indicial - o liberal

1
OLIBERAL BELÉM, DOMINGO, 4 DE ABRIL DE2010 2 MAGAZINE Centro de Danças traz o “Gyrokinesis” a Belém. Página 3. MAGAZINE Continua aberta à visitação a expô de Jocatos, no Espaço Cultural do TRT Em busca de revitalizar o Centro FOTOGRAFIA Trabalhos em grandes dimensões interferem na antiga arquitetura Duas oficinas fazem parte do programa oferecido pelo Sesc P ara Miguel Chikaoka, organi- zador da mostra, a “Indicial: Fotografia Paraense Contem- porânea” marca o início de um novo meio cultural em Belém. Além de ser uma oportunida- de para se participar e conhe- cer uma exposição com essas dimensões, é também uma grande chance de fazer parte da evolução do centro cultural da cidade. Ao todo são 69 artistas visuais participando da mos- tra, que conta ainda com duas oficinas e um convidado muito especial, o experiente fotógrafo carioca Zeca Linhares. A idéia é, principalmente, promover a revitalização do patrimônio ar- quitetônico localizado no centro históricos da capital paraense e sensibilizar o público para a im- portância da preservação desse patrimônio, incentivando o inte- resse pelo tema. Para isso, reúne de forma indicial a produção de artistas já reconhecidos e outros ainda emergentes no cenário fo- tográfico paraense. Mas o projeto não se limita apenas à mostra fotográfica. Paralelamente, a programação é potencializada por um leque de opções que vai da promoção de oficinas até a realização de saraus visuais com projeções multimídia e a participação de outros segmentos artísticos co- mo a música, o teatro, a dança e a literatura em performances preparadas especialmente para essa ocasião. Boa parte da pro- gramação acontece no prédio anexo ao Centro Cultural Sesc Boulevard, que ainda está em MIGUEL CHIKAOKA-DIVULGAÇÃO ruínas, mas entrará em restau- ração ainda este ano. Bem ao espírito da proposta do evento. O local vai abrigar a exibição de obras contemporâneas de importantes artistas paraenses como Abdias Pinheiro, Ale- xandre Sequeira, Bob Menezes, Eduardo Kalif, Flavya Mutran, Guy Veloso, Geraldo Ramos, Janduari Simões, João Ramid, Mariano Klautau Filho, Orlan- do Maneschy, Walda Marques, Tamara Saré entre outros. Do Jornal O LIBERAL partici- pam seis profissionais: Ary Sou- za, Camila Lima, Elivaldo Pam- plona, Oswaldo Forte, Shirley Penaforte e Suely Nascimento. O nome escolhido para o projeto também está intima- mente relacionado à proposta do evento. A palavra “Indicial” vem de indício, raízes... E é jus- tamente isso que a exposição quer mostrar. O início de um Centro Cultural que pretende ser referência no Estado. “Além disso, destaca as raízes de um patrimônio que está em ruínas, mas que ainda conserva seus indícios. E tudo isso com uma programação que abrange vá- rios segmentos artísticos”. De forma criativa, os organizado- res do evento pretendem ofe- recer ao público visitante da mostra uma oportunidade de participar da memória e docu- mentação do novo espaço, além de valorizar a produção artísti- ca local através da exposição fotográfica, dos saraus visuais e das performances. OFICINAS Como parte da programa- ção, o Sesc promove duas gran- des oficinas de fotografia. A primeira, com o tema “Quase todos os dias... Belém”, vai ser coordenada pelo fotógrafo pa- raense Alberto Bitar, vencedor do prêmio especial do Salão Arte Pará, em 2002, pelo vídeo “Dóris”, produzido em parceria com os artistas Paulo Almeida e Leo Bitar, e da bolsa do Insti- tuto de Artes do Pará, em 2003, para a realização do curta “En- quanto Chove”, todo feito com fotografias e inspirado no livro homônimo de Ailson Braga. A oficina comandada por ele se baseia no processo de pro- dução de vídeos a partir de fotografias capturadas por di- versos fotógrafos, tendo como tema central o cotidiano urba- no. As repetições do dia a dia serão o principal assunto do vídeo, assim como as próprias repetições da câmera, que cap- tura as imagens fotográficas da paisagem urbana repetidamen- te, a cada 30 segundos. A segunda oficina da mos- tra, “Fotografia de Patrimônio”, vai tratar de questões como arquitetura, luz, história da do- cumentação fotográfica urbana e os elementos fundamentais para a composição de um acer- vo fotográfico de patrimônios públicos. Quem coordena é o fotógrafo carioca Zeca Linhares, professor de pós-graduação em fotografia da universidade Cân- dido Mendes e documentarista do patrimônio arquitetônico do Rio de Janeiro, onde produziu um acervo fotográfico dos 12 mil bens tombados da cidade. Experiente, o fotógrafo teve trabalhos expostos em diver- sos países, como França, Suécia, Itália, Venezuela e Colômbia, ganhou