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INDICE Titulo I – Das Disposições Preliminares Capítulo I – Da Caracterização Capítulo II – Dos Princípios e Fins da Educação Nacional Capítulo III – Dos Objetivos da Educação Escolar Capítulo IV – Da Organização e Funcionamento Título II – Da Gestão Democrática Capítulo I – Dos Princípios Capítulo II – Das Instituições Auxiliares Capítulo III – Dos Colegiados Seção I – Do Conselho de Escola Seção II – Dos Conselhos de Série Capítulo IV – Das Normas de Gestão e Convivência Seção I – Dos Direitos e Deveres da Direção, Corpo Docente e Funcionários 1

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Page 1: INDICE · Web viewSeção I – Do Conselho de Escola Seção II – Dos Conselhos de Série Capítulo IV – Das Normas de Gestão e Convivência Seção I – Dos Direitos e Deveres

INDICE

Titulo I – Das Disposições Preliminares

Capítulo I – Da Caracterização

Capítulo II – Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Capítulo III – Dos Objetivos da Educação Escolar

Capítulo IV – Da Organização e Funcionamento

Título II – Da Gestão Democrática

Capítulo I – Dos Princípios

Capítulo II – Das Instituições Auxiliares

Capítulo III – Dos Colegiados

Seção I – Do Conselho de Escola

Seção II – Dos Conselhos de Série

Capítulo IV – Das Normas de Gestão e Convivência

Seção I – Dos Direitos e Deveres da Direção, Corpo

Docente e Funcionários

Seção II – Dos Direitos e Deveres dos Alunos e seus

Responsáveis

Capítulo V – Do Plano de Gestão

Título III – Do Processo de Avaliação

Capítulo I – Dos Princípios

Capítulo II – Da Avaliação Institucional

Capítulo III – Da Avaliação do Ensino e da Aprendizagem

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Título IV – Da Organização e Desenvolvimento do Ensino

Capítulo I – Da Caracterização

Capítulo II – Dos Níveis, Cursos e Modalidades de Ensino

Capítulo III – Dos Currículos

Capítulo IV – Da Progressão Parcial

Capítulo V – Dos Projetos Especiais

Título V – Da Organização Técnico-Administrativa

Capítulo I – da Caracterização

Capítulo II – Do Núcleo de Direção

Capítulo III – do Núcleo Técnico-Pedagógico

Capítulo IV – Do Núcleo Administrativo

Capítulo V – Do Núcleo Operacional

Capítulo VI – Do Corpo Docente

Capítulo VII – Do Corpo Discente

Título VI – Da Organização da Vida Escolar

Capítulo I – Da Caracterização

Capítulo II – Das Formas de Ingresso, Classificação e

Reclassificação

Capítulo III – Da Freqüência e Compensação de Ausências

Capítulo IV – Da Promoção e da Recuperação

Capítulo V – Da Expedição de Documentos de Vida Escolar

Titulo VII – Das Disposições Gerais

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REGIMENTO DA ESCOLA ESTADUAL “CARMEN MIRANDA”

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

Da Caracterização

Artigo 1º - A Escola Estadual “Carmen Miranda”, situada à Avenida Professora Terezinha Rodrigues Kalil, 1221, Bairro Jardim Brasil – Peruíbe – São Paulo – CEP 11.750-000, área jurisdicionada à Diretoria de Ensino Região de São Vicente, criada pelo Decreto 14.424, conforme publicação no Diário Oficial do Estado de 15/12/79, com a denominação de E. E. P. S. G. do Jardim Brasil. Passa a denominar-se E. E. P. S. G. “Carmen Miranda” – Lei 5149/86 – Diário Oficial do Estado de 29/05/86. Passa a denominar-se E. E. “Carmen Miranda”, ministrando o Ensino Médio, Educação Profissional – Curso Normal e Educação de Jovens e Adultos – Telecurso 2000. O Curso Normal foi mantido até 2001 quando formou-se a última turma de Educação Profissional e em 2002 encerra-se na Escola a modalidade Educação de Jovens e Adultos – Telecurso 2000, oferecendoa partir de então a Unidade Escolar exclusivamente ensino médio regular.

CAPÍTULO II

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Artigo 2º - A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Artigo 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;III – pluralismo de idéias e de concepção pedagógicas:IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;V – Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

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VI – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII – valorização do profissional da educação escolar;VIII – gestão democrática do ensino público, na forma da Lei Federal 9394/96 e da

legislação dos sistemas de ensino;IX – garantia de padrão de qualidade;X – valorização da experiência extraescolar;XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

CAPÍTULO III

Dos Objetivos da Educação Escolar

Artigo 4º - São objetivos desta Escola, além daqueles previstos na Lei Federal 9394/96, que, no Ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, estejam garantidas as finalidades:

I – executar sua proposta pedagógica reavaliando-a continuamente; II – elevar, sistematicamente, a qualidade de ensino oferecido aos educandos;III – formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres;IV – promover a integração escola-comunidade;V – propiciar um ambiente favorável ao estudo e ao ensino;VI – estimular em seus alunos a participação, bem como a atuação solidária junto à

comunidade;VII – assegurar no Ensino Médio:a) a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento nos estudos;b) a preparação básica para o trabalho e o desenvolvimento da cidadania do

educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar, com flexibilidade, às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

c) o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

d) a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivosrelacionando a teoria com a prática, no ensino de cada componente curricular.

CAPÍTULO IV

Da Organização e Funcionamento

Artigo 5º - A escola está organizada para atender às necessidades sócio-econômico-educacionais e de aprendizagem dos alunos em prédio e salas com mobiliários, equipamentos e material didático-pedagógico adequado à modalidades, nível de ensino e cursos ministrado.

