Índice combinado ifi – international friction index
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ESCOLA POLITCNICA DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO
MARCIA APS
CLASSIFICAO DA ADERNCIA PNEU-PAVIMENTO PELO
NDICE COMBINADO IFI INTERNATIONAL FRICTION INDEX
PARA REVESTIMENTOS ASFLTICOS
So Paulo
2006
MARCIA APS
CLASSIFICAO DA ADERNCIA PNEU-PAVIMENTO PELO
NDICE COMBINADO IFI INTERNATIONAL FRICTION INDEX
PARA REVESTIMENTOS ASFLTICOS
Tese apresentada Escola Politcnica da Universidade de So Paulo para obteno do Ttulo de Doutor em Engenharia rea de concentrao: Engenharia de Transportes Orientadora: Prof.a Livre-Docente, Doutora Lidi Lgi Bariani Bernucci
So Paulo 2006
FICHA CATALOGRFICA
Aps, Marcia
Classificao da aderncia pneu-pavimento pelo ndice com- binado IFI International Friction Index para revestimentos asflticos / M. Aps. -- So Paulo, 2006.
179 p.
Tese (Doutorado) - Escola Politcnica da Universidade de So Paulo. Departamento de Engenharia de Transportes.
1.Pavimentao asfltica 2.Aderncia pneu-pavimento 3.IFI - International Friction Index I.Universidade de So Paulo. Escola Politcnica. Departamento de Engenharia de Transportes II.t.
FOLHA DE APROVAO MARCIA APS CLASSIFICAO DA ADERNCIA PNEU-PAVIMENTO PELO NDICE COMBINADO IFI
INTERNATIONAL FRICTION INDEX PARA REVESTIMENTOS ASFLTICOS
Texto apresentado Escola Politcnica da Universidade de So Paulo para obteno
do Ttulo de Doutor
rea de concentrao: Engenharia de Transportes
Aprovado em:_______________________________________
Banca Examinadora
_________________________________________________ Professora Livre-Docente, Doutora Lidi Lgi Bariani Bernucci
Escola Politcnica da Universidade de So Paulo
________________________________________________
Professor Livre-Docente Doutor Jos Alberto Quintanilha
Escola Politcnica da Universidade de So Paulo
_________________________________________________
Doutor Octvio de Souza Campos
Agncia de Transporte do Estado de So Paulo
__________________________________________________
Doutor Jos Augusto Pereira Ceratti
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
__________________________________________________
Doutor Ernesto Simes Preussler
Empresa Dynatest Engenharia Ltda.
Errata
Pgina Linha Onde se l Leia-se Folha de
Aprovao 16 Dr Jos Augusto Pereira Ceratti Dr Jorge Augusto Pereira Ceratti
Agradecimentos 28 Dr Jos Augusto Pereira Ceratti Dr Jorge Augusto Pereira Ceratti
52 7 item 2.4 a seguir item 2.5.
111 5 (Calegare, 2001) Montgomery, Douglas C. Introduo ao Controle Estatstico da Qualidade LTC 2004 4a Edio
Dedicatria
A minha me Irene,
ao Ary e ao Aryzinho Aps
(in memoriam) pai e irmo
Agradecimentos
Agradeo a todos que contriburam para a realizao desta pesquisa, os quais tornaram esta
tarefa possvel, portanto considero que a elaborao de uma Tese de Doutorado o
resultado de um trabalho coletivo mesmo sendo sua a redao e a maioria das fases,
responsabilidade e estresse predominantemente individual. Corro o risco de no dar conta de
expressar esse muitssimo obrigada, como devido, a muitos e tantos adorados
familiares, amigos e colegas de profisso, tanto aos antigos e queridos quanto aos novos
que se revelaram ao longo desse perodo.
difcil exprimir a beleza que foi esse movimento de energias que aconteceu ao longo dessa
travessia, onde se destacou tambm, alm da formalidade, um sentido: o da formao de
uma verdadeira rede de solidariedade e de muito, muito carinho. Para maior percepo
desse sentido devo contar que esta no foi uma caminhada breve, mas uma jornada que
parecia sem fim, principalmente pelos imprevistos pessoais de toda ordem, que me
atropelaram. Essas muitas dificuldades, longe de obscurecerem o trajeto, aumentaram-lhe o
brilho e ao invs de me deterem, impulsionaram-me com mais fora. Portanto, agradeo:
Em primeiro lugar a minha famlia, D. Irene (minha me), Matheus, Amanda e
Liara (sobrinhos e cunhada) e tomo a liberdade de destacar meu irmo, Ary, que
tinha tanto orgulho desse trabalho e que precocemente nos deixou sem ver a sua
concluso;
Continuando com a famlia, agradeo a Prof. Dra. Lidi Lgi Bariani Bernucci
orientadora, amiga, parceira, que alm de tudo abriu as portas de sua casa e me deu
a oportunidade de ser o quinto elemento; por seu intermdio agradeo tambm ao
Nick, ao Andr e ao Felipe que dividiram a esposa e me comigo;
Ao Prof. Dr. Job Shuji Nogami que facilitou minha permanncia em So Paulo nos
primeiros anos da Tese, que se mostrou mais que um amigo - um pai; juntos, muitas
vezes, dividimos angstias, desabafos e solidariedade, contamos nossas histrias de
vida, choramos e rimos muito tambm;
Ao Eng. Paulo R. M. Mesquita que com toda a sua pacincia e seu
companheirismo tornou meu trabalho menos solitrio e mais suave;
Aos meus amigos de Santos que to carinhosamente me substituram em muitas
ocasies difceis junto a minha famlia: Marilda, Solange, Rita e Nelsinho,
Sarinha e D.Ana, Aninha e Fernando, Marisa e a minha fiel escudeira Nena, a
vocs dedico o meu afeto!
