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CRÔNICA2 ANO VII | 2014 | Nº 74

José Humberto Pitombeira M. E - Rua Manoel Achê, 697 - sala 02 - Ribeirão Preto - SP - Jardim Irajá - [email protected]ção e Redação: José Pitombeira - João Pitombeira | Jornalista responsável: João Pitombeira MTB: 71.069/SP | Arte Final: Ney Tosca (16) 3019-2115Tiragem: 10.000 exemplares | Distribuição gratuita | Impressão: Gráfica Spaço (16) 3969-2904 - Sempre causando uma ótima impressão

DEL LAMA CONTABILIDADE

Rua Américo Brasiliense, 1318 - 3632-8434

EXPEDIENTE - IMPRESSO IMOBILIÁRIO

Quando acordou, o sol se botava a pinonaquelas duas horas de um dia muito

quente de horário de verão.Tamanho era o calor que se fazia, que o

embaçado da lente do relógio, o mormaço queemanava do asfalto, as sujeiras dos óculos e aprovável desidratação faziam do arredor, pe-los 360 graus que se tentava olhar, um arre-medo do inferno.

Ou o próprio!O sentimento de culpa lhe vinha como o

mesmo enxame de pernilongos que povoousuas ultimas noites nos hotéis de quinta ca-tegoria onde, em vão tentava um curto sonopor semanas.

Poderia mesmo ter postado a carta na ci-dade antes da fronteira.

Mas não.Começou a tomar aquela dita única cer-

veja do almoço, junto àquele monte de ho-mens rudes e atônitos.

E aí se foi, levado pela onda.Quem sabe, se não fosse aquele caminho-

neiro engraçado, cheio desardas pela cara toda e comhumor apurado de vende-dor de bilhetes ter come-çado a contar causos debordéis...

Bem, acabou se envol-vendo pela emoção dascompanhias alegres e omedo inconsciente da so-lidão.

Inevitavelmente vie-ram mais três, quatro...muitas cervejas, pingas,runs...

Após horas na direçãodo caminhão, carreta pe-sada, de mais de vinte to-neladas, corpo quebrado,coisas de faturamento porhora rodada, filhos e ne-tos, mulher sem carinhos,vizinhos, o maldito gen-ro...

Capotou num cantoqualquer.

Quando acordou, fo-ram-se a carteira, os sa-patos e algumas quin-quilharias pessoais.

Muitas sem valor qual-quer.

O fato é que a cartanão foi postada.

Os jornais das cidades circunvizinhascontam histórias desencontradas sobrecomo a mesma foi encontrada e chegou àfiliada da maior rede de televisão da região.

Foi lida pelo âncora do jornal central emhorário nobre. Interpretada, com música deviolinos ao fundo, pelo mai-or locutor de rádio do país, omesmo que também co-mandava os rodeios e o con-cursos de miss. Lida nas es-colas locais, virou febre nasredes sociais...

Já que não é mais segre-do, assim dizia a tal missiva:

“ Minha querida Tânia,Neste quase meio século

repleto de erros, breves acertos, incertezas edemais quimeras, a vida me proporcionou agraça de te ter conhecido.

Muitas pessoas já passaram. Amores,amizades, entreveros, saudades, desilusões...

Algumas deixaram marcas como cicatri-

zes de alerta. Outras, um breve e indefectívelperfume.

Você, depois de quase 35 anos passadospermanece em mim feito aquela boa lufadade ar, vinda não se sabe de onde, refrescan-do e entusiasmando sempre.

Muito me orgulho, (falomuito sobre você com mi-nhas filhas), de como cons-truímos, desde os idos de1978 (?), esta amizade dura-doura e que tanto bem mefaz.

É admirável seu poder deconstruir.

