunciamentos Contábeis (CPCs) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro(International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International AccountingStandards Board (IASB).
(b) Demonstrações financeiras individuais
As demonstrações financeiras individuais da Controladora foram preparadas conforme as práticas
contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são
divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas.
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Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de
equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais
quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio
líquido atribuível aos acionistas da Controladora. No caso de Indústrias Romi S.A., as práticas contábeis
adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem do IFRS aplicável às
demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em controladas e
coligadas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto conforme IFRS seria pelo custo ou valor
justo.
(c) Mudanças nas políticas contábeis e divulgações
Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs/IFRS vigentes a partir de 2012 que poderiam
ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia.
2.2 Investimentos em empresas controladas - Consolidação
(a) Controladora:
Os investimentos em empresas controladas são reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial
desde a data que o controle é adquirido. De acordo com este método, as participações financeiras nas
controladas são reconhecidas nas demonstrações financeiras ao custo de aquisição, e são ajustadas
periodicamente pelo valor correspondente à participação da Companhia nos resultados líquidos tendo
como contrapartida uma conta de resultado operacional, com exceção das variações cambiais destas
empresas, as quais são registradas em conta específica do patrimônio líquido, denominada “Ajustes de
Avaliação Patrimonial”. Estes efeitos serão reconhecidos em receitas e despesas quando da venda ou
baixa do investimento.
Após reduzir a zero o saldo contábil da participação do investidor, perdas adicionais são consideradas, e
um passivo (provisão para passivo a descoberto) é reconhecido somente na extensão em que o investidor
tenha incorrido em obrigações legais ou construtivas (não formalizadas) de fazer pagamentos por conta
da controlada.
Do valor pago na aquisição, o montante que excede o valor justo do patrimônio líquido da adquirida na
data da transação é tratado contabilmente como ágio. Adicionalmente, os saldos dos investimentos
poderão ser reduzidos pelo reconhecimento de perdas por recuperação do investimento (Nota 2.11).
Os dividendos recebidos de controladas são registrados como uma redução do valor dos investimentos.
(b) Consolidado:
A Companhia consolidou integralmente as demonstrações financeiras da Companhia e de todas as
empresas controladas. Considera-se existir controle quando a Companhia detém, direta ou
indiretamente, a maioria dos direitos de voto em Assembleia Geral ou tem o poder de determinar as
políticas financeiras e operacionais, a fim de obter benefícios de suas atividades.
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A participação de terceiros no patrimônio líquido e no lucro líquido das controladas é apresentada
separadamente no balanço patrimonial consolidado e na demonstração consolidada do resultado,
respectivamente, na conta de “Participação dos acionistas não-controladores”.
As transações e saldos entre e com as controladas foram eliminados no processo de consolidação e
eventuais ganhos e perdas decorrentes destas transações são igualmente eliminados. Sempre que
necessário, são efetuados ajustes às demonstrações financeiras das empresas controladas tendo em vista
a uniformização das respectivas práticas contábeis de acordo com o IFRS e as práticas contábeis
aplicadas pela Companhia.
2.2.1 Combinações de negócios
A Companhia adota o método de aquisição a combinações de negócios, quando a Companhia adquire
controle, mensurando o ágio como o valor justo da contraprestação transferida, deduzindo o valor justo
dos ativos e passivos assumidos identificáveis, todos mensurados na data da aquisição. Os custos de
transação, que não sejam aqueles associados com a emissão de títulos de dívida ou de participação
acionária, os quais a Companhia incorre com relação a uma combinação de negócios, são reconhecidos
como despesas à medida que são incorridos.
O excesso da contraprestação transferida e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação
patrimonial anterior na adquirida em relação ao valor justo da participação da companhia nos ativos
líquidos identificáveis adquiridos é registrada como ágio (goodwill). Quando a contraprestação
transferida for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida (deságio), a diferença
é reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício (Nota 26).
2.3 Conversão de saldos em moeda estrangeira
O critério para conversão dos saldos ativos e passivos das operações em moeda estrangeira, exceto
investimentos, consiste na conversão para moeda nacional (R$) à taxa de câmbio vigente na data de
encerramento das demonstrações financeiras.
Os ganhos e perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbiovigente na data da transação e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas oudespesas financeiras no resultado.
(a) Moeda funcional das controladas
As demonstrações financeiras são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da controladora
e de suas controladas localizadas no Brasil.
A moeda funcional das controladas no exterior é determinada com base no ambiente econômico
principal em que elas operam, sendo que quando a moeda for diferente da moeda funcional de
apresentação das demonstrações financeiras, essas são convertidas para o Real (R$) na data do
fechamento.
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Transações e saldos
As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional
em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são
convertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor nas datas dos balanços. Todas as diferenças
são registradas na demonstração do resultado. Itens não monetários mensurados com base no custo
histórico em moeda estrangeira são convertidos utilizando a taxa de câmbio em vigor nas datas das
transações iniciais. Itens não monetários mensurados ao valor justo em moeda estrangeira são
convertidos utilizando as taxas de câmbio em vigor na data em que o valor justo foi determinado.
Conversão das demonstrações financeiras das controladas no exterior
Os ativos e passivos das controladas no exterior (nenhuma das quais tem moeda de economia
hiperinflacionária) são convertidos para Reais pela taxa de câmbio da data do balanço, e as
correspondentes demonstrações do resultado são convertidas pela taxa de câmbio da data das
transações. As diferenças cambiais resultantes da referida conversão são contabilizadas separadamente
no patrimônio líquido na rubrica de “Ajustes de avaliação patrimonial”.
Ajustes de valor justo, decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior são tratados como ativos e
passivos da entidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento.
2.4 Caixa e equivalentes de caixa
Incluem o caixa, os depósitos bancários e investimentos de curto prazo com liquidez imediata e
vencimento original de 90 dias ou menos e com baixo risco de variação no valor de mercado, sendo
demonstrados pelo custo acrescido de juros auferidos até a data-base do balanço, sendo o saldo
apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. As contas
garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como "Financiamentos", no passivo circulante, se
aplicável.
2.5 Ativos financeiros
(a) Empréstimos e recebíveis
São incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou
determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São registrados no ativo circulante, exceto,
nos casos aplicáveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço, os
quais são classificados como ativo não circulante. No caso da Companhia, compreendem caixa e
equivalentes de caixa (Nota 4), duplicatas a receber (Nota 5), valores a receber – repasse Finame
Fabricante (Nota 6) e outros créditos. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo
amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.
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(b) Avaliação da recuperabilidade de ativos financeiros
Ativos financeiros são avaliados a cada data de balanço para identificação da recuperabilidade de ativos
(impairment). Estes ativos financeiros são considerados ativos não recuperáveis quando existem
evidências objetivas de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo
financeiro e que tenham impactado negativamente o fluxo estimado de caixa futuro do investimento.
Tais evidências contemplam o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, do grupo
econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos,
e é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber.
O montante da perda por impairment é mensurada como a diferença entre o valor contábil dos ativos eo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que nãoforam incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábildo ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado.
Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser
relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma
melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será
reconhecida na demonstração do resultado.
2.6 Duplicatas a receber e Valores a receber – repasse FINAME fabricante
As duplicatas a receber de clientes correspondem, substancialmente, aos valores a receber pela venda de
mercadorias no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a
um ano ou menos , as duplicatas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão
apresentadas no ativo não circulante.
As duplicatas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente,
mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para
créditos de liquidação duvidosa ("PDD" ou impairment).
Detalhes sobre as operações de Valores a receber – repasse FINAME vide Nota 6.
2.7 Estoques
Os estoques estão demonstrados pelo menor valor entre o valor líquido de realização (valor estimado de
venda no curso normal dos negócios, menos as despesas estimadas para realizar a venda) e o custo
médio de produção ou preço médio de aquisição.
A Administração avalia periodicamente a necessidade de registrar provisão para estoques de baixa
rotatividade ou estoques obsoletos e quando indicativos são identificados a provisão é registrada em
“Custo dos produtos e serviços vendidos”. A Companhia custeia seus estoques por absorção, utilizando a
média móvel ponderada. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreendem os
custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas
diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos.
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2.8 Imobilizado
É avaliado ao custo histórico deduzido da respectiva depreciação, acrescido, quando aplicável,
de juros capitalizados incorridos durante a fase de construção das novas unidades.
A depreciação é calculada pelo método linear, que leva em consideração a vida útil econômica estimada
dos bens.
Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item
específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos futuros associados a esses itens
forem prováveis e os valores puderem ser mensurados de forma confiável.
O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos
diretamente no resultado do exercício quando incorridos.
O valor residual e a vida útil econômica estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na
data de encerramento de cada exercício. As vidas úteis do ativo imobilizado por categoria estão descritas
na Nota 11.
O valor residual dos itens do imobilizado são baixados imediatamente ao seu valor recuperável quando o
saldo residual exceder o respectivo valor recuperável.
Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o seu valor
contábil e são reconhecidos em "Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas" na demonstração do
resultado.
2.9 Propriedades para investimento
As propriedades para investimento são representadas por terrenos e edifícios para locação mantidos
para auferir rendimento de aluguel e/ou valorização do capital, conforme divulgado na Nota 10. As
propriedades para investimento são registradas pelo custo de aquisição ou construção, deduzido das
respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear a taxas que levam em consideração
o tempo de vida útil estimado dos bens.
2.10 Intangível
É avaliado ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor
recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis (cessão de direito e outros) são amortizados
considerando a sua utilização efetiva ou um método que reflita o benefício econômico do ativo
intangível. O valor residual dos itens do intangível é baixado imediatamente ao seu valor recuperável
quando o saldo residual exceder o valor recuperável (Nota 2.11).
Os ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios (tecnologia, relacionamento de
clientes, carteira de pedidos) são registrados pelo valor justo na data de aquisição, deduzido da
amortização acumulada e de perdas pela não recuperabilidade, quando aplicável. Os ativos intangíveis
que têm vida útil definida são amortizados ao longo de suas vidas úteis usando um método de
amortização que reflete o benefício econômico do ativo intangível.
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Os ativos intangíveis são revisados anualmente para efeitos de avaliação por perdas pela não
recuperabilidade, ou se os acontecimentos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor
contábil pode não ser recuperável.
A Companhia revisa o período de amortização e o método de amortização para seus ativos intangíveis
com vida útil definida ao final de cada exercício.
Os gastos com pesquisa e desenvolvimento são registrados ao resultado do exercício quando incorridos
como "Pesquisa e desenvolvimento".
2.11 Provisão para redução ao valor recuperável dos ativos e reversão de eventual provisão
constituída – ativos não financeiros
Na data de cada demonstração financeira, a Companhia analisa se existem evidências
de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. Caso se identifique tais evidências, a
Companhia estima o valor recuperável do ativo.
O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (a) seu valor justo menos
custos que seriam incorridos para vendê-lo, e (b) seu valor em uso. O valor em uso é equivalente aos
fluxos de caixa descontados (antes dos impostos) derivados do uso contínuo do ativo até o final da sua
vida útil.
Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil, saldos de ágiooriginados da combinação de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefinida têm sua recuperaçãotestada pelo menos uma vez por ano em dezembro. Quando o valor residual contábil do ativo excederseu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment)e a eventual redução no valor recuperável dos ativos é registrada no resultado do exercício.
Exceto com relação à redução no valor do ágio, a reversão de perdas reconhecidas anteriormente é
permitida. A reversão nestas circunstâncias está limitada ao saldo depreciado que o ativo apresentaria
na data da reversão, supondo-se que a reversão não tenha sido registrada.
2.12 Contas a pagar aos fornecedores
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no
curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no
período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.
Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo
amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao
valor da fatura correspondente.
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2.13 Passivos financeiros e instrumentos patrimoniais
(a) Classificação como dívida ou patrimônio
Instrumentos de dívida ou instrumentos patrimoniais são classificados de uma forma ou outra de acordo
com a substância dos termos contratuais.
(b) Financiamentos e Financiamentos FINAME fabricante
Os financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na
transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os
valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na
demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o
método da taxa efetiva de juros.
Os financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um
direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do
balanço.
Detalhes sobre as operações de Financiamentos FINAME fabricante vide Nota 14.
(c) Instrumentos de patrimônio
Um instrumento patrimonial é baseado em um contrato que demonstre a participação nos ativos de uma
entidade após serem deduzidos todos os seus passivos.
2.14 Ajuste a valor presente
Os ativos e passivos decorrentes de operações de curto prazo, quando relevantes, são ajustados a valor
presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado. A mensuração
do ajuste a valor presente é realizada em base exponencial “pro rata die”, a partir da origem de cada
transação.
As reversões dos ajustes dos ativos e passivos monetários foram contabilizadas como receitas ou
despesas financeiras.
A taxa de desconto utilizada foi de aproximadamente 8,2% ao ano (10,9% em 31 de dezembro de 2011), aqual tem como fundamento e premissa a taxa média publicada pela Associação Nacional dos Bancos deInvestimento e Distribuidoras - “ANBID”.
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2.15 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido
A despesa de imposto de renda e contribuição social corrente é calculada de acordo com as bases legais
tributárias vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras nos países onde a
Controladora e suas subsidiárias operam e geram resultado tributável. Periodicamente a Administração
avalia posições tomadas com relação a questões tributárias que estão sujeitas à interpretação e
reconhece provisão quando há expectativa de pagamento de imposto de renda e contribuição social
conforme as bases tributárias. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o
lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos com vigência na data base das
demonstrações financeiras.
Imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos, em sua totalidade, sobre as
diferenças geradas entre os ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais e correspondentes valores
reconhecidos nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social
diferidos não são reconhecidos se forem gerados no registro inicial de ativos e passivos em operações
que não afetam as bases tributárias, exceto em operações de combinação de negócios. Imposto de renda
e contribuição social diferidos são determinados considerando as taxas (e leis) vigentes na data de
preparação das demonstrações financeiras e aplicáveis quando o respectivo imposto de renda e
contribuição social forem realizados, bem como são reconhecidos somente na extensão em que seja
provável que existirá base tributável positiva para a qual as diferenças temporárias possam ser utilizadas
e prejuízos fiscais possam ser compensados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos
são revisados a cada data de encerramento de exercício e são reduzidos na medida em que sua realização
não seja mais provável.
A despesa ou receita com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda
correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos
que estejam relacionados à combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio
líquido ou em outros resultados abrangentes.
A Companhia somente reconhece uma provisão sobre assuntos fiscais se um evento passado originar
uma obrigação presente. A Companhia determina se uma obrigação presente existir no final do exercício
tomando em consideração todas as evidências disponíveis, incluindo, por exemplo, a opinião de
assessores jurídicos. A Companhia também leva em consideração se é provável que existirá uma saída de
ativos e se uma estimativa confiável pode ser feita.
2.16 Benefícios a empregados
A Companhia possui diversos planos de benefícios a empregados incluindo planos de pensão e de
aposentadoria (contribuição definida), assistência médica, odontológica.
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O plano de aposentadoria pós-emprego caracteriza-se na modalidade de plano de contribuição definida,sobre o qual a Companhia não tem nenhuma obrigação legal caso o plano não possua ativos suficientespara o pagamento dos benefícios obtidos pelos funcionários como resultado de serviços passadosprestados (Nota 18).
As contribuições ao plano de aposentadoria de contribuição definida são reconhecidas como despesa
quando efetivamente incorridas, ou seja, no momento da prestação de serviços dos empregados à
Companhia (Nota 18).
2.17 Outros ativos e passivos circulantes e não circulantes
São demonstrados pelos valores de realização (ativos) e pelos valores conhecidos ou calculáveis,
acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos
(passivos).
2.18 Capital social
As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido.
Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados
no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos.
Quando a Companhia compra suas próprias ações (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo
quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do
patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou
reemitidas. Quando essas ações são subsequentemente reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de
quaisquer custos adicionais da transação diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de
renda e da contribuição social, é incluído no patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia.
2.19 Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio
A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é
reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto
social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em
que são aprovados pelo Conselho de Administração.
O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado.
2.20 Reconhecimento de receita de vendas de produtos
A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de
produtos no curso normal das atividades da Companhia. A receita de vendas é apresentada líquida dos
impostos, dos abatimentos, das devoluções, dos descontos incidentes, bem como das eliminações das
vendas entre empresas do grupo. Os impostos sobre vendas são reconhecidos quando as vendas são
faturadas, e os descontos sobre vendas quando conhecidos.
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(a) Venda de produtos
As receitas de vendas de produtos são reconhecidas quando o valor das vendas é mensurável de forma
confiável, a Companhia não detém mais controle sobre a mercadoria vendida ou qualquer outra
responsabilidade relacionada à propriedade desta, os custos incorridos ou que serão incorridos em
respeito a transação podem ser mensurados de maneira confiável, é provável que os benefícios
econômicos serão recebidos pela Companhia e os riscos e os benefícios dos produtos foram
integralmente transferidos ao comprador. Os fretes sobre vendas são registrados como despesas de
venda.
(b) Receita financeira
A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando ométodo da taxa efetiva de juros.
2.21 Provisões
As provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis são reconhecidas quando um evento passado gerou
uma obrigação presente (legal ou não formalizada), existe a probabilidade de uma saída de recursos e o
valor da obrigação pode ser estimado com segurança.
O valor constituído como provisão é a melhor estimativa do valor de liquidação na data de encerramentodas demonstrações financeiras, levando em consideração os riscos e incertezas relacionados à obrigação.Quando a provisão é mensurada usando o fluxo de caixa estimado para liquidar a obrigação presente, oseu valor é determinado através do valor presente desses fluxos de caixa.
Quando o benefício econômico requerido para liquidar uma provisão é esperado ser recebido de
terceiros, esse valor a receber é registrado como um ativo quando o reembolso é virtualmente certo e o
montante possa ser estimado com segurança.
Provisão para garantias
A provisão para custos com garantia é reconhecida na data da venda dos produtos, com base na melhor
estimativa da Administração sobre os custos a serem incorridos para a prestação dos serviços de
garantia dos produtos.
2.22 Arrendamentos
Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida
pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para
arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são
reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. A
Companhia possui somente arrendamentos mercantis operacionais.
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2.23 Estimativas e julgamentos contábeis críticos na elaboração das demonstrações
financeiras
O processo de elaboração das demonstrações financeiras envolve a utilização de estimativas. A
determinação dessas estimativas levou em consideração experiências de eventos passados e correntes,
pressupostos relativos a eventos futuros, e outros fatores objetivos e subjetivos. Itens significativos
sujeitos a essas estimativas e premissas incluem:
(a) Vida útil de ativos de longa duração.
(b) Teste de redução do valor recuperável de ativos de vida longa.
(c) Realização e obsolescência dos estoques.
d) Análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa.
e) Mensuração do valor justo de instrumentos financeiros.
f) Imposto de renda diferido ativo sobre prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, assim
como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências
advindas de processos administrativos e judiciais e demais ativos e passivos na data do balanço.
g) Valorização de ativos adquiridos e passivos assumidos em combinações de negócios.
A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em
valores divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao
processo de estimativa. Essas estimativas e premissas são revisadas periodicamente.
2.24 Normas, interpretações e alterações de normas contábeis.
(a) Normas, interpretações e alterações de normas existentes em vigor em 31 de dezembro de
2012 e que não tiveram impactos relevantes sobre as demonstrações financeiras da
Companhia.
As interpretações e alterações das normas existentes a seguir foram editadas e estavam em vigor em 31
de dezembro de 2012, entretanto, não tiveram impactos relevantes sobre as demonstrações financeiras
da Companhia:
IFRS:
Norma Assunto
Alterações IFRS 7Instrumentos Financeiros: divulgações “sobre transferências de ativosfinanceiros
Alterações IFRS 1 Adoção Inicial do IFRS: sobre remoção de datas fixas e hiperinflaçãoAlteração ao IAS 12 Impostos sobre a Renda sobre tributos diferidos
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CPC/CVM:
Norma Assunto
CPC 18(R1)/ Deliberação No. 688 Investimento em Coligada e em Controlada.CPC 30(R1)/ Deliberação No. 692 Receitas
ICPC 09(R1)/Deliberação No. 687
Demonstrações contábeis individuais, demonstraçõesseparadas, demonstrações consolidadas e aplicação dométodo da equivalência patrimonial
CPC 40(R1)/Deliberação No. 684 Instrumentos Financeiros: EvidenciaçãoICPC 08(R1)/Deliberação No. 683 Contabilização da proposta de pagamento de dividendos
(b) Normas, interpretações e alterações de normas existentes que ainda não estão em vigor enão foram adotadas antecipadamente pela Companhia.
As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB mas não
estão em vigor para o exercício de 2012. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo
IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).
IFRS:
Norma Assunto
IAS 1 Apresentação das Demonstrações FinanceirasIAS 19 Benefícios a EmpregadosIFRS 7 Instrumentos financeiros: DivulgaçõesIFRS 9 Instrumentos FinanceirosIFRS 10 Demonstrações Financeiras ConsolidadasIFRS 12 Divulgação de Participações em Outras EntidadesIFRS 13 Mensuração do Valor Justo
Alterações diversas
IAS 12 (Imposto de renda), IAS 19 ( Plano de Beneficio a Empregados), IAS 1 (Apresentação dasDemonstrações Financeiras), IAS 32 (Instrumentos Financeiros – Apresentação), IFRS 7(Instrumentos Financeiros – divulgação),
CPC/CVM:
Norma Assunto
CPC 36(R3)/ Deliberação No. 698 Demonstrações ConsolidadasCPC 45/ Deliberação No. 697 Divulgação de Participações em Outras EntidadesCPC 46/ Deliberação No. 699 Mensuração do Valor Justo
Instrução No. 527Dispõe sobre a divulgação voluntária de informações de natureza não contábildenominadas LAJIDA e LAJIR
Considerando as atuais operações da Companhia e de suas controladas, a Administração não espera que
essas novas normas, interpretações e alterações tenham um efeito relevante sobre as demonstrações
financeiras a partir de sua adoção.
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2.25 Apresentação de informações por segmentos
As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório
interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões
operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos
operacionais, é o Conselho de Administração, também responsável pela tomada das decisões estratégicas
da Companhia.
3 Combinação de negócios
A Companhia, em 31 de janeiro de 2012, através da sua subsidiária integral Romi Europa GMBH (“Romi
Europa”) concluiu a aquisição da totalidade das ações representativas do capital social da Burkhardt +
Weber Fertigungssysteme GmbH (“B+W”), pelo montante de € 20.500 mil, equivalentes a R$ 46.830
(“contraprestação transferida”), liquidado integralmente na data da aquisição.
A aquisição da B+W está em linha com o plano estratégico da Companhia, de ampliar o seu portfólio de
produtos com maior conteúdo tecnológico e expandir globalmente suas bases de operações e de
mercados. A B+W tem por objetivo a produção e comercialização de centros de usinagem de grande
porte, e de alta tecnologia, precisão e produtividade, assim como máquinas para aplicações especiais. A
B+W também possui participação societária na coligada Riello Sistemi Trade Co., Ltd. (Riello Shangai),
a qual opera como agente exclusivo para comercialização e prestação de serviços pós-venda dos produtos
B+W na Ásia.
Os custos totais referentes à aquisição da B+W foram de R$ 2.769, sendo que, o montante de R$ 1.750incorreu durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, o qual foi registrado integralmente noresultado desse exercício, na rubrica “Despesas gerais e administrativas”.
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Ativos adquiridos e passivos assumidos na data da aquisição
Ativo
Saldo deabertura -
valor contábilAjustes aovalor justo
Saldo deabertura –
ajustado
CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 5.939 5.939Duplicatas a receber 7.767 (941) 6.826Estoques 35.534 8.235 43.769Impostos a recuperar 809 809Outros créditos 644 644
50.693 7.294 57.987
Não circulanteImposto de renda diferido 2.319 2.319Investimentos 1.144 1.144Imobilizado, líquido 14.044 10.319 24.363Intangível 322 36.055 36.377
17.829 46.374 64.203
Total do ativo 68.522 53.668 122.190
Passivo
CirculanteFornecedores 4.879 4.879Financiamento 738 738Salários e encargos sociais 2.280 2.280Impostos e contribuições a recolher 1.094 1.094Adiantamentos de clientes 40.185 40.185Outras contas a pagar 2.305 2.305
51.481 51.481
Não circulanteImposto de renda diferido 123 15.662 15.785
123 15.662 15.785
Total do passivo 51.604 15.662 67.266
Ativos líquidos adquiridos 16.918 38.006 54.924
Contraprestação transferida 46.830
Deságio gerado na aquisição 8.094
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O deságio gerado na aquisição, no valor de R$ 8.094, foi registrado no resultado na rubrica de “Outras
receitas (despesas) operacionais, líquidas” (Nota 26). A compra vantajosa a qual gerou o deságio na
aquisição da B+W decorre do nível do endividamento e de eventual quebra de compromissos financeiros
dos empréstimos que poderiam agravar a situação financeira e patrimonial do vendedor.
Em 31 de dezembro de 2012 concluiu-se os procedimentos necessários para confirmação dos trabalhos
realizados pela administração da Companhia e seus consultores para suportar a avaliação de mercado
dos ativos adquiridos e dos passivos assumidos, não resultando em qualquer ajuste na contabilização
inicial.
Impacto da aquisição no resultado da Companhia
Os prejuízos consolidados do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 estão diminuídos pelos lucros
apurados pela B+W, que totalizaram R$ 9.558 (incluído o deságio gerado na aquisição no montante de
R$ 8.094), já deduzidos da realização do valor justo de certos ativos, representado basicamente, por
estoques, imobilizado e intangível. As receitas consolidadas no exercício findo em 31 de dezembro de
2012 incluem R$ 120.160, referentes às vendas da B+W a partir da aquisição do controle da Companhia.
Caso essa combinação de negócios tivesse sido realizada em 1º de janeiro de 2012, as receitas
consolidadas e o resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 seriam aumentados por
R$ 8.900 e R$ 1.143, respectivamente (não auditada).
A Administração da Companhia, devido ao fato de que os valores de receita e resultado do período, pela
sazonalidade dos negócios da B+W, e também devido ao reconhecimento da amortização de parte
significativa do ajuste ao valor justo registrado no resultado do período, não considera que esses valores
“proforma” representam uma medida aproximada do desempenho do consolidado em uma base
anualizada.
4 Caixa e equivalentes de caixa
Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011
Caixa 2.715 5.072 20.596 57.160Certificado de depósito bancário “CDB” (a) 34.381 64.025 45.781 75.295Aplicações financeiras lastreadas por debêntures (a) 6.378 14.203 14.307 28.315Aplicações financeiras em moeda estrangeira -US$(Timedeposit) 1.389 - 1.389 1.876Outros 247 167 247 167
Total de caixa e equivalentes de caixa 45.110 83.467 82.320 162.813
(a) Essas aplicações financeiras possuem rentabilidade substancialmente atrelada ao Certificado de
Depósito Interbancário - CDI.
