indicadores de desenvolvimento sustentável - brasil 2008

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  • Ministrio do Planejamento, Oramento e GestoInstituto Brasileiro de Geografi a e Estatstica - IBGE

    Diretoria de GeocinciasCoordenao de Recursos Naturais e Estudos Ambientais

    Coordenao de Geografi a

    Estudos e PesquisasInformao Geogrfi ca

    nmero 5

    Indicadores deDesenvolvimento Sustentvel

    Brasil 2008

    Rio de Janeiro2008

  • Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatstica - IBGEAv. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

    ISSN 1517-1450 Estudos e pesquisasDivulga estudos descritivos e anlises de resultados de tabulaes especiais de uma ou mais pesquisas de autoria institucional.A srie Estudos e pesquisas est subdividida em: Informao Demogrfi ca e Socioeconmica, Informao Econmica, Informao Geogrfi ca e Documentao e Disseminao de Informao.

    ISBN 978-85-240-3948-5 (CD-ROM)

    ISBN 978-85-240-3947-8 (meio impresso)

    IBGE. 2008

    Elaborao do arquivo PDFRoberto Cavararo

    Produo da multimdiaMarisa Sigolo MendonaMrcia do Rosrio Brauns

    CapaRenato J. Aguiar/Marcos Balster Fiore - Coordenao deMarketing/Centro de Do cu men ta o e Disseminao de Informaes-CDDI

  • Sumrio

    Apresentao

    Introduo

    Dimenso ambiental

    Atmosfera1 Emisses de origem antrpica dos gases

    associados ao efeito estufa2 Consumo industrial de substncias destruidoras da

    camada de oznio3 Concentrao de poluentes no ar em reas urbanas

    Terra4 Uso de fertilizantes5 Uso de agrotxicos6 Terras em uso agrossilvipastoril7 Queimadas e incndios fl orestais8 Desfl orestamento da Amaznia Legal9 rea remanescente e desfl orestamento na Mata

    Atlntica e nas formaes vegetais litorneas10 Desertifi cao e arenizao

    gua doce11 Qualidade de guas interiores

    Oceanos, mares e reas costeiras12 Balneabilidade13 Produo de pescado martima e continental

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Sumrio

    14 Populao residente em reas costeiras

    Biodiversidade15 Espcies extintas e ameaadas de extino16 reas protegidas17 Trfi co, criao e comrcio de animais silvestres18 Espcies invasoras

    Saneamento19 Acesso a servio de coleta de lixo domstico20 Destinao fi nal do lixo21 Acesso a sistema de abastecimento de gua22 Acesso a esgotamento sanitrio23 Tratamento de esgoto

    Dimenso social

    Populao24 Taxa de crescimento da populao25 Taxa de fecundidade26 Populao e terras indgenas

    Trabalho e rendimento27 ndice de Gini da distribuio do rendimento28 Taxa de desocupao29 Rendimento familiar per capita30 Rendimento mdio mensal

    Sade31 Esperana de vida ao nascer32 Taxa de mortalidade infantil33 Prevalncia de desnutrio total34 Imunizao contra doenas infecciosas infantis35 Oferta de servios bsicos de sade36 Doenas relacionadas ao saneamento ambiental inade-

    quado

    Educao37 Taxa de escolarizao38 Taxa de alfabetizao39 Escolaridade

    Habitao40 Adequao de moradia

    Segurana41 Coefi ciente de mortalidade por homicdios42 Coefi ciente de mortalidade por acidentes de transporte

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Sumrio

    Dimenso econmica

    Quadro econmico43 Produto Interno Bruto per capita44 Taxa de investimento45 Balana comercial46 Grau de endividamento

    Padres de produo e consumo47 Consumo de energia per capita48 Intensidade energtica49 Participao de fontes renovveis na oferta de energia50 Consumo mineral per capita51 Vida til das reservas minerais52 Reciclagem53 Coleta seletiva de lixo54 Rejeitos radioativos: gerao e armazenamento

    Dimenso institucional

    Quadro institucional55 Ratifi cao de acordos globais56 Existncia de conselhos municipais

    Capacidade institucional57 Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento - P&D58 Gasto pblico com proteo ao meio ambiente59 Acesso aos servios de telefonia60 Acesso Internet

    Referncias

    Apndices1 Matriz de relacionamento (encarte)2 Resumo grfi co

    Glossrio

    Convenes

    - Dado numrico igual a zero no resultante de arredondamento;

    .. No se aplica dado numrico;

    ... Dado numrico no disponvel;

    x Dado numrico omitido a fi m de evitar a individualizao da informao;

    0; 0,0; 0,00 Dado numrico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numrico originalmente positivo; e

    -0; -0,0; -0,00 Dado numrico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numrico originalmente negativo.

  • Apresentao

    Com a publicao Indicadores de desenvolvimento sus-tentvel: Brasil 2008, o Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatstica IBGE - d continuidade srie iniciada em 2002, mais uma vez colocando disposio da sociedade um conjunto de informaes sobre a realidade brasileira, em suas dimenses ambiental, social, econmica e institucional.

    O acompanhamento da sustentabilidade dos padres de desenvolvimento de uma sociedade demanda contnuos esfor-os metodolgicos e conceituais da comunidade internacional, nos quais o IBGE tem se engajado. As poucas modifi caes na presente edio, em relao lista de indicadores da edio de 2004, representam uma maturidade quanto ao escopo de ques-tes que devem ser investigadas nestes temas. Desta forma, os Indicadores de Desenvolvimento Sustentvel consolidam-se como uma contribuio aos tomadores de deciso ao apresentar periodicamente um panorama abrangente dos principais temas relacionados ao padro de desenvolvimento brasileiro, visto sob o paradigma da sustentabilidade.

    Os Indicadores destacam-se principalmente pelo cenrio delineado por seu conjunto e no simplesmente pelo exame individual de cada indicador, sendo esta a principal qualidade da publicao Indicadores de desenvolvimento sustentvel: Brasil.

    Mais uma vez, o IBGE reafi rma o compromisso contido em sua misso institucional de retratar o Brasil com informaes necessrias ao conhecimento de sua realidade e ao exerccio da cidadania.

    Luiz Paulo Souto FortesDiretor de Geocincias

  • Introduo

    A publicao Indicadores de desenvolvimento sustentvel: Brasil 2008 d continuidade srie e mantm o objetivo geral das edies anteriores - disponibilizar um sistema de informaes para o acompanhamento da sustentabilidade do padro de desenvolvimento do Pas. O cerne, os referen-ciais e a vinculao histrica da obra permanecem os mesmos. Apresenta modifi caes pontuais no sentido de aprimorar o contedo da divulgao, em especial com o acrscimo de um conjunto pequeno de novos indicadores, quando comparada edio de 2004.

    A publicao relativa a 2002 constituiu um ponto de partida. Lanou para amplo debate um trabalho pioneiro de elaborao dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentvel para o Brasil e provocou o intercmbio de idias, buscando alcanar especial comunicao com o pblico no especializado. A edio de 2004 ampliou e aprimorou o rol de indicadores, bem como sua estruturao, e a edio atual, com uma quantidade bem me-nor de alteraes, busca atualizar os indicadores j publicados reafi rmando os objetivos ento estabelecidos.

    A partir da presente edio, os Indicadores de Desenvol-vimento Sustentvel se sedimentam como uma contribuio aos tomadores de decises ao apresentar, periodicamente, um panorama abrangente dos principais temas relacionados ao desenvolvimento sustentvel no Brasil.

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Introduo

    O termo desenvolvimento sustentvel surgiu em 19801 e foi consagrado em 1987 pela Comisso Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Comisso Brundtland, que produziu um relatrio considerado bsico para a defi nio desta noo e dos princpios que lhe do fundamento. De acordo como Relatrio Brundtland2:

    "desenvolvimento sustentvel um processo de transformao no qual a explora-o dos recursos, a direo dos investimentos, a orientao do desenvolvimento tecnolgico e a mudana institucional se harmonizam e refora o potencial pre-sente e futuro, a fi m de atender s necessidades e aspiraes futuras ... aquele que atende s necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as geraes futuras atenderem as suas prprias necessidades."

    O Relatrio obteve rpida e ampla repercusso internacional. Os princpios do desenvolvimento sustentvel esto na base da Agenda 21, documento apro-vado por mais de 180 pases durante a realizao da Conferncia das Naes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992. As idias ali contidas foram assimiladas pelas organizaes do sistema das Naes Unidas e diversas organizaes internacionais, e desde ento, tm sido progressivamente incorporadas s agendas de numerosos pases.

    Trata-se de um novo paradigma para abordar um velho desafi o: o de-senvolvimento. Nesta nova tica, a noo de desenvolvimento, por muito tempo identifi cado ao progresso econmico, extrapola o domnio da economia atravs da sua integrao com as dimenses social, ambiental e institucional, apoiando-se em novos paradigmas.

    Um dos desafi os da construo do desenvolvimento sustentvel o de criar instrumentos de mensurao, tais como indicadores de desenvolvimento. Indicadores so ferramentas constitudas por uma ou mais variveis que, as-sociadas atravs de diversas formas, revelam signifi cados mais amplos sobre os fenmenos a que se referem. Indicadores de desenvolvimento sustentvel so instrumentos essenciais para guiar a ao e subsidiar o acompanhamento e a avaliao do progresso alcanado rumo ao desenvolvimento sustentvel. Devem ser vistos como um meio para se atingir o desenvolvimento sustent-vel e no como um fi m em si mesmos. Valem mais pelo que apontam do que pelo seu valor absoluto e so mais teis quando analisados em seu conjunto do que o exame individual de cada indicador.

    Os indicadores aqui apresentados cumprem muitas funes, e reportam-se a fenmenos de curto, mdio e longo prazos. Viabilizam o acesso integrado informao j disponvel sobre temas relevantes para o desenvolvimento, assim como apontam a necessidade de gerao de novas informaes. Ser-vem para identifi car variaes, comportamentos, processos e tendncias; estabelecer comparaes entre pases e entre regies dentro do Brasil; indicar necessidades e prioridades para a formulao, monitoramento e avaliao de

    1 Ver a publicao World conservation strategy: living resourse conservation for sustainable development (1980), elaborada pela International Union for Conservation of Nature and Natural Resources - IUCN, com a cooperao do Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, World Wildlife Fund - WWF, Food and Agriculture Organization - FAO e United Nations Educacional, Scientifi c and Cultural Organization - Unesco.

    2 Publicado em Portugus com o ttulo Nosso futuro comum (1988, p. 46).

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Introduo

    polticas; e enfi m, por sua capacidade de sntese, so capazes de facilitar o entendimento ao crescente pblico envolvido com o tema.

    Por tratar velhos problemas atravs de uma nova abordagem, os Indi-cadores de Desenvolvimento Sustentvel congregam estatsticas e indica-dores j consagrados e amplamente utilizados, e indicadores integrados por informaes apenas recentemente associadas ao tema do desenvolvimento, portadores de novos contedos, ilustradores de novos desafi os.

    A conquista do desenvolvimento sustentvel, atualmente uma aspirao de abrangncia global, toma feies concretas em cada pas: nasce de suas peculiaridades e responde aos problemas e oportunidades de cada nao. A escolha dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentvel refl ete as situaes e especifi cidades de cada pas, apontando ao mesmo tempo para a necessidade de produo regular de estatsticas sobre os temas abordados.