Estranho tentar descrevercomo me sinto quando falo

e penso em você. Descobri tardiamente quetenho uma irmã em Brasília. Tive muitopouco contato com ela. Você sabe que tenhoduas filhas, que não são como irmãs. Sãofilhas! Minha ex esposa não é minha irmã(nunca foi... um dia talvez), e minha mãe,

é mãe! Você, como outras poucas amigassempre ficaram guardadas de um jeito es-pecial, quase genético em meu coração.Como “macho latino”, isso é quase proi-bido: “Homem não tem amiga, tem aman-te!”.

Ou algo que o valha... Deve haver algu-ma teoria Einsteiniana que explique que otempo não mata o amor. Pelo menos oque sentimos pelas irmãs postiças.

Você me faz muito bem e eu te amo.Beijo minha mana eterna”.Agora todos sabem que um certo ca-

minhoneiro, pulso firme, motor potente,seta sem certeza e hombridade relativa tam-bém tem um coração. Sabe amar e respei-tar uma mulher, mesmo como uma ami-ga.

Dizem que ainda se procura pelas es-tradas afora o dono da carta...

Mesmo que trate apenas de uma lenda.

Jeff Gennaro

A Carta

Foi lida pelo âncorado jornal central emhorário nobre. Inter-pretada, com músicade violinos ao fundo,pelo maior locutor de

rádio do país

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FALA DONA ADELAIDE4 ANO VII | 2014 | Nº 74

Caros leitores,

Desde nosso primeiro exemplar, há07 anos, vimos recebendo em nossoe-mail os comentários e participaçõesde Dona Adelaide.

Algumas vezes, vários na mesmaedição.

Dada sua atenção ao nosso traba-lho, sua perspicácia, lucidez e humorsobre os mais variados assuntos, de-cidimos publicar suas opiniões, masnão sem antes saber mais sobre estanossa longeva e generosa leitora.

Dona Adelaide nasceu em 1915.Creiam, aos 99 anos, dita ao seu bis-neto suas mensagens e exige que omesmo nos mande exatamente o queditou.

Quando indignada, costuma pra-guejar e soltar alguns impropérios. Dei-xamos bem claro que suas opiniõesnem sempre coadunam com nossa li-nha editorial.

Porém, em respeito aos nossos lei-tores e a liberdade de expressão, publi-camos na integra suas opiniões.

Fala Dona

Adelaide!

Ligou pro moço do jornal? Ele falouquando vai saí o de otubro? Cazzo,

acha ele! Tá ocupado? Mas que tanto essehome fica ocupado!!! Ahhh, tão gostan-do do jornal? É bão... Mais ele tem quefalá quando sai! Vou falá do meu aniver-sário! Calma bisa é o cacet... não tenho

tempo sobrano. Posso falá? Então anota!Quando eu nasci, em 11 de otubro de1915, as criança morria qui nem mosca.Morria de sarampo, de cuqueluche, de gri-pe e friage, de fome e fraqueza. As mu-lher tinha que sê forte, purque de deizfilho, vingava quatro ô cin-co. Morria muita mulher departo. Por isso que as ve-lha já sabia das erva e dascoisa que tinha que fazê praabortá. Num era maldade.Tudo mundo tinha Deusno coração. Mais a misériaera grande demais. E a dor de enterrá umanjinho... Aí morria mais moça que ti-nha caído no pecado, mãe de família,mulher mais velha... Naqueles tempo, apinicilina nem existia direito. Só veiodespois da primeira guerra... Nem tinhadireito essa tal de cesariana. O rádio, asfotografia, os carro e o cinema tava tudocumeçando. Era tudo muito novo pranóis...

Num é que as pessoa era ruim. A vidaera dura.

Minha mama já tinha tido quatro fi-lho antes de mim. Trabalhava que nemuma condenada! Era uma costurera demão cheia! Já tinha feito ropa pros Crepi,pros Matarazzo, pros Penteado...

Io nasci de sete mêis. Diz que a parte-ra falô que io não ia vingá! Má mia mamame embrulhô nuns pano. Feiz de mimum charutinho de coberta e me deu oleite dela de dia e de noite. A poverellacuidô de mim, trabalhô e cuidô dos meusirmão. Quando eu tinha sete ano, elamorreu de câncer nos seio. Mio pai diziaque o maledeto se espalhô pelo corpo. Ti-raro um seio, despois outro, e aí, os mé-dico queria tirá dela um braço. Mio pai

disse que não! Que dexasse ela ir comDeus. E ele, com Deus, crio nóis suzi-nho.

