Índdiiccee - portelamor.com · reino do kongo batsikama, patricio mayamba editora 2010 todas 02...

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1 ÍNDICE Agremiação Página G.R.E.S. UNIÃO DA ILHA DO GOVERNADOR 03 G.R.E.S. SÃO CLEMENTE 49 G.R.E.S. MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL 87 G.R.E.S. UNIDOS DA TIJUCA 143 G.R.E.S. PORTELA 203 G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA 261

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  • 1

    NNDDIICCEE

    Agremiao Pgina

    G.R.E.S. UNIO DA ILHA DO GOVERNADOR 03

    G.R.E.S. SO CLEMENTE 49

    G.R.E.S. MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL 87

    G.R.E.S. UNIDOS DA TIJUCA 143

    G.R.E.S. PORTELA 203

    G.R.E.S. ESTAO PRIMEIRA DE MANGUEIRA 261

  • 3

    G.R.E.S.

    UNIO DA ILHA DO

    GOVERNADOR

    PRESIDENTE

    SIDNEY FILARDI

  • 5

    Nzara Ndembu Glria ao

    Senhor Tempo

    Carnavalesco

    SEVERO LUZARDO

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    7

    FICHA TCNICA

    Enredo

    Enredo

    Nzara Ndembu Glria ao Senhor Tempo

    Carnavalesco

    Severo Luzardo Filho

    Autor(es) do Enredo

    Severo Luzardo Filho e Andr Rodrigues

    Autor(es) da Sinopse do Enredo

    Severo Luzardo Filho e Jeferson Pedro Colaboradores: Ubiratan de Oliveira Arajo, Ricardo Euandilu Tenrio e Wellington Imperial

    Elaborador(es) do Roteiro do Desfile

    Severo Luzardo

    Livro Autor Editora Ano da

    Edio

    Pginas

    Consultadas

    01 As origens do

    Reino do Kongo

    BATSIKAMA, Patricio

    Mayamba

    Editora

    2010 Todas

    02 Africanidades

    SILVA, Petronilha

    Beatriz Gonalves

    Revista do

    Professor, Porto

    Alegre

    1995 Todas

    03 A Galinha

    dAngola:

    Iniciao e

    identidade na

    Cultura afro

    brasileira

    VOGEL, Arno EDUFF 1993 Todas

    04 Notas de

    Introduo

    Lingustica Bantu

    KUKANDA,

    Vatomene

    Instituto

    Superior de

    Cincias da

    Educao,

    1986 Todas

    Outras informaes julgadas necessrias

    O carnavalesco Severo Luzardo Filho esteve em Angola, no deserto de Namibe, em junho de

    2016, onde conversou com um sob de alto prestgio sobre as relaes do inquice TEMPO.

    Tambm teve acesso a documentos e imagens do governos local, alm de uma variedade de

    entrevistas com chefes tribais e estudiosos da cultura do candombl Nao Angola, que muito

    enriqueceram a criao deste projeto.

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    8

    FICHA TCNICA

    Enredo

    Outras informaes julgadas necessrias

    Outras fontes de consulta:

    CARENO, Mary Francisca do. A lei 10639, a diversidade cultural e racial e as prticas escolares.

    Disponvel em http://.www.grubas.com.br/datafiles CARMO, J. G. Botura. Africanidades: O incio de uma discusso curricular. IN:

    http://paginas.terra.com.br/educacao/josue/index%20166.htm. BRASIL. Ministrio da Educao. Orientaes e Aes para a educao das relaes tnico-

    raciais. Braslia: SECAD, 2006. MUNANGA, Kabengele& GOMES, Nilma Lino. O negro no Brasil de hoje: histria, realidades,

    problemas e caminhos. So Paulo: Global, 2004 PINSKY, Jaime. (org.) O ensino de Histria e a criao do fato. 5 ed. So Paulo: Contexto, 1992. RATTS, Alex. DAMASCENA, Adriane A. Participao africana na formao cultural brasileira.

    In: Educao africanidades Brasil. MEC SECAD UNB CEAD Faculdade de Educao.

    Braslia. 2006. (p. 168 -183). SOUZA, N. S. Tornar-se negro. Rio de Janeiro: Graal, 1983.

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    9

    HISTRICO DO ENREDO

    INTRODUO AO ENREDO

    Angola, Congo! Sarav! Vem de l o passado, presente e futuro do universo!

    Do seio da frica majestosa, mstica e misteriosa, da natureza sagrada, surge a histria

    de um grande Rei que a Unio da Ilha vem contar...

    Kitembo! A fora universal do inquice Tempo: o grande poder transformador. Grande

    mestre, Deus do profano e do sagrado. Deus de todas as crenas e religies. O Tempo da

    respirao, do sopro divino da vida.

    A Odisseia de Tempo, o passageiro das iluses. a bssola majestosa que guia os

    navios, os pontos cardeais, o vento nas velas das embarcaes, as mudanas do tempo

    astral e do tempo cronolgico do homem na Terra.

    Senhor da razo e da emoo. Condutor das sensaes e das emoes que o ser humano

    sofre ao longo da vida. Mutao, evoluo! Faz mudar os rumos de tudo. O tempo est

    na luta, na guerra, em momentos especiais que mudaram destinos, amarraram heranas e

    civilizaes mundo a fora.

    A Unio da Ilha pede licena para danar no ritmo do Tempo. Tal qual o povo guerreiro

    de Alm-mar, veste a ancestralidade de um Rei consagrado no tempo e no espao. Faz

    do carnaval, o renascimento e a celebrao do Tempo Rei, aquele que detm o poder de

    tudo transformar. Com as pginas do passado, escrever no tempo presente o futuro para

    uma nova era, um novo tempo.

    Com o canto e a fora do seu povo, pede bnos a Kitembo, e emoldura as cores de

    todos os credos e todas as crenas no seu pavilho.

    Batam os tambores para um novo tempo: tempo de f para a Unio da Ilha!

    tempo! tempo Nzara Ndembu!

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    10

    NZARA ZDEMBU

    GLRIA AO SENHOR TEMPO

    GRES UNIO DA ILHA DO GOVERNADOR 2017

    O Tempo no existe;

    a no ser em todo o resto que h!

    E Rei, o Tempo, uma epopeia,

    existindo nas coisas todas que ho!

    ausncia que se apresenta

    como transformadora presena.

    I

    Pois havia as terras dos Bantos, onde Nzambi Mpungu, o grande criador e suprema

    entidade, vivia em seu suntuoso palcio, Nsanzala dia Nzambi, o Templo da Criao, na

    origem do universo, entre ampulhetas mgicas e ornamentos de ouro e marfim. Todo dia e

    noite, criaturas Nlundis e Fucumbas de ferro protegiam o palcio. Foi quando surgiu a

    necessidade de convocar Kitembo, Rei de Angola, e transform-lo no inquice mgico do

    tempo: o tempo cronolgico e o tempo mtico estariam reunidos para toda a eternidade.

    Raios e dias, tempestades e semanas, vulces e meses, estaes do ano e os anos, maremotos

    e dcadas, os segundos em sculos, os minutos em milnios, as horas dando sentido vida!

    Abriram-se mgicos portais, que conduziriam razo e emoo no longo existir. O destino e a

    mutao.

    A misso de Kitembo era dar sentido vida, transformar o universo e a humanidade, atravs

    dos elementos da natureza. Foi assim que o esprito livre de Kitembo varou os cus e se

    fixou na terra, alcanando conexo entre os dois mundos: o sobrenatural e o material. Criou

    razes fortes de uma rvore sagrada, que servia como meio de comunicao e de transporte

    entre os deuses e os homens, em comunho com o universo.

    II

    J l se vo 4,6 bilhes de anos! Sobre o supercontinente seminal, aliou-se a Nzumbarand,

    a mais velha dos inquices, e juntos criaram a natureza na Terra, solicitando que Katend

    lanasse sementes que formariam florestas guardadoras de majestosa biodiversidade.

    ,

    Este equilbrio foi maculado com a chegada do grande meteoro que avermelhou o cu. Foi

    preciso a ao de Kiambot Pambu Njila, em forma de caminhos e de movimento, para que

    os continentes e o nvel do mar comeassem a se mover. Pontes de terra abriram caminhos

    entre um bloco e outro, permitindo que primitivos animais migrassem livremente.

    No caminho, o Rei de Angola encontrou guerreiros de vrias tribos e ensinou-lhes a cultivar

    a terra. Era plantar para colher, domesticar alguns animais, e aceitar que muitas espcies

    permaneceriam na natureza selvagem. Kiambot Cabila Duilo! Gongobira! Mutalamb:

    salve o caador dos cus!

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    11

    Kiu Nkosi, o Senhor da forja, ao transformar o instrumento de pedra em metal, viu os

    guerreiros lutando para sobreviver. Da fora do ferro, para o bem e para o mal, surgiram os

    instrumentos de trabalho e nasceu a natureza blica.

    Kitembo no se abateu, e convocou Kavungo, inquice da sade, da morte e Senhor dos

    mistrios e Nsumbu, o Senhor da terra, para celebrarem a Kukuana: festa da fartura, da

    prosperidade de alimentos. O solo da Me Terra ganhava assim a sua celebrao principal.

    Em contato com a natureza plena e no reencontro com seus irmos de Angola, o guerreiro

    Kitembo renovou seus laos de fraternidade, essncia de sua ancestralidade, e seguiu

    viagem.

    III

    No final da era onde as guas se separam da terra, surgiram os grandes reservatrios debaixo

    e em cima da crosta do planeta. Angor, Hongolo Menh, o arco-ris no cu, foi quem

    disso lembrou Kitembo. Era o vapor, o gasoso hdrico, a gua, a seiva da vida, que

    circundaria toda a terra e trazendo novos ciclos.

    As guas que se precipitam do cu tocados por Kitembo, Angor e Bamburucema, se

    infiltram na terra e depois renascem lmpidas e brilhantes. Fontes de toda a vida, as guas

    fizeram Kitembo entender a longevidade, o princpio de toda a cura e a bebida sagrada da

    imortalidade. Nos rituais africanos, a gua o elemento fundamental em banhos de cheiro,

    de descarrego; nas oferendas em cachoeiras; podendo, de forma mgica, tambm se

    transformar em estado slido, fazendo surgir na natureza o encanto das geleiras, a neve e os

    icebergs.

    Foi num mergulho nas guas salgadas, que Kitembo chegou ao palcio subaqutico, cercado

    de corais, e l encontrou Samba Kalunga, guardi dos segredos dos mares profundos, e

    Nkianda, a dona de todo o mar e seus peixes abissais de extrema beleza.

    A beno das guas salinizadas interagiu com lagoas e lagos onde a vida e a beleza das

    espcies aquticas so mantidas e preservadas sob a proteo da encantadora Ndandalunda,

    sereia de guas doces. Ndadalunda! Kissimbi!

