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RmmJca FmmArmd m BmSn

Presidente: Fernando Afonso C n l l o r de Melo

niniutro da Agricultura e Ref- Agrária

Antonio Cabrera Mano Filho

P m s i h t e s Murf Ia Xavier Flores

DPremrea: Eduardo Paulo de Moraes Samento

Fuad Gattaz Sabrlnho

Manuel Malheiros Tou.rinha . ..

mfis do lipm:

Dilson Augusto Capucho ~ r a e & - khefe

Ebnanrael Adilson Soma Semão - Chefe Adjunto ~ e c n i c t ,

Luiz ~ctãvio Danfn de Mmra Carvalho - Chefe Adjunta de Ap~io

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Gladys Beatriz krtznez Phentel

Antonio Fernando Souza R e i s

lhpresa Brasileira de Pesquisa Agropec&ria - -RAPA Vinculada ao Fíinis &rio da Agricultura e Reforma Agrária-MlU Centro dePesquisaAgroflorestal daAmazônia Oriental - CPATU &l&, PA

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Exemplares desta publicagão podem ser solicitados è EMBRAPA -CPATU Trav. Dr . ~ n é a s Pinheiro, s/n Telefones: (091) 226-6622, 226-6612 Telex: (091) 1210 Fax: (091) 226-9845 Caixa P o s t a l r 48 66095 - B e l e m , PA

Tiragem: 500- exemplares

Antonio Agostinho MUller cglia Maria Lopes Pereira Emanuel Adilson Souza ~errão Enmanuel d e Souza Cruz Francisco ~ o s é câmara ~igueirgdo - Presidente ~ércules Martins e S i l v a - Vice-presidente ~ o s 6 Fur lan d n i o r Maria de ~azaré Magalhães dos Santos Miguel Simão Neto Noemi Vianna Martins ~ e ã o Ruth de ~ á t i m a Rendeiro Palheta

Revisores T&nicos Cristo azar; Barbosa do Nãscimento - EMBRAPA-CPATU Norton Amador d a Costa - EMBRAPA-CPATU

Expediente coordenação Editorial - Francisco .To sé câmara ~igueirêdo ~orrnal ização - &lia Maria Lopes Pereira ~ e v i s ã o Gramatical - Maria d e ~ a z a r é ~ a ~ a l h ã e s dos santos ~ o r n ~ o s i ~ ã o : Bartira Franco Aires

PIMENTEL, G.B.M.; REIS, A.F.S. Uso de tração animal em peque nas olarias. 3elém: EMBRAPA-CPATU, 1992. 24p. (EMBRAPK- -CPATU. Circular ~ G c n i c a , 64).

1. ração animal. 2. Bubalino - ~ r a ç ã o . I. R e i s , A . F . S . co lab, 11. EMBRAPA, Cent ro d e Pesquisa Agroflorestal d a ~mazõniã Oriental (~elem, PAI. 111, ~ { t u l o . IV, Série.

CDD: 636,0882

O EMBRAPA - 1992

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Os autores agradecan Secretaria de Estado de &ricultura - SACAI, pelo apoio na execuçáo deste traba lho; ao Sr. Aldebaro de Macedo Baena, p o p r i e t ár io dã olaria pesquisada e ao funcionkio da SPICXI, Nilson La - mira de Souza pelos desenhos efetuados.

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UTILIZA@^ W TRAm ANIMAL NA FARRIC~Ç& DE TE . LHAS ..........................~..........*...... 10

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Gladys Beatriz ~ a r t h e z Fimentel 1

Antonio Fernando Souza Reis 2

O trabalho de una pequena olaria que utiliza a força hunana cano principal fonte motriz 6 lento e one roso, pois a mão-de-obra detém alta participação no cus - t o de prduç~o . lkssa forma, a tração animal pode ser una alternativa capaz de alterar esse processo, propici ando un aunento de produção, m torno de seis vezes, can un custo apenas três vezes maior quando cqarado can o sistema m a l , podendo perfeitamente ser tranefe rida aos pequenos produtores, alterando essa realidade socioec~nanica e fixando o hgnem em sua propriedade m - ral .