Parágrafo 1º - A escola funciona em dois turnos diurnos e um noturno.

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Artigo 6º - A escola está organizada de forma a oferecer no Ensino Médio um mil e duzentas horas/aulas anuais no período diurno, e, mil horas/aulas anuais no período noturno, ministradas em um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.

Parágrafo 1º - Consideram-se de efetivo trabalho escolar os dias em que forem desenvolvidas atividades regulares de aula ou outras programações didático-pedagógicas planejadas pela escola desde que contem com a presença de professores e a freqüência controlada dos alunos.

TÍTULO II

DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

CAPÍTULO I

Dos Princípios

Artigo 7º - A gestão democrática desta Escola respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino terá a incumbência de:

I – elaborar e executar sua proposta pedagógica com a participação de seus profissionais;

II – administrar seu pessoal, seus recursos financeiros, materiais, respeitadas as diretrizes e normas vigentes;

III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas aulas estabelecidas;IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração

da sociedade com a escola através do Conselho de Escola, Grêmio Estudantil e Associação de Pais e Mestres;

VII – informar aos pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

Artigo 8º - A autonomia da escola, em seus aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos, entendidos como mecanismos de fortalecimento da gestão a serviço da comunidade, será assegurada mediante a:

I – capacidade de coletivamente, formular, implementar e avaliar sua proposta pedagógica e seu plano de gestão;

II – constituição e funcionamento do Conselho de Escola, dos Conselhos de Série, da, da Associação de Pais e Mestres e do Grêmio Estudantil.

III – participação da comunidade escolar, através do Conselho de Escola, nos processos de escolha ou indicação de profissionais para o exercício de funções, respeitada a legislação vigente;

IV – administração dos recursos financeiros, através da elaboração, execução e avaliação do respectivo plano de aplicação, devidamente aprovado pelos órgãos ou

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instituições escolares competentes, obedecidas a legislação específica para gastos e prestação de contas de recursos públicos.

CAPÍTULO II

Das Instituições Auxiliares

Artigo 9º - Com o objetivo de aprimorar o processo de construção da autonomia da Escola e as relações de convivência intraescolar, a Escola contará com as seguintes Instituições Auxiliares:

I – Associação de Pais e MestresII – Grêmio Estudantil;III- Comissão Revisora da Proposta Pedagógica. Parágrafo 1º - Cabe à direção da escola garantir a articulação da Associação de

Pais e Mestres com o Conselho de Escola e criar condições para organização dos alunos no Grêmio Estudantil.

Artigo 10 – Outras instituições e associações poderão ser criadas pelo Conselho de Escola.

Artigo 11 – Todos os bens da Escola e de suas instituições juridicamente constituídas serão patrimoniados e sistematicamente atualizados. Cópia de seus registros serão encaminhados anualmente, ao órgão de administração local.

CAPÍTULO III

Dos Colegiados

Artigo 12 – A escola conta com os seguintes colegiados:I – Conselho de Escola, constituído nos termos da legislação vigente;II – Conselho de Série, constituídos nos termos deste Regimento.III- Grêmio Estudantil

Seção I

Do Conselho de Escola

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Artigo 13 – O Conselho de Escola, com composição e atribuições definidas em legislação específica, articulado ao núcleo de direção, constitui-se em colegiado de natureza consultiva e deliberativa, formado por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar.

Artigo 14 – O Conselho de Escola tomará suas decisões respeitando os princípios e diretrizes da política educacional, a proposta pedagógica da escola e a legislação vigente.

Artigo 15 – O Conselho de Escola poderá elaborar seu próprio estatuto com observância do disposto no artigo anterior.

Seção II

Dos Conselhos de Série

Artigo 16 – Os Conselhos de Série, enquanto colegiados responsáveis pelo processo coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem, incumbir-se-ão de:

I – analisar a eficácia da prática docente em cada componente curricular, homologando o trabalho pedagógico do bimestre;

II – analisar casos isolados de alunos com desempenho insatisfatório e/ou freqüência irregular;

III – determinar o replanejamento e a reelaboração do trabalho pedagógico nos casos em que ocorreu a homologação prevista no inciso I;

IV – orientar o preenchimento da Ficha de Avaliação Periódica dos alunos com desempenho insatisfatório ou baixa freqüência;

V – promover a divulgação de produções pedagógicas inovadoras desenvolvidas em sala de aula por Professores da Unidade Escolar.

Parágrafo 1º - Os limites da eficácia de que trata o caput, devem convergir para os Parâmetros Curriculares Nacionais, conforme ficar definido na Proposta Pedagógica da Escola.

Parágrafo 2º - Não ocorrerá homologação do trabalho pedagógico desenvolvido na classe ou no componente curricular em que se verificar:

1 – a maioria dos alunos apresentando desempenho abaixo da média;2 – quantidade de aulas dadas, abaixo de 75% da quantidade prevista;3 – conteúdos curriculares irrelevantes e/ou conflitantes com os objetivos definidos

no Plano de Ensino;4 – não utilização de material didático apropriado;5 – critérios de avaliação, que desconsideram o real diagnóstico da classe, turma ou

agrupamento de alunos e os objetivos determinados no Plano de Ensino;6 – desvios na prática docente, em relação aos objetivos comuns de ação dos

professores definidos na Proposta Pedagógica da Escola;7 – desvios na prática docente, em relação aos Princípios, Diretrizes e Metas

definidas na Proposta Pedagógica da Escola;8 – descumprimento de normas estatutárias e regimentais.

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Artigo 17 – Os Conselhos de Série serão constituídos por todos os professores da mesma série, além do professor coordenador pedagógico e poderá contar com a participação de um aluno de cada série, independentemente de sua idade, escolhido por seus pares.