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5 Duplicatas a receber
Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011
CirculanteClientes no país 92.372 66.944 93.702 67.948Clientes no exterior 5.154 7.873 38.187 24.393Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.682) (1.292) (6.321) (5.403)
95.844 73.525 125.568 86.938
Não circulanteClientes no país 13.243 11.649 13.243 11.649Clientes no exterior 1.789 2.005 1.789 2.005Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.190) (446) (1.190) (446)
13.842 13.208 13.842 13.208
As duplicatas a receber de clientes estão registrados pelos seus custos amortizados, os quais se
aproximam de seus valores justos.
O saldo de duplicatas a receber do circulante em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, controladora e
consolidado, está distribuído conforme segue:
Controladora Consolidado
2012 2011 2012 2011
Valores a vencer 88.327 67.577 116.428 79.151Vencidos:
De 1 a 30 dias 3.213 3.471 3.251 4.468De 31 a 60 dias 850 528 1.921 766De 61 a 90 dias 376 447 430 1.119De 91 a 180 dias 2.190 921 2.702 1.070De 181 a 360 dias 951 1.116 1.098 1.181Mais de 360 dias 1.619 757 6.059 4.586
9.199 7.240 15.461 13.190
Total 97.526 74.817 131.889 92.341
Provisão para créditos deliquidação duvidosa (1.682) (1.292) (6.321) (5.403)
Total - circulante 95.844 73.525 125.568 86.938
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O saldo de duplicatas a receber do não circulante em 31 de dezembro de 2012, controladora e
consolidado, está distribuído conforme segue:
Controladora eConsolidado
Valores a vencer:2014 10.4812015 3.7222016 829
Total - não circulante 15.032
A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, controladora e consolidado, está
demonstrada a seguir:
Controladora Consolidado
Saldo inicial em 1º de janeiro de 2011 1.607 1.878Créditos provisionados no período 143 3.947Créditos baixados definitivamente da posição (12) (3)Variação cambial - 27
Saldo em 31 de dezembro de 2011 1.738 5.849
Créditos provisionados no período 1.165 1.334Créditos baixados definitivamente da posição (31) (113)Variação cambial - 441
Saldo em 31 de dezembro de 2012 .872 7.511
A constituição e a baixa da provisão para contas a receber impaired foram registradas no resultado doexercício como "Despesas gerais e administrativas".
A exposição máxima ao risco de crédito na data do balanço é o valor contábil de cada classe de contas areceber mencionada acima. As garantias estão divulgadas na Nota 13. As demais contas a receber dobalanço não contêm ativos impaired.
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6 Valores a receber - repasse FINAME fabricante
Controladora econsolidado
2012 2011Circulante
FINAME a vencer 287.228 317.634FINAME aguardando liberação (a) 2.557 3.890FINAME em atraso (b) 39.791 31.548
329.576 353.072Provisão para créditos de liquidação duvidosa (11.943) (11.384)
317.633 341.688Não circulante
FINAME a vencer 306.751 457.438FINAME aguardando liberação (a) 10.229 23.338
316.980 480.776Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4.175) (1.785)
312.805 478.991
Total 630.438 820.679
Os valores a receber - repasse FINAME Fabricante - são provenientes das vendas financiadas com
recursos obtidos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (Nota 14). Os
valores a receber - repasse FINAME Fabricante, estão registrados pelos seus custos amortizados, os
quais se aproximam de seus valores justos.
FINAME fabricante refere-se a recursos especificamente vinculados a operações de venda, com prazos
de até 60 meses, com opção de até 12 meses de carência e juros entre 2,5% e 6,5% ao ano, podendo ser
de acordo com as condições estabelecidas pelo BNDES à época do financiamento, pré-fixados ou
acrescidos da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. Como parte das medidas adotadas pelo governo
federal para fomentar o investimento e consumo, o Programa de Sustentação de Investimento (PSI),
linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que financia bens de capital,
investimentos e tecnologia, foi prorrogado até 31 de dezembro de 2013, sendo que até 30 de junho de
2013, a taxa fixa de juros é de 3,0% ao ano, e de 3,5% desta data até 31 de dezembro de 2013.
Adicionalmente, consideram-se também para definição das condições de financiamento, ascaracterísticas do cliente. Os recursos são liberados pelo BNDES mediante a identificação do cliente e davenda e o enquadramento do cliente às condições da Circular nº 195, de 28 de julho de 2006, emitidapelo BNDES, através de agente financeiro, com a formalização de um contrato de financiamento emnome da Companhia e anuência do cliente a ser financiado. As condições de valores, prazos e encargosda operação são integralmente refletidas nos valores a receber pela Companhia a serem repassados aobanco interveniente do contrato do qual a Companhia é a devedora. A Companhia possui reserva dedomínio do equipamento objeto da venda até a liquidação final da obrigação pelo cliente.
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Os valores a receber - repasse FINAME Fabricante - são representados por:
(a) FINAME aguardando liberação: refere-se a operações que já foram caracterizadas e aprovadas pelas
partes envolvidas, incluindo a preparação da documentação, a emissão da nota fiscal de venda e a
entrega da mercadoria ao cliente. O crédito dos respectivos recursos em conta corrente da Companhia
pelo banco agente estava pendente nas datas de encerramento das demonstrações financeiras, em
virtude dos prazos normais operacionais do banco agente.
(b) FINAME em atraso: refere-se a valores a receber não quitados pelos clientes na data de vencimento. A
Companhia registra provisão para eventual perda na realização desse saldo, no montante
correspondente à diferença entre o valor esperado de alienação da máquina recuperada, como resultado
da execução da cláusula de reserva de domínio das máquinas vendidas (garantia real), e o valor do
contas a receber do cliente inadimplente. Para os casos onde a garantia real não é localizada, é
constituída provisão integral para perda sobre o saldo do contas a receber. As máquinas apreendidas
como parte do processo de execução, são registradas ao valor contábil, o qual não supera o seu valor de
mercado, na rubrica de “Outros créditos”, aguardando a decisão final da justiça, quando então, são
reintegradas e transferidas para o grupo de estoques. Em 31 de dezembro de 2012, o saldo de máquinas
apreendidas, incluído na rubrica de outros créditos, apresentava, na controladora e no consolidado, o
montante de R$ 22.031 (R$ 28.574 em 31 de dezembro de 2011) no ativo circulante, e R$ 22.777 (R$
10.479 em 31 de dezembro de 2011) no ativo não circulante.
Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, os valores a receber - repasse FINAME Fabricante, controladora e
consolidado, estavam distribuídos como segue:
Controladora e consolidado
2012 2011
Valores a vencer 289.785 321.524
Vencidos:
De 1 a 30 dias 6.224 6.488De 31 a 60 dias 3.160 3.612
De 61 a 90 dias 2.726 2.657De 91 a 180 dias 7.518 5.078
De 181 a 360 dias 8.920 5.233
Mais de 360 dias 11.243 8.480
39.791 31.548
Total - circulante 329.576 353.072
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A expectativa de realização dos valores a receber - repasse FINAME Fabricante, controladora econsolidado, classificados no ativo não circulante, é como segue:
Controladora eConsolidado
Valores a vencer:2014 194.5542015 93.5092016 25.7312017 e após 3.186
Total - não circulante 316.980
A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, controladora e consolidado, estádemonstrada a seguir:
Controladora e consolidado
2012 2011
Saldo Inicial 13.169 7.951Créditos provisionados no período 2.949 5.227Créditos baixados definitivamente da posição - (9)
16.118 13.169Saldo final
A constituição e a baixa da provisão para contas a receber impaired foram registradas no resultado do
exercício como "Despesas gerais e administrativas".
A exposição máxima ao risco de crédito na data do balanço é o valor contábil de cada classe de contas a
receber mencionada acima.
7 Estoques
Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011
Produtos acabados 85.816 86.309 105.680 105.777Produtos em elaboração 76.932 91.511 107.830 99.384Matéria prima e componentes 69.833 90.923 87.322 105.154Importações em andamento 854 3.935 854 4.040
Total 233.435 272.678 301.686 314.355
Os saldos de estoques, controladora e consolidado, em 31 de dezembro de 2012, estão líquidos dosmontantes de R$ 46.282 e R$ 54.188, respectivamente (R$ 31.984 e R$ 38.127 em 31 de dezembro de2011, respectivamente) referente à provisão para realização dos estoques de baixa movimentação e comperspectivas remotas de realização por venda ou utilização.
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A movimentação da provisão para realização dos estoques ao valor realizável líquido, controladora econsolidado, está demonstrada a seguir:
Controladora Consolidado
Saldo em 1 de janeiro de 2011 17.633 23.766Estoques vendidos ou baixados permanentemente da provisão (12.425) (13.305)Constituição da provisão ou transferência de provisão advinda
de máquinas apreendidas no período 26.776 27.666
Saldo em 31 de dezembro de 2011 31.984 38.127
Estoques vendidos ou baixados permanentemente da provisão (23.141) (23.141)Constituição da provisão ou transferência de provisão advinda
de máquinas apreendidas no período 37.439 39.202
Saldo em 31 de dezembro de 2012 46.282 54.188
A composição da provisão para realização dos estoques por classe de estoque está demonstrada a seguir:
Controladora Consolidado
2012 2011 2012 2011
Produtos acabados (a) 24.292 16.801 28.328 22.944
Produtos em elaboração 8.053 6.020 8.053 6.020
Matéria prima e componentes 13.937 9.163 17.807 9.163
Total 46.282 31.984 54.188 38.127
(a) O montante de R$21.682 na controladora e no consolidado ( R$15.343 em 31 de dezembro de 2011)
refere-se a provisão para ajuste ao valor de mercado de máquinas usadas, originadas do processo de
execução da cláusula de reserva de domínio.
O custo dos estoques reconhecido no resultado e incluído em "Custo dos produtos e serviços vendidos"totalizou R$ 250.744 (2011 - R$ 298.520) na Controladora.
O custo dos estoques reconhecido no resultado e incluído em "Custo dos produtos e serviços vendidos"totalizou R$ 343.939 (2011 - R$ 301.462) no Consolidado.
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8 Investimentos em controladas e coligadas
A lista a seguir apresenta as participações societárias que a Companhia possui em suas subsidiárias:
Controlada País Objetivo principal
Rominor Comércio, Empreendimentose Participações S.A. (“Rominor”)
Brasil Empreendimentos e participações em geral
Romi Machine Tools, Ltd.(“Romi Machine Tools”)
Estados Unidosda América
Distribuição de máquinas-ferramenta e fundidos eusinados para a América do Norte
Interocean Comércio Importadora eExportadora S.A. (“Interocean”)
Brasil “Trading” inativa nos períodos apresentados
Romi A.L. S.A. (“Romi A.L.”) – anteriormentedenominada Favel S.A.
Uruguai Representação comercial para a América Latina
Romi Europa GmbH (“Romi Europa”) Alemanha Assistência técnica e apoio a revendedores da Europa, Ásia,África e Oceania
Controladas da Romi Europa:-Burkhardt + Weber FertigungssystemeGmbH (“B+W”) (nota 3)
Alemanha Produção e comercialização de centros de usinagem degrande porte, e de alta tecnologia, precisão eprodutividade, assim como máquinas para aplicaçõesespeciais
Coligada B+W:-Riello Sistemi (Riello Shangai) Trade China Agente para comercialização, e serviços pós venda,
e de assistência técnica direta nas máquinas-ferramentasproduzidas pela B+W.
Controlada B+W:-Burkhardt+weber / Romi (Shanghai) Co.,Ltd. (ii)
China Agente para comercialização, e serviços pós venda,e de assistência técnica direta nas máquinas-ferramentasproduzidas pela B+W.
Sandretto Mexico - S. de RL. de CV México Comercialização de máquinas, máquinas-ferramenta,máquinas para plástico e fundidos e usinados naquelemercado.
Romi Itália S.r.l. (“Romi Itália”) (i) Itália Desenvolvimento de projetos, produção e venda,distribuição, importação e exportação de máquinas eequipamentos para o processamento de matérias-primasplásticas e distribuição de máquinas-ferramenta.
Controladas da Romi Itália: Distribuição de máquinas para plásticos, peçasde reposição e assistência técnica.- Sandretto UK Ltd. Reino Unido
-Sandretto Industries S.A.S. França-Metalmecanica Plast B.V. Holanda-Italprensas Sandretto S.A. Espanha
(i) A Administração da Companhia com base nas negociações junto ao Sindicato dos Trabalhadores e com órgãos daadministração pública italianos obteve acordo para postergar até o primeiro semestre de 2013, as ações dereestruturação para adequar a estrutura da Romi Itália à atual situação de mercado (“reestruturação”), visandoevitar as paralizações operacionais na subsidiária. Devido ao fato de que a Companhia até a data dessasdemonstrações financeiras não ter divulgado detalhes do plano de reestruturação àqueles que serão afetados por elee por não ser possível estimar com razoável confiança os valores a serem desembolsados, condições essas essenciaispara o atendimento dos critérios de reconhecimento de uma provisão para gastos com reestruturação, não foireconhecida no período qualquer provisão para gastos com reestruturação.
(ii) Essa controlada foi constituída com um capital social de € 220 mil, sendo que até 31 de dezembro de 2012, omontante de € 80 mil, já havia sido integralizado.
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2012
Romi Itália eControladas
Romi Europa eControladas Rominor
Romi MachineTools Interocean Romi A.L.