    O trabalho de construo de Indicadores de Desenvolvimento Sustentvel do Brasil inspirado no movimento internacional liderado pela Comisso para o Desenvolvimento Sustentvel CDS, das Naes Unidas (Commission on Sustainable Development CSD), que reuniu ao longo da dcada passada go-vernos nacionais, instituies acadmicas, organizaes no-governamentais, organizaes do sistema das Naes Unidas e especialistas de todo o mundo. Este movimento, defl agrado a partir de 1992, ps em marcha um programa de trabalho composto por diversos estudos e intercmbios de informaes, para concretizar as disposies dos captulos 8 e 40 da Agenda 21 que tratam da relao entre meio ambiente, desenvolvimento sustentvel e informaes para a tomada de decises. Em 1996, a CDS publicou o documento Indicators of sustainable development: framework and methodologies, conhecido como Livro Azul. Este documento apresentou um conjunto de 134 indicadores, posteriormente reduzidos em uma lista de 57 indicadores apresentada no ano 2000 e consolidada como recomendao da CDS, em 2001, com a divulgao das fi chas metodolgicas e diretrizes para sua utilizao3. O projeto do IBGE toma como referncia as recomendaes de 2001, adaptando seu contedo s particularidades brasileiras. No caso brasileiro, ao desafi o de construir in-dicadores capazes de caracterizar e subsidiar o processo de desenvolvimento sustentvel em nvel nacional, acresce-se a exigncia de expressar a diversi-dade caracterstica do Pas.

    O conjunto de indicadores selecionados representa uma mostra de in-formaes disponibilizadas pelo IBGE e por outras instituies, que possuem uma base estatstica slida, e cuja reunio est dirigida a subsidiar o debate sobre o desenvolvimento e as caractersticas da sustentabilidade em nosso Pas. Longe de pretender exaurir o tema, deseja estimular a emergncia de novas demandas, a identifi cao de novos parceiros na produo de infor-maes e a construo de novas abordagens que subsidiem a conquista do desenvolvimento sustentvel.

    O IBGE dispe de numerosas informaes estatsticas, que permitiriam a construo de muitos indicadores relevantes e ampliariam as possibilida-des de avaliao do desenvolvimento sustentvel, especialmente no que diz

    3 A lista de 57 indicadores de desenvolvimento sustentvel, consagrada no International Expert Meeting on Information for Decision - Making and Participation, de 2000, realizado no Canad (INDICATORS..., 2002), est consolidada como The CSD theme framework from 2001, disponvel em: http://www.un.org/esa/sustdev/natlinfo/indicators/isdms2001/table_4.htm.

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Introduo

    respeito s questes econmica e social. Entretanto, a concepo norteadora do trabalho a de limitar-se a um conjunto de indicadores capazes de expres-sar as diferentes facetas da abordagem de sustentabilidade da forma mais concisa possvel.

    Na edio de 2008, o leitor encontra 60 indicadores que em sua maior parte correspondem aos indicadores apresentados na edio de 2004. Poucos foram acrescentados e poucos no puderam ser atualizados4, mas todos foram revistos, incluindo seus textos explicativos.

    Os indicadores esto organizados em fi chas. Como padro geral, elas contm a defi nio do indicador, a descrio de sua construo e as fontes utilizadas, justifi cativa e vnculo com desenvolvimento sustentvel, eventuais comentrios metodolgicos ou auxiliares interpretao das informaes prestadas, alm de grfi cos, tabelas, mapas ilustrativos e lista de indicadores relacionados.

    Quase a totalidade dos cartogramas que compem a publicao utiliza como base cartogrfi ca o Mapa da Srie Brasil Geogrfi co produzido pela Coordenao de Cartografi a da Diretoria de Geocincias do IBGE, na escala de 1: 25.000.000, na projeo Policnica (Latitude origem 0o e Longitude origem 54o WGr), com seleo de feies, representando os principais rios, as capitais das Unidades da Federao e as capitais dos pases.

    Como regra geral, so apresentados dados que expressam a evoluo recente do indicador para o Pas como um todo, na maioria dos casos a partir do ano 1992, e sua diferenciao no Territrio Nacional, segundo a informao mais recente, privilegiando a agregao territorial das Unidades da Federao. importante enfatizar que esta escolha no exclui a possibilidade de constru-o da mesma informao em agregaes territoriais mais detalhadas para muitos dos indicadores apresentados, tanto a partir da ampla base de dados oferecida pelo IBGE aos seus usurios como pelas bases de informaes das instituies parceiras.

    Alguns indicadores, por sua natureza, so desagregados segundo a si-tuao ou localizao do domiclio, situado em zona rural ou urbana e, neste caso, alguns cuidados adicionais devem ser levados em conta pelos analistas. A comparao dos resultados da PNAD da dcada atual com os das anteriores deve levar em conta que a classifi cao das reas urbanas e rurais feita de acordo com a legislao vigente por ocasio dos Censos Demogrfi cos. Por-tanto, ainda que a legislao tenha alterado a classifi cao de determinadas reas no perodo intercensitrio, a defi nio estabelecida por ocasio do Censo Demogrfi co 1991 foi mantida para as pesquisas da PNAD realizadas de 1992 a 1999 e, tambm, a classifi cao vigente por ocasio do Censo Demogrfi co 2000 permanecer para as pesquisas da PNAD desta dcada. Conseqente-mente, as estatsticas por situao urbana e rural no captam integralmente a sua evoluo, sendo que as diferenas se intensifi cam medida que os re-sultados obtidos se afastam do ano de realizao do Censo Demogrfi co que serviu de marco para a classifi cao da situao do domiclio.

    4 Correspondem a indicadores cuja informao mais relevante levantada com periodicidade maior ou quando uma nova apurao ainda no se encontrava concluda, mas que so considerados fundamentais para uma apreciao mais completa do desenvolvimento sustentvel. Foi o caso da populao residente em reas costeiras, taxa de crescimento da populao, coleta seletiva e tratamento de esgoto.

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Introduo

    Na tabela a seguir, visualiza-se a variao brusca ocorrida de 1999 a 2001, decorrente da atualizao da base geogrfi ca, considerando a situao urbana/rural vigente por ocasio do Censo Demogrfi co 2000.

    Tabela 1 - Distribuio dos domiclios particulares permanentes,segundo a situao do domiclio - 1992/2003

    Brasil

    Situao dodomiclio

    Distribuio dos domiclios particulares permanentes (%)

    1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003

    Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

    Urbana 79,8 80,4 80,8 81,2 81,1 81,2 81,4 85,2 85,6 85,7

    Rural 20,2 19,6 19,2 18,8 18,9 18,8 18,6 14,8 14,4 14,3

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios.

    O efeito dessa limitao da classifi cao urbana/rural da PNAD se faz sentir de forma mais evidente em alguns indicadores, especialmente quando resulta em mudana de sentido na evoluo ao se comparar os resultados da ltima pesquisa de uma dcada com o primeiro da dcada seguinte.

    A apresentao dos indicadores segue o marco ordenador proposto pela Comisso de Desenvolvimento Sustentvel - CDS, das Naes Unidas, que os organiza em quatro dimenses: Ambiental, Social, Econmica e Institucional.

    A dimenso ambiental dos indicadores de desenvolvimento sustentvel diz respeito ao uso dos recursos naturais e degradao ambiental, e est relacionada aos objetivos de preservao e conservao do meio ambiente, considerados fundamentais ao benefcio das geraes futuras. Estas questes aparecem organizadas nos temas atmosfera; terra; gua doce; oceanos, mares e reas costeiras; biodiversidade e saneamento.

    O tema saneamento foi adicionado lista original da CDS e rene os indicadores relacionados ao abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, coleta e destino de lixo, os quais igualmente expressam presses sobre os recursos naturais e envolvem questes pertinentes poltica ambiental, alm de terem forte infl uncia na sade e na qualidade de vida da populao. O tema saneamento um bom exemplo da interpenetrao das dimenses quanto se toma com paradigma o Desenvolvimento Sustentvel, cabendo seu enquadramento e anlise tambm nas dimenses social, econmica e institucional.

    Os temas ambientais so mais recentes e no contam com uma larga tradio de produo de estatsticas. Isto resulta numa menor disponibilida-de de informaes para a construo dos indicadores requeridos para uma abordagem mais completa. Nesta edio, alm da atualizao dos indicadores publicados em 2004, foi incorporado o indicador sobre a emisso de gases do efeito estufa, uma vez que foi divulgado pelo governo brasileiro o Inventrio Brasileiro das Emisses Antrpicas por Fontes e Remoes, por Sumidouros de Gases Efeito Estufa no Controlados pelo Protocolo de Montreal, totali-zando, assim, 23 indicadores ambientais. Permanecem, entretanto, algumas lacunas importantes entre as quais destacam-se o uso da gua, a eroso e a perda de solo.

    A dimenso social dos indicadores de desenvolvimento sustentvel cor-responde, especialmente, aos objetivos ligados satisfao das necessidades

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Introduo

    humanas, melhoria da qualidade de vida e justia social. Os indicadores inclu-dos nesta dimenso abrangem os temas populao; trabalho e rendimento; sade; educao; habitao e segurana, e procuram retratar o nvel educa-cional, a distribuio da renda, as questes ligadas eqidade e s condies de vida da populao, apontando o sentido de sua evoluo recente.

    A questo da eqidade, na atual edio, segue a deciso adotada em 2004 sendo contemplada em indicadores de vrios temas que, com a fi nalidade de explicitar as desigualdades, so desagregados segundo sexo e cor ou raa. As desigualdades regionais, outra importante componente na busca de um desenvolvimento mais equnime, so retratadas na maioria dos cartogramas apresentados.

    A dimenso econmica dos indicadores de desenvolvimento sustentvel trata do desempenho macroeconmico e fi nanceiro do Pas e dos impactos no consumo de recursos materiais, na produo e gerenciamento de resduos e uso de energia. a dimenso que se ocupa da efi cincia dos processos produtivos e com as alteraes nas estruturas de consumo orientadas a uma reproduo econmica sustentvel a longo prazo.

    Os diferentes aspectos da dimenso econmica do desenvolvimento sustentvel so organizados nos temas quadro econmico e padres de pro-duo e consumo.

    A dimenso institucional diz respeito orientao poltica, capacidade e esforo despendido por governos e pela sociedade na implementao das mudanas requeridas para uma efetiva implementao do desenvolvimento sustentvel. Deve-se mencionar que esta dimenso aborda temas de difcil conceituao e mensurao, carecendo de mais estudos para o seu aprimo-ramento. Temas como a organizao da sociedade civil e sua participao na formulao e implementao de polticas ainda no foram adequadamente equacionados.

    Esta dimenso desdobrada nos temas Quadro Institucional e Capacida-de Institucional e apresenta cinco indicadores. Ressalte-se que neste ltimo tema que fi gura o indicador que sintetiza o investimento em cincia e novas tecnologias de processos e produtos e o indicador que expressa especifi ca-mente a atuao do Poder Pblico na proteo do ambiente, elementos chaves na busca de alternativas que conduzam ao desenvolvimento sustentvel.