Artigo 18 – Os Conselhos de Série deverá se reunir, ordinariamente, uma vez por bimestre e extraordinariamente sempre que necessário, mediante convocação da direção, tendo ainda, as seguintes atribuições:

I – avaliar, ao longo do processo, o rendimento de casa série, confrontado os resultados de aprendizagem relativos aos diferentes componentes curriculares, analisando:

a) – relatórios emitidos bimestralmente pelos professores;b) – instrumentos de avaliação utilizados pelo professor;c) – diários de classe;d) – Planos de Ensino:e) – produções dos alunos em sala de aula;II – a partir das dificuldades diagnosticadas, identificar alunos, classes, turmas ou

grupos de alunos, com aproveitamento insuficiente, indicado:a) – programação das atividades de recuperação paralela e contínua ao longo do

processo e de compensação de ausências;b) – meios alternativos de recuperação, adaptação, reforço e/ou de aceleração de

estudos;III – decidir sobre a promoção do aluno ao final da série ou do Curso:a) – determinando a promoção para a série subseqüente;b) – determinando permanência na mesma série aos alunos cujas avaliações

indiquem aproveitamento inferior ao mínimo exigido;c) – opinando tecnicamente sobre os recursos relativos à verificação do rendimento

escolar interposto por alunos ou seus responsáveis.IV – avaliar a competência escolar dos alunos oriundos de outros sistemas de

ensino, com fundamento nos conteúdos mínimos obrigatórios, nas diretrizes curriculares nacionais e na base nacional comum do currículo, indicando a necessidade de eventuais estudos de aceleração ou de adaptação, mantida, preferencialmente, a matrícula na série mais adequada, em função da idade.

CAPÍTULO IV

Das Normas de Gestão e Convivência

Artigo 19 – As relações profissionais e interpessoais nesta escola, fundamentadas na relação direitos-deveres, pautar-se-ão pelos princípios da responsabilidade, solidariedade, tolerância, ética, pluralidade cultural, autonomia e gestão democrática.

Seção I

Dos Direitos e Deveres da Direção, Corpo Docente e Funcionários

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Artigo 20 – Além dos direitos decorrentes da legislação específica, são assegurados à direção, docentes e funcionários:

I – o direito à realização humana e profissional;II – o direito ao respeito e às condições condignas de trabalho;III – o direito de recurso à autoridade competente.

Artigo 21 – Aos diretores, docentes e funcionários, caberá, além do que for previsto na legislação:

I – assumir integralmente as responsabilidades e deveres decorrentes de seus direitos e de suas funções;

II – cumprir seu horário de trabalho, reuniões e período de permanência na escola;III – manter com seus colegas um espírito de colaboração e amizade.

Artigo 22 – Aos diretores, docentes e funcionários, quando incorrerem em desrespeito, negligência ou revelarem incompatibilidade com a função que exercem, caberão penas disciplinares previstas na Lei 10.261/68.

Seção II

Dos Direitos e Deveres dos Alunos e seus Responsáveis

Artigo 23 – Os pais ou responsáveis pelos alunos, como participantes do processo educativo, têm direito a informação sobre a vida escolar, bem como o direito de apresentar sugestões e críticas quanto ao processo educativo, principalmente através das Reuniões de Pais e Mestres.

Artigo 24 – Os alunos, além do que estiver previsto na legislação, têm direito a:

I. Usufruir de ambiente de aprendizagem apropriado e incentivador, livre de discriminação, constrangimentos ou intolerância;

II. Receber atenção e respeito de colegas, professores, funcionários e colaboradores da escola, independentemente de idade, sexo, raça, cor, credo, religião, origem social, nacionalidade, deficiências, estado civil, orientação sexual ou crenças políticas

III. Receber informações sobre as aulas, programas disponíveis na escola eoportunidades de participar em projetos especiais;

IV. Receber Boletim Escolar e demais informações sobre seu progresso educativo, bem como participar de avaliações periódicas, de maneira informal ou por instrumentos oficiais de avaliação de rendimento;

V. Ser notificado, com a devida antecedência, sobre a possibilidade de serencaminhado para programa de recuperação, em razão do aproveitamento escolar;

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VI. Ser notificado sobre a possibilidade de recorrer em caso de reprovação escolar;

VII. Ter garantida a confidencialidade das informações de caráter pessoal ouacadêmicas registradas e armazenadas pelo sistema escolar, salvo em casos de risco ao ambiente escolar ou em atendimento a requerimento de órgãos oficiais competentes;

VIII. Organizar, promover e participar do grêmio estudantil;

IX. Participar da publicação de jornais ou boletins informativos escolares, desde que produzidos com responsabilidade e métodos jornalísticos, que reflitam a vida na escola ou expressem preocupações e pontos de vista dos alunos;

X. Promover a circulação de jornais, revistas ou literatura na escola, em qualquer dos veículos de mídia disponíveis, desde que observados os parâmetros definidos pela escola no tocante a horários, locais e formas de distribuição ou divulgação. Fica proibida a veiculação de conteúdos difamatórios, obscenos, preconceituosos, racistas, discriminatórios, comerciais, de cunho partidário ou de organizações paramilitares, que promovam a apologia ao crime ou a atos ilícitos ou estimulem a sua prática, ou cuja distribuição perturbe o ambiente escolar, incite à desordem ou ameace a segurança ou os direitos fundamentais do cidadão, conforme previsto na Constituição Federal, na Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e demais previsões legais;

