impresso imobiliario nº 63

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Análise, política, cinema, música, HQ, crônica, mercado imobiliário e as melhores ofertas de imóveis. A edição 63 do Impresso Imobiliário já está nos pontos de distribuição! Aqui, você lê e baixa!

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  • 2 N 63 - 2013(16) 3043-6118 - 3237-3900

    EDITORIAL

    Joo Pitombeira

    odo mundo de volta ao traba-lho ainda meio zonzo, os car-ros passam, quem est em fri-

    as tenta atrasar o relgio com o po-der da mente e quem trabalha anseiapelo ano recheado por carnaval,copa do mundo e muitos feriadoscomo s aqui no Brasil sabemos fa-zer. Comea o ano! Mas nessa pocauma espcie diferente ronda os se-mforos da cidade numa busca sel-vagem e incessante pelo seu dinhei-ro que vai financiar festanas inter-minveis regadas a muito lcool esertanejo universitrio: os bixos!

    Muito cuidado. Este espcime,geralmente, passou a vida com osestudos financiados pelos pais paraque pudesse realizar o sonho da fa-mlia de ingressar na vida universit-ria de um dos pases com os pioresndices educacionais no mundo. aelite intelectual de um lugar semconhecimento, os caolhos em terrade cego. Eles surgiro, intrpidos,na frente do seu carro sujos de fari-

    nha, ovos, tinta e com cheiro de(muita) pinga barata com os argu-mentos mais absurdos possveis paraconseguir uma moedinha. Me aju-da a, eu passei em medicina, dizuma. S uma moedinha, vou fazerengenharia na PUC, diz outro.

    Os adeptos do rolezinho inver-so so aqueles que geralmente es-to nos shoppings, academias e fes-tas universitrias. Esto nas escolasparticulares desde pequenos reben-tos ou nos cursinhos, no caso dosmenos ajuizados. Mas, quando pas-sam no temido vestibular, os tam-bm funkeiros , tambm ostentado-res, ocupam o espao pblico comsua sagaz odisseia em busca da di-verso gratuita. a vingana dos queesto segregados. O protesto rou-co daqueles que nunca tiveram a di-vertida oportunidade de ter quepedir dinheiro na rua. E se vocest esperando a vida inteira poruma oportunidade real de carida-de que te d aquela sensao dedever cumprido, v em frente: duma moedinha.

    Rolezinho inverso

    T

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  • 4 N 63 - 2013(16) 3043-6118 - 3237-3900

    RE-ESCREVENDO A NOTCIA

    MSICA

    Em 2013, a esquerda foi chamadaprum rolezinho. O rolezinhoacabou em tumulto, feridos e

    confuso em delegacia. Caiu na redee o povo marcou presena no even-to. O povo achou que era esquerdaporque nasceu povo e no elite. Lo-tou ruas e avenidas de todo pas, eas fotos areas estamparam jornaisde todo o mundo. Passou na 2 mai-or emissora televisiva do planeta,que est ligada na maioria das casasbrasileiras... um olho cego que re-flete na ris um Brasil que se divideentre uma psicopata elite e aquelepovo pisado no ncleo 2 de grava-o da novela.

    Segundo os ltimos dados doIBGE, temos o menor ndice de de-sigualdade desde 1963. O maiorpoder de compra com o salrio m-nimo, desde 1979. Taxa de desem-prego em 4,6%. Mais jovens da peri-feria nas universidades. Isso s ocomeo de uma grande revoluodo consumo.

    Consumo, logo existo.E em tempo onde uma reunio

    com mais de 15 logo cortejada por

    uma ou outra bandeira, tudo correo risco de soar poltico.

    Se surgirem 3 ou 4 defecadinhas,j fariam uma pgina nas redes soci-ais pra marcar evento de defecadi-nhas em todo o pas. Especialistas,socilogos, cientistas polticos, psi-clogos, opinilogos correriam ex-plicar o fenmeno sociopoltico,disputando-se a paternidade da con-tempornea manifestao. Virariamoda de to curiosa. Matria espe-cial na revista eletrnica dominical,ganharia capa de revista e jornal, ato odor de um coc poltico gigantee malcheiroso chegar s narinas dopovo que gritaria: No fui eu!.