    A inovao de uma publicao como esta apresentao conjunta dos indicadores, possibilitando sua anlise conjunta. Neste sentido, a exemplo da edio de 2004, a presente publicao inclui uma matriz de relacionamentos que ilustra as ligaes existentes entre os diferentes indicadores e pode ser utilizada como um de guia de leitura. No h dvida que possvel encontrar nexos de relacionamento associando quase todos os indicadores apresen-tados. Os relacionamentos apontados, entretanto, se restringem s relaes mais diretas. Muitas j so bastante estabelecidas e tm referncia em estu-dos especfi cos, outras so indicaes de carter terico, derivadas apenas de uma apreciao qualitativa. Espera-se, com essa informao, favorecer uma leitura e refl exo mais sistmicas, assim como sugerir estudos, anlises ou elaborao polticas que integrem os diferentes aspectos e dimenses do desenvolvimento sustentvel.

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Introduo

    O Resumo grfi co, ao fi nal da publicao, constitui outro recurso que objetiva facilitar uma viso de conjunto dos indicadores. Rene os grfi cos que melhor sintetizam cada indicador e os justapem na mesma seqncia de sua apresentao.

    Finalmente, registre-se que para a produo dos Indicadores de Desen-volvimento Sustentvel foi fundamental a colaborao direta, com o envio de informaes, ou indireta, com a disponibilizao de dados, das seguintes instituies:

    Agncia Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos CPRH (PE)Agncia Nacional de Telecomunicaes ANATELAssociao Brasileira da Indstria do PET ABIPET Associao Brasileira de Embalagem de Ao ABEAOAssociao Brasileira de Papel e Celulose BRACELPAAssociao Brasileira do Alumnio ABALAssociao Nacional para Difuso de Adubos ANDA Associao Tcnica Brasileira de Indstrias Automticas de Vidro ABIVIDROBanco Central do BrasilCentro Nacional de Epidemiologia Centro de Pesquisa e Gesto de Recursos Pesqueiros do Litoral Nordeste CEPENECentro de Recursos Ambientais - CRA (BA)Comisso Nacional de Energia Nuclear CNENCompanhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB (SP)Companhia Siderrgica Nacional CSNCompromisso Empresarial para Reciclagem - CEMPRE Delegacia de Proteo ao Meio Ambiente do Rio de JaneiroDepartamento de Informtica do SUS - DATASUS Departamento Nacional de Produo Mineral - DNPM Departamento Municipal de gua e Esgotos - DMAE (Porto Alegre - RS)Eletrobrs Termonuclear S.A. ELETRONUCLEAREmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria EMBRAPAEmpresa de Proteo Ambiental CETREL S.A. (BA)Fundao Estadual de Engenharia de Meio Ambiente FEEMA (RJ)Fundao Estadual do Meio Ambiente FEAM (MG) Fundao Estadual de Proteo Ambiental Henrique Lus Roessler FEPAM (RS)Fundao do Meio Ambiente de Santa Catarina - FATMAFundao Nacional do ndio FUNAIFundao Nacional de Sade Fundao Oswaldo Cruz FIOCRUZFundao S.O.S. Mata AtlnticaInstituto Ambiental do Paran IAP Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis IBAMA Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos IEMA (ES)Instituto Mineiro de Gesto das guas IGAM

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Introduo

    Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira - INEP Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Instituto Oceanogrfi co da Universidade de So Paulo (IO - USP) Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento Ministrio da Cincia e Tecnologia Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior Ministrio da Educao Ministrio do Meio AmbienteMinistrio de Minas e Energia Ministrio das Relaes Exteriores Ministrio da SadeNcleo de Oznio do Ministrio do Meio Ambiente Rede Nacional de Combate ao Trfi co de Animais Silvestres RENCTASSecretaria de Comrcio Exterior SECEX (Sistema Alice WEB)Secretaria da Coordenao e Planejamento do Rio Grande do Sul Secretaria de Estado de Meio Ambiente e de Recursos Hdricos SEAMA (ES) Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hdricos do Distrito Federal SEMARHSecretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul Secretaria Municipal de Meio Ambiente SEMMAM (Vitria ES)Secretaria de Vigilncia em Sade Sindicato Nacional da Indstria de Produtos para Defesa Agrcola SINDAGUniversidade Federal do Rio de Janeiro UFRJUniversidade Federal do Rio Grande do Sul UFRSWorld Wildlife Fund WWF

  • Atmosfera

    1 Emisses de origem antrpica dos gases associados ao efeito estufa

    Apresenta a estimativa das emisses de origem antrpica l-quidas (emisses menos remoes) dos principais gases causadores do efeito estufa, por setor de atividade responsvel pela emisso.

    Descrio As variveis utilizadas neste indicador so as quantidades

    lquidas estimadas dos gases responsveis pelo efeito estufa, produzidas por atividades humanas. A metodologia usada para o clculo das estimativas foi baseada na Conveno-Quadro das Naes Unidas sobre Mudana do Clima (Intergovern-mental Panel on Climate Change - IPCC), criada em New York em 1988, e abrangeu os seguintes gases: dixido de carbono (CO2), metano (CH4), xido nitroso (N2O), hidrofl uorcarbonos (HFC), perfl uorcarbonos (PFC - CF4 e C2F6), hexafl uoreto de en-xofre (SF6), xidos de nitrognio (NOx), monxido de carbono (CO) e outros compostos orgnicos volteis no-metnicos (NMVOCs). Os pases signatrios da Conveno-Quadro das Naes Unidas sobre Mudana do Clima, como o Brasil, se propem a realizar, periodicamente, o inventrio das emis-ses de gases de efeito estufa no-controlados pelo Protocolo

    Dimenso ambiental

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Atmosfera

    de Montreal (ver indicador Consumo industrial de substncias destruidoras da camada de oznio), adotado em 1987.

    Para cada um dos gases foram estimadas, para os anos 1990 e 1994, as emisses e remoes da atmosfera oriundas dos seguintes setores de atividade: produo de energia, processos industriais, uso de solventes e outros produtos, agropecuria, mudana no uso da terra e fl orestas, e tratamento de resduos. A unidade de medida utilizada o gigagrama (1 Gg = 1 000 toneladas).

    As informaes utilizadas para a elaborao deste indicador foram produ-zidas pelo Ministrio da Cincia e Tecnologia MCT, e encontram-se disponveis na publicao Comunicao nacional inicial do Brasil Conveno-Quadro das Naes Unidas sobre Mudana do Clima, divulgada em 2004.

    Justifi cativaAlguns dos gases presentes naturalmente na atmosfera, entre eles o

    vapor dgua, o dixido de carbono (CO2) e o metano (CH4), so chamados de gases de efeito estufa porque so capazes de reter na atmosfera, por al-gum tempo, o calor irradiado pela superfcie do planeta. Sem esses gases, a radiao de comprimento de onda longo (calor - radiao infravermelha) se dissiparia mais rapidamente da atmosfera para o espao, e nosso planeta seria, em mdia, cerca de 30C mais frio. Com eles, parte do calor irradiado pela superfcie terrestre fi ca preso na atmosfera, mantendo a temperatura em nveis timos para a existncia da maior parte da vida no planeta. A tem-peratura mdia da Terra de 15C, sem o efeito estufa seria de -15C. O efeito estufa , portanto, um fenmeno natural, sendo fundamental manuteno do clima e da vida na Terra.

    H, entretanto, claros sinais de que as atividades humanas esto au-mentando rapidamente a concentrao dos gases de efeito estufa naturais (CO2, H2O, CH4, etc.), alm de acrescentarem atmosfera outros gases de efeito estufa antes inexistentes (CFC, PFC, SF6, etc.). Com isto, a Terra est fi cando mais quente muito rapidamente. As ltimas dcadas do Sculo XX tiveram as mais altas temperaturas mdias do ltimo milnio, havendo claros indcios de intensifi cao das variaes climticas e da ocorrncia de eventos extremos (secas, enchentes, furaces, etc.).

    A rpida elevao das temperaturas no planeta pode levar a srios transtornos climticos e ambientais, com intensifi cao de secas, enchentes, furaces e inundaes, que causaro extino de espcies (perda de bio-diversidade), perdas agrcolas (aumento da fome), subida do nvel do mar (alagamento de reas costeiras), difuso de doenas (entre as quais clera, malria, febre amarela e dengue), etc. Estas mudanas traro srios prejuzos materiais (econmicos) e humanos, com o deslocamento forado de milhes de pessoas, a expanso da fome e o aumento da mortalidade.

    Por tudo isto, existe, atualmente, uma grande preocupao mundial com o monitoramento dos gases de efeito estufa e a quantifi cao de sua emisso para a atmosfera. Nesse sentido, o IPCC desenvolveu uma meto-dologia de estimativa destas emisses com base em fatores de emisso. No Brasil, houve necessidade de adequaes na metodologia, para atender s peculiaridades do Pas.

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Dimenso ambiental - Atmosfera

    ComentriosA maior parte dos especialistas considera a elevao dos teores de CO2 na

    atmosfera como a grande responsvel pela intensifi cao do efeito estufa ou, pelo menos, por disparar este processo. Esta elevao atribuda, em termos histricos, principalmente queima de combustveis fsseis (carvo, petrleo e gs natural) para gerao de energia, e secundariamente destruio da vegetao natural, especialmente das fl orestas. Desde o incio da Revoluo Industrial (meados do Sculo XVIII) at os dias de hoje, os teores de CO2 na atmosfera aumentaram de 280 ppm (partes por milho) para 370 ppm.

    Entre os gases de efeito estufa, o potencial de elevao da temperatura na atmosfera varia bastante, com o HFC-23 sendo mais de 10 000 vezes mais potente que o CO2, e o N2O mais de 300 vezes. O CH4 tem potencial mais de 20 vezes superior ao do CO2 na intensifi cao do efeito estufa. O carter mais crtico do CO2 neste processo se deve s quantidades envolvidas deste gs, e no sua capacidade absoluta de reter calor na atmosfera.

    Alm da gerao de energia e do desmatamento, outras atividades hu-manas tambm so importantes na emisso de gases de efeito estufa para a atmosfera: processos industriais, agricultura (uso de fertilizantes nitrogenados e de calcrio, perdas de matria orgnica do solo, emisso de metano em cultivos de arroz inundado) e tratamento de resduos (emisses de metano e N2O).

    No caso do Brasil, a principal fonte de emisso de CO2 a destruio da vegetao natural, com destaque para o desmatamento na Amaznia e as queimadas no cerrado, englobadas na atividade mudana no uso da terra e fl orestas. Esta atividade responde por mais de 75% das emisses brasileiras de CO2, sendo a responsvel por colocar o Brasil entre os dez maiores emissores de gases de efeito estufa para a atmosfera. Com uma matriz energtica com forte participao de gerao hidrulica (hidreltricas) e com uso de biomassa (lenha, biocombustveis), o setor de produo de energia no Brasil contribui pouco para as emisses de gases de efeito estufa do Pas - o oposto do que ocorre no resto do mundo, especialmente nos pases mais industrializados.

    Apesar da gravidade das conseqncias que a elevao da temperatura da Terra pode acarretar, no h consenso entre os pases do mundo sobre como dividir o nus da reduo na emisso de gases de efeito estufa entre pases desenvolvidos (ricos), emergentes e pobres. Por conta disto, boa parte dos pases ricos, entre eles os Estados Unidos, maiores emissores de gases de efeito estufa, Austrlia e outros, no assinaram o Protocolo de Kioto, esta-belecido em 1997, que prope a reduo compulsria das emisses de gases de efeito estufa para os pases industrializados e incentivos a esta reduo para pases emergentes e pobres.

