in inss pres n° 77

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INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - DOU DE 22/01/2015 - Alterada Alterada pela IN INSS/PRES Nº 79, DE 01/04/2015 Estabelece rotinas para agilizar e uniformizar o reconhecimento de direitos dos segurados e beneficiários da Previdência Social, com observância dos princípios estabelecidos no art. 37 da Constituição Federal de 1988. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Constituição Federal de 1988; Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006; Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013; Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990; Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993; Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997; Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999; Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002; Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003; Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013; Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999; Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009; e Decreto nº 7.556, de 24 de agosto de 2011. CAPÍTULO I DOS SEGURADOS E DA COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE CAPÍTULO II DOS DEPENDENTES E NÃO FILIADOS CAPÍTULO III DA MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS RELATIVAS AOS BENEFÍCIOS CAPÍTULO V DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS CAPÍTULO VI DA APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA CAPÍTULO VII DA CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO CAPÍTULO VIII DA COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS RELATIVAS AOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS CAPÍTULO X DA JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA CAPÍTULO XI DO MONITORAMENTO OPERACIONAL DE BENEFÍCIOS CAPÍTULO XII DOS ACORDOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA CAPÍTULO XIII DOS ACORDOS INTERNACIONAIS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL CAPÍTULO XIV DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO CAPÍTULO XV DOS BENEFÍCIOS DE LEGISLAÇÃO ESPECIAL E EXTINTOS A PRESIDENTA DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, no uso da atribuição que lhe confere o art. 26 do Anexo I do Decreto nº 7.556, de 24 de agosto de 2011, resolve: Art. 1º Ficam disciplinados os procedimentos e rotinas sobre cadastro, administração e retificação de informações dos beneficiários, reconhecimento, manutenção, revisão, recursos e monitoramento operacional de benefícios e serviços do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, compensação previdenciária, acordos internacionais de Previdência Social e processo administrativo previdenciário no âmbito do INSS. CAPÍTULO I DOS SEGURADOS E DA COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE Art. 2º São segurados obrigatórios todas as pessoas físicas filiadas ao RGPS nas categorias de empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico, contribuinte individual e segurado especial. Parágrafo único. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, observado o disposto no art. 55. Seção I Da filiação e inscrição Página 1 de 165 INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - ... 07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htm

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Instrução Normativa 77.

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INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - DOU DE 22/01/2015 - AlteradaAlterada pela IN INSS/PRES N 79, DE 01/04/2015Estabelecerotinasparaagilizareuniformizaroreconhecimentodedireitosdos seguradosebeneficiriosdaPrevidnciaSocial,comobservnciadosprincpios estabelecidos no art. 37 da Constituio Federal de 1988.FUNDAMENTAO LEGAL: Constituio Federal de 1988; Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006;Lei Complementar n 142, de 8 de maio de 2013;Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990;Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990;Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991;Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991;Lei n 8.745, de 9 de dezembro de 1993;Lei n 9.528, de 10 de dezembro de 1997;Lei n 9.784, de 29 de janeiro de 1999;Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002;Lei n 10.666, de 8 de maio de 2003;Lei n 12.815, de 5 de junho de 2013; Decreto n 3.048, de 6 de maio de 1999; Decreto n 6.932, de 11 de agosto de 2009; e Decreto n 7.556, de 24 de agosto de 2011.CAPTULO I DOS SEGURADOS E DA COMPROVAO DE ATIVIDADECAPTULO II DOS DEPENDENTES E NO FILIADOSCAPTULO III DA MANUTENO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADOCAPTULO IV DAS DISPOSIES GERAIS RELATIVAS AOS BENEFCIOSCAPTULO V DOS BENEFCIOS E SERVIOSCAPTULO VI DA APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICINCIACAPTULO VII DA CONTAGEM RECPROCA DE TEMPO DE CONTRIBUIOCAPTULO VIII DA COMPENSAO PREVIDENCIRIACAPTULO IX DAS DISPOSIES DIVERSAS RELATIVAS AOS BENEFCIOS E SERVIOSCAPTULO X DA JUSTIFICAO ADMINISTRATIVACAPTULO XI DO MONITORAMENTO OPERACIONAL DE BENEFCIOSCAPTULO XII DOS ACORDOS DE COOPERAO TCNICACAPTULO XIII DOS ACORDOS INTERNACIONAIS DE PREVIDNCIA SOCIALCAPTULO XIV DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIRIOCAPTULO XV DOS BENEFCIOS DE LEGISLAO ESPECIAL E EXTINTOSA PRESI DENTA DO I NSTI TUTO NACI ONAL DO SEGURO SOCI AL - I NSS, no uso da atribuio que lhe confere o art. 26 do Anexo I do Decreto n 7.556, de 24 de agosto de 2011, resolve:Art.1Ficamdisciplinadososprocedimentoserotinassobrecadastro,administraoeretificaodeinformaes dosbeneficirios,reconhecimento,manuteno,reviso,recursosemonitoramentooperacionaldebenefciose serviosdoRegimeGeraldePrevidnciaSocial-RGPS,compensaoprevidenciria,acordosinternacionaisde Previdncia Social e processo administrativo previdencirio no mbito do INSS.CAPTULO I DOS SEGURADOS E DA COMPROVAO DE ATIVIDADEArt.2SoseguradosobrigatriostodasaspessoasfsicasfiliadasaoRGPSnascategoriasdeempregado, trabalhador avulso, empregado domstico, contribuinte individual e segurado especial. Pargrafonico.seguradofacultativoomaiordedezesseisanosdeidadequesefiliaraoRegimeGeralde Previdncia Social, mediante contribuio, observado o disposto no art. 55.Seo I Da filiao e inscrioPgina 1 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - ...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmArt.3FiliaoovnculoqueseestabeleceentrepessoasquecontribuemparaaPrevidnciaSocialeesta,do qual decorrem direitos e obrigaes.1AfiliaoPrevidnciaSocialdecorreautomaticamentedoexercciodeatividaderemuneradaparaos seguradosobrigatriosedainscrioformalizadacomopagamentodaprimeiracontribuiosematrasoparao segurado facultativo. 2 Filiado aquele que se relaciona com a Previdncia Social na qualidade de segurado obrigatrio ou facultativo, mediante contribuio. 3 O segurado que exercer mais de uma atividade remunerada filiado obrigatrio ao RGPS em relao a todas essas atividades. 4 Permanece filiado ao RGPS o aposentado que exercer atividade abrangida por este regime. 5 No gera filiao obrigatria ao RGPS o exerccio de atividade prestada de forma gratuita ou voluntria.Art. 4 Considera-se inscrio,para os efeitos na Previdncia Social, o ato pelo qual a pessoa fsica cadastrada noCadastroNacionaldeInformaesSociais-CNISmedianteinformaespessoaisedeoutroselementos necessrios e teis sua caracterizao, sendo-lhe atribudo um Nmero de Identificao do Trabalhador - NIT.1 ONIT,queidentificarapessoafsicanoCNIS,poderserumnmerodeNITPrevidncia,Programade Integrao Social - PIS, Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico - PASEP, Ministrio do Trabalho e Emprego - MTE, Sistema nico de Sade - SUS ou Cadastro nico para Programas Sociais - Cadunico. 2 vedada a inscrio post mortem, exceto para o segurado especial. 3 A inscrio pode ocorrer na condio de filiado e de no filiado. 4 Depois de efetivada a inscrio no CNIS, ser emitido e fornecido ao filiado o comprovante de inscrio, que temporfinalidadeconsolidarasinformaesdocidado,orient-loquantoaseusdireitos,deveresesobreo cadastramento de senha para auto-atendimento. 5 Na impossibilidade de a inscrio ser efetuada pelo prprio filiado, ela poder ser providenciada por terceiros, sendodispensadooinstrumentodeprocuraonoatodaformalizaodopedido,observado,paraosegurado especial, o previsto no 2 do art. 45. 6 Nos casos dos arts. 18, 21 e 45, o INSS poder solicitar a comprovao das informaes prestadas a qualquer tempo, caso necessrio, para atualizao de dados de cadastro.Art.5Observadoodispostonosarts.18,21,45e56,asinscriesdoempregadodomstico,contribuinte individual, segurado especial e facultativo, podero ser efetuadas conforme Carta de Servios ao Cidado do INSS, nos termos do art. 667.Art.6Ainscrioformalizadaporseguradoemcategoriadiferentedaquelaemquedeveriaocorrerdeveser alterada para a categoria correta mediante apresentao de documentos comprobatrios, alterando-se, inclusive, os cdigos de pagamento das respectivas contribuies, quando pertinente.Pargrafonico.Nocasodealteraodacategoriadeseguradoobrigatrioparafacultativodeversersolicitada declaraodorequerenteerealizadaspesquisasnossistemascorporativosdaPrevidnciaSocialafimde comprovar a inexistncia de filiao obrigatria, inclusive em regime prprio.Art. 7 Observadas s formas de filiao dispostas nos arts. 8, 13, 17, 20 e 39 a 41, devero ser consideradas as situaes abaixo:I- apartirde11denovembrode1997,datadapublicaodaMedidaProvisria-MPn1.596-14,de10de novembro de 1997, convertida na Lei n 9.528, de 10 de dezembro de 1997, o dirigente sindical mantm durante o seu mandato a mesma vinculao ao regime de previdncia social de antes da investidura;II-omagistradodaJustiaEleitoral,nomeadonaformadoincisoIIdoart.119ouincisoIIIdo1doart.120, ambosdaConstituioFederal,mantmomesmoenquadramentonoRGPSqueoanterioraodainvestidurano cargo; e III-emrelaoaoservidorcivilamparadoporRegimePrpriodePrevidnciaSocial-RPPSouomilitar,cedido para outro rgo ou entidade:a)at15dedezembrode1998,vsperadapublicaodaEmendaConstitucionaln20,de15dedezembrode 1998, filiava-se ao RGPS, caso no admitida a sua filiao na condio de servidor pblico no regime previdencirio do requisitante e houvesse remunerao pela entidade ou rgo para o qual foi cedido; b)apartirde16dedezembrode1998,datadapublicaodaEmendaConstitucionaln20,de1998,at28de novembrode1999,vsperadapublicaodaLein9.876,de26denovembrode1999,filiava-seaoRGPSse houvesse remunerao da entidade ou do rgo para o qual foi cedido; e c)apartirde29denovembrode1999,datadapublicaodaLein9.876,de1999,permanecevinculadoao regime de origem, desde que o regime previdencirio do rgo requisitante no permita sua filiao. IV-acaracterizaodotrabalhocomourbanoourural,parafinsprevidencirios,conformedisciplinaincisoVdo caputdoart.8,dependedanaturezadasatividadesefetivamenteprestadaspeloempregadooucontribuinte individual e no do meio em que se inserem. Pgina 2 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - ...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmV - o segurado, ainda que tenha trabalhado para empregador rural ou para empresa prestadora de servio rural, no perodo anterior ou posterior vigncia da Lei n 8.213, de 1991, ser considerado como filiado ao regime urbano comoempregadooucontribuinteindividual,conformeocaso,quandoenquadrado,dentreoutras,nasseguintes categorias:a) carpinteiro, pintor, datilgrafo, cozinheiro, domstico e toda atividade que no se caracteriza como rural; b) motorista, com habilitao profissional, e tratorista; c) empregado do setor agrrio especfico de empresas industriais ou comerciais, assim entendido o trabalhador que prestaserviosaosetoragrcolaoupecurio,desdequetalsetorsedestine,conformeocaso,produode matria-primautilizadapelasempresasagroindustriaisouproduodebensqueconstitussemobjetode comrcioporpartedasempresasagrocomerciais,que,pelomenos,desde25demaiode1971,vignciadaLei Complementar-LCn11,de25demaiode1971,vinhasofrendodescontodecontribuiesparaoex-Instituto Nacional de Previdncia Social - INPS, ainda que a empresa no as tenha recolhido; d) empregado de empresa agroindustrial ou agrocomercial que presta servio, indistintamente, ao setor agrrio e ao setor industrial ou comercial; e) motosserrista; f) veterinrio e administrador e todo empregado de nvel universitrio; g) empregado que presta servio em loja ou escritrio; e h)administradordefazenda,excetosedemonstradoqueasanotaesprofissionaisnocorrespondems atividades efetivamente exercidas.1 OlimitemnimodeidadeparaingressonoRGPSdoseguradoobrigatrioqueexerceatividadeurbanaou rural, do facultativo e do segurado especial, o seguinte:I -at 14 de maro de 1967, vspera da vigncia da Constituio Federal de 1967, quatorze anos;II - de 15 de maro de 1967, data da vigncia da Constituio Federal de 1967, a 4 de outubro de 1988, vspera da promulgao da Constituio Federal de 1988, doze anos;III - a partir de 5 de outubro de 1988, data da promulgao da Constituio Federal de 1988 a 15 de dezembro de 1998, vspera da vigncia da Emenda Constitucional n 20, de 1998, quatorze anos, exceto para menor aprendiz, que conta com o limite de doze anos, por fora do art. 7, inciso XXXIII, da Constituio Federal de 1988; e IV-apartirde16dedezembrode1998,datadavignciadaEmendaConstitucionaln20,de1998,dezesseis anos, exceto para menor aprendiz, que de quatorze anos, por fora do art. 1 da referida Emenda, que alterou o inciso XXXIII do art. 7 da Constituio Federal de 1988. 2 A partir de 25 de julho de 1991, data da publicao da Lei n 8.213, de 1991, no h limite mximo de idade para o ingresso no RGPS.Seo IIDo empregadoArt. 8 segurado na categoria de empregado, conforme o inciso I do art. 9 do Regulamento da Previdncia Social, aprovado pelo Decreto n 3.048, de 6 de maio de 1999:I- aquelequeprestaserviodenaturezaurbanaoururalempresaouequiparadoempresa,nostermosdo pargrafonicodoart.14daLein8.213,de1991,emcarternoeventual,sobsuasubordinaoemediante remunerao, inclusive como diretor empregado;II - o aprendiz, com idade de quatorze a 24 (vinte e quatro) anos, sujeito formao profissional metdica do ofcio em que exera o seu trabalho, observando que a contratao poder ser efetivada pela empresa onde se realizar aaprendizagemoupelasentidadessemfinslucrativos,quetmporobjetivoaassistnciaaoadolescenteea educao profissional, atendidos os requisitos da Lei n 10.097, de 19 de dezembro de 2000 e da Lei n 11.180, de 23 de setembro de 2005;III - o empregado de Conselho, Ordem ou Autarquia de fiscalizao no exerccio de atividade profissional, na forma da Lei n 5.410, de 9 de abril de 1968;IV-otrabalhadorvolante,queprestaservioaagenciadordemo-de-obraconstitudocomopessoajurdica, observadoque,nahiptesedoagenciadornoserpessoajurdicaconstituda,estetambmserconsiderado empregado do tomador de servios; V-oassalariadoruralsafrista,deacordocomosarts.14,19e20daLein5.889,de8dejunhode1973, observadoqueparaaquelesseguradosqueprestamservioaempresasagroindustriaiseagropecurias,a caracterizao, se urbana ou rural, dar-se- pela natureza da atividade exercida, conforme definido no Parecer CJ n2.522,de9deagostode2001,caracterizando,destaforma,asuacondioemrelaoaosbenefcios previdencirios, observado o disposto nos incisos IV e V do caput do art. 7;VI - o trabalhador temporrio que, a partir de 13 de maro de 1974, data da publicao do Decreto n 73.841, de 13 de maro de 1974, que regulamentou a Lei n 6.019, de 3 de janeiro de 1974, presta servio a uma empresa, para atendernecessidadetransitriadesubstituiodeseupessoalregularepermanente,ouparaatendera acrscimo extraordinrio de servio, usando a intermediao de empresa locadora de mo-de-obra temporria;VII-otrabalhadorporturio,registradonorgodeGestodeModeObra-OGMO,contratadopelooperador porturio,comvnculoempregatciocomprazoindeterminado,naformado2doart.40daLein12.815,de5 junho de 2013, que presta servio de capatazia, estiva, conferncia de carga, conserto de carga, bloco e vigilncia de embarcaes, definidos no 3 do art. 13, na rea dos portos organizados;Pgina 3 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - ...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmVIII-oservidordoEstado,DistritoFederalouMunicpio,bemcomoodasrespectivasAutarquiaseFundaes, ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa qualidade, no esteja amparado pelo RPPS;IX-ocontratadonoexteriorparatrabalharnoBrasilemempresaconstitudaefuncionandonoterritrionacional, segundoasleisbrasileiras,aindaquecomsalrioestipuladoemmoedaestrangeira,salvoseamparadopela Previdncia Social do pas de origem, observado o disposto nos acordos internacionais porventura existentes; X-oempregadodeorganismooficialinternacionalouestrangeiroemfuncionamentonoBrasil,salvoquando coberto por RPPS;XI - o contratado por titular de serventia da justia, sob o regime da legislao trabalhista, e qualquer pessoa que, habitualmente,presta-lheserviosremuneradossobsuadependncia,semrelaodeempregocomoEstado,a partir de 1 de janeiro de 1967;XII - o escrevente e o auxiliar contratados por titular de servios notariais e de registro a partir de 21 de novembro de1994,bemcomoaquelequeoptoupeloRGPS,emconformidadecomaLein8.935,de18denovembrode 1994; XIII-obolsistaeoestagirioqueprestamserviosaempresa,emdesacordocomaLein11.788,de25de setembro de 2008;XIV - a partir de 19 de setembro de 2004, o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no vinculado a RPPS, na forma estabelecida pela Lei n 10.887, de 18 de junho de 2004, observado o disposto no 2 do art. 55 e arts. 79 a 85 desta IN;XV-oservidorestadual,doDistritoFederaloumunicipal,includassuasAutarquiaseFundaes,ocupante, exclusivamente,decargoemcomissodeclaradoemleidelivrenomeaoeexonerao,emdecorrnciada Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembrode 1998, e o que, nessa condio, mesmo que anteriormente a esta data, no esteja amparado por RPPS;XVI-oservidordaUnio,includassuasAutarquiaseFundaes,ocupante,exclusivamente,decargoem comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, nos termos da Lei n 8.647, de 13 de abril de 1993 e o que, nessa condio, mesmo que anteriormente a esta data, no estivesse amparado por RPPS;XVII-oservidorcontratadopelaUnio,Estado,DistritoFederalouMunicpio,bemcomopelasrespectivas Autarquias e Fundaes, por tempo determinado, para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituio Federal e da Lei n 8.745, de 9 de dezembro de 1993;XVIII - o servidor da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, includas suas Autarquias e Fundaes, ocupante de emprego pblico;XIX-obrasileirocivilqueprestaserviosUnionoexterior,emrepartiesgovernamentaisbrasileiras,l domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local previsto no art. 11, ainda que a ttulo precrio e que, em razo de proibio da legislao local, no possa ser filiado ao sistema previdencirio do pas em domiclio;XX - o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursalouagnciadeempresaconstitudasobasleisbrasileirasequetenhasedeeadministraonoPas,ou emempresadomiciliada no exterior com maioria do capital votantepertencenteempresaconstituda sob asleis brasileiras,quetenhasedeeadministraonoPasecujocontroleefetivoestejaemcarterpermanentesoba titularidade direta ou indireta de pessoas fsicas domiciliadas e residentes no Pas ou de entidade de direito pblico interno;XXI - aquele que presta servio no Brasil a misso diplomtica ou a repartio consular de carreira estrangeira e a rgos a elas subordinados, ou a membros dessas misses e reparties, excludos o no brasileiro sem residncia permanentenoBrasileobrasileiroamparadopelalegislaoprevidenciriadopasdarespectivamisso diplomtica ou repartio consular;XXII-obrasileirocivilquetrabalhaparaaUnionoexterior,emorganismosoficiaisinternacionaisdosquaiso Brasil seja membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo se amparado por RPPS; eXXIII-otrabalhadorruralcontratadoporprodutorruralpessoafsica,porpequenoprazo,paraoexercciode atividade de natureza temporria, na forma do art. 14-A da Lei n 5.889, de 8 de junho de 1973.1 Considera-sediretorempregadoaqueleque,participandoounodoriscoeconmicodoempreendimento, sejacontratadooupromovidoparacargodedireodassociedadesannimas,mantendoascaractersticas inerentes relao de emprego.2Somenteseradmitidaafiliaodocnjugeoucompanheirocomoempregadoquandocontratadopor sociedade em nome coletivo em que participe o outro cnjuge ou companheiro como scio, desde que comprovado o efetivo exerccio de atividade remunerada. 3 Entende-se por servio prestado em carter no eventual aquele realizado por pessoa fsica, sob subordinao edependnciadoempregador,bemcomo,medianteremunerao,relacionadodiretaouindiretamentecomas atividades normais da empresa. 4 Aplica-se o disposto nos incisos XV e XVI do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretrio Estadual,DistritalouMunicipal,semvnculoefetivocomaUnio,Estados,DistritoFederaleMunicpios,suas Autarquias, ainda que em regime especial, e Fundaes. 5 Entende-se por equiparado empresa, conforme redao dada pelo pargrafo nico do art. 12 do Decreto n 3.048, de 1999:I -o contribuinte individual, em relao a segurado que lhe presta servio;II - a cooperativa, a associao ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a misso diplomtica e a repartio consular de carreiras estrangeiras;III - o operador porturio e o rgo gestor de mo de obra de que trata a Lei n 12.815, de 5 junho de 2013; eIV - o proprietrio ou dono de obra de construo civil, quando pessoa fsica, em relao a segurado que lhe presta servio.Pgina 4 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - ...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htm6TendoemvistaotipodevnculocomaAdministraoPblicaDiretaeIndiretadequalquerdosPoderesda Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, o servidor pblico civil ser considerado: I -efetivo: o que tenha sido admitido na forma regulada no inciso II do art. 37 da Constituio Federal;II-estvel:oqueestavaemexerccionadatadapromulgaodaConstituio,hpelomenoscincoanos continuados, e que no tenha sido admitido na forma regulada no art. 37 da Constituio Federal, conforme art. 19 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias - ADCT;III - ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao: conforme ressalva do inciso II do art. 37 da Constituio Federal;IV-contratado:oquetenhasidocontratadoportempodeterminadoparaatenderanecessidadetemporriade excepcional interesse pblico; ouV - empregado pblico: quando estiver subordinado ao regime jurdico da Consolidao das Leis Trabalhistas - CLT e vinculado, consequentemente, ao RGPS.Subseo I Da filiao, inscrio e cadastramento do empregadoArt. 9 A inscrio do filiado empregado ser formalizada pelo preenchimento, de responsabilidade do empregador, dos documentos que o habilite ao exerccio da atividade, por meio de contrato de trabalho, observado o disposto no art. 58, com incluso automtica no CNIS proveniente da declarao prestada em Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social - GFIP.Subseo II Da comprovao do vnculo e remuneraes do empregado para fins de incluso, alterao, ratificao e excluso dos dados no Cadastro Nacional de Informaes Sociais - CNISArt. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovao do vnculo e das remuneraes do empregado urbano ou rural, far-se- por um dos seguintes documentos:I -da comprovao do vnculo empregatcio:a) Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS; b) original ou cpia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados, onde consteoreferidoregistrodotrabalhadoracompanhadadedeclaraofornecidapelaempresa,devidamente assinada e identificada por seu responsvel; c) contrato individual de trabalho; d)acordocoletivodetrabalho,desdequecaracterizeotrabalhadorcomosignatrioecomproveseuregistrona respectiva DelegaciaRegional do Trabalho - DRT; e)termoderescisocontratualoucomprovantederecebimentodoFundodeGarantiadeTempodeServio- FGTS; f)extratoanalticodecontavinculadadoFGTS,carimbadoeassinadoporempregadodaCaixa,desdeque constem dados do empregador, data de admisso, data de resciso, datas dos depsitos e atualizaes monetrias do saldo, ou seja, dados que remetam ao perodo em que se quer comprovar; g)recibosdepagamentocontemporneosaofatoalegado,comanecessriaidentificaodoempregadoredo empregado; h) declarao fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsvel acompanhada de cpia autenticada do carto, livro ou folha de ponto; ou i) outros documentos contemporneos que possam vir a comprovar o exerccio de atividade junto empresa;II - da comprovao das remuneraes:a)contrachequeourecibodepagamentocontemporneosaoperodoquesepretendecomprovar,coma identificao do empregador e do empregado; b) ficha financeira; c) anotaes contemporneas acerca das alteraes de remunerao constantes da CP ou da CTPS com anuncia do filiado; ou d)originaloucpiaautenticadadafolhadoLivrodeRegistrodeEmpregadosoudaFichadeRegistrode Empregados, onde conste a anotao do nome do respectivo filiado, bem como das anotaes de remuneraes, comaanunciadofiliadoeacompanhadadedeclaraofornecidapelaempresa,devidamenteassinadae identificada por seu responsvel.1Naimpossibilidadedeapresentaodosdocumentosprevistosnocaput,poderseraceitaadeclaraodo empregadorouseupreposto,atestadodeempresaaindaexistente,certificadooucertidodergopblicoou entidade representativa, devidamente assinada e identificada por seu responsvel, com afirmao expressa de que asinformaesforamprestadascombaseemdocumentaoconstantenosregistrosefetivamenteexistentese acessveis para confirmao pelo INSS.Pgina 5 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - ...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htm2Adeclaraoreferidano1desteartigodeverestaracompanhadadeinformaesquecontenhamas remuneraes quando estas forem o objeto da comprovao. 3 Nos casos de comprovao na forma prevista nos 1 e 2 deste artigo, dever ser emitida Pesquisa Externa, exceto nos casos de rgo pblico ou entidades oficiais por serem dotados de f pblica.4Adeclaraodoempregador,nostermosdo1desteartigo,nocasodetrabalhadorrural,tambmdever conter:I- aqualificaododeclarante,inclusiveosrespectivosnmerosdoCadastrodePessoaFsica-CPFedo Cadastro Especfico do INSS - CEI, ou, quando for o caso, do Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica - CNPJ;II-identificaoeendereocompletodoimvelruralondeosserviosforamprestados,bemcomo,aquettulo detinha a posse deste imvel;III - identificao do trabalhador e indicao das parcelas salariais pagas, bem como das datas de incio e trmino da prestao de servios; eIV-informaosobreaexistnciaderegistroemlivros,folhasdesalriosouqualqueroutrodocumentoque comprove o vnculo. 5 A comprovao da atividade rural para os segurados empregados para fins de aposentadoria por idade de que trata o art. 143 da Lei n 8.213, de 1991, at 31 de dezembro de 2010, alm dos documentos constantes no caput, desde que baseada em incio de prova material, poder ser feita por meio de declarao fundamentada de sindicato que represente os trabalhadores rurais ou por duas declaraes de autoridades, na forma do inciso II do art. 47 ou do art.100, respectivamente, homologadas pelo INSS. 6 De acordo com o art. 14-A da Lei n 5.889, de 8 de junho de 1973, com redao dada pela Lei n 11.718, de 20 dejunhode2008,acomprovaodarelaodeempregodotrabalhadorruralporpequenoprazo,denatureza temporria, poder ser feita mediante contrato contendo no mnimo as seguintes informaes: I -expressa autorizao em acordo coletivo ou conveno;II-identificaodoprodutorruraledoimvelruralondeotrabalhofoirealizadoeidentificaodarespectiva matrcula; e III - identificao do trabalhador, com a indicao do respectivo NIT. 7 O contrato de trabalho considerado nulo produz efeitos previdencirios at a data de sua nulidade, desde que tenhahavidoaprestaoefetivadetrabalhoremunerado,observandoqueafiliaoPrevidnciaSocialest ligada ao efetivo exerccio da atividade, na forma do art. 20 do RPS, e no validade do contrato de trabalho.8NocasodeservidorpblicocontratadoconformeaLein8.745,de9dedezembrode1993,almdos documentos constantes no caput, podero ser aceitos outros documentos funcionais, tais como atos de nomeao edeexonerao,quedemonstremoexercciodaatividadeeavinculaoaoRGPS,ouaindaadeclaraodo rgo Pblico que o contratou, contendo no mnimo:I -dados cadastrais do trabalhador;II - matrcula e funo;III - assinatura do agente pblico responsvel pela emisso e a indicao do cargo que ocupa no rgo pblico;IV - perodo trabalhado;V - indicao da lei que rege o contrato temporrio;VI - descrio, nmero e data do ato de nomeao;VII - descrio, nmero e data do ato de exonerao, se houver; eVIII - deve constar, no corpo da declarao, afirmao expressa de que as informaes foram prestadas com base em documentao constante dos registros daquele rgo, e que se encontram disposio do INSS para consulta. Subseo IIIDo auxiliar localArt.11.Conformedefiniodadapeloart.56daLein11.440,de29dedezembrode2006,auxiliarlocalo brasileiroouoestrangeiroadmitidoparaprestarserviosoudesempenharatividadesdeapoioqueexijam familiaridade com as condies de vida, os usos e os costumes do pas onde esteja sediado o posto. Pargrafonico.Acomprovaodoexercciodeatividadenacondiodeauxiliarlocal,observadoodispostono art.58,far-se-porDeclaraodeTempodeContribuioReferenteaoAuxiliarLocalemitidapelorgo contratante, conforme Anexo IX.Art.12.AsMissesDiplomticaseasRepartiesConsularesdoMinistriodasRelaesExteriores,as RepresentaesdaAeronutica,asRepresentaesdaMarinhaeasRepresentaesdoExrcitonoexterior, devero regularizar junto ao INSS a situao previdenciria dos auxiliares locais de nacionalidade brasileira que, em razo de proibio da legislao local, no possam ser filiados ao sistema previdencirio do pas de domiclio. 1 Salvo o disposto no caput, as relaes previdencirias relativas aos auxiliares locais contratados a partir de 10 dedezembrode1993,emconformidadecomaLein8.745,de9dedezembrode1993,seroregidaspela legislaovigentenospasesemqueestiveremsediadosospostosdasMissesDiplomticaseasReparties Consulares do Ministrio das Relaes Exteriores, ou as Representaes da Aeronutica, Marinha ou Exrcito.Pgina 6 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - ...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htm 2 A regularizao da situao dos auxiliares locais de que trata o caput ser efetivada mediante o recolhimento decontribuiesrelativasaoempregadoeaoempregador,emconformidadecomasLeisn8.212,de1991,n 8.745, de 1993 e n 9.528, de 1997, e com o disposto a seguir: I- asimportnciasrelativasacompetnciasat31dedezembrode1993,porforadaLein8.745,de9de dezembrode1993,serotratadascomoindenizao,consideradasapartirdadatadeassinaturadocontratode trabalhoou da efetiva data de entrada emexerccio, quandoestas no coincidirem, sendo descontadas eventuais contribuies decorrentes de recolhimento prvio efetuado por iniciativa prpria;II - para apurao dos valores a serem indenizados, sero adotadas as alquotas a que se referem os arts. 20 e 22 da Leis n 8.212, de 1991, e o salrio de contribuio vigente no ms da regularizao, observadas as disposies do art. 28 do mesmo diploma legal; eIII-asimportnciasdevidasapartirdacompetnciajaneirode1994,vencidasouvincendas,obedeceroaos critrios da Leis n 8.212, de 1991, e alteraes posteriores. 3Opedidoderegularizaodequetrataocaput,referenteaoregistro/atualizaonoCNISdosdados cadastrais,vnculoseremuneraesdoauxiliarlocalserfeitopelasMissesDiplomticaseReparties Consulares do Ministrio das Relaes Exteriores, pelas Representaes da Aeronutica, da Marinha e do Exrcito no exterior, junto Gerncia-Executiva do INSS no Distrito Federal que fornecer ou atualizar os dados do NIT. 4 Encerrado o contrato de trabalho com as Misses Diplomticas e as Reparties Consulares do Ministrio das RelaesExterioresnoexterior,comasRepresentaesdaAeronutica,comaOrganizaodaMarinha ContratanteecomasRepresentaesdoExrcitoBrasileironoexterior,orelacionamentodoauxiliarlocaloude seus dependentes com o INSS dar-se- diretamente ou por intermdio de procurador constitudo no Brasil.5Nahiptesedoauxiliarlocal,noconstituirprocuradornoBrasil,oseurelacionamentocomaPrevidncia Socialbrasileirafar-se-porintermdiodorgolocalresponsvelpelaexecuodoAcordoInternacionalde Previdncia Social porventura existente ou na forma estabelecida pelo INSS.6Osauxiliareslocaiseseusdependentes,desdequeregularizadasassituaesprevistasnestaInstruo Normativa-IN,terodireitoatodososbenefciosdoRGPS,conformeodispostonoart.18daLein8.213,de 1991. 7 Quando o benefcio decorrer de acidente de trabalho ser necessrio o preenchimento e encaminhamento da Comunicao de Acidente de Trabalho - CAT, conforme o disposto no art. 336 do RPS.8OdispostonestaINaplica-setambmaosauxiliareslocaisdenacionalidadebrasileira,cujoscontratosde trabalhoseencontramrescindidosnoqueserefereaoseuperododevigncia,excludosaquelesquetiveram auxliofinanceiroparaingressoemprevidnciaprivadalocaloucompensaopecunirianoatodoencerramento do seu contrato de trabalho. 9 O auxiliar local que tenha, comprovadamente, recebido algumas das importncias a que se refere o 8 deste artigo, ainda que em atividade, somente ter regularizado o perodo para o qual no ocorreu o referido pagamento.Seo III Do trabalhador avulsoArt. 13. segurado na categoria de trabalhador avulso porturio ou no porturio, conforme o inciso VI do caput e 7,ambosdoart.9doRPS,sindicalizadoouno,quepresteserviodenaturezaurbanaoururaladiversas empresas,semvnculoempregatcio,comaintermediaoobrigatriadorgodegestodemodeobra,nos termos daLei n 9.719,de 27 de novembro de 1998, edaLei n 12.815,de5 junhode2013, ou do Sindicato da categoria, respectivamente. 1Otrabalhadoravulsoporturioaqueleque,registradooucadastradonoOGMO,semvnculoempregatcio, comaintermediaoobrigatriadorgodegestodemodeobra,nostermos aLein9.719,de27de novembrode1998edaLein12.815,de5junhode2013,prestaservioadiversosoperadoresporturiosde capatazia,estiva, conferncia de carga,conserto decarga, bloco evigilnciadeembarcaesnareadosportos organizados. 2 O trabalhador avulso no-porturio, com a intermediao do sindicato da categoria, aquele que:I- prestaserviosdecargaedescargademercadoriasdequalquernatureza,inclusivecarvoeminrio,o trabalhadoremalvarenga(embarcaoparacargaedescargadenavios),oamarradordeembarcao,o ensacadordecaf,cacau,salesimilares,aquelequetrabalhanaindstriadeextraodesal,ocarregadorde bagagem em porto, o prtico de barra em porto, o guindasteiro, o classificador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos; e II - exerce atividade de movimentao de mercadorias em geral, nas atividades de costura, pesagem, embalagem, enlonamento,ensaque,arrasto,posicionamento,acomodao,reordenamento,reparaodacarga,amostragem, arrumao,remoo,classificao,empilhamento,transportecomempilhadeiras,paletizao,ovaedesovade vages,cargaedescargaemfeiraslivreseabastecimentodelenhaemsecadoresecaldeiras,operaesde equipamentos de carga e descarga, pr-limpeza e limpeza em locais necessrios viabilidade das operaes ou sua continuidade. 