XI. Afixar avisos no mural administrativo da escola, sempre acatando os regulamentos estabelecidos por esta. Fica proibida a veiculação de conteúdos difamatórios, obscenos, preconceituosos, racistas, discriminatórios, comerciais, de cunho partidário ou de organizações paramilitares, que promovam a apologia ao crime ou a atos ilícitos ou estimulem a sua prática, que perturbem o ambiente escolar, incitem à desordem ou ameacem a segurança ou os direitos fundamentais do cidadão, conforme previsto na Constituição Federal, na Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e demais previsões legais;

XII. Ter assegurados o ingresso e a posse de materiais de uso pessoal na escola, exceto nos casos em que representem perigo para si ou para os outros, ou que perturbem o ambiente escolar;

XIII. Ser tratado de forma justa e cordial por todos os integrantes da comunidade escolar, sendo assegurado a ele:a) Ser informado pela direção da escola sobre as condutas consideradas apropriadas e quais as que podem resultar em sanções disciplinares, para que tome ciência das possíveis consequências de suas atitudes em seu rendimento escolar e no exercício dos direitos previstos no Regimento

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Escolar e nas legislações esparsas;b) Ser informado sobre procedimentos para recorrer de decisões administrativas da direção da escola sobre seus direitos e responsabilidades, em conformidade com o estabelecido no Regimento escolar e na legislação pertinente;c) Estar acompanhado, quando menor, por seus pais ou responsáveis em reuniões e audiências que tratem de seus interesses quanto a desempenho escolar ou em procedimentos administrativos que possam resultar em sua transferência compulsória da escola.

Artigo 25 – Os alunos, além do que dispõe a legislação, têm o dever de:

I. Frequentar a escola regular e pontualmente, realizando os esforços necessários para progredir nas diversas áreas de sua educação;

II. Estar preparado para as aulas e manter adequadamente livros e demais materiais escolares de uso pessoal ou comum coletivo;

III. Observar as disposições vigentes sobre entrada e saída das classes e demais dependências da escola;

IV. Ser respeitoso e cortês para com colegas, diretores, professores, funcionários e colaboradores da escola, independentemente de idade, sexo, raça, cor, credo, religião, origem social, nacionalidade, condição física ou emocional, deficiências, estado civil, orientação sexual ou crenças políticas;

V. Contribuir para a criação e manutenção de um ambiente de aprendizagem colaborativo e seguro, que garanta o direito de todos os alunos de estudar e aprender;

VI. Abster-se de condutas que neguem, ameacem ou de alguma forma interfiram negativamente no livre exercício dos direitos dos membros da comunidade escolar;

VII. Respeitar e cuidar dos prédios, equipamentos e símbolos escolares, ajudando a preservá-los e respeitando a propriedade alheia, pública ou privada;

VIII. Compartilhar com a direção da escola informações sobre questões que possam colocar em risco a saúde, a segurança e o bem-estar da comunidade escolar;

IX. Utilizar meios pacíficos na resolução de conflitos;X. Reunir-se sempre de maneira pacífica e respeitando a decisão dos alunos que

não desejem participar da reunião;XI. Ajudar a manter o ambiente escolar livre de bebidas alcoólicas, drogas

lícitas e ilícitas, substâncias tóxicas e armas;XII. Manter pais ou responsáveis legais informados sobre os assuntos escolares,

sobretudo sobre o progresso nos estudos, os eventos sociais e educativos previstos ou em andamento, e assegurar que recebam as comunicações a eles encaminhadas pela equipe escolar, devolvendo-as à direção em tempo hábil e com a devida ciência, sempre que for o caso.

Artigo 26 – É proibido ao aluno:

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I. Ausentar-se das aulas ou dos prédios escolares, sem prévia justificativa ou autorização da direção ou dos professores da escola;

II. Ter acesso, circular ou permanecer em locais restritos do prédio escolar;

III. Utilizar, sem a devida autorização, computadores, aparelhos de fax, telefones ou outros equipamentos e dispositivos eletrônicos de propriedade da escola;

IV. Utilizar, em salas de aula ou demais locais de aprendizado escolar, equipamentos eletrônicos como telefones celulares, pagers, jogos portáteis, tocadores de música ou outros dispositivos de comunicação e entretenimento que perturbem o ambiente escolar ou prejudiquem o aprendizado;

V. Ocupar-se, durante a aula, de qualquer atividade que lhe seja alheia;

VI. Comportar-se de maneira a perturbar o processo educativo, como, por exemplo, fazendo barulho excessivo em classe, na biblioteca ou nos corredores da escola;

VII. Desrespeitar, desacatar ou afrontar diretores, professores, funcionários ou colaboradores da escola;

VIII. Fumar cigarros, charutos ou cachimbos dentro da escola;

IX. Comparecer à escola sob efeito de substâncias nocivas à saúde e à convivência social;

X. Expor ou distribuir materiais dentro do estabelecimento escolar que violem as normas ou políticas oficialmente definidas pela Secretaria Estadual da Educação ou pela escola;

XI. Exibir ou distribuir textos, literatura ou materiais difamatórios, racistas ou preconceituosos, incluindo a exibição dos referidos materiais na internet

XII. Violar as políticas adotadas pela Secretaria Estadual da Educação no tocante ao uso da internet na escola, acessando-a, por exemplo, para violação de segurança ou privacidade, ou para acesso a conteúdo não permitido ou inadequado para a idade e formação dos alunos;

XIII. Danificar ou adulterar registros e documentos escolares, através de qualquer método, inclusive o uso de computadores ou outros meios eletrônicos;

XIV. Incorrer nas seguintes fraudes ou práticas ilícitas nas atividades escolares:.-Comprar, vender, furtar, transportar ou distribuir conteúdos totais ou parciais de provas a serem realizadas ou suas respostas corretas;- Substituir ou ser substituído por outro aluno na realização de provas ouavaliações;- Substituir seu nome ou demais dados pessoais quando realizar provas

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ou avaliações escolares;-Plagiar, ou seja, apropriar-se do trabalho de outro e utilizá- lo como se fosse seu, sem dar o devido crédito e fazer menção ao autor, como no caso de cópia de trabalhos de outros alunos ou de conteúdos divulgados pela internet ou por qualquer outra fonte de conhecimento.

