impressionismo - cor luz tinta

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Vitor Pedro O Impressionismo e as Teorias das Cores Aluno: Vitor Pedro Professora: Mestre Maria João Lemos Disciplina: História da Arte .º Ano – .º Semestre Licenciatura: Design e Produção Gráfica ISEC – Instituto Superior de Educação e Ciências Janeiro de 2009 O Impressionismo e as Teorias das Cores

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Page 1: Impressionismo - cor luz tinta

�Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Aluno: Vitor Pedro

Professora: Mestre Maria João Lemos

Disciplina: História da Arte

�.º Ano – �.º Semestre

Licenciatura: Design e Produção Gráfica

ISEC – Instituto Superior de Educação e Ciências

Janeiro de 2009

O Impressionismo

e as Teorias das Cores

Page 2: Impressionismo - cor luz tinta

2Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Teorias base do impressionismo:

cores primárias: azul vermelho amarelo

misturadas: violeta laranja verde

Para mim, a mistura de azul com vermelho  

só pode dar castanho ou preto, nunca violeta.

Pergunta: usando eles as cores puras e misturando‑as na tela,  

como faziam os violetas, os azuis cianos e os magentas?

Haverá algum erro naquelas teorias?

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�Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Círculo de Cores (simulação do modelo seguido pelos teóricos Goethe, Runge, Chevreul, Rood e Itten) 

primárias secundárias

  Azul  Laranja  Vermelho  Verde  Amarelo  Violeta

terciárias

Índigo, Púrpura, Vermelho‑laranja, Amarelo‑laranja, Amarelo‑verde, Azul‑verde

Page 4: Impressionismo - cor luz tinta

�Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Princípios básicos do Impressionismo

A cor não é uma característica intrínseca e permanente;

A linha não existe na natureza;

As sombras não são pretas nem escuras

mas coloridas e luminosas;

As cores influenciam-se reciprocamente,

obedecendo às leis do contraste;

As tonalidades são feitas por dissociação,

ou mistura óptica, das cores

Page 5: Impressionismo - cor luz tinta

�Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

A cor não é uma característica intrínseca e permanente

está em constante mudança; 

reflecte a qualidade e intensidade da luz que incide nos objectos; 

muda de acordo com a altura do dia, do clima,  

das estações do ano. 

Page 6: Impressionismo - cor luz tinta

�Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Claude Monet – Catedral de Rouen, �892  Céu coberto, harmonia em cinzento, à esquerda; Sol ao meio‑dia, harmonia em azul e ouro, à direita

Page 7: Impressionismo - cor luz tinta

�Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

A linha não existe na natureza 

é uma abstracção do espírito que o homem usa  

para representar as imagens visuais; 

é formada pelo encontro de duas superfícies coloridas  

com tonalidades diferentes; 

o contorno passa a ser impreciso ou diluído  

tal como acontece numa fotografia desfocada.

Page 8: Impressionismo - cor luz tinta

8Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Claude Monet – Os Banhos de La Grenouillère, �8�9

Page 9: Impressionismo - cor luz tinta

9Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

As sombras não são pretas nem escuras

mas coloridas e luminosas. 

Para um Impressionista, tudo está banhado pela luz solar e  

onde há luz não há preto.  

O preto é a ausência total de luz. 

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�0Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Vincent van Gogh – Batatas num Prato Amarelo

Claude Monet – Medas de Feno, �890‑�89�Efeito neve ao amanhecer, em cima; 

Tempo de degelo ao pôr do Sol, em baixo

Page 11: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

As cores influenciam-se reciprocamente,

obedecendo às leis do contraste. 

quando justaposta ou aproximada em grande quantidade, a cor 

complementar de outra torna‑a mais pura, intensa e vibrante; 

em pequenas áreas, tende a misturar‑se visualmente com a outra, 

formando um novo tom;

cores adjacentes, ou tons análogos, tendem a juntar‑se opticamente.

  A   B  C  D  EB e D segundo as teorias da altura;  C e E aplicando os conhecimentos de hoje 

Page 12: Impressionismo - cor luz tinta

�2Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

As tonalidades são feitas por dissociação,

ou mistura óptica, das cores

Do espectro de luz visível conseguimos distinguir sete cores: 

vermelho laranja amarelo verde azul índigo violeta. 

