indicadores economicos spc brasil e cndl

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Data de Publicação: 18 de julho de 2014 Indicadores Econômicos SPC Brasil e CNDL Dados Regionais Dados referentes a julho de 2014 SUMÁRIO RELEASE DE IMPRENSA 2 ANÁLISE ECONÔMICA 5 Resumo 5 Região Norte 10 Região Nordeste 12 Região Centro-Oeste 14 Região Sudeste 16 Região Sul 18 METODOLOGIA DOS INDICADORES 20 INFORMAÇÕES RELEVANTES 24 Presidentes Roque Pellizzaro Junior (CNDL) Roberto Alfeu Pena Gomes (SPC Brasil)

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Economy & Finance


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Indicadores financeiros de Julho de 2014

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Page 1: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

Data de Publicação: 18 de julho de 2014

Indicadores Econômicos

SPC Brasil e CNDL

Dados Regionais Dados referentes a julho de 2014

SUMÁRIO

RELEASE DE IMPRENSA 2

ANÁLISE ECONÔMICA 5

Resumo 5

Região Norte 10

Região Nordeste 12

Região Centro-Oeste 14

Região Sudeste 16

Região Sul 18

METODOLOGIA DOS INDICADORES 20

INFORMAÇÕES RELEVANTES 24

Presidentes

Roque Pellizzaro Junior (CNDL) Roberto Alfeu Pena Gomes (SPC Brasil)

Page 2: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

2

Região Sudeste lidera alta da inadimplência no país,

revela indicador SPC Brasil

Número de inadimplentes no Sudeste do país cresceu 5,32%. Segundo economistas,

inadimplência segue em aceleração até o fim do ano

Em julho, o indicador regional de inadimplência do consumidor do SPC Brasil registrou

crescimento no número de pessoas inadimplentes em todas as cinco regiões do país. A

região Sudeste lidera a alta com um aumento de 5,32% em relação a julho do ano

passado. Seguindo a mesma base de comparação, a região Norte ficou em segundo lugar,

com avanço de 5,07% no mesmo período. De acordo com os dados, a região Sul é a

menos inadimplente, com um avanço de 4,85%.

Inadimplentes por Região Variação anual (mesmo mês do ano anterior)

De acordo com o levantamento, todas as regiões apresentaram crescimento no número de

inadimplentes. Para o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL),

Roque Pellizzaro Junior, o fato de todas as regiões apresentarem crescimento na quantidade

de inadimplentes mostra que a atividade do país como um todo está desacelerando em

comparação com os anos anteriores. “O avanço da inadimplência não se deve apenas a

fatores sazonais ou regionais. O detalhamento do indicador mostra que o atual panorama

macroeconômico tem impactado negativamente no atraso de pagamentos das dívidas no

Brasil de uma forma generalizada”, disse Pellizzaro Junior.

Sudeste concentra mais inadimplentes

O detalhamento que aponta participação de cada região sobre o total de inadimplentes

mostra que, em julho deste ano, o Sudeste e o Nordeste concentravam 40,08% e 26,15%

das pessoas físicas com dívidas em atraso no Brasil, respectivamente.

4,39% 3,80%

6,10%

4,81% 4,42%

5,15% 4,43% 4,94% 4,73% 5,07% 5,32% 4,85%

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jun/14 jul/14

Page 3: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

3

*Os percentuais não somam 100% devido à existência de uma parcela de inadimplentes residentes em regiões não determinadas na base de

dados

Segundo a economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a participação de cada região no total

de dívidas tem forte relação com a representatividade da região na economia brasileira como

um todo. ”A região Sudeste, é a que tem maior participação no total de inadimplentes, com

40,08% da fatia. Por outro lado, esta região também é a que reponde pela maior parte do

PIB brasileiro, com 55,4%, segundo dados do IBGE”, explica a economista.

Número de dívidas

Com relação ao crescimento do número de dívidas, as maiores altas anuais foram

registradas nas regiões Norte e Nordeste, que mostraram avanços de 7,70% e 6,45%,

respectivamente. Em termos de participação, o Sudeste novamente se destacou,

concentrando 40,20% das dívidas registradas em todo país.

Dívidas por Região Variação anual (mesmo mês do ano anterior)

Roque Pellizzaro Junior explica que a análise do indicador de dívidas regional mostra que a

tendência para o segundo semestre deste ano ainda é de crescimento da inadimplência.

“Fatores como a alta dos preços, o elevado nível de endividamento das famílias e as taxas de

juros em patamar alto devem apertar o orçamento dos consumidores e manter a

inadimplência em aceleração até o fim do ano”, disse.

Baixe o material completo e a série histórica em: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa

5,00%

4,14%

7,43% 7,09%

4,33% 5,06%

5,29% 5,48%

6,45% 7,70%

5,37% 4,62%

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No

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jun/14 jul/14

Page 4: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

4

Informações à imprensa:

Guilherme de Almeida

(61) 3213-2030 | (61) 8350 3942

[email protected]

Vinícius Bruno

(11) 3251-2035 | (11) 9-7142-0742 | (11) 9-4161-6181

[email protected]

Page 5: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

5

Resumo – Visão Geral

Em julho de 2014, houve crescimento do número de pessoas inadimplentes em todas as regiões do país na

comparação anual. O principal destaque ficou por conta da região Sudeste, com alta de 5,32% (gráfico 1). Em

segundo lugar, ficou a região Norte, com avanço de 5,07% no mesmo período. Todas as regiões superaram a

média de crescimento nacional1. Outro ponto importante a se destacar é que, com exceção as regiões

Nordeste e do Sul, todas as outras mostraram aceleração do ritmo de crescimento anual entre junho e julho,

em linha com o observado para média nacional que passou de uma alta anual de 4,39% para 4,43%.