Ao IPT Instituto de Pesquisa Tecnolgica de So Paulo pelo incentivo, mesmo
quando vinha na pergunta do Diretor Tcnico Dr. Marcos Tadeu: Quando voc vai
terminar a Tese? Destaco ainda a equipe da Seo de Vias Terrestre e Estruturas os
Engenheiros Mestres e amigos Elieni, menina de ouro, Marcus e Adrito que tanto
contriburam na reta final desta tese; o tecnlogo Rubens, o estagirio Jonas e os
tcnicos Jurandir, Camaro, Valmir, Alemo, Neguinha e Roberto; o Diretor
Dr. Jos Maria, a estatstica Lucinha; as secretarias e amigas Bete, Silmara e
Leila; pela ajuda de cada um de vocs OBRIGADA!
Ao Prof. Dr. Jos Alberto Quintanilha pelo auxlio na anlise estatstica dos
resultados;
Eng. Joo Menescal Fabrcio da ECL Engenharia Consultoria e Economia SA, que
acreditou nessa pesquisa e foi o responsvel pela recomendao deste ndice e do
nosso trabalho publicado no Manual de Restaurao de Pavimentos Asflticos do
DNIT;
Aos amigos da USP Prof. Dr. Hugo Pietrantnio; Prof. Dr. Denizar Blitzkow;
Mestres: Oswaldo Sansone Rodrigues Filho, Edson de Moura, Rafael Reis,
Humberto Nascimento; As Doutoras Andra Severi e Sandra Bertollo; ao
Pedro, aluno de iniciao cientifica; as maravilhosas: Conceio, Simone,
Diomria e Cidinha e tambm ao Edson.
A CAPES, pela bolsa no incio do Doutorado;
As empresas e aos rgos: Concessionria Ecovias dos Imigrantes SA; Serveng-
Cilvisan SA; Ipiranga Asfaltos SA; Concessionria Nova Dutra na pessoa da Eng.
Valria Faria; Pirelli Pneus S. A, na pessoa do Engenheiro Luciano Santana e do
Mestre Argemiro Costa; Doutor Jos Augusto Pereira Ceratti da UFRGS;
Doutor Octvio de Souza Campos da ARTESP; INFRAERO Superintendncia
Regional do Sudeste na pessoa do Eng. Lucnio Baptista da Silva e do Arquiteto
Jaime Henrique Caldas Parreira, Superintendente do Aeroporto Campo de Marte;
Eng. Jos Augusto de Oliveira do DAER; DNIT pela valorizao do trabalho;
Secretaria Municipal de Obras e Servios Pblicos da Prefeitura Municipal de
Santos; aos alunos da UniSantos onde destaco os que participaram de ensaios de
campo: Everton, Paulo Danilo, Andr, Caio, Fbio e Vitor turma de 2004.
i
Resumo
A caracterizao da macrotextura e microtextura da superfcie de pavimentos
asflticos pode ser obtida por meio de diversos tipos de equipamentos que possuem
caractersticas distintas. Os resultados dos ensaios obtidos por esses diferentes
equipamentos foram comparados e harmonizados por uma grande pesquisa
desenvolvida pela PIARC (Permanent International Association of Road Congress,
atualmente denominada de World Road Association) que converteu estes diferentes
valores em um ndice internacional combinado denominado de IFI - International
Friction Index. Posteriormente, a ASTM especificou o emprego deste ndice por meio
da publicao da norma E 1960-98 Standard Practice for Calculating International
Friction Index of a Pavement Surface.
Nesta tese foram avaliados a textura e o atrito em doze tipos de revestimentos
asflticos com caractersticas distintas: usinados a quente de diversas graduaes,
tratamentos superficiais, microrrevestimentos a frio e lamas asflticas, por meio de
aparelhagem porttil: ensaios de mancha de areia e Pndulo Britnico,
respectivamente. Estes diferentes revestimentos apresentam uma gama de textura
variando de aberta e rugosa a fechada e polida. Os resultados geraram um banco de
dados com 417 valores de campo, sendo 178 referentes macrotextura, 166
microtextura e 73 drenabilidade. Com estes dados, foram calculados valores de IFI,
compostos pelos parmetros Sp e F60, resultando em 165 pares de valores. Com base
na experincia prtica e anlises estatsticas, demonstrou-se a validade de uso de
equipamentos portveis para a determinao dos valores de IFI e estabeleceram-se
critrios e faixas de classificao para a aderncia em funo do par de valores de
IFI (Sp; F60). Esta classificao possibilita os rgos virios a usarem o IFI (Sp; F60)
como uma ferramenta de gerncia de pavimentos para avaliarem as condies de
aderncia em pista molhada de suas vias ou de locais especficos, objetivando,