    Indicadores relacionados02 - Consumo industrial de substncias destruidoras da camada de

    oznio04 - Uso de fertilizantes06 - Terras em uso agrossilvipastoril07 - Queimadas e incndios fl orestais

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Atmosfera

    08 - Desfl orestamento na Amaznia Legal09 - rea remanescente e desfl orestamento na Mata Atlntica e nas

    formaes vegetais litorneas14 - Populao residente em reas costeiras15 - Espcies extintas e ameaadas de extino20 - Destinao fi nal do lixo23 - Tratamento de esgoto 24 - Taxa de crescimento da populao36 - Doenas relacionadas ao saneamento ambiental inadequado47 - Consumo de energia per capita48 - Intensidade energtica49 - Participao de fontes renovveis na oferta de energia 52 - Reciclagem54 - Rejeitos radioativos: gerao e armazenamento 55 - Ratifi cao de acordos globais57 - Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento P&D58 - Gasto pblico com proteo ao meio ambiente

    200 000

    400 000

    600 000

    800 000

    1 000 000

    1 200 000

    1990 1994

    Gg

    Mudana no uso da terra e florestas

    Energia

    Processos industriaisUso de solventes eoutros produtos

    Agropecuria Tratamento de resduos

    Grfico 1 - Estimativas das emisses de origem antrpica de gs carbnico (CO), segundo os setores de emisso

    Brasil - 1990/1994

    Fonte: Brasil. Ministrio da Cincia e Tecnologia. Coordenao Geral de Mudanas Globais do Clima. Comunicao nacional inicial do Brasil Conveno-Quadro das Naes Unidas sobre Mudana do Clima. Braslia, DF, 2004. Disponvel em: . Acesso em: set. 2007.

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Dimenso ambiental - Atmosfera

    5 000

    10 000

    15 000

    20 000

    25 000

    30 000

    35 000

    1990

    CH

    4

    1994

    CH

    4

    1990

    NO

    X

    1994

    NO

    X

    1990 CO

    1994 CO

    1990

    NM

    VO

    C

    1994

    NM

    VO

    C

    1990

    N2O

    1994

    N2O

    Gg

    0

    0,05

    0,10

    0,15

    0,20

    0,25

    0,30

    0,35

    1990

    HFC

    -23

    1994

    HFC

    -23

    1990

    HFC

    -134

    a

    1994

    HFC

    -134

    a

    1990

    CF 4

    1994

    CF 4

    1990

    C2F

    6

    1994

    C2F

    6

    1990

    SF 6

    1994

    SF 6

    Gg

    Mudana no uso da terra e florestas

    Energia

    Processos IndustriaisUso de solventes eoutros produtos

    Agropecuria Tratamento de resduos

    Fonte: Brasil. Ministrio da Cincia e Tecnologia. Coordenao Geral de Mudanas Globais do Clima. Comunicao nacional inicial do Brasil Conveno-Quadro das Naes Unidas sobre Mudana do Clima. Braslia, DF, 2004. Disponvel em: . Acesso em: set. 2007.

    Grfico 2 - Estimativas das emisses de gases de efeito estufa de origem antrpica, segundo o tipo de gs e os setores de

    emisso - Brasil - 1990/1994

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Atmosfera

    CO2 CH4 N2O HFC-23 HFC-134a CF4

    1990 978 583 12 299 490 0,120 ... 0,290

    1994 1 029 706 13 173 550 0,157 0,125 0,345

    1990 203 353 439 8 ... ... ...

    1994 236 505 401 9 ... ... ...

    1990 16 949 3 8 0,120 ... 0,290

    1994 16 870 3 14 0,157 0,125 0,345

    1990 ... ... ... ... ... ...

    1994 ... ... ... ... ... ...

    1990 ... 9 506 451 ... ... ...

    1994 ... 10 161 503 ... ... ...

    1990 758 281 1 615 11 ... ... ...

    1994 776 331 1 805 12 ... ... ...

    1990 ... 737 12 ... ... ...

    1994 ... 803 12 ... ... ...

    Ano

    Uso de solventes e outros produtos

    Agropecuria

    Mudana no uso da terra e florestas

    Tratamento de resduos

    Tabela 1 - Estimativas das emisses de gases de efeito estufa de

    Total

    Produo de energia

    Processos industriais

    origem antrpica, por tipo de gs, segundo os setores de emisso - Brasil - 1990/1994

    Tipo de gs

    Estimativas das emisses de gases de efeito estufa de origem antrpica(Gg = 1 000t)

    Setoresde emisso

    Gases

    C2F6 SF6 NOX CO NMVOC

    1990 0,029 0,002 2 076 30 921 2 595

    1994 0,035 0,002 2 300 31 360 2 474

    1990 ... ... 1 448 13 880 1 892

    1994 ... ... 1 601 12 266 1 596

    1990 0,029 0,002 8 367 347

    1994 0,035 0,002 11 510 358

    1990 ... ... ... ... 357

    1994 ... ... ... ... 521

    1990 ... ... 219 2 542 ...

    1994 ... ... 239 2 787 ...

    1990 ... ... 401 14 132 ...

    1994 ... ... 449 15 797 ...

    1990 ... ... ... ... ...

    1994 ... ... ... ... ...

    Fonte: Brasil. Ministrio da Cincia e Tecnologia. Coordenao Geral de Mudanas Globais do Clima. Comunicao na-cional inicial do Brasil Conveno-Quadro das Naes Unidas sobre Mudana do Clima. Braslia, DF, 2004. Disponvelem: . Acesso em: set. 2007.

    Mudana no uso da terra e florestas

    Tratamento de resduos

    Estimativas das emisses de gases de efeito estufa de origem antrpica(Gg = 1 000t)

    Ano

    Tipo de gs

    Total

    Produo de energia

    Processos industriais

    Uso de solventes e outros produtos

    Agropecuria

    Gases

    Setoresde emisso

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Dimenso ambiental - Atmosfera

    2 Consumo industrial de substncias destruidoras da camada de oznio

    Expressa o consumo industrial anual de substncias destruidoras da camada de oznio (SDO), constantes nos anexos do Protocolo de Montreal (1987).

    DescrioAs variveis utilizadas neste indicador so as quantidades das substn-

    cias destruidoras da camada de oznio (O3), descritas nos Anexos A, B, C e E do Protocolo de Montreal, discriminadas segundo os tipos de compostos qu-micos atuantes (clorofl uorcabonos - CFCs, cido tricloroactico - TCA, HALONs, tetracloreto de carbono - CTC, hidroclorofl uorocarbonos - HCFCs, brometo de metila, entre outros). O consumo envolve a produo nacional, acrescida das importaes e deduzida das exportaes das substncias em questo.

    Os setores industriais que tradicionalmente mais consomem SDO so a produo de espumas e a refrigerao, respondendo, em conjunto, por mais de 2/3 do consumo total. Com menor participao no consumo de SDO esto a produo de agentes de processo, de aerossis, de solventes e de extintores de incndio.

    A unidade de medida utilizada a tonelada de potencial de destruio do oznio (PDO). Usa-se como referncia o fator de converso 1 para o CFC-11 e o CFC-12 (1t PDO = 1t de CFC-11 ou de CFC-12).

    O potencial de destruio da camada de O3 de cada substncia calcu-lado a partir de modelos matemticos que levam em conta fatores, tais como: a estabilidade do produto, o ritmo de difuso na atmosfera, a quantidade de tomos com capacidade para destruir o oznio por molcula, e o efeito da luz ultravioleta e de outras radiaes nas molculas.

    As informaes utilizadas para a elaborao deste indicador foram pro-duzidas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Reno-vveis - IBAMA e disponibilizadas pelo Ministrio do Meio Ambiente - MMA, no Ncleo de Oznio, que coordena as aes para a proteo da camada de oznio no Brasil.

    Justifi cativaA camada de O3 fundamental manuteno da vida na Terra, pois absorve

    a maior parte da radiao ultravioleta B (UV-B) que chega ao planeta. Os raios UV-B so altamente nocivos aos seres vivos, podendo causar mutaes, cnce-res e, em doses mais altas, a morte dos organismos. Para o homem, alm dos efeitos citados anteriormente, a radiao UV-B pode causar, tambm, catarata e diminuio da resistncia imunolgica. Portanto, este indicador, ao acompanhar a evoluo do consumo das substncias destruidoras da camada de O3, avalia, tambm, riscos futuros sade e qualidade de vida humana.

    A eliminao do consumo das substncias destruidoras da camada de oznio e sua substituio por outras no-agressivas ao meio ambiente poder conduzir reconstituio da camada de oznio.

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Atmosfera

    ComentriosO Protocolo de Montreal prope a reduo do consumo de substncias

    destruidoras da camada de O3 at sua eliminao ou sua substituio por compostos no-danosos referida camada. At o momento, no foram en-contrados compostos substitutos dos CFCs completamente incuos camada de O3 e que sejam, ao mesmo tempo, inofensivos aos seres vivos, estveis, sem cheiro, no-infl amveis, no-corrosivos, sem cloro, e de baixo custo. Os HCFCs, cujo consumo vem aumentando com o tempo, so substitutos usuais dos CFCs, apresentando fatores de converso para PDO muito baixos. Nos compostos substitutos ideais, o fator de converso ser igual a zero. Entre os compostos mais promissores para substituir os CFCs esto alguns compostos fl uorados e hidrocarbonetos.

    O Brasil vem reduzindo aceleradamente o consumo de substncias destruidoras da camada de O3, superando, inclusive, as metas estabelecidas para o Pas no Protocolo de Montreal. Observa-se, especialmente a partir do fi nal dos anos 1990, uma forte reduo no consumo de HALONs, CTC, CFCs e brometo de metila, compostos com maior potencial de dano camada de O3. Paralelamente a esta reduo, h um crescimento limitado do consumo dos compostos alternativos menos danosos (HCFCs e outros) a esta camada.

    Na verdade, no h solues fceis. Por exemplo, os HCFCs (e seus sub-produtos, os HFCs - hidrofl uorcarbonos), que por seu baixo potencial de dano camada de O3 vm sendo usados como substitutos dos CFCs, so extrema-mente potentes na induo do aquecimento da Terra, o chamado efeito estufa (EE). Alguns destes compostos tm potencial mais de 10 000 vezes maior que o CO2, considerado o principal responsvel pelo aquecimento global, e na intensifi cao do EE. Assim, o uso crescente dos HCFCs minimiza a destruio da camada de O3 mas agrava o aquecimento do planeta.

    Quanto aos setores da economia usurios destas substncias, em todos eles tm havido reduo no consumo de SDO, porm, com intensidades diferentes.

    O consumo de SDO vem sendo reduzido no apenas no Brasil, mas, de forma geral, em todo o mundo. Por conta disto, embora os resultados expe-rimentais ainda no sejam totalmente conclusivos, boa parte dos cientistas acredita que o chamado buraco na camada de O3 esteja se reduzindo, ou pelo menos esteja se estabilizando, sendo esperado que, por volta do fi nal do Sculo XXI, a camada de O3 esteja completamente recuperada. Estes resul-tados mostram a efetividade da cooperao internacional na resoluo dos problemas ambientais do planeta.

    Finalizando, interessante destacar que as gravssimas conseqncias associadas destruio da camada de O3 levaram a comunidade internacional ao consenso e mobilizao sobre a necessidade de aes imediatas para deter este processo.