    IV

    Kitembo sabia que havia um destino solar no seu caminhar, o assim chamado fogo

    universal. Diante do poder incandescente, louvou Nzazi, a divindade do fogo, do trovo e da

    justia. Estava diante do inquice capaz de fulminar os injustos com sua pedra de raio. Uma

    chama que indica o caminho que deve ser seguido, por aquele que conhece os ensinamentos

    das leis do Universo. A fora energtica, ligada ao impulso da vida, paixo,

    transmutao; fora avassaladora e incrvel, associada motivao, desejo, inteno, mpeto

    e esprito aventureiro. Fasca de divindade que brilha dentro de ns e de todas as coisas

    vivas.

    A Magia do Fogo pareceu ao Rei de Angola assustadora, porque os resultados manifestam-

    se de forma rpida e espetacular, como nosso metabolismo e as paixes que nos movem. O

    movimento da ampulheta no cansava de surpreend-lo. O encontro do sol com a lua, do dia

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    12

    com a noite, s foi possvel porque o fogo, condutor da magia, a chama da vida estava ali

    presente nos raios de sol de mais um dia.

    No Sol, nas estrelas, nas fogueiras, nas brasas, nas lavas, nos vulces e nas erupes. O

    frenesi que esquenta nos dias frios e faz transpirar nos dias quentes. Foi quando Kitembo

    apreciou o eclipse, mais um espetculo da natureza.

    E como isso no bastasse, o fogo era o elemento da comunicao, pois o fogo fala

    diretamente aos homens. Diante do fogo, o animal se espanta e foge, mas o humano espanta-

    se e aproxima-se. E ele faz parte de cultos e rituais, e desde os primrdios permitiu ao

    homem inmeros avanos: o preparo de alimentos e bebidas, caadas e no afugentamento de

    animais e grupos rivais, na fundio de metais e para fazer renascer as labaredas de f no

    corao do homem.

    V

    O Rei Kitembo de Angola curvou-se diante do azul celeste, repleto do elemento Ar, e ali

    esperou at que surgisse ao seu lado Matamba, a inquice rainha dos ciclones, furaces,

    tufes e vendavais. A guerreira poderosa, amor e paixo do Senhor do tempo. Contam que

    ele gostava de virar o tempo, apenas para ver Matamba soprar seu vento, to fundamental

    para movimentar as sementes outrora lanadas na terra. Ali, no cho da terra, onde o homem

    pisa com toda a sua humildade, estava a magia do poder transformador dos elementos.

    Lemb foi um inquice concebido por Nzambi Mpungu e encarregado de proteger o amor, os

    encontros, as partidas e chegadas. Foi responsvel por manter acessa a paixo de Kitembo e

    Matamba durante todos os sculos.

    Durante o encontro com Kitembo, Matamba deu-lhe a mo, e seguiu com ele de volta para

    a frica, para o Reino de Nzambi. No voo para o reino de Nzambi, os caminhos de

    Matamba e Kitembo foram abertos por um panapan de lindas borboletas que guiaram a

    viagem. De volta frica, uniram seus sditos na criao de um novo reino, gerando

    trabalho e prosperidade por muitos sculos, emanando para todos os povos, irradiaes de

    amor e respeito pelo meio ambiente, a fonte inesgotvel de vida para as futuras geraes.

    Que nossa vida seja um canal de manifestao do Reino de Nzambi, onde quer que

    estejamos. Que nossa ao, nossa palavra, nosso agir, revele esse maravilhoso reino com

    todas as suas potencialidades. E assim abriremos de volta o caminho para que possamos

    viver o nosso Tempo.

    Como ser o futuro da humanidade e a preservao dos elementos naturais? A unio dos

    povos pela preservao da vida, responderia Kitembo.

    Na histria do Tempo, a rvore sagrada da vida deixou registrada para todo o sempre esta

    cronologia: as razes do passado, as folhas do presente e os frutos do futuro.

    Sarav! Nzara Ndembu!

    De um velho sob do deserto de Namibe,

    para Unio da Ilha do Governador.

    Carnaval 2017

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    13

    JUSTIFICATIVA DO ENREDO

    Para o carnaval de 2017, o GRES Unio da Ilha do Governador traz uma diferente

    vertente dos cultos africanos. Focada na cultura do Candombl Banto, a Unio

    apresenta um enredo que passeia atravs dos inquices, suas regncias na natureza e

    seus ensinamentos humanidade.

    Guiando o povo Insulano, quem conduz nosso enredo KITEMBO, Rei de Angola,

    o Inquice mgico do tempo. Em sua jornada, Kitembo passeia entre os quatro

    elementos da natureza, aprendendo com os outros inquices e modificando a vida

    dos homens. Kitembo vagueia atravs das transversais do tempo (presente, passado e

    futuro), atemporal, ele a nova histria que escrevemos e tambm a preservao de

    todas as histrias que vivemos, afinal, tudo que sabemos hoje, aprendemos com o

    tempo.

    As casas de candombl da nao Banto representam Kitembo com uma bandeira

    branca no ponto mais alto de suas construes. Acredita-se que o vento de Matamba

    sopra e balana a bandeira apontando a direo que devemos seguir, e hoje todos os

    ventos sopram para o desfile da Unio da Ilha do Governador. Vamos ver a saga

    mitolgica desse glorioso e poderoso inquice, desde o princpio, quando sua odisseia

    se inicia no Palcio de Nzambi, onde ele ganhou seus poderes.

    Vamos acompanhar como o tempo aprendeu com os inquices do elemento terra a

    semear e colher o alimento, passando estes ensinamentos aos homens. E kitembo vai

    alm, e os ensina a louvar e agradecer o alimento em forma de festas e oferendas. No

    reino das guas, ele vai ver as mutaes desse elemento e suas diversas formas de se

    apresentar na natureza. Vamos presenciar a beleza de Ndandalunda e o incrvel

    reino plural e multicor de Samba Kalunga. Nessa viagem ns iremos sentir o calor

    na presena do fogo, e como kitembo apresenta esse elemento a seus filhos.

    NZARA NDEMBU! Glria ao Senhor Tempo!

    Saudamos o senhor tempo, que no final de nosso enredo atravs do elemento ar, vai,

    nos ventos de Matamba rumo ao infinito, em direo ao futuro. L iremos encontr-

    lo depois de aprender tudo que o tempo tem a nos ensinar para a preservao de uma

    vida melhor aqui na terra.

    Que Matamba, sopre na direo dos caminhos do Rei que a Unio da Ilha est

    levando os filhos do tempo at a eternidade de mais um carnaval!

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    14

    ROTEIRO DO DESFILE

    Comisso de Frente

    MACUR DIL

    1 Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

    Phelipe Lemos e Dandara Ventapane

    NZARANDEMBU EM POESIA

    Ala 01 Ala Melodia (Comunidade)

    POVOS BANTOS

    Ala 02 Ala Danarinos da Ilha

    (Comunidade)

    RITO PARA KITEMBO

    (dois figurinos)

    Ala 03 Ala Loucos pela Ilha (Comunidade)

    NLUNDES GUARDIES

    Destaque de Cho

    Natlia Norbert

    SENTINELA DOS PORTAIS

    MGICOS

    Destaque de Cho

    Cris Moreno

    GLRIA E RIQUEZA DO

    TEMPLO

    Alegoria 01 Abre-Alas

    O TEMPLO DA CRIAO

    Ala 04 Ala Beleza Pura (Comunidade)

    PANGEIA

    Ala 05 Ala das Baianas (Comunidade)

    NZUMBARAND

    Destaque de Cho

    Vivian Cister

    NATUREZA SELVAGEM

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    15

    Ala 06 Ala de Performance (Comunidade)

    CAADORES GUERREIROS

    Alegoria 02

    NOVA ERA NA TERRA

    Ala 07 Ala Alegrilha

    KIUNKOSI, SENHOR DA FORJA

    Ala 08 Ala Empolgao da Ilha

    (Comunidade)

    KAVUNGO

    Ala 09 Ala Aquarilha (Comunidade)

    NSUMBU

    Destaque de Cho

    Rosngela Oliveira

    RIQUEZA DA TERRA

    Destaque de Cho

    Andreia Martins

    CELEBRAO ME TERRA

    Alegoria 03

    KUKUANA

    Ala 10 Ala Solidariedade

    RESERVATRIOS DO PLANETA

    Ala 11 Ala Fnix da Ilha (Comunidade)

    HONGOLO

    Ala 12 Ala de Passistas (Comunidade)

    GUA DE CHEIRO

    (dois figurinos)

    Rainha de Bateria

    Tnia Oliveira

    PROLA DO MAR

    Ala 13 Bateria (Comunidade)

    OGS

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    16

    Ala 14 Ala Os Incas (Comunidade)

    GELEIRAS E ICEBERGS

    Ala 15 Ala Passo Marcado (Comunidade)

    PEIXES ABISSAIS

    Ala 16 Ala Emergentes da Folia

    SAMBA KALUNGA

    Destaque de Cho

    Letcia Guimares

    MARAVILHA DA

    PROFUNDEZA

    Destaque de Cho

    Juliana Souza

    VAIDADE DE KALUNGA

    Alegoria 04

    A BELEZA DE NDANDALUNDA E O

    ESPLENDOR AQUTICO DE SAMBA

    KALUNGA

    Ala 17 Ala Falco da Ilha (Comunidade)

    NZAZI

    Ala 18 Ala Perna de Pau (Comunidade)

    A MAGIA DO FOGO

    Ala 19 Ala Sou Mais Minha Ilha

    (Comunidade)

    ENERGIA SOLAR

    2 Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

    Rodrigo Frana e Winnie Lopes

    CHAMA ARDENTE

    Ala 20 Ala Razes (Comunidade)

    VULCES E LAVAS

    Ala 21 Ala Bira Dance (Comunidade)

    O ENCANTO DO ECLIPSE

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    17

    Ala 22 Ala Tropical

    CULTOS E RITUAIS

    Ala 23 Ala Batuke de Batom

    (Comunidade)

    LABAREDAS DE F

    Destaque de Cho

    Michele Alves

    FOGO, O CONDUTOR DAS

    PAIXES

    Destaque de Cho

    Grazielle Dantas

    MAGIA DO FOGO

    Alegoria 05

    O FOGO DE UIANGONGO

    Ala 24 Ala Guerreiros da Ilha

    (Comunidade)

    MATAMBA

    Ala 25 Ala Sambacharme

    VENTOS DE MATAMBA

    Ala 26 Ala guias da Ilha (Comunidade) e

    Ala Sorriso e Alegria (Comunidade)

    LEMB

    Destaque de Cho

    Tahnee Rientes

    O VOO DE MATAMBA

    Ala 27 Ala Sambatuque (Comunidade)

    VOO PARA O REINO DE NZAMBI

    Ala 28 Ala de Compositores

    (Comunidade)

    POETAS DO TEMPO

    Ala 29 Ala Show da Ilha (Comunidade)

    O TEMPO E O UNIVERSO

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    18

    Ala 30 Ala da Velha-Guarda

    (Comunidade)

    RAZES DO PASSADO

    Destaque de Cho

    Dani Sperle

    SOPRO DE AMOR

    Destaque de Cho

    Ana Lucia Figueiredo

    SOPRO DE UNIO

    Alegoria 06

    O TEMPO E O PODER TRANSFORMADOR

    Ala 31 Ala Filhos do Tempo

    FILHOS DO TEMPO

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    19

    FICHA TCNICA

    Alegorias

    Criador das Alegorias (Cengrafo)

    Severo Luzardo Filho

    N Nome da Alegoria O que Representa

    01 O TEMPLO DA CRIAO

    *Essa imagem de um croqui original e

    serve apenas como referncia, pois foram

    realizadas modificaes de esttica na

    execuo da alegoria.

