implementacao sms bacia campos

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A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE NA BACIA DE CAMPOS, O SUCESSO DE UMA OUSADIA SEM PRECEDENTES NA HISTÓRIA DAS CERTIFICAÇÕES Área: 1.3 Área Gestão Ambiental Sub-área: 1.3.2 Gestão Ambiental Agostinho da Mota Robalinho da Silva Gerente de Segurança, Meio-Ambiente e Saúde da Unidade de Negócios da Bacia de Campos – PETROBRAS S/A Mestrando em Gestão Ambiental pela UFF [email protected] ABSTRACT Talking about the petroleum industry in an environmental context, it provokes polemic because off the effects promoted by the burns of fuels and historical of environmental accidents. However we didn't still find another source of energy to move it of the energetical matrix in short time. The life quality and current model of our Society depends directly of this source of energy. In this sense it is important to analyze the initiative of an enterprise that deal with such polemic product, in such adverse environmental and geographical conditions, in implementing a Certificate Management System in its business. We´ll present the experience to implement a Integrated Health, Safety and Environmental System , with base in the norms ISO-14001, ISM- CODE and BS-8800, called SMS, accumulated in the Coordination on the Exploration and Production of Campos' Basin (E&P-BC) one of the largest industrial enterprises of the country and of the world. A work that consumed 33 months of intensive dedication, when several marks were established, some of them very difficult to be overcame. We´ll demonstrate the robustness of a Management System strongly tested and that allowed the organization to transpose important obstacles, as environmental accidents, and the organizational restructuring of the Company. Key-words: Management, Strategy, Environment RESUMO Falar da indústria de petróleo num contexto ambiental, é assunto que desperta polêmica pelos efeitos provocados pela queima de combustíveis e histórico de acidentes ambientais. Contudo ainda não encontramos outra fonte de energia em condições de deslocá-lo da matriz energética no curto prazo. A manutenção da qualidade de vida e do atual modelo de organização da nossa Sociedade dependem diretamente da utilização desta energia. Neste sentido é importante analisar a iniciativa de um empreendimento que lida com produto tão polêmico, em condições ambientais e geográficas tão adversas, de adotar a implantação do SMS em seu negócio. Apresentaremos a experiência da implantação de um Sistema de Gestão, integrando as dimensões Segurança, Meio Ambiente e Saúde com base nas normas ISO-14001, ISM-CODE e BS-8800, Congresso Nacional de Excelência em Gestão - 23 de novembro de 2002 - Niterói, RJ Universidade Federal Fluminense - Centro Tecnológico - Escola de Engenharia - LATEC - Mestrado Profissional em Sistemas de Gestão

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A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE NA BACIA DE

CAMPOS, O SUCESSO DE UMA OUSADIA SEM PRECEDENTES NA HISTÓRIA DAS CERTIFICAÇÕES

Área: 1.3 Área Gestão Ambiental Sub-área: 1.3.2 Gestão Ambiental

Agostinho da Mota Robalinho da Silva Gerente de Segurança, Meio-Ambiente e Saúde da Unidade de Negócios da Bacia de Campos – PETROBRAS S/A

Mestrando em Gestão Ambiental pela UFF [email protected]

ABSTRACT

Talking about the petroleum industry in an environmental context, it provokes polemic because off the effects promoted by the burns of fuels and historical of environmental accidents. However we didn't still find another source of energy to move it of the energetical matrix in short time. The life quality and current model of our Society depends directly of this source of energy. In this sense it is important to analyze the initiative of an enterprise that deal with such polemic product, in such adverse environmental and geographical conditions, in implementing a Certificate Management System in its business. We´ll present the experience to implement a Integrated Health, Safety and Environmental System , with base in the norms ISO-14001, ISM-CODE and BS-8800, called SMS, accumulated in the Coordination on the Exploration and Production of Campos' Basin (E&P-BC) one of the largest industrial enterprises of the country and of the world. A work that consumed 33 months of intensive dedication, when several marks were established, some of them very difficult to be overcame. We´ll demonstrate the robustness of a Management System strongly tested and that allowed the organization to transpose important obstacles, as environmental accidents, and the organizational restructuring of the Company. Key-words: Management, Strategy, Environment RESUMO