3 Para efeito do disposto no 1 deste artigo e no inciso VII do caput do art. 8, entende-se por:I- capatazia:aatividadedemovimentaodemercadoriasnasinstalaesdentrodoporto,compreendendoo recebimento,conferncia,transporteinterno,aberturadevolumesparaconfernciaaduaneira,manipulao, Pgina 7 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - ...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmarrumaoeentrega,bemcomoocarregamentoedescargadeembarcaes,quandoefetuadospor aparelhamento porturio;II - estiva: a atividade de movimentao de mercadorias nos conveses ou nos pores das embarcaes principais ou auxiliares, incluindo transbordo, arrumao, peao e despeao, bem como o carregamento e a descarga das mesmas, quando realizados com equipamentos de bordo;III-confernciadecarga:acontagemdevolumes,anotaodesuascaractersticas,procednciaoudestino, verificaodoestadodasmercadorias,assistnciapesagem,confernciadomanifestoedemaisservios correlatos, nas operaes de carregamento e descarga de embarcaes;IV - conserto de carga: o reparo e a restaurao das embalagens de mercadoria, nas operaes de carregamento e descarga de embarcaes, reembalagem, marcao, remarcao, carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posterior recomposio; V - vigilncia de embarcaes: a atividade de fiscalizao da entrada e sada de pessoas a bordo das embarcaes atracadasoufundeadasaolargo,bemcomodamovimentaodemercadoriasnosportals,rampas,pores, conveses, plataformas e em outros locais da embarcao;VI-bloco:aatividadedelimpezaeconservaodeembarcaesmercantesedeseustanques,incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparos de pequena monta e servios correlatos; eVII-OGMO:aentidadecivildeutilidadepblica,semfinslucrativos,constitudapelosoperadoresporturios,em conformidade com a Lei n 12.815, de 5 junho de 2013, tendo por finalidade administrar o fornecimento de mo de obra do trabalhador avulso porturio.Subseo I Da filiao, da inscrio e do cadastramento do trabalhador avulsoArt.14.Ainscriodofiliadotrabalhadoravulsoserformalizadacomocadastramentoeregistronosindicatoou rgogestordemodeobra,responsvelpelopreenchimentodosdocumentosqueohabilitemaoexercciode atividade, sendo a incluso automtica no CNIS proveniente da declarao prestada em GFIP.Subseo II Da comprovao do perodo de atividade e remuneraes do trabalhador avulso, para fins de incluso, alterao, ratificao e exclusoArt. 15. O perodo de atividade do trabalhador avulso porturio ou no porturio, conforme inciso VI do caput e 7, ambosdoart.9doRPS,sindicalizadoouno,somenteserreconhecidodesdequepresteserviodenatureza urbana ou rural sem vnculo empregatcio a diversas empresas, com a intermediao obrigatria do rgo de gesto de mo de obra ou do sindicato da categoria, respectivamente. Pargrafo nico. Verificada a prestao de servio alegado como de trabalhador avulso, porturio ou no porturio, sem a intermediao do rgo de gesto de mo de obra ou do sindicato da categoria, dever ser analisado o caso eenquadradonacategoriadeempregadoounadecontribuinteindividual,vistoqueareferidaintermediao imprescindvel para configurao do enquadramento na categoria.Art. 16. Observado o disposto no art. 58, a comprovao do tempo de contribuio do segurado trabalhador avulso porturio e no porturio far-se- por meio de documento contemporneo que comprove o exerccio de atividade e aremunerao,oudocertificadodorgodegestodemodeobraoudosindicatodacategoria, respectivamente, desde que o certificado contenha no mnimo:I -a identificao do trabalhador avulso, com indicao do respectivo NIT e se porturio ou no porturio;II - a identificao do intermediador de mo de obra;III - a identificao do(s) tomador(es) de servios e as respectivas remuneraes por tomador de servios;IV - a durao do trabalho e a condio em que foi prestado, referentes ao perodo certificado; eV-nocorpodadeclarao,afirmaoexpressadequeasinformaesforamprestadascombaseem documentao constante nos registros daquela entidade, e que se encontram disposio do INSS para consulta. 1O rgo de gesto de mo de obra ou o sindicato da categoria poder utilizar o modelo do certificado proposto conforme Anexo XXIX. 2 O perodo a ser certificado dever ser aquele em que, efetivamente, o segurado trabalhador avulso porturio e noporturiotenhaexercidoatividade,computando-secomomsintegralaquelequeconstardadocumentao apresentada, excludos aqueles em que, embora o segurado estivesse disposio do rgo de gesto de mo de obra ou do sindicato da categoria, no tenha havido exerccio de atividade.Seo IV Do empregado domsticoArt. 17. segurado na categoria de empregado domstico, conforme o inciso II do caput do art. 9 do RPS, aquele que presta servio de natureza contnua, mediante remunerao, a pessoa ou famlia, no mbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos, a partir da competncia abril de 1973, em decorrncia da vigncia do Decreto n 71.885, de 9 de maro de 1973, que regulamentou a Lei n 5.859, de 11 de dezembro de 1972.Subseo I Pgina 8 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - ...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmDa filiao, da inscrio e do cadastramento do empregado domsticoArt. 18. A inscrio do filiado empregado domstico ser formalizada:I- paraoquenopossuicadastronoCNIS,ainscriodedadoscadastraisemNITPrevidnciamediante informaespessoaisedeoutroselementosnecessrioseteisasuacaracterizaoeparainclusodovnculo observar o art. 19; ouII - para o que j possui cadastro no CNIS deve ser observado para incluso do vnculo o art. 19.Pargrafo nico. No caso da inscrio do empregado domstico decorrer de deciso proferida em ao trabalhista, dever ser observado o art. 71.Subseo II Da comprovao do vnculo e contribuies do empregado domstico para fins de incluso, alterao, ratificao e excluso dos dados do Cadastro Nacional de Informaes Sociais - CNISArt. 19. Observado o disposto no art. 58, a comprovao de contribuio do empregado domstico far-se- por meio do comprovante ou guia de recolhimento e a comprovao de vnculo, inclusive para fins de filiao, por meio de um dos seguintes documentos:I -registro contemporneo com as anotaes regulares em CP ou em CTPS, observado o art. 60; II - contrato de trabalho registrado em poca prpria; III - recibos de pagamento emitidos em poca prpria; ouIV-na inexistnciadosdocumentosacimacitados,asinformaesderecolhimentosefetuadosempoca prpria constantes no CNIS, quando for possvel identificar a categoria de domstico atravs do cdigo de recolhimento ou decategorianoscasosdemicrofichas,comprovamovnculo,desdequeacompanhadadadeclaraodo empregador.1 Quandooempregadodomsticodesejarcomprovaroexercciodaatividadeenoapresentarcomprovante dos recolhimentos, mas apenas a CP ou a CTPS, devidamente assinada, o vnculo somente ser considerado se o registro apresentar caractersticas de contemporaneidade, observado o disposto no 7 deste artigo, nos arts. 58 e 60.2NainexistnciaderegistronaCPounaCTPSeseosdocumentosapresentadosforeminsuficientespara comprovar o vnculo do segurado empregado domstico no perodo pretendido, porm constiturem incio de prova material, poder ser oportunizada a Justificao Administrativa - JA. 3 Havendo dvidas quanto regularidade do contrato de trabalho de empregado domstico, poder ser tomada declarao do empregador domstico, alm de outras medidas pertinentes. 4 So exemplos de dvidas quanto regularidade do contrato de trabalho as seguintes situaes:I- contratodetrabalhodomstico,entreouapscontratodetrabalhoemoutrasprofisses,cujasfunessejam totalmente discrepantes;II-contratoondesepercebaqueaintenofoiapenasparagarantiraqualidadedesegurado,inclusivepara percepo de salrio-maternidade;III - contrato em que no se pode atestar a contemporaneidade das datas de admisso ou demisso; ouIV - contrato de trabalho domstico em que o valor correspondente ao seu ltimo salrio de contribuio tenha sido discrepante em relao aos meses imediatamente anteriores, de forma que se perceba que a inteno foi garantir segurada o recebimento de valores elevados durante a percepo do salrio-maternidade. 5 As anotaes constantes na CP ou CTPS, somente sero desconsideradas mediante despacho fundamentado quedemonstreasuainconsistncia,cabendo,nestahiptese,oencaminhamentoparaapuraode irregularidades, na forma desta IN. 6 Na hiptese de bito do empregador, o vnculo do empregado domstico, em regra, ser encerrado na data do bito.Nocasoemquetenhaocorridoacontinuidadedoexercciodaatividadeaosdemaismembrosdafamlia, dever ser pactuado um novo contrato de trabalho.7Apsacessaodocontratodetrabalho,oempregadoouoempregadordomsticodeversolicitaro encerramentonoCNIS,emqualquerAgnciadePrevidnciaSocial-APS,medianteaapresentaodaCPou CTPS, com o registro do encerramento do contrato. 8 Enquanto no ocorrer o procedimento previsto no 7 deste artigo, o empregador domstico ser considerado em dbito no perodo sem contribuies. 9 A partir de 21 de maro de 1997, no considerado vnculo empregatcio o contrato de empregado domstico entre cnjuges, pais e filhos, observando-se que:I- ocontratodetrabalhodomsticocelebradoentrepaisefilhos,bemcomoentreirmos,nogeroufiliao previdenciria entre o perodo de 11 de julho de 1980 a 8 de maro de 1992 (Parecer CGI/EB 040/80, Circular 601-005.0/282,de11dejulhode1980,eatapublicaodaORDEMDESERVIOINSS/DISESn078,de9de maro de 1992). Entretanto, o perodo de trabalho, mesmo que anterior a essas datas, ser reconhecido desde que devidamente comprovado e com as respectivas contribuies vertidas em pocas prprias;II-noperododavignciadaOSINSS/DISESn078,de9demarode1992at20demarode1997 (ORIENTAONORMATIVA/SPSn08,de21demarode1997)admitia-searelaoempregatciaentrepais, Pgina 9 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - ...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmfilhoseirmos,entretanto,seroconvalidadososcontratosdetrabalhodomsticoentrepaisefilhosiniciadosno referido perodo e que continuarem vigendo aps a ON SPS n 08, de 1997, desde que devidamente comprovado e com as respectivas contribuies vertidas em pocas prprias, no sendo permitida, aps o trmino do contrato, a sua renovao.10.Observadoosarts.66a70parafinsdeajustesdasguiasderecolhimentooucomprovaodoclculodo dbitodoperodocompreendidodovnculodoempregadodomstico,noquecouber,poderoserconsiderados, entre outros, os seguintes documentos: I -contracheque ou recibo de pagamento contemporneos ao perodo que se pretende comprovar;II - as anotaes constantes da CP ou da CTPS, com anuncia do filiado; ouIII-GuiasdeRecolhimento(GR,GR1eGR2),CarnsdeContribuio,GuiasdeRecolhimentodeContribuinte Individual(GRCI),GuiasdeRecolhimentodaPrevidnciaSocial(GRPS3),GuiadaPrevidnciaSocial(GPS)e microfichas observando o art. 66.Seo V Do contribuinte individualArt. 