SandrettoMéxico Total
Investimentos:Número de ações/cotas representativas do capital social (a) (a) 6.191.156 3.000 78 13.028 1.188.000Participação do capital social 100,00% 100,00% 93,07% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%Ativo circulante 43.624 68.670 19.762 6.365 21 2.563 25Ativo não circulante 12.531 74.623 5.794 153Passivo circulante 12.679 51.064 400 5.029 13 17Passivo não circulante 30.585 25.511 6.379Patrimônio líquido (passivo a descoberto) da controlada 12.891 66.718 25.156 (4.890) 8 2.546 25
Movimentação do investimento:Saldo inicial do investimento em 31 de dezembro de 2011 24.039 51.257 26.443 (3.548) 12 1.996 17 100.216Variação cambial sobre investimentos no exterior 2.329 6.849 (378) 201 8 9.009Aumento de capital (b) 2.336 36 2.372Dividendos declarados e distribuídos (c) (11.603) (11.603)Equivalência patrimonial (15.813) 8.612 8.573 (964) (4) 349 (36) 717
Valor patrimonial equivalente - saldo final 12.891 66.718 23.413 (4.890) 8 2.546 25
Investimento em controladas 12.891 66.718 23.413 8 2.546 25 105.601
Total dos investimentos em controladas 105.601
Provisão para passivo a descoberto – controlada (4.890) (4.890)
Investimentos em coligadasParticipação de 30% na Riello Sistemi (Shangai) Trade Co.,Ltdadquirido através da combinação de negócios.
1.944
Total dos investimentos em coligadas – consolidado 1.944
(a) Os atos societários das controladas não possuem o capital dividido em cotas ou ações.(b) A Companhia efetuou aumento de capital na controlada Romi Itália, objetivando reforço de capital de giro para as operações, no montante de €1.000 mil, equivalente a R$ 2.336.(c) Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) da controlada Rominor, realizada em 12 de março de 2012, foi aprovada a distribuição de dividendos no valor de R$ 7.802, originados da conta de Reservas de lucros do
exercício de 2011, sendo R$ 7.261 vinculados à participação da Companhia. Em 23 de outubro de 2012 na reunião do conselho de administração da controlada Rominor foi deliberado a antecipação de pagamentode dividendos oriundos de lucros apurados no primeiro semestre 2012 o montante de R$ 4.342, totalizando R$ 11.603 no exercício.
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2011
Romi Itália eControladas
RomiEuropa Rominor
Romi MachineTools Interocean Romi A.L.
SandrettoMéxico
HelenAcquisition
Corp. Total
Investimentos:Número de ações/cotas representativas do capital social (a) (a) 6.191.156 3.000 78 13.028 1.188.000 100 -Participação no capital social 99,999% 100% 93,0711% 100% 100% 100% 100% 100% -Ativo circulante 48.701 51.237 25.769 9.440 24 1.996 17 - -Ativo não circulante 11.773 852 5.852 210 - - - - -Passivo circulante 22.068 205 3.210 7.212 12 - - - -Passivo não circulante 14.367 627 - 5.986 - - - - -Patrimônio líquido (passivo a descoberto) da controlada 24.039 51.257 28.411 (3.548) 12 1.996 17 - -
Movimentação do investimento:Saldo inicial do investimento em 31 de dezembro 2011 26.800 1.104 26.534 (2.561) 17 1.430 - 153.636 206.960Variação cambial sobre investimentos no exterior 2.773 304 - (400) - 223 2 479 3.381Aumento de capital 13.767 49.692 - - - - 52 - 63.511Dividendos declarados e distribuídos - - (10.282) - - - - - (10.282)Equivalência patrimonial (19.301) 157 10.191 (587) (5)) 343 (37) 20 (9.219)Redução de capital - - - - - - - (154.135) (154.135)
Valor patrimonial equivalente - saldo final 24.039 51.257 26.443 (3.548) 12 1.996 17 - -
Investimento em controladas 24.039 51.257 26.443 - 12 1.996 17 - 103.764
Total dos investimentos em controladas 103.764
Provisão para passivo a descoberto – controlada - - - (3.548) - - - - (3.548)
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9 Saldos e transações com partes relacionadas
Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, os saldos e as transações com partes relacionadas são osseguintes:
Controladora
(i) Saldos patrimoniais
Contas a receber(circulante)
Mútuo a receber(não circulante) Total a receber
Contas a pagar(circulante)
2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011
Controladas diretas:Romi Europa 873 60 696 627 1.569 687 102 207Rominor 2.421 2.421 96Romi Itália 3.379 11.870 23.992 7.581 27.371 19.451Romi Machine Tools 4.688 6.330 6.378 5.986 11.066 12.316 62Interocean 10 10Romi A.L. 271 77
Controladas indiretas:Sandretto Industries S.A.S. 147 147
Italprensas Sandretto S.A.25 25
Sandretto UK Ltd. 667 667
Total 9.779 20.681 31.076 14.194 40.855 34.875 435 380
(ii) Transações
Receita de
Despesas operacionais Receitas financeirasvenda de produtos
2012 2011 2012 2011 2012 2011
Controladas diretas:Romi Europa 1.482 138 787 837 14Rominor 837 864Romi Itália 3.552 7.364 308
Romi Machine Tools 9.483 6.583 119 171Romi A.L. 397 249
Total 14.517 14.085 2.021 1.950 441 171
No Consolidado, os valores a receber e a pagar decorrem de transações mercantis entre a B+W e suacoligada Riello Shangai.
Os contratos de mútuo possuem prazos de vencimento predeterminados, são vencíveis à longo prazo esão remunerados pela taxa LIBOR semestral mais juros de 1% ao ano e variação cambial. Os contratos demútuo celebrados entre a Companhia e suas controladas destinam-se, basicamente, a aumento decapital de giro para apoio financeiro a essas controladas.
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A controlada Rominor é garantidora de parte das operações de FINAME Fabricante, efetuadas pelacontroladora através da emissão de notas promissórias e avais (Nota 14). A Companhia possui contratosde aluguel de imóveis com a sua controlada Rominor, sendo que sete imóveis fazem parte dessescontratos, os quais são utilizados para sediar as operações das filiais de vendas distribuídas peloterritório brasileiro.
A Companhia realiza transações mercantis de fornecimento e compra de equipamentos, partes e peçascom determinadas controladas, não possuindo transações relevantes com partes relacionadas denatureza distinta das operações descritas anteriormente. As decisões referentes a transações entre aCompanhia e as controladas são tomadas pela Administração. Os títulos são vencíveis a curto prazo.
(iii) Remuneração dos administradores
A remuneração dos administradores referente aos períodos findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011
é como segue:
2012 2011
Honorários e encargos 6.270 7.417Participação nos resultados 132Plano de previdência privada 446 498Assistência médica 87 96
Controladora6.803 8.143
Honorários e encargos das empresas controladas 133 133
Consolidado 6.936 8.276
Os valores demonstrados encontram-se em conformidade com os limites estabelecidos pelo Conselho de
Administração.
10 Propriedades de investimento
A Administração da Companhia decidiu, com base na conclusão dos trabalhos de revisão e adequação daaverbação das matrículas das suas propriedades, assim como nas perspectivas de expansão das suasatividades no curto e médio prazos, reclassificar parte das propriedades no montante de R$ 14.202 nacontroladora, e R$ 16.103 no consolidado, anteriormente registradas no imobilizado para a rubrica de“Propriedades para Investimento”, passando a mantê-las com o objetivo de obter renda com aluguéis evalorização de capital.
As propriedades para investimento estão avaliadas ao custo histórico, e para fins de divulgação do seuvalor justo, a Companhia contratou avaliador independente que, através da aplicação de metodologiadefinida pelo Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia, a qual também utilizaevidências no mercado relacionadas a preços de transações efetuadas com propriedades similares, queavaliou essas propriedades ao valor justo, reduzido de eventuais custos de transação, no montante deR$ 117.681 na controladora e R$ 141.700 no consolidado.
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11 Imobilizado
A movimentação do imobilizado, controladora e consolidado, está apresentada a seguir:Controladora
Terrenos (a)Prédios e
pátiosMáquinas e
equipamentosMóveis e
utensílios VeículosTecnologia da
informaçãoObras em
andamento Adiantamentos TotalCusto do imobilizado
Saldo em 1º de janeiro de 2011 19.586 162.762 208.099 7.828 2.416 20.870 7.997 837 430.395Adições 88 11.974 195 204 1.096 6.223 (415) 19.365Baixas (138) (4.470) (49) (84) (178) (4.919)Transferências 704 1.151 79 2.644 (4.578)
Saldo em 31 de dezembro de 2011 19.448 163.554 216.754 8.053 2.536 24.432 9.642 422 444.841
Adições 36 2.180 6 42 419 2.332 5.015Baixas (560) (21) (25) (598) (88) (1.292)Transferências (14.202) 7.265 1.187 504 46 473 (9.475) (14.202)
Saldo em 31 de dezembro de 2012 5.246 170.855 219.561 8.542 2.599 24.726 2.499 334 434.362
Depreciação acumulada
Saldo em 1º de janeiro de 2011 33.152 105.913 5.359 1.663 12.489 158.576Depreciação 8.364 14.776 454 284 3.002 26.880Baixas (3.714) (48) (85) (175) (4.022)Transferências (8) 8
Saldo em 31 de dezembro de 2011 41.516 116.975 5.757 1.862 15.324 181.434
Depreciação 8.527 17.195 477 256 3.273 29.728Baixas (86) (19) (13) (589) (707)Transferências (1) 1
Saldo em 31 de dezembro de 2012 50.043 134.084 6.214 2.105 18.009 210.455
Imobilizado líquido
Saldo em 31 de dezembro de 2011 19.448 122.038 99.779 2.296 674 9.108 9.642 422 263.407
Saldo em 31 de dezembro de 2012 5.246 120.812 85.477 2.328 494 6.717 2.499 334 223.907
Indústrias Romi S.A.
Notas explicativas da administração às demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2012Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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Consolidado
Terrenos (a)Prédios e
pátiosMáquinas e
equipamentosMóveis e
utensílios VeículosTecnologia da
informaçãoObras em
andamento Adiantamentos TotalCusto do imobilizado bruto a a a a a a a a a a a a a a a a a a
Saldo em 1º de janeiro de 2011 26.333 174.857 212.126 8.389 2.989 21.976 7.997 837 455.504Adições 110 12.197 244 204 1.140 6.223 (415) 19.703Baixas (333) (293) (5.283) (428) (294) (373) (7.004)Transferências 704 1.151 79 2.644 (4.578)Variação cambial 152 840 361 64 58 177 1.652
Saldo em 31 de dezembro de 2011 26.152 176.218 220.552 8.348 2.957 25.564 9.642 422 469.855
Adições 1.240 37 2.362 472 167 652 6.573 11.503Baixas (50) (758) (25) (98) (601) (90) (1.622Transferências (16.103) 7.265 1.187 504 46 473 (9.475) (16.103)Bens advindos da aquisição de investimento, aovalor justo (Nota 3) 8.833 7.880 5.586 1.881 183 24.363Variação cambial 1.777 2.363 1.318 360 38 119 5.975
Saldo em 31 de dezembro de 2012 21.899 193.713 230.247 11.540 3.110 26.390 6.740 332 493.971
Depreciação acumulada
Saldo em 1º de janeiro de 2011 36.874 108.208 5.878 2.150 13.376 166.486Depreciação 8.608 15.123 476 315 3.080 27.602Baixas (41) (4.458) (422) (295) (355) (5.571)Transferências (8) 8Variação cambial 87 206 55 52 142 542
Saldo em 31 de dezembro de 2011 45.528 119.079 5.979 2.222 16.251 189.059
Depreciação 9.129 18.679 972 272 3.408 32.460Baixas (203 (19) (17) (590) (829)Transferências (1) 1Variação cambial 88 220 13 32 71 424
Saldo em 31 de dezembro de 2012 54.745 137.775 6.944 2.509 19.141 221.114
Imobilizado líquido
Saldo em 31 de dezembro de 2011 26.152 130.690 101.473 2.369 735 9.313 9.642 422 280.796Saldo em 31 de dezembro de 2012 21.899 138.968 92.472 4.596 601 7.249 6.740 332 272.857
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O imobilizado transferido para o grupo de ativos e classificado como Propriedade de Investimento
totaliza R$ 14.202 na controlada (R$ 16.103 no consolidado) e refere-se a terrenos que passam a ter o
objetivo de obter renda com aluguéis e a valorização de Capital (Nota 10).
Em virtude de contratos de financiamento com o BNDES para investimentos em imobilizado, o
montante de R$ 55.463 em 31 de dezembro de 2012 (R$ 52.492 em 31 de dezembro de 2011) de bens do
ativo imobilizado encontra-se gravado em garantia. Esses itens são representados, em sua totalidade,
por terrenos, instalações, máquinas e equipamentos.
Taxas de depreciação
A Companhia deprecia o ativo imobilizado pelo método linear, usando as vidas úteis definidas a seguir:
Prédios 25 anosMáquinas e equipamentos de 10 a 15 anosMóveis e utensílios 10 anosTecnologia da informação 5 anosVeículos 5 anosPátios 10 anos
Durante o exercício, a Companhia revisou o valor recuperável dos ativos de vida longa, e comoresultado, nenhuma perda por redução ao valor recuperável foi identificada.
O montante de R$ 29.728 (2011 - R$ 26.880) referente à despesa de depreciação, R$ 22.834 (2011 - R$21.168) foi reconhecido no resultado em " Custo dos produtos e serviços vendidos ", R$ 1.327 (2011 - R$621) em "Despesas com vendas", R$ 5.358 (2011 - R$ 4.945) em "Despesas gerais e administrativas" eR$ 209 (2011 - R$ 146) em “Pesquisa e desenvolvimento” - Controladora.
O montante de R$ 32.460 (2011 - R$ 27.602) referente à despesa de depreciação, R$ 25.432(2011 - R$ 21.890) foi reconhecido no resultado em " Custo dos produtos e serviços vendidos ", R$ 1.327(2011 - R$ 621) em "Despesas com vendas", R$ 5.492 (2011 - R$ 4.945) em "Despesas gerais eadministrativas" e R$ 209 (2011 - R$ 146) em “Pesquisa e desenvolvimento” – Consolidado.
