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Impactos Ambientais Provenientes da Expansão Urbana Desordenada no Município de Campos dos Goytacazes-RJ. Aline Nogueira Costa e Helena Polivanov Departamento de Geologia de Engenharia e Ambiental, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro Maria da Glória Alves Centro de Ciências Tecnológicas (CCT), Laboratório de Engenharia Civil (LECIV), Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro RESUMO: O Município de Campos dos Goytacazes está localizado no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro. A cidade desenvolveu-se sobre uma planície de inundação e como conseqüência vem sofrendo sérios problemas ambientais. Utilizando o trabalho realizado por Costa (2005) comparou-se o mapa de unidades geológico-geotécnicas e a atual frente de expansão da urbanização. Foram analisadas as incongruências de uso e os diferentes impactos ambientais provenientes da ocupação indevida do solo. PALAVRAS-CHAVE: Impactos Ambientais, Expansão Urbana, Sensoriamento Remoto. 1 INTRODUÇÃO O planejamento urbano como forma de favorecer o desenvolvimento, através da regulação do uso e da ocupação do solo urbano e a promoção do ordenamento do território, deverá contribuir para a melhoria das condições de vida da população, promovendo a equidade social, a eficiência administrativa e a qualidade ambiental. Neste trabalho o ambiente foi abordado de forma a evidenciar a integração dos aspectos geológico e geotécnico, julgados importantes e desejáveis a um planejamento urbano e territorial racional. Campos dos Goytacazes, localizado no litoral norte fluminense, apresenta características sociais, econômicas, políticas e ambientais marcantes no processo de planejamento municipal, mas encontra-se carente de mapas e instrumentos que orientem os planejadores municipais em suas atividades. 2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO A cidade de Campos dos Goytacazes (Figura 1) está localizada na Região Norte do Estado do Rio de Janeiro, aproximadamente a 279 km da capital estadual, Rio de Janeiro, com uma área de 4.037 km 2 , sendo o maior município do Estado e possuindo uma população de 406.989 habitantes, sendo 364.177 população urbana (IBGE, 2000). Figura 1. Localização da área de estudo. 2.1 Pedologia A Embrapa Solos, através do Projeto Rio de Janeiro (2001), apresenta uma descrição detalhada para os solos do Município de Campos. De acordo com esta descrição, pode-se destacar como tipos predominantes os seguintes solos: cambissolos, neossolo litólico (antigo solo litólico), argissolo (antigo solo podzólico), latossolos, neossolo flúvico (antigo solo

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Impactos Ambientais Provenientes da Expansão Urbana Desordenada no Município de Campos dos Goytacazes-RJ. Aline Nogueira Costa e Helena Polivanov Departamento de Geologia de Engenharia e Ambiental, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro Maria da Glória Alves Centro de Ciências Tecnológicas (CCT), Laboratório de Engenharia Civil (LECIV), Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro RESUMO: O Município de Campos dos Goytacazes está localizado no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro. A cidade desenvolveu-se sobre uma planície de inundação e como conseqüência vem sofrendo sérios problemas ambientais. Utilizando o trabalho realizado por Costa (2005) comparou-se o mapa de unidades geológico-geotécnicas e a atual frente de expansão da urbanização. Foram analisadas as incongruências de uso e os diferentes impactos ambientais provenientes da ocupação indevida do solo. PALAVRAS-CHAVE: Impactos Ambientais, Expansão Urbana, Sensoriamento Remoto. 1 INTRODUÇÃO O planejamento urbano como forma de favorecer o desenvolvimento, através da regulação do uso e da ocupação do solo urbano e a promoção do ordenamento do território, deverá contribuir para a melhoria das condições de vida da população, promovendo a equidade social, a eficiência administrativa e a qualidade ambiental.

Neste trabalho o ambiente foi abordado de forma a evidenciar a integração dos aspectos geológico e geotécnico, julgados importantes e desejáveis a um planejamento urbano e territorial racional.