Os tijolos foram usados pela primeira vez há - cerca de seis mil anos, na ~esopothia. Eram feitos a &, a m o l d e s demadeira, e secos ao sol. Aunentava- -se, por vezes, a sua resistência, cozendo-os an g r q des fomos de cerbica. Esses tijolos cuidadosmnte fa - bricados, servian apenas para fachadas das edificaçoes mais inportantes. Sumnte nos ÚI t imos s6culos os t i jo 10s cozidos se tornaram suficientemente cariuns para uso en canstniç6es, me= an obras de pequeno por te . Na ré -

E ~ ~ . - A ~ ~ I c . EMBRAPA-CPATU. Caixa Postal 48. CEP 66001. Eeléa, PA.

~ n g . - ~ g r . convênio SAGRI /EMBRAPA-CPATU .

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cia antiga, fabricavamse telhas de finas placas de ce *

ramica, ligeirwente curvas. l31-1 Rana, utilizavan-seduas espécies de telhas: a telha achatada, trapezoidal e a meia-cana (Enciclopédia . . . 1976) .

Segundo o Instituto Brasileiro de ~ s t a t isiica, o n k r o de olarias noBras i1 , m 1969 era de 8.637 no ramo de tijolos e de 3.204, node telhas (~nciclo~edia.. . 1976). O Cadastro Industrial do Estado do par& 84 /85 (~ederação.. . 1986) estima an 211 o &ero de fábricas cadastradas de tijolos e telhas, sendo que, conforme a Tabela 1, apenas 37% destas prestaran informações sobre a produção de telhas (110 milhões de unidades) e 41% in - formaram sobre a produção de tijolos (cerca de 730 mi 1hÕes de unidades). Entretanto, além destas , sabe-se que existem inúneras olarias artesanais, localizadas principalmente, distantes das áreas urbanas. ks condi ções de trabalho nessas olarias são nomalmente preca

" r ias, o que proporciona baixa produtividade, nao satik fazendo, dessa forma, a exigência de c o n s m do mercadõ local.

A olaria estudada localiza-se no municipio de ~uruçá , ColÕnia Couto de Magalhães, no Estado do par;, de propriedade do Sr . Aldebaro de Macedo Baena. O local 6 de fáci 1 acesso e dista aproximadamente un quil&tro da sede do m i c I p i o ; possui boa venti laçáo, fator fun demental para proporcionar menor tenpo de pennanênciã das peças nos secadores.

A propriedade possui un barreiro que disp6e de mat &ia-pr ima para dez anos de produção e que se encon - - t ra a una distância média de 110 metros das instalaçoes da olaria.

malquer que seja o tipo de atividade ao qual vai ser suhmtido o búfalo de trabalho, ele deve passar

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por unperiodo de wnuisamento, que consiste na adapta - ção do animal ao adestrador, às condiçóes ambientais e

argola colocada no septo nasal (Mart ínez et al. 1985).

O animal deve ser tratado de maneira que aten da ao c m d o do operador, através de sua voz e da cor - da que passa pelos chifres e pela argola colocada no septo nasal. permitindo o controle nadireção de seus movimentos (Martínez e t a l . 1985).

O treinamento básico é a etapa seguinte ao msamento e consiste rn acostunar o animal ao uso de arreios. iniciando-se cun tração de pequenas toras de madeira ou trenó (Fig. 1) can reduzida carga adicional. Conforme o desanpenho do animal, aurienta-se o pesa de arrasto até seu c q l e t o adestramento. Nesta atividade, convb conduzir o animal por estradas ou caminhos, faci - litando, dessa maneira, o c m d o do animal pelo opera - dor.

Quando este se destina ao trabalho em olar ia , ououtroque requeira trajetórias circulares, deve-se ministrar ian treinamento c q l e m n t a r , de forma a condi cionar o animal a essa atividade. Nessa fase do t r e i 6

#-

mente, atrela-se o animal arreado a un moirão en pe, conduzindo-o a girar en torno de si. até que o m e m se torne apto a esse t ipo de atividade.

O tenpo necessário para preparar un b6falo j o vem (em torno de dois anos e meio) desde o amansamentõ até a etapa f ina l ou seja , treinamento especifico para a função, 6 de aproximadamente seis meses.