20. segurado na categoria de contribuinte individual, conforme o inciso V do caput do art. 9 do RPS:I -a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria (agrcola, pastoril ou hortifrutigranjeira), ouatividadepesqueiraeextrativista,aqualquerttulo,emcarterpermanenteoutemporrio,nasseguintes condies:a) para o perodo de 1 de janeiro de 1976, data da vigncia da Lei n 6.260, de 6 de novembro de 1975, at 22 de junho de 2008, vspera da publicao da Lei n 11.718, de 20 de junho de 2008, diretamente ou por intermdio de terceiros e com o auxlio de empregado, utilizado a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua; e b)apartirde23dejunhode2008,datadapublicaodaLein11.718,de20dejunhode2008,naatividade agropecuriaemrea,contnuaoudescontnua,superioraquatromdulosfiscais;ou,quandoemreaigualou inferior a quatro mdulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxlio de empregados, em desacordo com o inciso VII do art. 42, ou por intermdio de prepostos, ou ainda na hiptese do art. 41;II-ocondminodepropriedaderuralquandoutilizar-sedeempregadopermanenteouquandoaparteda propriedadeporeleexploradaultrapassarquatromdulosfiscais,independentededelimitaoformalda propriedade; III - o assemelhado ao pescador que, utilizando ou no embarcao pesqueira, exerce atividade de captura ou de extraodeelementosanimaisouvegetais,quetenhamnaguaseumeionormaloumaisfrequentedevida,na beira do mar, no rio ou na lagoa, com auxlio de empregado em nmero que exceda razo de 120 (cento e vinte) pessoas/dia dentro do ano civil;IV - a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extrao mineral garimpo em carter permanente outemporrio,diretamenteouporintermdiodeprepostos,comousemoauxliodeempregados,utilizadosa qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua, observado o art. 100;V-oministrodeconfissoreligiosaeomembrodeinstitutodevidaconsagrada,decongregaooudeordem religiosa;VI-osndicoouoadministradoreleito,compercepoderemuneraoouqueestejaisentodataxade condomnio, a partir de 6 de maro de 1997, data da publicao do Decreto n 2.172, de 5 de maro de 1997, sendo que at ento era considerado segurado facultativo, independentemente de contraprestao remuneratria; VII-onotriooutabelioeooficialderegistrosouregistrador,titulardecartrio,quedetmadelegaodo exercciodaatividadenotarialederegistro,noremuneradospeloscofrespblicos,admitidosapartirde21de novembro de 1994, data da publicao da Lei n 8.935, de 18 de novembro de 1994;VIII - o mdico residente de que trata a Lei n 6.932, de 7 de julho de 1981, na redao dada pela Lei n 10.405, de 9 de janeiro de 2002;IX-orbitrodejogosdesportivoseseusauxiliaresqueatuememconformidadecomaLein9.615,de24de maro de 1998, a partir de 25 de maro de 1998;X-omembrodecooperativadeproduoque,nestacondio,presteserviosociedadecooperativamediante remunerao ajustada ao trabalho executado;XI-omembrodecooperativadetrabalhoque,nestacondio,presteservioaempresasouapessoasfsicas mediante remunerao ajustada ao trabalho executado;XII-opescadorquetrabalhaemregimedeparceria,meaoouarrendamento,emembarcaodemdio,ou grande porte, nos termos da Lei n 11.959, de 29 de junho de 2009(Alterada pela IN INSS/PRES N 79, DE 01/04/2015)Redao original:XII-opescadorquetrabalhautilizandoembarcaodearqueaobrutamaiorqueseis,aindaquecom auxlio de parceiro; ou, na condio exclusiva de parceiro outorgado, utiliza embarcao de arqueao bruta maior que dez, ressalvado o disposto no 2 do art. 40;XIII-omembrodoconselhotutelardequetrataoart.132daLein8.069,de13dejulhode1990(Estatutoda Criana edo Adolescente -ECA), quandoremunerado, salvo disposioem contrrio quando estabelecido em lei criada pelo ente municipal ou distrital conforme previsto no art. 134 da Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990 alterado pela Lei n 12.696, de 25 de julho de 2012; Pgina 10 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmXIV - o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de instituio financeira de que trata o 6 do art. 201 do RPS;XV-apessoafsicacontratadaparaprestaodeservioemcampanhaseleitoraisporpartidopolticooupor candidato a cargo eletivo, diretamente ou por meio de comit financeiro, em razo do disposto no art. 100 da Lei n 9.504, de 30 de setembro de 1997;XVI - desde que receba remunerao decorrente de trabalho na empresa:a) o titular de firma individual urbana ou rural; b) todos os scios nas sociedades em nome coletivo, de capital e indstria; c) o scio administrador, o scio cotista e o administrador no empregado na sociedade limitada, urbana ou rural, conforme definido na Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Cdigo Civil); d) o membro de conselho de administrao na sociedade annima ou o diretor no empregado; e e) o membro de conselho fiscal de sociedade por aes;XVII-oassociadoeleitoparacargodedireoemcooperativa,emassociaoouementidadedequalquer natureza ou finalidade, desde que receba remunerao pelo exerccio do cargo;XVIII - o sndico da massa falida, o administrador judicial, definido pela Lei n 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, e o comissrio de concordata, quando remunerados;XIX-oaposentadodequalquerregimeprevidencirionomeadomagistradoclassistatemporriodaJustiado Trabalho, na forma dos incisos II do 1 do art. 111 ou II doart. 115 ou do pargrafo nico do art. 116, todos da Constituio Federal, durante o perodo em que foi possvel, ou nomeado magistrado da Justia Eleitoral, na forma dos incisos II do art. 119 ou III do 1 do art. 120, ambos da Constituio Federal;XX - o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo quando coberto por RPPS;XXI-quemprestaserviodenaturezaurbanaourural,emcartereventualaumaoumaisempresas,fazendas, stios, chcaras ou a um contribuinte individual, em um mesmo perodo ou em perodos diferentes, sem relao de emprego;XXII - a pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de natureza urbana, com fins lucrativos ou no; XXIII - o incorporador de que trata o art. 29 da Lei n 4.591, de 16 de dezembro de 1964;XXIV - o bolsista da Fundao Habitacional do Exrcito contratado em conformidade com a Lei n 6.855, de 18 de novembro de 1980;XXV - o diarista, assim entendido a pessoa fsica que, por conta prpria, presta servios de natureza no contnua pessoa ou famlia no mbito residencial destas, em atividade sem fins lucrativos;XXVI - o condutor autnomo de veculo rodovirio, assim considerado aquele que exerce atividade profissional sem vnculo empregatcio, quando proprietrio, co-proprietrio ou promitente comprador de um s veculo; XXVII - aquele que exerce atividade de auxiliar de condutor autnomo de veculo rodovirio, em automvel cedido em regime de colaborao, nos termos da Lei n 6.094, de 30 de agosto de 1974; XXVIII-aqueleque,pessoalmente,porcontaprpriaeaseurisco,exercepequenaatividadecomercialemvia pblica ou de porta em porta, como comerciante ambulante, nos termos da Lei n 6.586, de 6 de novembro de 1978;XXIX-aqueleque,nacondiodepequenofeirante,comprapararevendaprodutoshortifrutigranjeirosou assemelhados;XXX - a pessoa fsica que habitualmente edifica obra de construo civil com fins lucrativos;XXXI-oarmadordepesca,assimentendidoapessoafsicaoujurdicaque,registradaelicenciadapelas autoridadescompetentes,apresta,emseunomeousobsuaresponsabilidade,embarcaoparaserutilizadana atividade pesqueira, pondo-a ou no a operar por sua conta; eXXXII - o Micro Empreendedor Individual - MEI, de que tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar n 123, de 14dedezembrode2006,queoptepelorecolhimentodosimpostosecontribuiesabrangidospeloSimples Nacional em valores fixos mensais, observado:a) considerado MEI o empresrio individual a que se refere o art. 966 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (CdigoCivil),quetenhaauferidoreceitabruta,noano-calendrioanterioratolimitedefinidoporlei complementar, optante pelo Simples Nacional e que no esteja impedido de optar pela sistemtica de recolhimento mencionada neste inciso; e b) o disposto no art. 18-A, e seus pargrafos, da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, poder se enquadrarcomoMEIoempresrioindividualquepossuaumnicoempregadoquerecebaexclusivamenteum salrio mnimo ou o piso salarial da categoria profissional.1 Paraosfinsprevistosnaalnea"b"doincisoIenoincisoIVdesteartigo,entende-sequeapessoafsica, proprietriaouno,exploraatividadeporintermdiodeprepostosquando,nacondiodeparceirooutorgante, desenvolve atividade agropecuria, pesqueira ou de extrao de minerais por intermdio de parceiros ou meeiros. 2 Conforme contido na alnea "g" do inciso V, do art. 11 da Lei n 8.213, de 1991, o correspondente internacional autnomo,assimentendidootrabalhadordequalquernacionalidadequeprestaserviosnoexterior,semrelao deemprego,adiversasempresas,nopoderserconsideradoseguradoobrigatriodaPrevidnciaSocial brasileira,aindaqueumadastomadorasdoserviosejasediadanoBrasil,considerandoqueamencionada PrevidnciaSocialaplica-seaostrabalhadoresqueprestamserviosautnomosdentrodoslimitesdoterritrio nacional. 3 vedada a inscrio na categoria de contribuinte individual para brasileiro residente ou domiciliado no exterior.Pgina 11 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htm 4 Considera-se diretor no empregado aquele que, participando ou no do risco econmico do empreendimento, seja eleito, por assemblia geral dos acionistas, para cargo de direo das sociedades annimas, no mantendo as caractersticas inerentes relao de emprego.Subseo I Da filiao, da inscrio e do cadastramento do contribuinte individualArt. 21. A inscrio do filiado contribuinte individual ser formalizada na seguinte forma:I -para o que no possui cadastro no CNIS, mediante informaes pessoais e de outros elementos necessrios e teisasuacaracterizaoouinformaesprestadaspelapessoajurdicatomadoradosservios,declarandosua condio e exerccio de atividade, nos termos do 2 do art. 4 da Lei n 10.666, de 2003;II-paraoquejpossuicadastronoCNIS,medianteinclusodeatividade/ocupaoemseucadastroe havendo contribuies j recolhidas, dever ser observado o primeiro pagamento sem atraso; eIII - para o MEI, por meio do Portal do Empreendedor, no stio www.portaldoempreendedor.gov.br, sendo os dados enviados eletronicamente ao CNIS.Subseo II Do reconhecimento do tempo de filiao e da retroao da data do incio das contribuies - DICArt.22.Reconhecimentodefiliaoodireitodoseguradodeterreconhecido,emqualquerpoca,otempode exerccio de atividade anteriormente abrangida pela Previdncia Social.Art. 23. Considera-se Retroao de Data do Incio da Contribuio - DIC o reconhecimento de filiao em perodo anterior a inscrio mediante comprovao de atividade e recolhimento das contribuies.Pargrafonico.Apartirdacompetnciaabrilde2003,ocontribuinteindividualinformadoemGFIPpoderter deferidoopedidodereconhecimentodafiliaomediantecomprovaodoexercciodaatividaderemunerada, independente do efetivo recolhimento das contribuies.Subseo III Do clculo da indenizao e do dbitoArt.24.Opagamentoreferentescontribuiesrelativasaoexercciodeatividaderemunerada,alcanadaspela decadncia, ser efetuado mediante clculo de indenizao. 1Para fins de clculo, o INSS utilizar como base de incidncia o valor da mdia aritmtica simples dos maiores salrios de contribuio correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o perodo contributivo decorrido desde a competncia julho de 1994, ainda que no recolhidas s contribuies correspondentes, nos casos de empregados, trabalhadoresavulsos,empregadosdomsticoseprestadoresdeservioapartirdacompetnciaabrilde2003, corrigidosmsamspelosmesmosndicesutilizadosparaaobtenodosalriodebenefcio,respeitadosos limites mnimo e mximo do salrio de contribuio. 2 Para efeito de composio do PBC devero ser considerados os salrios de contribuio apropriados em todos os NIT de titularidade do filiado.3QuandoinexistirsalriodecontribuioemalgumacompetncianoCNIS,referenteaoPBCeofiliado apresentardocumentocomprobatrio,deverserpromovidaaatualizaodainformaonabasededadosdo CNIS, antes da efetivao do clculo, objetivando a regularizao do cadastro. Na impossibilidade de comprovao dosalriodecontribuiodealgumacompetncia,deverserconsideradoovalordosalriomnimovigentea poca.4NoexistindoefetivamentenenhumsalriodecontribuioemtodooPBC,deverserinformadoovalordo salrio mnimo na competncia imediatamente anterior ao requerimento. 5 No ser considerado como salrio de contribuio o salrio de benefcio, exceto o salrio-maternidade. 