Meus irmão tudo já se foro. Meu ve-lho, minhas duas filha... as pessoas tudose vão nas mão de Deus.

Num sei o que aindaeu faço aqui...

Tem vêis que peço praDeus me levá.

Acho que já vi tudo quetinha que vê. O mundo éoutro. Me sinto atrapaia-da...

Usá frarda qui nem meus bisneto é opior. Isqueço dos nome das pessoa. Cun-fundo uns com os outro... Às veiz, nãoconsigo falá sem babá, não posso gritámeus palavrão, qui a voz num sai... e nemposso batê im ninguém...

Má io guardo minha mama, mio papa,mios irmão, minhas filha, tudo eles que jáse foro na minha lembrança, no curação...

É, dói.Ma se é a vontade de Deus...E a novela tá boa!Bão... intão, dia 11 de otubro, fiz 99

ano!Falei pro médico que ia enchê a cara!Ele falô que um copinho de cerveja

pudia!O cazzo !!! Tumei uma garrafa de cer-

veja suzinha!!!!Ô duas!Iscundida...Ma num fala nada pra eles, ehm!A vida é feita pra usá!!!E enquanto Deus quizé, io vou usando.Escreveu o que eu mandei? Então,

manda.

Escreva-nos com sua opinião sobreas posições de Dona Adelaide,

seja também nosso colaborador.Nosso endereço para este espaço:[email protected]

O rádio, as fotogra-fia, os carro e o cine-ma tava tudo cume-

çando. Era tudomuito novo pra nóis...

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DIÁRIO DA CONSTRUÇÃO6 ANO VII | 2014 | Nº 74

Orejunte ocupa o pequeno espaço entre as peças de revestimento (cerâmi-

ca, porcelanato, pedra ou outro material)assentadas em série. Ele sustenta as ares-tas a fim de evitar trincas ou quebras, vedaos vãos para não acumular sujeira e prote-ge as laterais das placas contra infiltrações,principalmente quando se trata de áreasmolhadas. Tanto esse produto quanto aargamassa de assenta-mento devem ser ade-quados aos acabamen-to escolhido, semprelevando em conta o lo-cal de aplicação.

Exitem três pontosfundamentais a seremobservados: a imper-meabilidade, que preci-sa ser alta em áreasmolhadas e externas; aflexibilidade, necessari-amente elevada em locais com grande va-riação de temperatura, externos ou úmi-dos; e a resistência a bolor e manchas, ain-da mais em situações em que haja contadireto com água. No caso do banheiro, porexemplo, a versão ideal deve possuir bai-xíssima permeabilidade, boa flexibilidadee média resistência a manchas. Hoje emdia, existem diversos tipos de rejunte paracada ambiente ou material empregado. Osmais utilizados em residências são os epó-xi, o acrílico e o cimentício flexível (esseúltimo pode ser comprado pronto ou pre-parado na obra, desde que devidamenteaditivado para garantir a elasticidade e serimpermeável).

Na hora da escolha é indispensável le-var em conta o local da aplicação e seu uso.Abaixo, uma pequena análise das caracte-rísticas e dos valores dos três tipos de re-junte mais usados, tomando como exem-plo peças de 45x45 cm, com espessura de8 mm.