Eles faziam as cores misturando as tintas das cores primárias na tela, 

com pinceladas pequenas e até mesmo com pontos – Pontilhismo. 

Representação do espectro visível da luz

Page 13: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

A mistura óptica, competia ao observador:

de perto, a pintura não parecia mais do que alguns borrões; 

a uma certa distância, esses borrões e 

manchas fundiam‑se dando lugar a formas

mais ou menos bem definidas das coisasGeorges Seurat – A Torre Eiffel, �889

Page 14: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

O Círculo de Cores, de Goethe

A Teoria das Cores de GoetheJohann Wolfgang von Goethe (���9‑�8�2), grande poeta alemão, 

pintor e investigador da cor, após trinta anos de pesquisas publicou, 

em �8�0, o seu livro Teoria das cores.

Goethe contribuiu decisivamente para 

que se voltasse a prestar atenção aos 

fenómenos cromáticos, fisiológicos e

psicológicos sobre a cor-luz.

Page 15: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Vincent van Gogh – O Semeador, Arles, Junho de �888

Page 16: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Tese da realidade perceptiva, que  

transforma a luz e a cor num fenómeno  

dependente do sistema visual humano;

sombras coloridas;

contrastes simultâneos  

(da cor complementar);

contrastes sucessivos  

(a imagem residual fica com a cor complementar);

Page 17: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Henri Matisse – Sala Vermelha: Harmonia em Vermelho, �888

Page 18: Impressionismo - cor luz tinta

�8Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

“efeitos morais” da cor  

(efeitos psicológicos, sensuais, emotivos) 

Dedicou‑lhes o último capítulo do seu livro, cerca de �0 páginas, onde 

escreveu também sobre os  

revigorantes efeitos dos vermelhos, laranjas e amarelos,  

o efeito relaxante dos azuis e  

sobre a misteriosa e transtornadora influência psicológica da 

cor púrpura, que não é, como se sabe, uma cor pura do espectro.  

Goethe considerou‑a a raiz de toda a cor.

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�9Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Vincent van Gogh – O Café à Noite na Place Lamartine, Arles, Setembro de �888

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20Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

A Esfera de Cores de Rungecores primárias: vermelho amarelo azul

Page 21: Impressionismo - cor luz tinta

2�Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

série de pinturas Momentos do Dia:  

– Manhã – Meio-dia –

– Tarde – Noite – 

a cor como modo esquemático para 

ilustrar estados de espírito

conotações “morais” da cor que 

relacionavam as polaridades

cromáticas com os quatro 

temperamentos – optimista

– melancólico – fleumático

– colérico, e com os estados de 

espírito que sugeremPhilip Otto Runge – Manhã

Page 22: Impressionismo - cor luz tinta

22Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Cento e cinquenta anos mais tarde,  

Johannes Itten, um grande professor alemão da arte da cor,  

adoptou e ajustou o modelo de Runge, mantendo as cores primárias. 

Planificou a esfera de Runge,

abrindo‑a em gomos, formando 

uma estrela de doze pontas 

pretas, com o pólo branco ao 

centro, tornando mais fácil 

a compreensão de certas 

relações da cor como a 

complementaridade, o valor,  

a gradação e as harmonias.Johannes Itten – A Esfera de Cores de Runge planificada

Page 23: Impressionismo - cor luz tinta

2�Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Chevreul: a harmonia e o contraste das cores

Em �8�9, Princípios da Harmonia e Contraste de Cores,  

foi publicado por Michel Eugène Chevreul (��8�‑�889),  

químico e director da fábrica das tapeçarias Gobelins, em Paris.

cores primárias: vermelho, amarelo, azul  

cores secundárias: laranja, verde, violeta 

Desenvolveu um modelo de cores bidimensional graduado.  

Mas a sua grande contribuição foi enunciar as leis que regem 

as relações das cores entre si: 

contraste simultâneo, contraste sucessivo, mistura óptica.