Falar da indústria de petróleo num contexto ambiental, é assunto que desperta polêmica pelos efeitos provocados pela queima de combustíveis e histórico de acidentes ambientais. Contudo ainda não encontramos outra fonte de energia em condições de deslocá-lo da matriz energética no curto prazo. A manutenção da qualidade de vida e do atual modelo de organização da nossa Sociedade dependem diretamente da utilização desta energia. Neste sentido é importante analisar a iniciativa de um empreendimento que lida com produto tão polêmico, em condições ambientais e geográficas tão adversas, de adotar a implantação do SMS em seu negócio. Apresentaremos a experiência da implantação de um Sistema de Gestão, integrando as dimensões Segurança, Meio Ambiente e Saúde com base nas normas ISO-14001, ISM-CODE e BS-8800,

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que chamamos de SMS, acumulada na Coordenação da Implantação na Exploração e Produção da Bacia de Campos (E&P-BC) um dos maiores empreendimentos industriais do país e do mundo, num trabalho que consumiu 33 meses de dedicação intensiva. Nesta experiência várias marcas foram estabelecidas, algumas de difícil superação. Demonstraremos a robustez de um Sistema de Gestão exaustivamente testado e que permitiu à organização transpor obstáculos importantes como os acidentes ambientais ocorridos na empresa e a reestruturação organizacional da Companhia. Palavras-chaves: Gestão, Estratégia, Meio Ambiente 1 - INTRODUÇÃO

A indústria de petróleo no Brasil sofreu profundas transformações nos últimos anos. O monopólio estatal foi flexibilizado, deixando de ser executado pela empresa estatal de petróleo – Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS, com o governo federal orientando através da Agência Nacional de Petróleo (ANP) a instalação de um mercado competitivo no país, que necessariamente passaria pela diminuição da influência da empresa estatal e abertura de oportunidades de negócio para novos atores. Nestas circunstâncias, preparando-se para um novo cenário, o segmento de Exploração e Produção da Companhia (E&P) no ano de 1997 decide adotar a implantação de Sistemas de Gestão Integrados para as funções Segurança, Meio-Ambiente e Saúde em todas as suas instalações no país.

Tal decisão se fundamentou em: 1- Sistematizar a Gestão de SMS no Segmento de Exploração e Produção (E&P); 2- Adequar os sistemas de gestão existentes às Normas ISO 14000, BS 8800 e

ISM CODE 3- Preparar o segmento para o novo cenário 4- Certificar suas Unidades na ISO-14001, ISM CODE e Obter Atestados de Conformidade com a BS-8800 (Safety Cert) Este trabalho se propõe apresentar uma experiência e análise qualitativa e quantitativa

para demonstrar os benefícios da implantação de Sistemas Integrados de Gestão de Segurança, Meio-Ambiente e Saúde que contemplem as questões de SMS nos empreendimentos em todas as suas fases, permitindo enfrentar situações adversas importantes e minimizando impactos nas atividades empresariais. Não aborda assunto inédito pois muitas são as referências bibliográficas aos benefícios da implantação de Sistemas de Gestão Integrados. Trata apenas de mais uma abordagem a partir de casos significativos e recentes e pretende contribuir para o aumento da convicção de que a adoção de Sistemas de Gestão Integrados, hoje ainda uma importante estratégia empresarial, será certamente no futuro uma condição de contorno indissociável do negócio das empresas.

Não deixaremos de abordar os impactos provocados na condução do Projeto pelos acidentes ambientais que afetaram a Companhia e também pela Reestruturação Organizacional.

2- HISTÓRICO:

O Segmento de Exploração e Produção da Petrobras (E&P), então, era dividido em 07 Unidades Operativas espalhadas de Norte a Sul do país. A partir de uma experiência piloto bem sucedida na E&P-AM (Amazônia) realizada em 1998, o E&P decide estender o Projeto a todas as demais unidades no país em 18 meses (Setembro de 1997 a Fevereiro de 1999).

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Na Bacia de Campos consideradas sua dimensão e complexidade, o Projeto era dividido em uma etapa piloto de 18 meses e uma segunda etapa de extensão também de 18 meses.

A Exploração e Produção da Bacia de Campos (E&P-BC) era uma organização tipicamente funcional. Criada em 1995, seu desenho seguia a lógica da cadeia produtiva de um empreendimento de E&P. Com um organograma conforme descreve a Figura 01.

