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03 05 AVENIDA GETÚLIO VARGAS A avenida Getúlio Vargas é um importante elemento do Eixo, conectando duas praças públicas fechadas: a esplanada da Praça Raposo Tavares e o Centro Cívico. O projeto buscou enfatizar as memórias contemplativas e saudosistas da avenida, transformando-a em uma grande rua compartilhada, convidativa em qualquer período do dia. A iluminação pública e os usos propostos serão responsáveis pela vitalidade noturna, buscando um aumento da sensação de segurança e transformando essa via em um ponto gourmet elegante e com raízes no passado. As pessoas circularão livremente e encontrarão conforto nos prédios históricos e nos módulos de alimentos e de venda de flores. Junto aos novos mobiliários urbanos, o emblemático desenho do canteiro central, com os bancos projetados pelo engenheiro arquiteto Luty Vicente Kasprowicz e as palmeiras-imperiais, será inteiramente preservado. Os bancos deverão passar por uma restauração, para mantê-los o mais próximo da realidade projetada na época. No desenho do piso, seguindo a mesma mesma linguagem de todo o Eixo, a partir de uma linha central que abraça o canteiro central, caminhos se cruzam em ângulos de 45° enfatizando o histórico dos constantes movimentos do boulevard e sua importância no contexto urbano. Esses caminhos, ao ganharem maior largura, sinalizam a proximidade dos edifícios históricos: Edifício Luty Vicente Kasprowicz (1975), Edifício Residencial Maria Tereza (196-) e Edifício Três Marias (1964). O tráfego de automóveis será restrito aos moradores da região, e as vias transversais que cortam a rua compartilhada serão mantidas, mas desaceleradas. Considerando que a área possui ocupação de uso misto (ZCC), acredita-se que os comércios e serviços novos e consolidados se adaptarão gradativamente à extensão dos horários para o período noturno, conforme o aumento do fluxo de pessoas. A região central possui diversas faculdades e cursinhos, que funcionam no período noturno até altas horas, o que trará movimento e interações sociais para a rua compartilhada da Getúlio. PRAÇA RAPOSO TAVARES E QUADRA DA ANTIGA RODOVIÁRIA O projeto para a Praça Raposo Tavares e a quadra da antiga rodoviária tem o objetivo de retomar a história da esplanada, de chegadas e partidas dos pioneiros da cidade. Da sala de espera para a circulação de ônibus urbanos e trens metropolitanos, em memória de dois edifícios demolidos: a estação ferroviária e a rodoviária. Esse espaço, um memorial histórico, será um local de resgate afetivo e humano, com caráter cultural e três edifícios de interesse: o Cine Teatro Plaza (1972) que tem a previsão de abrigar um cine teatro e Museu de Arte Contemporânea; o Centro Comercial de Maringá, ocupado por comércios tradicionais; e o Edifício Comercial Atalaia (1960), de serviços. Além disso, no entorno, na mesma quadra há a antiga sede da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (1950) . As duas praças se entrelaçam, tornando-se uma só, promovendo a interação entre o espaço cultural do Plaza, que se estende para a rua, e um anfiteatro a céu aberto, que é um espaço livre para apropriação. As duas praças possuem as ruas, no sentido norte-sul, compartilhadas, com acesso restrito aos moradores e comerciantes, com exceção da Travessa Guilherme de Almeida, que servirá ao fluxo de ônibus. Entre as duas praças, na passagem em nível, foi posicionada a fonte luminosa, elemento historicamente presente na memória dos maringaenses. Uma sugestão, que tornaria esse conjunto de praças ainda mais valioso e saudosista, é o deslocamento da Maria Fumaça (uma locomotiva tombada pelo município e que atualmente está no Parque do Ingá) para a área livre desse espaço. O Monumento à Bíblia e o busto de Joubert de Carvalho foram mantidos no mesmo local, e o Monumento ao Corretor de Imóveis foi realocado. Essa área será geradora de fluxos de pessoas, devido à implantação do terminal intermodal e à sua proximidade com a via comercial mais importante da cidade, a Avenida Brasil. Assim, é um potencial ponto de partida para os caminhos históricos ao longo do Eixo, nos sentidos norte e sul. Ao começar o passeio turístico pela praça, no sentido sul, a perspectiva do observador se abrirá para a convidativa Getúlio Vargas e terminará na explosão do espaço verde, localizado na Praça da Catedral. No sentido contrário, em direção ao norte, a conexão do pedestre poderá ser feita pelo terminal intermodal ou, no caso dos ciclistas, pela ciclovia, continuando a atravessar pelo Novo Centro e pela Travessa Jorge Amado, em nível, e chegando à Vila Olímpica que, prolongando-se poderá encontrar uma outra memória da história de Maringá, na Universidade: o Museu da Bacia do Paraná de 1946, antiga residência de um pioneiro tombado pelo município. NORMATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VISUAL NA AVENIDA GETÚLIO VARGAS OBJETIVO: Preservar a memória histórica e cultural do trecho presente na Av. Getúlio Vargas, que possui em sua extensão alguns edifícios historicamente significativos, como o Edifício Maria Tereza, o Edifício Três Marias e o Edifício Luty Vicente Kasprowicz. Essa normatização ajudará os locais e os serviços a serem encontrados com maior eficiência e clareza visual, além de estabelecer critérios para a paisagem urbana proposta, visando a valorização histórica e turística do Eixo. DIRETRIZES: É permitida a instalação de anúncios indicativos*, desde que se respeitem as dimensões e áreas de instalação dos mesmos. É permitido apenas 1 anúncio por imóvel, contendo o nome, logo, serviços oferecidos, telefone, endereço e/ou site. Os tamanhos dos anúncios serão determinados de acordo com o tamanho da testada de cada imóvel. ÁREA MÁXIMA: A comunicação visual poderá ter comprimento máximo igual a 50% da dimensão de largura da testada. Imóveis de esquina: 1 anúncio por testada seguindo as áreas máximas estabelecidas. LOCAL DE INSTALAÇÃO: A comunicação visual deverá ser instalada com no mínimo 2,50 m de altura e no máximo 4,50m de altura do solo, podendo ser locada na fachada da edificação ou em marquises quando estas se caracterizarem como elemento construído (excluem-se elementos como toldos). *Anúncio indicativo é o anúncio que visa apenas identificar a atividade ou serviço oferecido pelo estabelecimento. Não serão permitidos anúncios publicitários nesse espaço do eixo histórico, valorizando assim os aspectos culturais e arquitetônicos dos imóveis. corte longitudinal 10 50 100 0 N LEGENDA ciclovia sentido da via via compartilhada via acalmada circulação pedestre LEGENDA previsão VLT ciclovia área permeável fonte luminosa anfiteatro a céu aberto acesso terminal intermodal 1 2 3 IMPLANTAÇÃO TRECHO CD esc. 1:750 DIAGRAMA DE MOBILIDADE sem escala AV. XV DE NOVEMBRO R. NÉO ALVES MARTINS R. SANTOS DUMONT AV. BRASIL R. JOUBERT DE CARVALHO AV. TAMANDARÉ 1 2 3

