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Instrução Normativa nº 1.493, de 18 de setembro de 2014 DOU de 19.09.2014 Disciplina os arts. 1º, 2º e 4º a 75 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, que altera a legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), à Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT), instituído pelaLei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 1º, 2º, 4º a 75, 116, 117 e 119 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, resolve: Art. 1º Esta Instrução Normativa regula os arts. 1º, 2º e 4º a 75 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, que altera a legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), à Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT), instituído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. CAPÍTULO I DA ADOÇÃO INICIAL Seção I Das Disposições Gerais Subseção I Da Data da Adoção Inicial Art. 2º A data da adoção inicial dos arts. 1º, 2º, 4º a 71 e incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 da Lei nº 12.973, de 2014, será 1º de janeiro de 2014 para as pessoas jurídicas optantes nos termos do art. 75 da referida lei, disciplinado pela Instrução Normativa RFB nº 1.469, de 28 de maio de 2014, e 1º de janeiro de 2015 para as não optantes. Subseção II Da Neutralidade Tributária Art. 3º Para as operações ocorridas anteriormente à data da adoção inicial, permanece a neutralidade tributária estabelecida nos arts. 15 e 16 da Lei nº 11.941, de 2009, e a pessoa jurídica deverá proceder, nos períodos de apuração

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Legislação IN1493

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Instruo Normativa n 1.493, de 18 de setembro de 2014DOU de 19.09.2014Disciplina os arts. 1, 2 e 4 a 75 daLei n 12.973, de 13 de maio de 2014, que altera a legislao tributria federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurdicas (IRPJ), Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL), Contribuio para o PIS/Pasep e Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e que revoga o Regime Tributrio de Transio (RTT), institudo pelaLei n 11.941, de 27 de maio de 2009.

OSECRETRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuies que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pelaPortaria MF n203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 1, 2, 4 a 75, 116, 117 e 119 daLei n 12.973, de 13 de maio de 2014, resolve:Art. 1Esta Instruo Normativa regula os arts. 1, 2 e 4 a 75 daLei n 12.973, de 13 de maio de 2014, que altera a legislao tributria federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurdicas (IRPJ), Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL), Contribuio para o PIS/Pasep e Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e que revoga o Regime Tributrio de Transio (RTT), institudo pelaLei n 11.941, de 27 de maio de 2009.CAPTULO IDA ADOO INICIALSeo IDas Disposies GeraisSubseo IDa Data da Adoo InicialArt. 2A data da adoo inicial dos arts. 1, 2, 4 a 71 e incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 daLei n 12.973, de 2014, ser 1 de janeiro de 2014 para as pessoas jurdicas optantes nos termos do art. 75 da referida lei, disciplinado pelaInstruo Normativa RFB n 1.469, de 28 de maio de 2014, e 1 de janeiro de 2015 para as no optantes.Subseo IIDa Neutralidade TributriaArt. 3Para as operaes ocorridas anteriormente data da adoo inicial, permanece a neutralidade tributria estabelecida nos arts. 15 e 16 daLei n 11.941, de 2009, e a pessoa jurdica dever proceder, nos perodos de apurao a partir dessa data, aos respectivos ajustes na base de clculo do IRPJ, observado o disposto nos arts. 5 a 11.Pargrafo nico. Os ajustes de adio e excluso na determinao do lucro real controlados pelas subcontas de que tratam os arts. 5 a 11 tm como objetivo manter a neutralidade tributria prevista no caput.Subseo IIIDa Escriturao Contbil para Fins Societrios e do Controle Fiscal Contbil de Transio (FCONT)Art. 4Na contabilidade societria os ativos e passivos estaro mensurados de acordo com as disposies da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e no Controle Fiscal Contbil de Transio (FCONT), institudo pelaInstruo Normativa RFB n 949, de 16 de junho de 2009, os ativos e passivos estaro mensurados de acordo com os mtodos e critrios vigentes em 31 de dezembro de 2007. 1 A contabilidade societria apresentada por meio da Escriturao Contbil Digital (ECD) no caso de pessoa jurdica que a tenha adotado nos termos daInstruo Normativa RFB n 787, de 19 de novembro de 2007, ou daInstruo Normativa RFB n 1.420, de 19 de dezembro de 2013, e o FCONT gerado a partir da contabilidade societria, expurgando e inserindo os lanamentos informados no Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contbil de Transio de que trata aInstruo Normativa RFB n 967, de 15 de outubro de 2009.2 Para os contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica pela sistemtica do lucro real, a Escriturao Contbil Fiscal (ECF) de que trata aInstruo Normativa RFB n 1.422, de 19 de dezembro de 2013, o Livro de Apurao do Lucro Real (Lalur) de que trata o inciso I do art. 8, do Decreto-Lei n 1.598, de 26 de dezembro de 1977, inclusive na aplicao das multas previstas nos arts. 34 e 35.Subseo IVDa Diferena a ser AdicionadaArt. 