XV. Danificar ou destruir equipamentos, materiais ou instalações escolares; escrever, rabiscar ou produzir marcas em qualquer parede, vidraça, porta ou quadra de esportes dos edifícios escolares;

XVI. Intimidar o ambiente escolar com bomba ou ameaça de bomba;

XVII. Ativar injustificadamente alarmes de incêndio ou qualquer outro dispositivo de segurança da escola;

XVIII. Empregar gestos ou expressões verbais que impliquem insultos ou ameaças a terceiros, incluindo hostilidade ou intimidação mediante o uso de apelidos racistas ou preconceituosos;

XIX. Emitir comentários ou insinuações de conotação sexual agressiva ou desrespeitosa, ou apresentar qualquer conduta de natureza sexualmente ofensiva;

XX. Estimular ou envolver-se em brigas, manifestar conduta agressiva ou promover brincadeiras que impliquem risco de ferimentos, mesmo que leves, em qualquer membro da comunidade escolar;

XXI. Produzir ou colaborar para o risco de lesões em integrantes da comunidade escolar, resultantes de condutas imprudentes ou da utilização inadequada de objetos cotidianos que podem causar danos físicos, como isqueiros, fivelas de cinto, guarda-chuvas, braceletes etc.;

XXII. Comportar-se, no transporte escolar, de modo a representar risco de danos ou lesões ao condutor, aos demais passageiros, ao veículo ou aos passantes, como correr pelos corredores, atirar objetos pelas janelas, balançar o veículo etc.

XXIII. Provocar ou forçar contato físico inapropriado ou não desejado dentro do ambiente escolar;

XXIV. Ameaçar, intimidar ou agredir fisicamente qualquer membro da comunidade escolar;

XXV. Participar, estimular ou organizar incidente de violência grupal ou generalizada;

XXVI. Apropriar-se de objetos que pertencem a outra pessoa, sem a devida autorização, ou sob ameaça;

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XXVII. Incentivar ou participar de atos de vandalismo que provoquem dano intencional a equipamentos, materiais e instalações escolares ou a pertences da equipe escolar, estudantes ou terceiros;

XXVIII. Consumir, portar, distribuir ou vender substâncias controladas, bebidas alcoólicas ou outras drogas lícitas ou ilícitas no recinto escolar;29. Portar, facilitar o ingresso ou utilizar qualquer tipo de arma, ainda que não seja de fogo, no recinto escolar;

XXIX. Apresentar qualquer conduta proibida pela legislação brasileira, sobretudo que viole a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código Penal.

§ 1º. As faltas descritas nos itens XXIII a XXX serão sempre submetidas ao Conselho de Escola, para apuração e aplicação de medida disciplinar, sendo sua ocorrência e a medida disciplinar aplicada comunicadas à Secretaria Estadual da Educação, via Diretoria de Ensino.

§ 2º. São também são passíveis de apuração e aplicação de medidas disciplinares as condutas que os professores ou a direção escolar considerem incompatíveis com a manutenção de um ambiente escolar sadio ou inapropriadas ao ensino-aprendizagem, sempre considerando, na caracterização da falta, a idade do aluno e a reincidência do ato.

Artigo 27 – O não cumprimento dos deveres e a incidência em faltas disciplinares poderão acarretar ao aluno as seguintes medidas disciplinares:

I - Advertência verbal;II- Retirada do aluno de sala de aula ou atividade em curso e encaminhamento à diretoria para orientação;III- Comunicação escrita dirigida aos pais ou responsáveis;IV- Suspensão temporária de participação em visitas ou demais programas extracurriculares;V- Suspensão por até 5 dias letivos;VI- Suspensão pelo período de 6 a 10 dias letivos;VII-Transferência compulsória para outro estabelecimento.

§ 1º. As medidas disciplinares deverão ser aplicadas ao aluno em função da gravidade da falta, idade do aluno, grau de maturidade e histórico disciplinar, comunicando-se aos pais ou responsáveis.§ 2º. As medidas previstas nos itens I e II serão aplicadas pelo professor ou diretor;§ 3º. As medidas previstas nos itens III, IV e V serão aplicadas pelo diretor;§ 4º. As medidas previstas nos itens VI e VII serão aplicadas pelo Conselho de Escola

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CAPÍTULO V

Do Plano de Gestão

Artigo 28 – O plano de gestão é o documento que traça o perfil da escola, conferindo-lhe identidade própria, na medida em que contempla as intenções comuns de todos os envolvidos, norteia o gerenciamento das ações intraescolares e operacionaliza a proposta pedagógica.

Parágrafo 1º - O plano de gestão terá duração Quadrienal e contemplará, no mínimo:

I – identificação e caracterização da unidade escolar, de sua clientela, de seus recursos físicos, materiais e humanos, bem como dos recursos disponíveis na comunidade local;

II – objetivos da escola;III – definição das metas a serem atingidas e das ações a serem desencadeadas;IV – planos de curso mantidos pela escola;V – planos de trabalho dos diferentes núcleos que compõem a organização técnica-

administrativa da escola;VI – critérios para acompanhamento, controle e avaliação da execução do trabalho

realizado pelos diferentes atores do processo educacional.Parágrafo 2º - Anualmente, será incorporado ao plano de gestão anexos com:I – agrupamento de alunos e sua distribuição por turno, curso, classe e turma;II – quadro curricular por curso e série;III – organização das horas de trabalho pedagógico coletivo, explicitando o término

e o cronograma;IV – calendário escolar e demais eventos da escola;V – horário de trabalho e escala de férias dos funcionários;VI – plano de aplicação dos recursos financeiros;VII – projetos especiais.