CIMENTÍCIO FLEXÍVELCaracterísticas: composto decimento, látex e aditivos (preci-sa adicionar água); acabamen-to rústico; pouco resistente amanchas; cumula mais sujei-ra; tempo de cura: 24hO que rejunta: cerâmica, ladri-lho hidráulico e pedra naturalLocais de aplicação: áreas ex-ternas, banheiro, cozinha e la-

vanderiaJunta mínima recomendada: 3 mmConsumo: 188 g/m²Custo médio por kg: R$ 2,50Custo do rejunto em 10m² de piso:R$ 4,70

ACRÍLICOCaracterísticas: monocomponente(pronto para o uso); acabamento liso;impermeável; boa resistência a manchase mofo; limpeza fácil; tempo de cura:48hO que rejunta: cerâmica, granito, mármo-re, pastilhas de vidro e porcelana, pedranatural e porcelanatoLocais de aplicação: banheiro, cozinha elavanderiaJunta mínima recomendada: 2 mmConsumo: 110 g/m²Custo médio por kg: R$ 22,00Custo do rejunto em 10m² de piso:R$ 24,20

Qual o melhor rejunte para o seu revestimentoParece simples, mas não é. Encontrar o melhor rejunte para cada tipo de revestimento garante a qualidade da aplicação por mais tempo.

EPÓXICaracterísticas: bicomponente (resina ecatalizador); acabamento liso; grande re-sistência a manchas, mofo e ataques quí-micos; limpeza fácil; tempo de cura: 24hO que rejunta: bloco de vidro, cerâmica,granito, mármore, pastilhas de vidro e por-celana, placas de cimento, pedra natural eporcelanatoLocais de aplicação: áreas externas, ba-nheiro, cozinha, lavanderia, piscina e sauna

Tanto esse produtoquanto a argamassa

de assentamentodevem ser adequados

aos acabamentoescolhido, sempre

levando em conta olocal de aplicação.

Junta mínima recomendada: 1 mmConsumo: 56 g/m²Custo médio por kg: R$ 45,00Custo do rejunto em 10m² de piso:R$ 25,20

Ronaldo Leão - Arquiteto e Urbanistacom mestrado em Inovação, Tecnologia

e Desenho, pela Universidad de

Sevilla, na Espanha.www.moarquitetura.com

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SAÚDE8 ANO VII | 2014 | Nº 74

A busca pela tranquilidade perdida atravésde medicamentos alopáticos, os conhe-

cidos antidepressivos ou ansiolíticos, passapor caminhos perigosos e muitas vezes dedifícil retorno!

Uma leitura atenciosa da bula de qual-quer um deles, especificamente dos “Efei-tos Colaterais” deveria ser um estímulo po-deroso para uma mudança radical de focoou a busca por amparo em tratamentos quenão colocassem em risco a saúde mental efísica do usuário, mesmo que isto soe comocontrassenso, é um fato con-creto e assustador.

E as notícias são cada vezpiores!

Em recente investigaçãoda Universidade Emory emAtlanta, nos Estados Unidos,descobriu-se que o usoconstante deste tipo de me-dicamento estreita perigosa-mente os vasos sanguíne-os, notadamente a artéria carótida em até 5% de sua espessura original. O estudo foirealizado com 500 americanos adultos queutilizavam antidepressivos diversos, demons-trando um alerta evidente para prováveis ca-sos de AVC ou infarto do miocárdio, princi-palmente em homens sob tratamento anti-depressivo com estas substâncias.

Os dados foram apresentados na reuniãoanual da American Cardiology Society de2011, mas por motivos comerciais óbviosnão teve a divulgação merecida. Em comu-nicado a imprensa, o líder do estudo AmitShaha, explicou que a interação de duas subs-tâncias químicas cerebrais, a serotonina e anoradrenalina com antidepressivos e ansio-líticos diversos causa esta contrição vascu-lar, diminuindo o fluxo de sangue para osórgãos e elevando a pressão arterial, sendoalto o fator de risco para a aterosclerose.

Observa-se também o aumento de pesoentre muitos usuários de antidepressivos, enos indagamos com base neste estudo setodo o sistema linfático também não sofrecom esta interação químico/hormonal, já que

é uma delicada rede de vasos capilares, bemmenores por natureza que veias e artérias,também afetadas.