    Em 2013, a frente das cmeras foitomada pelo bonde da turma da es-querda sem partido. A esquerda sempartido, no pretendia fazer polti-ca. Ouviu-se esquerda e o rolezi-nho do Psol, PCB e o PSTU colougritando ser o bonde da nova esquer-da. Partilharam sindicatos e engros-saram manifestaes. Um trouxe asociologia de elite, o outro o prole-tariado e o ltimo os avatares. Nummundo mgico e distante, Marina Sil-

    va presa numarede imaginria,representou a cha-pa do no existeesquerda, nem di-reita e foi a queprimeiro se aliou sociologia de eli-te.

    A elite, da 1 6 gerao de JosBonifcio o Patriarca, no se mis-tura com empregado. Da 1 6 ge-rao da elite brasileira, ela fingiuestudar o povo. Ps sua 5 geraoa ler Marx e formou socilogos quenunca pretenderam curar a desigual-dade.

    Em 2013, o povo, aquele que sev no avano, ficou de fora das ima-gens que cobriam as manifestaes.No era to branco, no era to jo-vem, no era to bonitinho com clo-se na cara.

    O povo voltou pra casa, ligou aTV, viu desconto e decidiu sair scompras. O povo saiu pra comprar,dar um rolezinho no shopping e fa-zer uns selfies.

    A elite se assustou quando viu.

    Da 1 5 gerao de analfabe-tos, nascem hoje os primeiros dou-tores. Da 1 5 gerao de empre-gados, nascem os primeiros patres.Da 1 5 gerao de pobres, nas-cem os primeiros consumidores deartigos de luxo.

    O povo, joguete de toda sorte deexpert da sua desgraa, hoje s acre-dita no futuro que v um futuro me-lhor pros seus filhos. A 6 geraoda periferia ganha ascenso no con-sumo. Deslumbrado com o que v,o povo chega a acreditar que procombate desigualdade, comprar mais fcil que pensar poltica.

    Meu nome Malu Aires. Pareipara assistir o rol e estou dando

    uma de opiniloga poltica de pr-

    eleio, neste isento impresso.

    migo leitor, finalmente entra-mos em 2014! Este ano vriosimportantes lbuns da histria

    da msica completam aniversrio,entre eles: Dookie do Green Day(1994), Franz Ferdinand o discohomnimo de estreia dos escoceses(2004), Definitely Maybe do Oasis(1994) e Autobahn do Kraftwerk(1974). Mas, eu separei um especialGrace que completa 20 anos.

    Pare, escute e viaje. Prepare-separa entrar em um mundo onde acano pode ser captada por todosos sentidos. O disco lanado por Jeff

    Buckley, em 23 de agosto de 1994, uma obra de arte completa. Pou-cos artistas conseguiram combinarcom tanta perfeio letra e melodia.

    Buckley tem o controle perfeitoda voz. Ao mesmo tempo que podegritar em tons absurdos, ele sussur-ra aos ouvidos sem perder a afina-o. Guitarra, baixo e bateria vivemuma relao de mutualismo, comple-tadas pelos sutis arranjos de cordas.

    A obra traz, ao todo, sete msi-cas autorais e trs releituras, inclu-indo o clssico Hallelujah de Leo-nard Cohen. O arranjo criado por

    Buckley supe-rou o original ehoje a basepara diversas re-gravaes eprogramas decalouros.

    Seria poss-vel Buckley pro-duzir um disco do mesmo nvel? Otempo no deixou responder. No dia29 de maio de 1997, aos 30 anos,ele morreu afogado enquanto nada-va no rio Wolf, afluente do Rio Mis-sissipi, as vsperas da gravao do

    O rol

    Janeiro em estado de graa

    novo lbum.Presenteie os seus ouvidos, can-

    sados de tanto barulho radiofnico!!

    Eduardo Vidal [email protected]

    A

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    OPINIO

    Brasil um pas fantstico. Maisainda, um pas do realismo fan-tstico, onde fico se mistura com

    histria e produz releituras ao sabor dosacontecimentos. A ltima tem comotema a morte do ex-presidente JooGoulart, o Jango, na Argentina.

    A Cmara dos Deputados fez umainvestigao, ouviu dezenas de testemu-nhas e elaborou um longo relatrio. Con-cluiu que no havia indcios de assassi-nato. Em entrevista a Geneton MoraesNeto, publicada no livro Dossi Brasil:as histrias por trs da Histria recentedo pas, a senhora Maria Tereza Gou-lart descartou qualquer suspeita de as-sassinato do seu marido: Eu estava aolado de Jango o tempo todo, nos lti-mos dias. Jango morreu do corao. Ti-nha feito um regime violento e mal con-trolado. Chegou a perder 17 quilos emdois meses. E estava fumando muito. Omdico j tinha dito que ele no pode-ria fumar.