Campos dos Goytacazes, localizado no litoral norte fluminense, apresenta características sociais, econômicas, políticas e ambientais marcantes no processo de planejamento municipal, mas encontra-se carente de mapas e instrumentos que orientem os planejadores municipais em suas atividades. 2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO A cidade de Campos dos Goytacazes (Figura 1) está localizada na Região Norte do Estado do Rio de Janeiro, aproximadamente a 279 km da capital estadual, Rio de Janeiro, com uma área

de 4.037 km2, sendo o maior município do Estado e possuindo uma população de 406.989 habitantes, sendo 364.177 população urbana (IBGE, 2000). Figura 1. Localização da área de estudo. 2.1 Pedologia A Embrapa Solos, através do Projeto Rio de Janeiro (2001), apresenta uma descrição detalhada para os solos do Município de Campos. De acordo com esta descrição, pode-se destacar como tipos predominantes os seguintes solos: cambissolos, neossolo litólico (antigo solo litólico), argissolo (antigo solo podzólico), latossolos, neossolo flúvico (antigo solo

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aluvial), espodossolo (antiga areias quartzosas), organossolo e gleissolo. Após a análise de mapas pedológicos do projeto PROJIR, Ramos (2001), verificou que a região da Baixada Campista é constituída de uma associação de depósitos aluviais com solos de expressiva gleização, assim como cambissolos; à medida que se aproxima do litoral, solos tipo areia-quartzosas tornam-se predominantes. 2.2 Geologia-Geomorfologia O Município caracteriza-se por três divisões geológico-geomorfológicas:

- O embasamento cristalino, formado de rochas das unidades de São Fidélis (migmatitos e gnaisses), Bela Joana (charnockitos), Santo Eduardo (migmatitos), Angelim (gnaisses), Desengano (gnaisses) e alguns corpos de intrusão graníticas, formadas durante o período pré-cambriano.Constituem as serras e o relevo colinoso da região com declividade variável.

- Os tabuleiros da Formação Barreiras são elevações, de topo plano, com suave declividade para o mar; formaram-se durante o Terciário (Plioceno) e na região constituem-se, basicamente, por camadas horizontais de materiais argilosos e argilo-arenosos.

- A planície Quaternária é a feição geológica-geomorfológica dominante do Município, sendo composta por sedimentos de planícies de inundação, várzea, flúvio-marinhos, paludiais, e litorâneos. 3 MÉTODO DE ANÁLISE A metodologia aplicada a este trabalho leva em consideração a Atual Frente de Expansão Urbana do Município e Levantamento dos Impactos Ambientais Provenientes da Ocupação Desordenada. 3.1 Atual frente de expansão urbana do Município de Campos A identificação das principais áreas da atual expansão urbana em Campos se deu através de ferramentas de Sensoriamento Remoto.

Foram utilizadas as cenas 3, 4 e 5 da imagem do satélite Landsat 7 (2002). Essas cenas foram realçadas, para melhor visualização e interpretação. Em seguida, foram georreferenciadas utilizando o sistema de coordenadas plana e a projeção UTM (Universal Transversa de Mercator – Datum: SAD 69). O erro encontrado foi de 0,50m e foi considerado aceitável. Posteriormente foi criada a composição colorida 3, 4 e 5 (RGB). Ambos os processos foram executados no software Idrisi 32. 3.1.1 Interpretação da imagem Em um segundo passo, foi realizada a interpretação da imagem de satélite, segundo a textura, forma e coloração dos alvos para identificação da área urbana de 2002. 3.1.2 Digitalização da imagem Por último, a vetorização da área urbana foi realizada no software Arc View 3.2a, utilizando a composição colorida 3, 4 e 5 (RGB), gerando então polígonos com a área urbana de Campos em 2002. 3.2 Levantamento de Campo O levantamento de campo foi realizado com o intuito de se identificar as diferentes unidades geotécnicas da região e associá-las aos impactos ambientais ocorridos.

Foram considerados alguns componentes básicos do ambiente geológico como: afloramento de rocha, solos residuais, depósitos de vertentes, depósitos da Formação Barreiras e depósitos Quaternários (Costa, 2005). 3.3 Impactos ambientais provenientes da ocupação desordenada De acordo com as observações de campo, pesquisas em jornais do município, internet e entrevistas foi possível tomar conhecimento dos principais impactos ambientais da região.

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4 RESULTADOS OBTIDOS A seguir serão relatados os principais resultados encontrados através da Atual Frente de Expansão Urbana de Campos e os Impactos Ambientais Provenientes da Ocupação Desordenada, relacionando-os com o mapa de unidades geológico-geotécnicas de Costa (2005). 4.1 Atual frente de expansão urbana do Município A melhor combinação de bandas encontrada para interpretação da expansão urbana em Campos dos Goytacazes foram as banda 3, 4, 5 (RGB) para a imagem de 2002.