Figura 01

Esta organização já possuía uma sólida cultura de Gestão pela Qualidade, baseada nos critérios do Prêmio Nacional da Qualidade. Esta cultura foi um importante elemento facilitador na implantação do SMS. A E&P-BC obtivera 407,5; 606 e 656 pontos respectivamente nas avaliações dos anos 1996, 1998 e 2000

Para a Fase Piloto foram escolhidas as Gerências de Sondas e Serviços Especiais de Perfuração (GESEP) e Gerência de Desenvolvimento da Produção (GEDEP) 3- IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA:

Ressalte-se a magnitude da E&P-BC que operava 40 plataformas próprias e produzia aproximadamente 800.000 bpd de petróleo e 7.000.000 Nm3 de Gás Natural. 78 embarcações de apoio, 45 aeronaves, 28 sondas e navios sonda contratados, aproximadamente 30.000 trabalhadores e mais de 1000 instrumentos contratuais. Mobilizando um orçamento de U$ 1.055.634 de dólares no seu orçamento de investimento e operações. Tais características recomendavam cautela na implementação do Sistema. A opção por uma etapa piloto, além de ser clássica, respeitava os seguintes princípios:

1- A GESEP era uma Gerência Funcional que possuía uma envoltória própria,

com limites de atribuições e responsabilidades quase estanques e guardava em sua organização as características, em menor de escala, do que representava a E&P-BC, além de gerenciar 03 sondas próprias de perfuração o que propiciava a adoção do ISM-CODE;

2- A GEDEP era uma Gerência subordinada à Gerência Funcional de Produção (GEPRO) que cuidava dos novos empreendimentos. Várias plataformas encontravam-se em construção no Brasil e no exterior. Buscávamos estancar nosso “passivo” de conformação dos novos empreendimentos com os requisitos do SMS.

A implantação seguiu, então as seguintes etapas:

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a) Composta uma Comissão de Implantação com 06 pessoas para a fase piloto, que depois evoluiu para o Escritório de SMS;

b) Avaliação Inicial entre Setembro e Outubro de 1997, sendo entrevistados 25 Gerentes; c) Implantação de 02 escopos: ISM-CODE e ISO/BS nas duas Gerências Piloto selecionadas; d) Redução de prazo de 36 para 30 meses de implantação para melhorar pontuação no PNQ; e) Aborta-se a GEDEP como piloto por motivos logísticos e de arranjo; f) Trata-se a GESEP como organização independente, firmando-se um Protocolo de Trabalho

com a E&P-BC que passa a ser uma grande Fornecedora de Produtos e Serviços de SMS; Marcos desta Fase: - P-17: 1ª Plataforma do Mundo certificada simultaneamente nas 03 normas em Março de 1999; - P-23 Certificada em Agosto de 1999; - P-10 Certificada em Outubro de 1999; Particularidades do Sistema mais relevantes: - Liderança e Comprometimento da Alta Administração: A E&P-BC já geria seus negócios através de um Comitê de Gestão e no monitoramento da gestão organizacional, implementara o Diagnóstico do Gerente Geral, pelo qual todas as gerências eram visitadas anualmente para aferir o desdobramento das diretrizes de gestão e como elas chegavam à equipe. A implantação do SMS pegou carona nestes dois dispositivos, com o Plano de Implantação sendo acompanhado através de Reuniões de Análise Crítica Bimestrais. O Comitê de Gestão elaborou a Política de SMS a partir de proposta concebida pela Comissão de Implantação, sendo finalmente aprovada em sua Décima versão em Maio de 1998 - Sensibilização e Treinamento: Utilização intensiva da Consultoria para Treinamentos, assegurando-se sempre a abertura e fechamento por um elemento da Alta Administração. Palestras diárias eram realizadas através dos Gerentes e Multiplicadores. Mais de 30.000 cartilhas e 30.000 folders explicativos foram distribuídos. Consumimos cerca de 6 HH de treinamento / 1000 horas trabalhadas, cerca de 800.000h somente em disseminação/sensibilização - Levantamento de Aspectos e Impactos: Criamos um Sistema Informatizado para Gestão dos Aspectos e Impactos (Lainet – Hoje SMSNet, produto da Companhia registrado no INPI). O levantamento foi realizado inicialmente de forma clássica nas instalações Piloto e posteriormente em instalações denominadas “Unidades Tipo” de nov/98 a fev/99, assegurando a cobertura da imensa maioria dos processos, sub-processos e atividades existentes na Organização. Os dados foram consolidados e alimentados no Lainet, eliminando-se as redundâncias e otimizados (chegamos a 120.000 pares de Aspectos/Impactos). Tabelas com denominações pré-definidas foram montadas e por fim o banco foi disponibilizado para todas as gerências cadastrarem seus Aspectos/Impactos e identificação de suas particularidades. A adoção do “Critério de Desprezibilidade” reduziu substancialmente o volume de Impactos significativos e a criação das “Ações de Bloqueio” simplificaram substancialmente o Controle Operacional. Áreas específicas para cadastramento de Aspectos e Impactos de Prestadores de Serviço internos e externos tiveram que ser concebidas neste mesmo banco e acessadas por cada plataforma/instalação. - Legislação Aplicável: Contratamos uma empresa especializada que fez a customização da legislação aplicável, diretamente no LAInet, cruzando-a com o levantamento de Aspectos e Impactos. As Assessorias de SMS auditavam o sistema e o monitoramento do atendimento foi descentralizado. Para a regularização das licenças ambientais e o atendimento a NR-13, Termos de Compromisso foram buscados com as autoridades competentes. - Objetivos/Metas e Programas de SMS: Avalizados pelo Comitê de Gestão e inseridos nas rotinas de Gestão Organizacional, submeteram-se aos mesmos ritos de acompanhamento dos