prêmios internacionais e participou da publicação de mais de 30 livros coletivos e in- dividuais. A carreira como fotó- grafo começou durante o exílio, na França, nos anos de chumbo da ditadura militar no Brasil. Linhares fazia trabalhos para periódicos brasileiros, franceses e gregos e para a agência Sipa/ Paris. Em Belém, além de contar um pouco de toda essa trajetória, o fotógrafo vai percorrer parte do centro histórico da cidade durante sua oficina. Obras de Miguel Chikaoka interferem no velho casarão: uma tendência da arte contemporânea ANA PERES Da Redação SERVIÇO: Mostra Indicial de Fotografia Período: de hoje até 30 de maio Local: Centro Cultural Sesc Boulevard e anexo, na Av. Boulevard Castilho França, nº 522/523 Visitação: de terça a domingo, das 15h às 21h Inscrições para oficinas: Gerência do Sesc Boulevard, na Av. Assis de Vasconcelos, nº 359, 2º andar, sala 206 (programação gratuita) Informações: 4005-9578 ou www. sesc-pa.com.br Salão Vida está inscrevendo artistas Entre 25 de maio e 26 de junho acontece, na Ga- leria Antônio Parreiras, do Museu Histórico do Estado do Pará, o 3º Salão da Vida, que tem por objetivo utili- zar a expressão artística como forma de sensibilizar a sociedade para a preven- ção contra o câncer. A Fotoativa é uma das parceiras desta iniciativa e, como parte da programa- ção, nos dias 19 e 20 deste mês levou a oficina Caixa Mágica ao Hospital Ophir Loyola. Irene Almeida, Joyce Nabiça e Fatinha Silva fo- ram as responsáveis pela ativi- dade, que atendeu a crianças e adolescentes. O Salão da Vida é uma re- alização do Governo do Esta- do, através do Hospital Ophir Loyola e da Secretaria de Esta- do de Saúde Pública e além da Fotoativa tem como parceiros o Instituto de Artes do Pará, a Secretaria de Estado de Cultu- ra, o Detran Belém e o Hangar Centro de Convenções. As inscrições podem ser realiza- das gratuitamente no IAP ou enviadas por correio até 20 de abril, por artistas brasileiros e estrangeiros legalmente re- sidentes no Brasil há mais de dois anos. O tema do salão é a Vida e suas relações com o câncer e seus fatores de risco. Há fichas de inscrição disponí- veis na sede da Fotoativa. SERVIÇO: Mais informações no site www. ophirloyola.pa.gov.br e na Gerência de Artes Visuais do IAP: 4006-2904. ENTRADA FRANCA Estão expostas 38 obras, entre instalações, gravuras e objetos O Espaço Cultural Ministro Orlando Teixeira da Costa, no TRT, está expondo obras do artista plástico paraense João Carlos Torres da Silva, o Jo- catos. As 38 obras, entre ins- talações, gravuras e objetos possuem um olhar diferente sobre a preservação do meio ambiente e poderão ser apre- ciadas na mostra ‘’Jocatos Ins- pecionado 2010’’. Materiais descartados no meio ambiente viram arte, há mais de 30 anos, nas mãos de Jocatos. Experimentações com respostas positivas, no ateliê, ampliaram a visão do artista, que desenvolveu sua especialização sobre ‘’A lata como matriz da gravura em metal’’. Com esse comprome- timento, Jocatos protagoni- O artista plástico Jocatos usa em seus trabalhos, material descartado no meio ambiente zou premiações em diversos salões nacionais e internacio- nais, exposições em renoma- dos salões artísticos e acer- vos em museus, no Brasil e no exterior. Muitas obras do artista falam da Amazônia, da natureza, principalmente por usar materiais alternati- vos, como a lata. É difícil entender quando começou a carreira artística de Jocatos, ele mesmo lem- bra que a arte e a vida estão entrelaçadas em sua histó- ria: ‘’minha mãe guarda até hoje o que eu produzia na infância, cartões de aniver- sário, Natal...’’ O curador do Espaço Cul- tural, desembargador Mario Leite Soares, afirma que ‘’en- tre o artista e sua obra, há, sempre, um relacionamento íntimo, uma cumplicidade, um verdadeiro casamento’’. Jocatos, diferente de outros artistas plásticos, mostra ao público onde deposita todo seu potencial criativo: a ma- triz. Segundo o curador, ele aprendeu com o artista que ‘’somente com a revelação da matriz, o gravador consegue ser apreciado e compreendi- do em toda a dimensão de sua arte’’. Para Jocatos, espaços cul- turais como o do TRT, que in- tegram no ambiente público e de trabalho à arte, são im- portantes para a formação de uma pláteia, que anteriormen- te estava ausente das galerias. A mostra cultural poderá ser visitada de segunda a sexta, das 8h às 13h. SERVIÇO: Espaço Cultural Ministro Orlando Teixeira da Costa (TRT), travessa Dom Pedro I, 746, Umarizal. Visitas das 8 às 13h, de segunda às sexta-feira, até o dia 21 de maio de 2010. Informações: 4008- 7049 / 4008-7028 e-mail [email protected]. DIVULGAÇÃO