Un n k r o representativo de mnicipios paraen ses, distantes dos grandes centros urbanos e de dificiT acesso, em seu processo de c m r a e venda de pi..oüutos manufaturados (entre eles figuram os materiais de cons truçho), tm a freqiiente participaçio de intemediáriox que encarecem o produto f inal , sobretudo devido ao transporte. Entretanto, isto poderia ser minimizado se pequenas olarias elevassem sua produtividade, objetivan -

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do a obtenção de una produção efetiva capaz de suprir a exigência do mercado de sua microrregião. Dessa forma, foi feito m estudo nwna pequena olar ia rura l , de m e i ra a racionalizar suas atividades, util.izando tecnolõ gia adaptada, ou seja , substituir o trabalho manual das operações m a i s pesadas pela força animal. Essa substi tuição não representou dispensa de pessoal, visto que: c m o aumento da produçáo a mão-de-obra foi reaprovei t a da em outras atividades, t a i s c m : preparar as bolas de barro, prensar e transportar as telhas da prensa pa ra os secadores e destes, para o forno.

V I STA SUPERIOR

V I S T A L A T E R A L

klk I Chanf rodo- 5~15crn

V I STA DA PARTE TRASEIRA

PIG, 1- ~re1i6 de madeira. Fonte: Piartínez et al. (1985).

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A olaria estudada não conseguia suprir a neces sidade local, bem cano não gerava lucro para o seu prietário. A renda obtida era direcionada para a 60-de -obra, embora esta não representasse sequer un salário rnfnim por trabalhador.

Os pontos de estrangulamnto da produção esta vam no transporte do barro desde a jazida até as instá - lações da olaria, fe i to através de carro-de&o, e na hmgeneização da massa através do traçador, onde eram necessários seis hanens para acioná-lo no sistana de atafona. Dessa forma, foi introduzida a tração animal objetivado amenizar esses problemas. O animal utiliza do foi un búfalo mestiço Murrah/~editerrkeo de quatro anos de idade, c m aproximadamente 700 quilos.

Para melhor operacionalizaçáo da olaria, foi estabelecido o transporte do barro no periodo da manhã e o acionamento do traçador tarde. Isto porque, no inicio do dia, o animal está mais descançado para t r a cionar grandes cargas, e à tarde, normalmente can t e ratura m a i s elevada, trabalha local coberto protegT - do do sol e s u h t i d o a pequenos e s f o r ~ o s ,

A jazida de barro dis ta aproximadamente 110 me t ros das instalações da olaria, sendo que o transporte desse material, c m a introdução da tração animal, pas sou a ser efetuado por rn trenó de madeira gn arrastõ (Fig. 1). Entretanto, para melhorar a eficiência desse transporte, pode-se utilizar m a pequena carreta c m ro - das de borracha tracionada pelo animal.

N a s Tabela 2 e 3 estão contidas as infonnacões referentes a dois dias de coleta de dados no transporte do barro.

.No primeiro dia de trabalho no transporte de cargas, o animal gerou uma potência oscilatória (Fig . 2) em funçáo, provavelmente, das variações da carga trans portada em cada etapa (Tabela 2 ) e da velocidade de dez locamento do animal (Fig. 3 ) . no segundo dia, h&

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O . g - 3 a *o & m a v

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o 6 E 2 3 s 0 +

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ma tendência a estabilização do valor da potência (Fig. 2 ) devido ãminima variação da velocidade (Fig. 3 ) e das cargas (Tabela 3 ) , apresentando apenas suave deeli - nio no final da manhã.

0 d i o 1

( 2 C d i a 1

Percurso e fe tuado

FiG, 2- Potgncia desenvolvida pelo animal no transporte do barro-

l g dia - C 2 ? d i 0 --h

E 2 x Y

I I I I

39 40 59 69 P e r c u r s o e f e t u o d o

FTG, 3- Velocidade do animal no transporte do barro.