5A diferena positiva verificada na data da adoo inicial entre o valor de ativo na contabilidade societria e no FCONT deve ser adicionada na determinao do lucro real na data da adoo inicial, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferena em subconta vinculada ao ativo, para ser adicionada medida de sua realizao, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa.Pargrafo nico. O disposto no caput aplica-se diferena negativa do valor de passivo e deve ser adicionada na determinao do lucro real na data da adoo inicial, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferena em subconta vinculada ao passivo para ser adicionada medida da baixa ou liquidao.Subseo VDa Diferena a ser Adicionada - AtivoArt. 6A tributao da diferena positiva verificada na data da adoo inicial entre o valor de ativo na contabilidade societria e no FCONT, a que se refere o caput do art. 5, poder ser diferida desde que o contribuinte evidencie essa diferena em subconta vinculada ao ativo. 1 A diferena de que trata o caput ser registrada a dbito na subconta em contrapartida conta representativa do ativo. 2 O valor registrado na subconta ser baixado medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa. 3 Caso o valor realizado do ativo seja dedutvel, o valor da subconta baixado conforme o 2 dever ser adicionado ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa. 4 Caso seja indedutvel, o valor realizado do ativo, includo o valor da subconta baixado conforme o 2, dever ser adicionado ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo realizao.Subseo VIDa Diferena a ser Adicionada - PassivoArt. 7A tributao da diferena negativa verificada na data da adoo inicial entre o valor de passivo na contabilidade societria e no FCONT, a que se refere o pargrafo nico do art. 5, poder ser diferida desde que o contribuinte evidencie essa diferena em subconta vinculada ao passivo. 1 A diferena de que trata o caput ser registrada a dbito na subconta em contrapartida conta representativa do passivo. 2 O valor registrado na subconta ser baixado medida que o passivo for baixado ou liquidado. 3 O valor da subconta baixado conforme o 2 dever ser adicionado ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa.Subseo VIIDa Diferena a ser ExcludaArt. 8A diferena negativa verificada na data da adoo inicial entre o valor de ativo na contabilidade societria e no FCONT no poder ser excluda na determinao do lucro real, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferena em subconta vinculada ao ativo para ser excluda medida de sua realizao, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa.Pargrafo nico. O disposto no caput aplica-se diferena positiva no valor do passivo e no pode ser excluda na determinao do lucro real, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferena em subconta vinculada ao passivo para ser excluda medida da baixa ou liquidao.Subseo VIIIDa Diferena a ser Excluda - AtivoArt. 9A diferena negativa, verificada na data da adoo inicial, entre o valor de ativo na contabilidade societria e no FCONT, a que se refere o caput do art. 8, somente poder ser computada na determinao do lucro real se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferena em subconta vinculada ao ativo, e obedecidas as condies estabelecidas nos 1 a 4 deste artigo. 1 A diferena de que trata o caput ser registrada a crdito na subconta em contrapartida conta representativa do ativo. 2 O valor evidenciado na subconta ser baixado medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa. 3 Caso o valor realizado do ativo seja dedutvel, o valor da subconta baixado conforme o 2 poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa. 4 Caso o valor realizado do ativo seja indedutvel, o valor da subconta baixado conforme o 2 no poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real.Subseo IXDa Diferena a ser Excluda - PassivoArt. 10.A diferena positiva, verificada na data da adoo inicial, entre o valor de passivo na contabilidade societria e no FCONT, a que se refere o pargrafo nico do art. 8, somente poder ser computada na determinao do lucro real se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferena em subconta vinculada ao passivo, e obedecidas as condies estabelecidas nos 1 a 3 deste artigo. 1 A diferena de que trata o caput ser registrada a crdito na subconta em contrapartida conta representativa do passivo. 2 O valor evidenciado na subconta ser baixado medida que o passivo for baixado ou liquidado. 3 O valor da subconta baixado conforme o 2 poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa.Seo IIDo Controle por Subcontas na Adoo InicialArt. 