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12 Intangível
13A movimentação do intangível está apresentada a seguir:
Controladora Consolidado
Cessão dedireitos Outros Total
Cessão dedireitos
Tecnologia(a)
Relacionamentocom o cliente (b)
Carteirade pedidos (c) Marca Outros Total
Custo bruto a a a a aa aa aa aa a a a a a a a aSaldo em 1º de janeiro de 2011 4.713 4.312 9.025 4.713 4.312 9.025Adições 1.913 1.913 1.913 1.913
aSaldo em 31 de dezembro de 2011 6.626 4.312 10.938 6.626 4.312 10.938Advindos da aquisição de investimento, ao valor justo (Nota 3) 10.955 11.117 1.923 12.060 322 36.377Variação cambial 2.046 2.055 420 1.922 58 6.501Baixas (219) (219) (219) (219)
aSaldo em 31 de dezembro de 2012 6.407 4.312 10.719 6.407 13.001 13.172 2.343 13.982 4.692 53.597
aAmortização acumuladaSaldo em 1º de janeiro de 2011 367 1.308 1.675 367 1.308 1.675Amortização 1.131 1.131 1.131 1.131
aSaldo em 31 de dezembro de 2011 1.498 1.308 2.806 1.498 0 0 0 0 1.308 2.806
aVariação cambial 80 60 75 215Amortização 1.556 188 1.744 1.556 734 541 1.655 597 5.083
aSaldo em 31 de dezembro de 2012 3.054 1.496 4.550 3.054 814 601 1.730 1.905 8.104
aIntangível líquidoSaldo em 31 de dezembro de 2011 5.128 3.004 8.132 5.128 3.004 8.132
aSaldo em 31 de dezembro de 2012 3.353 2.816 6.169 3.353 12.187 12.571 613 13.982 2.787 45.493
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A Companhia amortiza o ativo intangível pelo método linear, usando as vidas úteis definidas a seguir:
Cessão de direitos 5 anosTecnologia 5 anosRelacionamento com o cliente 15 anoCarteira de pedidos 1 ano
(a) tecnologia: refere-se ao “know-how” dos produtos e processos que são tecnologicamente viáveis, os quais garantem vantagenscompetitivas em relação a qualidade e eficiência do produto;
(b) carteira de pedidos : Referem-se aos pedidos de venda em aberto na data da aquisição.
(c) Relacionamento com o cliente: refere-se aos diretos contratuais decorrentes de: (i) prática da Companhia em estabelecercontratos com seus clientes; (ii) histórico de relacionamento com os clientes; (iii) altos custos para o cliente, em caso de alterar ofornecedor do contrato; (iv) probabilidade de ocorrência de novos negócios no futuro.
De acordo com a avaliação da administração com apoio de seus consultores, através da aplicação de procedimentos aplicáveis paramensuração da vida útil das marcas, concluiu-se que o prazo é indefinido e portanto a marca será avaliada anualmente para fins de“impairment” de acordo com as regras contábeis aplicáveis.
O montante de R$ 1.744 (2011 - R$ 1.131) referente à despesa de amortização foi reconhecido no resultado em “Pesquisa edesenvolvimento” - Controladora.
O montante de R$ 5.083 (2011 - R$ 1.131) referente à despesa de depreciação, R$ 3.339 (2011 – zero) foi reconhecido no resultadoem “Custo dos produtos e serviços vendidos”, R$ 1.744 (2011 – R$ 1.131) foi reconhecido no resultado em “Pesquisa edesenvolvimento” - Consolidado.
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14 Financiamentos
A movimentação dos financiamentos, controladora e consolidado, está demonstrada a seguir:
Circulante Não circulante
2012 2011 2012 2011 VencimentoAmortizaçãodo principal Encargos financeiros Garantia
Financiamentos de exportação (a) 17.512 76.128 52.040 17.298 15/06/2015 Parcela únicaTJLP + 3,5% ao ano e juros pré-fixados e8% ao ano.
Nota promissória e fiança dasubsidiária Rominor
Imobilizado - moeda nacional 29.944 30.385 68.189 97.870 15/11/2017 Mensal TJLP + Juros de 1,3% a 2% ao anoAlienação fiduciária de máquinas ehipoteca de imóveis e terrenos
FINAME diversos 4.933 4.483 5.244 7.600 15/06/2020 Mensal
TJLP a 12,5% ao ano + Juros de 1,3% aoano, pagos mensalmente com aamortização do principal
Alienação fiduciária da máquinafinanciada/aval/nota promissória
Capital de giro (b) 4.947 15.833 15/08/2015 Mensal TJLP + Juros de 3,1% ao ano Fiança da subsidiária Rominor
Financiamentos Importação de Bens(FINIMP) (c) 8.220 11/03/2013 Parcela única
Libor + juros de 2,58% + 2% comissão aoano Não existe garantias
Saques refinanciados - moeda nacional eoutros 2.049 1.326 1.484 1.008 15/06/2013 Mensal LIBOR + 1% de “spread” Contrato de prenda do cliente
Controladora 67.605 112.322 142.790 123.776
Outros 2.587 716Burkhardt + Weber (B+W) -Financiamento construção escritórioadministrativo - € (d) 9.700 30/06/2027 Trimestral 2% ao ano Ativo imobilizado (Prédio)
Consolidado 70.192 113.038 152.490 123.776
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(a) Refere-se a empréstimos e financiamentos com as seguintes características:
(i) Em outubro de 2010 a Companhia recebeu R$ 17.298 através de contrato de financiamento firmado como BNDES, pelo programa de financiamento a exportação a ser liquidado em parcela única em 16 dedezembro de 2013, incidindo juros de 3,5% + TJLP. A Companhia obriga-se a exportar, até a data deliquidação do contrato, o equivalente ao valor contratado em moeda nacional convertido para dólaresamericanos pela taxa de câmbio da data do contrato, totalizando US$ 10.000 mil. Na ocorrência de nãoexportação dentro do prazo estipulado, será exigida multa contratual correspondente a 10% sobre ovalor inadimplido. A Companhia espera cumprir as condições de exportação estabelecidas no contratode financiamento
(ii) Em maio de 2012 a Companhia recebeu R$ 52.040 mil através do contrato de financiamento firmado
com o BNDES, pelo programa de Sustentação do Investimento - BNDES PSI, a ser liquidado em parcela
única em Junho de 2015, incidindo juros pré-fixados de 8% ao ano, exigíveis trimestralmente durante o
prazo do contrato, com o primeiro vencimento em setembro de 2012. A Companhia se obriga a exportar,
até a data de liquidação do contrato o equivalente a US$ 25.000 mil. A garantia do empréstimo se dá
através de fiança da sua subsidiária Rominor. Na ocorrência de não exportação dentro do prazo
estipulado, será exigida multa contratual da Companhia correspondente a 10% sobre o valor
inadimplido. A Companhia espera cumprir as condições de exportação estabelecidas no contrato de
financiamento. Não existem cláusulas de cumprimento de índices financeiros.
(b) Em 28 de junho de 2012, a Companhia assinou Contrato de Abertura de Crédito Fixo até o limite de
R$ 20 milhões (“crédito”) a ser provido com recursos originários da Agencia Especial de Financiamento
Industrial – FINAME ou do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esse
crédito destina-se única e exclusivamente ao financiamento de capital de giro. O principal e os juros
serão liquidados em 24 meses, após 12 meses de carência, sendo o primeiro pagamento em 15 de agosto
de 2013. Os encargos financeiros correspondem a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) acrescido de
3,1% ao ano a título de “spread”. Quando a TJLP superar 6% ao ano, a diferença será capitalizada e
exigida juntamente com o pagamento das parcelas do principal. A garantia do empréstimo se dá através
de fiança da sua subsidiária Rominor. Não existem cláusulas de cumprimento de índices financeiros.
(c) Em março de 2012 a Companhia firmou Contrato de Financiamento para Importação de Bens (FINIMP)
no montante de R$ 6.659, equivalente a US$ 3.846 mil, atualizado pela variação da taxa de câmbio do
dólar americano, com vencimento em março de 2013, incidindo encargos financeiros equivalentes à taxa
Libor + spread, fixados em 2,58% ao ano, adicionado pela comissão de 2% ao ano. Não existem garantias
para esse financiamento assim como cláusulas de cumprimento de índices financeiros.
(d) Em 5 de julho de 2012, Burkhardt + Weber firmou Contrato de Financiamento com o Commerzbank em
Reutlingen (Alemanha) no montante de R$ 9.361 mil (equivalente a € 3.6 milhões) , o qual é suportado
pelo KfW Bank ( Kredit-anstalt für Wiederaufbau ), com vencimentos trimestrais iniciando-se em 30 de
setembro de 2014 encerrando-se em 30 de junho de 2027 (15 anos). O financiamento está garantido pelo
prédio da B+W, que em 31 de dezembro de 2012 totalizava R$ 9.361 (equivalente a € 3.6 milhões).
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O montante liberado é destinado exclusivamente para construção das instalações destinadas a novaplanta da B+W. O financiamento tem carência de 24 meses, e juros fixos de 2,4% ao ano são devidostrimestralmente, inclusive durante o período de carência. Não existem cláusulas de cumprimento deíndices financeiros.
Os vencimentos dos financiamentos registrados no passivo não circulante em 31 de dezembro de 2012,
controladora e consolidado, são como seguem:
Controladora Consolidado
2014 38.120 38.4942015 76.795 77.5412016 14.842 15.5882017 12.075 12.8212018 em diante 958 8.046
Total 142.790 152.490
O valor justo dos empréstimos é igual ao seu valor de custo contábil, uma vez que o impacto do desconto
não é significativo.
15 Financiamentos - FINAME fabricante
Controladora e consolidado
2012 2011
Circulante:FINAME fabricante 285.440 307.734
Não circulante:FINAME fabricante 302.279 447.020
Total 587.719 754.754
Os contratos de financiamento FINAME fabricante são garantidos por notas promissórias e avais, sendo
a principal garantidora a controlada Rominor, e os saldos são diretamente relacionados com os saldos da
rubrica “Valores a receber - repasse FINAME fabricante” (Nota 6), tendo em vista que as operações de
financiamento são diretamente vinculadas às vendas a clientes específicos. As condições contratuais
relacionadas aos valores, encargos e prazos financiados no programa são integralmente repassadas aos
clientes financiados e os recebimentos mensais oriundos da rubrica “Valores a receber - repasse
FINAME fabricante” são integralmente utilizados para as amortizações dos contratos de financiamento
vinculados. A Companhia atua, portanto, como repassadora dos recursos aos bancos intervenientes das
operações de financiamento, porém, permanece como a principal devedora dessa operação.
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Os saldos da rubrica “Financiamentos - FINAME Fabricante” e, consequentemente, os da rubrica“Valores a receber - repasse FINAME Fabricante” em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 estavamatualizados e corrigidos monetariamente até as datas de encerramento das demonstrações financeiras. Adiferença entre esses saldos no montante de R$42.719 em 31 de dezembro de 2012 (R$65.925 em 31 dedezembro de 2011) refere-se a duplicatas em atraso, renegociações em andamento por atraso eoperações ainda não liberadas pelo banco agente. A Administração entende não existirem riscos derealização desses montantes a receber, tendo em vista que os valores possuem garantia real das própriasmáquinas comercializadas.
Os vencimentos de FINAME fabricante registrados no passivo não circulante em 31 de dezembro de
2012, controladora e consolidado, são como seguem:
Controladorae consolidado
2014 190.3592015 88.5882016 21.8742017 em diante 1.458
Total 302.279
O valor justo do FINAME fabricante é igual ao seu valor de custo contábil, uma vez que o impacto do
desconto não é significativo.
16 Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis
A Administração da Companhia e de suas controladas, com base na opinião de seus assessores jurídicos,
constituiu provisão para riscos fiscais trabalhistas e cíveis conforme segue:
Controladora e consolidado
2012 2011
Fiscais 40.802 32.813
Cíveis 1.152 495
Trabalhistas 1.582 2.227
Depósitos judiciais (d) (35.111) (30.669)
Total 8.425 4.866
Passivo circulante 1.905 2.474
Passivo não circulante 6.520 2.392
8.425 4.866
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A Administração da Companhia e de suas controladas, com base na opinião de seus assessores jurídicos,classificou as ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificadospela administração como possíveis, para as quais não há provisão constituída, conforme composição eestimativa a seguir:
2012 2011Fiscais
ICMS sobre ativação de máquinas 150 142Contribuição Previdenciária - Cooperativas 1.766 1.496Compensação de IRPJ 2002 e 2003 1.267 -
CíveisPerdas e danos 5.796 2.994
Trabalhistas 1.988 1.272
Total 10.967 5.904
Para os processos cujas perdas foram classificadas como prováveis, a Administração registrou provisãopara passivos eventuais, cuja movimentação no período findo em 31 de dezembro de 2012 édemonstrada a seguir:
Controladora e consolidadoa a a a a a a a a a a
2011 AdiçõesUtilizações /
reversõesAtualização
monetária 2012
Fiscais 32.813 7.815 174 40.802Cíveis 495 859 (233) 31 1.152Trabalhistas 2.227 1.223 (2.015) 147 1.582(-) Depósitos judiciais (30.669) (4.442) (35.111)
4.866 5.455 (2.248) 352 8.425
Nas controladas não há processos em andamento ou riscos contingenciais relevantes a considerar,
conforme avaliação da Administração e de seus assessores jurídicos.
Em 31 de dezembro de 2012, a natureza das principais causas, classificadas pela Administração com base
na opinião de seus assessores jurídicos como de risco provável de perda e que, portanto, tiveram seus
valores incluídos na provisão mencionada, é como segue:
(a) Processos fiscais
Corresponde a provisão para:
(i) PIS e COFINS sobre ICMS de vendas no montante de R$ 6.280 (R$ 5.491 em 31 de dezembro de 2011) e
R$ 28.926 (R$ 25.294 em 31 de dezembro de 2011), respectivamente.