    Jango era um cardiopata. E de longadata. No Mxico, a 10 de abril de 1962,em visita oficial, assistindo a uma exibi-o do bal folclrico mexicano, no Tea-tro Belas Artes, o presidente teve um ata-que cardaco. Ficou desfalecido por umminuto. Atendido por mdicos mexica-nos, ficou impossibilitado de continuara cumprir a agenda presidencial, sendosubstitudo por San Tiago Dantas. No re-torno ao Brasil, o grande assunto era oes-tado de sade de Jango e a possibilida-de de que renunciasse Presidncia. Afi-nal, era o segundo ataque cardaco em

    apenas oito meses. Dois meses depois,quando da recepo em palcio da sele-o brasileira que partiria para a Copado Mundo no Chile, Pel manifestou pre-ocupao com a sade do presidente:Presidente, como vo estas coronri-as? E Jango respondeu: Esto boas,mas no tanto quanto as suas.

    s vsperas do clebre comcio daCentral (13 de maro de 1964), seu es-tado de sade inspirava cuidados. Foiadvertido que poderia ter srias com-plicaes com o corao. Jango desde-nhou e manteve seu ritmo costumeirode vida sedentria, alimentao inade-quada, excesso no consumo de bebidase vivendo em permanente estresse. Noexlio uruguaio, tambm devido aosproblemas com o corao, foi atendidopelo dr. Zerbini. Na Frana, onde este-ve vrias vezes, foi cuidar do corao echegou a tentar uma consulta com odr. Christian Barnard, na frica do Sul,mdico que dirigiu a equipe que fez oprimeiro transplante de corao.

    A transformao de Jango em um pe-rigoso adversrio do regime militar tanto que o seu assassinato teria sidoplanejado pela Operao Condor nopassa de uma farsa. No exlio uruguaio,especialmente nos anos 1970, no ti-nha qualquer atuao poltica.

    Tudo no passa de mais uma tentati-va de mitificao, da hagiografia polticasempre to presente no Brasil. O figurinode democrata, reformista e comprometi-do com os deserdados foi novamente re-tirado do empoeirado armrio. Agora

    pelos seus antigos adversrios, os petis-tas. Mero oportunismo. que a secret-ria dos Direitos Humanos, Maria do Ro-srio, pretende ser candidata ao Senadopelo Rio Grande do Sul. E, como boa pe-tista, no se importa de reescrever a his-tria ao seu bel-prazer.

    O cinquentenrio dos acontecimentosde maro/abril de 1964 uma boa opor-tunidade para rever o governo Jango. Oincio dos anos 1960 esteve marcado pelaagudizao das mais variadas contradi-es. O esgotamento do ciclo econmicoque alcanou seu auge na presidncia JKera evidente. A grande migrao tinhacriado uma sociedade urbana e novasdemandas que os governos no sabiamcomo atender. A tenso gerada pela Guer-ra Fria azedava qualquer conflito, pormais comezinho que fosse.

    nesta conjuntura que Jango tentougovernar. E foi um desastre. Raciocinavasempre imaginando algum tipo de aoque significasse o abandono da poltica,do convencimento do adversrio. Era tri-butrio de uma tradio golpista, tpicada poltica brasileira da poca.

    Nunca fez questo de esconder seuabsoluto desinteresse pelas questesmais complexas da administrao pbli-ca, distantes da politicagem do dia a dia.Celso Furtado, nas suas memrias (A fan-tasia desorganizada), relatou que entre-gou o Plano Trienal que buscava pla-nejar a economia nos anos 1963-1965 ao presidente depois de exaustivassemanas de trabalho. Jango mal passouos olhos pela primeira pgina. Em entre-

    vista revista Playboy, em abril de1999, Furtado foi direto: Jango era umprimitivo, um pobre de carter.

    No polo ideolgico oposto, o em-baixador Roberto Campos, tambm nassuas memrias (A lanterna na popa),contou que escreveu um documentode 30 pginas relatando os contenci-osos do Brasil com os Estados Unidos,em 1962, quando da visita do presi-dente a Washington. San Tiago Dan-tas, ministro das Relaes Exteriores,pediu ao embaixador que reduzisse aomximo a extenso do texto, pois comaquele volume de pginas o presiden-te no leria. Obediente, o embaixadorsintetizou os problemas em cinco p-ginas, que foram consideradas exces-sivas. Diminuiu para trs pginas.Mesmo assim, segundo Campos, Jan-go no leu o documento.

