imuno+ct vanessinha
TRANSCRIPT
Células Tronco e Imunotipagem
Vanessa Lys Simas BoeiraFMB-UFBa 2008.2
Universidade Federal da BahiaFaculdade de Medicina
Departamento de CirurgiaMEDB45 – Clínica Cirúrgica
Células Tronco
Células Tronco
Células Tronco
Desdiferenciadas
Embrionárias x Somáticas
Divisão após quiescência
Atividade: regular x condições especiais
Diferenciação in vitro x in vivo
Sinais internos: expressão genética
Sinais externos: microambiente
http://stemcells.nih.gov/staticresources/info/basics/SCprimer2009.pdf; acessado em: 15/09/2011
Células indiferenciadas Tipos celulares específicos: mantém e repara Células quiescentes e transdiferenciação
Células Tronco Somáticas
http://stemcells.nih.gov/staticresources/info/basics/SCprimer2009.pdf ; acessado em 15/09/2011
Transplante nuclear: Gerar células tronco personalizadas Clonagem terapêutica Transplante nuclear de células somáticas
Células Tronco Manipuladas
Alberts e cols., 2010, Biologia Molecular da Célula
Células Tronco Embrionárias
Proliferação em cultura
Potencial de diferenciação irrestrito
Imunogenicidade Transplante
Alberts e cols., 2010, Biologia Molecular da Célulahttp://stemcells.nih.gov/staticresources/info/basics/SCprimer2009.pdf; acessado em 15/09/2011
Transplante de células neuronais precursoras (NPCs) adultas do cérebro camundongos transgênicos para medula de camundongos que sofreram traumaFase subaguda: 2 semanas após o traumaFase crônica: 8 semanas após o traumaUso de fatores de crescimento, drogas anti-inflamatórias, ciclosporina e imunossupressão para otimizar a sobrevivência das NPCs Boa sobrevivência após 10 semanas nas lesões subagudas e pouca nas crônicasOs camundongos transplantados apresentaram melhora funcional
Nossos dados fornecem fortes evidências em apoio à viabilidade de NPCs para adultos baseados em células remielinização após a TRM
Cultivo de aspirado de MO + fatores de crescimento do fígadoExpressão de marcadores de hepatócitos nas células Hepatócitos-like (MSC-HLCs) derivadas da MO e avaliação da sua funcionalidadeMSC-HLCs expressaram níveis de RNAm e proteínas semelhantes aos hepatócitosCapacidade de captar LDL, produzir uréia, secretar albumina e estocar glicogênio
Células da MO podem ser diferenciadas em hepatócitos parcialmente funcionais. Assim, eles poderiam ser uma fonte potencial de terapia celular em doenças do fígado.
http://stemcells.nih.gov/staticresources/info/basics/SCprimer2009.pdf ; acessado em 17/09/2011
♥A terapia com células tronco cardíacas é modesto ou pouco efetivo♥Células transplantadas para o músculo cardíaco isquêmico sobrevivem poucomoléculas pró-inflamatórias, fatores pró-apoptóticos, restrição de nutrientes e de oxigênio
Modulação de tumores e transformação malignaAumenta o crescimento tumoral e metastatização de alguns tumoresRelacionado a resistência a drogas utilizadas contra o câncerTransformação maligna espontânea de MSCs
IMUNOTIPAGEM
Diferenças alo-antigênicas entre doador e receptor Tipagem ABO Determinação dos alelos HLA Detecção de Ac pré-formados
Compatibilidade cruzada: doador x receptor Ensaios citotóxicos ou citometria de fluxo
Transplantes e Imunotipagem
Abbas,2008, Imunologia celular e molecular, 6ª edição, ElsevierSabiston, 2005,Tratado de Cirurgia, 17ª edição, Elsevier
Todos os transplantes Uso de soros padronizados
anti-A e anti-B Evitar rejeição hiperaguda
Grupo ABO
Abbas,2008, Imunologia celular e molecular, 6ª edição, ElsevierSabiston, 2005,Tratado de Cirurgia, 17ª edição, Elsevier
http://www.escola24h.com.br/salaaula/estudos/biologia/355_tipagem_sanguinea/imagem/sistema_abo.jpg