    Indicadores relacionados01 - Emisses de origem antrpica dos gases associados ao efeito estufa55 - Ratifi cao de acordos globais 57 - Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 58 - Gasto pblico com proteo ao meio ambiente

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Dimenso ambiental - Atmosfera

    0

    2 000

    4 000

    6 000

    8 000

    10 000

    12 000

    1992

    1993

    1994

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    Toneladas PDO

    CFC Outras Substncias (1)

    Fonte: Ministrio do Meio Ambiente, Ncleo de Oznio.Notas: 1. Dados gerados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovveis - IBAMA e disponibilizados pelo Ministrio do Meio Ambiente - MMA. 2. Tonelada PDO = tonelada de potencial de destruio da camada de oznio(1t PDO = 1t de CFC-11 ou CFC-12)(1) TCA; HALON, CTC, HCFC, Brometo de Metila e outros.

    Grfico 3 - Consumo de substncias destruidoras da camada de oznio - Brasil - 1992-2006

    Substncias destruidorasda camada de oznio

    Fatoresde converso

    Substncias destruidorasda camada de oznio

    Fatoresde converso

    HALON-1301 10,000 Brometo de metila 0,600

    HALON-1211 3,000 HCFC-141B 0,110

    CTC 1,100 TCA 0,100

    CFC-11 1,000 HCFC-225 0,070

    CFC-12 1,000 HCFC-142B 0,065

    CFC-114 1,000 HCFC-22 0,055

    CFC-211 1,000 HCFC-21 0,040

    CFC-113 0,800 HCFC-124 0,022

    CFC-115 0,600 HCFC-123 0,020

    Fonte: Ministrio do Meio Ambiente, Ncleo de Oznio.

    Nota: Tonelada PDO = tonelada de potencial de destruio da camada de oznio (1t PDO = 1t de CFC-11 ou de CFC-12).

    Tabela 2 - Fatores de converso para tonelada PDO, segundo as substncias destruidoras da camada de oznio

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Atmosfera

    1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

    Total 11 198 11 654 11 852 12 114 12 176 12 031 11 292

    CFC 9 360 9 818 10 751 10 880 10 872 9 812 9 546 CFC - 11 3 472 3 633 4 169 4 631 4 587 4 056 3 591 CFC - 12 5 617 5 999 6 405 6 125 6 190 5 715 5 901 CFC - 113 256 170 161 94 60 22 37 CFC - 114 10 11 11 20 25 9 13 CFC - 115 5 5 5 10 10 10 1 CFC - 211 - - - - - - 3TCA 750 764 623 297 144 85 -

    HALON 62 36 20 20 22 22 15

    HALON - 1211 12 6 - - 2 2 - HALON - 1301 50 30 20 20 20 20 15CTC - - - - - 958 656

    HCFC 223 235 186 250 297 397 484 HCFC - 21 - - - - - - - HCFC - 22 223 235 186 250 297 316 336 HCFC - 123 - - - - - - 1 HCFC - 124 - - - - - - 2 HCFC - 141B - - - - - 81 144 HCFC - 142B - - - - - - 1 HCFC - 225 - - - - - - -Brometo de Metila 803 801 272 667 841 757 588

    Outros - - - - - - 3

    Tabela 3 - Consumo de substncias destruidoras da camada de oznio,segundo o tipo de substncia - Brasil - 1992-2006

    Tipo desubstncia

    Consumo de substncias destruidoras da camada de oznio(toneladas PDO)

    1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    Total 13 279 11 099 7 413 3 976 4 515 3 214 2 072 1 431

    CFC 11 618 9 278 6 230 3 000 3 224 1 870 963 478 CFC - 11 3 519 3 561 2 749 67 (1) (-) 57 43 (1) (-) 16 35 CFC - 12 8 052 5 668 3 450 2 895 3 250 1 822 978 418 CFC - 113 33 29 12 8 12 - - 0 CFC - 114 9 17 19 30 19 5 1 24 CFC - 115 - - - - - - - 0 CFC - 211 5 3 - - - - - -TCA 97 - - - - - - 0

    HALON 10 - 5 20 1 9 3 2 HALON - 1211 - - 2 - - 9 3 0 HALON - 1301 10 - 3 20 1 - - 2CTC 662 767 163 - 274 222 0 0

    HCFC 469 623 757 716 766 858 846 874 HCFC - 21 - - - - - - - - HCFC - 22 326 373 350 405 410 429 433 427 HCFC - 123 5 - 1 1 1 1 - 0 HCFC - 124 2 1 1 1 1 1 - 0 HCFC - 141B 136 249 405 309 353 427 413 447 HCFC - 142B - - - - 0 0 - 0 HCFC - 225 - - - - - 0 0 0Brometo de Metila 420 431 258 239 250 255 260 77

    Outros 3 - - 1 - - - -

    Fonte: Ministrio do Meio Ambiente, Ncleo de Oznio.

    Notas: 1. Dados gerados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovveis - IBAMA e dispo-nibilizados pelo Ministrio do Meio Ambiente - MMA. 2. Tonelada PDO = tonelada de potencial de destruio da camada de oznio (1t PDO = 1t de CFC-11 ou de CFC-12).(1) Refere-se exportao de estoques remanescentes.

    Tipo desubstncia

    Consumo de substncias destruidoras da camada de oznio(toneladas PDO)

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Dimenso ambiental - Atmosfera

    3 Concentrao de poluentes no ar em reas urbanas

    Expressa a qualidade do ar e fornece uma medida da exposio da po-pulao poluio atmosfrica nas reas urbanas.

    DescrioAs variveis utilizadas neste indicador so as concentraes mdias

    e mximas observadas de poluentes e o nmero de violaes dos padres primrios do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA em um deter-minado local, no perodo de um ano.

    Padres primrios de qualidade do ar so as concentraes de poluentes que, ultrapassadas, podem afetar direta e imediatamente a sade da popula-o. Podem ser entendidos como nveis mximos tolerveis de concentrao de poluentes atmosfricos, constituindo-se em metas de controle da qualidade do ar de curto e mdio prazos. So valores de referncia defi nidos pela legis-lao pertinente que levam em considerao as emisses, as concentraes mdias e mximas permitidas, as condies e os limites de saturao de cada poluente atmosfrico, conforme o quadro a seguir.

    Quadro 1 - Padres nacionais primrios de qualidade do ar para concentraes dirias e mdias anuais

    PoluentePartculas totaisem suspenso

    (PTS)

    Partculasinalveis(PM10)

    Dixidode

    enxofre(SO2)

    Dixidode

    nitrognio(NO2)

    Monxidode

    carbono(CO) (1)

    Oznio(O3) (1)

    Tempo de amostragem /

    Mdias utilizadas24 h (2) MGA 24 h (3) MAA 24 h (3) MAA 1 h (3) MAA 8 h 1 h

    Padro primriog/m3

    240 80 150 50 365 80 320 100 10 000 160

    Fonte: Conselho Nacional de Meio Ambiente (Brasil). Resoluo n. 003, de 28 de junho de 1990. Dispe que so padres de qualidade do ar as concentraes de poluentes atmosfricos que, ultrapassadas, podero afetar a sade, a segurana e o bem-estar da populao, bem como ocasionar danos fl ora e fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Braslia, DF, 1990. Disponvel em:

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Atmosfera

    monitoramento presentes em cada regio metropolitana. Assim, para um dado poluente, a concentrao mxima anual observada no necessariamente vir sempre de uma mesma estao de monitoramento. Do mesmo modo, para cada ano, freqentemente as concentraes mximas dos diferentes poluentes so observadas em diferentes estaes de monitoramento.

    As concentraes mdias de poluentes apresentadas foram calculadas como a mdia aritmtica dos valores mdios anuais obtidos nas estaes de medio presentes em cada cidade ou regio metropolitana. Para o PTS, o valor mdio de cada estao de medio a mdia geomtrica anual, enquanto para os outros poluentes (PM10, SO2 e NO2) a mdia aritmtica anual. Assim, a concentrao mdia geral por cidade apresentada para o PTS a mdia aritmtica de mdias geomtricas, enquanto para o PM10, o SO2 e o NO2 a mdia aritmtica de mdias aritmticas.

    As informaes utilizadas para a elaborao deste indicador foram pro-duzidas pelos rgos Estaduais, Secretarias Municipais de Meio Ambiente e instituies privadas, assim discriminados:

    Belo Horizonte: Fundao Estadual do Meio Ambiente - FEAM; Curitiba: Instituto Ambiental do Paran - IAP; Distrito Federal: Secretaria de Meio Am-biente e Recursos Hdricos do Distrito Federal - SEMARH; Porto Alegre: Ar do Sul- Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar - FEPAM; Recife: Agncia Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hdricos CPRH; Rio de Janeiro: Fun-dao Estadual de Engenharia de Meio Ambiente - FEEMA; Salvador (Cama-ari): Empresa de Proteo Ambiental - CETREL S.A.; So Paulo: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB; e Vitria: Rede Automtica de Monitoramento de Qualidade do Ar da Regio da Grande Vitria - RAMQAr/IEMA e SEMMAM.

    Justifi cativaA poluio do ar nos grandes centros urbanos um dos grandes pro-

    blemas ambientais da atualidade, com implicaes graves na sade da po-pulao, especialmente em crianas, idosos e nos portadores de doenas do aparelho respiratrio, como a asma e a insufi cincia respiratria. Sob este aspecto, enquanto os valores mximos anuais destacam eventos e momentos crticos de poluio (poluio aguda), as mdias anuais mostram o esta-do comum, normal da atmosfera, evidenciando o que podemos chamar de poluio crnica. Por conta disto, os valores crticos do padro CONAMA para as concentraes mdias anuais so bem menores que aqueles para os valores dirios.

    A concentrao de poluentes no ar o resultado das emisses provenien-tes de fontes estacionrias (indstrias, incineradores, etc.) e mveis (veculos automotores) conjugadas a outros fatores, tais como: clima, geografi a, uso do solo, distribuio e tipologia das fontes, condies de emisso e disperso local dos poluentes.

    O monitoramento do ar nas reas urbanas fornece informaes siste-mticas sobre a qualidade do ambiente, subsidiando aes de fi scalizao, controle e gesto da qualidade do ar, tais como a melhoria dos transportes pblicos e a introduo de tecnologias menos poluentes.

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Dimenso ambiental - Atmosfera

    ComentriosO controle da poluio do ar realizado atravs do monitoramento dos

    poluentes mais relevantes. Entre eles, esto o NO2 e o SO2 (resultantes da queima de combustveis fsseis), o O3 (produzido fotoquimicamente pela ao da radiao solar sobre os xidos de nitrognio e os compostos orgnicos volteis liberados na combusto da gasolina, diesel e outros combustveis), o CO e o PTS (poluentes que resultam da queima incompleta de combustveis em veculos e fontes estacionrias).

    O NO2 e o SO2 so gases causadores de chuva cida, enquanto o O3 um forte oxidante, provocando irritao das mucosas e das vias respiratrias. O CO um composto altamente txico. O material particulado, especialmente aquele mais fi no (PM10), provoca e agrava doenas respiratrias, alm de ser-vir como agente transportador de gases txicos (adsorvidos superfcie das partculas) para o pulmo e, conseqentemente, para a corrente sangnea.

    Para a anlise das tabelas de dados importante observar que o moni-toramento da qualidade do ar em cada regio metropolitana diferenciado, tanto pelas metodologias usadas, equipamentos e nmero de estaes quanto pelas condies geogrfi cas e meteorolgicas locais. Desta forma, a compa-rao entre os valores apresentados pelas diferentes cidades deve ser feita com cuidado, levando-se em considerao estas ressalvas.