    As reformas de base, palavra de or-dem repetida exausto naqueles tem-pos, nunca foram apresentadas no seuconjunto. A definio ainda que vaga apareceu somente na mensagem pre-sidencial encaminhada ao Congresso Na-cional quando do incio do ano legisla-tivo, a 15 de maro de 1964. E lembrarque foram apresentadas como soluesde curto prazo mesmo sendo mudan-as estruturais durante trs anos

    Deixou um pas dividido, uma eco-nomia em estado catico e com as insti-tuies desmoralizadas. E abriu caminhopara duas dcadas de arbtrio.

    Marco Antonio Villa historiador

    Jango e o realismo fantsticoEra um cardiopata. E de longa data. No Mxico, em 1962, assistindo a uma exibio do bal folclrico, teve um ataque cardaco

    O

  • 7N 63 - 2013 (16) 3043-6118 - 3237-3900

    Dona Adelaide uma assdua leitora do

    IMPRESSO IMOBILIRIO, e com sua perspiccia,lucidez e humor, colabora com suas opinies, que

    publicamos com muito gosto.

    Nasceu em 1915 e suas posies s vezes no

    cabem no que hoje entendemos por politica-

    mente correto.

    Quando indignada, costuma praguejar e sol-

    tar alguns improprios.

    Fala Dona Adelaide!

    FALA DONA ADELAIDE

    Envie sua opinio sobre asposies de Dona Adelaide,

    seja tambm nosso [email protected]

    M eu bisneto no queria que eu mandasse essacarta pro jornal. Disse que ia passa vergo-nha com os amigo. Amigo a p... que o pa-

    riu! Amigo dinheiro no bolso! Quando quero queele manda minhas carta, dou pra ele um dinheiri-nho da aposentadoria. No de graa! Os amigos vem encher a barriga e tomar a cerveja do paidele que fica p... da vida! Eu acordo cedo que nemtodo velho. Rezo meu tero e vou tomar sol. Seno chamar a moa que me cuida, morro assada nosol. A fralda at fica seca. Depois do almoo eudurmo um pouco e vejo a novela. No final da tar-de, comeo a assistir o Datena. S paro pra ouvir aAve Maria no rdio. Depois volto pro Datena. Meusbisneto, minhas filha e o resto diz que ver o Datename faz mal. Mas que cazzo! Aquele gordo fala oque eu gosto! Repete muito. Parece que eu sou umapatza! Outro dia, ele contou que num sei onde nonorte, uns preso mataram outro monte de preso.A polcia entrou na cadeia e eles ficaram brabos!Mandaram os que tavam na rua tacar fogo nunsnibus. Diz que uma menina morreu queimada. Fa-lei pro meu bisneto que se fosse com uma crianada minha famlia, mandava tacar fogo na cadeia comtudo eles dentro. Meu bisneto disse que l, quemmanda uma famlia de poltico tem mais de 40ano. Que o povo pobre e ignorante e que a culpa dos poltico. Mas, quem bota os poltico l no o povo? A, meu bisneto disse que povo vota ne-les, que gosta deles. Bota fogo nesses poltico! Vourezar mais um tero pra ver se esse povo de l ficamelhor. Vou tambm rezar pra eles na hora da AveMaria. Depois vou ver o Datena. Escreveu o que eumandei? Ento, manda.

  • 8 N 63 - 2013(16) 3043-6118 - 3237-3900

    Imagino-me ali, sentada sobre agrande bancada de granito da co-zinha da casa da rua Par, enquan-

    to voc tira do forno aquele bolocomum que acompanha perfeita-mente o seu cafezinho caipira, tor-rado e modo em casa, recm passa-do. E assim como um ritual com horamarcada, comea nossa tarde de s-bado. Este meu momento de de-sabafo semanal, onde eu te derramotodas as minhas aflies, mas princi-palmente minhas alegrias, esperan-do sempre pela sua aprovao. Hojeno seria diferente, entre uma xca-ra de caf e uma fatia de seu bolonada comum, voc certamente meescutaria com os olhos fixos nosmeus, algumas vezes luzentes deadmirao:

    - A semana foi muito boa, me,tirando a gripe e a rouquido, o meutrabalho rendeu bastante. O Jooest se recuperando bem da clav-cula quebrada, a Carol ganhou umachinchila, o Junior chegou da fazen-da ontem e a Maria est que no seaguenta de tamanha felicidade pelacasa nova. Nesta semana me, eu es-cutei de um grande mestre que avida um sopro. encho novamen-te minha xcara de caf e sopro-lhe

    CRNICA

    Reminiscncias- Trago em especial, este AMOR

    que nos une, onde no existem limi-tes, nem mesmo entre cu e terra.