Quando voltamos os olhos para criançase adolescentes usuários destes medicamen-tos, os resultados são ainda mais assustado-res. A Citizens Comission on Human RightsInternacional relata que a nível mundial:

- 20 Milhões de Crianças no Mundo to-mam antidepressivos receitados pelo seumédico;

- A cada 8 horas nasce um bebê no mun-do com defeitos ocasionadosporque a mãe usava antide-pressivos durante a gestação;

- Toda a semana uma cri-ança entra em coma no mun-do devido ao uso de psicotró-picos/drogas psiquiátricas;

- Todos os meses mor-rem no mundo 4 crianças emrazão dos efeitos colateraisocasionados pelas drogas psi-

quiátricas;- No mundo, toda semana uma criança

comete suicídio por efeito atribuído ao usode antidepressivos.

Diante destes dados negativos todos, eoutros estudos atuais alertando médicos eusuários, torna-se urgentíssima a necessi-dade de divulgação dos resultados positivoscom estes pacientes através do uso da tera-pia quântica frequencial, baseada em mo-duladores e biofatores de órgãos e sistemashumanos, funcionando como verdadeirabiblioteca de informações disponíveis para oreequilíbrio fisiológico, mental, psicológicoe emocional do organismo humano. Semresíduos químicos, sem interações medica-mentosas ou hormonais. A resposta positi-va da reposição vibracional correta funcionaem ressonância com as frequências origi-nais do sistema nervoso central ou do cére-bro e todas as suas regiões, varia em funçãoda bio-receptividade individual, mas todosos resultados são felizes em seu objetivo desanar a depressão, falta de motivação e sín-dromes mais complexas como bipolaridade,

síndrome do pânico, TDAH ou outros trans-tornos de origem central.

É fundamental analisar todo o sistemadigestivo do paciente, cada profissional den-tro de sua abordagem específica. Pesquisassobre o eixo cérebro-intestino mostram-sebastante promissoras e evoluem para umacomprovação definitiva desta interação. Sen-do o intestino identificado atualmente como“nossa maior glândula endócrina”, e produ-tor de grande quantidade de neurotransmis-sores cerebrais, pode originar daí vários qua-dros de alterações emocionais e psicológi-

cas. Cérebro e intestino estão biológica equanticamente conectados e compartilhamfunções.

Em nome de todos os amigos médicos,terapeutas e profissionais da área da saúde,nossa gratidão pela disponibilidade destaabordagem; revolucionária, limpa e providen-cial.

Miguel GalliTerapeuta Quântico/Holístico

[email protected](Fonte: Reuters)

Antidepressivos: Uma abordagem atualizada

Quando voltamos osolhos para crianças eadolescentes usuári-

os destes medica-mentos, os resultados

são ainda maisassustadores.

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CINEMA/HQ10 ANO VI | 2014 | Nº 74

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO DO IMPRESSO IMOBILIÁRIOANA MARIA PÃES & FRIOSRua Miguel Del Ré, 658BAND PÃESAvenida Independência, 1764BELLA CITTÁ PÃES ESPECIAISAvenida Portugal, 1760DAMA TABACARIANovo Mercadão da CidadeDELICATTA PÃES & DELÍCIASAvenida Presidente Vargas, 584DOÇURA PÃES & DOCESAvenida Plínio de C. Prado, 400DROGARIA PADRE EUCLIDESRua Manoel Achê, 222ELITE PANAvenida Treze de Maio, 756EMPÓRIO DAMASCORua Cmte Marcondes Salgado, 1137EMPÓRIO DO CINEMAAvenida Nove de Julho, 885FIORELA GOURMETRua São Sebastião, 1078IRAJÁ FRIOSRua Chile, 1421MERC. E PANIFICADORA VILA SANTANARua Marino Paterline, 91METROPOLITAN BUSINESS CENTERAvenida Antonio Diederichsen, 400