Artigo 29 – O plano de cada curso tem por finalidade garantir a organicidade e continuidade do curso, e contará:

I – objetivos;II – integração e seqüência dos componentes curriculares;III – síntese dos conteúdos programáticos, como subsídio à elaboração dos planos

de ensino;IV – carga horária mínima do curso e dos componentes curriculares;Parágrafo 1º - O plano de ensino, elaborado em consonância com o plano de curso

constitui documento da escola e do professor, devendo ser mantido à disposição da direção e supervisão de ensino.

Artigo 30 – O plano de gestão será aprovado pelo conselho de escola e homologado pelo órgão competente.

TÍTULO III

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DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

CAPÍTULO I

Dos Princípios

Artigo 31 – A avaliação da escola, no que concerne a sua estrutura, organização, funcionamento e impacto sobre a situação do ensino e da aprendizagem, constitui um dos elementos para reflexão e transformação da prática escolar e terá como princípio o aprimoramento da qualidade de ensino.

Artigo 32 – A avaliação interna, processo a ser organizado pela escola e a avaliação externa, pelos órgãos locais e centrais da administração, serão subsidiados, por procedimentos de observações e registros contínuos e terão por objetivo permitir o acompanhamento:

I – sistemático e contínuo do processo de ensino e da aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas propostos;

II – do desempenho da direção, dos professores, dos alunos e dos demais funcionários nos diferentes momentos do processo educacional;

III – da participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas atividades propostas pela escola;

IV – da execução do planejamento curricular.

CAPÍTULO II

Da Avaliação Institucional

Artigo 33 – A avaliação institucional será realizada, através de procedimentos internos e externos, objetivando a análise, orientação e correção, quando for o caso, dos procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros da escola.

Artigo 34 – Os objetivos e procedimentos da avaliação interna serão definidos pelo conselho de escola.

Artigo 35 – A avaliação externa será realizada pelos diferentes níveis da Administração, de forma contínua e sistemática e em momentos específicos.

Artigo 36 – A síntese dos resultados das diferentes avaliações institucionais será consubstanciada em relatórios, a serem apreciados pelo conselho de escola e anexados ao plano de gestão escolar, norteando os momentos de planejamento e replanejamento da escola.

CAPÍTULO III

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Da Avaliação do Ensino e da Aprendizagem

Artigo 37 – A avaliação do processo de ensino e aprendizagem será realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo por objetivos:

I – diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;II – possibilitar que o aluno auto-avalie sua aprendizagem;III – orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;IV – fundamentar as decisões do Conselho de Série quanto à necessidade de

procedimentos de reforço e recuperação da aprendizagem, de classificação e reclassificação dos alunos;

V – orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares.

Parágrafo Único – A avaliação do processo de ensino e aprendizagem envolve a análise do conhecimento e das técnicas específicas adquiridas pelo aluno e também aspectos formativos, através da observação de suas atitudes referentes à presença às aulas, participação nas atividades pedagógicas e responsabilidade com que assume o cumprimento de seu papel – conhecimento, habilidade e atitudes.

Artigo 38 – Os alunos serão avaliados bimestralmente, através de provas escritas, trabalhos, pesquisas e observação direta.

Parágrafo 1º - Na avaliação do desempenho do aluno, os aspectos qualitativos prevalecerão sobre os quantitativos.

Parágrafo 2º - Os critérios de avaliação estarão fundamentados nos objetivos específicos de cada componentes curricular, nos objetivos peculiares de cada curso e nos objetivos gerais de formação educacional que norteiam a escola.

Parágrafo 3º - Na avaliação do aproveitamento serão utilizados dois ou mais instrumentos, pelo professor, sendo um deles uma prova escrita.

Artigo 39 – Os resultados das avaliações serão registrados por meio de sínteses bimestrais e finais, em cada componente curricular.

Artigo 40 – Os resultados das avaliações serão registrado numericamente com notas de 0 a 10, números não fracionados, considerando-se que notas inferiores a 5 traduzem desenvolvimento insatisfatório das habilidades e competências trabalhadas no bimestre e notas iguais ou superiores a cinco traduzem obtenção gradual dos objetivos pretendidos de minimamente a plenamente, respectivamente.

Parágrafo Único – Ao final do ano, o professor emitirá nota referente ao rendimento anual do aluno, considerando sua situação e competência para prosseguir ou não para série seguinte ou concluir o ensino médio, esta nota final não deverá ser resultado de simples média aritmética das notas bimestrais, e estará sujeita a ratificação ou retificação pelo Conselho de Série.

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Artigo 41 – Os Conselhos de Série reunir-se-ão bimestralmente e no fim do ano letivo para analisar os resultados das avaliações e decidir sobre a promoção, retenção ou encaminhamento dos alunos para os estudos de recuperação, respeitada a freqüência mínima de 75%, sobre o total de aulas ministradas.

TÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

CAPÍTULO I

Da caracterização

Artigo 42 – A organização e desenvolvimento do ensino compreende o conjunto de medidas voltadas para consecução dos objetivos estabelecidos na proposta pedagógica da escola, abrangendo:

I – níveis, cursos e modalidades de ensino;II – currículos;III – progressão contínua;IV – progressão parcial;V – projetos especiais.

CAPÍTULO II

Dos Níveis, Cursos e Modalidades

Artigo 43 – A escola em conformidade com seu modelo de organização ministrará:I – Ensino Médio com duração de 3 (três) anos.