11.As subcontas de que tratam os arts. 5 a 10 sero analticas e registraro os lanamentos contbeis das diferenas em ltimo nvel. 1 A soma do saldo da subconta com o saldo da conta do ativo ou passivo a que a subconta est vinculada resultar no valor do ativo ou passivo mensurado de acordo com as disposies da Lei n 6.404, de 1976. 2 No caso de ativos ou passivos representados por mais de uma conta, tais como bens depreciveis, o controle das diferenas dever ser feito com a utilizao de uma subconta para cada conta. 3 No caso de ativo ou passivo reconhecido na data da adoo inicial na contabilidade societria, mas no reconhecido no FCONT, a subconta poder ser a prpria conta representativa do ativo ou passivo que j evidencia a diferena. 4 No caso de ativo ou passivo representado por mais de uma conta, caso uma dessas contas conste na data da adoo inicial na contabilidade societria, mas no conste no FCONT, tal como perda estimada por reduo ao valor recupervel de ativo, a subconta poder ser a prpria conta que j evidencia a diferena. 5 No caso de ativo ou passivo no reconhecido na data da adoo inicial na contabilidade societria, mas reconhecido no FCONT, a diferena dever ser controlada no Lalur. 6 No caso de conta que se refira a grupo de ativos ou passivos, de acordo com a natureza desses, a subconta poder se referir ao mesmo grupo de ativos ou passivos, desde que haja livro razo auxiliar que demonstre o detalhamento individualizado por ativo ou passivo. 7 O livro razo auxiliar de que trata o 6 ser transmitido ao Sistema Pblico de Escriturao Digital (Sped), institudo pelo Decreto n 6.022, de 22 de janeiro de 2007. 8 O controle por meio de subcontas de que trata esta Seo dispensa o controle dos mesmos valores na Parte B do Lalur. 9 Cada subconta deve se referir a apenas uma nica conta de ativo ou passivo, e cada conta de ativo ou passivo referir-se- a apenas uma subconta. 10. O conjunto de contas formado pela conta analtica do ativo ou passivo e as subcontas correlatas receber identificao nica no Sped, que no poder ser alterada at o encerramento contbil das subcontas. 11. A Coordenao-Geral de Fiscalizao (Cofis) editar normas complementares a este artigo, estabelecendo:I - a forma de apresentao do livro razo auxiliar de que tratam os 6 e 7; eII - como ser feito o vnculo da subconta com o ativo ou passivo a que se refere.Seo IIIDa Venda a Prazo ou em Prestaes de Unidades ImobiliriasArt. 12.O saldo de lucro bruto, decorrente da venda a prazo, ou em prestaes, de que trata o art. 29 do Decreto-Lei n 1.598, de 26 de dezembro de 1977, registrado em conta especfica de resultados de exerccios futuros na data da adoo inicial no FCONT, dever ser computado na determinao do lucro real dos perodos de apurao subsequentes, proporcionalmente receita recebida, observado o disposto no referido artigo.Pargrafo nico. O saldo de lucro bruto de que trata o caput ser controlado no Lalur.Seo IVDo Ativo DiferidoArt. 13.A diferena negativa, verificada na data da adoo inicial, entre o valor de ativo diferido na contabilidade societria e no FCONT, somente poder ser excluda do lucro lquido na determinao do lucro real se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferena em subconta vinculada ao ativo, e obedecidas as condies estabelecidas nos 1 a 4 do art. 9. 1 No caso de ativo diferido no reconhecido na data da adoo inicial na contabilidade societria, mas reconhecido no FCONT, a diferena dever ser controlada no Lalur. 2 A diferena a que se refere este artigo poder ser excluda em cada perodo de apurao proporcionalmente parcela equivalente amortizao do ativo diferido de acordo com as normas e critrios tributrios vigentes em 31 de dezembro de 2007.Seo VDo Arrendamento MercantilArt. 14.Para os contratos de arrendamento mercantil em curso na data da adoo inicial, nos quais haja transferncia substancial dos riscos e benefcios inerentes propriedade do bem arrendado, no se aplica o controle por subcontas de que tratam os arts. 5 a 11, devendo, a partir da data da adoo inicial, ser observado o tratamento tributrio previsto naLei n 12.973, de 2014.Pargrafo nico. O disposto no caput aplica-se, inclusive, aos contratos no tipificados como arrendamento mercantil, de que trata o art. 49 daLei n 12.973, de 2014.Seo VIDas Participaes em Coligadas e ControladasArt. 15.Na data da adoo inicial, as participaes societrias de carter permanente sero avaliadas de acordo com a Lei n 6.404, de 1976. 1 No caso de participao societria avaliada pelo valor de patrimnio lquido, as determinaes do art. 20, exceto o 3, do Decreto-Lei n 1.598, de 1977, devero ser observadas. 2 Eventuais diferenas na data da adoo inicial entre o valor da participao societria na contabilidade societria e no FCONT no sero adicionadas ou excludas na determinao do lucro real.Seo VIIDos Contratos de Concesso de Servios PblicosArt. 