    Para a maior parte das regies metropolitanas, a maioria dos poluentes apresenta tendncia estacionria ou de declnio das concentraes mximas e mdias observadas com o tempo. Este resultado decorre, ao menos em parte, de programas como o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar - PRONAR e o Programa de Controle da Poluio do Ar por Veculos Au-tomotores - PROCONVE, voltados reduo das concentraes de poluentes na atmosfera nos grandes centros urbanos.

    O declnio de concentraes mais acentuado e evidente para os parti-culados (PTS e PM10), provavelmente refl exo do controle das emisses vei-culares, das mudanas tecnolgicas nos motores e da melhoria na qualidade dos combustveis. Apesar disto, os valores de concentrao anual mdia de PTS e PM10 so ainda muito elevados para algumas cidades e regies metro-politanas (Braslia, Rio de Janeiro e So Paulo).

    No caso de Braslia, os elevados valores de PTS refl etem, provavelmen-te, as condies climticas locais e a ocorrncia de queimadas no entorno de Braslia durante a estao seca.

    A mais evidente exceo tendncia de queda nas concentraes mxi-mas mostrada pelo oznio. Este poluente de difcil controle, sendo gerado na atmosfera a partir de reaes fotoqumicas entre xidos de nitrognio e compostos orgnicos volteis.

    As concentraes mximas de CO nas Regies Metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre e So Paulo foram originalmente fornecidas em ppm (partes por milho). A converso de ppm para g/m foi feita aplicando-se a seguinte equao:

    C [g / m3] =8,1314 x T K[ ]

    C x x[ ] [ ] [ppm P Pa M g / mol]

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Atmosfera

    onde:C[g/m] Concentrao em g/mC[ppm] Concentrao em ppmM[g/mol] Valor da massa molecular da substncia (MCO = 28 g/mol)T[K] Temperatura da amostra de ar em Kelvin (T = 298 K )P[Pa] Presso em Pascal (P = 1 atm = 1,0133 x 105 Pa)

    Indicadores relacionados07 - Queimadas e incndios fl orestais14 - Populao residente em reas costeiras43 - Produto Interno Bruto per capita47 - Consumo de energia per capita48 - Intensidade energtica49 - Participao de fontes renovveis na oferta de energia55 - Ratifi cao de acordos globais57 - Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento - P&D58 - Gasto pblico com proteo ao meio ambiente

    0

    1000

    2000

    3000

    4000

    1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    g/m

    -20 000

    5 000

    30 000

    55 000

    80 000g/m

    PTS PM10 SO2NO2 Oznio CO (1) (2)

    Grfico 4 - Mxima concentrao anual observada de alguns poluentes nas Regies Metropolitanas de Belo Horizonte,

    Curitiba, Distrito Federal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, So Paulo, Recife e Vitria - 1995-2006

    Fontes: Belo Horizonte (Fundao Estadual do Meio Ambiente - FEAM); Curitiba (Instituto Ambiental do Paran - IAP); Distrito Federal (Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hdricos do Distrito Federal - SEMARH); Porto Alegre (Ar do Sul - Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar - FEPAM); Rio de Janeiro (Fundao Estadual de Engenharia de Meio Ambiente-FEEMA); Regio Metropolitana de Salvador - RMS (Empresa de Proteo Ambiental - CETREL S.A.); So Paulo (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental-CETESB); Recife (Agncia Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hdricos - CPRH); Vitria (Rede Automtica de Monitoramento de Qualidade do Ar da Regio da Grande Vitria RAMQAr/ Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos - IEMA e Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMAM).(1) A concentrao de CO muito maior que a dos outros poluentes; por conta disto, esta tem como referncia o eixo da direita.(2) Para o CO no foram considerados os dados de Camaari .

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Dimenso ambiental - Atmosfera

    PM10

    050

    100150200250300350400450500

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    g/m

    Belo Horizonte

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    0

    500

    1 000

    1500

    2 000

    2 500g/m

    Grfico 5 - Mxima concentrao anual, por tipo de substncia nas Regies Metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Porto Alegre, Rio de Janeiro,

    Salvador, So Paulo, Recife e Vitria - 1995-2006

    Fontes: Belo Horizonte (Fundao Estadual do Meio Ambiente - FEAM); Curitiba (Instituto Ambiental do Paran - IAP); Distrito Federal (Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hdricos do Distrito Federal - SEMARH); Porto Alegre (Ar do Sul - Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar - FEPAM); Rio de Janeiro (Fundao Estadual de Engenharia de Meio Ambiente-FEEMA); Regio Metropolitana de Salvador - RMS (Empresa de Proteo Ambiental - CETREL S.A.); So Paulo (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB); Recife (Agncia Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hdricos - CPRH); Vitria (Rede Automtica de Monitoramento de Qualidade do Ar da Regio da Grande Vitria RAMQAr/ Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos - IEMA e Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMAM).(1) O perodo de medio das concentraes de poluentes na cidade do Recife foi de janeiro a maro para o ano de 2005 e de agosto a dezembro para o ano de 2006. (2) Houve monitoramento somente nos municpios vizinhos ao Plo Industrial de Camaari.(3) Para o ano de 2002, a mxima registrada inicialmente em ppm (8,61 ppm) no ultrapassou o padro primrio (9 ppm); por isso, mesmo que a converso para g/m tenha produzido um valor (10.081 g/m) acima do padro, no foi considerado violao do limite de 10.000 g/m.

    NO2

    Oznio (O3)

    0100200300400500600700800

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    g/m

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    CO

    010 00020 00030 00040 00050 00060 00070 00080 000

    g/m

    CuritibaRio de JaneiroSo PauloRecife (1)

    Porto AlegreSalvador (Camaari) (2)VitriaPadro CONAMA

    CuritibaRio de JaneiroSo PauloRecife (1)

    Belo HorizontePorto AlegreSalvador (Camaari) (2)VitriaPadro CONAMA

    CuritibaRio de JaneiroSo PauloRecife (1)

    Belo HorizontePorto AlegreSalvador (Camaari) (2)VitriaPadro CONAMA

    CuritibaRio de JaneiroSo PauloRecife (1)

    Belo HorizontePorto Alegre (3)Salvador (Camaari) (2)VitriaPadro CONAMA

    PTS

    0100200300400500600700800900

    1 000

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    g/m

    CuritibaPorto AlegreSo PauloRecife (1)

    Distrito FederalRio de JaneiroVitriaPadro CONAMA

    0

    250

    500

    750

    1 000

    1 250

    1 500

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    g/mSO2

    Belo HorizonteDistrito FederalRio de JaneiroSo PauloRecife (1)

    CuritibaPorto AlegreSalvador (Camaari) (2)VitriaPadro CONAMA

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Atmosfera

    Grfico 6 - Concentrao mdia anual, por tipo de substncia nas Regies Metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, So

    Paulo, Recife e Vitria - 1995-2006

    Fontes: Belo Horizonte (Fundao Estadual do Meio Ambiente - FEAM); Curitiba (Instituto Ambiental do Paran - IAP); Distrito Federal (Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hdricos do Distrito Federal - SEMARH); Porto Alegre (Ar do Sul - Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar - FEPAM); Rio de Janeiro (Fundao Estadual de Engenharia de Meio Ambiente - FEEMA); Regio Metropolitana de Salvador - RMS (Empresa de Proteo Ambiental - CETREL S.A.); So Paulo (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB); Recife (Agncia Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hdricos - CPRH); Vitria (Rede Automtica de Monitoramento de Qualidade do Ar da Regio da Grande Vitria - RAMQAr/Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos - IEMA e Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMAM).(1) O perodo de medio das concentraes de poluentes na cidade do Recife foi de janeiro a maro para o ano de 2005 e de agosto a dezembro para o ano de 2006. (2) As estaes de monitoramento de qualidade do ar no Distrito Federal funcionaram de junho a dezembro. (3) Houve monitoramento somente nos municpios vizinhos ao Plo Industrial de Camaari.

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    NO2

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    Belo Horizonte CuritibaPorto Alegre Rio de JaneiroSalvador (Camaari) (3) So PauloVitria Recife (1)Padro CONAMA

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    SO2

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    Belo Horizonte

    CuritibaDistrito Federal (2)Rio de JaneiroSalvador (Camaari) (3)

    So Paulo

    VitriaRecife (1)Padro CONAMA

    PM10

    0

    30

    60

    90

    120

    150

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    Belo HorizontePorto AlegreSo Paulo

    CuritibaRio de JaneiroVitria

    Padro CONAMA

    PTS

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    Curitiba Distrito Federal (2)Rio de Janeiro Salvador (Camaari) (3)So Paulo VitriaRecife (1) Padro CONAMA

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Dimenso ambiental - Atmosfera

    (continua)

    Belo Horizonte

    CuritibaDistrito Federal

    Porto Alegre

    Riode

    Janeiro

    Salvador (Camaari)

    (1)

    SoPaulo

    Recife Vitria

    1995 - - - - - - 9 10 -

    1996 - - - - - - 9 7 -

    1997 - - - - 77 - 9 7 -

    1998 - - - - - - 9 7 -

    1999 - - - - 18 - 9 10 -

    2000 - 2 3 - 13 - 9 12 -

    2001 - 2 - 7 19 - 9 9 6

    2002 - 2 5 2 27 - 9 9 6

    2003 - 4 5 - 23 - 9 6 6

    2004 - 4 2 - 16 - 8 6 6

    2005 - 5 5 - 16 - 7 3 7

    2006 - 7 - - 14 - 8 3 -

    1995 3 - - - - - - - -

    1996 3 - - - - - - - -

    1997 2 - - - - - 22 - -

    1998 3 - - - - - 22 - -

    1999 3 - - - 17 - 23 - -

    2000 3 - - - 18 - 23 - -

    2001 3 - - - 19 - 20 - 7

    2002 3 1 - 2 18 - 20 - 7

    2003 6 3 - 2 20 2 22 - 7

    2004 6 5 - 3 14 3 22 - 7

    2005 9 4 - 3 18 5 22 - 8

    2006 - 5 - - 16 5 20 - -

    1995 - - - - - - 23 5 -

    1996 - - - - - - 18 5 -

    1997 - - - - - - 17 5 -

    1998 - - - - - - 15 5 -

    1999 - - - - 3 - 16 5 -

    2000 - 7 3 - 3 9 16 5 -

    2001 - 8 - 7 3 9 15 5 6

    2002 - 10 5 12 4 10 15 5 6

    2003 - 12 5 - 4 10 16 2 4

    2004 3 12 5 - 4 10 6 - 6

    2005 6 12 5 - 4 10 7 - 7

    Tabela 4 - Nmero de estaes de monitoramento, mxima concentrao anual observadae nmero de violaes do padro primrio nacional de qualidade do ar, por poluente,

    Rio de Janeiro, Salvador (Camaari), So Paulo, Recife e Vitria - 1995-2006nas Regies Metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Porto Alegre,

    Ano

    Nmero de estaes de monitoramento, por poluente

    PTS

    PM10

    SO2

    2006 - 12 - - 1 10 7 - -

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Atmosfera

    (continuao)

    Belo Horizonte

    CuritibaDistrito Federal

    Porto Alegre

    Riode

    Janeiro

    Salvador (Camaari)

    (1)