    Foi no templo da criao, com ornamentos e marfim,

    onde ampulhetas da magia giravam a todo instante,

    que Nzambi, o supremo criador, convocou Kitembo,

    Rei de Angola, para transform-lo no inquice mgico

    do tempo. Todo dia e noite, criaturas Nlundis e

    Fucumbas de ferro protegiam o palcio. A misso de

    Kitembo era dar sentido vida, transformar o universo

    e a humanidade, atravs dos elementos da natureza.

    Foi assim que o esprito livre de Kitembo varou os

    cus e se fixou na terra, alcanando conexo entre os

    dois mundos: o sobrenatural e o material. Criou razes

    fortes de uma rvore sagrada, que servia como meio

    de comunicao e de transporte entre os deuses e os

    homens em comunho com o universo. Kitembo partiu ao encontro de si mesmo, buscando o

    conhecimento e o entendimento sobre todas as coisas

    do mundo. A magia contida nas mudanas do tempo,

    nas estaes do ano, no clima e nas horas.

    02 NOVA ERA NA TERRA

    *Essa imagem de um croqui original e

    serve apenas como referncia, pois foram

    realizadas modificaes de esttica na

    execuo da alegoria.

    Um imenso meteoro rasgou o cu e alcanou a Terra.

    Kitembo e Kiambot, em forma de caminhos e de

    movimentos, acompanharam as transformaes dos

    continentes.

    Pontes de terra abriram caminhos entre um bloco e

    outro permitindo que primitivos animais migrassem

    livremente entre razes fortes e sagradas.

    Kitembo sabia que havia chegado o tempo de lanar as

    sementes sagradas de uma nova era na terra.

    O solo da me Terra ganhava assim a sua celebrao

    principal. Em contato com a natureza plena e no

    reencontro com seus irmos de Angola, o guerreiro

    Kitembo renovou seus laos de fraternidade, essncia

    de sua ancestralidade, e seguiu viagem.

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    20

    FICHA TCNICA

    Alegorias

    Criador das Alegorias (Cengrafo)

    Severo Luzardo Filho

    N Nome da Alegoria O que Representa

    03 KUKUANA

    *Essa imagem de um croqui original e

    serve apenas como referncia, pois foram

    realizadas modificaes de esttica na

    execuo da alegoria.

    No caminho, Kitembo encontrou guerreiros de

    diferentes tribos e os ensinou a cultivar e celebrar a

    terra, era plantar para colher.

    A Kukuana uma festa, um ritual de Angola realizado

    em homenagem ao inquice Kavungo. a festa da

    terra, da fartura, da prosperidade, pois sua traduo

    quer dizer mesa farta. O ritual realizado com danas,

    rezas e comidas, para livrar seus seguidores das

    doenas, mazelas e pestes. Durante a festa, mulheres

    servem as comidas em grandes cestos onde so

    colocadas as folhas secas e depositados os frutos das

    colheitas.

    Os alimentos colhidos so oferecidos aos deuses que

    devolvem em forma de energia e luz para as tribos

    bantos. Os alimentos lquidos so separados em potes

    e elevados em lugar de destaque no rito de celebrao.

    Todo o ritual vigiado pelo inquice Ntoto, que

    representa o cho que pisamos, as razes fortes que

    entranham a terra, o solo e a existncia.

    04 A BELEZA DE

    NDANDALUNDA E O

    ESPLENDOR AQUTICO DE

    SAMBA KALUNGA

    *Essa imagem de um croqui original e

    serve apenas como referncia, pois foram

    realizadas modificaes de esttica na

    execuo da alegoria.

    Kitembo viu o encanto mstico das guas do planeta de

    todas as formas. Fontes de toda a vida, as guas

    fizeram Kitembo entender a longevidade e o princpio

    de toda a cura.

    Com a beleza de Ndandalunda, Kitembo viu que a

    gua a seiva que brota do cho, elemento

    fundamental nos rituais africanos de purificao, em

    banhos de cheiro, de descarrego e nas oferendas em

    cachoeiras.

    No balano das mars, na chuva, nos oceanos, nos

    reservatrios naturais espalhados por todos os

    continentes, Kitembo se banhou nos mares de Samba

    Kalunga, de onde viu surgir rara beleza de peixes

    abissais.

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    21

    FICHA TCNICA

    Alegorias

    Criador das Alegorias (Cengrafo)

    Severo Luzardo Filho

    N Nome da Alegoria O que Representa

    05 O FOGO DE UIANGONGO

    *Essa imagem de um croqui original e

    serve apenas como referncia, pois foram

    realizadas modificaes de esttica na

    execuo da alegoria.

    Durante a sua caminhada, contaram os antigos sbios

    de Angola Kitembo, que certo dia, Nzazi, que era um

    rei poderoso, justo e implacvel, teve carneiros do seu

    reino roubados. Enfurecido procurou os animais por

    todo o reino e no os encontrou. J cansado, ao chegar

    no alto de uma montanha que cuspia fogo, Nzazi

    encontrou o grande Uiangongo, conhecido como

    aquele que tinha o poder do fogo. Uiangongo deu um

    p mgico para Nzazi combater os ladres quando os

    encontrasse, Nzazi achou os ladres de seus carneiros,

    e lanou sobre eles o p mgico que se transformava

    em lava incandescente e acabou com todos os

    bandidos.

    Assim, Kitembo conheceu o poder da chama ardente

    do fogo, e entendeu que o fogo que queima dentro de

    ns a paixo.

    06 O TEMPO E O PODER

    TRANSFORMADOR

    *Essa imagem de um croqui original e

    serve apenas como referncia, pois foram

    realizadas modificaes de esttica na

    execuo da alegoria.

    De volta frica ao lado de Matamba, Kitembo

    aproximou-se de seu reino e tomou seu lugar no trono

    sagrado. No voo para o reino de Nzambi, os caminhos

    de Matamba e Kitembo foram abertos por um

    panapan de lindas borboletas que guiaram a viagem.

    Neste mgico instante, tudo mudou. Era o tempo e o

    poder transformador de todas as coisas que traziam a

    conscincia de uma nova era para as futuras geraes.

    Na histria do Tempo, Kitembo deixou registrado para

    todo o sempre esta cronologia: as razes do passado, as

    folhas do presente e os frutos do futuro.

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    FICHA TCNICA

    Alegorias

    Nomes dos Principais Destaques Respectivas Profisses

    Alegoria 01:

    Destaque frontal: Cristiano Morato

    Fantasia: Fenmenos de Nsanzala

    Semi destaque (Direita): Gabriel Leite

    Fantasia: Guardio do poder de Nzambi

    Semi destaque (Esquerda): Andr Simes

    Fantasia: Guardio do Poder de Nzambi

    Destaque central: Leandro Fonseca

    Fantasia: Glria e poder de NzambiMpungu

    Semi destaque (Direita): Victoria Castelhano

    Fantasia: Celebrao de Nguzu

    Semi destaque (Esquerda) Elinor Vilhena

    Fantasia: Ritual Nguzu

    Designer de Moda

    Empresrio

    Empresrio

    Empresrio

    Empresria

    Empresria

    Alegoria 02:

    Destaque Frontal: Rose Barreto

    Fantasia: Sementes Encantadas de Katende

    Destaque central: Diogo Ribeiro

    Fantasia: Kiambote PambuNjila

    Semi destaque (Direita): Nathalie Leite

    Fantasia: Gongobira

    Semi destaque (Esquerda): Kamilla Queiroz

    Fantasia: Kabila

    Empresria

    Figurinista

    Empresria

    Modelo

    Alegoria 03:

    Destaque frontal: Almir Alberto

    Fantasia: Fartura para as Divindades Bantos

    Destaque central: Edmilson Cabral

    Fantasia: Mutalambo

    Semi destaque (Direita): Raphael Chagas

    Fantasia: Fakoti Guardies do Alimento

    Semi destaque (Esquerda): Digenes Chagas

    Fantasia: Fakoti Guardies do Alimento

    Empresrio

    Empresrio

    Empresrio

    Empresrio

    Alegoria 04:

    Destaque frontal: Marilda Lafitte

    Fantasia: Nkianda

    Destaque central: Augusto Melo

    Fantasia: Segredo dos Mares Profundos de Samba Kalunga

    Semi destaque (Direita): Henrique Diaz

    Fantasia: Bnos das guas

    Semi destaque (Esquerda): Alexandre Coutinho

    Fantasia: Segredo das guas

    Produtora

    Empresrio

    Empresrio

    Empresrio

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    FICHA TCNICA

    Alegorias

    Nomes dos Principais Destaques Respectivas Profisses

    Alegoria 05:

    Destaque frontal: Hege Sangedal

    Fantasia: O Poder do Fogo

    Destaque central: Alexandre Gonalves

    Fantasia: Fogo Sagrado de Nzazi

    Semi destaque (Direita): Regina Exploso

    Fantasia: Chama Ardente

    Semi destaque (Esquerda): Markety Andrade

    Fantasia: O poder das Chamas

    Empresria

    Empresrio

    Empresria

    Empresria

    Alegoria 06:

    Destaque central: Flvio Rocha

    Fantasia: O Tempo Infinito

    Semi Destaque (Direita): MicheliniEttikin

    Fantasia: Fora dos Ventos

    Semi destaque (Esquerda): Fernanda DMarco

    Fantasia: Fora dos Ventos

    Empresrio

    Filantropa da ONG Casa Brazil

    Empresrio

    Local do Barraco

    Rua Rivadavia Corra, n. 60 Galpo n. 04 Gamboa Rio de Janeiro

    Diretor Responsvel pelo Barraco

    Luiz Carlos Riente

    Ferreiro Chefe de Equipe Carpinteiro Chefe de Equipe

    Devalcy Romualdo Ribeiro Washington Castelinho

    Escultor(a) Chefe de Equipe Pintor Chefe de Equipe

    Rossy Amoedo Cssio

    Eletricista Chefe de Equipe Mecnico Chefe de Equipe

    Paulinho da Luz Antnio

    Outros Profissionais e Respectivas Funes

    Anderson Fulgncio - Aderecista de Alegorias (01 e 02) Anderson Dourado - Aderecista de Alegorias (03 e 05) Rany - Aderecista de Alegorias (04 e 06) Claudinho Guerreiro - Comprador / Ateli de composies Eduardo Cerqueira das Chagas - Diretor das alas / Auxiliar de direo

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    Alegorias

    Outros Profissionais e Respectivas Funes

    Vitor - Vime e palhas Claudinho Sousa - Laminao e reproduo de fibra de vidro Batista - Hidrulicos Chiquinho da Espuma - Trabalhos em espuma

    Moiss - Almoxarifado Armando - Portaria Magro - Pastelao e emasse Andr Rodrigues - Assistente de Carnaval / projeo / figurino / arte finalizao Jeferson Pedro - Pesquisa e defesas Camila Dias - Assistente Rodrigo Meiners - Projeo / figurino / arte finalizao Cristiano Morato - Coordenao de destaques Cezinha - Movimentos motorizados Rita de Cassia - Coreografia de Alegorias

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    Fantasias

    Criador(es) das Fantasias (Figurinistas)

    Severo Luzardo Filho

    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    01 Povos Bantos

    Desbravadores do continente

    africano, os povos bantos foram os

    reis do princpio do mundo. Com o

    surgimento das primeiras

    civilizaes de Alm-mar, os bantos

    transformaram-se em valorosos

    caadores e agricultores. Praticavam

    religies tribais, onde cultuavam as

    foras da natureza e os

    antepassados. A ancestralidade e a

    f eram elementos vitais para a

    cultura e a religiosidade dos povos

    bantos.