(ii) Instituto Nacional do Seguro Social - INSS sobre serviços prestados por cooperativas no montante de
R$ 2.271 (R$ 2.002 em 31 de dezembro de 2011).
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(iii) Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, a Companhia foi autuada pelas autoridades fiscais
que glosaram parte da compensação realizada no período de junho a setembro de 2010, de contribuição
previdenciária indevidamente recolhida sobre os pagamentos de pró-labore e autônomos no período de
outubro de 1989 a julho de 1994, alegando que o cálculo referente ao período decorridos entre a data do
pagamento julgado indevido até a data da compensação do crédito foi realizada em desacordo com o
determinado em juízo e com o previsto em lei. Ainda que a Administração da Companhia tenha
apresentado defesa na 1ª instância administrativa, com base na expectativa provável de perda, decidiu
provisionar o montante de R$ 2.537, baseado na melhor estimativa do desfecho para a referida
autuação.
(iv) Imposto de renda retido na fonte por órgão governamental, compensado na declaração de imposto de
renda, mas indeferido pela autoridade fiscal, no montante de R$ 28.
(v) Os demais processos trabalhistas somam R$ 760 (2011 – R$ 26).
(b) Processos cíveis
Referem-se, principalmente, a pedidos judiciais de revisões contratuais.
(c) Processos trabalhistas
A Companhia constituiu provisão para contingências para ações trabalhistas em que figura como ré, que
têm como principais causas os seguintes pedidos: (i) horas extras pela diminuição do intervalo para
almoço; (ii) multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS anterior às
aposentadorias; (iii) multa de 40% do FGTS sobre os valores dos expurgos dos Planos Verão e Collor; e
(iv) indenizações por acidentes de trabalho e responsabilidades subsidiárias de empresas terceirizadas.
As causas classificadas como de risco possível, de natureza fiscal, cível e trabalhista, discutem assuntos
similares aos descritos acima. A Administração da Companhia acredita que o desfecho das causas em
andamento não irá resultar em desembolso pela Companhia em valores superiores aos registrados na
provisão. Os valores envolvidos não caracterizam obrigações legais.
(d) Depósitos judiciais
A Companhia possui depósitos judiciais no montante de R$ 36.808 (R$ 30.669 em 31 de dezembro de
2011), dos quais R$ 35.111 (R$ 30.669 em 31 de dezembro de 2011) refere-se ao PIS e a COFINS sobre o
ICMS de vendas conforme item (a) (i) e os demais depósitos são de diversas naturezas e classificados no
ativo não circulante.
17 Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda é calculado com base no lucro real à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10%
sobre o lucro tributável que exceder R$ 240 e a contribuição social é calculada à alíquota de 9% sobre o
resultado tributável, exceto pela controlada Rominor, para qual o imposto de renda e a contribuição
social são calculados com base no lucro presumido.
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A seguir, encontra-se a reconciliação do efeito tributário sobre o lucro antes do imposto de renda e da
contribuição social da controladora, aplicando-se as alíquotas mencionadas, vigentes em 31 de dezembro
de 2012 e de 2011:
Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011
Prejuízo contábil antes do imposto de renda eda contribuição social (56.412) (6.637) (54.177) (228)
Alíquota vigente (imposto de renda e contribuição social) 34% 34% 34% 34%Expectativa de receita de imposto de renda econtribuição social à alíquota vigente 19.180 2.257 18.420 78
Reconciliação para a taxa efetiva:Equivalência patrimonial e provisão para passivo a
descoberto em controlada 244 (3.134) -Deságio apurado na aquisição de investimento no
exterior - 2.751Juros sobre o capital próprio - 8.369 - 8.369Participação de Administradores - (70) - (70)
Outras adições (exclusões), líquidas (a) (1.019) 2.783 (4.363) (3.823)
Crédito (despesa) de Imposto de renda e contribuição socialcorrente e diferido 18.405 10.205 16.808 4.554
(a) O valor nas demonstrações financeiras consolidadas é composto pela diferença nas apurações do
imposto de renda e da contribuição social entre as formas de apuração real e presumido, devido à
controlada Rominor ser optante pelo regime do lucro presumido durante os exercícios apresentados, e
pela não constituição do imposto de renda diferido sobre os prejuízos fiscais das controladas no exterior.
Segue a composição de despesas e créditos de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro:
2012 2011
Controladora Consolidado Controladora Consolidado
Correntes (2.697) (4.800) (10.451)Diferidos 18.405 19.505 15.005 15.005Total
18.405 16.808 10.205 4.554
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Imposto de renda e contribuição social diferidos:
2012 2011
Diferenças Imposto Contribuição Diferenças Imposto Contribuiçãotemporária
s de renda social Totaltemporária
s de renda social Total
Ativo (i):Estoques - provisão para realização 46.282 11.563 4.164 15.727 31.984 7.989 2.878 10.867Reintegração de máquinas 34.661 8.659 3119 11.778 26.180 6.539 2.356 8.895Prejuízo fiscal 29.106 6.800 2.620 9.420 6.231 1.212 561 1.773Investimentos 1639 410 147 557 601 150 54 204Ajustes a valor presente - clientes e fornecedores 1.524 381 137 518 1.948 487 175 662Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis 43.536 10.876 750 11.626 35.535 8.876 428 9.304Comissões condicionadas 260 65 23 88 340 85 31 116Participação dos administradores 322 29 29 322 - 29 29
Outras diferenças ativas temporárias 10.778 2.693 971 3.664 9.274 2.316 835 3.151
Imposto de renda e contribuição social, diferidos líquidos - controladora e consolidado 168.108 41.447 11.960 53.407 112.415 27.654 7.347 35.001
Passivo (ii):
Diferenças temporariamente indedutíveis passivas:Baixa do deságio da controlada Rominor (ii) 4.563 1.025 378 1.403 4.199 943 348 1.291Baixa do deságio na aquisição de controlada (ii) 19.029 4.757 1.713 6.470 19.029 4.757 1.713 6.470Mais valia apurado na aquisição Burkhardt + Weber (B+W) 54.288 15.814 - 15.814 - - - -
Imposto de renda e contribuição social, diferidos passivo - consolidado 77.880 21.596 2.091 23.687 23.228 5.700 2.061 7.761
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(i) O ativo registrado limita-se aos valores cuja compensação é amparada por projeções de bases tributáveis
futuras, fundamentadas no melhor entendimento e na expectativa dos órgãos da Administração. As
projeções de resultados tributáveis futuros incluem estimativas referentes a desempenho da economia
brasileira e internacional, seleção de taxas de câmbio, volume e preço de venda e alíquotas de impostos,
entre outros, que podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. Como o resultado do
imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro decorre não somente do lucro tributável, mas
também da estrutura tributária e societária da Companhia e de suas controladas no Brasil e no exterior,
da expectativa de realização das diferenças temporariamente indedutíveis, da existência de receitas não
tributáveis, de despesas não dedutíveis e de diversas outras variáveis, não existe uma correlação direta
entre o lucro líquido da Companhia e de suas controladas e o resultado do imposto de renda e da
contribuição social sobre o lucro. Portanto, a evolução da realização das diferenças temporariamente
indedutíveis não deve ser considerada como um indicativo de lucros futuros da Companhia e de suas
controladas.
(ii) O imposto de renda e a contribuição social passivos referem-se à baixa do deságio, registrado de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil, gerado na aquisição da controlada Rominor e da Sandretto
Itália, como parte da adoção dos CPCs. O imposto devido sobre o ganho decorrente da baixa do deságio
será reconhecido no resultado no momento da efetiva realização desse deságio, que ocorrerá por
alienação ou perecimento do investimento.
Em 31 de dezembro de 2012, a expectativa de realização do imposto de renda e
da contribuição social diferidos, registrados no ativo não circulante, controladora e consolidado, é
demonstrada a seguir:
Consolidado2012 2011
Ativo de imposto diferidoAtivo de imposto diferido a ser recuperado em até 12 meses 2.513 14.666Ativo de imposto diferido a ser recuperado depois de mais de 12 meses 50.894 20.335
53.407 35.001
Passivo de imposto diferidoPassivo de imposto diferido a ser liquidado em até 12 meses (581) -Passivo de imposto diferido a ser liquidado depois de mais de 12 meses (23.106) (7.761)
(23.687) (7.761)
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Composição e movimentação do imposto de renda e da contribuição social diferidos:
Ativo Passivo
ControladoraConsolidado Controladora Consolidado
Saldo em 31 dezembro de 2011 35.001 35.001 1.291 7.761Movimentação do período:Adições 18.406 18.406 112 -Adições através de aquisição de investimento 2.319 15.785Realização (2.319) (3.419)Variação cambial 3.560
Saldo em 31 de dezembro de 2012 53.407 53.407 1.403 23.687
O impostos de renda e a contribuição social diferidos, ativos e passivos, são assim apresentados:
Controladora Consolidadoa a a a a a a a a
2012 2011 2012 2011a
Imposto de renda e contribuição social diferidos ativo a 53.407 35.001 53.407 35.001a
Imposto de renda e contribuição social diferidos passivo a (1.403) (1.291) (1.403) (1.291)a
Imposto de renda e contribuição social diferidosativo, líquido a 52.004 33.710 52.004 33.710
aImposto de renda e contribuição social diferidospassivo, líquido a (22.284) (6.470)
18 Patrimônio Líquido
Capital social
O capital subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 no montante de R$ 489.973 é
representado por 74.757.547 ações ordinárias nominativas e escriturais, sem valor nominal, todas com
os mesmos direitos e vantagens.
Reserva legal
O saldo da rubrica “Reserva Legal”, tal como previsto no artigo 193 da Lei nº 6.404/76, refere-se ao
montante constituído de 5% do lucro líquido do exercício, limitado a 20% do capital social.
Juros sobre o capital próprio
Devido à situação financeira a Companhia não distribuiu juros sobre capital próprio no exercício 2012.
Em 2011 a Companhia optou pelo pagamento de juros sobre o capital próprio, no montante de R$
24.616 com retenção de imposto de renda na fonte no valor de R$ 2.773.
Durante o exercício de 2011, o Conselho de Administração da Companhia aprovou que acima referidos
juros sobre o capital próprio fossem imputados aos dividendos mínimos obrigatórios.
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A distribuição dos juros sobre o capital próprio durante o ano 2011 está apresentada a seguir:
Provento Evento - Data
Montante -R$ mil Valor por
Ação - R$ BrutoData de
pagamentoBruto Líquido
2011
Juros sobre o capital próprio RCA - 15/03/2011 8.971 7.962 0,12 20/04/2011Juros sobre o capital próprio RCA - 07/06/2011 8.223 7.298 0,11 20/07/2011Juros sobre o capital próprio RCA - 13/09/2011 7.422 6.583 0,10 21/10/2011
Total 24.616 21.843
Dividendos
O estatuto social prevê a distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado
na forma da lei societária. A proposta de distribuição de dividendos e de constituição de reserva de
lucros, da Administração à Assembléia Geral Ordinária, é conforme segue:
2011
Lucro líquido do exercício ajustado 3.568(-) Constituição de reserva legal (178)Lucro passível de distribuição 3.390
Constituição de reserva de lucros 3.390
Composição dos juros sobre o capital próprio:Reserva de lucros de exercícios anteriores 24.616
24.616
Juros sobre o capital próprio, líquido do imposto de renda retido na fonte 21.843
Lucro (prejuízo) por ação
(a) Movimentação do número de ações
Ações Ordinárias emitidas 2012 2011
Ações em 31 de dezembro de 2012 e 2011 74.757.547 74.757.547
Ações em tesouraria 2.999.900 742.400
Ações em circulação 71.757.647 74.015.147
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(b) Lucro (prejuízo) por ação
O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado pela divisão do lucro atribuível aos acionistas daCompanhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o exercício,excluindo as ações ordinárias compradas pela Companhia e mantidas como ações em tesouraria.
2012 2011
Lucro (prejuízo) do período atribuído aos acionistas controladores (38.007) 3.568
Média ponderada das ações em circulação no período em milhares 72.551 74.518
Lucro ( prejuízo) básico e diluído por ação (controladora e consolidado) (0,52) 0,05
O lucro (prejuízo) básico por ação e o lucro (prejuízo) diluído por ação são iguais pelo fato de a
Companhia não possuir nenhum instrumento com efeito diluidor sobre o lucro (prejuízo) por ação.
Reserva de lucros
O saldo da rubrica “Reserva de lucros” refere-se ao montante de lucros acumulados que serão utilizados
para suprir as necessidades de capital de giro e possibilitar os investimentos destinados ao aumento e à
modernização da capacidade produtiva, a introdução de novos produtos e os investimentos em
controladas, conforme plano de investimentos aprovado pelos órgãos da Administração a ser submetido
à Assembleia Geral Ordinária. O saldo de R$ 38.007 de prejuízo no exercício foi absorvido pela reserva
de lucros, conforme artigo 189 parágrafo único da lei 6.404/76, passando de R$ 195.598 em 31 de
dezembro de 2011 para R$ 157.591 no encerramento do exercício findo 31 de dezembro de 2012.
Aquisição de ações de emissão própria
O Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizada em 22 de agosto de 2011, aprovou o
programa de aquisição de ações ordinárias de emissão da Companhia (“Programa”), para manutenção
em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação, sem redução do capital, nos termos de seu
Estatuto Social, das Instruções CVM nº 10/80 e nº 268/97 e das demais disposições legais vigentes.
O objetivo da Companhia com o Programa é maximizar a geração de valor para os seus acionistas,
através da aplicação de parte de seus recursos financeiros disponíveis, dentro do montante global das
reservas de lucros e de capital.