    SoPaulo

    Recife Vitria

    1995 - - - - - 4 - 3 -

    1996 - - - - - 4 9 4 -

    1997 - - - - - 4 9 4 -

    1998 - - - - - 4 9 4 -

    1999 - - - - 2 4 10 3 -

    2000 - 3 - - 3 4 9 4 -

    2001 - 1 - - 3 4 10 5 5

    2002 1 6 - 5 4 4 8 5 5

    2003 2 7 - - 4 4 9 0 5

    2004 2 6 - - 4 7 9 0 5

    2005 5 6 - - 4 7 10 0 6

    2006 - 8 - - 2 7 10 - -

    1995 - - - - - 2 4 - -

    1996 - - - - - 2 9 - -

    1997 - - - - - 2 9 - -

    1998 - - - - - 4 9 - -

    1999 1 - - - 3 4 12 - -

    2000 1 3 - - 3 4 11 - -

    2001 1 4 - - 3 4 11 - 4

    2002 1 6 - 6 4 4 12 - 4

    2003 2 7 - - 4 4 12 - 4

    2004 3 8 - - 4 4 13 - 4

    2005 6 8 - - 4 4 12 - 4

    2006 - 8 - - 3 4 12 - -

    1995 - - - - - 2 5 - -

    1996 - - - - - 2 10 - -

    1997 - - - - - 2 8 - -

    1998 - - - - - 2 10 - -

    1999 1 - - - 3 2 10 - -

    2000 1 - - - 3 2 10 - -

    2001 1 1 - - 3 2 11 - 4

    2002 1 3 - 5 4 2 11 - 4

    2003 2 5 - - 6 2 11 - 4

    2004 2 5 - - 4 4 11 - 4

    2005 6 4 - - 4 4 12 - 5

    Tabela 4 - Nmero de estaes de monitoramento, mxima concentrao anual observada

    NO2

    Oznio

    CO

    e nmero de violaes do padro primrio nacional de qualidade do ar, por poluente,

    Ano

    Nmero de estaes de monitoramento, por poluente

    nas Regies Metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador (Camaari), So Paulo, Recife e Vitria - 1995-2006

    2006 - 5 - - 3 4 11 - -

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Dimenso ambiental - Atmosfera

    (continuao)

    Belo Horizonte

    CuritibaDistrito Federal

    Porto Alegre

    Riode

    Janeiro

    Salvador (Camaari)

    (1)

    SoPaulo

    Recife Vitria

    1995 ... ... ... ... ... ... 685 160 ...

    1996 ... ... ... ... ... ... 446 370 ...

    1997 ... ... ... ... ... ... 362 133 ...

    1998 ... ... ... ... ... ... 313 318 ...

    1999 ... ... ... ... 788 ... 416 100 ...

    2000 ... 243 831 ... 790 ... 391 89 ...

    2001 ... 228 ... 191 698 ... 323 201 165

    2002 ... 237 878 152 563 ... 302 139 194

    2003 ... 228 861 ... 345 ... 377 159 154

    2004 ... 452 ... ... 410 ... 283 101 206

    2005 ... 440 ... ... 316 ... 384 89 187

    2006 ... 684 ... ... 459 ... 267 122 ...

    1995 229 ... ... ... ... ... ... ... ...

    1996 276 ... ... ... ... ... ... ... ...

    1997 186 ... ... ... ... ... 260 ... ...

    1998 211 ... ... ... ... ... 177 ... ...

    1999 252 ... ... ... 310 ... 270 ... ...

    2000 195 ... ... ... 294 ... 223 ... ...

    2001 149 ... ... ... 434 ... 229 ... 91

    2002 133 79 ... 182 288 ... 231 ... 106

    2003 153 210 ... 172 281 105 187 ... 100

    2004 137 231 ... 183 261 187 173 ... 114

    2005 192 158 ... 187 151 97 160 ... 124

    2006 ... 203 ... ... 251 68 157 ... ...

    1995 ... ... ... ... ... ... 179 134 ...

    1996 ... ... ... ... ... ... 125 203 ...

    1997 ... ... ... ... ... ... 129 133 ...

    1998 ... ... ... ... ... ... 111 292 ...

    1999 ... ... ... ... 129 ... 105 192 ...

    2000 ... 86 38 ... 98 613 79 132 ...

    2001 ... 93 ... 41 68 233 98 36 74

    2002 ... 121 64 83 141 225 79 64 65

    2003 ... 491 26 43 170 525 62 25 38

    2004 33 1 395 ... 29 97 263 48 ... 32

    2005 91 945 ... ... 35 289 42 ... 41

    SO2

    Tabela 4 - Nmero de estaes de monitoramento, mxima concentrao anual observadae nmero de violaes do padro primrio nacional de qualidade do ar, por poluente,

    nas Regies Metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador (Camaari), So Paulo, Recife e Vitria - 1995-2006

    Mxima concentrao anual observada, por poluente (g/m)

    Ano

    PTS

    PM10

    2006 ... 357 ... ... 87 117 67 ... ...

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Atmosfera

    (continuao)

    Belo Horizonte

    CuritibaDistrito Federal

    Porto Alegre

    Riode

    Janeiro

    Salvador (Camaari)

    (1)

    SoPaulo

    Recife Vitria

    1995 ... ... ... ... ... 121 ... 225 ...

    1996 ... ... ... ... ... 52 492 324 ...

    1997 ... ... ... ... ... 247 492 234 ...

    1998 ... ... ... ... ... 513 399 348 ...

    1999 ... ... ... ... 210 138 464 231 ...

    2000 ... 362 ... ... 227 410 342 201 ...

    2001 ... 198 ... ... 460 260 355 246

    2002 141 281 ... 226 338 186 339 495

    2003 86 322 ... ... 439 151 391 ...

    2004 202 716 ... ... 357 109 291 ... 94

    2005 120 383 ... ... 351 102 318 ... 160

    2006 ... 516 ... ... 234 118 345 ... ...

    1995 ... ... ... ... ... 299 763 ... ...

    1996 ... ... ... ... ... 107 374 ... ...

    1997 ... ... ... ... ... 244 403 ... ...

    1998 ... ... ... ... ... 240 381 ... ...

    1999 152 ... ... ... 125 1 067 335 ... ...

    2000 142 383 ... ... 115 402 314 ... ...

    2001 123 347 ... ... 152 1 960 350 ... 132

    2002 140 252 ... 155 264 272 334 ... 132

    2003 200 192 ... 113 177 1 081 314 ... 141

    2004 194 205 ... 98 147 97 280 ... 148

    2005 223 208 ... 163 300 125 390 ... 148

    2006 ... 188 ... ... 345 111 280 ... ...

    1995 ... ... ... ... ... (2) 6 183 22 013 ... ...

    1996 ... ... ... ... ... (2) 3 321 25 994 ... ...

    1997 ... ... ... ... ... (2) 16 145 21 193 ... ...

    1998 ... ... ... ... ... (2) 9 962 16 744 ... ...

    1999 8 079 ... ... ... 75 650 (2) 9 046 16 158 ... ...

    2000 5 620 ... ... ... 28 301 (2) 7 672 16 041 ... ...

    2001 8 430 3 543 ... ... 13 481 (2) 8 931 15 807 ... 9 037

    2002 4 684 6 443 ... 10 081 12 030 (2) 21 641 13 817 ... 8 649

    2003 4 801 12 196 ... ... 6 917 (2) 9 618 16 861 ... 8 269

    2004 3 10 321 ... ... 10 589 (2) 10 775 12 536 ... 6 470

    2005 13 10 350 ... ... 9 039 (2) 3 859 11 184 ... 8 150

    Rio de Janeiro, Salvador (Camaari), So Paulo, Recife e Vitria - 1995-2006

    Ano

    Mxima concentrao anual observada, por poluente (g/m)

    e nmero de violaes do padro primrio nacional de qualidade do ar, por poluente,Tabela 4 - Nmero de estaes de monitoramento, mxima concentrao anual observada

    nas Regies Metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Porto Alegre,

    CO

    NO2

    Oznio

    2006 ... 8961 ... ... 10 720 (2) 6 790 13 519 ... ...

    136

    100

    112

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Dimenso ambiental - Atmosfera

    (continuao)

    Belo Horizonte

    CuritibaDistrito Federal

    Porto Alegre

    Riode

    Janeiro

    Salvador (Camaari)

    (1)

    SoPaulo

    Recife Vitria

    1995 ... ... ... ... ... ... 24 1 ...

    1996 ... ... ... ... ... ... 25 2 ...

    1997 ... ... ... ... ... ... 27 0 ...

    1998 ... ... ... ... ... ... 11 1 ...

    1999 ... ... ... ... 78 ... 11 1 ...

    2000 ... 2 38 ... 214 ... 18 2 ...

    2001 ... 0 ... ... 205 ... 6 1 1

    2002 ... 0 43 ... 241 ... 5 1 1

    2003 ... 0 32 ... 146 ... 9 2 2

    2004 ... 3 ... ... 8 ... 3 0 1

    2005 ... 3 ... ... 11 ... 5 0 ...

    2006 ... 45 ... ... 24 ... 3 0 ...

    1995 7 ... ... ... ... ... ... ... ...

    1996 10 ... ... ... ... ... ... ... ...

    1997 11 ... ... ... ... ... 162 ... ...

    1998 7 ... ... ... ... ... 26 ... ...

    1999 10 ... ... ... 59 ... 61 ... ...

    2000 4 ... ... ... 64 ... 38 ... ...

    2001 0 ... ... ... 33 ... 42 ... ...

    2002 0 0 ... 55 43 ... 23 ... ...

    2003 1 6 ... 70 19 ... 28 ... ...

    2004 ... 11 ... 116 11 1 7 ... ...

    2005 1 4 ... 156 1 0 1 ... ...

    2006 ... 9 ... ... 15 0 2 ... ...

    1995 ... ... ... ... ... ... ... 1 ...

    1996 ... ... ... ... ... ... ... 2 ...

    1997 ... ... ... ... ... ... ... 3 ...

    1998 ... ... ... ... ... ... ... 4 ...

    1999 ... ... ... ... 0 ... ... 3 ...

    2000 ... 0 ... ... 0 3 ... 2 ...

    2001 ... 0 ... ... 0 0 ... 0 ...

    2002 ... 0 ... 1 0 0 ... 0 ...

    2003 ... 1 ... 1 0 2 ... 0 ...

    2004 ... 4 ... 0 0 0 ... ... ...

    2005 ... 13 ... 0 0 0 0 ... ...

    Ano

    Nmero de violaes do padro primrio nacional de qualidade do ar, por poluente

    Tabela 4 - Nmero de estaes de monitoramento, mxima concentrao anual observadae nmero de violaes do padro primrio nacional de qualidade do ar, por poluente,

    nas Regies Metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador (Camaari), So Paulo, Recife e Vitria - 1995-2006

    PTS

    PM10

    SO2

    2006 ... 0 ... ... 0 0 0 ... ...

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Atmosfera

    (concluso)

    Belo Horizonte

    CuritibaDistrito Federal

    Porto Alegre

    Riode

    Janeiro

    Salvador (Camaari)

    (1)

    SoPaulo

    Recife Vitria

    1995 ... ... ... ... ... ... ... 3 ...1996 ... ... ... ... ... ... 24 3 ...1997 ... ... ... ... ... ... 22 3 ...1998 ... ... ... ... ... 1 5 4 ...1999 ... ... ... ... 0 ... 12 3 ...2000 ... 2 ... ... 0 1 2 4 ...2001 ... 0 ... ... 2 ... 6 5 ...2002 ... 0 ... 89 3 ... 2 10 ...2003 ... 1 ... 18 13 ... 3 ... ...2004 ... 85 ... 5 2 0 0 ... ...2005 ... 2 ... 2 1 0 0 ... ...2006 ... 21 ... ... 0 0 3 ... ...