Artigo 44 – A escola poderá instalar outros cursos ou projetos especiais com a finalidade de atender aos interesses da comunidade escolar, podendo a direção, nesses casos, firmar convênios e propor termos de cooperação com entidades públicas e privadas, submetendo-os à apreciação do Conselho de Escola.

Artigo 45 – A instalação de novos cursos está sujeita à competente autorização dos órgãos centrais ou locais da administração.

CAPÍTULO III

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Dos Currículos

Artigo 46 – Nos termos da legislação vigente, os currículos, elementos integrantes do Plano de Gestão, contam com uma base nacional comum e uma parte diversificada.

CAPÍTULO IV

Da Progressão Parcial

Artigo 47 – A escola adota, no Ensino Médio, o regime de progressão parcial de estudos para os alunos que não apresentarem rendimento escolar satisfatório.

Parágrafo 1º - O aluno com rendimento insatisfatório em até três componentes curriculares será classificado na série subseqüente, devendo submeter-se, nesta série, a estudos paralelos de recuperação dos componentes curriculares em que não obteve êxito.

Parágrafo 2º - O aluno com rendimento insatisfatório em mais de três componentes curriculares será classificado na mesma série, ficando dispensado de cursar os componentes curriculares concluídos, com êxito, no período letivo anterior.

CAPÍTULO V

Dos projetos Especiais

Artigo 48 – A escola desenvolverá, sempre que necessário, e dentro das suas possibilidades, projetos especiais abrangendo:

I – atividades de recuperação de aprendizagem e orientação de estudos;II – organização e utilização de salas ambientes, de multimeios, de multimídia, de

leitura e laboratórios;III – grupos de estudos e pesquisa;IV – cultura e lazer;V – outros de interesse da comunidadeParágrafo 1º - As atividades de reforço e recuperação paralela destinam-se somente

aos alunos de baixo rendimento escolar.Parágrafo 2º - Os projetos especiais, integrados aos objetivos da escola, serão

planejados e desenvolvidos pelos profissionais da escola, e aprovados nos termos das normas vigentes.

TÍTULO V

DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

CAPÍTULO I

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Da Caracterização

Artigo 49 – A organização técnico-administrativa da escola abrange:I – Núcleo de Direção;II – Núcleo Técnico-Pedagógico;III – Núcleo Administrativo:IV – Núcleo Operacional;V – Corpo Docente;VI – Corpo Discente.Parágrafo Único – Os cargos e funções previstos para as escolas, bem como as

atribuições e competências, estão regulamentados em legislação específica.

CAPÍTULO II

Do Núcleo de Direção

Artigo 50 – O núcleo de direção da escola é o centro executivo do planejamento, organização, cooperação, avaliação e integração de todas as atividades desenvolvidas no âmbito da unidade escolar.

Parágrafo Único – Integram o núcleo de direção o diretor de escola e o vice-diretor.

Artigo 51 – A direção da escola exercerá suas funções objetivando garantir:I – a elaboração e execução da proposta pedagógica;II – a administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros;III – o cumprimento dos dias letivos e horas-aulas estabelecidas;IV – a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos;V – os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem de alunos;VI – a articulação e integração da escola com as famílias e a comunidade;VII – as informações aos pais ou responsáveis sobre a freqüência e o rendimento

dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica;VIII – a comunicação ao Conselho Tutelar e à Diretoria de Ensino, dos casos de

maus tratos envolvendo alunos, assim como de casos de evasão escolar e de reiteradas faltas injustificadas, antes que estas atinjam o limite de 25% das aulas dadas.

Artigo 52 – Cabe ainda à direção subsidiar os profissionais da escola, em especial as representantes dos diferentes colegiados, no tocante às normas vigentes, e representar aos órgãos superiores da administração sempre que houver decisão em desacordo com a legislação.

CAPÍTULO III

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Do Núcleo Técnico-Pedagógico

Artigo 53 – O núcleo técnico-pedagógico terá a função de proporcionar apoio técnico aos docentes e discentes, relativo a:

I – elaboração, desenvolvimento e avaliação da proposta pedagógica;II – coordenação pedagógica;Parágrafo Único – Integram o núcleo técnico-pedagógico o professor coordenador

pedagógico.

CAPÍTULO IV

Do Núcleo Administrativo

Artigo 54 – O núcleo administrativo terá a função de dar apoio ao processo educacional, auxiliando a direção nas atividades relativas a:

I – documentação e escrituração escolar e do pessoal;II – organização e atualização de arquivos;III – expedição, registro e controle de expediente;IV – registro e controle de bens patrimoniais, através do Grêmio Estudantil;Parágrafo Único – Integram o núcleo administrativo o secretário e o agente de

organização escolar.

CAPÍTULO V

Do Núcleo Operacional

Artigo 55 – O núcleo operacional terá a função de proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza administrativa e curricular, relativas às atividades de:

I – zeladoria, vigilância e atendimento de alunos;II – limpeza, manutenção e conservação da área interna e externa do prédio escolar;III – controle, manutenção e conservação de mobiliários, equipamentos e materiais

didático-pedagógicos;IV – controle, manutenção, conservação e preparo da merenda escolar.Parágrafo Único – Integram o núcleo operacional o zelador, o agente de

organização escolar, o agente de serviço escolar e a merendeira.

CAPÍTULO VI

Do Corpo Docente

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Artigo 56 – Integram o corpo docente todos os professores da escola, que exercerão suas funções, incumbindo-se:

I – participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;II – elaborar e cumprir plano de trabalho;III – zelar pela aprendizagem de alunos;IV – estabelecer estratégias de recuperação paralela para os alunos de baixo

rendimento;V – cumprir do dias letivos e carga horária de efetivo trabalho escolar, além de

participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.

VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

CAPÍTULO VII

Do Corpo Discente

Artigo 57 – Integram o corpo discente todos os alunos da escola a quem se garantirá o livre acesso às informações necessárias a sua educação ao seu desenvolvimento como pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o mundo de trabalho.

TÍTULO VI

DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

CAPÍTULO I

Da Caracterização

Artigo 58 – A organização da vida escolar implica conjunto de normas que visam garantir o acesso, a permanência e progressão de estudos, bem como a regularidade da vida escolar do aluno, abrangendo, no mínimo, os seguintes aspectos:

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I – formas de ingresso, classificação e reclassificação;II – freqüência e compensação de ausências;III – promoção e recuperação paralela;IV – expedição de documentos de vida escolar.

CAPÍTULO II

Das Formas de Ingresso, Classificação e Reclassificação

Artigo 59 – A matrícula do aluno, será efetuada mediante requerimento do pai ou responsável, ou do próprio candidato, quando maior de idade, observadas as normas, as diretrizes para atendimento da demanda escolar e os seguintes critérios:

I – por ingresso, ma 1ª série do ensino médio;II – por classificação ou reclassificação, a partir da 2ª série do ensino médio.

Artigo 60 – A classificação ocorrerá:I – ao final da cada série para os alunos do ensino médio;II – por transferência, para candidatos de outras escolas do país ou do exterior;III – mediante avaliação feita pela escola para alunos sem comprovação de estudos

anteriores, observados o critério de idade e outras exigências específicas do curso.Parágrafo Único – No caso do inciso III, anterior, e a critério do Conselho de

Série, o aluno poderá ser submetido a estudos de adaptação, quando houver discrepância entre os componentes curriculares dessa escola e os da escola de origem.

Artigo 61 – A reclassificação do aluno, em séries mais avançadas, tendo como referência a correspondência idade/série e a avaliação de competências nas matérias da base nacional comum do currículo ocorrerá a partir de :

I – proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos resultados da avaliação diagnóstica;

II – solicitação do próprio aluno ou seu responsável mediante requerimento dirigido ao diretor da escola.

Parágrafo Único – São procedimentos de reclassificação:I – provas sobre os componentes curriculares da base nacional comum;II – uma redação em língua portuguesa;III – parecer do Conselho de Série sobre o grau de desenvolvimento;IV – homologação do diretor.

Artigo 62 – Para o aluno da própria escola, a reclassificação ocorrerá até o final do primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por transferência ou oriundo de país estrangeiro, a qualquer tempo.

Artigo 63 – O aluno poderá ser reclassificado, em série mais avançada, com defasagem de conhecimento ou lacuna curricular de séries anteriores, desde que possa

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suprir essa defasagem através de atividades de reforço, recuperação paralela, adaptação de estudos, ou ainda, por tratar-se de aluno do ensino médio, pela adoção do regime de progressão parcial.

Artigo 64 – Caberá ao Conselho de Série, estabelecer, sempre que necessário outros procedimentos para:

I – matrícula, classificação e reclassificação de alunos;II – estudos e atividades de recuperação paralela e dependência;III – adaptação de estudos;IV – avaliação de competências;V – aproveitamento de estudos.

CAPÍTULO III

Da freqüência e Compensação de Ausências

Artigo 65 – A escola fará o controle sistemático da freqüência dos alunos às atividades escolares, através dos Diários de Classe e, bimestralmente, adotará as medidas necessárias para que os alunos possam compensar as ausências que ultrapassarem o limite de 20% do total de aulas dadas.

Parágrafo 1º - As atividades de compensação de ausências serão programadas, orientadas e registradas pelo professor da disciplina com a finalidade de sanar as dificuldades de aprendizagem provocadas pela freqüência irregular às aulas.

Artigo 66 – No final do ano, o controle de freqüência será efetuado sobre o total de horas letivas, exigida a freqüência mínima de 75% para promoção.

Parágrafo Único – Poderá ser reclassificado o aluno que, no período letivo anterior, não atingiu a freqüência mínima exigida, mediante parecer do Conselho de Série.

CAPÍTULO IV

Da Promoção e da Recuperação

Artigo 67 – Será considerado promovido nas séries do ensino médio, o aluno que tiver rendimento satisfatório em todos os componentes curriculares.

Parágrafo 1º - Os alunos terão direito a estudos de recuperação paralela nos componentes curriculares de Matemática e/ou de Língua Portuguesa, naquela em que o aproveitamento for considerado insatisfatório.

Parágrafo 2º - As atividades de recuperação serão realizadas de forma contínua e /ou paralela ao longo do período letivo.

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Parágrafo 3º - Concluídas as atividades de recuperação paralela, o professor emitirá parecer relativo ao componente curricular em referência.

CAPÍTULO V

Da Expedição de Documentos de Vida Escolar

Artigo 68 – A Unidade Escolar expedirá históricos escolares, declarações de conclusão de série ou de conclusão de curso, tudo em conformidade com a legislação vigente.

TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 69 – A escola manterá à disposição dos pais e alunos cópia desse regimento.

Parágrafo Único – No ato da matrícula, a escola fornecerá documento síntese de sua proposta pedagógica, e cópia de parte desse regimento, referente às normas de gestão e convivência, sistemática de avaliação e recuperação paralela.

Artigo 70 – Incorporar-se-ão a este Regimento as determinações supervenientes, oriundas de disposições legais ou de normas baixadas pelos órgãos competentes.

Artigo 71 – Os casos omissos e não previstos serão decididos pelo Conselho de Escola, quando forem de sua atribuição.

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