Page 24: Impressionismo - cor luz tinta

2�Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

princípios de harmonia:

“cores pouco contrastantes (cores adjacentes e tons análogos)  

tendem a juntar-se opticamente;

“cores contrastantes (cores complementares opostas)  

usadas em quantidades grandes,  

farão parecer a cor oposta mais brilhante,  

sem que o olho se aperceba de nenhuma mudança no seu tom;

“pequenas áreas de cores opostas, apresentadas juntas, tendem  

a misturar‑se visualmente e a criar opticamente um novo tom;

Page 25: Impressionismo - cor luz tinta

2�Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

“cores contrastantes devem ser usadas  

em largas áreas justapostas; 

“o contraste entre cores opostas é mais agradável  

porque a complementaridade é uma harmonia  

superior a qualquer outra;

“cores análogas devem ser usadas em pequenas áreas;

“as combinações resultam melhor  

quando a chave dos tons tem entre elas uma cor primária.”

Page 26: Impressionismo - cor luz tinta

2�Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

O Círculo de Cores, de Chevreul

Page 27: Impressionismo - cor luz tinta

2�Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Matisse – Luxo, Calma, e Voluptuosidade, �90�‑�90�

Como estas, muitas outras prescrições estão contidas  

no livro de Chevreul, consideradas: 

de interesse

determinante para muitos, 

excessivas para alguns, 

rejeitadas por outros,  

como Monet e Pissarro. 

Matisse e Seurat 

seguiram-nas com precisão 

e deram igual importância  

às de Ogden Rood. 

Page 28: Impressionismo - cor luz tinta

28Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Rood: a multidimensionalidade da cor

e as harmonias ópticas

Ogden Rood,  

cientista e artista americano,  

identificou  

três componentes  

físicos da cor: 

Georges Seurat – O Circo, �89�  (técnica pontilhista)

Page 29: Impressionismo - cor luz tinta

29Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

“qualidade da tonalidade ou matiz:  

a cada cor do arco‑íris corresponde um comprimento de onda;

“luminosidade ou valor:  

este valor da cor pode obter‑se juntando‑lhe branco ou preto;

“pureza ou saturação:  

cada cor tem o seu máximo de pureza  

e perde‑a em gradações que a aproximam de outras cores:  

amarelo, amarelo‑alaranjado, amarelo‑esverdeado, etc.” 

Page 30: Impressionismo - cor luz tinta

�0Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

+�0

+�0

0

‑�0

‑�0

‑�00

Variação de luminosidade

Page 31: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Exemplo de aplicação da teoria de Rood segundo a qual é perfeitamente possível realizar um  modelo de sombras convincente usando apenas as cores numa ordem tonal natural: 

Aqui, os vermelhos correspondem às sombras mais escuras  e os rosas e os laranjas às sombras mais claras.

Page 32: Impressionismo - cor luz tinta

�2Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Rood demonstrou igualmente o princípio da  

técnica pontilhista que foi seguido por muitos artistas,  

dos quais se destaca Georges Seurat. 

É curioso notar que é também por meio 

de pontos, que ainda funcionam todos os

sistemas gráficos de reprodução de meios 

tons: a impressão tipográfica, a litografia, o

offset, a serigrafia, a rotogravura, a flexografia 

e até mesmo os sistemas digitais. 

(já está na altura de se inventar outro meio...)

Ampliação de uma trama de impressão em quadricromia 

CMYK

Page 33: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Conclusão Aquela cor púrpura a que Goethe se refere é, para mim,  

a cor que hoje conhecemos por Magenta.  

E de facto, não existe no espectro. Ela é o resultado da sobreposição 

dos extremos – vermelho + azul – do espectro de luz visível. 