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demais Programas de Gestão (Termo de Compromisso, Programas de Melhoria da Gestão, etc), com acompanhamento físico e financeiro nas Reuniões de Análise Crítica. - Treinamento Conscientização e Competência: Para envolver os Gerentes foi realizado um Evento de Sensibilização em jan/98 com a presença de todo o Corpo Gerencial sob liderança do Gerente Geral, no qual cada Gerente recebeu um KIT Sensibilização para ser usado na disseminação do Sistema aos demais colaboradores. Um Cronograma de Sensibilização foi concebido e acompanhado no Comitê de Gestão. Realizamos Cursos Básicos de SMS para Multiplicadores - 1175 treinandos até Maio de 2000. SMS para Gerentes - 51 treinandos e Formação de Auditores - 200 auditores formados até Maio de 2000. Eram realizadas Reuniões Gerenciais a intervalos relevantes, nas quais o Gerente Geral apresentava a evolução da implantação do Sistema e mantinha a sinergia do corpo gerencial. Todos os gerentes de Prestadoras de Serviço participaram de eventos de Sensibilização, nos quais receberão seus KITS Sensibilização para Contratadas. O cumprimento das obrigações das Contratadas era aferido nos embarques por ocasião dos “briefings” e medidas corretivas eram adotadas se necessário. - Comunicação: Filmes institucionais foram elaborados e disponibilizados para todas as Plataformas (um filme para cada elemento do Sistema). Uma intensa campanha foi desenvolvida pela TV Garoupa com a divulgação dos filmes temáticos nos intervalos da programação dos canais oficiais de televisão, acessando todas as instalações marítimas. Também foram utilizados os mecanismos clássicos através de cartilhas, folder, cartazes, etc. Criação de telefone para reclamações e sugestões de SMS (761-2525). Durante a SIPAT aferíamos a eficácia dos mecanismos de Comunicação através de questionário de conhecimentos. - Controle de Documentos: A implantação do SMS foi uma grande alavanca na melhoria da disciplina documental e regularização de acervos. A base para gestão e controle foi o SINPEP (Sistema Informatizado de Padronização do E&P). Um capítulo à parte e que merece uma apresentação específica. Decidiu-se pela não utilização de cópias de padrões em papel, a despeito de todas as reações iniciais. Auditorias de conformação foram instituídas (validade das versões, formatação, multiplicidade, replicações, etc). Instituímos um GT para verificação de documentos exigíveis pelo Sistema e elaboramos controles de documentos de engenharia, normas, licenças e outros documentos obrigatórios. Até então várias tentativas haviam sido feitas para regularizar este acervo documental e finalmente com os compromissos que um Sistema de Gestão Certificado estabelece, a dificuldade foi superada. - Controle Operacional: A E&P-BC já contava na ocasião com duas importantes “âncoras” que eram o Manual de Segurança (um conjunto de 50 padrões) e o Manual de Gerenciamento de Resíduos (MGR) com 32 documentos associados, cuja adoção já estava incorporada pela cultura. Outros documentos tiveram que ser elaborados ou adaptados, sobretudo aqueles associados aos parâmetros operacionais relevantes. A Tabela 1 apresenta o resumo dos Documentos do Sistema. Aproveitamos o nosso Plano de Manutenção para identificação dos equipamentos críticos de SMS. Poucos eram aqueles que já não haviam sido contemplados como tal por outros motivos. Para assegurar o cumprimento por parte de nossas contratadas dos requisitos que lhes afetavam, elaboramos 02 Anexos Contratuais de SMS onde os requisitos do Sistema foram transcritos . Cumpre ressaltar que já possuíamos um Plano de Melhoria de Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços (PMDF), estabelecendo toda uma rotina de relacionamento com as contratadas mais relevantes (valor, duração e criticidade em SMS). Através dele, indicadores de desempenho eram pactuados e acompanhados regularmente. Instrumentos de estímulo também foram estabelecidos (bônus por desempenho e sanções contratuais). A condução deste relacionamento era descentralizada pelos Gerentes de Contratos. - Controle de Emergência: Outro benefício relevante que o Sistema de Gestão nos proporcionou. Um Plano Piloto foi originalmente concebido para a Plataforma Petrobras XVII, a primeira a ser certificada. A partir desta experiência foi criado GT para atualizar Plano da E&P-BC, contemplando novos cenários que foram identificados através do Levantamento de Aspectos