6 Esto sujeitos a indenizao os perodos de contrato de trabalho de empregados domsticos anteriores a 8 de abril de 1973, data de vigncia do Decreto n 71.885, de 9 de maro de 1973, em que a filiao Previdncia Social no era obrigatria.Art.25.Parafinsdecontagemrecproca,podersercertificadoparaaAdministraoPblicaotempode contribuio do RGPS correspondente ao perodo em que o exerccio de atividade exigia ou no filiao obrigatria, desde que efetivada na forma de indenizao.Pargrafo nico. A indenizao a que se refere o caput ser calculada com base na remunerao vigente na data dorequerimentosobreaqualincidemascontribuiesparaoRPPS,observadoolimitemximodosalriode contribuio, e, na hiptese de o requerente ser filiado tambm ao RGPS, seu salrio de contribuio nesse regime no ser considerado para fins de indenizao.Art.26.Ovalordaindenizaotratadanosarts.24e25teralquotade20%(vinteporcento)sobreosvalores apurados incidiro juros moratrios de 0,5% (cinco dcimos por cento) ao ms, capitalizados anualmente, limitados ao percentual mximo de 50% (cinquenta por cento), e multa de 10% (dez por cento).Pgina 12 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmArt.27.Estosujeitaslegislaoderegnciaenoaoclculonaformadeindenizao,orecolhimentode contribuies devidas Previdncia Social conforme abaixo:I -as contribuies em atraso do segurado contribuinte individual, passveis de clculo no perodo no alcanado pela decadncia;II - as contribuies em atraso do segurado facultativo;III - as contribuies em atraso do empregado domstico a partir de 8 de abril de 1973, data de vigncia do Decreto n 71.885, de 9 de maro de 1973; eIV - as diferenas apuradas do contribuinte individual quando provenientes de recolhimentos a menor.Pargrafonico.Noseaplicaodispostonesseartigooclculoparafinsdecontagemrecproca,queserna forma de indenizao para qualquer perodo.Art.28.Ovaloraserindenizadopoderserobjetodeparcelamentomediantesolicitaodosegurado,aser requeridojuntoReceitaFederaldoBrasil-RFB,observando-se,parafinsdesuautilizaoperanteoRGPS,o disposto no art. 168.Art.29.CaberaoINSSpromoveroreconhecimentodefiliaoeprocederaoclculoparaapuraoda contribuioprevidenciriadevidaeasdemaisorientaespertinentesaorecolhimentododbitoouindenizao, medianteformalizaodoProcessoAdministrativoapartirdopedidoderequerimentoconformeAnexoLouem requerimento de benefcio, ressalvando-se a competncia para a cobrana, que da RFB, nos termos do art. 2 da Lei n 11.457, de 16 de maro de 2007.Pargrafo nico. No caso de clculo de perodo no decadente posterior inscrio do filiado e quando no existir dvidadoexercciodaatividadecorrespondente,essepoderserrealizadosemformalizaodeProcesso Administrativo.Subseo IV Da comprovao da atividade e contribuies do contribuinte individual para fins de incluso, alterao, ratificao e excluso dos dados do Cadastro Nacional de Informaes Sociais - CNISArt. 30. Para fins de incluso, a data do incio da atividade, corresponder:I- paraocontribuinteindividualeaquelesseguradosanteriormentedenominados"empresrios","trabalhador autnomo"e"equiparadoatrabalhadorautnomo",jcadastradosnoCNIScomNITPrevidncia/PIS/PASEPou outroNmerodeIdentificaoSocial-NISadministradopelaCEF,desdequeinexistaatividadecadastrada,ao primeirodiadacompetnciadoprimeirorecolhimentosematraso,sendoque,paraosperodosanterioresao primeirorecolhimentoemdia,deversercomprovadooexercciodeatividade,nostermosdoart.32,aindaque concomitantementepossuaremuneraodeclaradaemGFIP,apartirdeabrilde2003,porserviosprestados pessoajurdicanocasodeprestadordeservio,excetuando-seosperodosanterioresafevereirode1994, conforme art. 63, os quais sero considerados quitados em tempo hbil; eII-paraocontribuinteindividualqueencerreatividadecadastradanoCNISereinicieatividadeporcontaprpria semocadastramento,aoprimeirodiadacompetnciadoprimeirorecolhimentosematraso,sendoque,paraos perodos anteriores ao primeiro recolhimento em dia, dever comprovar o exerccio de atividade, nos termos do art. 32, ainda que concomitantemente possua remunerao declarada em GFIP, a partir de abril de 2003, por servios prestados pessoa jurdica.Art.31.Apsacessaodaatividade,osseguradoscontribuinteindividualeaquelesseguradosanteriormente denominados"empresrios","trabalhadorautnomo"e"equiparadoatrabalhadorautnomo",deverosolicitaro encerramento em qualquer APS, mediante a apresentao de um dos seguintes documentos:I- declaraodoprpriofiliadoouprocurador,aindaqueextempornea,valendoparaissoaassinaturaem documento prprio disponibilizado pelo INSS, independentemente de a ltima contribuio ter sido efetivada em dia ou em atraso;II-paraofiliadoempresriocujoencerramentodaempresasedeuat28denovembrode1999,vsperada publicao da Lei n 9.876, de 1999, dever ser apresentado, entre outros documentos:a) o distrato social; b) a alterao contratual ou documento equivalente emitido por Junta Comercial, Secretaria Municipal, Estadual ou FederaldaFazendaouporoutrosrgosoficiais,cujadatadeencerramentodaatividadecorresponderdata constante no documento apresentado; c) a certido de breve relato do rgo competente no qual ocorreu o arquivamento dos documentos constitutivos da empresa; d) Certido Negativa de Dbito com a finalidade de baixa da empresa emitida pela RFB; e) Relao anual de Informaes sociais - RAIS; e f) na falta de documento comprobatrio do encerramento da atividade nesta condio, por ato declaratrio do filiado, sendo observada a ltima competncia paga em poca prpria;Pgina 13 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmIII - para o filiado contribuinte individual na atividade de empresrio cujo encerramento da empresa se deu a partir de 29 de novembro de 1999, data da publicao da Lei 9.876, de 1999, valer como data de encerramento aquele constantedosdocumentosrelacionadosnasalneas"a"a"e"doincisoIIdocaputdesteartigobemcomoa competncia da ltima remunerao, ltima informao prestada pela empresa por meio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social - GFIP, desde que no ultrapasse as datas dos documentos citados nas alneas "a" a "e" do inciso II do caput deste artigo, ou documentos a que se refere o inciso XI do art. 32.Pargrafo nico. Para efeito do disposto no caput, dever ser observado que:I- enquantonoocorrerosprocedimentosprevistosnosincisosdocaputdesteartigo,presumir-se-a continuidadedoexercciodaatividadesemnecessidadedecomprovao,eemconsequnciaocontribuinteser considerado em dbito no perodo sem contribuio; eII - no ser considerado em dbito o perodo sem contribuio a partir de 1 de abril de 2003, por fora da MP n 83, de 12 de dezembro de 2002, convertida na Lei n 10.666, de 8 de maio de 2003, para o contribuinte individual empresrio ou prestador de servio, sendo presumido o recolhimento das contribuies dele descontados, na forma do art. 216 do RPS.Art.32.Acomprovaodoexercciodeatividadedoseguradocontribuinteindividualeaquelessegurados anteriormentedenominados"empresrios","trabalhadorautnomo"eo"equiparadoatrabalhadorautnomo", observado o disposto no art. 58, conforme o caso, far-se-:I- paraosprofissionaisliberaisqueexijaminscrioemConselhodeClasse,pelainscrioe documentosque comprovem o efetivo exerccio da atividade;II-paraomotorista,mediantecarteiradehabilitao,certificadodepropriedadeouco-propriedadedoveculo, certificadodepromitentecomprador,contratodearrendamentooucessodoautomvel,para,nomximo,dois profissionais sem vnculo empregatcio, certido do Departamento de Trnsito - DETRAN ou quaisquer documentos contemporneos que comprovem o exerccio da atividade;III-paraoministrodeconfissoreligiosaoudemembrodeinstitutodevidaconsagrada,oatoequivalentede emissodevotostemporriosouperptuooucompromissosequivalentesquehabilitemaoexerccioestvelda atividadereligiosaeainda,documentaocomprobatriadadispensadosvotosoudoscompromissos equivalentes, caso j tenha cessado o exerccio da atividade religiosa;IV - para o mdico residente mediante apresentao do contrato de residncia mdica ou declarao fornecida pela instituio de sade responsvel pelo referido programa, observado o inciso I desde artigo;V-paraotitulardefirmaindividual,medianteapresentaododocumentoregistradoemrgooficialque comprove o incio ou a baixa, quando for o caso;VI - para os scios nas sociedades em nome coletivo, de capital e indstria, para os scios-gerentes e para o scio-cotista que recebam remunerao decorrente de seu trabalho na sociedade por cota de responsabilidade limitada, medianteapresentaodecontratossociais,alteraescontratuaisoudocumentoequivalenteemitidoporrgos oficiais,taiscomo:juntacomercial,secretariamunicipal,estadualoufederaldaFazendaou,nafaltadesses documentos, certidesdebreve relato que comprovem a condiodo requerentena empresa,bem como quando for o caso, dos respectivos distratos, devidamente registrados, ou certido de baixa do cartrio de registro pblico do comrcio ou da junta comercial, na hiptese de extino da firma;VII-paraodiretornoempregado,osqueforemeleitospelaassembliageralparaoscargosdedireoeo membrodoconselhodeadministrao,medianteapresentaodeatasdaassembliageralconstitutivasdas sociedades annimas e nomeao da diretoria e conselhos, publicados no DOU ou em Dirio Oficial do Estado em que a sociedade tiver sede, bem como da alterao ou liquidao da sociedade;VIII-apartirde5desetembrode1960;publicaodaLein3.807,de26deagostode1960(LeiOrgnicada PrevidnciaSocial-LOPS);a28denovembrode1999,vsperadapublicaodaLein9.876,de1999,parao contribuinteindividualempresrio,devercomprovararetiradadepr-laboreouoexercciodaatividadena empresaIX - a partir de 29 de novembro de 1999, publicao da Lei n 9.876, de 1999 at 31 de maro de 2003, conforme art. 15 da Lei n 10.666, de 2003, para o contribuinte individual prestador de servio empresa contratante e para o assim associado cooperativa, dever apresentar documentos que comprovem a remunerao auferida em uma ou maisempresas,referenteasuacontribuiomensal,que,mesmodeclaradaemGFIP,sserconsideradase efetivamente recolhida; X - a partir de abril de 2003, conforme os arts. 4, 5 e 15 da Lei n 10.666, de 2003, para o contribuinte individual prestador de servio empresa contratante e para o assim associado cooperativa na forma do art. 216 do RPS, deverapresentarrecibo de prestaode servios a ele fornecido onde conste arazo ou denominaosocial, o CNPJ da empresa contratada, a reteno da contribuio efetuada, o valor da remunerao percebida, valor retido e a identificao do filiado;XI-paraoMicroempreendedorIndividualoCertificadodaCondiodeMicroempreendedorIndividual,queo documentocomprobatriodoregistrodoEmpreendedorIndividualeoDocumentodeArrecadaoaoSimples Nacional-DASMei,emitido,exclusivamente,peloProgramaGeradordoDASdoMicroempreendedorIndividual- PGMEI, constante do Portal do Empreendedor, no stio www.portaldoempreendedor.gov.br;XII - para o associado eleito para cargo de direo em cooperativa, associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como para o sndico ouadministradoreleito para exerceratividade de direo condominial, desde querecebamremunerao,medianteapresentaodeestatutoeatadeeleioounomeaonoperodode vigncia dos cargos da diretoria, registrada em cartrio de ttulos e documentos;Pgina 14 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmXIII - para o contribuinte individual que presta servios por conta prpria a pessoas fsicas ou presta servio a outro contribuinteindividualequiparadoaempresa,aprodutorruralpessoafsica,amissodiplomticaouarepartio consulardecarreiraestrangeira;oubrasileirocivilquetrabalhanoexteriorparaorganismooficialinternacionaldo qual o Brasil membro efetivo, com apresentao das guias ou carns de recolhimento, observado o seguinte: a)poderdeduzirdasuacontribuiomensal,45%(quarentaecincoporcento)dacontribuiopatronaldo contratante,efetivamenterecolhidaoudeclarada,incidentesobrearemuneraoqueestelhetenhapagadoou creditado, no respectivo ms, limitada a 9% (nove por cento) do respectivo salrio de contribuio; e b) para efeito de deduo, considera-se contribuio declarada a informao prestada na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social ou declarao fornecida pela empresa aosegurado,ondeconste,almdesuaidentificaocompleta,inclusivecomonmeronoCadastroNacionalde PessoasJurdicas,onomeeonmerodainscriodocontribuinteindividual,ovalordaremuneraopagaeo compromisso de que esse valor ser includo na citada Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social e efetuado o recolhimento da correspondente contribuio;XIV-paraosautnomosemgeral,porcomprovantedoexercciodaatividadeouinscrionaprefeiturae respectivos recibos de pagamentos do Imposto Sobre Servio - ISS, em poca prpria ou declarao de imposto de renda, entre outros.1Entende-secomoempresaesociedadesdenaturezaurbanaourural,formalmenteconstituda,conforme descritonosincisosVI,VII,VIIIeXIdesteartigo,aquelacomregistrosdeseusatosconstitutivosnosrgos competentes, taiscomo:Junta Comercial, Cartrio de RegistrosdeTtulos eDocumentos,OrdemdosAdvogados doBrasil-OAB,considerando-separafinsdeinciodaatividade,salvoprovaemcontrrio,adatadoreferido registro.2Parafinsdecmputodoperododeatividadedocontribuinteindividual,enquantotitulardefirmacoletivaou individual deve ser observada a data em que foi lavrado o contrato ou documento equivalente, ou a data de incio de atividade prevista em clusulas contratuais.Art. 33. Para comprovar o exerccio da atividade remunerada, com vistas concesso do benefcio, ser exigido do contribuinte individual, a qualquer tempo, o recolhimento das correspondentes contribuies, observado o disposto no art. 167.Art.34.Ostrabalhadoresruraisdenominadosvolantes,eventuaisoutemporrios,caracterizadoscomo contribuintes individuais, devero apresentar o NIT, ou o nmero do PIS/PASEP e os comprovantes de contribuio, apartirdenovembrode1991,vignciadoDecreton357,de9dedezembrode1991,inclusive,quandoforem requeridos benefcios, exceto a aposentadoria por idade prevista no art. 231.Art. 35. A comprovao da atividade rural para o segurado contribuinte individual definido na alnea "g", inciso V do art. 11 da Lei n 8.213, de 1991, para fins de aposentadoria por idade prevista no art. 143 da referida lei, at 31 de dezembrode2010,observadooart.58,poderserfeitapormeiodedeclaraofundamentadadesindicatoque represente os trabalhadores rurais ou por duas declaraes de autoridade, na forma do inciso II do art. 47 ou do art. 100, respectivamente, homologadas pelo INSS.Art.36.Acomprovaodoexercciodeatividaderuraldoseguradoex-empregadorrural,atualcontribuinte individual, observado o disposto no art. 58, ser feita por um dos seguintes documentos:I -antiga carteira de empregador rural, com os registros referentes inscrio no ex-INPS;II-comprovantedeinscrionaPrevidnciaSocial(FichadeInscriodeEmpregadorRuraleDependente- FIERD ou CEI);III - cdula "G" da Declarao do Imposto de Renda Pessoa Fsica - IRPF;IV - Declarao de Produo - DP, Declarao Anual para Cadastro de Imvel Rural (autenticada pelo INCRA) ou qualquer outro documento que comprove a produo;V - livro de registro de empregados rurais; VI - declarao de firma individual rural; ouVII - qualquer outro documento que possa levar convico do fato a comprovar.Pargrafo nico. O tempo de servio comprovado na forma deste artigo somente ser computado se constarem os recolhimentos, conforme abaixo:I- at31dedezembrode1975,vsperadavignciadaLein6.260,de6denovembrode1975,desdeque indenizado na forma do art. 122 do RPS;II-de1dejaneirode1976,datadavignciadaLein6.260,de6denovembrode1975,at31deoutubrode 1991, por comprovante de contribuio anual; eIII-apartirde1denovembrode1991,conformeDecreton356,de1991,porcomprovantedecontribuio mensal.Art.37.Observadososarts.66a70parafinsdeajustesdasguiasderecolhimentodocontribuinteindividuale aqueles segurados anteriormente denominados "empresrios", "trabalhador autnomo" e "equiparado a trabalhador autnomo', no que couber,poderoser considerados,entre outros, asGuias de Recolhimento(GR,GR1 eGR2), Pgina 15 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmCarnsdeContribuio,GuiasdeRecolhimentodeContribuinteIndividual(GRCI),GuiasdeRecolhimentoda Previdncia Social (GRPS 3), Guia da Previdncia Social (GPS) e microfichas.Art. 38. Para fins de comprovao das remuneraes do contribuinte individual prestador de servio, a partir de abril de 2003, no que couber, podero ser considerados entre outros, os seguintes documentos:I- comprovantesderetiradadepr-labore,quedemonstrearemuneraodecorrentedoseutrabalho,nas situaes de empresrio;II-comprovantedepagamentodoservioprestado,ondeconsteaidentificaocompletadaempresa,inclusive comonmerodoCNPJ/CEI,ovalordaremuneraopaga,odescontodacontribuioefetuadoeonmerode inscrio do segurado no RGPS;III-declaraodeImpostodeRendaPessoaFsica-IRPF,relativaaoano-baseobjetodacomprovao,que possam formar convico das remuneraes auferidas; ouIV-declaraofornecidapelaempresa,devidamenteassinadaeidentificadaporseuresponsvel,ondeconstea identificao completa da mesma, inclusive com o nmero do CNPJ/CEI, o valor da remunerao paga, o desconto da contribuio efetuado e o nmero de inscrio do segurado no RGPS.Seo VI Do segurado especialArt.39.Soconsideradosseguradosespeciaisoprodutorruraleopescadorartesanalouaesteassemelhado, desde que exeram a atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros. 1A atividade desenvolvida em regime de economia familiar quando o trabalho dos membros do grupo familiar indispensvelsuasubsistnciaedesenvolvimentosocioeconmico,sendoexercidoemcondiesdemtua dependnciaecolaborao,semautilizaodeempregadospermanentes,independentementedovalorauferido pelo segurado especial com a comercializao da sua produo, quando houver, observado que:I- integramogrupofamiliar,tambmpodendoserenquadradoscomoseguradoespecial,ocnjugeou companheiro,inclusivehomoafetivos,eofilhosolteiromaiordedezesseisanosdeidadeouaesteequiparado, desde que comprovem a participao ativa nas atividades rurais do grupo familiar; II - a situao de estar o cnjuge ou o companheiro em lugar incerto e no sabido, decorrente do abandono do lar, noprejudicaacondiodeseguradoespecialdocnjugeoudocompanheiroquepermaneceuexercendoa atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;III-ofalecimentodeumouambososcnjugesoucompanheirosnoretiraacondiodeseguradoespecialdo filhomaiordedezesseisanos,desdequepermaneaexercendoaatividade,individualmenteouemregimede economia familiar;IV - no integram o grupo familiar do segurado especial os filhos casados, separados, divorciados, vivos e ainda aqueles que esto ou estiveram em unio estvel, inclusive os homoafetivos, os irmos, os genros e as noras, os sogros, os tios, os sobrinhos, os primos, os netos e os afins; e V - os pais podem integrar o grupo familiar dos filhos solteiros que no esto ou estiveram em unio estvel.2Auxlioeventualdeterceirosaqueleexercidoocasionalmente,emcondiesdemtuacolaborao,no existindo subordinao nem remunerao.3irrelevanteanomenclaturadadaaoseguradoespecialnasdiferentesregiesdopas,comolavrador, agricultor,eoutrosdemesmanatureza,cabendoaefetivacomprovaodaatividaderuralexercida,seja individualmente ou em regime de economia familiar.4Enquadra-secomoseguradoespecialoindgenareconhecidopelaFundaoNacionaldondio-FUNAI, inclusiveoartesoqueutilizematria-primaprovenientedeextrativismovegetal,desdequeatendidososdemais requisitosconstantesnoincisoVdoart.42,independentementedolocalonderesidaouexerasuasatividades, sendo irrelevante a definio de indgena aldeado, no-aldeado, em vias de integrao, isolado ou integrado, desde que exera a atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar e faa dessas atividades o principal meio de vida e de sustento. Art.40.Paraefeitosdoenquadramentocomoseguradoespecial,considera-seprodutorruraloproprietrio, condmino,usufruturio,possuidor,assentado,acampado,parceiro,meeiro,comodatrio,arrendatriorural, quilombola,seringueiroouextrativistavegetal,queresideemimvelrural,ouemaglomeradourbanoourural prximo, e desenvolve atividade agrcola, pastoril ou hortifrutigranjeira, individualmente ou em regime de economia familiar, considerando que:I- condminoaquelequeexploraimvelrural,comdelimitaodereaouno,sendoapropriedadeumbem comum, pertencente a vrias pessoas;II - usufruturio aquele que, no sendo proprietrio de imvel rural, tem direito posse, ao uso, administrao ou percepo dos frutos, podendo usufruir o bem em pessoa ou mediante contrato de arrendamento, comodato, parceria ou meao; III - possuidor aquele queexerce, sobre o imvel rural, algum dos poderes inerentes propriedade, utilizando e usufruindo da terra como se proprietrio fosse;Pgina 16 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmIV-assentadoaqueleque,comobeneficiriodasaesdereformaagrria,desenvolveatividadesagrcolas, pastoris ou hortifrutigranjeiras nas reas de assentamento;V-acampadoaquelequeseencontraorganizadocoletivamentenocampo,pleiteandosuainclusocomo beneficiriodosprogramasdereformaagrria,desenvolvendoatividadesruraisemreadeterrapertencentea terceiros;VI-parceiroaquelequetem acordode parceriacomoproprietriodaterraoudetentordaposseedesenvolve atividade agrcola, pastoril ou hortifrutigranjeira, partilhando lucros ou prejuzos;VII - meeiro aquele que tem acordo com o proprietrio da terra ou detentor da posse e, da mesma forma, exerce atividade agrcola, pastoril ou hortifrutigranjeira, partilhando rendimentos ou custos;VIII-comodatrioaqueleque,pormeiodeacordo,exploraaterrapertencenteaoutrapessoa,poremprstimo gratuito, por tempo determinado ou no, para desenvolver atividade agrcola, pastoril ou hortifrutigranjeira;IX-arrendatrioaquelequeutilizaaterraparadesenvolveratividadeagrcola,pastorilouhortifrutigranjeira, mediante pagamento de aluguel, em espcie ou in natura, ao proprietrio do imvel rural;X-quilombolaafrodescendenteremanescentedosquilombosqueintegragrupostnicoscompostosde descendentes de escravos, considerado segurado especial, desde que comprove o exerccio de atividade rural, nos termos desta Seo; eXI-seringueiroouextrativistavegetalaquelequeexploraatividadedecoletaeextraoderecursosnaturais renovveis, de modo sustentvel, e faz dessas atividades o principal meio de vida.1 Considera-sequeoseguradoespecialresideemaglomeradourbanooururalprximo,quandoresidano mesmo municpio ou em municpio contguo quele em que desenvolve a atividade rural. 2 O enquadramento na condio de segurado especial a partir de 23 de junho de 2008, data da vigncia da Lei n 11.718, de 20 de junho de 2008, est condicionado comprovao da atividade agropecuria em rea contnua ou no de at quatro mdulos fiscais. 