Upload: flavya-mutran

Post on 11-Mar-2016

221 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

matéria sobre a Mostra Indicial

TRANSCRIPT

Page 1: Indicial - O Liberal

O LIBERAL BELÉM, DOMINGO, 4 DE ABRIL DE20102 MAGAZINE

Centro de Danças traz o “Gyrokinesis” a Belém. Página 3.MAGAZINE

Continua aberta à visitação a expô de Jocatos, no Espaço Cultural do TRT

Em busca de revitalizar o Centro FOTOGRAFIATrabalhos em grandes dimensões interferem na antiga arquitetura

Duas oficinas fazem parte do programa oferecidopelo Sesc

Para Miguel Chikaoka, organi-zador da mostra, a “Indicial: Fotografia Paraense Contem-

porânea” marca o início de um novo meio cultural em Belém. Além de ser uma oportunida-de para se participar e conhe-cer uma exposição com essas dimensões, é também uma grande chance de fazer parte da evolução do centro cultural da cidade. Ao todo são 69 artistas visuais participando da mos-tra, que conta ainda com duas oficinas e um convidado muito especial, o experiente fotógrafo carioca Zeca Linhares. A idéia é, principalmente, promover a revitalização do patrimônio ar-quitetônico localizado no centro históricos da capital paraense e sensibilizar o público para a im-portância da preservação desse patrimônio, incentivando o inte-resse pelo tema. Para isso, reúne de forma indicial a produção de artistas já reconhecidos e outros ainda emergentes no cenário fo-tográfico paraense.

Mas o projeto não se limita apenas à mostra fotográfica. Paralelamente, a programação é potencializada por um leque de opções que vai da promoção de oficinas até a realização de saraus visuais com projeções multimídia e a participação de outros segmentos artísticos co-mo a música, o teatro, a dança e a literatura em performances preparadas especialmente para essa ocasião. Boa parte da pro-gramação acontece no prédio anexo ao Centro Cultural Sesc Boulevard, que ainda está em

MIG

UEL

CH

IKAO

KA-

DIV

ULG

AÇÃO

ruínas, mas entrará em restau-ração ainda este ano. Bem ao espírito da proposta do evento. O local vai abrigar a exibição de obras contemporâneas de importantes artistas paraenses como Abdias Pinheiro, Ale-xandre Sequeira, Bob Menezes, Eduardo Kalif, Flavya Mutran, Guy Veloso, Geraldo Ramos, Janduari Simões, João Ramid, Mariano Klautau Filho, Orlan-do Maneschy, Walda Marques, Tamara Saré entre outros.