A partir dos elementos de textura, tonalidade, forma e estrutura foi possível fazer o reconhecimento da área urbana de 2002. Observou-se que a textura dos cordões litorâneos causa um grande grau de confusão com a textura das áreas urbanas, por isso foi preciso ter também um conhecimento mais detalhado desta área.

A área urbana de 2002 está representada por polígonos de cor vermelha na Figura 02. Observando essa Figura o que se percebe é a indicação de um crescimento em direção ao litoral e outro nos arredores da BR 101, em direção a Vitória-ES.

No levantamento de campo foi possível observar que seguindo para o litoral percorre-se grande parte do trajeto dentro de áreas urbanas. Assim como, seguindo a BR 101 em direção a Vitória –ES, de Campos até Travessão também se percorre grande parte do trajeto dentro de áreas urbanas.

4.1 Impactos Ambientais provenientes da ocupação desordenada

Este trabalho procurou dar subsídios para o uso racional do solo, através do mapa de unidades geológico-geotécnicas (Costa, 2005), como ferramenta fundamental de caracterização das limitações e aptidões do meio físico. Assim sendo, este item irá abordar os impactos de caráter ambiental observados devido às ocupações indevidas segundo o mapa de unidades geológico-geotécnicas.

4.1.1 Inundação As constantes inundações no período de cheias (dezembro e janeiro) são, sem dúvida, o impacto ambiental mais freqüente no município. É possível perceber inúmeras construções praticamente às margens dos rios da região, ficando as mesmas dessa forma, vulneráveis no período de cheias. A situação do centro urbano de Campos é amenizada pelo dique construído ao longo do Rio Paraíba do Sul.

Essas áreas inundáveis são as áreas das planícies de inundação dos rios na Baixada Campista, a qual é composta por sedimentos arenosos, argilosos e siltosos, onde o nível da água subterrânea é menor do que 5m (Costa, 2005). 4.1.2 Impermeabilização dos Solos Em Campos é freqüente o alagamento de ruas asfaltadas em decorrências de chuvas de verão.

Este impacto, por vezes, também ocorre em áreas onde não há impermeabilização devido ao alto nível do lençol freático que ocasiona encharcamento dos solos e também por não haver um sistema de drenagem capaz de comportar as águas pluviais. 4.1.3 Deslizamentos

Na região do domínio serrano, mais especificamente em Rio Preto e Santo Eduardo, ocorrem eventualmente em épocas de chuvas alguns deslizamentos de terra, deixando algumas famílias desabrigadas e às vezes até mesmo com vítimas. Essas são áreas de afloramento de rochas e depósitos de tálus/colúvio segundo Costa (2005), ou seja, áreas que não deveriam ser urbanizadas.

4.1.4 Construções no frontal dos cordões litorâneos

O Município de Campos possui uma faixa de cordões litorâneos que vai da praia de Barra do Açu até o Canal das Flechas, passando pela praia de Farol de São Tomé. Durante o trabalho

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Figura 2. Área urbana de Campos em 2002 . de campo foram observados problemas de erosão devido à construções indevidas nos cordões litorâneos (Figura 3).

Figura 3. Farol de São Tomé, em 11/2004, atingida pela erosão marinha (Fonte: Jornal “Monitor Campista”).

4.1.5 Exploração Mineral - Argilas As indústrias responsáveis pela exploração de argilas para produção de cerâmica na região deixam o meio ambiente totalmente transformado quando abandonam as cavas, não fazendo nenhum tipo de controle ambiental na área. Como nessa região o nível do lençol freático é alto, muitas vezes, a extração não passa de 3m de profundidade. Essas cavas ficam abandonadas como mostra a Figura 4. Essas são áreas de cambissolo eutrófico e neossolo fluvico segundo Costa (2005), ou seja, áreas que deveriam ter um melhor estudo antes de serem urbanizadas.

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Figura 4. Cava abandonada da Cerâmica Cacomanga: degradação ambiental. 4.1.6 Exploração Mineral - Rochas Ornamentais As indústrias de exploração de rochas ornamentais para produção de materiais para construção civil também deixam o meio ambiente totalmente transformado ecologicamente (Figura 5). Resultando em paisagens altamente agressivas. Analisando o Mapa de Unidades Geológico-Geotécnicas de Campos (Costa, 2005) pode-se observar que as principais áreas potenciais para exploração de rochas ornamentais encontram-se presentes nos afloramentos rochosos do Parque Estadual do Desengano, área esta que deveria ser aproveitada para o desenvolvimento do Turismo Geológico-Ecológico, devido à beleza natural da região, a qual foi considerada área não urbanizável.