16.No caso de contrato de concesso de servios pblicos, o contribuinte dever:I - calcular o resultado tributvel do contrato de concesso acumulado at a data da adoo inicial, considerando os mtodos e critrios vigentes em 31 de dezembro de 2007;II - calcular o resultado tributvel do contrato de concesso acumulado at a data da adoo inicial, considerando as disposies daLei n 12.973, de 2014, e da Lei n 6.404, de 1976;III - calcular a diferena entre os valores referidos nos incisos I e II do caput; eIV - adicionar, se negativa, ou excluir, se positiva, a diferena referida no inciso III do caput na apurao do lucro real em quotas fixas mensais durante o prazo restante de vigncia do contrato. 1 A partir da data da adoo inicial, o resultado tributvel de todos os contratos de concesso de servios pblicos ser determinado considerando-se as disposies daLei n 12.973, de 2014, e da Lei n 6.404, de 1976. 2 A diferena determinada conforme o inciso III do caput dever ser controlada no Lalur. 3 O contribuinte dever conservar os documentos comprobatrios da diferena determinada conforme o inciso III do caput, enquanto os perodos de apurao abrangidos pelo contrato estiverem sujeitos a verificao por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).Seo VIIIDo Demonstrativo das Diferenas na Adoo InicialArt. 17.A pessoa jurdica tributada com base no lucro real dever elaborar demonstrativo das diferenas verificadas na data da adoo inicial entre os elementos do ativo, do passivo e do patrimnio lquido constantes na contabilidade societria e no FCONT. 1 Para cada conta de ltimo nvel que apresente diferena, a pessoa jurdica dever informar:I - o cdigo da conta;II - a descrio da conta;III - o saldo da conta na ECD;IV - o saldo da conta no FCONT;V - o valor da diferena de saldos;VI - no caso de elemento do ativo ou do passivo, se a diferena:a) controlada por subconta;b) controlada por subconta, mas na forma prevista nos 3 e 4 do art. 11;c) no controlada por subconta, mas controlada na forma prevista no 5 do art. 11; oud) no controlada por subconta porque no haver ajustes decorrentes das diferenas na forma prevista nos arts. 5 a 10, tais como nas participaes em coligadas e controladas (art. 15) e nos contratos de concesso de servios pblicos (art. 16).VII - o cdigo da subconta, nas hipteses das alneas "a" e "b" do inciso VI; eVIII - a descrio da subconta. 2 O demonstrativo de que trata o caput ser informado no Lalur.Seo IXDo Controle por Subcontas para as Pessoas Jurdicas Optantes nos Termos do Art. 75 da Lei n 12.973, de 2014Art. 18.A pessoa jurdica optante nos termos do art. 75 daLei n 12.973, de 2014, poder implementar o controle por subcontas de que tratam os arts. 5 a 11 em 1 de janeiro de 2015. 1 A pessoa jurdica de que trata o caput:I - poder diferir a tributao das diferenas na forma prevista nos arts. 5 a 7 durante o ano de 2014, mesmo no havendo o controle por subcontas;II - poder excluir as diferenas na forma prevista nos arts. 8 a 10 durante o ano de 2014, mesmo no havendo o controle por subcontas;III - no ficar dispensada da apresentao do demonstrativo das diferenas verificadas em 1 de janeiro de 2014 de que trata o art. 17 e, em relao ao determinado no inciso VI do 1 do art. 17, dever informar se a diferena seria ou no seria controlada por subconta;IV - dever elaborar demonstrativo das diferenas verificadas em 1 de janeiro de 2015 entre os elementos do ativo, do passivo e do patrimnio lquido constantes na contabilidade societria e os valores que constariam no FCONT, observando inclusive o disposto no art. 17;V - dever elaborar razo auxiliar que demonstre o detalhamento individualizado por ativo ou passivo, caso haja diferena em 1 de janeiro de 2014 entre a contabilidade societria e o FCONT em conta que se refira a grupo de ativos ou passivos. 2 A pessoa jurdica optante nos termos do art. 75 daLei n 12.973, de 2014, que no tenha implementado o controle por subcontas de que tratam os arts. 5 a 11 em 1 de janeiro de 2015:I - dever adicionar na determinao do lucro real as diferenas de que tratam os arts. 5 a 7 em 1 de janeiro de 2014, eII - no poder excluir na determinao do lucro real as diferenas de que tratam os arts. 8 a 10.CAPTULO IIDAS DISPOSIES RELATIVAS A AJUSTE A VALOR PRESENTE E AVALIAO A VALOR JUSTOSeo IDo Controle por SubcontasArt. 19.As subcontas de que trata este Captulo sero analticas e registraro os lanamentos contbeis em ltimo nvel. 1 A soma do saldo da subconta com o saldo da conta do ativo ou passivo a que a subconta est vinculada resultar no valor do ativo ou passivo mensurado de acordo com as disposies da Lei n6.404, de 1976. 2 No caso de ativos ou passivos representados por mais de uma conta, tais como bens depreciveis, o controle dever ser feito com a utilizao de uma subconta para cada conta. 3 No caso de conta que se refira a grupo de ativos ou passivos, de acordo com a natureza desses, a subconta poder se referir ao mesmo grupo de ativos ou passivos, desde que haja livro razo auxiliar que demonstre o detalhamento individualizado por ativo ou passivo. 