3Oprodutorruralsemempregados,classificadocomoIIBeII-C,inscritonorgocompetenteemfunodo mdulo rural pelo art. 2 do Decreto n 77.514, de 29 de abril de 1976, alneas "b" e "c" em sua redao primitiva, comaredaodadapeloDecreton83.924,de30deagostode1979passouacondiodetrabalhadorrural (atualmente segurado especial) desdequetenhaexercidoaatividadeindividualmenteouemregimedeeconomia familiar.Art. 41. Pescador artesanal, ou a este assemelhado, o segurado especial que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz da pesca sua profisso habitual ou principal meio de vida, observado que:I -pescador artesanal aquele que:a) no utiliza embarcao; b)utilizeembarcaodepequenoporte,nostermosdaLein11.959,de29dejunhode2009. (Alteradapela IN INSS/PRES N 79, DE 01/04/2015)Redao original:b) utiliza embarcao de arqueao bruta igual ou menor que seis, ainda que com auxlio de parceiro; ou c) Revogado pela IN INSS/PRES N 79, DE 01/04/2015Redao original:c) na condio exclusiva de parceiro outorgado, utiliza embarcao de arqueao bruta igual ou menor que dez;II - assemelhado ao pescador artesanal aquele que, utilizando ou no embarcao pesqueira, exerce atividade de captura ou de extrao de elementos animais ou vegetais, que tenham na gua seu meio normal ou mais frequente de vida, na beira do mar, no rio ou na lagoa;III -Revogado pela IN INSS/PRES N 79, DE 01/04/2015Redao original:III - arqueao bruta a expresso dacapacidade total da embarcao constante da respectiva certificao fornecida pelo rgo competente;IV-osrgoscompetentesparacertificaracapacidadetotaldaembarcaoso:acapitaniadosportos,a delegaciaouaagnciafluvialoumartima,sendoque,naimpossibilidadedeobtenoda informaoporparte dessesrgos,sersolicitadaaoseguradoaapresentaodadocumentaodaembarcaofornecidapelo estaleiro naval ou construtor da respectiva embarcao;V - os sindicatos e as colnias de pesca e aqicultura podero informar, utilizando a declarao conforme modelo constantedoAnexoXII,queopescadorartesanalexercesuasatividadesutilizandoembarcaoenquadradano conceitode"EmbarcaoMida",definidoemnormadoMinistriodaDefesa,ComandodaMarinhadoBrasil, sendodispensada,emtaissituaes,aexignciadecertificaoemitidapelosrgoscompetentescoma arqueao bruta da embarcao para fins de enquadramento;VI - embarcao mida qualquer tipo de embarcao ou dispositivo flutuante:a) com comprimento inferior ou igual a cinco metros; ou Pgina 17 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmb)comcomprimentoinferioraoitometrosequeapresenteasseguintescaractersticas:convsaberto,convs fechadomassemcabinehabitvelesempropulsomecnicafixaeque,casoutilizemotordepopa,esteno exceda trinta Horse-Power - HP;VII - as embarcaes midas sem propulso a motor e as usadas como auxiliares de outra maior e cujo motor no excedaatrintaHP,estodispensadasdainscrionasCapitaniasdosPortos-CP,suasDelegacias-DLe Agncias - AG e consequente registro no Tribunal Martimo - TM. Para as demais embarcaes midas ser exigida aapresentaodainscriosimplificadanostermosdefinidospornormadoMinistriodaDefesa,Comandoda Marinha do Brasildispensando-se, em tais situaes, a exigncia de certificao emitida pelos rgos competentes com a arqueao bruta da embarcao para fins de caracterizao do pescador artesanal como segurado especial.Art. 42. No descaracteriza a condio de segurado especial:I -a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meao ou comodato, de at 50% (cinquenta por cento) do imvelruralcujareatotal,contnuaoudescontnua,nosejasuperioraquatromdulosfiscais,desdeque outorganteeoutorgadocontinuemaexercerarespectivaatividade,individualmenteouemregimedeeconomia familiar;II - a explorao da atividade turstica da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por no mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano;III - a participao em plano de previdncia complementar institudo por entidade classista a que seja associado, em razo da condio de produtor rural;IV-aparticipaocomobeneficirio,ouintegrantedegrupofamiliarquetemalgumcomponentequeseja beneficirio, de programa assistencial oficial de governo, exceto benefcio de prestao continuada previsto na Lei n 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (Lei Orgnica da Assistncia Social - LOAS);V-autilizaopeloprpriogrupofamiliar,naexploraodaatividadedeprocessodebeneficiamentoou industrializaoartesanal,assimentendidoaquelerealizadodiretamentepeloprprioprodutorruralpessoafsica, observadoodispostono5doart.200doRPS,desdequenosujeitoincidnciadoImpostosobreProdutos Industrializados - IPI;VI - a associao cooperativa agropecuria; VII-acontrataodetrabalhadores,porprazodeterminado,razode,nomximo,120(centoevinte) pessoas/dia dentro do ano civil, em perodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, razo de oito horas/dia e 44 (quarenta e quatro) horas/semana, no devendo ser computado o perodo em que o trabalhador se afasta em decorrncia da percepo de auxlio-doena;VIII - a percepo de rendimentos decorrentes de:a)benefciodepensopormorte,auxlio-acidenteouauxlio-recluso,duranteoperodoemqueseuvalorno supere o do salrio-mnimo vigente poca, considerado o valor de cada benefcio quando receber mais de um; b)benefcioscujacategoriadefiliaosejaadeseguradoespecial,independentementedovalor;c)benefcio previdenciriopelaparticipaoemplanodeprevidnciacomplementar,institudonostermosdoincisoIIIdeste artigo; d) exerccio de atividade remunerada, urbana ou rural, em perodo no superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no 2 deste artigo;e) exerccio de mandato de vereador do municpio onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural constituda exclusivamente por segurados especiais, observado o disposto no 2 deste artigo; f) exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizao da categoria de trabalhadores rurais; g) parceria ou meao outorgada na forma e condies estabelecidas no inciso I deste artigo; h) atividade artesanal desenvolvida com matria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, independentemente darendamensalobtida,podendoserutilizadamatria-primadeoutraorigem,desdeque,nestecaso,arenda mensal obtida na atividade no exceda o salrio-mnimo; i) atividade artstica, desde que em valor mensal inferior ao salrio-mnimo; e j) aplicaes financeiras;IX-aparticipaodoseguradoespecialemsociedadeempresriaouemsociedadesimples,comoempresrio individualoucomotitular,deempresaindividualderesponsabilidadelimitadade objetooumbitoagrcola, agroindustrialouagroturstico,consideradamicroempresanostermosdaLeiComplementarn123,de14de dezembro de 2006, desde que, mantido o exerccio da sua atividade rural na forma desta Seo, a pessoa jurdica componha-seapenasdeseguradosdeigualnaturezaesedie-senomesmomunicpioouemmunicpiolimtrofe quele em que eles desenvolvam suas atividades.1 Considerandoodispostonaalnea"a"doincisoVIIIdesteartigo,noscasosemqueobenefcioforpagoa mais de um dependente, dever ser considerada a cota individual. 2 O disposto nas alneas "d" e "e" do inciso VIII deste artigo no dispensa o recolhimento da contribuio devida, em relao ao exerccio das atividades de que tratam os referidos dispositivos. 3 O grupo familiar fica descaracterizado da condio de segurado especial se qualquer de seus membros deixar de atender alguma das condies elencadas nos incisos I, II, V, VII e na alnea "g" do inciso VIII, todos deste artigo e 2 do art. 40, ou quando obtiverem rendimentos decorrentes do inciso II do art. 44.Art. 43. O segurado especial fica excludo dessa categoria:Pgina 18 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmI -a contar do primeiro dia do ms em que:a)deixardesatisfazerascondiesestabelecidasnestaSeo,semprejuzodosprazosparamanutenoda qualidade de segurado, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no art. 42;b) enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatrio do RGPS, ressalvado o disposto nas alneas "d", "e", "h" e "i" do inciso VIII do art. 42, sem prejuzo dos prazos para manuteno da qualidade de segurado; c) tornar-se segurado obrigatrio de outro regime previdencirio; e d)participardesociedadeempresriaoudesociedadesimples,comoempresrioindividualoucomotitular,de empresa individual de responsabilidade limitada em desacordo com as limitaes impostas pelo inciso IX do art. 42;II - a contar do primeiro dia do ms subsequente ao da ocorrncia, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de:a) utilizao de trabalhadores nos termos do inciso VII do art. 42; b) dias em atividade remunerada estabelecidos na alnea "d" do inciso VIII do art. 42; e c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do art. 42;III - pelo perodo em que o benefcio de penso por morte auxlio-acidente ou auxlio-recluso foi recebido com valor superior ao salrio-mnimo, observado o disposto na alnea "a" do inciso VIII e 1, ambos do art. 42.Art. 44. No se considera segurado especial:I- osfilhosmaioresdedezesseisanos,cujopaiemeperderamacondiodeseguradoespecial,salvose comprovarem o exerccio da atividade rural individualmente; eII - o arrendador de imvel rural ou de embarcao.Subseo I Da filiao, inscrio e do cadastramento do segurado especialArt. 45. A inscrio do filiado segurado especial ser feita de forma a vincul-lo ao seu respectivo grupo familiar e conter, alm das informaes pessoais, a identificao:I -da forma do exerccio da atividade, se individual ou em regime de economia familiar;II - da condio no grupo familiar, se titular ou componente;III - do grupo e do tipo de ocupao do titular de acordo com tabela do Cdigo Brasileiro de Ocupaes - CBO;IV - da forma de ocupao do titular vinculando-o propriedade ou embarcao em que trabalhe; eV - da propriedade em que desenvolve a atividade, se nela reside ou o municpio onde reside e, quando for o caso, aidentificaoeinscriodapessoaresponsvelpelogrupofamiliar,podendoserexigidapeloINSSa documentao que comprove estas informaes para fins de homologao do perodo de atividade na condio de segurado especial.1 AsinformaessobreoseguradoespecialconstituirooCadastrodoSeguradoEspecial,observadasas demaisdisposiesdesteartigo,podendooINSSfirmarconvniocomrgosfederais,estaduaisoudoDistrito FederaledosMunicpios,bemcomocomentidadesdeclasse,emespecialasrespectivasconfederaesou federaes.2Naimpossibilidadedainscriodoseguradoespecialserefetuadapeloprpriofiliado,elapoderser providenciadaporEntidadeRepresentativapormeiodaInternetnoportaleletrnicowww.previdencia.gov.br,em mduloprprio,comsenhadeacessoespecfica,medianteconvniofirmadoentreoINSS,Ministrioda Previdncia e a Entidade, observadas as demais disposies deste artigo.3Asinformaescontidasnocadastrodequetratao1desteartigonodispensamaapresentaodos documentosprevistosnoincisoIIdo2doart.62doRPS,excetoasqueforemobtidaseacolhidaspela Previdncia Social diretamente de banco de dados disponibilizados por rgos do poder pblico. 4 As informaes obtidas e acolhidas pelo INSS, diretamente de bancos de dados disponibilizados por rgos do poderpblico,seroutilizadasparavalidarouinvalidarinformaoparaocadastramentodoseguradoespecial, bem como, quando for o caso, para deixar de reconhecer no segurado essa condio. 5 O segurado especial integrante de grupo familiar que no seja proprietrio do imvel rural ou embarcao em que desenvolve sua atividade deve informar, no ato da inscrio, conforme o caso, o nome e o CPF do parceiro ou meeiro outorgante, arrendador, comodante ou assemelhado. 6 Para a manuteno do cadastro, o segurado especial ou entidade representativa poder declarar anualmente o exercciodaatividaderural,pormeiodeaplicativoprpriodisponibilizadonostiodaPrevidnciaSocial,em www.previdencia.gov.br. 7 Para aquele que j possui cadastro no CNIS, o prprio segurado ou a entidade representativa poder efetuar a complementao e manuteno dos dados cadastrais, a fim de caracteriz-lo como segurado especial.8NoslocaisondenoestejadisponveloacessoInternetparaocadastramento,complementaodas informaesemanutenodaatividadedoseguradoespecial,poderoserutilizadospelasentidades representativasosAnexosXXXVeXXXVI,epelaFUNAIoAnexoXXXVII,paraposteriorinclusodosdadosno CNIS. 9 A aplicao do disposto neste artigo no poder resultar nenhum nus para os segurados, sejam eles filiados ou no s entidades representativas.Pgina 19 de 165 INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015...07/05/2015 http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2015/77.htmArt. 46. Presentes os pressupostos da filiao, admite-se a