    1995 ... ... ... ... ... 2 17 ... ...1996 ... ... ... ... ... ... 135 ... ...1997 ... ... ... ... ... 2 201 ... ...1998 ... ... ... ... ... 2 121 ... ...1999 ... ... ... ... 0 9 294 ... ...2000 ... 524 ... ... 0 15 253 ... ...2001 ... 129 ... ... 0 25 285 ... ...2002 ... 16 ... 28 18 26 335 ... ...2003 15 9 ... 18 6 6 284 ... ...2004 1 18 ... 5 0 0 220 ... ...2005 19 11 ... 2 4 0 158 ... ...2006 ... 2 ... ... 15 0 168 ... ...

    1995 ... ... ... ... ... ... 114 ... ...1996 ... ... ... ... ... ... 79 ... ...1997 ... ... ... ... ... ... 65 ... ...1998 ... ... ... ... ... ... 36 ... ...1999 ... ... ... ... 24 ... 18 ... ...2000 ... ... ... ... 11 ... 12 ... ...2001 ... 0 ... ... 6 ... 13 ... ...2002 ... 0 ... 20 2 ... 16 ... ...2003 ... 5 ... 19 0 ... 22 ... ...2004 ... 1 ... 4 2 0 5 ... ...2005 4 1 ... 0 0 0 1 ... ...2006 ... 1 ... ... 0 0 7 ... ...

    Fontes: Belo Horizonte (Fundao Estadual do Meio Ambiente - FEAM); Curitiba (Instituto Ambiental do Paran - IAP);Distrito Federal (Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hdricos do Distrito Federal - SEMARH); Porto Alegre (Ar do Sul - Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar - FEPAM); Recife (Agncia Estadual do Meio Ambiente e RecursosHdricos - CPRH); Regio Metropolitana de Salvador (Empresa de Proteo Ambiental - CETREL S.A.); Rio de Janeiro(Fundao Estadual de Engenharia de Meio Ambiente - FEEMA); So Paulo (Companhia de Tecnologia de SaneamentoAmbiental - CETESB); Vitria(Rede Automtica de Monitoramento de Qualidade do Ar da Regio da Grande Vitria RAMQAr/Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos - IEMA e Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMAM).

    Notas: 1. As diferenas observadas nos dados da tabela 4 em relao edio anterior se devem s alteraes nos valores apresentados pelas fontes originais. 2. O perodo de medio das concentraes na cidade do Recife foi de janeiro a maro para o ano de 2005 e de

    nas Regies Metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador (Camaari), So Paulo, Recife e Vitria - 1995-2006

    Nmero de violaes do padro primrio nacional de qualidade do ar, por poluente

    NO2

    Ano

    CO

    Oznio

    e nmero de violaes do padro primrio nacional de qualidade do ar, por poluente,Tabela 4 - Nmero de estaes de monitoramento, mxima concentrao anual observada

    agosto a dezembro, para o ano de 2006

    (1) Na Regio Metropolitana de Salvador, houve monitoramento somente nos municpios vizinhos ao Plo Industrial de Camaari. (2) Os dados de CO de Salvador (Camaari) referem-se s mximas de 1 hora.

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Dimenso ambiental - Atmosfera

    (continua)

    BeloHorizonte

    CuritibaDistritoFederal

    (1)

    PortoAlegre

    Riode

    Janeiro

    Salvador(Camaari)

    (2)

    SoPaulo

    Recife Vitria

    1995 ... ... ... ... 124 ... 88 53 ...

    1996 ... ... ... ... 144 ... 97 52 ...

    1997 ... ... ... ... 139 ... 92 56 ...

    1998 ... ... ... ... 121 ... 81 52 ...

    1999 ... ... ... ... 122 ... 83 58 ...

    2000 ... 86 ... ... 115 ... 88 58 ...

    2001 ... 45 ... ... 106 ... 79 62 35

    2002 ... 73 ... ... 110 ... 73 65 41

    2003 ... 73 ... ... 95 ... 76 67 40

    2004 ... 46 244 ... 85 ... 73 54 36

    2005 ... 44 213 ... 85 ... 71 (3) 60 36

    2006 ... 47 228 ... 94 ... 72 (4) 52 ...

    1995 ... ... ... ... ... ... 81 ... ...

    1996 ... ... ... ... ... ... ... ... ...

    1997 ... ... ... ... ... ... 62 ... ...

    1998 25 ... ... ... 101 ... 53 ... ...

    1999 57 ... ... ... 82 ... 48 ... ...

    2000 35 ... ... ... 74 ... 52 ... ...

    2001 36 ... ... ... 75 ... 51 ... 26

    2002 31 ... ... 28 72 ... 50 ... 27

    2003 30 ... ... 30 63 ... 46 ... 29

    2004 17 28 30 57 20 40 ... 28

    2005 22 30 32 54 21 37 ... 27

    PM10

    Tabela 5 - Concentrao mdia anual, por poluente, nas

    Ano

    Concentrao mdia anual, por poluente (g/m)

    PTS

    Regies Metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, So Paulo, Recife e Vitria - 1995-2006

    2006 ... 32 ... ... 64 16 37 ... ...

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Atmosfera

    (concluso)

    BeloHorizonte

    CuritibaDistritoFederal

    (1)

    PortoAlegre

    Riode

    Janeiro

    Salvador(Camaari)

    (2)

    SoPaulo

    Recife Vitria

    1995 ... ... ... ... ... 7 31 37 ...

    1996 ... ... ... ... ... 10 35 8 ...

    1997 1 ... ... ... ... 9 27 27 ...

    1998 7 ... ... ... ... 8 18 60 ...

    1999 7 ... ... ... 4 7 20 33 ...

    2000 3 10 ... ... 13 10 17 29 ...

    2001 1 17 ... ... 7 8 14 8 15

    2002 0 18 ... 14 9 9 13 10 12

    2003 ... 17 ... 7 8 5 11 25 10

    2004 ... 18 9 5 13 5 11 ... 10

    2005 6 21 7 ... 6 6 8 ... 10

    2006 ... 15 1 ... 8 3 8 ... ...

    1995 ... ... ... ... ... 6 ... 61 ...

    1996 ... ... ... ... ... ... ... 51 ...

    1997 ... ... ... ... ... ... 65 15 ...

    1998 ... ... ... ... ... 11 57 79 ...

    1999 ... ... ... ... 36 7 51 53 ...

    2000 ... 24 ... ... 44 8 47 52 ...

    2001 ... 20 ... ... 42 15 53 64 20

    2002 56 22 ... 62 46 20 60 83 18

    2003 ... 27 ... ... 58 12 53 37 21

    2004 ... 31 ... ... 39 8 47 ... 22

    2005 33 22 ... ... 37 8 32 ... 24

    2006 ... 32 ... ... 40 8 44 ... ...

    Regies Metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, So Paulo, Recife e Vitria - 1995-2006

    Ano

    Concentrao mdia anual, por poluente (g/m)

    SO2

    NO2

    Tabela 5 - Concentrao mdia anual, por poluente, nas

    Fontes: Belo Horizonte (Fundao Estadual do Meio Ambiente - FEAM); Curitiba (Instituto Ambiental do Paran - IAP);Distrito Federal (Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hdricos do Distrito Federal - SEMARH); Porto Alegre (Ar do Sul - Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar - FEPAM); Recife (Agncia Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hdricos - CPRH); Regio Metropolitana de Salvador (Empresa de Proteo Ambiental - CETREL S.A.); Rio de Janeiro (Fundao Estadual de Engenharia de Meio Ambiente - FEEMA); So Paulo (Companhia de Tecnologia de Saneamen-to Ambiental - CETESB); Vitria(Rede Automtica de Monitoramento de Qualidade do Ar da Regio da Grande Vit-ria - RAMQAr/Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos - IEMA e Secretaria Municipal de Meio Ambi-ente - SEMMAM).(1) As estaes de monitoramento de qualidade do ar funcionaram de junho a dezembro de 2005. (2) Houve monitora-mento somente nos municpios vizinhos ao Plo Industrial de Camaari. (3) Dados medidos de janeiro a maro de 2005. (4) Dados medidos de agosto a dezembro de 2006.

  • Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008 _______________________________________ Dimenso ambiental - Atmosfera

    Mapa 1 - Concentrao mxima anual de poluentes no ar em algumasregies metropolitanas - 2002-2006

    Fontes: Belo Horizonte (Fundao Estadual do Meio Ambiente - FEAM); Curitiba (Instituto Ambiental do Paran - IAP); Distrito Federal (Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hdricos do Distrito Federal - SEMARH); Porto Alegre (Ar do Sul - Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar; Fundao Estadual de Proteo Ambiental Henrique Lus Roessler - FEPAM); Recife (Agncia Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hdricos - CPRH); Rio de Janeiro (Fundao Estadual de Engenharia de Meio Ambiente - FEEMA); Regio Metropolitana de Salvador - RMS (Empresa de Proteo Ambiental - CETREL S.A.); So Paulo (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB); Vitria (Rede Automtica de Monitoramento de Qualidade do Ar da Regio da Grande Vitria - RAMQAr/Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos - IEMA e Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMAM).

    Nota: Para cada cidade e poluente, foi utilizado o ltimo ano de registro de concentrao mxima, que variou entre 2002 e 2006, segundo a tabela 4.

  • _________________________________________Indicadores de desenvolvimento sustentvel - Brasil 2008Dimenso ambiental - Terra

    Terra

    4 Uso de fertilizantes

    Expressa a intensidade de uso de fertilizantes na produo agrcola de um territrio, em um determinado perodo.

    DescrioAs variveis utilizadas na construo deste indicador so a rea plantada

    das principais culturas, expressa em hectares (ha), e as quantidades de fer-tilizantes vendidos e entregues ao consumidor fi nal, discriminados segundo os nutrientes (nitrognio, fsforo e potssio), expressas em toneladas de N, P2O5 e K2O, respectivamente.

    O indicador a razo entre a quantidade de fertilizantes utilizada anual-mente e a rea cultivada, sendo medido em kg/ha/ano.

    As informaes utilizadas para a elaborao deste indicador foram produzidas pela Associao Nacional para Difuso de Adubos ANDA, dispo-nveis no Anurio estatstico do setor de fertilizantes, e o Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatstica - IBGE, oriundas do Levantamento Sistemtico da Produo Agrcola - LSPA.

    Justifi cativaA agricultura moderna tem gerado impactos ambientais que comprome-

    tem a sustentabilidade dos ecossistemas agrcolas a mdio e longo prazos, embora esteja elevando a produtividade e atingindo nveis de produo que atendem as demandas do mercado.

    Os fertilizantes so largamente utilizados para o aumento da produtivida-de agrcola, estando associados eutrofi zao dos rios e lagos, acidifi cao dos solos, contaminao de aqferos e reservatrios de gua, e gerao de gases associados ao efeito estufa.

    ComentriosO acompanhamento deste indicador permite avaliar tanto a evoluo da

    produtividade agrcola do Pas quanto os riscos qualidade