    Ala Melodia

    (Comunidade)

    1998

    Anna Paula e

    Eduardo

    02 Rito para

    Kitembo

    Nobres guerreiros faziam um rito

    para Kitembo. Com o ritmo

    frentico da dana, em contato com

    a natureza, os guerreiros

    reproduziam movimentos com

    muito vigor.

    Quando em transe, recebiam a

    energia das fucumbas, pssaros

    africanos, unindo o cu com a terra

    para celebrar o poderoso Rei

    Kitembo.

    Ala Danarinos

    da Ilha

    (Comunidade)

    2013

    Leandro

    Azevedo

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    Fantasias

    Criador(es) das Fantasias (Figurinistas)

    Severo Luzardo Filho

    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    03 Nlundes

    Guardies

    Nlundes Guardies guardavam a

    essncia dos poderes da magia nos

    palcios e templos sagrados. Os

    portais precisavam de bravos e

    destemidos soldados para que

    nenhuma outra tribo ameaasse o

    reinado local.

    Ala Loucos

    pela Ilha

    (Comunidade)

    1996

    Luiz Carlos e

    Cntia

    04 Pangeia

    H duzentos milhes de anos atrs, a

    Pangeia era uma grande massa que

    agrupava os atuais continentes

    conhecidos.

    Com o passar dos anos, Kiambot

    fragmentou essa massa atravs de

    fenmenos naturais originando a

    configurao entre os continentes

    at hoje existente.

    Ala Beleza

    Pura

    (Comunidade)

    2014

    Maria Lcia

    05 Nzumbarand

    A mais antiga das inquices de

    Angola, Nzumbarand uniu-se a

    Kitembo e juntos, criaram toda a

    biodiversidade na Terra, atravs de

    seus poderes sagrados e das

    sementes mgicas que Katend

    lanou no solo.

    Ala das

    Baianas

    (Comunidade)

    1953

    Tia Ben

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    Fantasias

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    Severo Luzardo Filho

    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    06 Caadores

    Guerreiros

    Em sua viagem pelos quatro

    elementos, Kitembo encontrou

    caadores guerreiros, vindos das

    mais diversas tribos. Ensinou-lhes a

    sobreviver na selva africana: cultivar

    a terra, plantar para colher, domar

    animais e aceitar a condio de que

    muitas espcies permaneceriam na

    natureza selvagem por muitos anos.

    Ala de

    Performance

    (Comunidade)

    2014

    Rita e Joo

    07 KiuNkosi,

    Senhor da Forja

    Ao transformar o instrumento de

    pedra em metal, o poderoso

    KiuNkosi, senhor da forja, viu os

    guerreiros lutando para sobreviver.

    Da fora do ferro, para o bem e para

    o mal, surgiram os instrumentos de

    trabalho e nasceu a natureza blica.

    Ala Alegrilha

    (1979)

    Eliana

    08 Kavungo Kitembo ao pisar no solo, contou

    com a ajuda de Kavungo, o inquice

    da sade, da morte, temido e

    respeitado por ser considerado o

    senhor dos mistrios sagrados.

    Kavungo tem o poder ancestral da

    magia escondida nas profundezas da

    Terra.

    Ala

    Empolgao da

    Ilha

    (Comunidade)

    2015

    Leila e

    Michelle

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    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    09 Nsumbu

    Inquice da natureza. Na selva, o

    homem e o animal precisam estar

    em harmonia. Nsumbu faz o homem

    olhar para si mesmo, atravs do

    conhecimento contido nas folhas,

    nos frutos, nas flores e na natureza.

    Ala Aquarilha

    (Comunidade)

    2014

    Jully

    10 Reservatrios do

    Planeta

    Dois grandes reservatrios de gua: debaixo e em cima da crosta do

    planeta. O mundo girava em torno

    de partculas, molculas de guas

    manifestadas atravs de ondas,

    cachoeiras, mares, oceanos e chuvas

    das mais diversas formas. Essas

    gotas dgua inundaram os

    reservatrios do Planeta com

    tamanha fora que circundaria toda

    a Terra trazendo novos e constantes

    ciclos.

    Ala

    Solidariedade

    1974

    Maurcio

    11 Hongolo As guas da chuva e o sol formaram

    um imenso arco-ris no cu.

    Hongolo Menh e a fora da

    natureza que surpreende a todo

    instante com a beleza do seu

    colorido. Nos detalhes de um

    anoitecer, nas cores dos raios de sol

    aps uma forte chuva. Hongolo a

    fonte da vida, sintetiza as partculas

    sagradas de tudo o que h de belo no

    universo.

    Ala Fnix da

    Ilha

    (Comunidade)

    2013

    Jnior e

    Anderson

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    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    12 gua de Cheiro

    gua longevidade, o princpio de

    toda a cura. Bebida sagrada da

    imortalidade. Nos rituais africanos, a

    gua o elemento fundamental em

    banhos de cheiro, de descarrego e

    nas oferendas feitas nos mares e

    cachoeiras.

    Ala de

    Passistas

    (Comunidade)

    1953

    Andra

    13 Ogs

    Os ogs so responsveis pelo toque

    de Angola e pelo canto forte da gira

    que abre os caminhos para o reino

    de Samba Kalunga. o toque dos

    atabaques e dos tambores africanos

    que faz desvendar o encanto das

    guas.

    Bateria

    (Comunidade)

    1953

    Mestre Cia

    14 Geleiras e

    Iceberg

    A metamorfose que faz a gua

    lquida se transformar em estado

    slido provoca geleiras e icebergs

    em vrias partes do continente. Um

    dos fenmenos naturais mais bonitos

    que a natureza pode oferecer

    humanidade.

    Ala Os Incas

    (Comunidade)

    2002

    Amanda e

    Fernando

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    Fantasias

    Criador(es) das Fantasias (Figurinistas)

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    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    15 Peixes Abissais

    Da areia fina das praias de guas

    salgadas at onde o olhar alcana, os

    pescadores, atrados pelo canto da

    sereia, so arrastados e

    desaparecem. de l que surgem os

    peixes abissais, seres encantados,

    guardies dos portais de Samba

    Kalunga.

    Ala Passo

    Marcado

    (Comunidade)

    1998

    Sandra e

    Ricardo

    16 Samba Kalunga

    Nos mares profundos habitam os

    mistrios das ondas. No palcio

    subaqutico, cercado de corais, vive

    Samba Kalunga, inquice do poder

    mstico das guas que movimentam

    os mares e oceanos de todo o

    continente.

    Ala

    Emergentes da

    Folia

    (1996)

    Paulo Monteiro

    17 Nzazi Em sua trajetria, Kitembo

    encontrou o fogo na natureza.

    Diante do poder incandescente do

    fogo, louvou Nzazi, inquice do fogo,

    do trovo e da justia. Estava diante

    do inquice capaz de fulminar os

    injustos com o seus poderes.

    Ala Falco da

    Ilha

    (Comunidade)

    2001

    Elenn e

    Domnica

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    Severo Luzardo Filho

    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    18 A Magia do Fogo

    Durante sua odisseia, Kitembo

    assustou-se com a magia do fogo

    porque os resultados manifestam-se

    de forma rpida e espetacular, como

    no metabolismo da natureza e nas

    paixes que nos movem.

    Ala Perna de

    Pau

    (Comunidade)

    2017

    Xulipa

    19 Energia Solar

    O fogo condutor de energia solar a

    chama da vida que surge no

    amanhecer com os raios de sol. Traz

    o calor das transformaes para a

    humanidade permitindo a evoluo.

    Ala Sou Mais

    Minha Ilha

    (Comunidade)

    2006

    Rosa e

    Carlinhos

    Fuzileiro

    20 Vulces e Lavas Labaredas flamejantes jorram a

    vermelhido do fogo pelos ares! o

    fogo em erupo que explode no

    solo, junto a imensas rochas fazendo

    surgir vulces e lavas de um fogo

    encantador.

    Ala Razes

    (Comunidade)

    1972

    Cid

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    32

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    Fantasias

    Criador(es) das Fantasias (Figurinistas)

    Severo Luzardo Filho

    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    21 O Encanto do

    Eclipse

    De um lado o calor do sol no

    entardecer. Do outro lado a lua no

    cu vem aparecer. Do mgico

    encontro entre o sol e a lua, surge o

    encanto do eclipse, momento

    mgico onde o encontro dessas duas

    intensas polaridades, forma uma

    energia nica.

    Ala Bira Dance

    (Comunidade)

    2017

    Bira

    22 Cultos e Rituais

    Os cultos e rituais de celebrao aos

    inquices de Angola precisam dos

    elementos da natureza. O fogo o

    elemento que representa a chama da

    religiosidade atravs do canto e da

    dana africana, em louvor s

    inquices ancestrais.

    Ala Tropical

    2003

    Ricardo

    Ribeiro

    23 Labaredas de F As labaredas de f representam o

    respeito supremo s divindades

    africanas. A f mantm o fogo da

    coragem sempre vivo no corao do

    homem. Esse fogo foi o combustvel

    primordial para estimular as mais

    diversas expresses de f que foram

    surgindo ao longo dos anos.

    Ala Batuke de

    Batom

    (Comunidade)

    2013

    Ctia e Carla

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    33

    FICHA TCNICA

    Fantasias

    Criador(es) das Fantasias (Figurinistas)

    Severo Luzardo Filho

    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    24 Matamba

    Matamba a inquice rainha dos

    ciclones, furaces, tufes e

    vendavais. Guerreira poderosa, amor

    e paixo do senhor do tempo.

    Ala Guerreiros

    da Ilha

    (Comunidade)

    2004

    Dud

    25 Ventos de

    Matamba

    Contam que Kitembo gostava de

    virar o tempo, apenas para ver

    Matamba soprar seus ventos, to

    fundamentais para movimentar as

    sementes outrora lanadas na terra.

    Ala

    Sambacharme

    2001

    Robson

    26 Lemb Lemb o inquice do amor.

    Cabia a Lemb proteger o amor, os

    encontros, as partidas e chegadas.

    Trazia a magia dos sentimentos e

    espalhou por todo o mundo

    sementes de amor. Foi responsvel

    por manter acessa a paixo de

    Kitembo e Matamba durante todos

    os sculos.