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Page 1: IMPLANTAÇÃO TRECHO CD£o gradativamente à extensão dos horários para o período noturno, conforme o aumento do fluxo de pessoas. A região central possui diversas faculdades e

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AVENIDA GETÚLIO VARGAS A avenida Getúlio Vargas é um importante elemento do Eixo, conectando duas praças públicas fechadas: a esplanada da Praça Raposo Tavares e o Centro Cívico. O projeto buscou enfatizar as memórias contemplativas e saudosistas da avenida, transformando-a em uma grande rua compartilhada, convidativa em qualquer período do dia. A iluminação pública e os usos propostos serão responsáveis pela vitalidade noturna, buscando um aumento da sensação de segurança e transformando essa via em um ponto gourmet elegante e com raízes no passado. As pessoas circularão livremente e encontrarão conforto nos prédios históricos e nos módulos de alimentos e de venda de flores. Junto aos novos mobiliários urbanos, o emblemático desenho do canteiro central, com os bancos projetados pelo engenheiro arquiteto Luty Vicente Kasprowicz e as palmeiras-imperiais, será inteiramente preservado. Os bancos deverão passar por uma restauração, para mantê-los o mais próximo da realidade projetada na época. No desenho do piso, seguindo a mesma mesma linguagem de todo o Eixo, a partir de uma linha central que abraça o canteiro central, caminhos se cruzam em ângulos de 45° enfatizando o histórico dos constantes movimentos do boulevard e sua importância no contexto urbano. Esses caminhos, ao ganharem maior largura, sinalizam a proximidade dos edifícios históricos: Edifício Luty Vicente Kasprowicz (1975), Edifício Residencial Maria Tereza (196-) e Edifício Três Marias (1964). O tráfego de automóveis será restrito aos moradores da região, e as vias transversais que cortam a rua compartilhada serão mantidas, mas desaceleradas. Considerando que a área possui ocupação de uso misto (ZCC), acredita-se que os comércios e serviços novos e consolidados se adaptarão gradativamente à extensão dos horários para o período noturno, conforme o aumento do fluxo de pessoas. A região central possui diversas faculdades e cursinhos, que funcionam no período noturno até altas horas, o que trará movimento e interações sociais para a rua compartilhada da Getúlio.

PRAÇA RAPOSO TAVARES E QUADRA DA ANTIGA RODOVIÁRIA O projeto para a Praça Raposo Tavares e a quadra da antiga rodoviária tem o objetivo de retomar a história da esplanada, de chegadas e partidas dos pioneiros da cidade. Da sala de espera para a circulação de ônibus urbanos e trens metropolitanos, em memória de dois edifícios demolidos: a estação ferroviária e a rodoviária. Esse espaço, um memorial histórico, será um local de resgate afetivo e humano, com caráter cultural e três edifícios de interesse: o Cine Teatro Plaza (1972) que tem a previsão de abrigar um cine teatro e Museu de Arte Contemporânea; o Centro Comercial de Maringá, ocupado por comércios tradicionais; e o Edifício Comercial Atalaia (1960), de serviços. Além disso, no entorno, na mesma quadra há a antiga sede da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (1950) . As duas praças se entrelaçam, tornando-se uma só, promovendo a interação entre o espaço cultural do Plaza, que se estende para a rua, e um anfiteatro a céu aberto, que é um espaço livre para apropriação. As duas praças possuem as ruas, no sentido norte-sul, compartilhadas, com acesso restrito aos moradores e comerciantes, com exceção da Travessa Guilherme de Almeida, que servirá ao fluxo de ônibus. Entre as duas praças, na passagem em nível, foi posicionada a fonte

luminosa, elemento historicamente presente na memória dos maringaenses. Uma sugestão, que tornaria esse conjunto de praças ainda mais valioso e saudosista, é o deslocamento da Maria Fumaça (uma locomotiva tombada pelo município e que atualmente está no Parque do Ingá) para a área livre desse espaço. O Monumento à Bíblia e o busto de Joubert de Carvalho foram mantidos no mesmo local, e o Monumento ao Corretor de Imóveis foi realocado. Essa área será geradora de fluxos de pessoas, devido à implantação do terminal intermodal e à sua proximidade com a via comercial mais importante da cidade, a Avenida Brasil. Assim, é um potencial ponto de partida para os caminhos históricos ao longo do Eixo, nos sentidos norte e sul. Ao começar o passeio turístico pela praça, no sentido sul, a perspectiva do observador se abrirá para a convidativa Getúlio Vargas e terminará na explosão do espaço verde, localizado na Praça da Catedral. No sentido contrário, em direção ao norte, a conexão do pedestre poderá ser feita pelo terminal intermodal ou, no caso dos ciclistas, pela ciclovia, continuando a atravessar pelo Novo Centro e pela Travessa Jorge Amado, em nível, e chegando à Vila Olímpica que, prolongando-se poderá encontrar uma outra memória da história de Maringá, na Universidade: o Museu da Bacia do Paraná de 1946, antiga residência de um pioneiro tombado pelo município.

NORMATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VISUAL NA AVENIDA GETÚLIO VARGAS

OBJETIVO: Preservar a memória histórica e cultural do trecho presente na Av. Getúlio Vargas, que possui em sua extensão alguns edifícios historicamente significativos, como o Edifício Maria Tereza, o Edifício Três Marias e o Edifício Luty Vicente Kasprowicz. Essa normatização ajudará os locais e os serviços a serem encontrados com maior eficiência e clareza visual, além de estabelecer critérios para a paisagem urbana proposta, visando a valorização histórica e turística do Eixo. DIRETRIZES: É permitida a instalação de anúncios indicativos*, desde que se respeitem as dimensões e áreas de instalação dos mesmos. É permitido apenas 1 anúncio por imóvel, contendo o nome, logo, serviços oferecidos, telefone, endereço e/ou site. Os tamanhos dos anúncios serão determinados de acordo com o tamanho da testada de cada imóvel. ÁREA MÁXIMA: A comunicação visual poderá ter comprimento máximo igual a 50% da dimensão de largura da testada.Imóveis de esquina: 1 anúncio por testada seguindo as áreas máximas estabelecidas.

LOCAL DE INSTALAÇÃO: A comunicação visual deverá ser instalada com no mínimo 2,50 m de altura e no máximo 4,50m de altura do solo, podendo ser locada na fachada da edificação ou em marquises quando estas se caracterizarem como elemento construído (excluem-se elementos como toldos).

*Anúncio indicativo é o anúncio que visa apenas identificar a atividade ou serviço oferecido pelo estabelecimento. Não serão permitidos anúncios publicitários nesse espaço do eixo histórico, valorizando assim os aspectos culturais e arquitetônicos dos imóveis.

corte longitudinal

10 50 1000N

LEGENDA

ciclovia

sentido da via

via compartilhada

via acalmada

circulação pedestre

LEGENDAprevisão VLT

ciclovia

área permeável

fonte luminosa

anfiteatro a céu aberto

acesso terminal intermodal

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IMPLANTAÇÃO TRECHO CDesc. 1:750

DIAGRAMA DE MOBILIDADEsem escala

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