implantação de adutoras bahia

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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DE INFRA-ESTRUTURA DEPARTAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DA BAHIA INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS E IMPLANTAÇÃO DE ADUTORAS DE ÁGUA E EMISSÁRIO DE ESGOTO NAS FAIXAS DE DOMÍNIO SOB JURISDIÇÃO DO DERBA 1 1. OBJETIVO Estabelecer instruções, critérios e condições para implantação de adutoras de água e emissário de esgoto nas faixas de domínio das rodovias sob jurisdição do DERBA, assim como orientar quanto aos procedimentos administrativos necessários à apresentação de projetos. 2. DEFINIÇÕES 2.1. Faixa de domínio – área de terreno declarada de utilidade pública, desapropriada ou ocupada, sobre a qual se assenta uma rodovia (constituída por pistas de rolamento, canteiros, obras de arte, acostamentos, sinalização e faixa lateral de segurança), estendendo-se até o alinhamento das cercas que separam a estrada dos imóveis marginais ou da faixa do recuo; 2.2. Interessado – órgão da administração pública, delegada de serviços públicos ou autorizada para a prestação de serviço público ou privado, ou pessoa jurídica de direito privado ou pessoa física, que para desempenho de suas atividades ou necessidades tenha interesse de implantar e fazer uso de instalações nas faixas de domínio das rodovias sob a jurisdição do DERBA; 2.3. Permissão de uso – é o ato através do qual a Administração faculta ao particular a utilização individual de determinado bem público. A permissão é um ato unilateral, discricionário e precário, ou seja, pode ser com ou sem condições, gratuito ou remunerado, por tempo certo ou indeterminado, conforme o estabelecido no termo próprio, mas sempre modificável e revogável unilateralmente pela Administração quando o interesse público o exigir, e assegura ao Permissionário o uso especial e individual do bem público, conforme as normas fixadas pela Administração, gerando direitos subjetivos defensáveis pelas vias judiciais, inclusive ações possessórias para proteger a utilização na forma permitida. 2.4. Obras – todas as obras e/ou serviços que utilizam a faixa de domínio, no sentido transversal e/ou longitudinal ou em áreas localizadas; 2.5. Ocupação transversal – tipo de ocupação que atravessa perpendicularmente, ou seja, que permite a travessia de um lado para o outro da rodovia ou estrada, podendo ser subterrânea ou aérea; 2.6. Ocupação longitudinal – tipo de ocupação que é realizada na direção do eixo principal, ou seja, paralela à rodovia ou estrada, posicionada ao longo de um ou ambos os lados da pista, podendo ser subterrânea, aérea ou superficial; 2.7. Ocupação longitudinal – tipo de ocupação que é realizada em um ponto localizado da faixa de domínio; 2.8. Permissionário – órgão da administração pública, delegada de serviços públicos ou autorizada para a prestação de serviço público ou privado, ou pessoa jurídica de direito privado ou pessoa física, a quem o poder concedente outorga o uso especial da faixa de domínio das rodovias sob a jurisdição do DERBA;

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  • GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DE INFRA-ESTRUTURA DEPARTAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DA BAHIA

    INSTRUES TCNICAS PARA APRESENTAO DE PROJETOS E IMPLANTAO DE ADUTORAS DE GUA E EMISSRIO DE ESGOTO

    NAS FAIXAS DE DOMNIO SOB JURISDIO DO DERBA

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    1. OBJETIVO

    Estabelecer instrues, critrios e condies para implantao de adutoras de gua e emissrio de esgoto nas faixas de domnio das rodovias sob jurisdio do DERBA, assim como orientar quanto aos procedimentos administrativos necessrios apresentao de projetos.