Com relação à participação de cada região sobre o total de inadimplentes (gráfico 2), observou-se em julho

que o Sudeste e o Nordeste concentravam 40,08% e 26,15% das pessoas físicas com dívidas em atraso,

respectivamente. A participação de cada região no total de dívidas tem forte relação com a participação da

região no total da economia brasileira. Por exemplo, como citado, a região Sudeste, é a que tem maior

participação no total de inadimplentes. Esta região também é a que reponde pela maior parte do PIB

brasileiro2 (55,4%).

Inadimplentes por Região Gráfico 1 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 2 – Participação no total de inadimplentes*

*Os percentuais não somam 100% devido à existência de uma parcela de inadimplentes residentes em regiões não determinadas na base de

dados

A região Sudeste, além de ter mostrado um crescimento expressivo de inadimplentes no período, também

concentrou grande parte das pessoas físicas com dívidas em atraso. Assim, torna-se relevante ponderar esses

dois efeitos por meio do cálculo da contribuição de cada região para a alta nacional do período. Em outras

palavras, esse cálculo permite o cruzamento entre a variação regional dos inadimplentes e a

representatividade de cada região no total de endividados de modo a mensurar, em pontos percentuais, a

contribuição/impacto de cada uma delas para a variação total observada no país. Nesse sentido, a região

Sudeste ocupa posição de destaque, sendo responsável por um impacto de 2,11 p.p (tabela 1) na taxa de

crescimento nacional de 4,43%.

1 A base de dados do SPC Brasil possui alguns casos de pessoas inadimplentes residentes de regiões não determinadas. No mês de julho, essa categoria apresentou queda anual de 8,06%,

o que puxou a média nacional para baixo. É importante destacar que esse grupo representa apenas 4,09% do total de pessoas inadimplentes. 2 O PIB brasileiro é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos dentro da fronteira do país em um determinado ano. Fonte: IBGE, Contas Regionais 2011. Algumas disparidades

entre a participação no total de inadimplente e a participação no PIB podem ocorrer. O Nordeste, por exemplo, responde por 26,15% dos inadimplentes e tem participação de 13,4% no

PIB brasileiro. Isto se deve principalmente ao avanço daquela região nos últimos anos, que impulsionou o consumo e a tomada de crédito.

4,39% 3,80%

6,10%

4,81% 4,42%

5,15% 4,43% 4,94% 4,73% 5,07% 5,32% 4,85%

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No

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jun/14 jul/14

8,89%

26,15%

7,77%

40,08%

13,02%

Page 6: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

6

Tabela 1 – Impacto de cada região na alta de pessoas

inadimplentes do Brasil

julho/2014 – em p.p

Brasil 4,43

Centro-Oeste 0,38

Nordeste 1,23

Norte 0,45

Região não aplicada - 0,37

Sudeste 2,11

Sul 0,63

Com relação ao número de dívidas, as maiores altas anuais foram registradas nas regiões Norte e Nordeste, as

quais mostravam avanços de 7,70% e 6,45% (gráfico 3), respectivamente. Em termos de participação, o

Sudeste novamente se destacou, concentrando 40,20% (gráfico 4) das dívidas registradas em todo país. Com

isso, a região também respondeu pelo maior impacto (tabela 2) de 2,16 p.p sobre a alta nacional de 5,29% em

julho.

Dívidas por Região Gráfico 3 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 4 – Participação no total de dívidas*

*Os percentuais não somam 100% devido à existência de uma parcela de inadimplentes residentes em regiões não determinadas na base de

dados

5,00%

4,14%

7,43% 7,09%

4,33% 5,06%

5,29% 5,48%

6,45% 7,70%

5,37% 4,62%

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No

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jun/14 jul/14

8,43%

24,94%

8,15%

40,20%

14,46%

Page 7: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

7

Tabela 2 – Impacto de cada região na alta de pessoas

inadimplentes

julho/2014 – em p.p

Brasil 5,29

Centro-Oeste 0,45

Nordeste 1,59

Norte 0,63

Região não aplicada -0,21

Sudeste 2,16

Sul 0,67

Finalmente, a análise do número médio de dívidas revela um ligeiro aumento em todas as regiões, com

destaque para o Sul do país, que segue com o maior patamar de 2,346 dívidas por inadimplente (gráfico 5),

nível superior à média nacional de 2,112 dívidas.