4 O livro razo auxiliar de que trata o 3 ser transmitido ao Sped. 5 O controle por meio de subcontas de que trata esta Seo dispensa o controle dos mesmos valores na Parte B do Lalur. 6 Cada subconta deve se referir a apenas uma nica conta de ativo ou passivo e cada conta de ativo ou passivo poder se referir a mais de uma subconta, caso haja fundamentos distintos para sua utilizao. 7 A Cofis editar normas complementares a este artigo, estabelecendo:I - a forma de apresentao do livro razo auxiliar de que tratam os 3 e 4; eII - como ser feito o vnculo da subconta com o ativo ou passivo a que se refere.Seo IIDo Ajuste a Valor PresenteSubseo IDo Ajuste a Valor Presente de AtivoArt. 20.Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 1976, relativos a cada operao, somente sero considerados na determinao do lucro real no mesmo perodo de apurao em que a receita ou resultado da operao deva ser oferecido tributao.Art. 21.Na venda a prazo sujeita ao ajuste a valor presente a que se refere o art. 20, os valores decorrentes do ajuste a valor presente sero registrados a crdito em conta de juros a apropriar ou equivalente. 1 Caso a receita da venda de que trata o caput deva ser classificada como receita bruta conforme o art. 12 do Decreto-Lei n1.598, de 1977, os valores decorrentes do ajuste a valor presente devero ser registrados a dbito em conta de deduo da receita bruta, em contrapartida conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no caput. 2 Os valores apropriados como receita a partir da conta de juros a apropriar ou equivalente podero ser excludos do lucro lquido na determinao do lucro real nos perodos de apurao relativos s apropriaes. 3 Os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o caput sero adicionados ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao em que a receita ou resultado da venda deva ser oferecido tributao.Art. 22.Nas demais operaes sujeitas ao ajuste a valor presente a que se refere o art. 20, os valores decorrentes do ajuste a valor presente tambm sero registrados a crdito em conta de juros a apropriar ou equivalente. 1 Os valores apropriados como receita a partir da conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no caput podero ser excludos do lucro lquido na determinao do lucro real nos perodos de apurao relativos s apropriaes. 2 Os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o caput sero adicionados ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao em que a receita ou resultado relacionado operao deva ser oferecido tributao. 3 Caso o ajuste a valor presente esteja relacionado a:I - um outro ativo, a adio a que se refere o 2 ser feita medida que esse ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa;II - uma despesa, a adio a que se refere o 2 ser feita no perodo de apurao em que a despesa for incorrida; ouIII - um custo de produo de bens ou servios, a adio a que se refere o 2 ser feita no perodo de apurao em que o custo for incorrido.Subseo IIDo Ajuste a Valor Presente de PassivoArt. 23.Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei n 6.404, de 1976, relativos a cada operao, somente sero considerados na determinao do lucro real no perodo de apurao em que:I - o bem for revendido, no caso de aquisio a prazo de bem para revenda;II - o bem for utilizado como insumo na produo de bens ou servios, no caso de aquisio a prazo de bem a ser utilizado como insumo na produo de bens ou servios;III - o ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa, no caso de aquisio a prazo de ativo no classificvel nos incisos I e II do caput;IV - a despesa for incorrida, no caso de aquisio a prazo de bem ou servio contabilizado diretamente como despesa; eV - o custo for incorrido, no caso de aquisio a prazo de bem ou servio contabilizado diretamente como custo de produo de bens ou servios. 1 Nas hipteses previstas nos incisos I, II e III do caput, os valores decorrentes do ajuste a valor presente devero ser evidenciados contabilmente em subconta vinculada ao ativo. 2 Os valores decorrentes de ajuste a valor presente de que trata o caput no podero ser considerados na determinao do lucro real:I - na hiptese prevista no inciso III do caput, caso o valor realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa, no seja dedutvel;II - na hiptese prevista no inciso IV do caput, caso a despesa no seja dedutvel; eIII - nas hipteses previstas nos incisos I, II e III do caput, caso os valores decorrentes do ajuste a valor presente no tenham sido evidenciados conforme o disposto no 1.Art. 24.Na aquisio a prazo sujeita ao ajuste a valor presente a que se refere o art. 23, os valores decorrentes do ajuste a valor presente sero registrados a dbito em conta de juros a apropriar ou equivalente. 1 Nas hipteses previstas nos incisos I, II ou III do caput do art. 23, os valores decorrentes do ajuste a valor presente sero registrados a crdito na subconta mencionada no 1 do art. 23, em contrapartida conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no caput. 