    Ala guias da

    Ilha

    e

    Ala Sorriso e

    Alegria

    (Comunidade)

    2013

    Carla e Bianca

    Marinete e

    Helosa

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    FICHA TCNICA

    Fantasias

    Criador(es) das Fantasias (Figurinistas)

    Severo Luzardo Filho

    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    27 Voo para o

    Reino de Nzambi

    Num voo rasante, Matamba deu a

    mo a Kitembo e seguiu com ele de

    volta frica, com destino ao reino

    encantando de Nzambi. Durante o

    voo, os caminhos dos dois foram

    abertos por um panapan de lindas

    borboletas que guiaram suas

    jornadas.

    Quando chegaram, uniram seus

    sditos na criao de um novo reino,

    gerando trabalho e prosperidade por

    muitos sculos.

    Ala

    Sambatuque

    (Comunidade)

    2009

    Ruth

    28 Poetas do Tempo

    Pelos sculos, os poetas do tempo

    registraram o amor de Matamba e

    Kitembo nas folhas da natureza.

    Emanaram atravs de rimas e

    poesias, irradiaes de amor e

    respeito pelo meio ambiente, a fonte

    inesgotvel de vida para as futuras

    geraes.

    Ala de

    Compositores

    (Comunidade)

    1953

    Jorginho

    29 O Tempo e o

    Universo

    O universo traz em suas pginas, a

    histria sagrada e mstica do Tempo.

    Por anos e anos, mundo a fora a

    glria do Senhor Tempo, manifesta-

    se em tudo o que existe no planeta

    Terra. Essa relao o que permite

    geraes e geraes de homens

    desbravarem outros mundos, novas

    galxias, para o alm da imaginao.

    Ala Show da

    Ilha

    (Comunidade)

    2012

    Juan e Ftima

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    35

    FICHA TCNICA

    Fantasias

    Criador(es) das Fantasias (Figurinistas)

    Severo Luzardo Filho

    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    30 Razes do

    Passado

    A rvore sagrada da vida deixou

    registrada para todo o sempre a

    cronologia do mistrio: as razes do

    passado, as folhas do presente e os

    frutos do futuro. A sabedoria e o

    conhecimento transmitido na

    oralidade pelos mais velhos.

    Ala da Velha

    Guarda

    (Comunidade)

    1953

    Jurema

    31 Filhos do Tempo

    A f no amanh est em todos os

    homens. Eles so os Filhos do

    Tempo. Trazem o suspiro que faz

    renascer em cada corao a

    esperana de um novo tempo por

    vir. A construo de um tempo de

    unio para todas as naes.

    Igualdade e liberdade a ecoar no

    tambor sagrado da Unio da Ilha do

    Governador!

    Ala Filhos do

    Tempo

    (2011)

    Rodrigo e

    Celso

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    FICHA TCNICA

    Fantasias

    Local do Atelier

    Rua Rivadavia Corra, n 60 Barraco n. 04 Gamboa Rio de Janeiro

    Diretor Responsvel pelo Atelier

    Sonia Santos e Rita de Cssia

    Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe

    Sheila Conceio Tompsom

    Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe

    Sonia Santos Alexandre Cosme

    Outros Profissionais e Respectivas Funes

    Jean - Placas e Moldes Sheila Conceio - Modelista Snia - Arte Plumria

    Outras informaes julgadas necessrias

    Sonia Santos Premiaes: Plumas e Paets - 2008

    Estandarte de Ouro 2008 / 2013

    Samba-Net 2003 / 2004 / 2008

    Rita de Cssia Premiaes: SRZD - 2009

    Estandarte de Ouro - 2012

    Plumas e Paets - 2013

    Samba-Net 2001

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    37

    FICHA TCNICA

    Samba-Enredo

    Autor(es) do Samba-

    Enredo

    Marinho, Lobo Junior, Felipe Mussili, Beto Mascarenhas, Dr.

    Robson, Rony Sena, Marcelo, MM e Gustavo Claro

    Presidente da Ala dos Compositores

    Jorginho Rodrigues

    Total de Componentes da

    Ala dos Compositores

    Compositor mais Idoso

    (Nome e Idade)

    Compositor mais Jovem

    (Nome e Idade)

    120

    (cento e vinte)

    Celso Jorge

    64 anos

    Rony Sena

    25 anos

    Outras informaes julgadas necessrias

    Dos bantos Nzambi, o criador...

    Giram ampulhetas da magia,

    Salve Rei Kitembo!

    Nzara Ndembu em poesia

    Pra dar sentido vida, transformar...

    Numa odisseia rasga o cu, alcana a terra;

    Sagrada a raiz Nzumbarand,

    Katend, segredos preserva

    Avermelhou, Kiambot nos fez caminhar,

    Na luta entre o bem e o mal, forjou Kiu!

    Senhores sagrados iro celebrar

    Kukuana fartura, natureza a festejar

    Ndandalunda a me banhar (me banhar)

    Seiva que brota do cho

    Em rituais de purificao,

    E no balano da mar (da mar)

    Samba Kalunga nos traz

    Rara beleza e peixes abissais

    A chama ardente fogo,

    O fogo que queima paixo;

    Nzazi fazendo justia

    Na fora de um trovo,

    Que dita as leis do universo

    E nos ensina a lio:

    Quando o sol beijou a lua,

    Viu no cu inspirao!

    Matamba soprou...

    O vento levou pra Angola reinar,

    Plantou o amor...

    A rvore da vida a vida que d!!!

    h, no gire, no gir

    Macur dil no gir;

    tempo de f, unio;

    O tambor da ilha a ecoar

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    FICHA TCNICA

    Samba-Enredo

    Outras informaes julgadas necessrias

    JUSTIFICAVA DO SAMBA ENREDO

    1 SETOR

    DOS BANTOS NZAMBI, O CRIADOR...

    GIRAM AMPULHETAS DA MAGIA,

    SALVE REI KITEMBO!

    NZARA NDEMBU EM POESIA

    Pois havia as terras dos Bantos, onde Nzambi Mpungu, o grande criador e suprema entidade, vivia

    em seu suntuoso palcio, Nsanzala dia Nzambi, o Templo da Criao, na origem do universo, entre

    ampulhetas mgicas e ornamentos de ouro e marfim

    Foi quando surgiu a necessidade de convocar Kitembo, Rei de Angola, e transform-lo no inquice

    mgico do tempo...

    Nzara Ndembu uma saudao do dialeto banto que significa Glria ao Senhor Tempo, um louvor

    ao inquice kitembo

    PRA DAR SENTIDO VIDA, TRANSFORMAR...

    NUMA ODISSIA RASGA O CU, ALCANA A TERRA;

    ...A misso de Kitembo era dar sentido vida, transformar o universo e a humanidade, atravs dos

    elementos da natureza. Foi assim que o esprito livre de Kitembo varou os cus e se fixou na terra,

    alcanando conexo entre os dois mundos: o sobrenatural e o material...

    2 SETOR

    SAGRADA A RAIZ NZUMBARAND,

    KATEND, SEGREDOS PRESERVA

    AVERMELHOU, KIAMBOT NOS FEZ CAMINHAR,

    NA LUTA ENTRE O BEM E O MAL, FORJOU KIU!

    SENHORES SAGRADOS IRO CELEBRAR

    KUKUANA FARTURA, NATUREZA A FESTEJAR

    Durante sua caminhada pelo elemento Terra, kitembo aliou-se a Nzumbarand, a mais velha dos

    inquices, e juntos criaram a natureza na Terra, solicitando que Katend lanasse sementes que

    formariam florestas guardadoras de majestosa biodiversidade.

    Quando o grande meteoro avermelhou o cu, Foi preciso a ao de Kiambot Pambu Njila, em

    forma de caminhos e de movimento, para que os continentes e o nvel do mar comeassem a se mover.

    Assim foram formados os continentes.

    Kitembo viu Kiu Nkosi, o Senhor da forja, ao transformar o instrumento de pedra em metal, viu os

    guerreiros lutando para sobreviver. Da fora do ferro, para o bem e para o mal, surgiram os

    instrumentos de trabalho e nasceu a natureza blica.

    Kitembo no se abateu, e convocou Kavungo, inquice da sade, da morte e Senhor dos mistrios e

    Nsumbu, o Senhor da terra, para celebrarem a Kukuana: festa da fartura, da prosperidade de

    alimentos.

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    39

    FICHA TCNICA

    Samba-Enredo

    Outras informaes julgadas necessrias

    3 SETOR

    NDANDALUNDA A ME BANHAR (ME BANHAR)

    SEIVA QUE BROTA DO CHO

    EM RITUAIS DE PURIFICAO,

    E NO BALANO DA MAR (DA MAR)

    SAMBA KALUNGA NOS TRAZ

    RARA BELEZA E PEIXES ABISSAIS

    ... a beleza das espcies aquticas so mantidas e preservadas sob a proteo da encantadora

    Ndandalunda, sereia de guas doces...

    Fontes de toda a vida, as guas fizeram Kitembo entender a longevidade, o princpio de toda a

    cura e a bebida sagrada da imortalidade. Nos rituais africanos, a gua o elemento fundamental

    em banhos de cheiro, de descarrego; nas oferendas em cachoeiras

    "Foi num mergulho nas guas salgadas, que Kitembo chegou ao palcio subaqutico, cercado de

    corais, e l encontrou Samba Kalunga, guardi dos segredos dos mares profundos, e Nkianda, a

    dona de todo o mar e seus peixes abissais de extrema beleza

    4 SETOR

    A CHAMA ARDENTE FOGO,

    O FOGO QUE QUEIMA PAIXO;

    NZAZI FAZENDO JUSTIA

    NA FORA DE UM TROVO,

    QUE DITA AS LEIS DO UNIVERSO

    E NOS ENSINA A LIO:

    QUANDO O SOL BEIJOU A LUA,

    VIU NO CU INSPIRAO!

    Kitembo sabia que havia um destino solar no seu caminhar, o assim chamado fogo universal.

    Diante do poder incandescente, louvou Nzazi, a divindade do fogo, do trovo e da justia. Estava

    diante do inquice capaz de fulminar os injustos com sua pedra de raio. Uma chama que indica o

    caminho que deve ser seguido, por aquele que conhece os ensinamentos das leis do Universo. A

    fora energtica, ligada ao impulso da vida, paixo, transmutao

    ...O encontro do sol com a lua, do dia com a noite, s foi possvel porque o fogo, condutor da

    magia, a chama da vida estava ali presente nos raios de sol de mais um dia...

    ...Foi quando Kitembo apreciou o eclipse, mais um espetculo da natureza...

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    40

    FICHA TCNICA

    Samba-Enredo

    Outras informaes julgadas necessrias

    5 SETOR

    MATAMBA SOPROU...

    O VENTO LEVOU PRA ANGOLA REINAR,

    PLANTOU O AMOR...

    A RVORE DA VIDA A VIDA QUE D!!! O Rei Kitembo de Angola curvou-se diante do azul celeste, repleto do elemento Ar, e ali esperou

    at que surgisse ao seu lado Matamba, a inquice rainha dos ciclones, furaces, tufes e

    vendavais. A guerreira poderosa, amor e paixo do Senhor do tempo.