MHC: região de genes polimórficos altamente conservados
Expressos na superfície celular de vários tipos celulares
Papel central na resposta imune Linfócitos T: só reconhecem antígenos
ligados às moléculas de MHC B T
Loco principal de MHC: Antígenos de transplante
Abbas,2008, Imunologia celular e molecular, 6ª edição, ElsevierSabiston, 2005,Tratado de Cirurgia, 17ª edição, Elsevierhttp://www.scielo.br/img/revistas/abem/v52n2/04f2.gif; acessado em 18/09/2011
Interação : Linfócitos T + Antígenos estranhos Não se expressam na superfície celular sem
peptídeo ligado Expressão dos genes de MHC:
São expressos constitutivamente e regulados por citocinas
Não expressos, mas podem ser induzidos por citocinas Não expressos e não induzíveis
Transplantes: determinação da antigenicidade do aloenxerto transplantado
Rejeição mediada por células T: reconhecimento do não-próprio
Expressão do MHC
Sabiston, 2005,Tratado de Cirurgia, 17ª edição, Elsevier
4 domínios: Ligação ao peptídeo Semelhante a Ig
polimorfismo limitado, interação com cels tcd8 e tcd4
Transmembrana Citoplasmático
Estrutura molecular do MHC/HLA
http://dc112.4shared.com/doc/pX1ZaS4-/preview004.png
HLA classe I Genes: HLA-A; HLA-B ;HLA-C Interação com linfócitos TCD8+
Presente em todas as células nucleadas Antígenos no interior da célula Expressão aumentada por citocinas IFN α, β,γ: ↑ transcrição gênica = ↑
produção
MHC classe I
Sabiston, 2005,Tratado de Cirurgia, 17ª edição, Elsevier
HLA classe II
Genes: HLA-DQ, HLA-DP,HLA-DM , HLA-DR
Antígenos solúveis internalizados e degradados nos lisossomos
Interação com linfócitos TCD4+
Presente em células apresentadoras de antígenos células dendríticas, linfócitos B e macrófagos
Expressão induzida por citocinas
Expressão em algumas doenças: Colangite esclerosante: epitélio do ducto biliar
Diabetes: células beta do pâncreas
MHC classe II
Sabiston, 2005,Tratado de Cirurgia, 17ª edição, Elsevier
+ Alelos MHC compatíveis = melhor sobrevida do enxerto
HLA-A; HLA-B; HLA-DR 2 alelos expressos co-dominantemente são
herdados por cada gene do MHC É possível haver entre zero a 6 incompatibilidades
MHC: complexo maior de histocompatibilidade
Abbas,2008, Imunologia celular e molecular, 6ª edição, Elsevier
Objetivos: Tornar o enxerto menos antigênico ao hospedeiro Minimizar diferenças do aloantígeno entre o doador
e o receptor Moléculas HLA –A; HLA- B e HLA-DR +Compatibilidade = sobrevida (1º ano) Benefícios controversos: somente 6 combinados? Uso de drogas imunossupressoras Imprecisão nos estudos
Tipagem HLA
Sabiston, 2005,Tratado de Cirurgia, 17ª edição, ElsevierAbbas,2008, Imunologia celular e molecular, 6ª edição, Elsevier
Apresentação de antígenos: reconhecimento direto X reconhecimento indireto
Sabiston, 2005,Tratado de Cirurgia, 17ª edição, Elsevier
Testes de microtoxicidade para testar anticorpos e combinação cruzada
Tipagem molecular: maior precisão Limitação dos estes sorológicos:
Viabilidade celular Ampla reatividade celular para diferentes
antígenos
Tipagem HLA
Sabiston, 2005,Tratado de Cirurgia, 17ª edição, Elsevier
Plasma de múltiplos doadores previamente sensibilizados gestação e transfusão
Placa: Plasma + linfócitos a serem testados + complemento
Determinação do háplotipo de HLA de acordo com os anticorpos que sofrem lise
Os plasmas tipados podem não ser específicos para um único produto alélico
A tipagem sorológica pode não definir exatamente quais alelos estão presentes
Método sorológico
Abbas,2008, Imunologia celular e molecular, 6ª edição, Elsevier
Amplificação dos genes MHC Primers se ligam às seqüências conservadas nas
extremidades 5´e 3´dos exons do MHC I e II Seqüenciamento do DNA