    2. DEFINIES

    2.1. Faixa de domnio rea de terreno declarada de utilidade pblica, desapropriada ou ocupada, sobre a qual se assenta uma rodovia (constituda por pistas de rolamento, canteiros, obras de arte, acostamentos, sinalizao e faixa lateral de segurana), estendendo-se at o alinhamento das cercas que separam a estrada dos imveis marginais ou da faixa do recuo;

    2.2. Interessado rgo da administrao pblica, delegada de servios pblicos ou autorizada para a prestao de servio pblico ou privado, ou pessoa jurdica de direito privado ou pessoa fsica, que para desempenho de suas atividades ou necessidades tenha interesse de implantar e fazer uso de instalaes nas faixas de domnio das rodovias sob a jurisdio do DERBA;

    2.3. Permisso de uso o ato atravs do qual a Administrao faculta ao particular a utilizao individual de determinado bem pblico. A permisso um ato unilateral, discricionrio e precrio, ou seja, pode ser com ou sem condies, gratuito ou remunerado, por tempo certo ou indeterminado, conforme o estabelecido no termo prprio, mas sempre modificvel e revogvel unilateralmente pela Administrao quando o interesse pblico o exigir, e assegura ao Permissionrio o uso especial e individual do bem pblico, conforme as normas fixadas pela Administrao, gerando direitos subjetivos defensveis pelas vias judiciais, inclusive aes possessrias para proteger a utilizao na forma permitida.

    2.4. Obras todas as obras e/ou servios que utilizam a faixa de domnio, no sentido transversal e/ou longitudinal ou em reas localizadas;

    2.5. Ocupao transversal tipo de ocupao que atravessa perpendicularmente, ou seja, que permite a travessia de um lado para o outro da rodovia ou estrada, podendo ser subterrnea ou area;

    2.6. Ocupao longitudinal tipo de ocupao que realizada na direo do eixo principal, ou seja, paralela rodovia ou estrada, posicionada ao longo de um ou ambos os lados da pista, podendo ser subterrnea, area ou superficial;

    2.7. Ocupao longitudinal tipo de ocupao que realizada em um ponto localizado da faixa de domnio;

    2.8. Permissionrio rgo da administrao pblica, delegada de servios pblicos ou autorizada para a prestao de servio pblico ou privado, ou pessoa jurdica de direito privado ou pessoa fsica, a quem o poder concedente outorga o uso especial da faixa de domnio das rodovias sob a jurisdio do DERBA;

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    2.9. Termo de Permisso Especial de Uso documento firmado entre o DERBA e o Permissionrio, que autoriza a ocupao da faixa de domnio, com prazo determinado, para implantao e utilizao de instalaes/empreendimentos, mediante requisitos e condies que iro reger a autorizao requerida.

    3. CONDIES GERAIS

    3.1. Para uso/ocupao da faixa de domnio so exigidos alguns procedimentos tcnicos e documentos, que devem ser atendidos e apresentados pelo usurio Interessado. So requisitos indispensveis e devem ser atendidos pelo usurio Interessado, de acordo com cada tipo de ocupao e instalao a ser implantada.

    3.2. O no atendimento aos procedimentos e documentos exigidos poder resultar no indeferimento da solicitao e do projeto de implantao da instalao.

    3.3. Para solicitao do uso da faixa de domnio ser necessria a apresentao dos documentos de habilitao relacionados na Relao de documentos necessrios para solicitao de uso da faixa de domnio, disponvel para consulta no DERBA ou no Portal da Faixa de domnio (www.derba.ba.gov.br), assim como os documentos relativos ao projeto de ocupao.

    3.4. O Interessado deve apresentar o Projeto Executivo contendo os seguintes documentos originais ou cpias autenticadas:

    3.4.1. Projeto Geomtrico, formato A-3, em 03 vias, incluindo:

    3.4.1.1. Limites das faixas de domnio e rea non aedificandi, cotados em relao ao eixo da via de transporte de acordo com a sua quilometragem em relao ao PRE, acompanhados de memorial descritivo, de clculo, e se necessrio justificado;

    3.4.1.2. Traado, com planta amarrada a marcos quilomtricos (*) e coordenadas UTM, no incio e fim da ocupao longitudinal e no local da ocupao transversal, desenhada da esquerda para a direita, no sentido crescente da quilometragem, nas escalas de 1:1000 ou 1:500, da qual constem:

    - a projeo da linha area ou subterrnea e das estruturas de sustentao;

    - as linhas de borda da pista de rolamento (cheias), e da plataforma da estrada ou rodovia (tracejadas);

    - as cercas e seus seccionamentos / aterramentos necessrios;

    - as obras, de qualquer tipo, existentes na rea representada na planta, inclusive e especialmente outras linhas fsicas areas ou subterrneas.