    Durante o encontro com Kitembo, Matamba deu-lhe a mo, e seguiu com ele de volta para a

    frica,

    Na histria do Tempo, a rvore sagrada da vida deixou registrada para todo o sempre esta

    cronologia: as razes do passado, as folhas do presente e os frutos do futuro.

    REFRO

    H, NO GIR, NO GIR

    MACUR DIL NO GIR;

    TEMPO DE F, UNIO;

    O TAMBOR DA ILHA A ECOAR

    No Candombl banto, a expresso Gir (Gir) parte de uma cantiga usada para a saudao de

    um inquice masculino ou a um pai. O termo Macur Dil significa o tempo que tem incio mas

    no tem fim.

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    41

    FICHA TCNICA

    Bateria

    Diretor Geral de Bateria

    Mestre Cia

    Outros Diretores de Bateria

    Serginho, Cesar, Keko, Marcelo, Marco Russo, Maurcio, Marcelo, Romildo, Rodrigo, Sidcley,

    Marquinhos, Mauro, Rogerinho e Leandro

    Total de Componentes da Bateria

    300 (trezentos) componentes

    NMERO DE COMPONENTES POR GRUPO DE INSTRUMENTOS

    1 Marcao 2 Marcao 3 Marcao Reco-Reco Ganz

    12 14 14 0 0

    Caixa Tarol Tamborim Tan-Tan Repinique

    100 0 45 0 33

    Prato Agog Cuca Pandeiro Chocalho

    0 20 20 0 22

    Outras informaes julgadas necessrias

    Atabaques 20

    Reconhecido por suas ousadias h mais de 25 anos, MESTRE CIA um dos mais respeitados

    Mestres de Bateria.

    Esteve frente da Estcio de S no perodo entre 1988 e 1997. Em 1998 assumiu a Unidos da

    Tijuca. Na Unidos do Viradouro comandou de 1999 a 2009 e de 2010 a 2014, na Acadmicos do

    Grande Rio.

    Em 2015 estreou na Unio da Ilha do Governador e em 2016 resgatou a batida tradicional da Ilha

    com a Caixa 14 e tambm o retorno das tradicionais viradinhas do repique da Escola.

    Fantasias: Ogs

    Os ogs so responsveis pelo toque de Angola e pelo canto forte da gira que abre os caminhos para

    o reino de Samba Kalunga. o toque dos atabaques e dos tambores africanos que faz desvendar o

    encanto das guas.

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    42

    FICHA TCNICA

    Harmonia

    Diretor Geral de Harmonia

    Valber Frutuoso

    Outros Diretores de Harmonia

    Carlinhos, Felipe Sobrinho, Jorge Andr, Lucas, Marcos Jansen, Maurcio Carin, Nanci, Simone,

    Vincios, Vitor.

    Participao de todos os Chefes de Ala.

    Total de Componentes da Direo de Harmonia

    40 (quarenta) componentes

    Puxador(es) do Samba-Enredo

    Intrprete: Ito Melodia

    Auxiliares: Marquinhus do Banjo, Nando Pessoa, Flvio Martins, Roger Linhares e Doum

    Guerreiro.

    Instrumentistas Acompanhantes do Samba-Enredo

    Violo de sete cordas Rodrigo

    Cavaco Neno Martins, Cesinha (Pique Novo) e Ronaldo Linguinha - Cavaco

    Outras informaes julgadas necessrias

    Diretor Musical: Mrio Jorge Bruno - Tcnico de Gravao e Mixagem e Produtor Musical.

    J trabalhou com os maiores nomes do Samba e da MPB tais como: Martinho da Vila; Zeca Pagodinho,

    Fundo de Quintal, Arlindo Cruz, Bezerra da Silva, Beth Carvalho, Alcione, Marisa Monte, Chico Buarque,

    Nelson Gonalves, Luiz Gonzaga, Nana Caymmi, Roupa Nova, e muitos outros.

    Grava os discos das Escolas de Samba desde 1982 at os dias de hoje, e produz desde 2003.

    Foi julgador de Bateria de 1996 2002. Scio Gerente do Estdio Companhia dos Tcnicos onde gravam os

    maiores artistas do pas.

    Diretor Geral de Harmonia: Valber Frutuoso - Bilogo e Pedagogo, o pesquisador da Fiocruz Valber

    Frutuoso foi passista da Unidos da Ponte e comeou a trabalhar em harmonia na Grande Rio, no final da

    dcada de 80. Ainda na Grande Rio comeou a trabalhar com seu grande mestre Lala, em 1992, 'guas

    Claras para um Rei Negro' quando a agremiao de Caxias voltou ao Grupo Especial. Em 1993, participou

    de toda preparao do enredo 'No mundo da lua' que a Grande Rio apresentou, conquistando o 9 lugar

    mantendo-se no grupo especial. Em 1995 acompanhou Lala em sua volta para Beija-Flor. Foram 18 anos de

    trabalho participando diretamente de todos os ttulos da agremiao conquistados neste perodo. Em 2014,

    chega a Unio da Ilha e logo no primeiro ano participa do brilhante carnaval Brinquedos e Brincadeiras

    quando a Unio conquistou o 4o lugar retornando aps 20 anos ao desfile das campes.

    Carrega no sangue o DNA de sambista, pois vem de uma famlia de histria no mundo samba. Seu pai foi um

    dos fundadores do Cacique de Ramos e ex-mestre-sala da Mangueira, irmo do compositor e intrprete

    Wander Timbalada, primo do saudoso Almir Frutuoso, sobrinho do tambm saudoso Beto Pernada um dos

    mais famosos compositores do Imprio Serrano alm de ser sobrinho e afilhado de Tio Hlio que foi diretor

    de harmonia da Imperatriz Leopoldinense e da Unio da Ilha por muitos anos.

    Ito Melodia Premiaes: Estandarte de Ouro: 2002 / 2010 / 2011 / 2016

    Tamborim de Ouro: 2011 e 2015

    Samba-Net: 2014

    Estrela do Carnaval: 2013

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    43

    FICHA TCNICA

    Evoluo

    Diretor Geral de Evoluo

    Wilsinho Alves Diretor Geral de Carnaval

    Outros Diretores de Evoluo

    -

    Total de Componentes da Direo de Evoluo

    01 (um) componente

    Principais Passistas Femininos

    Soraya Santos, Mayara Rodrigues e Nadine Barcelos

    Principais Passistas Masculinos

    Vanberto Carlos e Allan Oliver

    Outras informaes julgadas necessrias

    Wilsinho Alves possui vasta experincia no carnaval em diversas fases da cadeia produtiva do

    espetculo. Comeou no carnaval em 2002 na Unidos do Viradouro. Na funo de Diretor de

    Carnaval debutou no ano de 2007 na Unidos de Vila Isabel l permanecendo na funo at o

    carnaval de 2014. No Carnaval de 2016 retornou Unidos do Viradouro para assumir a Direo de

    Carnaval. Possui diversos prmios no carnaval, notadamente os ttulos de 2004 (Grupo de Acesso)

    2006 (grupo especial, na funo de superintendente de carnaval) e 2013 (Grupo Especial, nas

    funes de Presidente e Diretor de carnaval da Unidos de Vila Isabel) e Estandarte de Ouro de

    Melhor Escola 2012.

    O Ano de 2017 marca a estreia de Wilsinho Alves na Unio da Ilha do Governador.

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    44

    FICHA TCNICA

    Informaes Complementares

    Vice-Presidente de Carnaval

    Djalma Falco

    Diretor Geral de Carnaval

    Wilsinho Alves

    Outros Diretores de Carnaval

    -

    Responsvel pela Ala das Crianas

    -

    Total de Componentes da

    Ala das Crianas

    Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos

    - - -

    Responsvel pela Ala das Baianas

    Tia Ben

    Total de Componentes da

    Ala das Baianas

    Baiana mais Idosa

    (Nome e Idade)

    Baiana mais Jovem

    (Nome e Idade)

    80

    (oitenta)

    Teresa Wilma

    78 anos

    Graziela Tirediger

    40 anos

    Responsvel pela Velha-Guarda

    Jurema de Castro

    Total de Componentes da

    Velha-Guarda

    Componente mais Idoso

    (Nome e Idade)

    Componente mais Jovem

    (Nome e Idade)

    60

    (sessenta)

    Sr. Altair

    86 anos

    Sonia

    54 anos

    Pessoas Notveis que desfilam na Agremiao (Artistas, Esportistas, Polticos, etc.)

    Cacau Protsio, Letcia Spiller, Wanderlei Cordeiro, Rodrigo Santana, Tnia Oliveira, Daniele

    Hyplito, Diego Hyplito.

    Outras informaes julgadas necessrias

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    45

    FICHA TCNICA

    Comisso de Frente

    Responsvel pela Comisso de Frente

    Carlinhos de Jesus

    Coregrafo(a) e Diretor(a)

    Carlinhos de Jesus

    Total de Componentes da

    Comisso de Frente

    Componentes Femininos Componentes Masculinos

    15

    (quinze)

    0 15

    (quinze)

    Outras informaes julgadas necessrias

    Abram-se os portais para a fora do sagrado tempo!

    tempo Macur Dil! O tempo que tem incio e no tem fim.

    Com passos ritmados, guerreiros em transe, ao se aproximarem, formam a transversal do tempo, ascendendo

    Kitembo no ritual mstico Macur Dil.

    O ritual Macur Dil d incio criao de tudo o que h, mas jamais ter fim, pois o universo est em

    constante transformao. Cultua-se Macur Dil, pois ele o prprio destino do tempo.

    O personagem principal do ritual o prprio Rei Kitembo, que o realiza para iniciar sua jornada de

    conhecimento atravs dos quatro elementos: terra, gua, fogo e ar.

    Recriando os preceitos deste ritual, preservam o mistrio do tempo por toda a eternidade.

    Coregrafo: Carlinhos de Jesus

    Carlinhos de Jesus tornou-se sinnimo de dana de salo e referncia nacional como danarino, coreografo,

    diretor e professor, difundindo sua arte no Teatro, Cinema, Carnaval, em grandes eventos nacionais e

    internacionais e tem registrado para a posteridade depoimento de sua vida no Museu da Imagem e do Som do

    Rio de Janeiro. Deixa tambm livro sobre sua vida intitulado Vem Danar Comigo lanado na Bienal do

    Livro do RJ em 2005 e o DVD Aprenda a Danar com Carlinhos de Jesus. Vrias vezes premiado, por seus

    trabalhos e performances, recebeu honrarias concedidas pela Cmara Municipal do Rio de Janeiro: Medalha

    Pedro Ernesto, pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro: Medalha Tiradentes e recentemente a Comenda da

    Ordem do Mrito Cultural Brasileiro - 2016, oferecido pelo Ministrio da Cultura.

    Seu trabalho no Carnaval Brasileiro muito diversificado e marcante, criou coreografias inesquecveis e

    premiadas para a Comisso de Frente da Estao Primeira de Mangueira, sendo campeo do Carnaval em

    1998 e 2002, do G.R.E.S. Beija Flor de Nilpolis, foi jurado do Prmio Estandarte de Ouro oferecido pelo

    Jornal O Globo, realizou matrias jornalsticas para a Rede Globo de Televiso durante desfile de Carnaval

    na Sapuca, foi comentarista do Carnaval de So Paulo pelo SBT e diretor artstico do desfile do G.R.E.S.