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e Impactos. O Plano foi concebido na forma de árvore com os diversos cenários acidentais compondo cada um de seus ramos. Os Planos de Emergência das Plataformas eram um dos ramos desta estrutura. Contratamos uma Consultoria para atualização do SOPEP de todas as Plataformas e Concebemos um Plano de Gerenciamento de Simulados, estabelecendo rotinas e periodicidades de treinamentos. Atualmente, com a edição da Lei 9966 de 28 de abril de 2000 e da resolução CONAMA 293 de 12 de dezembro de 2001, os ritos de licenciamento passaram a ter um capítulo especial dedicado aos Planos de Emergência Individuais das Plataformas (PEI). As experiências recentes foram relevantes para demonstrar os benefícios que o SMS proporcionou na agilização da aprovação dos PEI dos novos empreendimentos. - Monitoramento e Medição: Atenção particular deve ser dada ao SIGLA (Sistema Informatizado de Gestão das Licenças Ambientais). Através dele acompanhamos os prazos de renovação das diversas licenças (on e off-shore) e do atendimento das suas diversas condicionantes. Este Sistema opera no ambiente NOTES, o que propicia comunicação com o sistema de Correio Eletrônico da Companhia, emitindo mensagens de alerta para que as ações necessárias sejam adotadas. Uma sistemática de indução de respostas foi introduzida no Lainet para os próprios Gerentes monitorarem o atendimento à legislação - Tratamento de Anomalias: A E&P-BC já possuía uma boa cultura de registro e tratamento de anomalias, utilizando como suporte o SIGA (Sistema Informatizado de Gestão de Anomalias), também em ambiente NOTES e com as mesmas facilidades citadas pelo SIGLA. As Não-Conformidades geradas nas auditorias eram ali registradas e gerenciadas. Os acidentes com lesão eram tratados através de outra ferramenta (RAL – Relatório de Acidentes Com Lesão), infelizmente noutro ambiente que não se comunica ainda com o SIGA. Problemas internos nos obrigaram a conviver com estes dois sistemas, o que não gerou maiores traumas. Para maiores facilidades de acompanhamento, criamos um banco de dados de Follow-up das NC’s lavradas nas auditorias, através do qual poderíamos medir a evolução do tratamento e disseminar para as diversas unidades o histórico de nossas ocorrências, de tal sorte que medidas preventivas pudessem ser adotadas (abrangência) e soluções bem sucedidas (eficácia) pudessem ser seguidas sem que tivessem que ser reinventadas. - Auditorias Internas: A despeito de termos formado mais de 200 Auditores Internos, buscamos intercambiar com outras unidades da Petrobras, trocando Auditores. Realizamos várias Auditorias Internas até a Certificação em Maio de 2000 por conta do descolamento dos Sistemas (Sistema Piloto com 03 Certificados independentes: P-17, P-23 e P-10 e E&P-BC que permitiu a unificação posterior). Especial destaque cabe à primeira Auditoria Interna da E&P-BC, quando 100 % dos sites foram visitados. Um trabalho que consumiu quase 02 meses e 120 auditores internos e externos em mobilização. Neste esforço foram consumidos 320 hh de auditores, dezenas de operações de embarque e desembarque e várias horas de vôo. Neste particular o Banco de Dados de Follow-Up das Auditorias foi uma valiosa ferramenta de gestão, sem a qual teríamos nos perdido completamente. Aqui o desempenho dos integrantes do Escritório do SMS foi vital, desenvolvendo ferramentas poderosas, como as Planilhas de Análise de Abrangência e outras que visavam garantir sucesso na Certificação. - Análise Crítica: Já citadas anteriormente como rotinas consolidadas por conta da cultura organizacional, coube apenas incorporar os requisitos do SMS às suas práticas e assegurar níveis de desdobramento (Níveis 1, 2, 3 e 4) que garantissem que todos os elementos do Sistema de Gestão fossem analisados em toda a cadeia organizacional. Sendo mais detalhados no Nível 4 (plataformas) e menos detalhados no Nível 1 (Comitê de Gestão). Numa sistemática de integração de informações.