No âmbito do Programa, as operações de aquisição de ações que inicialmente seriam realizadas entre 22
de agosto de 2011 e 18 de fevereiro de 2012 (180 dias), foi prorrogado por mais 180 dias. Em 16 de
agosto de 2012 foi encerrado o programa, totalizando 2.999.900 (dois milhões novecentos e noventa e
nove mil e novecentos) ações ordinárias adquiridas, representando 8,28 % das ações ordinárias em
circulação no mercado. O valor total adquirido foi de R$ 17.850 (R$ 4.599 em 31 de dezembro de 2011),
representando um valor médio de aquisição de R$ 5,95 por ação (R$ 6,19 por ação em 31 de dezembro
de 2011). Essas ações adquiridas impactaram o cálculo do lucro por ação do período.
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Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira
A Companhia reconhece nessa rubrica o efeito acumulado da conversão cambial das demonstrações
financeiras de suas controladas que mantêm registros contábeis em moeda funcional diferente da moeda
da controladora. Na demonstração do patrimônio líquido, no balanço patrimonial e na demonstração do
resultado abrangente, esse valor é alocado a “Ajustes de avaliação patrimonial”.
Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em
caso de alienação ou baixa do investimento.
19 Plano de previdência privada aberta complementar
A Companhia mantém contratado um plano de previdência privada complementar, com uma entidade
aberta de previdência privada devidamente autorizada, em vigor desde 1º de outubro de 2000, destinado
a todos os seus empregados e administradores, na modalidade de Plano Gerador de Benefício Livre –
PGBL, classificado como contribuição definida.
A natureza do plano permite à Companhia, a qualquer momento, a suspensão ou descontinuidade
permanente de suas contribuições, por decisão única e exclusiva da própria Companhia.
O custeio desse plano é suportado pela Companhia e pelos participantes, de acordo com o tipo de
benefício ao qual são elegíveis.
O montante de contribuições despendido pela Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2012
foi de R$ 2.171 (R$ 2.543 em 31 de dezembro de 2011). O dispêndio com o plano de previdência privada
aberta complementar foi registrado nas demonstrações do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e
de 2011 nas rubricas “Custo dos produtos e serviços vendidos”, “Despesas com vendas” e “Despesas
gerais e administrativas”, em virtude do centro de custo de referência de cada empregado.
20 Seguros
Os valores segurados são determinados e contratados em bases técnicas estimadas suficientes para a
cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do ativo imobilizado e dos estoques. É
política da Companhia e de suas controladas manter cobertura de seguros para ativos sujeitos a riscos,
em montantes julgados pela Administração suficientes para cobrir eventuais sinistros, de acordo com a
natureza das atividades e a orientação de riscos feita por consultores especializados.
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Em 31 de dezembro de 2012, com vigência até dezembro de 2013, a cobertura de seguros está assim
demonstrada:
CoberturaValor da
cobertura
Incêndio, vendaval, danos elétricos e roubo:Edificações 136.935Máquinas e equipamentos 319.232Estoques 303.923
21 Instrumentos financeiros e riscos operacionais
(a) Considerações gerais
A Companhia mantém operações com instrumentos financeiros cujos riscos são administrados por meio
de estratégias de posições financeiras e sistemas de limites de exposição. Todas as operações estão
integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas aos instrumentos a seguir relacionados:
Caixa e equivalentes de caixa: reconhecidos pelo custo amortizado acrescido dos rendimentos
auferidos até as datas de encerramento das demonstrações financeiras, os quais se aproximam do seu
valor de mercado.
Duplicatas e valores a receber de clientes: comentados e apresentados nas Notas 5 e 6.
Financiamentos e financiamento - FINAME fabricante: comentados e apresentados nas Notas 13 e
14.
A Companhia acredita que os demais instrumentos financeiros como valores a pagar de aquisições em
controladas e partes relacionadas que estão reconhecidos nas demonstrações financeiras pelo seu valor
contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se fossem negociados no mercado. No
entanto, por não possuírem um mercado ativo, poderiam ocorrer variações caso a Companhia resolvesse
liquidá-los antecipadamente.
(b) Fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia
Risco de preço das mercadorias: esse risco está relacionado à possibilidade de oscilação no preço
dos produtos que a Companhia vende ou no preço das matérias-primas e demais insumos utilizados no
seu processo de produção. As receitas de vendas e principalmente o custo dos produtos e serviços
vendidos afetados por alterações nos preços internacionais de seus produtos ou materiais poderão sofrer
alterações. Para minimizar esse risco, a Companhia monitora permanentemente as oscilações de preço
nos mercados nacional e internacional.
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Risco de taxas de juros: esse risco é oriundo da possibilidade de a Companhia vir a sofrer perdas (ou
auferir ganhos) por conta de flutuações nas taxas de juros incidentes sobre passivos e ativos captados
(aplicados) no mercado. Para minimizar possíveis impactos advindos de oscilações em taxas de juros, a
Companhia adota a política de diversificação, alternando a contratação de taxas fixas e variáveis (como a
LIBOR e o CDI), com repactuações periódicas de seus contratos, visando torná-los adequados ao
mercado.
Risco de taxas de câmbio: esse risco está atrelado à possibilidade de alteração nas taxas de câmbio,
afetando a despesa financeira (ou receita) e o saldo passivo (ou ativo) de contratos que tenham como
indexador uma moeda estrangeira. Além das contas a receber originadas por exportações a partir do
Brasil e dos investimentos no exterior que se constituem em “hedge” natural, para se proteger das
oscilações cambiais, a Companhia avalia a exposição cambial.
A Companhia possui instrumentos financeiros atrelados ao dólar norte-americano e ao euro. Os
instrumentos expostos à variação cambial são representados por duplicatas a receber, investimentos
diretos, financiamentos de exportação, fornecedores e contratos de mútuo com as controladas situadas
nos Estados Unidos da América e na Europa.
Risco de crédito: advém da possibilidade da Companhia e suas controladas não receberem valores
decorrentes de operações de venda ou de créditos detidos com instituições financeiras gerados por
operações de investimento financeiro.
Qualidade dos créditos: devido à pulverização da carteira de clientes e ao fato desses clientes não
possuirem classificação de risco concedida por agências avaliadoras, a Companhia adota como prática a
análise detalhada da situação patrimonial e financeira de seus clientes, o estabelecimento de um limite
de crédito e o acompanhamento permanente do seu saldo devedor. Além disso, para todas as operações
de FINAME Fabricante é exigida garantia real dos clientes. Não foi ultrapassado nenhum limite de
crédito durante o exercício, e a administração não espera nenhuma perda decorrente de inadimplência
dessas contrapartes superior ao valor já provisionado.
Com relação às aplicações financeiras, a Companhia possue transações somente com instituições
financeiras cuja classificação de crédito atribuída por agências de classificação de risco, como Austin,
Moody´s e Fitch, seja no mínimo AA+ ou equivalente. Além disso, cada instituição possui um limite
máximo de saldo de aplicação, determinado pela Administração da Companhia.
Risco de liquidez: a política de gestão do endividamento e de recursos de caixa da Companhia prevê a
utilização de linhas de crédito, com ou sem lastro de recebíveis de exportação para gerenciar níveis
adequados de liquidez de curto, médio e longo prazos. Os cronogramas das parcelas de longo prazo dos
empréstimos são apresentadas nas Notas 13 e 14.
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A análise a seguir demonstra os passivos financeiros da Companhia, por faixas de vencimento,correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial em relação à data contratual dovencimento. Os valores apresentados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados. Ossaldos devidos em até 12 meses são iguais aos saldos a transportar, uma vez que o impacto do descontonão é significativo:
Consolidado
Menos deum ano
Entre um edois anos
Entre dois ecinco anos
Acima de cinco anos
Em 31 de dezembro de 2012Financiamentos 83.847 46.260 112.905 8.968Fornecedores 41.431
Em 31 de dezembro de 2011Financiamentos 125.720 43.849 68.409 13.608Fornecedores 41.025
Risco relacionado às operações de FINAME Fabricante: os passivos relacionados às operaçõesde FINAME Fabricante têm como lastro os saldos da rubrica “Valores a receber - repasse FINAMEFabricante”. Por sua vez, os equipamentos relacionados a esses valores a receber possuem reserva dedomínio registrada em cartório, em favor da Companhia, com o objetivo de reduzir o eventual risco deperdas.
Risco de gerenciamento de capital: o objetivo da Companhia ao administrar seu capital são os de
salvaguardar a capacidade de continuidade operacional e oferecer retorno aos acionistas e benefícios a
outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. A
Companhia administra sua estrutura de capital, a qual consiste em uma relação entre as dívidas
financeiras, líquidas de caixa e equivalente de caixa, e o capital próprio (patrimônio líquido), respeitando
alçadas de aprovações e limites de endividamentos estabelecidos e aprovados e pelo Conselho de
Administração, como demonstrado a seguir. Tais limites são revisados periodicamente pelo Conselho de
Administração.
a Controladora Consolidadoaa 2012 2011 2012 2011a a a a a a a a a aTotal dos empréstimos 798.114 990.852 810.401 991.568Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) (45.110) (83.467) (82.320) (162.813)Finame Fabricante a receber (Nota 6) (630.438) (820.679) (630.438) (820.679)
Dívida líquida 122.566 86.706 97.643 8.076
Total do patrimônio líquido 635.527 677.776 635.527 677.776
Total do capital 758.093 764.482 733.170 685.852
Índice de alavancagem financeira - % 16% 11% 13% 1%
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Análise de sensibilidade adicional requerida pela CVM
(i) Variações na moeda estrangeira
As flutuações do câmbio podem afetar positiva ou adversamente as demonstrações financeiras em
decorrência de aumento ou redução nos saldos de fornecedores de materiais em componentes
importados, aumento ou redução nos saldos de valores a receber de clientes de exportação e aumento ou
redução nos saldos de empréstimos e financiamentos, denominados em moeda estrangeira.
Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, os saldos denominados em moeda estrangeira estavam sujeitos àvariação cambial. Os ativos e passivos com exposição a flutuação das taxas de câmbio registrados noBalanço Patrimonial são demonstrados no quadro a seguir:
Controladora
Caixa e equivalentes de caixa 657Duplicatas a receber - circulante 6.943Partes relacionadas a receber 40.110Outros créditos 1.085Partes relacionadas a pagar (426)Empréstimos (3.430)Fornecedores (5.600)Outras contas a pagar (2.515)
Exposição ativa líquida 36.824
A seguir está demonstrado o ganho (perda) que teriam sido reconhecidos no resultado do exercício findoem 31 de dezembro de 2012 de acordo com os seguintes cenários:
Descrição Controladora
Cenárioprovável
CenárioII Cenário III
Exposição ativa líquida (1.555) (10.373) (18.410)
O cenário provável considera as taxas futuras do dólar norte-americano e do Euro, conforme cotaçõesobtidas no Banco Central Brasileiro. Os cenários II e III consideram uma queda do câmbio de 25% e de50%, respectivamente. Os cenários prováveis, II e III estão sendo apresentados em atendimento àInstrução CVM nº 475/08. A Administração utiliza o cenário provável na avaliação das possíveismudanças na taxa de câmbio e apresenta o referido cenário em atendimento à IFRS 7 - InstrumentosFinanceiros: Divulgações.
(ii) Variações na taxa de juros
Os rendimentos oriundos das aplicações financeiras, bem como as despesas financeiras provenientes dosfinanciamentos da Companhia, são afetados pelas variações nas taxas de juros, tais como TJLP e CDI.
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Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, foram estimados três cenários de aumento ou uma redução nastaxas de juros. A seguir está apresentada a exposição a risco de juros das operações vinculadas à variaçãodo CDI e da TJLP:
Controladora ConsolidadoCertificado de depósito bancário “CDB” (Nota 4) 34.381 45.781Total de empréstimos e financiamentos vinculados a TJLP (146.602) (146.602)
Exposição passiva líquida (112.221) (100.821)
A análise de sensibilidade considera a exposição dos empréstimos e financiamentos atrelados à TJLP,líquidos das aplicações financeiras, indexadas ao CDI.
As tabelas seguintes demonstram a perda incremental que teria sido reconhecida no resultado doexercício findo em 31 de dezembro de 2012 de acordo com os seguintes cenários:
Descrição Controladora
Cenárioprovável Cenário II Cenário III
Exposição passiva líquida (4.875) (6.094) (7.313)
Descrição ConsolidadoCenário
provávelCenário II Cenário III
Exposição passiva líquida (4.061) (5.077) (6.092)
O cenário provável considera as taxas futuras de juros conforme cotações obtidas na BM&FBOVESPA.Os cenários II e III consideram uma alta das taxas de juros em 25% e 50%, respectivamente.
Ressalta-se que o FINAME Fabricante, por tratar-se de financiamento especificamente vinculado a
operações de vendas que são devidas à Companhia mas que, pelas regras do FINAME Fabricante, tem
suas taxas de juros repassadas integralmente aos clientes, a Companhia entende não existir impacto
financeiro no resultado decorrente da flutuação da taxa de juros nesses financiamentos.
