inclusao e educacao

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS-UNISINOS UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO PEDAGOGIA INCLUSÃO E EDUCAÇÃO ACADÊMICAS: ALINE B. LUNKES GREICE R. DA SILVA JÉSSICA BOSCAINI LIAMARA R. CARVALHO ROSÂNGELA MORSCHEL PROFESSORA : BETINA S.GUEDES

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Trabalho Inclusão e Educação

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Page 1: Inclusao e educacao

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS-UNISINOSUNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO

PEDAGOGIAINCLUSÃO E EDUCAÇÃO

ACADÊMICAS:

ALINE B. LUNKESGREICE R. DA SILVAJÉSSICA BOSCAINILIAMARA R. CARVALHOROSÂNGELA MORSCHEL

PROFESSORA : BETINA S.GUEDES

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Autismo

Etimologia:

• Grego AUTO-, “referente a si mesmo”, mais o sufixo -ISMOS, indicando ação ou estado.

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Abertura Autismo

animeautismo.exe

www.autismo.com.br

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Slides do Autismo

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Síndrome de AspergerHANS ASPERGER, um psiquiatra e pediatra austríaco.Asperger publicou a primeira definição da síndrome, em 1944, em um artigo sob o título "psicopatia autista, uma desordem de personalidade. Ele identificou um padrão de comportamento e habilidades peculiares, principalmente em meninos. O padrão incluía: "falta de empatia, capacidade reduzida para relacionamentos sociais e conversas, comportamento solitário, profunda ligação com interesses especiais e movimentos desajeitados“.

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Asperger

• Foi reconhecida como patologia e denominada Síndrome de Asperger em 1981

• Em 1994, foi incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID.10), pela OMS

• Está classificada sob o registro número F84.5 – Síndrome de Asperger

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Descrição clínica

• A Síndrome de Asperger é um distúrbio do espectro do autismo, que só foi reconhecido em 1984. Por esse motivo, as pessoas que desenvolveram a doença antes desta data, eram vistas como esquizofrênicas, depressivas ou doentes mentais.

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ASPERGER-CID (Classificação Internacional de Doenças-10)

• Um transtorno de validade nosológica incerta, caracterizado pelo mesmo tipo de anormalidades qualitativas de interação social recíproca que tipifica o autismo, junto com um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. O transtorno difere do autismo primariamente por não haver nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou de linguagem. A maioria dos indivíduos é de inteligência global normal, mas é comum que seja marcadamente desajeitada; a condição ocorre predominantemente em meninos (em uma proporção de cerca de oito garotos para uma menina).

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Diagnóstico

• Baseia-se na combinação de uma falta de qualquer atraso global clinicamente significativo no desenvolvimento da linguagem ou cognitivo, como com o autismo, a presença de deficiências qualitativas na interação social recíproca e padrões de comportamento, interesses e atividades restritos, repetitivos e estereotipados. Pode haver ou não problemas de comunicação similares àqueles associados ao autismo, mas um retardo significativo de linguagem excluiria o diagnóstico.

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Características

• As características essenciais do Transtorno de Asperger são um prejuízo severo e persistente na interação social;

• Contrastando com o Transtorno Autista, não existem atrasos clinicamente significativos na linguagem (isto é, palavras isoladas são usadas aos 2 anos, frases comunicativas são usadas aos 3 anos);

• Os marcos motores podem apresentar atraso e uma falta de destreza motora em geral está presente;

• Embora os dados disponíveis sejam limitados, parece existir uma frequência aumentada de Transtorno de Asperger entre os membros das famílias de indivíduos com o transtorno.

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Fale-me um pouco sobre as aprendizagens de C. , maneira de agir e etc...

• “Há momentos em que ela lê, mas diz não saber ler, houve um momento em que estava respondendo as agendas e ela escorou-se em minha mesa e leu bem baixinho o que eu estava escrevendo para o colega, me surpreendi, pois ela sempre afirma não saber ler, [...] de vez em quando ela faz isso, lê depois nega que leu”

• “Já percebi que ela pensa e depois fala uma resposta que tu quer ouvir... Que te deixa contente, mas não age conforme falou”

• “Ela têm dificuldades motoras, mas já esta bem melhor, depois que os médicos a diagnosticaram, a mãe dela conseguiu que a menina frequente uma psicomotricista”

• “A tratamos como qualquer criança que frequenta esse ambiente, quando ela chegou aqui com 6 anos, ela pedia para que déssemos comida em sua boca, pedia ajuda para tudo (ir ao banheiro, abrir mochila, estojo, etc...), inclusive dizia que não podia fazer determinadas tarefas porque tinha uma válvula na cabeça (percebemos que esse era o discurso também da mãe e, que provavelmente faziam tudo para ela em casa por conta da válvula) [...] A ensinamos a ter mais autonomia, hoje ela come sozinha, vai ao banheiro com independência e quando ela pede ajuda a um colega, primeiro pedimos que ela tente fazer sozinha (ela sempre consegue fazer sozinha!), mas sempre tenta que alguém faça a tarefa pra ela”

Entrevista com a professora de C. (8 anos)

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Entrevista com C. (8 anos)

• O QUE TU GOSTA DE FAZER?“CANTAR A MÚSICA DA SHAKIRA”• O QUE TE DEIXA FELIZ?“QUANDO EU VEJO OS MEUS AMIGOS”• O QUE TE DEIXA TRISTE?“QUANDO EU NÃO VEJO OS MEUS AMIGOS”