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ELEMENTOS DO

SISTEMA DOCUMENTO ASSOCIADO SISTEMA DE

SUPORTE DISSEMINAÇÃO

1. POLÍTICA PG – 27 – 00076 - Manual do sistema de gestão de segurança, meio ambiente e saúde da UN-BC

SINPEP

Ata do Gerente Geral, cartazes, DDS – Diálogo Diário de Segurança, cartilhas, reuniões, treinamentos, palestras e curso básico de SMS.

2. ASPECTOS E IMPACTOS

PG - 27- 00047 - Aspectos / Impactos – identificação / avaliação

SMSNet Palestras Curso básico de SMS Curso de SMSNet (treinamento interno).

3. LEGISLAÇÃO PG - 27 – 00044 - SMS - Legislação / Outros requisitos - identificação / acesso / atualização PG – 27 – 00058 - SMS - Licenças/ Certificados - identificação / controle/ atualização

Portal SMS - LEX Ambiental SMSNet

Curso básico de SMS Curso interno Palestras

4. OBJETIVOS E METAS

PG – 27 – 00076 - Manual do sistema de gestão de Segurança, Meio ambiente e Saúde da UN-BC PG - 27- 00047 - Aspectos / Impactos – identificação / avaliação (Como base)

SIG

Treinamento Ata de Reunião do Comitê de Gestão Divulgação pelo Gerente Geral , gerentes e Facilitadores de SMS

5. PROGRAMA DO SMS PG – 27 – 00076 - Manual do sistema de gestão de Segurança, Meio ambiente e Saúde da UN-BC PG - 27- 00047 - Aspectos / Impactos – identificação / avaliação (Como base)

Microsoft Project Treinamento Ata de Reunião do Comitê de Gestão Divulgação pelo GG , gerentes e Facilitadores de SMS

6. ESTRUTURA E RESPONSABILIDADES

PG – 27 – 00076 - (ANEXO B) Manual do sistema de gestão de Segurança, Meio ambiente e Saúde da UN-BC

SINPEP

Matriz de atribuição de responsabilidade via – Lótus Notes e DIP – 62/2001 do Gerente Geral Manual de SMS

7. TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA

PP – 27 – 00128 - Treinamento de segurança industrial para empregados de contratadas PP – 27 – 00238 - Sensibilização para empregados e contratados PP – 27 – 00239 - Identificação de necessidades de educação e treinamento PP – 27 – 00339 - Treinamento no local de trabalho (TLT)

GESTÃO DE PESSOAS (Programa do GDRH)

Treinamento Briefings nas unidades Reuniões extraordinárias para assuntos ligados ao SMS Palestras de SMS Cartilhas DDS - Diálogo Diário de Segurança

8. COMUNICAÇÃO PG – 27 – 00025 - Comunicação no sistema de gestão de segurança, meio-ambiente e saúde local (Bacia de campos)

SIGA Treinamento

9. DOCUMENTAÇÃO

PG – 27 – 00076 - Manual do sistema de gestão de Segurança,Meio ambiente e Saúde da UN-BC

SINPEP

Treinamento Palestras

10. CONTROLE DE DOCUMENTOS

PG – 11 – 00001 - Sistema de padronização do e&p PP – 11 – 00001 - Elaboração, implantação e controle dos padrões do e&p EP – 11 – 00001 - Apresentação e conteúdos dos padrões do e&p PG – 27 – 00080 - Controle de documentos de engenharia na UN-BC; PG – 27 – 00069 - Controle de normas técnicas na UN-BC

SINPEP Treinamento

11. CONTROLE OPERACIONAL

PG – 27 – 00003 Manual de gerenciamento de resíduos (MGR) PG – 27 – 00007 - Manual de segurança (MS) PG - 27- 00047 - Aspectos / Impactos – identificação / avaliação (Como base) Procedimentos operacionais diversos

SINPEP

Treinamento nos padrões Cursos específicos

12. MANUTENÇÃO

PG – 27 – 00029 - Procedimento de manutenção da UN-BC

SINPEP RAST SGE

Treinamento

13. PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

PG – 27 – 00009 - Plano de Contingência local Planos de Contingência das Unidades PG – 27 – 00056 - Simulados / Gerenciamento

SINPEP

Treinamento Simulados

14. MONITORAMENTO E MEDIÇÃO

PG – 27 – 00077 - Monitoramento e medição das Operações e atividades da UN-BC

SINPEP SIGLA

Treinamento

15. NÃO CONFORMIDADES, ACIDENTES, AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PG – 27 – 00030 - Diretrizes para o tratamento de anomalias da UN-BC