    Unidos de Vila Isabel (onde conquistou o ttulo em 2013) e G.R.E.S. Estao Primeira de Mangueira.

    Foi vencedor do prmio Estandarte de Ouro do Jornal O Globo nos carnavais de 1998, 1999, 2004, 2007.

    Foi o responsvel pela concepo, direo e coreografias dos espetculos Cidado Samba, Foras da

    Natureza e Eu Sou o Samba, apresentados na Cidade do Samba do Rio de Janeiro, de 2006 a 2013.

    Na Rede Globo de Televiso: desde 2005 participa da banca de jurados da Dana dos Famosos, quadro anual

    do Programa Domingo do Fausto

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    46

    FICHA TCNICA

    Mestre-Sala e Porta-Bandeira

    1 Mestre-Sala Idade

    Phelipe Lemos 27 anos

    1 Porta-Bandeira Idade

    Dandara Ventapane 25 anos

    2 Mestre-Sala Idade

    Rodrigo Frana 29 anos

    2 Porta-Bandeira Idade

    Winnie Lopes 25 anos

    Outras informaes julgadas necessrias

    1 casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Fantasia: NzaraNdembu em Poesia

    Poesia: composio em versos com associaes harmoniosas de palavras, ritmos e imagens.

    E fazendo poesia com sua dana, que o casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira da Unio da Ilha

    do Governador traz a saudao a Kitembo: Glria ao Senhor Tempo. Estendem seu pavilho e

    reverenciam o inquice mgico. Hoje a bandeira do tempo a bandeira da Unio.

    Phelipe Lemos Premiaes: Estandarte de Ouro: 2013 / 2014 / 2016

    SRZD: 2014 / 2016

    Samba-Net: 2014

    Carnavalesco: 2011

    Gato de Prata: 2013 / 2014 / 2016

    Dandara Ventapane Premiaes: SRZD: 2016

  • Abre-Alas G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador Carnaval/2017

    47

    FICHA TCNICA

    Mestre-Sala e Porta-Bandeira

    Outras informaes julgadas necessrias

    2 casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Fantasia: Chama ardente

    Em respeito e devoo Nzazi, reis e rainhas africanos trazem em suas indumentrias toda a

    representatividade do fogo. Altivos, vestidos com garbo e elegncia, em suas aparies ostentam

    todo o requinte em tons de ouro, cobre e adornos de marfim e pedras preciosas. Estes nobres reis

    acreditavam que o fogo poderoso de Nzazi faz manter a chama ardente da prosperidade por todos os

    reinos de Angola.

    Perfil:

    Rodrigo Frana Comeou a danar em um projeto infantil da Porto da Pedra. Desde 2014,

    desempenha a mesma funo na Unio da Ilha.

    Winnie Lopes Comeou aos 6 anos na Mida da Cabuu, passou por algumas escolas at 2014,

    quando foi para a Inocentes de Belford Roxo, como segunda porta-bandeira.

  • 49

    G.R.E.S.

    SO CLEMENTE

    PRESIDENTE

    RENATO ALMEIDA GOMES

  • 51

    Onisuquimalipanse

    Carnavalesca

    ROSA MAGALHES

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    53

    FICHA TCNICA

    Enredo

    Enredo

    Onisuquimalipanse

    Carnavalesco

    Rosa Magalhes

    Autor(es) do Enredo

    Rosa Magalhes

    Autor(es) da Sinopse do Enredo

    Rosa Magalhes

    Elaborador(es) do Roteiro do Desfile

    Rosa Magalhes

    Livro Autor Editora Ano da

    Edio

    Pginas

    Consultadas

    01 Louis XIV-

    LUnivers Du Roi

    Soleil

    MARAL,

    Alexandre Et

    SARMANT,

    Thierry

    Editions

    Tallandier

    Paris 7

    2014 Todas

    02 Le Jardin des

    Tuilleries DAndr

    Le Notre Un

    Chef d Oeuvre

    Pour le Roi Soleil

    ALLIMANT-

    VERDILLON,

    Anne Et GADY,

    Alexandre

    Somogy

    ditions D

    2013 Todas

    03 Les Jardins de

    Versailles

    LABLAUDE,

    Pierre-Andr

    Editions Scala 1995 Todas

    Outras informaes julgadas necessrias

    Consultas na internet sobre Vatel, Lebrun, Le Vau, Le Notre, Molire, Perraut, Corneille.

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    54

    HISTRICO DO ENREDO

    Onisuquimalipanse (Envergonhe-se quem pensar mal disso)

    Era uma vez um prncipe que morava num pas distante. Quando ele era ainda jovem, o

    rei, seu pai, morre e ele coroado rei.

    O jovem rei viveu sua juventude com intensidade. Danava todas as noites, montava a

    cavalo e organizava torneios. Gostava de se mascarar no carnaval, saa de seu palcio

    para visitar as senhoras importantes do grand- monde. Aprendeu a cantar, danar e a

    tocar guitarra. Sua mais clebre participao foi em um bal intitulado Bal da Noite

    baseado num poema que dizia:

    No cume dos montes, comeando a clarearem,

    J comeo a me fazer admirar

    Eu dou cor e forma aos objetos

    E quem no quiser evitar minha luz,

    Vai sentir meu calor....

    Ao final nosso rei representava o sol se levantando em meio s nuvens e tal foi o sucesso

    que ganhou o apelido de Rei Sol.

    E como todo rei se casa com uma princesa, este nosso personagem no escapou regra e

    se casou com uma princesa Maria Teresa da ustria.

    Para tomar conta dos seus tesouros, e dos tesouros do pas, escolheu o advogado Nicolas

    Fouquet, que conseguiu sanar as finanas e organizar financeiramente o pas. Foi

    nomeado superintendente das finanas do Rei, uma espcie de ministro.

    Este senhor foi acumulando uma fortuna imensa to grande quanto seu poder. Promovia

    as artes, no sentido mais nobre do termo, e vivia circundado de poetas, teatrlogos,

    pintores, msicos etc...para os quais pagava uma espcie de mesada.

    Comprou muitos imveis, mas gostava de um em particular, um palcio, situado no

    muito longe de Paris, que necessitava de reformas e cujo terreno era um tanto acanhado.

    Comprou as terras em torno da edificao e deu a misso de reform-lo a alguns de seus

    amigos artistas como Lebrun, pintor, Levau, arquiteto e Le Notre, paisagista. Deu a estes

    artistas total liberdade de criao. O resultado foi surpreendente. O palcio ficou

    deslumbrante, com suas pinturas nas paredes, espelhos e madeiras douradas, um luxo

    fantstico. O jardim era to grande que se perdia de vista. Era um verdadeiro assombro

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    55

    com suas alamedas geomtricas, labirintos e gramados que faziam desenhos complexos,

    intercalados por lagos e espelhos de agua com chafarizes. Tratou de preparar uma grande

    festa para o rei, que levou nada mais nada menos que 600 convidados. O cozinheiro de

    Fouquet era excepcional, chamava-se Vatel, no havia, no reino inteiro quem fizesse uma

    festa como ele. Porque ele cozinhava e inventava as decoraes e efeitos para seduzir os

    convivas.

    A recepo foi fantstica Os chafarizes enfeitavam os jardins e refletiam os fogos de

    artifcios. Vatel preparou um buf insupervel, a msica era da melhor qualidade e ainda

    puderam assistir a uma pea de Moliere. Nunca se viu tamanho esplendor - o Rei ficou

    absolutamente deslumbrado, e depois ..... muito furioso.

    Mandou que o chefe da guarda real, DArtagnan, prendesse o superintendente, por

    malversao do dinheiro pblico, ou real, pois afinal como ele havia conseguido

    construir tamanha obra de arte? ...Fouquet conseguiu ainda avisar aos seus mais

    prximos, que destruram os documentos mais comprometedores.

    O Rei nomeou outro ministro, chamou os artistas que haviam trabalhado no Palcio de

    Fouquet e os incumbiu de construir um palcio muito mais bonito, muito mais

    esplendoroso e do qual ningum jamais imaginara e com jardins e bosques e arvores

    frutferas como ningum jamais houvesse visto igual.

    E foi assim que esses artistas construram um palcio ainda mais lindo, chamado

    Versailles.

    PS: Essa histria aconteceu h muito tempo, qualquer semelhana com fatos de outras

    pocas mera coincidncia.

    Rosa Magalhes

    Carnavalesca

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    56

    JUSTIFICATIVA DO ENREDO

    Ttulo do enredo Onisuaquemalipanse (Honi soit qui mal y pense)

    uma expresso francesa que significa- Envergonhe-se quem nisso v malcia...

    Foi escolhido como ttulo para o enredo relativo ao caso da construo de um palcio por

    Nicolas Fouquet, ministro das finanas de Luis XIV, palcio este que de to

    esplendoroso, fez com que o rei comece a duvidar da honestidade deste ministro,

    teminando por conden-lo a priso perptua, confiscando-lhe os bens.

    A histria se passa na poca de ouro da Frana, governada pelo monarca Luis XIV,

    tambm conhecido pela alcunha de Rei-Sol.

    Esta poca foi marcada pela primazia da Frana, nas questes artsticas, literrias e

    financeiras. Muitos de seus grandes artistas so desta poca como Pierre Corneille,

    Perraut, escritor de fbulas, Moliere, gnero da dramaturgia francesa francesa, Lully,

    compositor, alm de pintores, escultores e arquitetos e paisagistas.

    Ainda jovem, foi coroado rei de Frana, porm no deixou de se dividir em danas,

    carrossis e sobretudo em ballets, para os quais criou passos especficos, cujos nomes at

    hoje so em francs.

    Tal como uma fbula, o enredo conta uma histria real, porm com lances dramticos,

    como a priso do anfitrio de uma festa deslumbrante. Contamos uma histria que se

    passou no sculo XVII, mas que pensando bem, nos remete a eventos recentes em pleno

    sculo XXI.