NEW CENTURYAvenida Presidente Vargas, 2001PALADAR PANIFICADORARua do Professor, 985PANIFICADORA CENTENÁRIOPraça Barão do Rio Branco, 367Rua Roque Pipa, 576PANIFICADORA JARDIM PAULISTARua Henrique Dumont, 593PANIFICADORA SÃO JOSÉRua Casemiro de Abreu, 286PANIFICADORA VILLA VERDERua Iría Alves, 177PANIFICADORA VISCONDERua Visconde de Inhaúma, 991SAN BRUNOSRua Eliseu Guilherme, 611SANTA RITA PÃES & DOCESRua Benedicta R. Domingos, 787TIMES SQUARE BUSINESSAvenida Presidente Vargas, 2121VILA SUCREÊRua Atibaia, 369VILA VENTURA BATATARIARua Chile, 401ZAP MATERIAIS DE CONSTRUÇÃORua Mário de Sousa, 530

AUTO CENTER INHAÚMA - ShellRua Visconde de Inhaúma, 930AUTO POSTO CARRO NOBREAvenida Maurílio Biagi, 1224AUTO POSTO FLÓRIDA RIBEIRÃO PRETOAvenida Independência, 2410AUTO POSTO FÓRMULA F. JUNQUEIRAAvenida Francisco Junqueira, 3030AUTO POSTO PORTAL DA PRESIDENTEAvenida Presidente Vargas, 80AUTO POSTO RIBEIRANIAAvenida Costábile Romano, 1891FREE STOP AUTO POSTOAvenida Presidente Vargas, 1176GENIUS AUTO POSTOAvenida Francisco Junqueira, 2640GRAND PRIX CENTRO AUTOMOTIVOAvenida Portugal, 674POSTO 9 AUTO SERVICE - IpirangaAvenida Portugal, 595

LOJAS DE CONVENIÊNCIA - POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

POSTO ANTONIO MARTINÊZAvenida Maria de J. Condeixa, 700POSTO FÓRUMAvenida Presidente Kennedy, 1631POSTO FIÚZZA AUTO SERVICEAvenida Prof João Fiúsa, 1941POSTO INDEPENDENCE SERVICEAvenida Independência, 3520POSTO MIRANTE DO GOLFEAvenida Braz Olaia Acosta, 2235POSTO MONTE CARLO IAvenida Presidente Vargas, 1211POSTO MONTE CARLO IIAvenida Caramuru/Fiúsa, 1841POSTO MOSTEIRO GNVRua Capitão Salomão, 2340POSTO PRESIDENTEAvenida Presidente Vargas, 1765

Os ciclos de mudança e/ou renovação quea natureza vem nos impingindo desde

o Big Bang, tem-se apresentado cada vezmais velozes e contundentes. Seja por ques-tões tecnológicas, políticas e filosóficas, oumesmo a falta de noção de tempo/espaçoque o quotidiano vem nos apresentando.Ou tirando. O fato é que não temos notadoo quanto eles, (os ciclos), são relevantes paratodos nós. Os degelos invisíveis (?), as se-

cas gritantes, os tufões e similares em re-giões nunca dantes vistos, os bichos selva-gens invadindo cidades, são um toque doquão incômodos temos sido para o biomado qual sempre fizemos parte. É como seum cisma corriqueiro estivesse se encami-nhando para o desfecho fatal de um rompi-mento total.

Já foi dito que a natureza não dependede nós. Quando nos formos, a pagar as con-

Nasce daí o paradoxo dofilósofo Plutarco:

O barco que resultou dasvárias substituições era omesmo que transportou Te-seu? Tinha ele passado pelaaventura?

É desta questão filosófi-ca que nasce um dos me-lhores filmes indianos dosúltimos tempos.

“O navio de Teseu” tratada vida de quatro persona-gens que são, eles mesmos

modificados pela necessi-dade da substituição departes de si, fisicamente fa-lando, para sua sobrevi-vência.

As situações vividaspelos protagonistas e pe-las pessoas que as circun-dam são comoventes eenaltecedoras.

Como no paradoxogrego, essas pessoas serãoas mesmas?

E suas histórias e asdos envolvidos?