Do Jornal O LIBERAL partici-pam seis profissionais: Ary Sou-za, Camila Lima, Elivaldo Pam-plona, Oswaldo Forte, Shirley Penaforte e Suely Nascimento.

O nome escolhido para o projeto também está intima-

mente relacionado à proposta do evento. A palavra “Indicial” vem de indício, raízes... E é jus-tamente isso que a exposição quer mostrar. O início de um Centro Cultural que pretende ser referência no Estado. “Além disso, destaca as raízes de um patrimônio que está em ruínas, mas que ainda conserva seus indícios. E tudo isso com uma programação que abrange vá-rios segmentos artísticos”. De forma criativa, os organizado-res do evento pretendem ofe-recer ao público visitante da mostra uma oportunidade de participar da memória e docu-mentação do novo espaço, além de valorizar a produção artísti-ca local através da exposição

fotográfica, dos saraus visuais e das performances.

OFICINAS

Como parte da programa-ção, o Sesc promove duas gran-des oficinas de fotografia. A primeira, com o tema “Quase todos os dias... Belém”, vai ser coordenada pelo fotógrafo pa-raense Alberto Bitar, vencedor do prêmio especial do Salão Arte Pará, em 2002, pelo vídeo “Dóris”, produzido em parceria com os artistas Paulo Almeida e Leo Bitar, e da bolsa do Insti-tuto de Artes do Pará, em 2003, para a realização do curta “En-quanto Chove”, todo feito com fotografias e inspirado no livro

homônimo de Ailson Braga. A oficina comandada por ele se baseia no processo de pro-dução de vídeos a partir de fotografias capturadas por di-versos fotógrafos, tendo como tema central o cotidiano urba-no. As repetições do dia a dia serão o principal assunto do vídeo, assim como as próprias repetições da câmera, que cap-tura as imagens fotográficas da paisagem urbana repetidamen-te, a cada 30 segundos.

A segunda oficina da mos-tra, “Fotografia de Patrimônio”, vai tratar de questões como arquitetura, luz, história da do-cumentação fotográfica urbana e os elementos fundamentais para a composição de um acer-

vo fotográfico de patrimônios públicos. Quem coordena é o fotógrafo carioca Zeca Linhares, professor de pós-graduação em fotografia da universidade Cân-dido Mendes e documentarista do patrimônio arquitetônico do Rio de Janeiro, onde produziu um acervo fotográfico dos 12 mil bens tombados da cidade.

Experiente, o fotógrafo teve trabalhos expostos em diver-sos países, como França, Suécia, Itália, Venezuela e Colômbia, ganhou prêmios internacionais e participou da publicação de mais de 30 livros coletivos e in-dividuais. A carreira como fotó-grafo começou durante o exílio, na França, nos anos de chumbo da ditadura militar no Brasil. Linhares fazia trabalhos para periódicos brasileiros, franceses e gregos e para a agência Sipa/Paris. Em Belém, além de contar um pouco de toda essa trajetória, o fotógrafo vai percorrer parte do centro histórico da cidade durante sua oficina.

Obras de Miguel Chikaoka interferem no velho casarão: uma tendência da arte contemporânea

ANA PERESDa Redação

SERVIÇO:

Mostra Indicial de Fotografia Período: de hoje até 30 de maioLocal: Centro Cultural Sesc Boulevard e anexo, na Av. Boulevard Castilho França, nº 522/523Visitação: de terça a domingo, das 15h às 21hInscrições para oficinas: Gerência do Sesc Boulevard, na Av. Assis de Vasconcelos, nº 359, 2º andar, sala 206 (programação gratuita)Informações: 4005-9578 ou www.sesc-pa.com.br

Salão Vida está inscrevendo artistas Entre 25 de maio e 26

de junho acontece, na Ga-leria Antônio Parreiras, do Museu Histórico do Estado do Pará, o 3º Salão da Vida, que tem por objetivo utili-zar a expressão artística como forma de sensibilizar a sociedade para a preven-ção contra o câncer.