    - E finalmente receba, com muitocarinho, esta PAZ que me invade cadavez que meus devaneios me levamde volta at a grande bancada degranito da casa da rua Par.

    Minha gratido, meu respeito emeu amor por ti jamais aceitaro li-mites.

    Feliz aniversrio, minha me!

    Luciana TeixeiraCronista e arquiteta.

    um beijo... Desisti de achar um pre-sente que combinasse com o azul deseus olhos, me, trata-se de um azulincomparvel e nico, digo para avendedora (... azul que pura me-mria de algum lugar, diria Caeta-no). Tambm no encontro a essn-cia do perfume suave que lembra seucheiro de banho tomado. Ento,me, no repare, para este seu ani-versrio eu selecionei somente asminhas melhores emoes, esperoque goste:

    - Trago todo o ENTUSIASMO deminhas conquistas, mesmo sabendoque voc as assiste e as aplaude emp. Assim como a CORAGEM e a Fque regem nossos dias e nos fazemdignos de sua descendncia.

    - Trouxe tambm toda FELICIDADEque nos rodeia sempre que estamosjuntos em famlia. Esta unio de nossafamlia fruto da arvore que vocplantou e cuidadosamente cultivou.

    - Receba tambm, me, toda anossa SUPERAO e no se preocu-pe que por mais avariados que fica-mos cada vez que a vida corta umde nossos melhores galhos, brotosnovos florescem, sinal da herana derazes fortes, sinal que sua sementecaiu em solo frtil. Bem frtil!

  • 9N 63 - 2013 (16) 3043-6118 - 3237-3900

  • 10 N 63 - 2013(16) 3043-6118 - 3237-3900

    A construo ou reforma de

    um imvel algo que exige mui-ta dedicao, no s na execu-

    o dos trabalhos como tambm noplanejamento das etapas. Os detalhesso muitos e devem ser discutidos eanalisados separadamente, respeitan-do sempre as devidas particularida-des. Um desses detalhes o vaso sa-nitrio, mais precisamente o tipo desistema de descarga que ele ir usar,vlvula convencional, caixa acoplada

    ou caixa embutida.Quando ficou pro-

    vado que, entre os vi-les do alto consumode gua, estavam no so-mente o sistema de des-carga, mas tambm a baciasanitria (capaz de movimen-tar de 12 a 18 litros por acionamen-to), algumas medidas foram tomadaspara diminuir tais ndices.

    O Programa Brasileiro da Qualida-de e Produtividade do Habitat (PBQP-H), implantado em 1998 pelo gover-no federal, levou a indstria a adap-tar-se fabricao de bacias de baixoconsumo. Quatro anos mais tarde, em2002, o limite mximo para descargaj estava padronizado em 6,8 litros,o mesmo adotados por pases euro-peus e pelos Estados Unidos.

    O sistema sanitrio funciona per-feitamente quando o equipamentoque libera a gua seja vlvula con-vencional, a caixa acoplada ou a em-butida est regulado a fim de for-necer quantidade suficiente de guapara a remoo de dejetos e para suaconduo tubulao principal. Es-ses dois processos costumam exigir2,5 litros cada, e aproximadamente 1

    litro permanece no fundo do vasocomo fecho hdrico, evitando libera-o de gases e odores do esgoto.Vale lembrar que atualmente, entreos trs sistemas disponveis no mer-cado (vlvula e caixas), h modeloscom acionamento duplo, de 6 litrospara resduos slidos e 3 litros paralquidos.