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Ação Pedagógica

• Quando necessário explicar metáforas ou palavras de duplo sentido (interpreta literalmente o que é dito);

• Incentivar que procure auxílio quando estiver confuso e com dúvida;• Saber a rotina é importante, prepará-lo para qualquer mudança

(calendários, programações);• Utilizar desenhos e histórias para ajudar a assimilar as mudanças;• Feedback pode ajudar;• Redução de tarefas, ter lugar mais na frente na sala;• Ajudar a fazer uma lista do que tiver que fazer e depois listas de verificação;• Computador pode auxiliar na tarefa escrita;• Sempre mostrar exemplos do que se pede;• Atividades de manutenção física;• Trabalhar também a turma;

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Vídeo

• Mary e Max – Síndrome de Asperger

Mary e Max - Síndrome de Asperger.mp4

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Síndrome de Rett

• Foi descrita pela primeira vez em 1966, por Andreas Rett (Austríaco), numa publicação médica alemã.

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O que é a síndrome de Rett?

• A Síndrome de Rett é uma anomalia genética que causa desordens de ordem neurológica, acometendo geralmente em crianças do sexo feminino. Compromete progressivamente as funções motoras, intelectual assim como os distúrbios de comportamento e dependência.

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Descrição Clínica

• Do ponto de vista clínico, a Síndrome de Rett pode ser organizada em quatro etapas, de acordo com Mercadante (2007):

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Transtornos Globais do Desenvolvimento

• Estagnação precoce: dos 6 aos 18 meses, caracterizando-se pela estagnação do desenvolvimento, desaceleração do crescimento do perímetro cefálico e tendência ao isolamento social.

• Rapidamente destrutiva.

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• Entre o primeiro e o terceiro ano de vida, com regressão psicomotora, choro imotivado, irritabilidade, perda da fala adquirida, comportamento autista e movimentos estereotipados das mãos. Podem ocorrer irregularidades respiratórias e epilepsia.

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Pseudoestacionária

• Entre os dois e dez anos de idade, podendo haver certa melhora de alguns dos sintomas como, por exemplo, o contato social. Presença de ataxia, apraxia, espasticidade, escoliose e bruxismo.

• Episódios de perda de fôlego, aerofagia, expulsão forçada de ar e saliva.

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• Deterioração motora tardia.• Inicia-se em torno dos dez anos de idade, com

desvio cognitivo grave e lenta progressão de prejuízos motores, podendo necessitar de cadeira de rodas.

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• Mesmo com a identificação do gene, os mecanismos envolvidos na Síndrome de Rett ainda são desconhecidos. Reduções significativas no lobo frontal, no núcleo caudato e no mesencéfalo têm sido descritas, havendo também algumas evidências de desenvolvimento sináptico.

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Características Pedagógicas

• Como lidar com essas crianças na escola?• É preciso criar estratégias para que as

crianças com Síndrome de Rett possam aprender. O principal é estabelecer sistemas de comunicação que ajudem a criança - como placas com desenhos e palavras, para que ela possa indicar o que deseja.

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• A escola deve ser um espaço acessível, já que muitas crianças com essa síndrome necessitam de equipamentos para caminhar.

• O que é dito sobre suas condições de aprendizagem?

• Respeitar o tempo de aprendizagem de cada criança e contar com a ajuda do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Fazer ajustes nas atividades sempre que necessário e procurar apresentar os conteúdos de maneira bem visual, para facilitar a compreensão.

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Vídeo

• Síndrome de Rett

Síndrome de Rett.mp4

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VÍDEO FINAL

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS• <http://www.google.com.br/imgres?q=s%C3%ADndrome+de+rett+INFANTIL+DESENHO&um=1&hl=pt-

BR&biw=1441&bih=678&tbm=isch&tbnid=tWURllHRJpLSsM:&imgrefurl=http://www.jornallivre.com.br/312272/autismo-infantil-e-sindrome-de-asperger.html&docid=TEIoNu2mp7kvaM&imgurl=http://www.jornallivre.com.br/images_enviadas/autismo-infantil-e-sindrome-de.jpg&w=285&h=285&ei=o9x8T4adB4uztwe-r5z8DA&zoom=1&iact=rc&dur=344&sig=115935493219296739777&page=3&tbnh=153&tbnw=153&start=44&ndsp=24&ved=1t:429,r:8,s:44,i:182&tx=107&ty=71>

• <http://www.jornallivre.com.br/312272/autismo-infantil-e-sindrome-de-asperger.html>

• <http://www.dicionarioinformal.com.br/autismo/>• <http://origemdapalavra.com.br/pergunta/autismo/>• <http://edif.blogs.sapo.pt/43281.html>• http://www.mundoasperger.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=27&Itemid=30>• http://inclusaobrasil.blogspot.com.br/2011/05/ensinando-o-aluno-com-sindrome-de.html

Page 28: Inclusao e educacao

• http://edif.blogs.sapo.pt/43281.html• portal.mec.gov.br/index.php?

option=com_docman&task...• http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-e

special/sindrome-rett-tgd-624925.shtml• Belisário Filho, José Ferreira. A educação Especial na

Perspectiva da Inclusão Escolar: transtornos globais do desenvolvimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010. v.9.