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    (*) Na ausncia de marcos quilomtricos, deve-se aplicar como referencial uma das extremidades ou municpios que encerram o trecho para demarcao do km, utilizando o odmetro.

    3.4.1.3. Sees transversais;

    3.4.1.4. Perfil longitudinal com lanamento de interferncias em escala adequada, quando se tratar de canteiro central;

    3.4.1.5. Desenhos dos perfis, da linha fsica area ou subterrnea e do terreno, ao longo da linha, no caso de ocupao longitudinal; e entre pontos de interseo da sua projeo horizontal com linhas que limitam as faixas no edificveis, em caso de ocupao transversal, nas escalas: horizontal de 1:1000 ou 1:500, e vertical de 1:100 ou 1:50, do qual conste, explicitamente a distncia mnima, expressa em metros, do ponto mais baixo da linha ao terreno, e do off-set a face interna do poste.

    3.4.1.6. Detalhes necessrios na escala de 1:20;

    3.4.2. Projeto de sinalizao do local para execuo da obras, adequado s normas pertinentes, na escala de 1:500.

    3.4.3. Memorial descritivo com elementos necessrios compreenso do projeto.

    3.4.4. Memorial justificativo, para ocupao longitudinal.

    3.5. Programa e cronograma de execuo dos servios considerando possveis interferncias com o trfego normal da via e com a infra-estrutura no local ou bens pblicos.

    3.6. Apresentao de todas as licenas necessrias realizao das obras e operao das instalaes, expedidas por entidades Federais, Estaduais, Municipais. Incluem-se aqui as licenas ambientais pertinentes.

    3.7. Quando se tratar de ocupao de obra de arte especial, dever encaminhar os memoriais descritivos detalhados, de clculo completo, mtodo de fixao, memorial justificativo e demais dados necessrios para a anlise.

    3.8. Apresentao da cpia do ART CREA dos servios a serem executados.

    Observaes:

    - A apresentao do projeto dever ser em 03 vias, contendo o nome, assinatura, qualificao e o nmero do CREA do profissional responsvel tcnico.

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    - As plantas do projeto devero ser confeccionadas, necessariamente, em folhas no formato A-3, devendo apresentar na folha de rosto um espao para anotao da deciso do DERBA, com dimenses de 10 x 16,5cm (maior largura na horizontal);

    - Os projetos, cronogramas, memoriais de clculo, memoriais descritivos e justificativos devero ser assinados pelo responsvel tcnico, com seus respectivos nmeros de CREA e ARTs, conforme resoluo n 257, de 19/09/78, do CONFEA, ou posteriores alteraes.

    - Todas as memrias de clculo e as monografias dos pontos, definidos em coordenadas UTM, e reduzidas ao plano topogrfico, devero ser disponibilizados ao DERBA, de preferncia em meio digital.

    3.10. A elaborao do projeto executivo, implantao e operao das instalaes so de inteira responsabilidade do Interessado, bem como correro s suas expensas.

    3.11. Na elaborao do projeto, o Interessado deve pesquisar, levantar e verificar a existncia de quaisquer obras, servios ou demais ocupaes de faixa de domnio de outras concessionrias, particulares, terceiros ou mesmo do DERBA, que possam interferir na elaborao do projeto e execuo da obra, sob sua inteira responsabilidade e expensas.

    3.12. Quaisquer modificaes do traado previsto, ou de detalhes tpicos do projeto inicialmente aprovado, que se fizerem necessrias, devem ser previamente aprovadas pelo DERBA.

    3.13. O Interessado deve obedecer e fazer observar as leis, regulamentos, posturas e determinaes das autoridades federais, estaduais e municipais, cabendo-lhe integral responsabilidade por eventuais transgresses que, por si ou seus prepostos cometerem, com especial ateno quelas relativas ao meio ambiente.

    3.14. Os projetos devem ser desenvolvidos atravs de levantamentos topogrficos cadastrais atualizados e integrados no sistema de coordenadas oficiais da rodovia. Caso no haja disponibilidade desse sistema no local a ser trabalhado, o Interessado deve providenciar, s suas expensas e sob sua responsabilidade tcnica, o transporte dessas coordenadas referenciadas em UTM (sistema de projeo cartogrfica) a partir de uma rede bsica oficial mais prxima.

    3.15. Os pontos definidos devem ser intervisveis e materializados atravs de marcos de concreto.

    4. CONDIES ESPECFICAS

    4.1. Quanto ao tipo de ocupao

    So previstos os seguintes tipos de ocupao:

    a) Travessia sob a via (principal, secundria ou alas);

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    b) Ocupao longitudinal;

    c) Passagem por obras de arte especiais.

    4.2. Quanto localizao

    A no ser em casos especiais, mediante justificativa do Interessado e a critrio da autoridade competente, e sempre que no houver impedimentos de ordem tcnica e jurdica, devero ser cumpridas as seguintes especificaes quanto localizao:

    4.2.1. Travessia sob a via (principal, secundria ou alas)

    4.2.1.1. Dever ser executada segundo direo que aproxime, tanto quanto possvel, da perpendicular do eixo da estrada ou rodovia;

    4.2.1.2. A travessia dever ser executada, necessariamente, pelo mtodo no destrutvel de pavimento;

    4.2.1.3. Em princpio, no ser permitida a ocupao do interior dos trevos. Caso no haja outra alternativa, a solicitao para ocupao dever ser tecnicamente justificada, podendo ser permitida, em carter excepcional, a exclusivo critrio do DERBA;

    4.2.1.4. No ser permitido, em nenhuma hiptese, o aproveitamento das galerias linhas de tubos para as travessias.

    4.2.2. Ocupao Longitudinal:

    4.2.2.1. Dever ser executada do lado remanescente da faixa que tiver maior largura e o mais prximo possvel do limite da faixa de domnio, pela ordem de proximidade, rede de esgoto e adutora, respectivamente;

    4.2.2.2. No ser permitida a ocupao de acostamentos, canteiros centrais e refgios com adutoras e redes de esgotos;

    4.2.2.3. A critrio do DERBA, a implantao longitudinal poder ser efetivada a uma distncia mnima de 5,0 m da linha de off-set.

    4.2.3. Obras de Arte Especiais (pontes e viadutos)

    4.2.3.1. Para esse tipo de ocupao, antes de qualquer iniciativa, o Interessado dever, obrigatoriamente, consultar o DERBA junto rea competente (GEFAD);

    4.2.3.2. Os servios devero ser executados nos nichos existentes e/ou nos locais predeterminados no projeto, especficos para adutoras;

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    4.2.3.3. No ser permitida a instalao de emissrios de esgoto nas obras de arte especiais;

    4.2.3.4. Em obras de arte especiais que no contenham nichos e/ou locais predeterminados no projeto especficos para a adutora, as solicitaes sero analisadas caso a caso.

    4.3. Quanto s condies dos projetos e da construo

    4.3.1. Travessia Subterrnea

    A travessia subterrnea dever ser executada da seguinte forma:

    4.3.1.1. Dever ser colocada dentro de uma camisa metlica de dimetro maior que o da tubulao, que servir de sistema de drenagem em caso de vazamento. O encamisamento deve estar de acordo com as normas prprias e especficas da ABNT.

    4.3.1.2. As camisas metlicas devero ser de material que no se oxide com o decorrer do tempo, o qual dever ser especificado no projeto.

    4.3.1.3. Profundidade mnima de 1,60m, medida a partir da geratriz superior do tubo camisa;

    4.3.1.4. O tubo camisa dever ser cravado pelo mtodo no destrutvel de pavimento (cravao seguida de escavao, dentro do tubo, no podendo existir, em nenhuma hiptese, vazios entre o tubo camisa e o solo);

    4.3.1.5. Podero ser utilizados outros mtodos no destrutveis de pavimento, desde que, a profundidade medida a partir da geratriz superior do tubo camisa sob a(s) pista(s), seja superior a 1,60m e suportem as cargas atuantes, o peso de trfego e no acarretem, em nenhuma hiptese, afundamento(s) ou salincia(s) na(s) pista(s);

    Obs.: No poder existir, em nenhuma hiptese, vazios entre o tubo camisa e o solo. O tubo camisa dever ser dimensionado e definido de acordo com as cargas atuantes, com o peso do trfego e de conformidade com as caractersticas do solo local, obtidas atravs de sondagens.

    4.3.1.6. O comprimento do tubo camisa dever ser, no mnimo, igual ao do off-set mais 5,00 m de cada lado;

    4.3.1.7. Prximos a cada extremidade, nos limites da faixa de domnio, devero ser previstos registros de gaveta para eventuais acidentes que possam ocorrer ou para eventual manuteno e/ou conservao da adutora;

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    4.3.1.8. A ocupao transversal dever prever a conduo da gua proveniente de eventuais rupturas at local onde no haja prejuzo faixa de domnio, e devero ser providas de caixas de inspeo nas extremidades, munidas de drenos;

    4.3.1.9. No ser permitida a implantao de caixas de passagens e/ou de inspeo nos acostamentos e nos refgios.

    4.3.1.10. A travessia subterrnea, sob linhas de tubos de tubos de drenagem da estrada ou rodovia existente, dever obedecer as seguintes distncias:

    - Sob as tubulaes existentes, no mnimo, 0,60 m a partir da geratriz inferior da tubulao existente at a geratriz superior da adutora ou emissrio de esgoto.

    4.3.2. Ocupao Longitudinal

    A ocupao longitudinal dever ser executada da seguinte forma:

    4.3.2.1. Poder ser executada em valas escavadas a cu aberto, atravs do processo mecnico ou manual e pelo mtodo no destrutvel de pavimento, se a situao assim o exigir;

    4.3.2.2. Profundidade mnima de 1,50m, medida a partir da geratriz superior do tubo;

    4.3.2.3. O reaterro das valas abertas dever ser feito com solo adequado e compactado em camadas de 0,20m;

    4.3.2.4. Dever ser utilizada fita sinalizadora (advertncia);

    4.3.2.5. Adutora e/ou emissrio de esgoto, sob tubos de linhas de tubos de drenagem da estrada ou rodovia existente, devero obedecer as seguintes distncias:

    - Sob as tubulaes existentes, no mnimo, 0,60m a partir da geratriz inferior da tubulao existente at a geratriz superior da adutora e/ou emissrio de esgoto;

    4.3.2.6. Nas passagens sob canais de drenagens, a tubulao dever passar, no mnimo, a 1,00m da cota de fundo do canal;

    4.3.2.7. Os dutos se situaro o mais prximo possvel do limite da faixa de domnio e guardaro, ainda, uma distncia mnima de 5,0 m dos dispositivos de drenagem VPC e VPA (valetas de proteo de cortes ou aterros), ou da linha de off-set;

    4.3.2.8. Nos locais onde a faixa de domnio tiver largura reduzida, a situao ser analisada pelo DERBA, podendo a seu critrio alterar o posicionamento dos dutos;

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    4.3.2.9. Nos casos de cruzamento de grandes extenses de rocha s, locais alagados ou cruzamento de jazimentos em explorao ou a explorar, caber anlise por parte de DERBA;

    4.3.2.10. Em casos excepcionais, a ocupao longitudinal poder ser area, ou seja, a tubulao estar apoiada em pilaretes. Este o caso de reas embrejadas, locais com fortes depresses, locais com afloramentos rochosos, etc.

    4.3.3. Obras de Arte Especiais (pontes e viadutos):

    4.3.3.1. O projeto da adutora dever prever uma movimentao vertical de 0,10m a 0,20m, para permitir a execuo de manuteno das pontes e viadutos no que se refere a aparelhos de apoios;

    4.3.3.2. Prximo a cada extremidade, devero ser previstos registros de segurana para eventuais acidentes que possam ocorrer ou para eventual manuteno e conservao da adutora;

    4.3.3.3. Na ocupao subterrnea prxima s obras de arte especiais, a tubulao dever distar o mais longe possvel das fundaes e dever estar acima da cota de fundo dos apoios das fundaes, seja em ocupao longitudinal ou transversal obra de arte, e sempre acompanhada de sondagens dos locais.