SINPEP SIGA

Treinamento Curso básico de SIGA

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16. REGISTROS

PG – 27 – 00164 - Padrões / documentos – elaboração / implantação / registro

SINPEP Treinamento

17. AUDITORIAS DO SMS

PG – 27 – 00043 - Auditorias internas da UN-BC SINPEP PROAUDI

Cursos de Auditoria Auditorias

18. ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO

PG – 27 – 00118 - Diretrizes para reuniões de análise crítica da UN-BC PE – 27 – 01569 - SMS – Análise Crítica

SINPEP Treinamento

Tabela 01 4- PROBLEMAS ENFRENTADOS NA CERTIFICAÇÃO E NA MANUTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO: Nos submeteríamos à Auditoria de Certificação em Maio de 2000. Em Janeiro ocorre o acidente na Baía de Guanabara com graves repercussões na imagem da Companhia e recrudescimento das relações com os órgãos ambientais. Preocupava-nos o comportamento dos Auditores neste cenário. Preventivamente procuramos a Direção do OCC para abordar o assunto e manifestar nossa preocupação, quem sabe, alterando nossa estratégia e adiando nossos planos de Certificação para outro momento mais propício. A despeito dos argumentos por parte do OCC de que não via conexão de fatos, não foi isso o que se viu nas auditorias. Nosso Sistema de Gestão já havia sido vasculhado por 03 ocasiões anteriores e pudemos observar o quanto o rigor foi aumentado. Nos Certificamos em 22/05/2002 com 33 não-conformidades lavradas. Foi um processo extenuante mas bem sucedido. O SMS demonstrava sua robustez. Levantamento realizado pelo OCC por ocasião da nossa Certificação revelou que o maior esforço de Certificação registrado no mundo pelos diversos OCC’s consumira 45 % do HH de auditores que se utilizou para Certificação da E&P-BC !

Outro fator preponderante foi que a Petrobras, em cumprimento ao seu Planejamento Estratégico 2000/2010, implementara mudanças organizacionais profundas a partir de Dezembro de 2000 passando de uma estrutura Funcional para uma Estrutura por Ativos de Produção, seguindo um modelo consagrado na indústria de petróleo. Estas mudanças implicaram na divisão da E&P-BC em 05 novas Unidades de Negócios e Serviços. Em Maio de 2001 teríamos nossa 2ª Auditoria de Manutenção. No período compreendido entre Janeiro e Abril de 2001 tivemos que montar 05 novos Sistemas de Gestão para atender aos 05 novos órgãos que surgiam! Mais uma vez nos vimos diante de esforço semelhante ao que se desenvolvera na Certificação, um trabalho intensivo precisou ser desenvolvido pelas equipes.

Nova estratégia teve que ser concebida através da adoção de um Grupo Temático de SMS, Comissões e Subcomissões de Trabalho o que resultou no sucesso da Manutenção da Certificação da, agora, Unidade de Negócios da Bacia de Campos (UN-BC) e obtenção de 04 novos Certificados pela Companhia nos 04 novos órgãos que se originaram a partir dela.

Em 15 de Março de 2001 ocorria o acidente na P-36. 5- CONCLUSÕES: - PONTOS FORTES: A implantação de Sistemas de Gestão com a adoção de áreas piloto é uma importante estratégia, pois além de permitir trabalhar em menor escala, minimizando os impactos dos erros que naturalmente se comete nesta experiência, permite que o Sistema Principal possa passar por testes de validação prévios. A E&P-BC submetera seu Sistema a 04 testes de validação e se Certificara num cenário totalmente adverso. A existência e adoção dos sistemas informatizados, já consagrados pela organização (SINPEP, SIGA, RAST) facilitou a incorporação das demandas de SMS como “Partes Integrantes do Negócio”. Em paralelo o

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desenvolvimento do LAINET (atual SMS Net) foi outra decisão inteligente e formidável. Esta decisão de suportar a implantação do Sistema em sistemas informatizados reforçou a necessidade de serem implementadas melhorias nas facilidades de comunicações de dados para as plataformas o que acabou proporcionando outros benefícios para as equipes. Tendo sido associado à implantação do Sistema de Gestão o que reforçou a motivação em aderir ao mesmo. Entre tantos paradigmas quebrados, destacamos a implantação do Sistema de Gestão mesmo Unidades Marítimas em obras, com suas rotinas completamente alteradas e aumento significativo de efetivo, sobretudo contratadas.

A Liderança e Comprometimento da Alta Administração, tão ressaltada na Bibliografia é indispensável. Não se pense que não serão encontrados entraves e dificuldades, naturais entendo, num processo de aprendizado e formação de uma nova cultura. Mas a liderança pelo exemplo, com obstinação de propósito e alocação de recursos foi vital no nosso sucesso.

Importante também destacar a estratégia de se criar um Escritório de SMS, com pessoas que acreditavam no Sistema de Gestão, 100 % dedicadas a sua implementação e funcionando como importantes disseminadores da cultura. E mais, obstinação, cumprissem eles com o que tradicionalmente se espera de um trabalhador, talvez ainda estivéssemos tentando nos certificar. Noites, madrugadas, finais de semana e feriados, não são apenas discurso de quem pretende Certificar um mega empreendimento deste porte.

Os Indicadores de Desempenho falam sozinhos (Figura 02)

100,00%

18,22%5,61% 5,61% 0,47%

0

20

40

60

80

100

1998 1999 2000 2001 2002

IMA

100,00%

79,50%

84,34%

64,45%

49,74%

92,42%

43,49%

23,24%

45,45%

19,66%

9,79%

26,77%

8,98%

0

20

40

60

80

100

1998 1999 2000 2001 2002

TFCA-TTFCA-PBTFCA-C

A transposição da turbulência dos acidentes ambientais também e como se não bastasse, por ocasião do acidente com a P-36 venciam-se os seguros patrimoniais das instalações da Petrobras. Auditorias de Gestão de SMS foram contratadas para avaliar a qualidade da gestão da Companhia e a Bacia de Campos foi naturalmente escolhida para ser uma das áreas auditadas. Não passamos incólumes, é certo, mas nossos gerentes encontraram no SMS o suporte que precisaram para serem submetidos a estas auditorias e também para encaminhar o tratamento das recomendações.

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Entre Setembro de 1998 e Dezembro de 2001 foram quase 30 Auditorias de SMS de toda a natureza, internas e externas, voluntárias e compulsórias. Enfim, o futuro tomou um atalho para chegar até nós. - ÁREAS PARA MELHORIA: Muitas oportunidades de melhoria estão mapeadas, uma delas é a reavaliação dos aspectos e impactos levando-se em conta as ações de controle que já estão consagradas na disciplina operacional. Isto vai proporcionar significativa redução de impactos significativos. Precisamos também intensificar o processo de Comunicação nos diversos níveis hierárquicos. Melhorar sistemática de treinamento e competência, considerando a admissão de novos empregados e a alta rotatividade dos trabalhadores de contratadas. Eliminar as Não-Conformidades crônicas (reincidentes) através da adoção de mecanismos de antecipação e acompanhamento. Avançar na extensão do Sistema de Gestão às Contratadas estimulando de diversas formas para que implantem seus próprios Sistemas. Implantação de um Manual de SMS que incorpore os elementos do Manual do Sistema de Gestão, do Manual de Segurança, Gerenciamento de Resíduos e Qualidade, enfim, há muito o que fazer BIBLIOGRAFIA: Almeida, Josimar R.; Mello, Cláudia. S; Cavalcanti Y. - Gestão ambiental : planejamento, avaliação, implantação, operação e verificação – Rio de Janeiro: Thex Ed., 2000; Q.S.P. Introdução aos sistemas integrados de gestão (qualidade - meio ambiente - segurança e saúde) - VOLUME I – Workshop – São Paulo: Risk Tecnologia Ed., 1995; Q.S.P. - A norma BS-8800 : guia para sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho – São Paulo: Risk Tecnologia Ed., 1996; Q.S.P. - OHSAS 18001 – Especificação para sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho – São Paulo: Risk Tecnologia Ed., 1999; Q.S.P. OHSAS 18002 - Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho : diretrizes para a implementação da OHSAS 18001 – São Paulo: Risk Tecnologia, 2001; Pradez, Pedro A J, - A inserção da norma OHSAS 18001 no contexto dos sistemas integrados de gestão – Artigo da Revista Meio Ambiente Industrial; Cajazeira, Jorge E.R. – ISO 14001 – Manual de Implantação – Rio de Janeiro: Qualitymark Ed 1998; BVQI - Safety Cert® - Occupational health and safety management systems - Specification - 1999; BVQI – Procedimento para certificação de sistemas de gestão ambiental de operadores – Brasil 1998; Almeida, Josimar... [et al.]- Planejamento ambiental : caminho para participação popular e gestão ambiental para nosso futuro comum. Uma necessidade um desafio – Rio de Janeiro: Thex Ed. 1999;

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MOREIRA, Maria S. – Estratégia e implantação de sistema de gestão ambiental modelo ISO 14000 – Belo Horizonte: Ed. de Desenvolvimento Gerencial, 2001;

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