Ou, para ser mais correcto, à luz da actual teoria das cores: 

Magenta = luz vermelha (Red) + luz azul (Blue) 

ou = luz branca – luz verde (Green)

Magenta é a cor complementar da cor verde (Green) 

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��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Síntese Aditiva:  ausência de luz

Page 35: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Síntese Aditiva:  adição de luz Red

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��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Síntese Aditiva:  Red + Green = Yellow

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��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Síntese Aditiva:  Red + Green + Blue = Branco

Page 38: Impressionismo - cor luz tinta

�8Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

R

G BC

MY

Cor‑luz – Síntese aditiva

primárias secundárias

  Red – R  C – Cyan  Green – G  M – Magenta  Blue – B  Y – Yellow

Page 39: Impressionismo - cor luz tinta

�9Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Síntese Subtractiva:  luz branca = todas as cores reflectidas

Page 40: Impressionismo - cor luz tinta

�0Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Síntese Subtractiva:  tinta Cyan = luzes Green + Blue reflectidas

a luz Red é absorvida (ou subtraída)

Page 41: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Síntese Subtractiva:  tinta Cyan + Magenta = luz Blue reflectida

as luzes Red + Green são absorvidas (ou subtraídas)

Page 42: Impressionismo - cor luz tinta

�2Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Síntese Subtractiva:  tinta Cyan + Magenta + Yellow = Preto

todas as luzes Red + Green + Blue são absorvidas (ou subtraídas)

Page 43: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Cor‑tinta – Síntese subtractiva

primárias secundárias

  (�00C) Cyan – C  R – Red (�00M+�00Y)  (�00M) Magenta – M  G – Green (�00C+�00Y)  (�00Y) Yellow – Y  B – Blue (�00C+�00M)

Page 44: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Círculo de Cores errado(simulação do modelo seguido pelos teóricos 

Goethe, Runge, Chevreul, Rood e Itten) 

primárias secundárias

  Azul  Laranja  Vermelho  Verde  Amarelo  Violeta

terciárias

Índigo, Púrpura, Vermelho‑laranja, Amarelo‑laranja, Amarelo‑verde, Azul‑verde

Círculo de Cores actual (síntese subtractiva)

primárias secundárias

  (�00C) Cyan – C  R – Red (�00M+�00Y)  (�00M) Magenta – M  G – Green (�00C+�00Y)  (�00Y) Yellow – Y  B – Blue (�00C+�00M)

terciárias

Azul (�00C�0M), Violeta (�0C+�00M), 

Vermelho magenta (�00M+�0Y), Laranja (�0M+�00Y), 

Verde amarelo (�0C+�00Y),Verde azul (�00C+�0Y)

Page 45: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

Cores secundárias

Síntese subtractiva

Cores primárias

Síntese subtractiva

Cores terciárias

Síntese subtractiva

Cor‑tinta – Síntese subtractiva

Page 46: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

O quadro de Henri Matisse com o efeito do contraste sucessivo

Page 47: Impressionismo - cor luz tinta

��Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

À luz das teorias de hoje, o quadro de Henri Matisse ficaria assim.  Terá sido isto que ele viu?

Page 48: Impressionismo - cor luz tinta

�8Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

O século xix foi fértil em teorias da cor, que influenciaram pintores românticos, como Delacroix e Turner, pintores realistas 

e, principalmente, foram os pilares do movimento impressionista, determinante no futuro da arte e dos conceitos estéticos. No entanto, 

todas aquelas teorias de incontestável valor, estavam incorrectas à partida no seu princípio fundamental: as cores primárias. 

Terão os artistas sido enganados pela teoria?

Será a teoria, de algum modo, limitadora da arte?

Nunca saberemos, mas provavelmente os resultados das pinturas impressionistas, feitas com os conhecimentos de hoje, seriam ainda 

mais impressionantes. 

Deixo estas questões em aberto para um futuro trabalho. 

Page 49: Impressionismo - cor luz tinta

�9Vitor Pedro      O Impressionismo e as Teorias das Cores

BibliografiaZita Areal, Visualmente – A Cor, Areal Edirores

Daniel Wildenstein, Monet ou o Triunfo do Impressionismo, Tachen, Colónia, 2000

Ingo F. Walther e Rainer Metzger, Van Gogh, Obra Completa de Pintura, Vol. I, Tachen, Colónia, �998

http://books.google.com

http://www.britannica.com/EBchecked/topic‑art/��0��0/9���0/When‑white‑light‑is‑spread‑apart‑by‑a‑prism‑or

http://fr.wikipedia.org