A Fotoativa é uma das parceiras desta iniciativa e, como parte da programa-ção, nos dias 19 e 20 deste mês levou a oficina Caixa Mágica ao Hospital Ophir Loyola. Irene Almeida,

Joyce Nabiça e Fatinha Silva fo-ram as responsáveis pela ativi-dade, que atendeu a crianças e adolescentes.

O Salão da Vida é uma re-alização do Governo do Esta-do, através do Hospital Ophir Loyola e da Secretaria de Esta-do de Saúde Pública e além da Fotoativa tem como parceiros o Instituto de Artes do Pará, a Secretaria de Estado de Cultu-ra, o Detran Belém e o Hangar Centro de Convenções. As inscrições podem ser realiza-das gratuitamente no IAP ou enviadas por correio até 20 de

abril, por artistas brasileiros e estrangeiros legalmente re-sidentes no Brasil há mais de dois anos. O tema do salão é a Vida e suas relações com o câncer e seus fatores de risco. Há fichas de inscrição disponí-veis na sede da Fotoativa.

SERVIÇO:

Mais informações no site www.ophirloyola.pa.gov.br e na Gerência de Artes Visuais do IAP: 4006-2904.

ENTRADA FRANCAEstão expostas 38 obras, entre instalações, gravuras e objetos

O Espaço Cultural Ministro Orlando Teixeira da Costa, no TRT, está expondo obras do artista plástico paraense João Carlos Torres da Silva, o Jo-catos. As 38 obras, entre ins-talações, gravuras e objetos possuem um olhar diferente sobre a preservação do meio ambiente e poderão ser apre-ciadas na mostra ‘’Jocatos Ins-pecionado 2010’’.

Materiais descartados no meio ambiente viram arte, há mais de 30 anos, nas mãos de Jocatos. Experimentações com respostas positivas, no ateliê, ampliaram a visão do artista, que desenvolveu sua especialização sobre ‘’A lata como matriz da gravura em metal’’. Com esse comprome-timento, Jocatos protagoni-

O artista plástico Jocatos usa em seus trabalhos, material descartado no meio ambiente

zou premiações em diversos salões nacionais e internacio-nais, exposições em renoma-dos salões artísticos e acer-vos em museus, no Brasil e no exterior. Muitas obras do artista falam da Amazônia, da natureza, principalmente por usar materiais alternati-vos, como a lata.

É difícil entender quando começou a carreira artística de Jocatos, ele mesmo lem-bra que a arte e a vida estão entrelaçadas em sua histó-ria: ‘’minha mãe guarda até hoje o que eu produzia na infância, cartões de aniver-sário, Natal...’’

O curador do Espaço Cul-tural, desembargador Mario Leite Soares, afirma que ‘’en-tre o artista e sua obra, há, sempre, um relacionamento íntimo, uma cumplicidade, um verdadeiro casamento’’. Jocatos, diferente de outros artistas plásticos, mostra ao público onde deposita todo seu potencial criativo: a ma-triz. Segundo o curador, ele

aprendeu com o artista que ‘’somente com a revelação da matriz, o gravador consegue ser apreciado e compreendi-do em toda a dimensão de sua arte’’.

Para Jocatos, espaços cul-turais como o do TRT, que in-tegram no ambiente público e de trabalho à arte, são im-portantes para a formação de uma pláteia, que anteriormen-te estava ausente das galerias. A mostra cultural poderá ser visitada de segunda a sexta, das 8h às 13h.

SERVIÇO:

Espaço Cultural Ministro Orlando Teixeira da Costa (TRT), travessa Dom Pedro I, 746, Umarizal. Visitas das 8 às 13h, de segunda às sexta-feira, até o dia 21 de maio de 2010. Informações: 4008-7049 / 4008-7028 e-mail [email protected].

DIV

ULG

AÇÃO