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A outra atividade an que foi substituido o tra balho manual pelo do bubalino foi na fase de homogeneT zação da massa através do traçador (Fig. 4 ) . O preparo do barro 6 feito por palhetas soldadas a un eixo cen tral , giratório, acionado pelo anime1 no sistana de atã fona. h &dia são necessárias dez voltas gn torno dõ eixo para preparar un tablete de a~roximadamente M qui los, de onde, mais tarde, resultarão cinco telhas. 7i distância percorrida pelo animal foi a resultante do pe rimetro descrito pelo me- an cada volta (18,22 6 tros), multiplicado pelo n k r o de voltas e o taipa gaz - to foi aquele necessário para preparar UTI tablete. -

través do dinamometro instalado entre o ani mal e o braço da atafona obt iveramse vários registros de esforço exigido para o acionamento da máquina. Para efeito de cálculo, utilizou-se o valor médio das medi - çÕes no trabalho de un tablete.

As Tabelas 4 e 5 apresentam os dados referen - tes ao preparo da massa no traçador.

A Fig. 5 mostra as curvas referentes à potên cia desenvolvida pelo animal acionando o traçador. Ã curva que representa o primeiro dia aponta oscilaç6es durante todo o periodo. I s to pode ser explicado através da velocidade do animal nesta atividade (F ig . 6). A po tência foi obtida através do produto do esforço &diõ (considerado constante na confecção de un tablete de barro) pela velocidade. Ccmo pode ser observado, a velo - cidade no primeiro dia foi bastante irregular e acima da &dia n o m l dos bubalinos que é de 3 a 4 h / h (Mar tínez 1982). Dessa forma, pode-se concluir que o animaT foi conduzido a se deslocar c m sucessivos aunentos de - velocidade, seguidos de desaceleraçóes. Isto j á nao ocorreu no segundo dia, pois a potência apresentou cer tauniformidade, comvalores entre 0 ,2 e 0 . 3 HP, sendo coerente portanto com os dados constantes na Fig. 6 - s e gundo dia, anque avelocidade tmb&napresentou val; res estáveis e dentro da faixa de deslocamnto normal dos bubalinos.

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Entrada do borro I

Vis ta Superior

1 .48 \ ~ a í d a do tabista de barro 1

b 1

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TABEIA5-~ariaçãodapotênciadoanimalnopreparodamssano tracador (segundo dia) .

- --

Média 10 182,20 187,s 3,53 22,510 O , 29

Voltas efetuadas

~ i s t h c i a (m)

Velocidade Esforço (kgf 1

potência (m)

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1 I 1 I L

6 7 8 9 10 Voltos efetuodas

FiG, 5- h&2i -r& pelo miul na acS-tm do t r m .

F I G , 6- Velocidade dcsenvolrkds pelo anfiil an r c i m t o & trrfi - daL.

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A Fig. ? apresenta o fluxograme de uria olaria de telhas onde são utilizados dois animais trabalhando simultaneamente e dez funcionários necessários para a obtenção de una produção satisfatória.

Segundo Mialhe (19741, o &cito nun empreendi rnento rural existe quando os resultados econbicos de un periodo, fruto das relaçóes de troca entre a apresa rural e o mercado consianidor, são suficientes para co brir as despesas, remunerar condignamente o anpresário; manter o potencial produtivo e apresentar repercussão so ciaI benéfica à c m i d a d e a que pertence. Na Tabela 6; de acordo cm Ferguson(l982)e Produtividade.. . 11989), é apresentado o resultado econhico desse estudo, no qual pretende-se ilustrar a introdução da tecnologia in - crementando a produtividade de una empresa rural.

Assim ,a ut i lização de un ou dois animais em pequenas olarias representou lucro para o fabricante de telhas, enquanto que utilizando apenas o sistem mnu - a1 , teoricamente há prejuizo.

O desempenho de una olaria depende basicamente da qual idade de r&o-de-obra u t i 1 i zada. Normalmente, no interior do Estado, não há disponibilidade de mão-de- -obra d qualificada para atividades que não sejam agrop cuarias. Dessa forma o rendimento da olaria 6 baixo, confom mostra a linha A da Tabela 6. O rendimento co meça a crescer a partir da utilização do animal ou a d mais (linhas B e C da Tabela 6 ) nos trabalhos mais pesa dos, restando ao banem a conduçáo dos serviços mais le - ves .

Outro fa tor que influenciou grandemente o se tor proctut - ivo da olaria foi o sincronism, das diversas operaçoes, de forma que una unidade desse conjunto nor malmente não apresentou ociosidade, nen t i o pouco excei - so de atividades.

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EEF~~~&IAs BIBL I ~ G P Á F I C ~ ~ S

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