    Rosa Magalhes

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    57

    ROTEIRO DO DESFILE

    Comisso de Frente

    BAILOU, COMO O ASTRO REI DE UM

    POEMA

    1 Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

    Fabrcio Pires e Denadir Garcia

    O SOL E SUA LUZ

    Guardies do 1 Casal de

    Mestre-Sala e Porta-Bandeira

    RAIOS DO SOL

    Ala Abertura Comunidade

    O SOL, O ASTRO REI

    Alegoria 01 (Abre-Alas)

    A CARRUAGEM DE APOLO

    Ala 01 Comunidade

    BRINCANDO NO ZUM ZUM DO

    CARNAVAL

    Ala 02 Baianas

    O ESPLENDOR DA CORTE

    Ala 03 Comunidade

    O CARNAVAL NA CORTE

    Ala 04 Comunidade

    NOBRES FOLIES

    Ala 05 Comunidade

    FANTASIAS DA NOBREZA

    Ala 06 Comunidade

    BAILARINOS DA CORTE

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    58

    Alegoria 02

    A CONSTRUO DO PALCIO DE

    VAUX-LE-VICOMTE

    Ala 07 Comunidade

    A ARTE DA ARQUITETURA NA

    CONSTRUO DO PALCIO

    Rainha de Bateria

    Raphaela Gomes

    A ARTE DA MSICA

    Ala 08 Bateria

    OS MSICOS DA FESTA

    Ala 09 Passistas

    A ARTE DA DANA NA

    INAUGURAO DO PALCIO

    Ala 10 Comunidade

    FLORES DO JARDIM DO PALCIO

    Ala 11 Comunidade

    A ARTE DA JARDINAGEM

    Ala 12 Comunidade

    O JARDINEIRO DO PALCIO

    Alegoria 03

    OS JARDINS DE LE NOTRE

    Ala 13 Comunidade

    A ARTE DA TOPIARIA

    Ala 14 Comunidade

    ELEMENTOS DECORATIVOS DO

    JARDIM

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    59

    Ala 15 Comunidade

    A ARTE DO PAISAGISMO

    2 Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

    Anderson Lima e Munike Namour

    SERES MITOLGICOS

    Ala 16 Comunidade

    OS CHAFARIZES

    Ala 17 Comunidade

    A DANA DAS GUAS

    Musa

    Bruna Almeida

    NINFA DAS GUAS

    Alegoria 04

    CHAFARIZES E QUEDAS DGUA

    Ala 18 Comunidade

    PORCELANAS DO BANQUETE

    Ala 19 Comunidade

    O SABOROSO VINHO

    Ala 20 Comunidade

    OS CASTIAIS

    3 Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

    Marcelo Tchetchelo e Erica Duarte

    BIBELS DE PORCELANA

    Ala 21 Comunidade

    O BRILHO DA PRATARIA

    Ala 22 Comunidade

    AS SOBREMESAS

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    60

    Ala 23 Comunidade

    VATEL, O COZINHEIRO DO

    BANQUETE

    Alegoria 05

    A GRANDE FESTA DA

    INAUGURAO DO PALCIO

    Ala 24 Comunidade

    ATORES DO ESPETCULO DE MOLIRE

    Ala 25 Comunidade

    ATRIZES DO ESPETCULO

    Ala 26 Comunidade

    OS CONVIDADOS

    Ala 27 Comunidade

    DAMAS DA CORTE

    Ala 28 Comunidade

    FOGOS DE ARTIFCIO

    Ala 29 Comunidade

    DARTAGNAN

    Alegoria 06

    A PRISO DE FOUQUET

    Ala 30 Comunidade

    O NOBRE 171

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    61

    FICHA TCNICA

    Alegorias

    Criador das Alegorias (Cengrafo)

    Rosa Magalhes

    N Nome da Alegoria O que Representa

    01 A CARRUAGEM DE APOLO

    Vrios artistas representaram Luis XIV como Apolo, o

    Deus vencedor das foras do mal e que conduz o carro

    solar para distribuir benfeitorias no mundo.

    Na letra do samba: O sol, a partir desse tal dia,

    ganhou a honraria de smbolo real...

    02 A CONSTRUO DO

    PALCIO DE VAUX-LE-

    VICOMTE

    Nicolas Fouquet, que tinha grande sensibilidade

    artstica, escolheu entre os contemporneos, o arquiteto

    Le Vaux, o pintor Le Brun e o paisagista Le Notre, para

    projetar e construir o palcio Vaux-Le-Vicomte, e para

    tal foram contratados numerosos profissionais tais

    como: carpinteiros, entalhadores, pintores, decoradores,

    jardineiros e escultores que transformaram o sonho em

    realidade.

    Na letra do samba: O ministro do tesouro, ergueu a

    peso de ouro um palacete...

    03 OS JARDINS DE LE NOTRE

    No jardim de Vaux-le-Vicomte, Le Notre usa com

    maestria os recursos da perspectiva na composio

    paisagstica. Aproveitando seus conhecimentos sobre

    plantas, Le Notre criou espaos rigorosamente

    desenhados com vegetao e flores. A Arte da

    Topiaria, foi exaustivamente utilizada na confeco

    destes espaos externos.

    Na letra do samba: O soberano encantou-se nos

    jardins...

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    62

    FICHA TCNICA

    Alegorias

    Criador das Alegorias (Cengrafo)

    Rosa Magalhes

    N Nome da Alegoria O que Representa

    04 CHAFARIZES E QUEDAS

    DAGUA

    Alm da vegetao cuidadosamente desenhada, os

    patamares dos jardins de Le Notre eram adornados com

    chafarizes, espelhos d`agua e cascatas artificiais, que se

    alternam evitando a monotonia da paisagem.

    Na letra do samba: Mirando-se nas guas do

    chafariz...

    05 A GRANDE FESTA DA

    INAUGURAO DO

    PALCIO

    Em agosto de 1661, Fouquet recebeu o rei Luis XIV e a

    corte em Vauz-le-Vicomte. Depois que os convidados

    visitaram o jardim, foi servido um jantar

    impressionante, preparado por Vatel. Oitenta mesas,

    com grandes cornucpias de doces acolhia o pblico

    que tambm assistiu a apresentao da comdia "Les

    Fcheux" de Molire, e interldios de ballet.

    Na letra do samba: Descobriu nessa festana ...

    06 A PRISO DE FOUQUET

    A grande festa provoca a ira de Luis XIV, que toma

    finalmente a deciso de eliminar Fouquet. Para cumprir

    esta delicada misso, escolheu D`Artagnan. Em 1664,

    Fouquet foi declarado culpado de abuso e malversao.

    Ficou preso na fortaleza de Pignerol por 15 anos, at

    sua morte em 1680.

    Luis XIV chama ento os artistas que projetaram Vaux-

    le-Vicomte e encomenda seu novo palcio, o mais belo

    entre todos, ao qual daria o nome de Versailles.

    Na letra do samba: Chega ao fim tanta cobia...

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    63

    FICHA TCNICA

    Alegorias

    Nomes dos Principais Destaques Respectivas Profisses

    Joo Helder (Carro 01 Abre-Alas) Mdico

    Fantasia: Luis XIV O Rei Sol

    Alan Taillard (Carro 02) Empresrio

    Fantasia: O Sonho de Louis Le Vaux O Arquiteto

    Samuel Abrantes (Carro 03) Professor

    Fantasia: Alegoria Le Notre

    Paulo Santi (Carro 04) Artista Plstico

    Fantasia: Netuno

    Geraldo Lima (Carro 05) Empresrio

    Fantasia: Luis XIV no Banquete

    Herminia Paiva (Carro 06) Carnavalesca e Figurinista

    Fantasia: Alegoria Versailles

    Local do Barraco

    Cidade do Samba Rua Rivadavia Correia, n. 60 Barraco n. 09 Gamboa RJ

    Diretor Responsvel pelo Barraco

    Roberto Almeida Gomes

    Ferreiro Chefe de Equipe Carpinteiro Chefe de Equipe

    Joo da Silva Futica

    Escultor(a) Chefe de Equipe Pintor Chefe de Equipe

    Ronildo e Andreia Rafael

    Eletricista Chefe de Equipe Mecnico Chefe de Equipe

    Jaques Jos

    Outros Profissionais e Respectivas Funes

    Penha Maria - Assistente de Alegorias

    Alessandra Cadore - Assistente de Carnaval

    Iza Valente - Arquiteta

    Renato - Fibra

    Tiago - Decorador

    Lili - Decoradora

    Cesar - Decorador

    Adson - Movimento

    Vilmar - Espelhos

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    64

    FICHA TCNICA

    Fantasias

    Criador(es) das Fantasias (Figurinistas)

    Rosa Magalhes

    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    * O Sol, o Astro

    Rei

    O poder do Rei Luis XIV era

    representado pelo sol, fonte da vida

    e da luz.

    Comunidade

    (2011)

    Direo de

    Carnaval

    01 Brincando no

    Zum Zum do

    Carnaval

    Na Frana de Luis XIV eram

    comuns os bailes de mscaras e o

    prprio Rei costumava se fantasiar

    para participar das danas.

    Comunidade

    (2011)

    Direo de

    Carnaval

    02 O Esplendor da

    Corte

    A corte de Luis XIV, caracteriza -se

    pelo luxo e pela riqueza. Festas,

    bailes e cerimnias transformavam a

    corte num grande espetculo. A flor

    de liz dourada sobre o fundo azul

    representa a famlia Real Francesa.

    Baianas

    (1961)

    Jos Luiz

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    65

    FICHA TCNICA

    Fantasias

    Criador(es) das Fantasias (Figurinistas)

    Rosa Magalhes

    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    03 Carnaval na

    Corte

    As fantasias dos bailes de carnaval

    da Corte traziam como tema

    representaes de animais e seres

    mitolgicos estilizados ao gosto da

    nobreza.

    Comunidade

    (2011)

    Direo de

    Carnaval

    04 Nobres Folies

    A beleza extica dos pssaros

    inspira as fantasias dos nobres

    folies da corte

    Comunidade

    (2011)

    Direo de

    Carnaval

    05 Fantasias da

    Nobreza

    Nos delirantes bailes da corte

    animais de pases distantes, como

    girafas, so o tema de trajes onde

    referncias anatomia do animal

    misturam -se aos trajes da poca.

    Comunidade

    (2011)

    Direo de

    Carnaval

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    66

    FICHA TCNICA

    Fantasias

    Criador(es) das Fantasias (Figurinistas)

    Rosa Magalhes

    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    06 Bailarinos da

    Corte

    Amante da dana, Luis XIV

    participava, como bailarino, dos

    Ballets da Corte, que contavam

    tambm com a presena de vrios

    nobres. O prprio Rei criou vrios

    passos de ballet que so at hoje

    usados.

    Comunidade

    (2011)

    Direo de

    Carnaval

    07 A Arte da

    Arquitetura na

    Construo do

    Palcio

    Nicolas Fouquet contratou o

    arquiteto Louis Le Vaux para criar o

    projeto do seu palcio Vaux-le-

    Vicomte, que se transformou num

    exemplo para a futura construo do

    palcio de Versailles.

    Comunidade

    (2011)

    Direo de

    Carnaval

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    67

    FICHA TCNICA

    Fantasias

    Criador(es) das Fantasias (Figurinistas)

    Rosa Magalhes

    D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S

    N Nome da

    Fantasia

    O que

    Representa

    Nome da

    Ala

    Responsvel

    pela Ala

    08 Os Msicos da

    Festa

    Msicos importantes participavam

    da grande festa de inaugurao do

    palcio, entre eles o compositor

    Lully, que comps as msicas da

    pea teatral '' Les Fcheux '' de

    Malire que foi apresentada aos

    convidados.

    Bateria

    (1961)

    Caliquinho e

    Gil

    09 A Arte da Dana

    na Inaugurao

    do Palcio

    A Arte da Dana na Inaugurao do

    Palcio.

    Espetculos de dana dignos da

    Corte, foram apresentados ao Rei

    Luis XIV na grande festa da

    inaugurao do palcio de Fouquet.

    Comunidade

    (2011)

    Direo de

    Carnaval

  • Abre-Alas G.R.E.S. So Clemente Carnaval/2017

    68

    FICHA TCNICA

    Fantasias

    Criador(es) das Fantasias (F