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(c) Instrumentos financeiros por categoria
Os principais ativos e passivos financeiros consolidados da Companhia estão apresentados a seguir:
Valor contábil Valor de mercado2012 2011 2012 2011
Ativos financeirosEmpréstimos e recebíveis:Caixa e equivalentes de caixa 82.320 162.813 82.320 162.813Duplicatas a receber - circulante 125.568 86.938 125.568 86.938Valores a receber - repasse FINAME Fabricante 317.633 341.688 317.633 341.688Duplicatas a receber - não circulante 13.842 13.208 13.842 13.208Valores a receber - repasse FINAME Fabricante- não circulante 312.805 478.991 312.805 478.991
Outros ativos – circulante e não circulante 9.594 4.807 9.594 4.807
Passivos financeiros ao custo amortizado:Financiamentos - circulante 70.192 113.038 70.192 113.038Financiamentos - não circulante 152.490 123.776 152.490 123.776Financiamentos - FINAME fabricante - circulante 285.440 307.734 285.440 307.734Financiamentos - FINAME fabricante - não circulante 302.279 447.020 302.279 447.020Fornecedores - circulante 41.516 41.172 41.516 41.172Outras contas a pagar - circulante 16.877 7.170 16.877 7.170Outras contas a pagar - não circulante 325 4.347 325 4.347
22 Informações por segmento de negócio - consolidado
O Conselho de Administração é o principal tomador de decisões operacionais. O Conselho de
Administração considera o negócio tanto da perspectiva geográfica quanto de produto.
Para gerenciar suas operações, a Companhia está organizada em três unidades de negócio, as quais são a
base na qual reporta as suas informações primárias por segmento. Os principais segmentos são:
máquinas-ferramenta; máquinas para plásticos; e fundidos e usinados.
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As informações por segmento referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011
estão apresentadas a seguir - Consolidado:
31 de dezembro de 2012
Eliminações
Máquinas-ferramenta
Máquinaspara
plásticosFundidos e
usinadosentre os
segmentos Total
Receita operacional líquida 440.358 90.981 86.222 - 617.561Custo dos produtos e serviços vendidos (318.872) (65.415 ) (101.425 ) - (485.712)Transferências remetidas 12.349 - 16.572 (28.921) -Transferências recebidas (13.580) (7.673 ) (7.668) 28.921 -
Lucro (prejuízo) bruto 120.255 17.893 (6.299 ) - 131.849
Receitas (despesas) operacionais:Vendas (48.713 ) (22.046 ) (3.274) - (74.033)
Gerais e administrativas (65.291 ) (15.655) (6.175 ) - (87.121)
Pesquisa e desenvolvimento (14.844 ) (6.697) - - (21.541)
Honorários da Administração (5.322) (991) (623 ) - (6.936)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 6.366 (459) - - 5.907
Prejuízo operacional (7.549 ) (27.954 ) (16.372) - (51.875)
Estoques 206.028 75.923 19.735 301.686Depreciação e amortização 23.680 2.604 11.259 37.543Imobilizado, líquido 159.744 12.822 100.291 272.857Intangível 42.849 2.644 - 45.493
América América
Europa do Norte Latina Brasil África e Ásia Total
Receita operacional líquida por regiãogeográfica 112.623 15.092 12.679 434.188 42.979 617.561
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31 de dezembro 2011
Máquinas-ferramenta
Máquinaspara plásticos
Fundidose usinados
Eliminaçõesentre
segmentose outros Total
Receita operacional líquida 407.107 126.336 97.611 - 631.054Custo dos produtos e serviços vendidos (262.192) (77.794) (118.456) - (458.442)Transferências remetidas 21.332 - 30.301 (51.633) -Transferências recebidas (24.641) (16.305) (10.687) 51.633 -
Lucro bruto 141.606 32.237 (1.231) - 172.612
Receitas (despesas) operacionais:Vendas (43.654) (28.349) (2.930) - (74.933)Gerais e administrativas (50.921) (17.726) (6.739) - (75.386)Pesquisa e desenvolvimento (18.247) (7.838) - - (26.085)Honorários da administração (6.054) (1.389) (833) - (8.276)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 811 193 - - 1.004
Prejuízo operacional 23.541 (22.872) (11.733) - (11.064)
Estoques 206.550 87.013 20.792 314.355Depreciação e amortização 16.151 3.110 9.534 - 28.795Imobilizado, líquido 156.939 12.221 111.636 - 280.796Intangível 4.757 3.375 - - 8.132
Europa
América
do Norte
América
Latina Brasil África e Ásia Total
Receita operacional líquida por região geográfica 43.315 20.532 12.435 554.767 5 631.054
23 Compromissos futuros
Em 26 de janeiro de 2012, a Companhia e a Centrais Elétricas Cachoeira Dourada S.A. - CDSA,
pertencente ao grupo Endesa, resolveram aditar o contrato de compra de energia elétrica firmado em 1º
de maio de 2007, objetivando adequar o volume de energia elétrica originalmente contratado às atuais
necessidades da Companhia. Como resultado dessa adequação o período de fornecimento da energia
elétrica foi estendido por mais um ano, ou seja, até 31 de dezembro de 2014, e passou a refletir os
seguintes valores os quais são reajustados anualmente pelo Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M:
Ano de fornecimento Valor
2014 11.1412015 9.982
Total 21.123
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A Administração da Companhia é da opinião de que esse contrato está condizente com as necessidades
de consumo de energia elétrica para o prazo contratado.
24 Receita operacional líquida
A receita operacional líquida para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 possuem a
seguinte composição:
Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011
Mercado interno 524.850 680.901 531.467 691.410Mercado externo 36.140 44.725 185.734 76.287Receita bruta de vendas 560.990 725.626 717.201 767.697
(-) Impostos incidentes sobre as vendas (97.259) (129.168) (99.640) (131.382)(-) Outros abatimentos - (5.261) (5.261)
Receita líquida de vendas 463.731 591.197 617.561 631.054
25 Despesa por natureza
Controladora Consolidado
2012 2011 2012 2011
Depreciação e amortização 31.472 28.555 37.543 28.795Despesas com pessoal 154.120 188.149 199.415 214.534Matéria-prima e materiais de uso e consumo 203.590 335.660 277.743 338.923Fretes 12.491 13.383 15.303 14.604Outras despesas 115.416 32.015 145.339 46.266
Total 517.089 597.762 675.343 643.122
Classificado como:Custo dos produtos e serviços vendidos 365.243 436.136 485.712 458.442Despesas com vendas 56.947 62.724 74.033 74.933Despesas gerais e administrativas 67.409 66.059 87.121 75.386Pesquisa e desenvolvimento 20.687 24.700 21.541 26.085Participação e honorários da Administração 6.803 8.143 6.936 8.276
Total 517.089 597.762 675.343 643.122
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26 Receitas (despesas) financeiras
Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011
Receitas financeiras:Rendimento de aplicações financeiras 5.171 15.292 6.990 15.432Juros de duplicatas a receber 4.759 7.591 4.509 9.951Juros sobre processo judicial Eletrobrás (a) 6.312 6.312 -
Outros 3.305 3.305 -
Total 19.547 22.883 21.116 25.383
Despesas financeiras:Juros de financiamento (17.132) (15.370) (18.049) (16.062)Outras (5.707) (526) (5.828) (14)
Total (22.839) (15.896) (23.877) (16.076)
(a) No ano de 2012 a Companhia recebeu decisão favorável no pleito de receber a correção monetária
dos valores recolhidos a título de empréstimos compulsório sobre energia elétrica em relação aos
créditos constituídos de 1988 até 1994.
27 Outras receitas operacionais, líquidas
Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011
Provisão para Perdas ações Eletrobrás (929) (929)Resultado da venda de ativos 239 663 239 1.004Deságio na Aquisição B+W (Nota 3) - 8.094Outros (267) (1.497)
(957) 663 5.907 1.004
* * *
Indústrias Romi S.A.Relatório da administração31 de dezembro de 2012
1
INDÚSTRIAS ROMI S.A.RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2012
Prezados Senhores:
Submetemos à apreciação dos Senhores Acionistas, Clientes, Fornecedores, Mercado de Capitais e àSociedade em Geral, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Indústrias Romi S.A.(“Romi” ou “Companhia”), referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2012, acompanhadosdo Parecer dos Auditores Independentes.
Globalmente, 2012 foi um ano marcado por uma neutralidade no crescimento econômico em relação a2011, com a continuidade da crise na Europa, desaceleração na China, e período de recuperação nosEstados Unidos.
No Brasil, na tentativa de blindar o País contra os efeitos da desaceleração da economia global, o GovernoFederal fez importantes mudanças na condução da economia, reduzindo juros e tributos. Entre as açõestomadas neste ano estão a desoneração da folha de pagamentos, a redução da taxa para financiamentosFINAME, dentro do programa PSI, para 2,5% a.a.de setembro a dezembro 2012, incentivos fiscais dedepreciação acelerada e também elevação de imposto de importação de determinados produtos comfabricação local, tendo como alvo a competitividade da indústria e o consumo, para tentar manter umatrajetória satisfatória de crescimento.
Entre os principais acontecimentos do ano, destacamos a aquisição da Burkhardt + Weber (B+W),importante e tradicional fabricante alemã de máquinas-ferramenta, reconhecida mundialmente pelo alto graude sofisticação e tecnologia dos seus produtos, com alta precisão e produtividade.
1- DESEMPENHO OPERACIONAL
Receita Operacional Líquida
No acumulado dos doze meses de 2012, a Receita Operacional Líquida Consolidada apresentou diminuiçãode 2,14% em comparação com o ano de 2011, atingindo R$ 617,6 milhões. Esse resultado foi alcançadodevido à aquisição da B+W, que contribuiu com uma receita operacional líquida de R$ 120,2 milhões.
Devido aos aspectos comentados anteriormente em relação à conjuntura econômica brasileira, o ano de2012 foi marcado pela queda no volume de vendas, em decorrência do baixo desempenho da indústrianacional, que desestimula a realização de novos investimentos, ainda que apresentando impactos positivosno 4 T12, como resultado principalmente das medidas governamentais. Mais especificamente, em relaçãoas unidades de negócio da Companhia, notou-se que a queda do volume na unidade de Máquina-Ferramentas e fundidos e usinados, se deve ao recuo na produção de veículos automotores e a introduçãoda norma Euro 5, para o segmento de caminhões. Já no caso das Máquinas para Plásticos, a Romi vemsofrendo forte concorrência de produtos importados, principalmente vindos da China.
Em 2012, as vendas no mercado externo representaram 30,0% (US$ 95,2 milhões) da Receita OperacionalLíquida, 108,5% superior quando comparado com 2011, quando as exportações representaram 12% (US$45,7 milhões). Neste período, a Europa representou 61,4% (56,8% em 2011) das vendas no mercadoexterno, os EUA representaram 8,2% (26,9% em 2011), a América Latina 6,9% (16,3% em 2011), e a Áfricae Ásia juntas 23,4% (0,0% em 2011), esta última aumentando sua representatividade em relação ao ano de2011 devida as vendas da subsidiária B+W.
Margens
Em 2012, a margem bruta obtida pela Companhia diminuiu 6,0 pontos percentuais em relação a 2011, de27,4% para 21,4%. Já a margem operacional de 2012 foi 6,6 pontos percentuais inferior ao obtido no anoanterior, passando de uma margem negativa de 1,8% para 8,4%.
2
A geração operacional de caixa medida pelo EBITDA (Lucro Antes dos Resultados Financeiros, Impostos,Depreciação e Amortização) em 2012 foi negativa em R$ 14,3 milhões negativos, com margem EBITDAnegativa de 2,3%.
Pelo fato de as despesas operacionais da Romi possuírem características mais fixas do que variáveis, adiminuição do volume de vendas afeta diretamente as margens da Companhia. Diante da diminuição dasvendas em 2012, ajustes operacionais foram realizados ao longo do ano, além da contínua implementaçãode projetos de eficiência operacional para otimização dos processos de planejar e produzir, dos níveis deestoques e das despesas operacionais. Como acontece todo ano, em novembro foi celebrado o acordocoletivo anual, que representou um incremento de 6,6% sobre a folha de pagamento.
Resultado Líquido
O prejuízo líquido em 2012 foi de R$ 37,4 milhões, resultado inferior ao obtido em 2011, impactado pelaretração das vendas no período, e por consequência, baixa diluição dos custos fixos, uma vez que oscustos fixos da Companhia possuem características mais fixas do que variáveis.
2- INVESTIMENTOS
Ao longo do ano de 2012 foram investidos R$ 11,4 milhões destinados, basicamente, para a manutenção,produtividade e modernização do parque industrial, e em tecnologia da informação. Também no exercício2012 a companhia adquiriu a totalidade das ações da Burkhardt + Weber Fertigungssysteme (B+W), pelomontante de € 20,5 milhões, equivalentes a R$ 46,8 milhões.
3- AUDITORIA EXTERNA
Em conformidade com a Instrução CVM nº 381/03, informamos que a Companhia e suas controladasadotam como procedimento formal consultar os auditores independentes, PricewaterhouseCoopersAuditores Independentes (“Price”), no sentido de assegurar-se de que a realização da prestação destesoutros serviços não venha afetar sua independência e objetividade necessária ao desempenho dos serviçosde auditoria independente, bem como obter a devida aprovação de seu Comitê de Auditoria. Adicionalmentesão requeridas declarações formais destes auditores quanto a sua independência para realização deserviços de não auditoria. Durante o exercício de 2012, a Price prestou somente serviços de auditoria dasdemonstrações financeiras da Companhia. A política da Companhia e suas controladas na contratação deserviços de auditores independentes assegura que não haja conflito de interesses, perda de independênciaou objetividade.
5- ARBITRAGEM
As ações da Romi encontram-se listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento diferenciado delistagem que engloba aquelas companhias que, de forma espontânea, se destacam na adoção dos maiselevados padrões de governança corporativa. Consequentemente, a Companhia está vinculada à Câmarade Arbitragem do Novo Mercado da BM&FBovespa. Desta forma, seus acionistas, administradores emembros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa oucontrovérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade,eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações,
3
no seu Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central doBrasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamentodo mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do NovoMercado, do Contrato de Participação no Novo Mercado e do Regulamento de Arbitragem da Câmara deArbitragem do Mercado.
A Administração