Questões humanas e fi-

Já foi dito que anatureza não depen-de de nós. Quandonos formos, a pagar

as contas com ohipotético Divino, ela

continuará seusafazeres, sem ao

menos se dar contade que um dia

existimos

Para que possamos ser melhores. Sempre.tas com o hipotético Divino,ela continuará seus afazeres,sem ao menos se dar contade que um dia existimos.Como tratou de lidar comoutras tantas espécies extin-tas.

Enquanto seres huma-nos, pelo menos em conjun-to, parece que não chegare-mos nunca a um acordo quepareça bom para todas aspartes interessadas. Talvez,a mudança e/ou renovaçãodeva ocorrer em gruposmenores, ou individual-mente.

Recentemente, assisti adois filmes dispares em es-tilo e força, mas que podemcosturar muito bem o quepodemos mudar enquantoparadigma de mudança e/ou renovação.

O NAVIO DE TESEU

Na mitologia grega, Te-seu foi o jovem que matouo Minotuauro. Como tudona mitologia grega, a his-tória é fascinante. Vale pesquisar sobre oassunto. Ocorre que, teoricamente, o na-vio que o levou até a ilha de Creta para en-frentar e derrotar o mítico ser com corpode homem e cabeça de touro, permaneceupor muito tempo guardado pela comuni-dade da ilha como um símbolo heroico.Com o passar do tempo, sua madeira foiapodrecendo, seus pregos enferrujando,suas cordas deteriorando...

Assim que cada peça foi apresentandosinais de decomposição, foram sendo subs-tituídas por outras peças. Algumas que eramde madeira por metal. De lã por crina ani-mal. De oliveira por carvalho...

Até que todas foram substituídas.

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losóficas que nos aprofun-dam ainda mais nas coisasda vida.

Coisas da natureza.ELENCO: Aida Elka-

shef, Sohum Shah, NeerajKabi, Shukla Vinay, Same-er Khurana

DIREÇÃO: Anand Gan-dhi

NEBRASKA

Sou assíduo telespecta-dor do programa Mannhat-tan Connection, do canal acabo Globo News. Para de-sespero de meus amiguinhos que se achammais de esquerda do que sou ou fui!

Como semi ambidestro, físico e men-talmente, (imposições da profissão), suasopiniões tacanhas pouco tem me tocado.Ainda mais na atual conjuntura, bah! Poisfoi lá que recebi a noticia de que o ator Bru-ce Dern poderia concorrer ao Oscar de me-

lhor ator por um filme in-dependente das grandesprodutoras.

Bruce Dern povoou ainfância de minha geraçãocom papeis estranhos emfilmes esquisitos feitospara a TV americana.

Nunca alguém, talveznem ele mesmo, acreditouque pudesse chegar a tanto.

O papel que vestiu nes-te filme foi pensado paraatores de “primeiro time”:Gene Hackman, RobertForster, Robert Duvall eJack Nicholson!

Bem, por esse filme, Bruce Dern ga-nhou o prêmio de melhor ator em Cannes!

Então, dane-se o Oscar!Assim como na vida, (até a do próprio

ator), o personagem busca seu prêmio, seureconhecimento... sua redenção.

Trata-se de um road movie, (filme deestrada) que religa antigas amizades, lem-branças, histórias e relações familiares.

Como deve ser um bom filme, diverte efaz pensar.

Se puder, e a natureza tiver lhe permiti-do, assista com seus velhos.

Todos hão de reconhecer algo de fami-liar.

É boa diversão e o que dela vier de bom.Quem sabe até rola uma boa conversa,

como nos velhos tempos.ELENCO: Bruce Dern, Will

Forte, June Squibb, Bob Odenkirk, StacyKeach

DIREÇÃO: Alexander Payne.

Talvez, quando tivermos a real ideia damudança e/ou renovação pessoal ou den-tro do nosso coletivo, possamos negociarcom a natureza um bom acordo. Teremosque ser bons no trato. Essa velha “mãe”nem sempre aceita desculpas.

Jeff Gennaro é ator e diretorda Cia Teatro Salada Vinte

(São Paulo/SP.)[email protected]

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