Número Médio de Dívidas por Região Gráfico 5

2,103

2,213

2,004 1,994

2,110

2,337

2,112

2,217

2,014 2,003

2,119

2,346

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No

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jun/14 jul/14

Page 8: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

8

Tabela 3 – Região Norte

Pessoas Físicas Inadimplentes

Quantidade de Dívidas em Atraso

Número Médio de Dívidas em Atraso

Variação Mensal

Variação Anual

Variação Mensal

Variação Anual

Valor no período

Jul/12 0,40% 8,86% 1,15% 8,70% 1,968

Jul/13 0,72% 7,10% 0,86% 6,36% 1,955

Jul/14 0,97% 5,07% 1,43% 7,70% 2,003

Tabela 4 – Região Nordeste

Tabela 5 – Região Centro-Oeste

Variação

Mensal

Variação

Anual

Variação

Mensal

Variação

AnualValor no período

Jul/12 0,09% 7,80% 0,33% 6,88% 2,044

Jul/13 0,96% 5,15% 1,10% 1,96% 1,982

Jul/14 -0,34% 4,73% 0,17% 6,45% 2,014

Pessoas Físicas

Inadimplentes

Quantidade de Dívidas em

Atraso

Número Médio de

Dívidas em Atraso

Variação

Mensal

Variação

Anual

Variação

Mensal

Variação

AnualValor no período

Jul/12 -0,24% 3,83% 0,29% 3,91% 2,255

Jul/13 0,02% 4,82% 0,01% 2,50% 2,206

Jul/14 1,13% 4,94% 1,31% 5,48% 2,217

Pessoas Físicas

Inadimplentes

Quantidade de Dívidas em

Atraso

Número Médio de

Dívidas em Atraso

Page 9: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

9

Tabela 5 – Região Sudeste

Tabela 6 – Região Sul

Variação

Mensal

Variação

Anual

Variação

Mensal

Variação

AnualValor no período

Jul/12 -0,37% 4,51% 0,08% 6,79% 2,144

Jul/13 -0,11% 3,23% 0,17% 1,95% 2,118

Jul/14 0,75% 5,32% 1,16% 5,37% 2,119

Pessoas Físicas

Inadimplentes

Quantidade de Dívidas em

Atraso

Número Médio de

Dívidas em Atraso

Variação

Mensal

Variação

Anual

Variação

Mensal

Variação

AnualValor no período

Jul/12 -0,47% 6,27% 0,23% 10,91% 2,372

Jul/13 0,72% 5,06% 1,26% 4,16% 2,351

Jul/14 0,44% 4,85% 0,84% 4,62% 2,346

Pessoas Físicas

Inadimplentes

Quantidade de Dívidas em

Atraso

Número Médio de

Dívidas em Atraso

Page 10: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

10

Região Norte

Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil

Em julho de 2014, o número de pessoas físicas inadimplentes da Região Norte cresceu 5,07% (gráfico 6) em

relação ao mesmo mês do ano anterior. A variação foi inferior à alta anual de + 7,10% registrada em julho de

2013. Na comparação com o dado nacional, o resultado foi ligeiramente superior àquele observado para o

Brasil (gráfico 7). A análise mensal do indicador, por sua vez, mostrou uma alta de 0,97% do total de

inadimplentes do Norte.

Inadimplentes na Região Norte Gráfico 6 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 7 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)

Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

Dívidas em atraso na base do SPC Brasil

Em julho de 2014, o total de dívidas da região Norte apresentou crescimento de 7,70% no ano, resultado

superior ao registrado no mesmo período de 2013 (gráfico 8). A variação foi, ainda, superior à média de

+5,29% registrada para o país como um todo (gráfico 9). Na comparação com junho de 2014, houve aumento

de 1,43% no total de dívidas em atraso na região.

Quantidade de Dívidas na Região Norte Gráfico 8 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 9 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)

Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

7,74% 8,86%

6,76% 7,10%

4,81% 5,07%

Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14

4,43% 5,07%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

Média BrasilNorte

6,06%

8,70%

6,67% 6,36% 7,09%

7,70%

Jun/12 Jul/12 Jun/13 Jul/13 Jun/14 Jul/14

5,29%

7,70%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

Média BrasilNorte

Page 11: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

11

Ainda na base de comparação anual, a alta do número de dívidas observada na região teve como principal

contribuinte o segmento de Comunicação que, apesar de não ter um peso significativo no total de dívidas no

Norte (gráfico 11), apresentou a maior variação entre os setores da economia na região (+20,5%) (gráfico 10).

A segunda maior contribuição deriva do segmento de Comércio, que apresentou uma alta de 5,84% em seu

número de dívidas atrasadas. O cálculo dessa contribuição leva em conta tanto a participação de cada

categoria sobre o total de dívidas, quanto os dados de crescimento de cada setor, o que torna possível calcular

os impactos de cada categoria mensurados em pontos percentuais.

Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

Número Médio de Dívidas em Atraso

Em julho de 2014, cada pessoa física inadimplente tinha em média 2,003 dívidas em atraso na região, maior

número para julho desde o início da série histórica. Apesar disso, o indicador está abaixo da média nacional,

que é de 2,112 dívidas por inadimplente. Na comparação entre as regiões, o Norte foi a que apresentou o

menor número médio de dívidas em atraso.

Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Norte Gráfico 12 – Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes

Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor.

1,954 1,968

1,952 1,955

1,994 2,003

Jun/12 Jul/12 Jun/13 Jul/13 Jun/14 Jul/14

Em Jul/14, cada pessoa física inadimplente da região Norte tinha em média 2,003

dívidas em atraso.