    Confira qual modelo o maisapropriado para voc

    VLVULA DE DESCARGAa) Carter robusto, muito resistentee instalao embutida na paredeb) Vazo e velocidade variam com a

    altura da caixa-dguac) rea de instalaomenor, a bacia pode serinstalada mais prximada pareded) Manuteno requerdo encanador conheci-mento especficos do sis-tema e de sua regulagem

    e) No caso de substituio precisoquebrar a paredef) Custa em mdia de R$ 120 a R$ 550

    CAIXA ACOPLADA BACIA SANITRIA

    a) Mecanismo eficiente quando insta-lado com a bacia compatvel e insta-lao sobre a baciab) A vazo e fluxo de gua constan-tec) Sua instalao ocupa de 5 a 10 cma mais que outros equipamentosd) Se necessitar manuteno o pro-cedimento simples para o encana-dore) Em caso de troca, no precisa que-brar a paredef) Modelos variam de R$ 150 a R$700,00

    CAIXA EMBUTIDA NA ALVENARIAa) Mecanismos atende a todos os ti-

    pos de bacia e a instalao embuti-da na paredeb) Permite a instalao em posiesmais elevadas para diferentes fluxosc) rea de instalao menor, a baciapode ser instalada mais prxima dapareded) Sua manuteno simples para oencanadore) No caso de substituio precisoquebrar a paredef) Em mdia custam de R$ 280 a R$450

    ATENO AOS VAZAMENTOSA bacia sanitria deixou de ser

    uma das vils do alto consumo degua, mas fique atento aos vazamen-tos. Em pocas de mudanas bruscasde temperaturas, uma borracha queserve de base para a colocao da

    DIRIO DA CONSTRUO

    Qual o sistema sanitrio Ideal?caixa acoplada, as vezes gera vaza-mento. O mesmo pode acontecercom as vlvulas convencionais, algunsanis de borracha podem se desgas-tar com o passar do tempo e gerarpequenos vazamento.

    De acordo com a Organizao dasNaes Unidas, cada pessoa necessi-ta de cerca de 110 litros de gua pordia para atender as necessidades deconsumo e higiene. No entanto, noBrasil, o consumo por pessoa podechegar a mais de 200 litros/dia. gua,utilize com responsabilidade.

    Ronaldo LeoArquiteto e Urbanista com

    mestrado em Inovao, Tecnologiae Desenho, pela Universidad

    de Sevilla, na Espanha.www.moarquitetura.com

  • 11N 63 - 2013 (16) 3043-6118 - 3237-3900

    COMES & BEBES

  • 12 N 63 - 2013(16) 3043-6118 - 3237-3900

    ntes da entrega das chaves noprocesso de locao de umimvel comum a realizao de

    uma vistoria, ou seja, uma inspeoque ocorre dentro e fora da propri-edade. O objetivo principal da ao conceder ao locador e ao locat-rio a oportunidade de conferir to-dos os detalhes do bem e, ainda, dequestionar eventuais defeitos encon-trados. De acordo com o vistoriadorda Piramid Imveis Ruyter Areco,nesse momento, o olhar clnico deum especialista pode detectar pro-blemas que, a princpio, seriam im-perceptveis ao olhar de uma pes-soa leiga. A vistoria uma garantiae uma proteo para o futuro mora-dor, pois o documento contm to-das as especificaes caractersticasda propriedade, diz.

    No caso de haver danos que noestavam no arquivo gerado pela ins-peo, o locatrio pode ser respon-sabilizado, porque a ele caber oscuidados do cotidiano. Eu costumodizer que a vistoria o advogadodo locatrio, do locador, da imobili-ria e do vistoriador. Ela uma des-crio minuciosa da conservao doimvel. Essa ficha tcnica ser umadeclarao essencial para compara-o das condies do imvel no fi-nal do contrato de locao, explicaAreco. Geralmente, so as imobili-rias que exigem a vistoria dos im-veis, mas h, tambm, proprietriosque fazem a solicitao. O pedidopode acontecer assim que o clienteder incio aos processos de docu-mentao do contrato de aluguel,

    Vistorias garantemproteo para locaes

    imobilirias, dizespecialista

    HABITAO

    completa o especialista.

    Trabalho detalhado Fazer uma vistoria detalhada

    fundamental para que no haja gas-tos e problemas futuros. preciso,portanto, averiguar tudo minuciosa-mente, sem pressa e sempre em bus-ca da perfeio. importante ano-tar todas as particularidades, taiscomo resistncia das portas e jane-las, condies das paredes e pisos,funcionamento dos sistemas eltri-cos e hidrulicos; medidas de cadaparte da propriedade, incluindo pi-sos, contrapisos e rodaps,ressalta Ruyter Areco, vistoriadorda Piramid Imveis.

    O especialista explica, ainda, quea vistoria feita por meio de umgravador. Depois, as informaesso digitadas e os profissionais res-ponsveis pela ao assinam adocumentao. A inspeo tambmpode ser realizada na locao deimveis mobiliados e decorados.Segundo Areco, a vistoria, nestescasos, muito mais detalhada. descrito todo o estado do mobili-rio e dos eletrodomsticos. Exami-na-se, alm das condies dos m-veis e da decorao, a quantidadede utenslios presentes no imvel,conclui.