2 Os valores apropriados como despesa a partir da conta de juros a apropriar ou equivalente sero adicionados ao lucro lquido na determinao do lucro real nos perodos de apurao relativos s apropriaes. 3 Na hiptese prevista no inciso I do caput do art. 23, o valor evidenciado na subconta de que trata o 1 ser baixado no perodo de apurao em que o bem for revendido. 4 Na hiptese prevista no inciso II do caput do art. 23, o valor evidenciado na subconta de que trata o 1 ser baixado no perodo de apurao em que o bem for utilizado como insumo na produo de bens ou servios. 5 Na determinao do perodo de apurao em que o bem foi revendido ou utilizado como insumo na produo de bens ou servios de que tratam os 3 e 4, caso no haja controle individual das unidades em estoque, poder ser utilizado o mtodo contbil denominado Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (Peps), independentemente de haver ou no registro permanente de estoque, ou do registro permanente ser feito com base no custo mdio. 6 O valor da subconta baixado conforme os 3 ou 4 poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa. 7 Na hiptese prevista no inciso III do caput do art. 23, o valor evidenciado na subconta de que trata o 1 ser baixado medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa. 8 Caso o valor realizado do ativo seja dedutvel, o valor da subconta baixado conforme o 7 poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa. 9 Caso o valor realizado do ativo seja indedutvel, o valor da subconta baixado conforme o 7 no poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real. 10. Na hiptese prevista no inciso IV do caput do art. 23, caso a despesa seja dedutvel, os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o caput podero ser excludos do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao em que a despesa for incorrida. 11. Na hiptese prevista no inciso IV do caput do art. 23, caso a despesa seja indedutvel, os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o caput no podero ser excludos do lucro lquido na determinao do lucro real. 12. Na hiptese prevista no inciso V do caput do art. 23, os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o caput podero ser excludos do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao em que o custo for incorrido.Art. 25.Nas demais operaes sujeitas ao ajuste a valor presente a que se refere o art. 23, os valores decorrentes do ajuste a valor presente tambm sero registrados a dbito em conta de juros a apropriar ou equivalente. 1 Os valores apropriados como despesa a partir da conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no caput sero adicionados ao lucro lquido na determinao do lucro real nos perodos de apurao relativos s apropriaes. 2 Caso o ajuste a valor presente de que trata o caput esteja relacionado a um ativo, os valores decorrentes do ajuste a valor presente sero registrados a crdito em subconta vinculada ao ativo, em contrapartida conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no caput. 3 Na hiptese prevista no 2, o valor evidenciado na subconta ser baixado medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa. 4 Caso o valor realizado do ativo seja dedutvel, o valor da subconta baixado conforme o 3 poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa. 5 Caso o valor realizado do ativo seja indedutvel, o valor da subconta baixado conforme o 3 no poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real. 6 Caso o ajuste a valor presente de que trata o caput esteja relacionado a uma despesa dedutvel, os valores decorrentes do ajuste a valor presente podero ser excludos do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao em que a despesa for incorrida. 7 Caso o ajuste a valor presente de que trata o caput esteja relacionado a uma despesa indedutvel, os valores decorrentes do ajuste a valor presente no podero ser excludos do lucro lquido na determinao do lucro real. 8 Caso o ajuste a valor presente de que trata o caput esteja relacionado a um custo de produo de bens ou servios, os valores decorrentes do ajuste a valor presente podero ser excludos do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao em que o custo for incorrido.Seo IIIDa Avaliao a Valor Justo - GanhoArt. 26.O ganho decorrente de avaliao de ativo ou passivo com base no valor justo no ser computado na determinao do lucro real desde que o respectivo aumento no valor do ativo ou reduo no valor do passivo seja evidenciado contabilmente em subconta vinculada ao ativo ou passivo. 1 O ganho evidenciado por meio da subconta de que trata o caput ser computado na determinao do lucro real medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa, ou quando o passivo for liquidado ou baixado. 2 O ganho a que se refere o 1 no ser computado na determinao do lucro real caso o valor realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa, seja indedutvel. 