Figura 4. Pedreira abandonada no Morro do Itaóca: degradação ambiental.

4.1.7 Assoreamento Foram observados vários corpos d’água com problemas de assoreamento em Campos, sendo o Rio Paraíba do Sul e a Lagoa Feia, os mais importantes.

Como causas principais da aceleração do processo erosivo no Rio Paraíba do Sul, pode-se destacar a ocupação desordenada do solo urbano, a retirada da cobertura vegetal (mata ciliar), demasiada exposição dos solos aos fenômenos meteorológicos e o aumento dos efluentes domésticos.

Examinando as incontáveis intervenções operadas nas lagoas da Região Norte Fluminense, SEMADS (2002) constata todos os fenômenos de desequilíbrio ambiental, a começar pelo assoreamento completo de lagoas, onde seria difícil calcular quantas desapareceram a partir do século XVIII. 4.1.8 Erosão De acordo com Ramalho et al (2001) observa-se uma seqüência regular para a maioria dos taludes divididos por duas camadas de material, uma estreita de solo coluvial, com dimensões em torno de 1m, mais estável aos agentes erosivos; e outra abaixo da anterior, de solo residual muito suscetível à erosão e com espessuras que variam de acordo com a altura dos cortes, alcançando cerca de 13m.

A situação poderia ser amenizada se os cortes tivessem ao menos um sistema de drenagem, que indicasse o caminho para a água percorrer sem causar danos ao meio ambiente e se houvesse a reintrodução da cobertura vegetal natural. 5 CONCLUSÕES Muitos problemas na construção civil são conseqüência do meio físico, onde a obra está inserida. Problemas que muitas vezes poderiam ser evitados com o conhecimento geotécnico do local.

Através dos documentos gerados observou-se que os impactos ambientais ocorridos no Município de Campos dos Goytacazes estão localizados em áreas que o mapa de unidades

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geológico-geotécnicas de Costa (2005) definiu como não apropriadas para a urbanização ou com algumas restrições.

Esses impactos são frutos do mal uso do meio físico, da falta de diretrizes capazes de ordenar a ocupação e infelizmente da questão social. Esta última expulsa a população mais pobre de áreas consideradas urbanizáveis para áreas mais precárias.

Historicamente, a ocupação em Campos, se deu em uma área que não é considerada a melhor dentro do município. No entanto, não existe meio de tirar a cidade e levá-la para outra área. É necessário então que se ordene o parcelamento do solo de forma correta, evitando que as áreas menos propícias sejam ocupadas e incentivando a ocupação em áreas que são favoráveis.

Cabe ao Poder Público Municipal esta tarefa de se atualizar o Plano Diretor Municipal, pois os indicativos são de que a região venha a ser ocupada cada vez mais. Dessa forma, se não houver medidas preventivas, os problemas e os conflitos listados tendem a se agravar. REFERÊNCIAS Companhia De Pesquisa De Recursos Minerais (2001)

Ministério das Minas e Energia / Secretaria de Minas e Metalurgia / Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. Projeto Rio de Janeiro, Brasília - DF. CD-ROM.

Costa, A. N.; Alves, M. G. (2005) O Uso do Geoprocessamento na Elaboração do Mapa de Unidades Geológico-Geotécnicas de Campos dos Goytacazes-RJ. XXII Congresso Brasileiro de Cartografia. Simpósio de Geotecnologias para Petróleo. XX Exposicarta. 26-30 de setembro de 2005. Centro de Convenções. Macaé-RJ. CD-ROM.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2000). Censo Demográfico de 2000. Dados digitais. Disponível em <http://www.ibge.com.br/> Acesso em: 04/04/2004.

Monitor Campista (2004). Dados digitais, Disponível em: <http://www.monitorcampista.com.br/> Acesso em: 07/01/2005.

Ramalho, R. S; Barroso, J. A; Cordeiro, G. C. (2001) Erosão em cortes da Rodovia BR 101 no Município de Campos dos Goytacazes – RJ. 7º Simpósio de Geologia do Sudeste. Rio de Janeiro. Sociedade Brasileira de Geologia, pp. 135.

Ramos, I. S. (2000) Delimitação, caracterização e cubagem da região de exploração de argila no Município de Campos dos Goytacazes. Dissertação de Mestrado – Campos dos Goytacazes – RJ,

Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF.

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (2002) Lagoas do Norte Fluminense. Projeto PLANÁGUA SEMADS / GTZ. Rio de Janeiro. 148p.