Identificação de múltiplos alelos HLA não identificados por métodos sorológicos
Tipagem mais completa do locus do HLA classe II e mais precisa do HLA classe I
PCR
Abbas,2008, Imunologia celular e molecular, 6ª edição, Elsevier
Kalil e Panajotopoulos, Imunologia do Transplante Renal, Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos, Riella, 4ª edição, Guanabara Koogan, 2003
Verifica se o receptor tem anticorpos pré-formados contra o doador
Evitar rejeição hiperaguda Nem sempre a prova positiva contra-indica o
transplante Uso de marcador (DDT) para identificar o tipo de
imunoglobulina IgG anti – HLA classe I☺IgM não são deletérios ao enxerto
Teste de Compatibilidade cruzada
Plasma+ leucócitos D+ Complemento
Positiva = DDT
Negativa = IgM
Positiva = IgG
Negativa
Avalia o estado imunológico de pacientes Detecção de anticorpos anti-HLA nos pacientes que
estão na lista de espera do transplante Triagem em busca de anticorpos pré-formados
gestação, transfusão, transplante anterior Plasma do paciente em fendas com células em painel
de 40 a 60 doadores diferentes Lise mediada por complemento ou citometria de fluxo PRA: percentagem de anticorpos reativos
– reatividade normal (<10%)– reatividade baixa (<20%)– reatividade média (<50%)– reatividade alta (<80%)– reatividade muito alta (>80%)
Painel de Reatividade (PRA)
Alberts e cols., 2010, Biologia Molecular da Célula, 5ª edição, Artmed http://stemcells.nih.gov/staticresources/info/basics/SCprimer2009.pdf Karimi-Abdolrezaee S, e cols. Delayed transplantation of adult neural percursor cells
promotes remvelination and functional neurological recovery after spinal cord injury, J Neurosci. 2006 Mar 29;26(13):3377-89.
Lindvall O e cols, Stem cell therapy for human neurodegenerative disorders-how to make it work.. Nat Med. 2004 Jul;10 Suppl:S42-50. Review.
Pournasr B e cols,In Vitro Differentiation of Human Bone Marrow Mesenchymal Stem Cells into Hepatocyte-like Cells. Arch Iran Med. 2011 Jul;14(4):244-9.
Mingliang R, Bo Z, Zhengguo W;Stem cells for cardiac repair: status, mechanisms, and new strategies.; Stem Cells Int. 2011;2011:310928. Epub 2011 Jun 15
Sun L, Zhang T, Lan X, Du G. Effects of stem cell therapy on left ventricular remodeling after acute myocardial infarction: a meta-analysis ; Clin Cardiol. 2010 May;33(5):296-302. Review.
Wong RS;Mesenchymal stem cells: angels or demons?; J Biomed Biotechnol. 2011;2011:459510. Epub 2011 Jul 24.
Abbas,2008, Imunologia celular e molecular, 6ª edição, Elsevier Sabiston, 2005,Tratado de Cirurgia, 17ª edição, Elsevier http://www.scielo.br/img/revistas/abem/v52n2/04f2.gif; acessado em 18/09/2011 Kalil e Panajotopoulos, Imunologia do Transplante Renal, Princípios de Nefrologia e
Distúrbios Hidroeletrolíticos, Riella, 4ª edição, Guanabara Koogan, 2003
Bibliografia
Obrigada!
OBRIGADA!
Wyrd bið ful aræd
DiscinesiasRejeiçãoTeratomasNeoplasias
Indução de insuficiência hepática fulminante com tetracloreto de carbonoCélulas tronco mesenquimais(derivadas de hepatócitos e da MO) foram transplantadas por via intravenosa ou intra-esplênicaCélulas tronco mesenquimais e células tronco derivadas de hepatócitos reverteram a insuficiência hepática repondo os hepatócitos. A via intravenosa foi mais efetiva que a trans-esplênica
Células tronco mesenquimais derivadas da medula óssea podem reverter a insuficiência hepática experimental e contribuir para a regeneração hepática, sendo um tratamento alternativo ao transplante nas doenças hepáticas
Nenhuma alteração do volume diastólico final do VD (LVEDV)Redução do volume sistólico final do VE (LVESV)