3 Na hiptese de no ser evidenciado por meio de subconta na forma prevista no caput, o ganho ser tributado. 4 Na hiptese de que trata o 3, o ganho no poder acarretar reduo de prejuzo fiscal do perodo, devendo, neste caso, ser considerado em perodo de apurao seguinte em que exista lucro real antes do cmputo do referido ganho. 5 O disposto neste artigo no se aplica aos ganhos no reconhecimento inicial de ativos avaliados com base no valor justo decorrentes de doaes recebidas de terceiros. 6 No caso de operaes de permuta que envolvam troca de ativo ou passivo de que trata o caput, o ganho decorrente da avaliao com base no valor justo poder ser computado na determinao do lucro real na medida da realizao do ativo ou passivo recebido na permuta, de acordo com as hipteses previstas nos 1 a 4.Subseo IDa Avaliao a Valor Justo de AtivoArt. 27.A tributao do ganho decorrente de avaliao de ativo com base no valor justo de que trata o art. 26 poder ser diferida desde que o respectivo aumento no valor do ativo seja registrado em subconta vinculada ao ativo, observado o disposto no 5 do referido artigo. 1 Quando da avaliao com base no valor justo, o ganho ser registrado a crdito em conta de receita ou de patrimnio lquido em contrapartida subconta vinculada ao ativo. 2 O ganho poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao em que for apropriado como receita. 3 O valor registrado na subconta ser baixado medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa. 4 Caso o valor realizado do ativo seja dedutvel, o valor da subconta baixado conforme o 3 dever ser adicionado ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa. 5 Caso seja indedutvel, o valor realizado do ativo, includo o valor da subconta baixado conforme o 3, dever ser adicionado ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo realizao.Subseo IIDa Avaliao a Valor Justo na Permuta de AtivosArt. 28.A tributao do ganho decorrente de avaliao com base no valor justo em permuta que envolva troca de ativos de que trata o 6 do art. 26 poder ser diferida desde que a diferena entre os valores dos ativos seja registrada em subconta vinculada ao ativo recebido. 1 Quando da permuta, o ganho ser registrado a crdito em conta de receita ou de patrimnio lquido em contrapartida subconta vinculada ao ativo recebido. 2 O ganho poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao em que for apropriado como receita. 3 O valor registrado na subconta ser baixado medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa. 4 Caso o valor realizado do ativo seja dedutvel, o valor da subconta baixado conforme o 3 dever ser adicionado ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa. 5 Caso seja indedutvel, o valor realizado do ativo, includo o valor da subconta baixado conforme o 3, dever ser adicionado ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo realizao. 6 Para fins do disposto neste artigo, no se considera permuta quando o ativo recebido for classificado em disponibilidades ou recebveis.Subseo IIIDa Avaliao a Valor Justo de PassivoArt. 29.A tributao do ganho decorrente de avaliao de passivo com base no valor justo de que trata o art. 26 poder ser diferida desde que a respectiva reduo no valor do passivo seja registrada em subconta vinculada ao passivo. 1 Quando da avaliao com base no valor justo, o ganho ser registrado a crdito em conta de receita ou de patrimnio lquido em contrapartida subconta vinculada ao passivo. 2 O ganho poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao em que for apropriado como receita. 3 O valor registrado na subconta ser baixado quando o passivo for liquidado ou baixado. 4 O valor da subconta baixado conforme o 3 dever ser adicionado ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa.Subseo IVDa Avaliao a Valor Justo na Permuta de PassivosArt. 30.A tributao do ganho decorrente de avaliao com base no valor justo em permuta que envolva troca de passivos de que trata o 6 do art. 26 poder ser diferida desde que a diferena entre os valores dos passivos seja registrada em subconta vinculada ao passivo recebido. 1 Quando da permuta, o ganho ser registrado a crdito em conta de receita ou de patrimnio lquido em contrapartida subconta vinculada ao passivo recebido. 2 O ganho poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao em que for apropriado como receita. 3 O valor registrado na subconta ser baixado quando o passivo for liquidado ou baixado. 4 O valor da subconta baixado conforme o 3 dever ser adicionado ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa.Seo IVDa Avaliao a Valor Justo - PerdaArt. 31.A perda decorrente de avaliao de ativo ou passivo com base no valor justo somente poder ser computada na determinao do lucro real medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa, ou quando o passivo for liquidado ou baixado, e desde que a respectiva perda por reduo no valor do ativo ou aumento no valor do passivo seja evidenciada contabilmente em subconta vinculada ao ativo ou passivo. 