Quantidade de Dívidas por Setor na Região Norte Gráfico 10 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 11 – Participação por setor credor (Julho/14)

1,06%

5,96% 5,84%

20,48%

10,92% 7,70%

Águ

a e

luz

Ban

cos

Co

mér

cio

Co

mu

nic

ação

Ou

tro

s

Tota

l No

rte

Água e luz 9,3%

Bancos 30,3%

Comércio 34,1%

Comunicação

12,2%

Outros 14,2%

Page 12: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

12

Região Nordeste

Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil

O número de pessoas físicas inadimplentes da Região Nordeste cresceu 4,73%, em julho de 2014, com relação

ao mesmo mês do ano anterior (gráfico 13). Apesar de o resultado ser o menor para o mês desde 2011, ele se

manteve ligeiramente acima da média nacional registrada para o período (gráfico 14). Na base de comparação

mensal do indicador, a variação do número de inadimplentes na região foi de -0,34%.

Inadimplentes na Região Nordeste Gráfico 13 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 14 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)

Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

Dívidas em atraso na base do SPC Brasil

Em julho de 2014, o total de dívidas da região Nordeste apresentou crescimento de 6,45% na comparação com

o mesmo mês de 2013 (gráfico 15). A variação foi superior àquela registrada para o mesmo período no ano

anterior. O resultado foi, ainda, superior ao aumento de +5,29% registrado para o Brasil (gráfico 16). Na

passagem de junho para julho, houve elevação de 0,17% do número de dívidas registradas nas bases as quais o

SPC Brasil tem acesso.

Número de Dívidas na Região Nordeste Gráfico 15 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 16 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)

Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

8,25% 7,80%

4,24% 5,15%

6,10%

4,73%

Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14

4,43% 4,73%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

Média BrasilNordeste

6,26% 6,88%

1,18% 1,96%

7,43% 6,45%

Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14

5,29%

6,45%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

Média BrasilNordeste

Page 13: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

13

Em termos setoriais, a maior contribuição para a alta anual da quantidade de dívidas observada na região foi

proveniente do setor de Bancos que, apesar de registrar um crescimento modesto quando comparado às

demais categorias (+ 5,63%) (gráfico 17), representa aproximadamente 39% das dívidas em atraso na região

(gráfico 18). O segundo maior impacto veio do segmento de Água e Luz, com uma variação positiva de 17,29%

na quantidade de dívidas em atraso. A contribuição de cada setor é calculada a partir de um cruzamento entre

sua participação sobre o total de dívidas e sua variação.

Número de Dívidas por Setor na Região Nordeste Gráfico 17 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 18 – Participação por setor credor (Julho/14)

Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

Número Médio de Dívidas em Atraso

O número médio de dívidas por pessoa física inadimplente na região Nordeste, em julho de 2014, foi de 2,014

dívidas (gráfico 19). O número é maior do que o registrado no último mês, bem como do que o número

registrado em julho do último ano, quando cada pessoa inadimplente tinha em média 1,982 dívidas na região.

Apesar disso, o indicador se manteve abaixo da média nacional, que é de 2,112 dívidas em atraso por

inadimplente.

Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Nordeste Gráfico 19 – Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes

Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor

17,29%

5,63%

2,37%

9,86%

5,31% 6,45%

Águ

a e

luz

Ban

cos

Co

mér

cio

Co

mu

nic

ação

Ou

tro

s

Tota

l No

rdes

te

Água e luz 12,2%

Bancos 38,9% Comércio

23,0%

Comunicação

8,8%

Outros 17,1%

2,039 2,044

1,979 1,982

2,004 2,014

Jun/12 Jul/12 Jun/13 Jul/13 Jun/14 Jul/14

Em Jul/14, cada pessoa física inadimplente da região Nordeste tinha

em média 2,014 dívidas em atraso.

Page 14: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

14

Região Centro-Oeste

Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil

O número de pessoas físicas inadimplentes da Região Centro-Oeste cresceu 4,94% em julho de 2014, na

comparação com o mesmo mês do ano anterior (gráfico 20). A alta é a maior para o mês desde o início da série

histórica, e se manteve superior ao crescimento registrado para o país no período (gráfico 21). A análise da

variação mensal mostrou uma alta de +1,13% do total de inadimplentes.

Inadimplentes na Região Centro-Oeste Gráfico 20 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 21 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)

Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

Dívidas em atraso na base do SPC Brasil

Em julho de 2014, o total de dívidas da região Centro-Oeste apresentou crescimento de 5,48% no ano (gráfico

22), variação superior àquela registrada no mesmo período de 2013. A alta é a maior para o Centro-Oeste dos

últimos 32 meses, e ficou acima da média nacional observada no período (gráfico 23), corroborando a

tendência de crescimento do número de dividas na região. Na passagem de junho para julho, a alta verificada

foi de +1,31%.

Número de Dívidas na Região Centro-Oeste Gráfico 22 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 23 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)

Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

3,85% 3,83%

4,54% 4,82%

3,80%

4,94%

Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14

4,43%

4,94%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

Média BrasilCentro-Oeste

2,85%

3,91%

2,79% 2,50%

4,14%

5,48%

Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14

5,29%

5,48%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

Média Brasil

Centro-Oeste

Page 15: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

15

Em termos setoriais, a maior alta da região ocorreu no segmento de Água e Luz, em que foi registrado um

aumento de 30,41% (gráfico 24) em julho de 2014 contra o mesmo mês do ano anterior. É importante

destacar que, embora o setor tenha se destacado em termos de crescimento anual, ele possui baixa

representatividade no total de dívidas, apenas 3,8% (gráfico 25). Assim, torna-se relevante também analisar as

contribuições de cada setor sobre a variação total da região Centro-Oeste. O cálculo dessa contribuição leva

em consideração tanto a participação de cada categoria sobre o total de dívidas como os dados de

crescimento de cada setor. A partir desse cruzamento, é possível calcular os impactos de cada categoria

mensurados em pontos percentuais. Com isso, percebemos que a maior contribuição para a alta anual veio do

grupo de dívidas de Comércio, com impacto de 1,66 pontos percentuais.

Número de Dívidas na Região Centro-Oeste Gráfico 24 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 25 – Participação por setor credor (Julho/14)

Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

Número Médio de Dívidas em Atraso

Em julho de 2014, cada pessoa física inadimplente no Centro-Oeste tinha em média 2,217 dívidas (gráfico 26).

O número é maior do que o registrado no último mês (2,206 dívidas), bem como do que a média nacional, que

foi de 2,112 dívidas em atraso por inadimplente em julho.

Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Centro-Oeste Gráfico 26 – Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes

Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor

30,41%

3,41% 5,98% 4,36% 6,03% 5,48%

Águ

a e

luz

Ban

cos

Co

mér

cio

Co

mu

nic

ação

Ou

tro

s

Tota

l Cen

tro

-O

este

Água e luz 3,8%

Bancos 38,6%

Comércio 28,0%

Comunicação

15,2%

Outros 14,4%

2,243 2,255

2,206 2,206 2,213 2,217

Jun/12 Jul/12 Jun/13 Jul/13 Jun/14 Jul/14

Em Jul/14, cada pessoa física inadimplente da região Centro-Oeste

tinha em média 2,217 dívidas em atraso.

Page 16: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

16

Região Sudeste

Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil

Em julho de 2014, o número de pessoas físicas inadimplentes da Região Sudeste cresceu 5,32% (gráfico 27) em

relação ao mesmo mês do ano anterior. O resultado é o maior para o mês desde 2012, e se manteve ainda

superior à média nacional de 4,43% registrada para o mesmo período (gráfico 28). Já na passagem de junho

para julho, foi registrado um aumento de 0,75% do total de inadimplentes.

Inadimplentes na Região Sudeste Gráfico 27 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 28 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)

Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

Dívidas em atraso na base do SPC Brasil

O total de dívidas da região Sudeste apresentou, em julho de 2014, crescimento de 5,37% no ano (gráfico 29),

segunda maior variação para o mês desde o início da série histórica. O resultado se manteve ligeiramente

superior à média registrada para o Brasil no período, de 5,29% (gráfico 30). Na passagem de junho para julho,

por sua vez, houve um avanço de 1,16% no número de dividas na região.

Número de Dívidas na Região Sudeste Gráfico 29 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 30 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)

Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

4,07% 4,51%

2,97% 3,23%

4,42%

5,32%

Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14

4,43%

5,32%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

Média BrasilSudeste

4,56%

6,79%

1,86% 1,95%

4,33%

5,37%

Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14

5,29%

5,37%

-1%

1%

3%

5%

7%

9%

jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

Média BrasilSudeste

Page 17: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

17

Na análise setorial, a maior contribuição para o resultado observado na região veio do setor de Bancos, que

representa 54% do total de dívidas da região (gráfico 32) e apresentou uma variação positiva de 4,6% em sua

quantidade de dívidas em atraso (gráfico 31). A segunda maior contribuição adveio do segmento de

Comunicação, onde foi observada uma alta de 8,7% em suas dívidas, na base de comparação anual. Essa

contribuição leva em consideração tanto a participação de cada categoria sobre o total de dívidas como os

dados de crescimento de cada setor, o que permite calcular os impactos de cada categoria sobre o resultado

total na quantidade de dívidas em atraso.

Número de Dívidas na Região Sudeste Gráfico 31 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 32 – Participação por setor credor (Julho/14)

Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

Número Médio de Dívidas em Atraso

No mês de julho, o número médio de dívidas em atraso por pessoa inadimplente na região foi de 2,119 dívidas

(gráfico 33). O resultado foi ligeiramente superior àquele apresentado em julho do último ano, e se manteve

acima da média nacional para o período, de 2,112 dívidas por pessoa.

Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Sudeste Gráfico 33 – Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes

Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor

11,7%

4,6% 5,0%

8,7%

2,6%

5,4%

Águ

a e

luz

Ban

cos

Co

mér

cio

Co

mu

nic

ação

Ou

tro

s

Tota

l Su

des

te

Água e luz 4,4%

Bancos 54,0% Comércio

14,8%

Comunicação

16,3%

Outros 10,6%

2,135 2,144

2,112 2,118

2,110 2,119

Jun/12 Jul/12 Jun/13 Jul/13 Jun/14 Jul/14

Em Jul/14, cada pessoa física inadimplente da região Sudeste tinha

em média 2,119 dívidas em atraso.

Page 18: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

18

Região Sul

Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil

Em julho de 2014, o número de pessoas físicas inadimplentes da Região Sul cresceu 4,85% (gráfico 34) na base

de comparação anual. O resultado sugere uma acomodação do crescimento da inadimplência em relação a

meses anteriores. Apesar disso, a tendência ainda é de aumento do número de pessoas com dívidas em atraso

na região. A variação apresentada no Sul foi, ainda, superior à média nacional, de 4,43% (gráfico 35). Na

passagem de junho para julho, foi registrado um aumento de 0,44% do total de inadimplentes.

Inadimplentes na Região Sul Gráfico 34 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 35 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)

Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

Dívidas em atraso na base do SPC Brasil

No mês de julho, o total de dívidas da região Sul apresentou crescimento de 4,62% no ano (gráfico 36),

variação superior àquela registrada no mesmo período de 2013. Quando comparamos o resultado ao nacional,

é possível perceber que a variação apresentada na região foi inferior àquela observada para o Brasil como um

todo, de +5,29% (gráfico 37). Já a variação mensal do indicador mostrou alta de 0,84%.

Número de Dívidas na Região Sul Gráfico 36 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 37 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)

Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

7,03% 6,27%

3,81%

5,06% 5,15% 4,85%

Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14

4,43% 4,85%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

Média Brasil

Sul

9,89% 10,91%

3,10% 4,16%

5,06% 4,62%

Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14

5,29% 4,62%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

Média BrasilSul

Page 19: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

19

Na análise setorial, a maior alta de dívidas veio do segmento de Água e Luz, com uma variação de + 30,4%

(gráfico 38). Apesar disso, este setor possui uma participação pequena no total de dívidas da região,

correspondendo a apenas 4,3% destas (gráfico 39). Dessa forma, sua contribuição sobre a variação total do Sul

foi pouco relevante. Essa contribuição leva em consideração tanto a participação de cada categoria sobre o

total de dívidas como os dados de crescimento de cada setor. O segmento de Bancos foi o que apresentou a

maior contribuição para o resultado regional, até por sua grande participação no total de dívidas da região

(41,4%).

Número de Dívidas na Região Sul Gráfico 38 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 39 – Participação por setor credor (Julho/14)

Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.

Número Médio de Dívidas em Atraso

Em julho de 2014, cada pessoa inadimplente na região Sul tinha em média 2,346 dívidas em atraso (gráfico

40). O resultado foi o menor para o mês desde 2012. Apesar disso, se manteve acima da média nacional, que

foi de 2,112 dívidas por inadimplente.

Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Sul Gráfico 40 – Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes

Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor

30,4%

4,0% 4,0% 6,5%

-1,3%

4,6%

Águ

a e

luz

Ban

cos

Co

mér

cio

Co

mu

nic

ação

Ou

tro

s

Tota

l Su

l

Água e luz 4,3%

Bancos 41,4%

Comércio 24,3%

Comunicação

17,6%

Outros 12,4%

2,355

2,372

2,339

2,351

2,337

2,346

Jun/12 Jul/12 Jun/13 Jul/13 Jun/14 Jul/14

Em Jul/14, cada pessoa física inadimplente da região Sul tinha

em média 2,346 dívidas em atraso.

Page 20: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

20

METODOLOGIA DOS INDICADORES

Os indicadores de inadimplência apresentados neste material sumarizam todas as informações disponíveis nas

bases de dados a que o SPC Brasil tem acesso (simplificadamente chamados de "Bases de dados do SPC Brasil"). A

abrangência dos dados é nacional, com informações de capitais e interior de todos os 26 estados da federação,

além do Distrito Federal.

Quando um consumidor deixa de pagar um título, seja ele uma fatura de cartão de crédito, uma conta de água ou

um boleto de uma compra parcelada em uma loja, a empresa associada ao SPC Brasil pode (mas não é obrigada a)

registrar essa inadimplência junto ao SPC Brasil. Em geral, as empresas credoras costumam registrar a inadimplência

depois de verificar que o pagamento não ocorre mesmo após 30 dias após o vencimento. Entretanto, não há regra,

e o registro pode ocorrer no dia seguinte ao vencimento ou mais de um ano após o vencimento.

O consumidor é informado via correspondência sobre o registro e poderá, a qualquer momento, pagar a dívida ou

renegociá-la. Em ambos os casos, o registro referente àquela pendência será retirado da base do SPC Brasil, mas o

consumidor ainda pode constar como inadimplente (“negativado”) se tiver outras pendências.

Para todos os indicadores abaixo, o SPC Brasil considera que uma dívida é a relação de um credor com um devedor,

mesmo que esse credor tenha registrado várias pendências desse devedor junto ao SPC Brasil. Assim, se o

consumidor deixa de pagar quatro parcelas de uma mesma compra e tem por isso quatro registros no SPC Brasil, os

indicadores abaixo assumem que esse consumidor tem apenas uma dívida, já que os registros foram, todos, feitos

pela mesma empresa credora associada (mesmo CNPJ).

Cada pessoa física inadimplente é classificada, mensalmente, de acordo com sua idade no último dia do mês de

referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil). Por exemplo, suponha que o

consumidor inadimplente João tinha 24 anos em fevereiro e completa 25 anos no começo de março. Tudo o mais

constante, a faixa etária “18 a 24 anos” mostrará queda do número de inadimplentes entre fevereiro e março,

enquanto a faixa “25 a 29 anos” mostrará alta.

Para cerca de 4% dos CPFs, o SPC Brasil não tem informação sobre a data de nascimento. No futuro, se um cliente

do SPC Brasil cadastrar essa informação na base de dados, as séries históricas com abertura por faixa etária podem

sofrer revisões. Nesse caso, a categoria “faixa etária ignorada” sofrerá redução e a faixa etária correspondente

sofrerá aumento do número de CPFs. Esse processo visa aumentar continuamente a acurácia da informação.

As séries históricas relativas aos dados comentados nesse texto estão disponíveis para download em

https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos.

Indicador 1: Pessoas físicas Inadimplentes na base de dados do SPC Brasil Este indicador mostra a variação mês a mês do número de pessoas físicas registradas na base do SPC Brasil. Cada

pessoa física inadimplente é contada apenas uma vez, independente do número de dívidas que tenha em atraso.

Exemplo: na tabela abaixo, duas pessoas físicas, João e Pedro, intercalam meses em que aparecem inadimplentes

na base do SPC Brasil. Pode-se classificar João e Pedro, mês a mês, da seguinte forma:

jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13

João Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente

Pedro Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente

Número de pessoas físicas

inadimplentes2 2 1 1 2 2

Indicador "pessoas inadimplentes

PF" - variação mensal ------ 0% -50% 0% 100% 0%

Page 21: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

21

É importante notar que a variação no número de pessoas inadimplentes registradas na base do SPC Brasil não

representa, exatamente, o número de pessoas inadimplentes no Brasil, por três motivos.

A base de dados do SPC Brasil é a que tem a maior capilaridade nacional, mas existem outros

serviços de proteção ao crédito, cujos dados não são considerados para este indicador.

Há empresas que, eventualmente ou sempre, decidem não registrar o atraso de seus clientes. Isso

pode ocorrer, por exemplo, porque o cliente tem uma relação de longa data com a empresa.

Há empresas que só registram o atraso de seus clientes muito tempo após o vencimento da fatura,

possivelmente após esgotarem todas as tentativas de negociação. Por isso, pode ocorrer que a

inadimplência tenha aumentado em janeiro, mas o aumento do número de devedores só ocorra

em março na base do SPC Brasil.

As pessoas físicas inadimplentes são classificadas de acordo com:

Sua faixa etária no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os

indicadores do SPC Brasil).

Sua faixa de tempo de atraso, que é igual ao atraso da dívida em atraso mais antiga registrada no SPC. Por

exemplo, suponha que:

o A empresa B registre o consumidor João em janeiro de 2013 por dívida vencida em dezembro. Ao

final de janeiro, a dívida estará atrasada 40 dias. Se a dívida não for paga em fevereiro, ao final de

fevereiro ela estará atrasada 68 dias (=40+28 dias de fevereiro).

o A empresa A registre o consumidor João em fevereiro de 2013, por dívida vencida há bastante

tempo (seis meses antes). Tentou negociar com o consumidor, mas não conseguiu, e por isso

decidiu registrar a inadimplência. Ao fim de fevereiro, a dívida estava atrasada 181 dias.

Indicador 2: Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Este indicador mostra a variação mês a mês da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas.

Exemplo: Os credores A, B e C são as empresas para quem João e Pedro, as duas pessoas físicas do exemplo do

indicador 1, devem. Os credores podem ser lojistas, empresas de serviços, como telefonia, energia, fornecimento

de água, etc. A soma das dívidas de todos os devedores resulta na quantidade total de dívidas da base do SPC Brasil.

jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13

Credor A Adimplente 181 dias Adimplente Adimplente Adimplente 20 dias

Credor B 40 dias 68 dias 99 dias Adimplente Adimplente 25 dias

Credor C Adimplente Adimplente Adimplente Adimplente 361 dias Adimplente

40 dias 181 dias 99 dias -------- 361 dias 25 dias

De 31 a 60 diasDe 181 a 360

dias

De 91 a 180

diasNenhuma

De 361 dias a 2

anos De 14 a 30 dias

Vencimento mais antigo

Credor

Dias em atraso (intervalo entre data de vencimento e o último dia do mês de referência)

Faixa de tempo de atraso

Devedor Credor Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

credor A Inadimplente Inadimplente

credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente

credor C Inadimplente

Total de dívidas em atraso 1 2 1 - 1 2

credor A Inadimplente Inadimplente Inadimplente

credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente

credor C Inadimplente Inadimplente

Total de dívidas em atraso 1 2 - 3 1 1

2 4 1 3 2 3

-------- 100% -75% 200% -33% 50%

João

Pedro

Quantidade de dívidas em atraso

(João + Pedro)

Indicador "Dívidas em atraso PF" -

variação mensal

Page 22: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

22

As dívidas em atraso são classificadas de acordo com:

A faixa etária do devedor no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os

indicadores do SPC Brasil).

A faixa de atraso da dívida, que é igual a diferença entre a data de vencimento e o último dia do mês de

referência. Por exemplo, se a dívida venceu em 1º de março, o resultado de março, extraído no dia 31,

informará que essa dívida está vencida há 30 dias.

Setor credor, identificado de acordo com a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). As

empresas credoras foram classificadas pelas seções CNAE (identificadas por letras), conforme tabela

abaixo.

Indicador 3: Número médio de dívidas em atraso de pessoas físicas Este indicador mostra o número médio de dívidas em atraso, calculado através da divisão da quantidade

total de dívidas em atraso de pessoas físicas pela quantidade total de pessoas físicas inadimplentes no mês de

referência.

Exemplo: ainda usando o exemplo inicial e dividindo-se o total de dívidas em atraso pela quantidade de

pessoas inadimplentes, mês a mês, tem-se que o número médio de dívidas mensalmente.

As pessoas inadimplentes e as dívidas são classificadas de acordo com a faixa etária do inadimplente, de maneira a

permitir uma abertura desse indicador por faixa etária.

Seção Descrição da seção CNAE Classificação utilizada no texto e nos

A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura Outros

B Indústrias extrativas Outros

C iIndústrias de transformação Outros

D Eletricidade e gás Água e luz

E Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminaçãoÁgua e luz

F Construção Outros

G Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas Comércio

H Transporte, armazenagem e correio Outros

I Alojamento e alimentação Outros

J Informação e comunicação Comunicação

K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados Bancos

L Atividades imobiliárias Contador, advogado, arquiteto etc

M Atividades profissionais, científicas e técnicas Outros

N Atividades administrativas e serviços complementares Outros

O Administração pública, defesa e seguridade social Outros

P Educação Outros

Q Saúde humana e serviços sociais Outros

R Artes, cultura, esporte e recreação Outros

S Outras atividades de serviços Outros

T Serviços domésticos Outros

U Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Outros

? Empresa sem CNAE classificado Outros

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

2 4 1 3 2 3

2 2 1 1 2 2

1,000 2,000 1,000 3,000 1,000 1,500

Quantidade de dívidas em atraso

Quantidade de pessoas físicas

inadiplentes

Numero médio de dívidas em atraso

por pessoa inadimplente

Page 23: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

23

Indicador 4:Estimativa mensal do número de inadimplentes no Brasil O que mostra: estimativa mensal do número de pessoas físicas com dívidas em atraso no país

A estimativa parte da base de dados do SPC Brasil. Em seguida, toma-se uma amostra aleatória de 600 CPFs

regulares de pessoas de 18 a 90 anos, inadimplentes ou não. Esses CPFs são consultados no SPC Brasil e em outros

serviços de proteção ao crédito. Com isso, verifica-se a proporção de inadimplentes em pelo menos uma das bases.

Esse resultado é aplicado sobre o número de adultos na população brasileira em 2014 (projeção do IBGE).

Como não há informação pública e consolidada sobre quais CPFs pertencem a pessoas já falecidas, aplicou-se um

redutor de CPFs, com base na expectativa de mortalidade e nas informações do DataSUS.

Page 24: Indicadores Economicos SPC Brasil e CNDL

24

INFORMAÇÕES RELEVANTES Este material foi elaborado e publicado pelo SPC Brasil e tem como único objetivo prover informações sobre os indicadores econômicos produzidos pela Organização. Todos os dados desta publicação foram apurados criteriosamente por profissionais qualificados, a partir de fontes públicas e privadas, não tendo o SPC Brasil qualquer gerência e/ou responsabilidade sobre tais informações. O conteúdo deste documento, eventualmente, poderá apresentar opiniões e análises realizadas pelos profissionais responsáveis no momento da divulgação e poderá estar sujeito a alterações, a qualquer momento, sem aviso prévio. Os dados apresentados neste material poderão representar projeções de variáveis econômicas, elaboradas criteriosamente a partir de dados disponíveis no momento de sua elaboração, tendo em vista o cenário econômico atual macroeconômico. O SPC Brasil não se responsabiliza por eventuais alterações em suas projeções, análises e/ou por desvios de suas projeções em relação às fontes consultadas. Todos os dados apresentados nesse relatório têm caráter meramente informativo, sendo que o SPC Brasil não concede nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, pela utilização dos mesmos para fins de avaliação ou tomada de decisão por seu consulente. Desta forma, o SPC Brasil não se responsabiliza por nenhuma consequência ou perda, patrimonial ou extrapatrimonial, decorrentes do uso de quaisquer dados ou análises desta publicação, sendo isento de todas as responsabilidades decorrentes do uso deste material. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, sob as penas da lei, exceto com autorização prévia e expressa do SPC Brasil ou com a citação integral da fonte. Sobre a CNDL Fundada em 1960, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é a mais antiga entidade representativa do comércio lojista. Reunindo as federações (representação local nos Estados) e câmaras de dirigentes lojistas (representação local nos municípios), a instituição tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Sobre o SPC Brasil O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) é o sistema de informações da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), constituindo-se no maior banco de dados da América Latina em informações creditícias sobre pessoas físicas e jurídicas. A capilaridade alcançada pelo SPC Brasil é a mais representativa do setor. Sua base de dados reúne informações de todos os segmentos da economia nas 27 unidades da Federação. O SPC Brasil reúne informações creditícias de praticamente todos os CPFs do Brasil, estejam eles em situação de inadimplência ou não. Os serviços e soluções oferecidos pelo SPC Brasil auxiliam empresas a proteger-se de prejuízos, maximizar seus lucros e a promover ações de vendas e recuperação de crédito, incluindo prospecção de negócios e gestão de carteira.