    Marcella Costa/ Fernando Bueno

    Milagre do VerboAgncia de Comunicao.

    [email protected]@milagredoverbo.com.br

    A

  • 13N 63 - 2013 (16) 3043-6118 - 3237-3900

  • 14 N 63 - 2013(16) 3043-6118 - 3237-3900

    ANA MARIA PES & FRIOSR. Miguel Del R, 658

    BAND PESAv. Independncia, 1764

    BELLA SCILIAAv. Independncia, 294

    BELLA CITT PES ESPECIAISAv. Portugal, 1.760

    DAMA TABACARIA - Bx 50Novo Mercado da Cidade

    DOURA PES E DOCESAv. Plinio de Castro Prado,400DROGARIA PADRE EUCLIDES

    Rua Manoel Ach, 222ELITE PAN

    Av. Treze de Maio, 756EMPRIO DAMASCO

    Rua Marcondes Salgado,1137EMPRIO DO CINEMA

    Av. Treze de Maio, 1199Av. Nove de Julho,885EMPRIO LOURENO

    R. Cerqueira Csar, 875EXPRESSO PAULISTA RESTAURANTE

    R. Lafayete, 887MERC. PANIFICADORA VILA SANTANA

    R. Marino Paterline, 91METROPOLITAN BUSINESS CENTER

    Av. Antonio Diederichsen, 400MINAS PES

    R. Ramos de Azevedo, 650NEW CENTURY

    Av. Pres. Vargas, 2001PALADAR PANIFICADORA

    Rua do Professor, 985PANIFIC. CENTENRIO

    P. Baro do Rio Branco, 367Rua Roque Pippa, 576

    PANIFICADORA JARDIM PAULISTAR. Henrique Dumont, 593PANIFICADORA NOSSO POR. Florncio de Abreu, 1158

    PANIFICADORA SO JOSR. Casemiro de Abreu, 286PANIFICADORA SO RAFAEL

    Av. Caramur, 2141PANIFICADORA SANTA MNICA

    Rua Joo Nutti, 1778PANIFICADORA VILA VENEZA

    Rua Baro do Amazonas, 2351PANIFICADORA VILLA VERDE

    Rua. Iria Alves,177PANIFICADORA VISCONDE

    Rua Visconde de Inhama, 991POSTO ANTONIO MARTINEZ

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    Edio e Redao: Jos Pitombeira | Joo PitombeiraJornalista responsvel: Joo Pitombeira MTB: 71.069/SPArte Final: Ney Tosca (16) 3019-2115Tiragem: 10.000 exemplaresImpresso: Grfica Spao (16) 3969-2904Sempre causando uma tima impresso

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    CINEMA

    Foi-se 2013. Ano que, particularmen-te pretendo guardar no embornalda memria como um perodo las-

    timvel. Em meu artigo da edio de ja-neiro do dito cujo, me pus a divagar: Cestamos ns em 2013! Que maravilha!Sempre preferi os anos impares. J no fi-nal de 2011, comecei a implicar com2012. Um ano esquisito, que trazia emseu bojo a indesejada e catastrfica pro-fecia do final dos tempos... Pois se em2012 o apocalipse no se apresentou comsuas estridncias bblicas ou hollywoodi-anas, desiludindo nossas expectativas, omesmo serviu de antepasto para um in-digesto 2013. Ento, vejamos: No Bra-sil, 242 jovens morrem numa boate, v-timas de incompetncia generalizada,um pastor evanglico homofbico e pa-teta presidiu a Comisso dos DireitosHumanos porque interessava ao concha-vo poltico, um garoto com carinha deanjo matou a famlia e foi pra escola (cul-

    Colors... Sempre!pa do game?), nosso maior milion-rio se mostrou uma fraude com o avaldo BNDS, nossas ruas tremeram de pai-xo pela civilidade e participao e de-pois, pelo horror da total falta dela.

    No resto do mundo, morre Hugo Ch-vez e nasce um Deus Bolivariano paraajudar a atravancar a poltica de todo ocontinente, descobrimos inocentemen-te que somos vigiados como pregouOrwell em 1949 ao lanar 1984, a pri-mavera rabe nunca existiu, (nasceu ondenunca houve democracia), a guerra na S-ria corre solta e achamos normal, afinal,ficou acertado que no se pode matar cri-anas com armas qumicas. Com o restopode. Para no deixar tudo to baixoastral, decidi pontuar este artigo com asindicaes de dois filmes intrinsecamen-te ligados a dois momentos relevantes eedificantes de 2013: a posse do segundomandato de Barack Obama e a comoocausada pela morte de Nelson Mandela.

    12 ANOS DE ESCRAVIDO

    Em 1853,o cidado deSaratoga/NovaYork, negro li-vre e respeita-do violinistaSolomon Nor-thup lanousua autobio-grafia. Contasobre os 12anos que vi-veu sob escra-vido aps ser sequestrado e levado aosul escravista do ento semi dividido Es-tados Unidos da Amrica. sua histriaque podemos ver neste filme indispen-svel. Em 1863, aps uma sangrentaguerra civil, os EUA libertariam seus es-cravos. Teoricamente. Dizemos ter feitoo mesmo em 1888. Balela. Os 25 anosde diferena do ato poltico pesaram, eainda pesam em coraes e mentes. Nos-sos tericos, de Gilberto Freire a Fernan-do Henrique Cardoso, tentaram explicarnossa situao quanto a negritude/escra-vido/miscigenao e racismo. Coisa praintelectual. Pouco fizemos para tratar po-pularmente do assunto. O fato que Aescrava Isaura ficou no limbo do esque-cimento. Recentemente, a novela Ladoa lado, que tratava de parte do assuntoganhou um Grammy. Muito bom. Penaque fosse transmitida no horrio em quequase todos os escravos modernos es-tavam presos no trnsito. Coisas do Bra-sil. Enquanto cinema, ainda no fizemosum grande filme nacional que lidasse otema com a fora necessria. Os gringoscostumam estar sempre um passo adi-ante. S pra variar. Alis, ateno ao gran-de ator que protagoniza o filme. E quan-to ao diretor, por sinal negro, assistamseus filmes anteriores.

    ELENCO: Chiwetel Ejiofor, MichaelFassbender, Benedict Cumberbatch, PaulDano, Paul Giamatti, Lupita Nyongo,Brad Pitt

    DIREO: Steve McQueen (II)

    O MORDOMO DA CASA BRANCA

    Indicar esse filme na sequncia doanterior tem um sentido algo didtico.

  • 15N 63 - 2013 (16) 3043-6118 - 3237-3900

    primor. Ganhador de vrios prmios,entre o Oscar pelo imperdvel O lti-mo Rei da Esccia so a garantia deum grande espetculo. Para quem ain-da no conhecia o trabalho como atrizde Oprah Winfrey ento... Enfim, apro-veite um daqueles domingos preguio-sos para colocar sua conscincia negraem dia. Afinal, como j disse com todaa certeza aquele presidente:

    Temos todos um p na cozinha.Ah, o diretor Lee Daniels tambm

    negro.ELENCO: Forest Whitaker, Oprah Win-

    frey, Alan Rickman, Colman Domingo,Cuba Gooding Jr., David Oyelowo, JaneFonda, Jesse Williams, John Cusack, LiamNeeson, Matthew McConaughey, MilaKunis, Terrence Howard

    DIREO: Lee DanielsAbusei dos parnteses e de ou-

    tras afetaes lingusticas. Influnciados blues que ouvi durante a feliz con-feco deste artigo. Espero ter acerta-do no ritmo. Como disse Jorge Benjor:Negro lindo.

    Jeff Gennaro ator e diretor da CiaTeatro Salada Vinte (So Paulo/SP.)[email protected]

    Podemos v-lo como certacontinuaoda mesma his-tria. Tem rit-mo, estilo enuances dife-rentes, masacabam secompletando.Neste, tam-bm baseadoem fatos reais, acompanhamos a epopeiade um homem negro, desde sua dura in-fncia nos anos 1920, at sua velhice emum pas ocidental e civilizado, que at46 anos atrs, no permitia que uma pes-soa negra se sentasse ao lado de umabranca em uma mesma lanchonete. Ca-samentos inter-raciais eram proibidos.Homens brancos poderiam matar homensnegros por qualquer motivo sem respon-der lei. Linchamentos de negros, pelosmotivos mais pfios eram comuns comotomar um sorvete no vero. Isso tudo hmenos de 50 anos atrs...

    Ufa!Forest Whitaker um daqueles ato-

    res que valorizam cada suspiro emiti-do. Seu Charlie Parker em Bird um

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