1 A perda a que se refere este artigo no ser computada na determinao do lucro real caso o valor realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa, seja indedutvel. 2 Na hiptese de no ser evidenciada por meio de subconta na forma prevista no caput, a perda ser considerada indedutvel na apurao do lucro real.Subseo IDa Avaliao a Valor Justo de AtivoArt. 32.A perda decorrente de avaliao de ativo com base no valor justo de que trata o art. 31 somente poder ser computada na determinao do lucro real caso a respectiva reduo no valor do ativo seja registrada em subconta vinculada ao ativo e obedecidas as condies estabelecidas nos 1 a 5. 1 Quando da avaliao com base no valor justo, a perda ser registrada a dbito em conta de despesa ou de patrimnio lquido em contrapartida subconta vinculada ao ativo. 2 A perda ser adicionada ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao em que for apropriada como despesa. 3 O valor registrado na subconta ser baixado medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa. 4 Caso o valor realizado do ativo seja dedutvel, o valor da subconta baixado conforme o 3 poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa. 5 Caso o valor realizado do ativo seja indedutvel, o valor da subconta baixado conforme o 3 no poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real.Subseo IIDa Avaliao a Valor Justo de PassivoArt. 33.A perda decorrente de avaliao de passivo com base no valor justo de que trata o art. 31 somente poder ser computada na determinao do lucro real caso o respectivo aumento no valor do passivo seja registrado em subconta vinculada ao passivo e obedecidas as condies estabelecidas nos 1 a 4. 1 Quando da avaliao com base no valor justo, a perda ser registrada a dbito em conta de despesa ou de patrimnio lquido em contrapartida subconta vinculada ao passivo. 2 A perda ser adicionada ao lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao em que for apropriada como despesa. 3 O valor registrado na subconta ser baixado quando o passivo for liquidado ou baixado. 4 O valor da subconta baixado conforme o 3 poder ser excludo do lucro lquido na determinao do lucro real no perodo de apurao relativo baixa.CAPTULO IIIDAS MULTAS POR DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAO ACESSRIAArt. 34.O sujeito passivo que deixar de apresentar ou que apresentar em atraso o Lalur nos prazos fixados pela RFB, fica sujeito multa equivalente a 0,25% (vinte e cinco centsimos por cento), por ms-calendrio ou frao, do lucro lquido antes da incidncia do IRPJ e da CSLL, no perodo a que se refere a apurao, limitada a 10% (dez por cento). 1 A multa de que trata o caput ser limitada em:I - R$ 100.000,00 (cem mil reais) para as pessoas jurdicas que no ano-calendrio anterior tiverem auferido receita bruta total, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais);II - R$ 5.000.000,00 (cinco milhes de reais) para as pessoas jurdicas que no se enquadrarem na hiptese de que trata o inciso I deste pargrafo. 2 A multa de que trata o caput ser reduzida:I - em 90% (noventa por cento), quando o livro for apresentado em at 30 (trinta) dias aps o prazo;II - em 75% (setenta e cinco por cento), quando o livro for apresentado em at 60 (sessenta) dias aps o prazo;III - metade, quando o livro for apresentado depois do prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofcio; eIV - em 25% (vinte e cinco por cento), se houver a apresentao do livro no prazo fixado em intimao. 3 Quando no houver lucro lquido, antes da incidncia do IRPJ e da CSLL, no perodo de apurao a que se refere a escriturao, dever ser utilizado o lucro lquido antes da incidncia do IRPJ e da CSLL do ltimo perodo de apurao informado, atualizado pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidao e de Custdia (Selic), at o termo final de encerramento do perodo a que se refere a escriturao.Art. 35.O sujeito passivo que apresentar o Lalur com inexatides, incorrees ou omisses, fica sujeito multa de 3% (trs por cento), no inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor omitido, inexato ou incorreto. 1 A multa de que trata o caput:I - ter como base de clculo a diferena do valor, inexato, incorreto ou omitido;II - no ser devida se o sujeito passivo corrigir as inexatides, incorrees ou omisses antes de iniciado qualquer procedimento de ofcio; eIII - ser reduzida em 50% (cinquenta por cento) se forem corrigidas as inexatides, incorrees ou omisses no prazo fixado em intimao.Art. 36.Sem prejuzo das penalidades previstas neste Captulo, aplica-se o disposto no art. 47 da Lei n 8.981, de 20 de janeiro de 1995, pessoa jurdica que no escriturar o Lalur de acordo com as disposies da legislao tributria.CAPTULO IVDAS DISPOSIES FINAISArt. 37.Aplicam-se apurao da base de clculo da CSLL as disposies contidas nos arts. 2 a 33.Art. 38.Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO